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A CIÊNCIA DOS MILAGRES

The Science of Miracles – The Quantum Language of healing, Peace, Feeling and Belief
Santa Fé, Novo México, Maio de 2005 – Autor: Gregg Braden

De uma maneira geral, praticamente todos os textos antigos e tradições espirituais sugerem
que tudo o que existe no nosso mundo está ligado de uma forma que talvez só agora comecemos a
perceber.
Este campo de Energia, este misterioso campo de Energia, é descrito pela ciência ocidental
como uma rede ou uma teia que gera aquilo a que chamam de tecido básico de toda a criação. Este
campo de Energia que tem estado aqui desde o princípio é um campo inteligente, uma inteligência
que responde profundamente à emoção humana.
Devemos gerar o sentimento como se a prece já tivesse sido atendida. E através desse
sentimento estamos a comunicar com as forças da criação, permitindo que o mundo nos responda,
permitindo que este campo – o Holograma Quântico, a mente de Deus – nos responda de acordo
com aquilo que sentimos nos nossos corações.

Como seria se descobríssemos que todos os momentos das nossas vidas são parte de uma
conversa, de um diálogo permanente com o Universo que nos rodeia? E se tudo o que acontece nas
nossas vidas, desde a cura do nosso corpo e da paz do nosso mundo, ao nosso casamento, à nossa
família, aos nossos romances ou divórcios, tudo o que percebemos como vida a cada momento de
cada dia, fossem o reflexo deste campo de energia que os antigos descreveram na sua linguagem e
que hoje a ciência ocidental começa a descrever na linguagem que reconhecemos?
Um número crescente de provas científicas, sugere que esta é precisamente a forma como o
nosso mundo funciona, que o mundo essencialmente não é nada mais, nada menos que um reflexo
daquilo que nos tornamos no nosso interior: os nossos pensamentos, sentimentos, emoções, as
nossas crenças, as nossas preces...
O físico John Wheeler da Princeton University, sugere precisamente este conceito numa
entrevista recente. O que ele disse foi que nós vivermos naquilo a que chamou de “universo
participativo”:em vez de pensar no universo como se fosse uma coisa já criada e que nós
tivéssemos sido atirados para o meio dele passando por estas experiências, o Dr. Wheeler sugeria
que o universo é um resultado daquilo que fazemos na nossa vida. Ele disse que nós somos
pequenos remendos do universo olhando para si próprios e criando-se a si próprios ao longo do
tempo.
Isto é um conceito radical porque sugere que quando procuramos no mundo do átomo
quântico pela derradeira minúscula partícula poderemos nunca vir a encontrá-la porque cada vez
que olhamos, o ato de olhar é a consciência a colocar, formar, criar alguma coisa que possamos ver.
E quando olhamos para a vasta dimensão do nosso universo, procurando pelos verdaeiros limites
do que chamamos criação podemos nunca encontrá-los porque o ato da consciência a procurar é a
força criadora que coloca alguma coisa no lugar.
Um número crescente de provas científicas sugerem que isto é precisamente a forma como
o nosso mundo funciona. E o que vamos verificar é que descobrimos, através de experiências feitas
recentemente no século XX, que os antigos podem ter estado muito próximo de descrever
precisamente a forma como o nosso mundo funciona, numa linguagem de outros tempos.
Entre 1993 e 2000, realizaram-se uma série de experiências em instituições científicas e
acadêmicas creditadas e que sustetam os conceitos que os antigos tão claramente enunciaram na
linguagem do seu tempo.
Três dessas experiências representativas estão a fazer estremecer as fundações de tudo o
que conhecemos e acreditamos sobe a Física e sobre a forma como o mundo funciona. E estão na
verdade a sugerir que nóss estamos da fato ligados a este campo de energia.
A ideia de que possa existir uma infinita essência permeável que conecte todas as coisas
não é assim tão recente mesmo no mundo científico...
Nos finais do século XVIII, houve uma tremenda revolução espiritual que varreu o planeta e
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nessa altura houve um grande debate sobre se este campo existia realmente ou não, então
chamado de Campo de Éter.
Em 1887, realizou-se uma famosa experiência para demonstrar de uma vez por todas se
este campo existia ou não. E baseada nos resultados dessa experiência, a Ciência ocidental, mais
concretamente a Física ocidental, convenceu-se de que tudo o que acontece no nosso mundo é
discreto, separado, isolado. Coisas que parecem acontecer no mesmo instante são simples
coincidências.
