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Pré-dimensionamento

das Estruturas de Edificações

Prof. Henrique Innecco Longo


e-mail longohenrique@gmail.com

P1 P4
P2 P3

P5 P6 P7 P8

A6

0,6 l1 0,5 l2

P9 P10 P11 P12


l1 l2

Departamento de Estruturas
Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro

2014
Pré-dimensionamento das Estruturas de Edificações – Prof. Henrique I. Longo pág. 1

Pré-dimensionamento das Estruturas de Edificações


Prof. Henrique Innecco Longo
e-mail: longohenrique@gmail.com

Resumo: A finalidade é apresentar diretrizes para se fazer um pré-dimensionamento das estruturas


de edificações de concreto armado para se avaliar o lançamento da estrutura..

1 Introdução
O pré-dimensionamento consiste em estimar as dimensões iniciais da estrutura antes mesmo dos
cálculos dos esforços e das armaduras. Isto deve ser feito para os elementos estruturais mais
solicitados a partir de um levantamento preliminar das cargas. As dimensões das lajes, vigas,
pilares e fundações são inicialmente estimadas em função dos vãos e dos esforços solicitantes,
calculados de uma maneira aproximada. Os valores obtidos neste pré-dimensionamento serão
muito úteis para que o engenheiro possa avaliar se o lançamento da estrutura está satisfatório.

Como escolher os elementos estruturais para o pré-dimensionamento?


Como é feita a verificação dos resultados de um programa de computador?

2 Pré-dimensionamento das lajes


As lajes escolhidas para o pré-dimensionamento são as mais solicitadas de um determinado piso da
edificação. Geralmente são as lajes de maiores vãos, mas podem ser outras com vãos menores que
tenham paredes sobre ela e que estejam submetidas a maiores carregamentos. As lajes com grandes
balanços também devem ser escolhidas para o pré-dimensionamento.

Estimativa da espessura das lajes armadas em duas direções


Inicialmente, é preciso estimar as espessuras das lajes. Como a NBR-6118 (2003) não recomenda
qualquer valor, estas espessuras podem ser estimadas pelo critério da versão anterior da norma, a
NBR-6118 (1978), em que a altura útil d da laje é dada por:

l
d≥ ------------ donde h = d + d'
ψ2 ψ3

l - menor vão da laje


ψ2 e ψ3 - coeficientes que dependem dos apoios e da relação entre vãos e da tensão no aço

Para as lajes maciças armadas em duas direções e sem bordos livre, o coeficiente ψ2 varia de 1,1 a
2,2. Se o aço for CA-50, o coeficiente ψ3 é igual a 25. Por exemplo, para uma laje com apenas
dois engastes em bordos adjacentes, o valor mínimo de ψ2 é igual a 1,4. Neste caso, o valor de d
ficaria igual a l / 35. No entanto, como esta fórmula dá valores um pouco maiores do que o valor
necessário, a espessura h pode ser estimada em:

h ≅ l / 40 ≥ 8cm sendo l (cm) o menor vão da laje


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Estimativa da espessura das lajes armadas em uma direção


Para as lajes armadas em uma direção, a NBR-6118 (1978) fornece os valores a seguir para ψ2. Para
o aço CA-50 (ψ3 =25), a altura da laje pode ser estimada em:

• Lajes armadas em uma direção duplamente engastada (ψ2 = 1,7) h≅ l / 40


• Lajes armadas em uma direção contínuas (ψ2 = 1,2) h≅ l / 30
• Lajes armadas em uma direção simplesmente apoiadas (ψ2 = 1,0) h≅ l / 25
• Lajes armadas em uma direção em balanço (ψ2 = 0,5) h≅ l / 12,5

De acordo a NBR-6118 (2014), as espessuras mínimas das lajes maciças de concreto armado são:

• 7 cm para lajes de cobertura não em balanço;


• 8 cm para lajes de piso não em balanço;
• 10 cm para lajes em balanço;
• 10 cm para lajes que suportem veículos de peso total menor ou igual a 30 kN;
• 12 cm para lajes que suportem veículos de peso total maior que 30 kN;

