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COMPLEXO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

ANDRÉ VIDAL DE ARAÚJO

A escuta psicológica: um olhar para a família da criança ou adolescente com


deficiência do JAAVAS

Introdução

Acolher mães e/ou responsáveis de crianças e adolescentes com deficiências é indubitavelmente


uma necessidade, parte integrante de qualquer trabalho ou atendimento oferecido, haja a vista a
importância de tais progressos serem frutos de uma relação entre família e profissionais que
repercuta nas atitudes diárias, nas mais diversas situações vivenciadas no ambiente familiar, onde é
dado ou não o espaço para o processual progresso que todas as famílias desejam na vida de seus
filhos e filhas. Percebe-se que ao longo do trabalho com crianças e adolescentes com deficiências
ou transtornos, as demandas psicossociais de seus cuidadores, sobretudo da representatividade
materna para o atendido (a) seja: mãe, avó, tia ou irmã, precisam ser foco de escuta, reflexão,
espaço de resignificar ideias, bem como, se faz necessário proporcionar a escuta coletiva, a roda de
conversação na construção ou reconstrução de suas vivências pessoais e maternas.
Para Da Mata (1987), a família é um grupo
social, bem como uma rede de relações. Funda-se
na genealogia e nos elos jurídicos, mas também
se faz na convivência social intensa e longa. É um
fato da existência social e também constitui um
valor, um ponto do sistema para o qual tudo deve
tender.

Nesse contexto materno de condução percebe-se no discurso uma solidão para as trocas, para as
falas, para as catarses, a comunicação mais que necessária, as trocas valiosas, o espaço de discussão
e ressignificação de posturas é tão importante quanto necessário nos acompanhamentos que são
proporcionados a criança ou adolescente com deficiência, sobretudo nos aspectos preponderantes a
serem trabalhados diante da família, na medida em que essa criança ou adolescente vem ao longo de
seu desenvolvimento muitas vezes conduzido (a) por: insegurança, comodismo, resistência a
mudanças travando suas possibilidades de adaptar-se a diferentes contextos de seu dia a dia, freando
e minimizando suas possibilidades de avanço até por conta de informações não compreendidas.

O trabalho interdependente entre educação física e psicologia sugere a construção estratégica de


atividades contextuais pertinentes às necessidades da figura materna e de seus filhos. A quebra das
resistências psicológicas e físicas propicia mudanças salutares no dia a dia dessas figuras maternas
representativas . É válido ressaltar que o trabalho educativo personalizado estabelece níveis a serem
atingidos tanto pelos educadores como pela família.

2.0 Objetivos
2.1 Geral
Proporcionar para as mães especiais espaços de reflexão a fim de compartilhar
necessidades em torno de um objetivo comum que é o progresso de seus filhos e suas próprias
necessidades enquanto pessoas.

2.2 Específico
 Promover um processo grupal de aprendizagem;

Complexo Municipal de Educação Especial André Vidal de Araújo


Rua da Penetração, esquina com a Rua Maceió, s/n, Vila Amazonas – Adrianópolis
Manaus – AM CEP: 69000-000
Telefone: (92) 3216-7082
 Fazer uma leitura crítica da realidade com uma apropriação ativa dessa mesma
realidade;
 Estimular nos participantes uma atitude investigadora, na qual cada resposta obtida
se transforme imediatamente em uma nova pergunta;
 Ter a aprendizagem como sinônimo de mudança.
 Orientar os pais/cuidadores quanto ao desenvolvimento das crianças e sua
participação efetiva nesse processo;
 Acolher as figuras representativas maternas focando as emoções familiares
vivenciadas (expectativas e frustrações) em relação aos seus filhos.

3.0 Metodologia

O Atendimento (Escuta Psicológica) um olhar para a família da criança ou adolescente com


deficiência, funcionará no CSU do Parque 10 para pais/cuidadores das crianças que são atendidas
no JAAVAS.
Esse atendimento será de 01 hora para cada grupo cujo os temas serão suscitadas pelo
próprio grupo a fim de irmos pontuando o contexto e as necessidades emergências.
Procurar-se-á focar os seguintes aspectos: autoestima, juízo crítico, plano de vida e
criatividade. Trabalhar-se-á dentro de dois princípios norteadores: vinculo ( processo com direção e
sentido a partir das relações estabelecidas) e tarefa ( compartilhamento de necessidades em torno de
objetivos comuns ao grupo) .

Referencias Bibliográficas

COLL, César. MARCHESI, Álvaro. PALACIUS, Jesús. Desenvolvimento psicológico e educação.


Porto Alegre: Artmed, 2004.
Içami Tiba – Amor, Felicidade & Cia
AUSUBEL, D. P. A aprendizagem significativa: a teoria de David Ausubel. São Paulo: Moraes,
1982.
CURY, Augusto. Treinando a emoção para ser feliz. São Paulo: Academia de Inteligência, 2001.
GOLEMAN, D. Inteligência Emocional: a teoria revolucionária que redefine o que é ser
inteligente. Rio de Janeiro: Objetiva, 1995
Roteiro de exposição elaborado a partir do artigo de ChafiAbduch–Grupos Operativos com
Adolescentes. Cadernos Juventude Saúde e Desenvolvimento, v. 1. Brasília, DF. 1999.

Plano de ação produzido pela Psicóloga Erika Grace Andrade Simões

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