A famosa experiência de Michelson-Morley, o equivalente da experiência é: se fores para
fora do edifício em que te encontras neste momento, e molhares o dedo e levantares a mão acima
da tua cabeça e nesse momento não sentires vento contra o dedo, conclua a partir daí que não
existe ar à tua volta. Isto é o equivalente à experiência de Michelson-Morley. Eles pensaram que se
este campo existisse deveria estar em movimento. E quando testaram e não encontraram nenhum
movimento, concluíram que este campo não podia existir.
Desde 1887 até aos inícios do anos 90 do século XX, toda ciência ocidental baseava-se num
princípio: o que acontece num sítio não qualquer efeito no que acontece noutro, e agora sabemos
que isto não é verdade em absoluto.
Portanto gostava de partilhar 3 experiências que estão a agitar completamente as bases da
Física ocidental. A primeira foi orientada pelo físico russo Vladimir Poponin nos inícios dos anos
90. Ele mudou-se para os EUA para concluir as experiências. Ele queria estudar a relação entre o
DNA humano e o material de que é feito o nosso mundo, pequenas partículas de energia que
chamamos de fótons, pequenas partículas de luz, se preferires pensar assim.
A experiência consistiu em utilizar um tubo de vidro, remover todo o ar, criando aquilo a
que hoje chamamos de vácuo, de maneira a que não houvesse nada dentro do tubo. Apesar de
sabermos que tinha ainda as partículas de luz. Então Poponin mediu as partículas para ver como
ficaram distribuídas, se se tinham espalhado pelo interior do tubo ou se se tinham acumulado no
fundo, para saber o que tinha acontecido. Os resultados desta parte da experiência não foram
surpreendentes uma vez que os fótons tinham ficado espalhados no tubo completamente ao acaso
e isto era o que eles esperavam. A próxima parte da experiência é onde isto começa a ficar
interessante porque eles colocaram DNA humano dentro do tubo, e ao voltarem a medir os fótons
verificaram que o DNA tinha provocado um alinhamento dos fótons, ou seja o DNA estava a ter um
efeito direto no material de que é feito o mundo. E, isto é, precisamente o que as antigas
tradições espirituais sempre disseram, que há algo dentro de nós que tem um efeito no
mundo que nos rodeia. E a experiência de Poponim, pela primeira vez nos tempos modernos,
provou isto em condições de laboratório. Mas a parte seguinte da existência é ainda mais
interessante porque o que eles descobriram foi que quando o DNA foi removido do tubo,
esperaríamos que voltassem a ficar distribuídos ao acaso mas isto não foi o que aconteceu. O que
aconteceu foi que mesmo quando o DNA já não estava dentro do tubo os fótons permaneceram
alinhados como se o DNA ainda lá estivesse e a pergunta é: Porque? O que provocou este efeito?
Não há nada na Física ocidental que explique a razão daqueles fótons terem permanecido na
mesma posição, quando o DNA que causou o seu alinhamento se encontrava fora do tubo. A
experiência foi chamada de “experiência do DNA fantasma” porque o efeito durou
independentemente do DNA estar lá ou não. O que esta primeira experiência nos diz é que o DNA
humano comunica com o material de que é feito o nosso mundo, as quantidades de energia que
estão na base de toda a matéria, comunica através de um campo que antes não era reconhecido. Os
cientistas chamaram-lhe “Novo Campo”, mas a minha impressão é que ele tem estado qui desde
sempre e nós simplesmente não o reconhecemos. Portanto vamos chamá-lo “Forma de Energia
Anteriormente Irreconhecível”.
A segunda experiência é fascinante, é uma experiência militar. Basicamente o que fizeram
foi pegar o DNA humano, algumas aparas de tecido da boca de um doador ou voluntário, e
colocaram este DNA num aparelho que media os seus efeitos numa divisão do edifício, enquanto o
doador estava noutra divisão do mesmo edifício. Ou seja, deixar o DNA num sítio, estando o
voluntário noutro. E o que fizeram foi sujeitar o voluntário àquilo a que chamam “Estimulação

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Emocional” que provocaria emoções genuínas de alegria, tristeza, medo, irritação ou fúria numa
parte do edifício para depois medirem o DNA para verem se este era afetado pelas emoções do
doador. E porque haveria de afetar? Na física ocidental não existe nada que sugira que este DNA
esteja ainda conectado com o doador, por um lado. Por outro lado, quando realizaram esta
experiência o que descobriram foi exatamente o contrário. O que descobriram foi que enquanto o
doador estava a passar pelos seus altos e baixos emocionais numa divisão, o DNA também passava
pelos mesmos altos e baixos noutra divisão, precisamente ao mesmo tempo.