Estimativa do momento máximo nas lajes armadas em duas direções


Com a definição da espessura das lajes, pode-se determinar os carregamentos atuantes sobre elas.
Os momentos fletores máximos podem ser calculados por tabelas da Teoria da Elasticidade, como
as tabelas de CZERNY (1974) da seguinte maneira:

q. lX2
M = --------------
m

q – carga uniformemente distribuída na laje


m – valor tabelado em função da relação entre os vãos lY / lX da laje e os tipos de apoios

Estimativa do momento fletor sem uso das tabelas


Considerando que nas lajes de edifício, as lajes possuem pelo menos um dos lados engastados, os
menores valores de m da tabela de CZERNY (1974) para estes casos são:

m = - 8,2 a 11,9 laje com um dos menores lados engastado e os demais apoiados
m = - 8,3 a 11,9 laje com um dos maiores lados engastado e os demais apoiados
m = -8,4 a 14,3 laje com um lado menor engastado e um lado maior engastado
m = - 8,8 a 18,3 laje com os dois lados menores engastados e um lado maior engastado
m = -12 a -19,4 laje com todos os lados engastados

Assim sendo, pode-se estimar o momento máximo das lajes usuais de edificações como:

q. lX2
MMAX ≈ -------------- sendo lX o menor vão da laje
10

Momentos máximos nas lajes armadas em uma direção


Os momentos fletores nas lajes armadas em uma direção podem ser calculados em uma faixa
unitária na menor direção da laje, como se fosse uma viga. Assim sendo, os momentos máximos são
os indicados na figura 3.
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Área das armaduras nas lajes


O cálculo das áreas das armaduras pode ser feita pelas tabelas de dimensionamento, sendo que o
coeficiente de entrada desta tabela vale:
Md
kmd = -------------- ≤ k mdMAX
b. d2. fcd

Pela NBR-6118(2014), os valores de kmd MAX são os seguintes:

para fck ≤ 50MPa k mdMAX = 0,251

para 50MPa ≤, fck ≤ 90 MPa k mdMAX varia com os coeficientes l e a

Este coeficiente kmd é um importante parâmetro para se avaliar se a espessura adotada para a laje
está satisfatória. Caso o valor de kmd seja maior do que o valor máximo, deve-se aumentar a
espessura da laje, tendo em vista que não é recomendável usar armadura dupla em lajes.

Com o valor de kmd, , obtemos kz .pelas tabelas de dimensionamento de HAMPSHIRE (2103),


apresentadas na tabela 1 anexada:

Md
AS = -------------
kz . d . fyd

Desafio 1
O pavimento da figura é de um edifício residencial. Estime a espessura, carregamento, momento
fletor máximo e armadura da laje L4.

7m L4

5m
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3 Pré-dimensionamento das vigas


O pré-dimensionamento das vigas é feito para os vãos mais críticos das vigas mais solicitadas do
piso. De uma maneira geral, é preciso levar em consideração o tamanho dos vãos e os
carregamentos atuantes sobre eles. Nem sempre os vãos maiores são os mais solicitados.

Carregamentos atuantes nas vigas

Nas vigas de edifícios residenciais podem atuar os seguintes carregamentos:

• Reações de apoio das lajes nas vigas


• Peso próprio da viga
• Carga das paredes de alvenaria atuante sobre a viga
• Carga de outras vigas que se apóiam na viga em estudo
• Outras cargas específicas

Reações de apoio das lajes nas vigas

Pela NBR-6118 (2003), para o cálculo das reações de apoio das lajes maciças retangulares com
carga uniforme podem ser feitas de maneira aproximada. As reações em cada apoio são as
correspondentes às cargas atuantes nos triângulos ou trapézios determinados através das charneiras
plásticas, sendo que essas reações podem ser, de maneira aproximada, consideradas uniformemente
distribuídas sobre os elementos estruturais que lhes servem de apoio. Quando a análise plástica não
for efetuada, as charneiras podem ser aproximadas por retas inclinadas, a partir dos vértices com os
seguintes ângulos:

• 45º entre dois apoios do mesmo tipo


• 60º a partir do apoio considerado engastado, se o outro for considerado apoiado
• 90º a partir do apoio, quando a borda vizinha for livre.

