Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
The Science of Miracles – The Quantum Language of healing, Peace, Feeling and Belief
Santa Fé, Novo México, Maio de 2005 – Autor: Gregg Braden
De uma maneira geral, praticamente todos os textos antigos e tradições espirituais sugerem
que tudo o que existe no nosso mundo está ligado de uma forma que talvez só agora comecemos a
perceber.
Este campo de Energia, este misterioso campo de Energia, é descrito pela ciência ocidental
como uma rede ou uma teia que gera aquilo a que chamam de tecido básico de toda a criação. Este
campo de Energia que tem estado aqui desde o princípio é um campo inteligente, uma inteligência
que responde profundamente à emoção humana.
Devemos gerar o sentimento como se a prece já tivesse sido atendida. E através desse
sentimento estamos a comunicar com as forças da criação, permitindo que o mundo nos responda,
permitindo que este campo – o Holograma Quântico, a mente de Deus – nos responda de acordo
com aquilo que sentimos nos nossos corações.
Como seria se descobríssemos que todos os momentos das nossas vidas são parte de uma
conversa, de um diálogo permanente com o Universo que nos rodeia? E se tudo o que acontece nas
nossas vidas, desde a cura do nosso corpo e da paz do nosso mundo, ao nosso casamento, à nossa
família, aos nossos romances ou divórcios, tudo o que percebemos como vida a cada momento de
cada dia, fossem o reflexo deste campo de energia que os antigos descreveram na sua linguagem e
que hoje a ciência ocidental começa a descrever na linguagem que reconhecemos?
Um número crescente de provas científicas, sugere que esta é precisamente a forma como o
nosso mundo funciona, que o mundo essencialmente não é nada mais, nada menos que um reflexo
daquilo que nos tornamos no nosso interior: os nossos pensamentos, sentimentos, emoções, as
nossas crenças, as nossas preces...
O físico John Wheeler da Princeton University, sugere precisamente este conceito numa
entrevista recente. O que ele disse foi que nós vivermos naquilo a que chamou de “universo
participativo”:em vez de pensar no universo como se fosse uma coisa já criada e que nós
tivéssemos sido atirados para o meio dele passando por estas experiências, o Dr. Wheeler sugeria
que o universo é um resultado daquilo que fazemos na nossa vida. Ele disse que nós somos
pequenos remendos do universo olhando para si próprios e criando-se a si próprios ao longo do
tempo.
Isto é um conceito radical porque sugere que quando procuramos no mundo do átomo
quântico pela derradeira minúscula partícula poderemos nunca vir a encontrá-la porque cada vez
que olhamos, o ato de olhar é a consciência a colocar, formar, criar alguma coisa que possamos ver.
E quando olhamos para a vasta dimensão do nosso universo, procurando pelos verdaeiros limites
do que chamamos criação podemos nunca encontrá-los porque o ato da consciência a procurar é a
força criadora que coloca alguma coisa no lugar.
Um número crescente de provas científicas sugerem que isto é precisamente a forma como
o nosso mundo funciona. E o que vamos verificar é que descobrimos, através de experiências feitas
recentemente no século XX, que os antigos podem ter estado muito próximo de descrever
precisamente a forma como o nosso mundo funciona, numa linguagem de outros tempos.
Entre 1993 e 2000, realizaram-se uma série de experiências em instituições científicas e
acadêmicas creditadas e que sustetam os conceitos que os antigos tão claramente enunciaram na
linguagem do seu tempo.
Três dessas experiências representativas estão a fazer estremecer as fundações de tudo o
que conhecemos e acreditamos sobe a Física e sobre a forma como o mundo funciona. E estão na
verdade a sugerir que nóss estamos da fato ligados a este campo de energia.
A ideia de que possa existir uma infinita essência permeável que conecte todas as coisas
não é assim tão recente mesmo no mundo científico...
Nos finais do século XVIII, houve uma tremenda revolução espiritual que varreu o planeta e
A ciência dos milagres – Gregg Braden - 1
nessa altura houve um grande debate sobre se este campo existia realmente ou não, então
chamado de Campo de Éter.