Quando ouvimos falar de experiências deste tipo, pensamos numa energia que está a ser
transmitida de um ponto A para um ponto B. E se a energia passa de um sítio para outro seria de
esperar que houvesse um ligeiro atraso entre o momento em que a emoção é criada e o DNA
responde. Mas não é isso que acontece. O que acontece nestas experiências, e isto é essencial para
entender aonde quero chegar quando falar do poder da prece. O que acontece nestas
experiências é que os efeitos são simultâneos, são instantâneos no instante em que o doador teve a
emoção, o DNA estava já a ser afetado como se não houvesse qualquer tempo de transição entre
ambos.
Estas experiências realizaram-se primeiro em divisões separadas talvez por 15 metros. Mas
foram realizadas experiências posteriores, onde o doador e o DNA estavam separados por
centenas de quilômetros.
Tive a oportunidade de conhecer o designer de uma destas experiências, o Dr. Clive Baxter, e
ele comentou comigo que numa das experiências que ele elaborou, o doador estava em Los
Angeles e o DNA em Phoenix, Arizona a mais de 600 quilômetros de distância e os efeitos foram
precisamente os mesmos, quer estando no mesmo edifício, ou separados por mais de 600
quilômetros, o efeito é instantâneo. Isto abre a porta para todo o tipo de possibilidade sobre a
maneira como o DNA permanece conectado ao doador. O que isto nos diz mais uma vez é que
nós comunicamos com o DNA através das nossas emoções, e quer ele esteja no nosso corpo ou
separado por centenas de quilômetros, o efeito é o mesmo. Chamamos a isto “Energia Não Local”,
ou seja que está em qualquer lugar a qualquer momento uma vez que a energia não precisa de
viajar de um ponto A para um ponto B.
Então a terceira experiência também foi realizada no início dos anos 90 pelo instituto
HeartMath, uma organização da Califórnia, pioneira na investigação científica que está a estudar o
coração humano como algo para além de uma simples bomba que envia sangue para o nosso
corpo. E apesar desta ser a função do coração, pode ser que seja a menos importante. Eles estão a
descobrir que o nosso coração é o campo magnético mais forte do nosso corpo, e o campo
eletromagnético que produz tem um efeito que se estende para além do corpo físico. O Instituo
HeartMath já tinha descoberto que à volta de todo o coração humano existe um capo energético
em forma de tubo, é chamado de “tube torus” e estende-se entre 180 e 240 centímetros para lá do
coração humano. E a pergunta é: neste campo já conhecido poderia haver outra forma de energia
que fosse transportada por este campo para além do nosso corpo? Por isso eles fizeram uma
experiência para testar precisamente esta teoria. Portanto, pegaram um DNA humano, isolaram-
no, e pediram aos indivíduos que tinham sido treinados para sentirem o que se chama de
“Emoções Humanas Coerentes” - emoções muito claras como o amor, apreço, compaixão ou raiva,
fúria e ódio – para pegarem esses sentimentos para que fosse medida a forma como o DNA
reagiria. E o que verificaram foi que na presença de emoções de amor, apreço, compaixão, perdão,
o DNA ficava extremamente relaxado. E o que sabemos por outras experiências é que este estado
de relaxamento do DNA melhora a nossa resposta imunitária. Quando fazemos perguntas às
pessoas sobre os sentimentos de amor e compaixão, dão-nos uma melhor resposta imunitária. E
isto pode explicar a razão uma vez que o DNA está relaxado, o que permite ativar certas partes, ou
interruptores se preferir. E também sucede o contrário. Na presença de raiva, fúria, ódio, inveja, o
DNA contrai-se, desativando esses pequenos interruptores o que reduz a resposta imunitária. Mas
isto sabemos por intuição. Sabemos que quando as pessoas vivem num estado de inveja, raiva ou
fúria, essas partes do nosso corpo enfraquecem e que quando acontece o contrário, isto é, um
estado de amor, perdão, compaixão, essas partes apresentam melhorias. E agora, se calhar pela

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primeira vez, estas experiências começam a ajudar-nos a perceber porque é que a emoção humana
desencadeia um efeito naquilo a que se chama de conformação ou forma do DNA no nosso corpo.
O que nos provam estas experiências, bem como os resultados registrados em laboratórios
e que foram publicados, é que emoções humanas muito específicas tem o poder de alterar a
forma do DNA no nosso corpo. Isto é uma coisa fantástica. Porque o que significa é que quando
solicitado, quando escolhemos exteriorizar um tipo de sentimentos muito específicos que
geramos dentro do nosso corpo temos o poder de alterar o modo como o DNA funciona no nosso
corpo. Isto é o inicio de uma tecnologia interna, provavelmente já muito antiga e que foi descrita
nas linguagens do passado e que só agora começamos a perceber.