Segundo este critério, para cada apoio da laje vai um quinhão de carga correspondente a uma área
de triângulos ou trapézios (fig.1) obtida traçando-se linhas a partir do vértice da laje, formando um
ângulo de acordo com as condições dos bordos adjacentes:

45o 45o 45o 60o 45o

45o 45o 45o 60o 45o

Fig.1 - Quinhões de carga para o cálculo das reações das lajes


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A reação da laje na viga qV pode ser considerada uniformemente distribuída através do quinhão de
carga:
q.A
qV = --------------
lV

sendo q - carga distribuída na laje


A - área do trapézio ou do triângulo da área do quinhão de carga
lV - vão considerado da viga

Assim sendo, é possível calcular estas reações de apoio das lajes nas vigas de uma maneira
aproximada, traçando-se os quinhões de carga na planta de fôrmas em escala.

Cargas de outras vigas

Quando uma viga se apóia em outra viga, é preciso calcular a reação de apoio de uma sobre a outra.
Para estimar o valor, esta reação será calculada com apenas um vão com os seguintes valores:

Reação de apoio extremo = 0,45 da resultante do carregamento no vão


Reação de apoio interno = 0,55 da resultante do carregamento no vão

Na figura 2, por exemplo, a viga V2 está apoiada nas vigas V4, V5 e V6 e está submetida a um
carregamento uniformemente distribuído q1 e q2 nos vãos l1 e l2 . Neste caso, as reações de apoio
estimadas para a viga V2 são as seguintes:

Vão V2a 0,45q1 l1 0,55q1 l1


Vão V2b 0,55q2 l2 0,55q2 l2

V1a V1b

0,45q1 l1 0,55q1 l1 0,55q2 l2 0,45q2 l2


V4

V6

V2a V2b
V5

V3a V3b

Fig.2 – Reações de apoio estimadas de vigas apoiadas em vigas


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Estimativa das dimensões das vigas


É importante observar se as dimensões escolhidas para a viga vão interferir no projeto de
arquitetura, principalmente quando a viga está passando sobre uma porta ou uma janela. Se não for
possível aumentar as dimensões, deve-se usar armadura dupla. A definição das dimensões iniciais
para a viga mais solicitada pode ser feita a partir de um valor estimado para momento fletor
máximo. Por exemplo, se considerarmos um momento estimado para uma viga contínua igual a:

M ≅ q l2 / 10

Considerando uma carga atuante na viga igual a q = 30 kN/m, este momento estimado será igual a:

M ≅ 30. l2 / 10 = 3 l2

Nesse caso o valor de kmd MAX considerando fCK = 30 MPa , aço CA-50 e b = 12 cm:

1,4 . 3 l2
kmd MAX = -------------------------- = 0,251
0,12. d2. 30.000/1.4

donde d = l / 12,4

h ≈ l /12

Como a carga na viga pode ser um pouco menor do que a estimada, a altura h da viga contínua pode
ser estimada em função do vão l da viga:

l
h ≈ ----------- ≥ 30cm
12 a 15

Se as vigas estiverem embutidas nas paredes de alvenaria, a sua largura pode variar de acordo com a
espessura da parede:

largura b = 12 a 13 cm (nas paredes de 15cm)


17 a 18 cm (nas paredes de 20cm)

Em geral, adota-se uma altura constante ao longo de toda a viga para facilitar a execução. No caso
de uma viga apoiada em outra viga (apoio indireto), recomenda-se que a altura da viga apoiada seja
menor do que a altura da viga de apoio.

Qual deve ser a altura estimada para uma viga em balanço?