Em 1887, realizou-se uma famosa experiência para demonstrar de uma vez por todas se
este campo existia ou não. E baseada nos resultados dessa experiência, a Ciência ocidental, mais
concretamente a Física ocidental, convenceu-se de que tudo o que acontece no nosso mundo é
discreto, separado, isolado. Coisas que parecem acontecer no mesmo instante são simples
coincidências.
A famosa experiência de Michelson-Morley, o equivalente da experiência é: se fores para
fora do edifício em que te encontras neste momento, e molhares o dedo e levantares a mão acima
da tua cabeça e nesse momento não sentires vento contra o dedo, conclua a partir daí que não
existe ar à tua volta. Isto é o equivalente à experiência de Michelson-Morley. Eles pensaram que se
este campo existisse deveria estar em movimento. E quando testaram e não encontraram nenhum
movimento, concluíram que este campo não podia existir.
Desde 1887 até aos inícios do anos 90 do século XX, toda ciência ocidental baseava-se num
princípio: o que acontece num sítio não qualquer efeito no que acontece noutro, e agora sabemos
que isto não é verdade em absoluto.
Portanto gostava de partilhar 3 experiências que estão a agitar completamente as bases da
Física ocidental. A primeira foi orientada pelo físico russo Vladimir Poponin nos inícios dos anos
90. Ele mudou-se para os EUA para concluir as experiências. Ele queria estudar a relação entre o
DNA humano e o material de que é feito o nosso mundo, pequenas partículas de energia que
chamamos de fótons, pequenas partículas de luz, se preferires pensar assim.
A experiência consistiu em utilizar um tubo de vidro, remover todo o ar, criando aquilo a
que hoje chamamos de vácuo, de maneira a que não houvesse nada dentro do tubo. Apesar de
sabermos que tinha ainda as partículas de luz. Então Poponin mediu as partículas para ver como
ficaram distribuídas, se se tinham espalhado pelo interior do tubo ou se se tinham acumulado no
fundo, para saber o que tinha acontecido. Os resultados desta parte da experiência não foram
surpreendentes uma vez que os fótons tinham ficado espalhados no tubo completamente ao acaso
e isto era o que eles esperavam. A próxima parte da experiência é onde isto começa a ficar
interessante porque eles colocaram DNA humano dentro do tubo, e ao voltarem a medir os fótons
verificaram que o DNA tinha provocado um alinhamento dos fótons, ou seja o DNA estava a ter um
efeito direto no material de que é feito o mundo. E, isto é, precisamente o que as antigas
tradições espirituais sempre disseram, que há algo dentro de nós que tem um efeito no
mundo que nos rodeia. E a experiência de Poponim, pela primeira vez nos tempos modernos,
provou isto em condições de laboratório. Mas a parte seguinte da existência é ainda mais
interessante porque o que eles descobriram foi que quando o DNA foi removido do tubo,
esperaríamos que voltassem a ficar distribuídos ao acaso mas isto não foi o que aconteceu. O que
aconteceu foi que mesmo quando o DNA já não estava dentro do tubo os fótons permaneceram
alinhados como se o DNA ainda lá estivesse e a pergunta é: Porque? O que provocou este efeito?
Não há nada na Física ocidental que explique a razão daqueles fótons terem permanecido na
mesma posição, quando o DNA que causou o seu alinhamento se encontrava fora do tubo. A
experiência foi chamada de “experiência do DNA fantasma” porque o efeito durou
independentemente do DNA estar lá ou não. O que esta primeira experiência nos diz é que o DNA
humano comunica com o material de que é feito o nosso mundo, as quantidades de energia que
estão na base de toda a matéria, comunica através de um campo que antes não era reconhecido. Os
cientistas chamaram-lhe “Novo Campo”, mas a minha impressão é que ele tem estado qui desde
sempre e nós simplesmente não o reconhecemos. Portanto vamos chamá-lo “Forma de Energia
Anteriormente Irreconhecível”.