Cada uma destas três experiências, foi interessante e nalguns casos os investigadores de
cada uma delas não sabiam que as outras também se estavam a realizar noutros laboratórios. E
estas experiências são representativas de outras efetuadas nas mesmas condições e que deram o
mesmo tipo de resultados. No entanto quando as reunimos, mais do que interessantes
experiências isoladas, eles começam a contar-nos uma história. E a história é qualquer coisa como
isto: a primeira experiência de Vladimir Poponin, diz-nos que o DNA do nosso corpo tem um efeito
direto no nosso mundo, no material físico de que é feito o nosso mundo a nível energético. A
última experiência, demonstrou que as emoções humanas tem a capacidade de alterar o DNA que
tem um efeito no mundo que no rodeia. E a experiência intermediária, realizada pelo exército dos
EUA, prova que mesmo estando no mesmo edifício ou a mais de 600 quilômetros de distância os
efeitos são os mesmos, não estamos limitados pelo tempo e espaço, e na verdade os resultados
das experiências dizem-nos precisamente o seguinte: você e eu temos o poder nos nossos corpos
que não é corroborado pelas leis da física, da maneira que a percebemos atualmente. Ou seja, há
algo dentro de nós diretamente ligado às emoções do nosso corpo, aos nossos pensamentos,
sentimentos, preces, crenças... que transcende os limites do tempo e do espaço tal como os
começamos a perceber nos dias de hoje.

SABEDORIA ANTIGA

As antigas tradições descrevem isto na linguagem do seu tempo. Elas não só declaram que
estamos ligados ao mundo que nos rodeia, tal como a ciência ocidental está agora a descobrir,
como nos convidam a ir mais longe, ensinando-nos a aplicá-lo nas nossas vidas. Deixaram-nos
instruções muito claras, dizendo a maneira de utilizar este poder, esta tecnologia que está dentro
de nós, para que pudéssemos mudar o nosso mundo, curar o nosso corpo, trazer a paz às nossas
famílias e comunidades, e, coletivamente, à medida que pessoas se juntassem, estes prinípios
também poderiam trazer a paz entre as nações. E vou partilhar alguns dos estudos que foram
feitos, que descrevem precisamente como isto começa a funcionar.
Uma das perguntas que me fazem frequentemente acerca deste tema é: se estas relações
existem mesmo, por que razão as desconhecemos atualmente? Por que é que a ciência ocidental
não compreende estes princípios? Por que razão só agora os estamos descobrindo? Bem, a
resposta a essa pergunta começa por compreender que a forma como percebemos o mundo nos
dias de hoje, o nosso conhecimento é a parte de uma linguagem de sabedoria que nos une ao nosso
passado. E sabemos que essa ligação, que nos une aos nossos antepassados foi quebrada, pelo
menos duas vezes na história conhecida. Em dois momentos da história conhecida ocorreram
eventos que levaram à perda de informação, incluindo de informação sobre aquilo que estamos
agora a discutir. O primeiro momento foi a destruição da Biblioteca de Alexandria, no século
IV. E embora não saibamos ao certo o que se encontrava naquela biblioteca, sabemos que os
historiadores romanos catalogavam volumes e volumes de informação, de rolos que era onde se
escrevia a informação naquele tempo. O historiador romano Calamacho, por exemplo, catalogou
mais de 536 mil rolos na grande biblioteca de Alexandria antes de ter sido incendiada e muitos
eram muito antigos já naquela altura, no século IV. E sabemos que os rolos contém alguns dos mais
antigos documentos das antigas tradições hebraicas, egípcias, de conhecimentos astronômicos,
médicos... Grande parte da sabedoria tinha sido transmitida milhares de anos antes, descreviam a
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nossa relação com o mundo, com os outros e talvez com algo ainda maior... Quando aquela
biblioteca ardeu, percebemos que se tinham perdido grandes quantidades de informação.