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Momento fletor máximo nas vigas de um só vão


Os momentos fletores nas vigas de um só vão estão mostrados na figura 3.

q M(-) = -q l2 / 2 M(-) = -P l
P

M(+) = q l2 / 8 M(+) = Pab / l

M(-) = -q l2 / 8
M(-) = -q l2 / 12

M(+) = q l2 / 24
M(+) = q l2 / 14,22

2 2
M(-)= Pa b (l+b) /( 2l 2)
M(-)= Pa b /l P
P

Fig.3 - Momentos fletores máximos nas vigas de um só vão


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Momento fletor máximo nas vigas contínuas


Nas vigas contínuas com vãos iguais e cargas uniformemente distribuídas e seção transversal
constante, os momentos máximos positivos e negativos estão mostrados na figura 4, de acordo com
MONTOYA (1976):

- q l2/ 8

q l2/ 14,22

- q l2/ 10

q l2/ 12,5 q l2/ 40

- q l2/ 9,3 - q l2/ 14,1

q l2/ 13 q l2/ 27,8

Fig.4 – Momentos fletores máximos em vigas com vãos e cargas distribuídas iguais nos vãos

Para um maior número de vãos, MONTOYA (1976) sugere uma simplificação (fig.5) quando os
vãos não diferirem em mais 20% e a sobrecarga não for maior do que a metade da carga
permanente. Nesta figura, o momento negativo no primeiro apoio é o momento estimado de
solidariedade com o pilar.

- q l2/ 30 - q l2/ 10 - q l2/ 11 - q l2/ 11

q l2/ 12 q l2/ 16 q l2/ 18

Fig.5 – Momentos fletores estimado para vigas com um grande número de vãos

Quando as vigas contínuas tiverem vãos e cargas não muito diferentes (figuras 6 e 7), o momento
fletor máximo pode ser estimado pela média ponderada dos momentos.

q1
q2

l1 l2

Fig.6 – Viga contínua com 2 vãos e cargas diferentes

q1 q3
q2

l1 l2 l3

Fig.7 – Viga contínua com 3 vãos e cargas diferentes


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4 Pré-dimensionamento dos pilares


Estimativa das cargas verticais nos pilares
As cargas verticais nos pilares em cada pavimento podem ser estimadas por áreas de influência,
obtidas por linhas entre os vãos vizinhos do pilar considerado. Como o pilar interno recebe mais
carga do que o de extremidade, estas linhas são traçadas a 0,6 do vão entre o pilar interno e o pilar
extremo e a 0,5 do vão entre dois pilares internos.

Na figura 9, está assinalada a área de influência do pilar P6, obtida de acordo com este
procedimento. A carga estimada para este pilar no pavimento i será igual a Ni = q x A6 sendo q a
carga distribuída nas lajes.

É importante deixar claro que estas cargas são aproximadas mas dão uma noção da ordem de
grandeza para o engenheiro, que terá assim uma referência para comparação com os resultados dos
programas de computador.

Qual o erro que se comete quando a carga no pilar é estimada por área de influência?

P1 P4
P2 P3 c

P5 P6 P7 P8

A6

0,6 l1 0,5 l2

P9 P10 P11 P12


l1 l2

Fig. 9 – Área de influência para o pilar P6

As cargas verticais nos pilares, no nível da fundação, são dadas pelo somatório das cargas Ni de
cada pavimento, sendo que o peso próprio pode ser estimado em 5% desta carga total :

NTOTAL = 1,05 Σ Ni

Quando a disposição dos pilares for muito irregular ou algumas vigas estiverem apoiadas em outras
vigas esse método pode produzir valores distorcidos. Nesse caso, a estimativa da carga no pilar pode
ser feita pelas reações das vigas, consideradas como simplesmente apoiadas.
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Estimativa das dimensões para pilares submetidos a uma carga centrada de compressão

O esforço normal de compressão de cálculo Nd TOTAL no pilar pode ser:


Nd TOTAL = 0,85 fcd AC+ AS σ’Sd

Considerando a percentagem de armadura µ:


Nd TOTAL = 0,85 fcd AC+ µ AC σ’Sd

De acordo com a NBR-6118 (1978), pode-se fazer um cálculo simplificado do pilar supondo a força
normal aumentada de γ = 1 + 6/h ≥ 1,1 sendo h(cm) o lado menor do retângulo. Assim sendo, a
área de concreto do pilar vale :

γ Nd TOTAL
AC = --------------------------
0,85 fcd + µ σ’Sd

σ’Sd - tensão no aço para uma deformação específica de 2 %o (σ’Sd =420 MPa para o aço CA-50)