A segunda experiência é fascinante, é uma experiência militar. Basicamente o que fizeram
foi pegar o DNA humano, algumas aparas de tecido da boca de um doador ou voluntário, e
colocaram este DNA num aparelho que media os seus efeitos numa divisão do edifício, enquanto o
doador estava noutra divisão do mesmo edifício. Ou seja, deixar o DNA num sítio, estando o
voluntário noutro. E o que fizeram foi sujeitar o voluntário àquilo a que chamam “Estimulação
SABEDORIA ANTIGA
As antigas tradições descrevem isto na linguagem do seu tempo. Elas não só declaram que
estamos ligados ao mundo que nos rodeia, tal como a ciência ocidental está agora a descobrir,
como nos convidam a ir mais longe, ensinando-nos a aplicá-lo nas nossas vidas. Deixaram-nos
instruções muito claras, dizendo a maneira de utilizar este poder, esta tecnologia que está dentro
de nós, para que pudéssemos mudar o nosso mundo, curar o nosso corpo, trazer a paz às nossas
famílias e comunidades, e, coletivamente, à medida que pessoas se juntassem, estes prinípios
também poderiam trazer a paz entre as nações. E vou partilhar alguns dos estudos que foram
feitos, que descrevem precisamente como isto começa a funcionar.
Uma das perguntas que me fazem frequentemente acerca deste tema é: se estas relações
existem mesmo, por que razão as desconhecemos atualmente? Por que é que a ciência ocidental
não compreende estes princípios? Por que razão só agora os estamos descobrindo? Bem, a
resposta a essa pergunta começa por compreender que a forma como percebemos o mundo nos
dias de hoje, o nosso conhecimento é a parte de uma linguagem de sabedoria que nos une ao nosso
passado. E sabemos que essa ligação, que nos une aos nossos antepassados foi quebrada, pelo
menos duas vezes na história conhecida. Em dois momentos da história conhecida ocorreram
eventos que levaram à perda de informação, incluindo de informação sobre aquilo que estamos
agora a discutir. O primeiro momento foi a destruição da Biblioteca de Alexandria, no século
IV. E embora não saibamos ao certo o que se encontrava naquela biblioteca, sabemos que os
historiadores romanos catalogavam volumes e volumes de informação, de rolos que era onde se
escrevia a informação naquele tempo. O historiador romano Calamacho, por exemplo, catalogou
mais de 536 mil rolos na grande biblioteca de Alexandria antes de ter sido incendiada e muitos
eram muito antigos já naquela altura, no século IV. E sabemos que os rolos contém alguns dos mais
antigos documentos das antigas tradições hebraicas, egípcias, de conhecimentos astronômicos,
médicos... Grande parte da sabedoria tinha sido transmitida milhares de anos antes, descreviam a
A ciência dos milagres – Gregg Braden - 4
nossa relação com o mundo, com os outros e talvez com algo ainda maior... Quando aquela
biblioteca ardeu, percebemos que se tinham perdido grandes quantidades de informação.
E o segundo momento foi com as edições dos textos bíblicos também no século IV, por volta
do ano 325 d.c. Foi durante este período nas primeiras tradições cristãs, que o imperador
Constantino reuniu um conselho, e nesse tempo não havia nenhum texto bíblico compilado da
maneira como o vemos hoje, era uma mistura de simbologia, muitos dos textos eram redundantes,
alguns com uma escrita pouco perceptível, e muito pouca gente tinha acesso a este material. E
Constantino, numa tentativa de torná-lo mais acessível ao público em geral, reuniu um conselho
dentro da Igreja para pedir algumas recomendações sobre o que deveriam incluir, o que deveriam
excluir, como deveriam organizar este material... E o resultado disso é aquilo que hoje conhecemos
como os textos bíblicos ocidentais, a tradição bíblica... E sabemos que pelo menos 20 livros foram
removidos completamente e outros 20 ou 25, foram tremendamente modificados e os textos
restantes foram condensados e reorganizados naquilo que é hoje o nosso texto bíblico. Por isso por
melhor que seja a Bíblia dos dias de hoje, mesmo os seus maiores investigadores, admitem sem
reservas que está incompleta. E sabemos isto porque encontramos estes documentos em sítios
como os manuscritos do Mar Morto, é por isso que são tão controversos. Encontramos os
manuscritos e pela primeira vez pudemos ver muitos deste livros no seu formato original, e muitos
não tinham sido vistos durante 700 anos. E curiosamente muitos dos livros que foram editados ou
totalmente retirados são precisamente os documentos que descrevem a nossa relação com o
universo e com a criação que nos rodeia através do poder da emoção humana.