E o segundo momento foi com as edições dos textos bíblicos também no século IV, por volta
do ano 325 d.c. Foi durante este período nas primeiras tradições cristãs, que o imperador
Constantino reuniu um conselho, e nesse tempo não havia nenhum texto bíblico compilado da
maneira como o vemos hoje, era uma mistura de simbologia, muitos dos textos eram redundantes,
alguns com uma escrita pouco perceptível, e muito pouca gente tinha acesso a este material. E
Constantino, numa tentativa de torná-lo mais acessível ao público em geral, reuniu um conselho
dentro da Igreja para pedir algumas recomendações sobre o que deveriam incluir, o que deveriam
excluir, como deveriam organizar este material... E o resultado disso é aquilo que hoje conhecemos
como os textos bíblicos ocidentais, a tradição bíblica... E sabemos que pelo menos 20 livros foram
removidos completamente e outros 20 ou 25, foram tremendamente modificados e os textos
restantes foram condensados e reorganizados naquilo que é hoje o nosso texto bíblico. Por isso por
melhor que seja a Bíblia dos dias de hoje, mesmo os seus maiores investigadores, admitem sem
reservas que está incompleta. E sabemos isto porque encontramos estes documentos em sítios
como os manuscritos do Mar Morto, é por isso que são tão controversos. Encontramos os
manuscritos e pela primeira vez pudemos ver muitos deste livros no seu formato original, e muitos
não tinham sido vistos durante 700 anos. E curiosamente muitos dos livros que foram editados ou
totalmente retirados são precisamente os documentos que descrevem a nossa relação com o
universo e com a criação que nos rodeia através do poder da emoção humana.

PENSAMENTOS, SENTIMENTOS, EMOÇÕES E CRENÇAS


Portanto agora que a ciência começa a dizer-nos na sua linguagem, as antigas tradições
espirituais mostraram-nos à sua maneira, nos textos e documentos vemos referências que
explicam a forma como funcionam estes princípios, a pergunta é: como aplicá-los nas nossas
vidas? Como iremos fazer uso desta relação que existe entre os pensamentos, sentimentos e
emoções dentro dos nossos corpos e o mundo que se desenvolve à nossa volta?
Talvez a melhor forma de começar, seja definindo o que são pensamentos, sentimentos e emoções...
Eu tive esta conversa com a minha mãe muitas vezes e ela dizia-me: “Sempre pensei que os
sentimentos e as emoções fossem a mesma coisa.” Mas, embora, estejam intimamente relacionados
existe uma diferença.
Se pensarmos num esquema, nos antigos esquemas dos centros de energia do nosso corpo,
isto é, os chakras, verificamos que os 3 chakras inferiores estão relacionados com o que chamamos
de poder da emoção humana. E os antigos diziam que somos apenas capazes de gerar duas
emoções primárias: a emoção do amor e do que for que acreditamos que seja o oposto, quer
acreditamos que seja o medo ou o ódio... E quando analisamos a fundo as tradições, encontramos
que ambas são polaridades da mesmo força. Portanto nesses centros inferiores, no poder da
emoção temos duas experiências primárias: o amor e o que quer que acreditemos ser contrário.
Isto é um poder, uma força que nos orienta no curso da nossa vida e derruba as paredes, elimina as
barreiras que existem entre nós e aquilo que gostamos nas nossas vidas. Mas a emoção é uma
coisa dispersa, precisa de ser concentrada. Podes pensar nisto como um poder se conheceres
pessoas que vivem estritamente nas suas emoções, e cujas vidas se podem tornar um pouco
caóticas... As emoções precisam de ser concentradas e aqui é onde entra o poder do pensamento
ou da lógica, e que está associado com os centros energéticos superiores do nosso corpo.
O pensamento é o que concentra ou direciona as emoções, por outras palavras, se
temos um pensamento sobre uma coisa, sobre um dia nublado lá fora nesse pensamento lançamos,
alimentamos o poder da emoção, quer seja de amor por esse dia chuvoso, ou de medo pelo que nos
possa trazer esse dia chuvoso. E quando fazemos isso, quando unimos o poder da emoção com a
direção do pensamento, criamos um sentimento. Então, sentimento por definição é a união
entre emoção e pensamento. E curiosamente o único centro energético que não é considerado
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em todos os outros sistemas e que se mantem inutilizado nestes sistemas antigos é o centro do
coração e este é o que se dedica ao poder do sentimento, nós sentimos no nosso coração. Logo, o
sentimento que geramos no nosso coração é a linguagem que comunica com o campo que a ciência
ocidental começa, agora, a compreender, através das suas experiências. É o poder do sentimento
humano, que é a linguagem que abre a porta para as possibilidades daquilo que criamos no
nosso mundo.
Os cientistas de hoje quando pensam sobre este campo,como se trata de uma ideia muito
recente, ainda não chegaram a um acordo num termo único. Alguns chamam-lhe “holograma
Quântico”, outros “ A Mente da Natureza” como o Dr. Ed Mitchell antigo astronauta da missão
Apollo. Cientista como Stephen Hawking chamam-lhe “Mente de Deus”. Aparentemente são vários
os nomes mas todos eles se referem ao mesmo campo, o qual descrevem como uma teia ou rede
que sustem a estrutura que liga todas as coisas. É com esta estrutura, esta teia, esta rede, que
comunicamos através dos sentimentos nos nossos corpos e nos nossos corações.