Por exemplo, considerando γ = 1,2 (h = 30cm), concreto C20, taxa de armadura for igual a 2%, a
área de concreto vale N / 12.228. Se o concreto for o C30 esta área vale N / 15.842. Pode-se então
estimar a área de concreto dos pilares:

N
AC ≅ --------------------
sendo N em kN e AC em m2
12.000 a 15.000

dimensões dos pilares: a ≥ 20cm e b ≥ a

Área das armaduras longitudinais para pilares submetidos a um esforço normal

A área das armaduras longitudinais dos pilares submetidos a um esforço normal pode ser calculada
da seguinte maneira:

γNd - 0,85. fcd . AC


AS = --------------------------------
σ’Sd

Armadura mínima e máxima para os pilares

De acordo com a NBR-6118(2014), a armadura mínima e máxima para os pilares deve ser igual a:

ASMIN = 0,15 Nd / fyd ≥ 0,4% AC

ASMAX = 4% AC (para emendas com barras na mesma seção)

Desafio 2
Estime as dimensões e calcule as armaduras de um pilar submetido a uma carga de compressão
centrada igual a 3.000 kN.
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5 Pré-dimensionamento das fundações

As fundações de uma edificação podem ser rasas e profundas.

Fundações rasas
• blocos sem armaduras
• sapatas simples
• sapatas e associadas
• radier
• vigas de fundação

Fundações profundas
• bloco sobre estacas
• tubulões

Fig.10 – Bloco sem armadura e sapata

Fig.11 – Sapata associada com uma viga ligando os pilares


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Fig.12 – Bloco sobre 2 e 4 estacas

Escolha do tipo de fundação


A escolha do tipo de fundação depende basicamente dos seguintes fatores:

• tipo de solo
• carregamentos atuantes
• características da obra
• construções vizinhas
• custo da fundação
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Área da sapata
Se a fundação for uma sapata ou um bloco sem armadura e considerando apenas uma carga vertical
centrada atuando, a área S da fundação pode ser calculada por:

1,05 NTOTAL
S = ------------------ fundação A x B
padm
sendo padm a pressão admissível do terreno

Altura da sapata
Se a fundação for uma sapata, a sua altura h pode ser estimada em função da distância c (fig.13):

Sapata rígida 0,5c ≤ h ≤ 2c


Sapata flexível h < 0,5c

Pressão atuante na base da sapata


Após a definição das dimensões da sapata, pode-se determinar a pressão atuante na base da sapata:

1,05 NTOTAL
q = ----------------
A.B
Momento fletor atuante na sapata
A figura 13 mostra uma sapata retangular de dimensões AxB e altura h, submetida a uma carga
vertical centrada.

NTOTAL
0,15a

c-2q
l/

ho

q
S1

B b

Fig. 13 – Sapata retangular


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O momento fletor total em uma determinada direção pode ser calculado na seção S1 situada a uma
distância 0,15 a da face do pilar, conforme mostrado na figura 10.

q. (0,15 a + c)2
MS1 = ------------------ . B
2
A área das armaduras longitudinais nesta direção pode ser calculada usando as tabelas de
dimensionamento:

Md
k md = ---------------- ≤ kmd MAX sendo b a largura do pilar.
b. d2 . fcd

É importante frisar que no cálculo do k md , o valor de b foi considerada igual a largura do pilar,
tendo em vista que a seção transversal em S1 é trapezoidal.
Md
AS = ----------------
kz d . fyd

A área das armaduras longitudinais por metro será obtida, dividindo-se a área AS pela largura B da
sapata:

AS / m = AS / B

Referências Bibliográficas
HAMPSHIRE, S.C.S.- “Os concretos de alta resistência na NBR-6118:2014”.revista IBRACON
n.73, 2103.

MONTOYA, P.J., Meseguer A. G., Cabré F.M. – “Hormigon Armado”, Ed. Gustavo Gili, 8a ed.,
1976.

NORMA NBR-6118, “Projeto de Estruturas de Concreto”, ABNT, 2014.

NORMA NBR-6120 - "Cargas para o Cálculo de Edificações", ABNT, nov.1980.

ROCHA, A.M. – “Concreto Armado”, vol.3, Ed. Nobel, 19a edição, 1985.

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