As tradições antigas não só reconhecem esta relação como nos desafiam a ir mais longe,
deixando-nos instruções específicas para aplicá-las nas nas nossas vidas.
Nos finais dos anos 80, eu trabalhava como engenheiro numa empresa de defesa
aeroespacial e comecei a explorar estes conceitos como engenheiro, olhando o mundo à minha
volta para perceber a história daqueles que no antecederam. E foi essa reflexão que me levou a
alguns dos lugares mais fantásticos do mundo, desde templos no Egito, aos montes dos Andes no
Bolívia e no Peru, à Índia, ao Nepal, às regiões montanhosas da China central, ao Tibete, até ao
deserto do sudoeste americano, procurando por informação e pistas que nos ajudassem a perceber
a nossa relação com o mundo e como podíamos usar este poder do sentimento, este poder que fala
a mesma língua que o mundo à nossa volta. Portanto, como engenheiro comecei a estudar os
princípios dos que viveram antes de nós e a informação que nos haviam deixado para que
pudéssemos compreender a nossa relação com o mundo que nos rodeia e esta tecnologia antiga
que hoje chamamos prece.
O que pensei foi que este tipo de informação estaria melhor conservada nos sítios que
tivessem sido menos perturbados pela civilização ocidental. E esta ideia levou-me a uma viagem
pela primeira vez, em 1998, pelas regiões montanhosas da China central, até ao Tibete, onde tive a
oportunidade de explorar 12 mosteiros e 2 conventos comunicando através de tradutores com
aqueles que realmente vivem estes princípios nas suas vidas. Esta é a vantagem de ir ao Tibete,
uma cultura viva. Podíamos ir a templos no Egito ou aos templos Maias em Yucatan mas por mais
fascinantes que sejam, por mais informações que guardem as culturas que deixaram esse tipo de
informações já não existem. Portanto na melhor da hipóteses, estamos a especular sobre aquilo
que nos queiram contar. Mas se formos a um mosteiro no Tibete, podemos falar com as pessoas
que ali vivem, podemos perguntar-lhes: Quando vemos as vossas orações no exterior, o que
acontece no vosso interior? O que acontece ao vosso corpo? Em que é que pensam? O que é que
sentem? O que é que estão a dizer?
Foi no tibete que tive a oportunidade de conhecer o abade de um dos mosteiros e
perguntei-lhe através do tradutor, o mesmo que tinha perguntado em todos os mosteiros, a todos
os monges mas a sua resposta foi tão clara. Eu perguntei-lhe: Quando vemos as vossas preces
durante 12, 14 ou 16 horas por dia e quando vemos os mudras, os mantras, os hinos, as taças, os
gongos, os carrilhões e os cânticos que usam nas vossas preces durante tanto tempo, no exterior...
O que é que fazem por dentro? O que é que acontece no interior? E o abade olhou para mim... e eu
gosto de pensar que ele risse comigo, mas talvez se estivesse a rir de mim, porque ele disse pelo
tradutor: “tu nunca vê as nossas preces porque uma prece não se consegue ver. Aquilo que
vês são as coisas que fazemos para criar o sentimento nos nossos corpos, e o sentimento é a
prece.” E depois perguntou-me: “Como é que fazem na tua cultura?” Como é que fazem isto na
vossa cultura? E comecei a pensar na maneira como nós entendemos a prece na cultura de hoje.
Quando os textos que descreviam como o poder da emoção e do sentimento são na verdade a
língua que nos conecta com o universo e com a criação à nossa volta, começamos a acreditar que
as preces são só palavras, que se disséssemos as palavras certas, o número de vezes correto, no dia

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certo do ano, a certa altura do dia que estávamos a enviar uma prece. E por melhores intenções
que pudessem ter essas preces, o que nós sabemos é que existe uma modalidade de prece que nos
leva muito para além de onde as simples oferendas de palavras no podem levar.

AS CINCO FORMAS DA PRECE


Os investigadores da prece ocidental de hoje, identificam 5 modalidades de prece. Eles
dizem que quando oramos no Ocidente usamos uma ou mais combinações destas quatro formas de
oração.
A primeira é uma prece informal e é chamada de “Prece Coloquial”. Tinha um amigo meu
que vivia em São Francisco, que dizia esta prece informal cada sexta feira quando ia do trabalho
para casa na autoestrada: “Amado Deus, se me deixares chegar à estação de serviço antes que o
meu carro fique sem gasolina, nunca mais deixarei o tanque ficar vazio de novo.” É uma prece
informal a Deus.
A segunda forma de oração é a chamada “Oração peticionária” em que formulamos uma
petição aos poderes superiores, aos anjos ou a Deus. “Amado Deus, eu reclamo o direito de curar e
de ser curado agora e em qualquer manifestação no presente, passado ou futuro”. Este seria um
exemplo de “oração peticionária”.
O terceiro modo de oração é a “oração ritualística” ao levantar e ao deitar: “Deus é grande,.
Deus é bom...”
E a quarta forma de prece é uma prece que não tem palavras, é uma oração meditativa,
mediante a qual nos apercebemos de uma presença ao nosso redor e no silêncio... E há gente que
nem considere esta forma de prece, mas esta é a maneira como os investigadores ocidentais
pensam normalmente sobre a prece, no mundo de hoje.
E por melhores que sejam estes quatro modos, por melhor que descrevam o modo como
oramos, sempre houve um outro modo, um quinto modo que não é descrito nestas modalidades,
que é precisamente o mesmo que o abade do Tibete nos descreveu. Ele descrevia um modo de
oração que era baseada no sentimento e disse que devemos gerar o sentimento como se a oração já
tivesse sido correspondida. E nesse sentimento, comunicamos com as forças da Criação,
permitindo que o mundo nos responda, permitindo que este campo, o Holograma Quântico, a
mente de Deus nos responda de acordo com o que sentimos no nosso coração. Portanto em vez de
rezarmos e nos sentirmos incapazes numa certa situação: “Amado Deus, por favor faz com haja paz
no mundo...” Esta forma de prece convida-nos a sentir como se tivéssemos a participar nessa paz,
isto era o que sugeria John Wheeler, que nós somos parte de tudo aquilo que vemos, e que ao
sentirmos a paz no nosso mundo ou a cura nos corpos dos nossos entes queridos estamos
na verdade a habilitar o campo para que nos reflita esse sentimento, de maneira a que
possamos gerar essas mudanças nas nossas vidas e no mundo. Isto é precisamente o que o abade
nos disse no mosteiro do Tibete.
No início dos anos 90, tive a oportunidade de ver este tipo de prece baseada no sentimento
em ação, numa situação em tempo real. Gostava de partilhar esta história porque talvez seja a que
descreva melhor este conceito que pode parecer pouco claro no que toca À forma como funciona a
prece baseada no sentimento.
Durante os anos 90, o deserto do sudoeste estava a passar por uma das maiores secas da
história e um nativo americano, meu amigo, convidou-me para juntar-me a ele um dia, num lugar
situado nos altos desertos do Novo México para participar numa oração pela chuva. E nem
precisou de me perguntar duas vezes, eu disse logo: “Sem dúvida, eu adorava participar e ver
como funciona a prece.” então nos encontramos no local onde tínhamos marcado com várias
centenas de quilômetros quadrados, perto de uma bonita montanha no deserto até que chegamos
a um sítio que era tão antigo que nem mesmo as populações de hoje sabem quem o construiu, era
basicamente um círculo de pedras e cada pedra estava colocada tal como os antepassados as
tinham deixado há muito tempo atrás. E foi neste local onde o meu amigo começou a sua oração, e
o que ele fez foi tirar os sapatos e caminhar pera dentro do círculo com os pés descalços, venerou
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todos os seus antepassados, dizendo apenas: “Todos os meus antepassados, todos os meus
antepassados...” venerou as quatro direções, virou-se de costas para mim, manteve as mãos numa
posição de prece apenas por alguns segundos... Depois virou-se, olhou para mim e disse: “Estou
como fome, vamos comer qualquer coisa.” E eu disse:” Pensava que íamos participar nesta prece,
que ias rezar para que chova.” Ele olhou para mim e disse-me: “Não, porque se rezarmos para que
chova nunca irá chover porque quando reza para que algo aconteça, está admitindo que não existe
nesse momento.” E fiquei a pensar no que ele me disse e achei que fazia bastante sentido. Se eu
disser: “Amado Deus, deixa que haja paz no mundo.” o que estou a dizer é que nesse momento a
paz não existe e posso estar inconscientemente a fortalecer as mesmas condições que gostava de
mudar, e o mesmo acontece com a cura do meu corpo ou corpo dos meus entes queridos.
E perguntei ao meu amigo: “Se você não orou para que chovesse, então o que é que acabaste
de fazer? O que é que aconteceu fechaste os olhos e te viraste de costas para mim durante aqueles
instantes? E ele disse-me o seguinte: “Quando fechei os meus olhos, comecei a sentir aquilo
que sinto quando chove na nossa aldeia, cheirei os odores que sinto quando a chuva cai nas
paredes das nossas casas e senti o que sinto quando ando com os pés descalços na lama e a
chuva é tanta que forma imensa lama... E dessa forma abri a porta à possibilidade de chover
na nossa terra.” E eu fiquei a refletir bastante sobre este tipo de oração. Pouco depois nessa
mesma tarde aconteceu algo incrível, eu estava a ver os mapas meteorológicos e a seca que tinha
durado tanto tempo mudo de repente. Vimos o sistema de alta pressão a deslocar-se pelo estado
de Utah descendo pelo Colorado e pelo norte do Novo México, fazendo um pequeno movimento em
forma de U e depois voltou a subir, e acabamos por ter chuva nessa noite. Choveu nessa noite e na
seguinte, choveu e choveu, e liguei ao meu amigo e perguntei-lhe: Está chovendo muito, os vales e
os caminhos estão inundados. O que que se passa?” E ele ficou calado por um momento e disse:
“Essa é a parte da prece que nunca percebi muito bem.”
Não tenho nenhuma maneira de provar cientificamente que a prece do meu amigo teve
alguma coisa que ver com toda aquela chuva, mas as correlações são tão elevadas, vemos isto
acontecer tantas vezes que sabemos que há um efeito.
Em 1972, 24 cidades dos EUA foram utilizadas para se realizar uma experiência na qual as
pessoas foram treinadas para gerar o sentimento de paz de uma maneira muito específica, e
distribuídas estrategicamente nestas cidades e cada cidade tinha uma população superior a 10 mil
habitantes. Isto ficou documentado em vários estudos registrados bem conhecidos, no início dos
anos 70. e o que aconteceu foi que durante o período em que as pessoas sentiram o sentimento de
paz, na comunidade dos arredores fora dos edifícios onde estavam a ter essa experiência,
registrou-se estatisticamente um decréscimo significativo do crime, de crimes violentos contra
pessoas, os acidentes de trânsito diminuíram.. Em cidades como Chicago, as trocas na Bolsa
subiram, enquanto se realizou a experiência. E quando terminaram a sua prece todas essas
estatísticas se inverteram. E eles repetiram tantas vezes a experiência que o efeito pôde ser
medido e aplicado numa experiência ainda maior, que foi documentada no Journal of Conflict
Resolution em 1988. Esta experiência foi chamada de “Projeto Internacional de Paz no Oriente
Médio”. E o que aconteceu durante a guerra Israel-Líbano nos princípios dos anos 80, como
resultado destes estudos anteriores, foi que pessoas treinadas para gerar o sentimento de paz
foram distribuídas pelas localidades que estavam em guerra, em Israel e no Líbano. E durante o
período que os investigadores chamaram de “Janela de Prece”, em que as pessoas treinadas
sentiram o sentimento de paz nos seus corações, as atividades terroristas caíram para zero, os
crimes contra as populações decresceram, as emergências nos hospitais diminuíram. E tentaram
fazer esta experiência em diferentes momentos do dia, em diferentes dias da semana, para
certificar-se de que não era o efeito de apenas algumas semanas, fins de semana, ou feriados, ou
diferentes momentos do mês para assegurarem-se que não era o efeito dos ciclos da lua que
influenciavam as pessoas. E quando os estudos terminaram, o que eles descobriram, e embora não
possamos saber precisamente por que razão este efeito ocorre desta maneira, sabemos que as
correlações são tão altas que quando um determinado número de pessoas começou a gerar o
sentimento de paz ou de cura nos seus corpos num local, o efeito espalhava-se pela comunidade

A ciência dos milagres – Gregg Braden - 8


para lá do local onde se encontravam. E é tão preciso que agora sabemos, uma vez que os
estatísticos o conseguiram determinar o número exato de pessoas necessárias para desencadear
este tipo de efeito. Vou partilhar a fórmula de depois explico o seu significado. O efeito começa a
verificar-se quando um determinado número de pessoas participaram. E esse número, o valor
mínimo é a raiz quadrada de 1% de uma determinada população. O que é que isso significa? Se
houver uma cidade de 1 milhão de pessoas, por exemplo, calcular 1% de 1 milhão e depois extrair
a raiz quadrada desse valor e o resultado diz-nos quantas pessoas são necessárias para que
comece o efeito. É claro que quanto mais pessoas participarem, maior será o efeito. Para uma
cidade de 1 milhão de habitantes o valor é de apenas 100 pessoas. Num mundo de 6 bilhões de
habitantes, a raiz quadrada de 1% é de apenas 8 mil pessoas. De acordo com estes estudos, 8 mil
pessoas são necessárias para gerarem o sentimento de paz nos seus corações num dado momento,
simultaneamente para que se possa desencadear essa consciência conectada ao campo, que hoje
sabemos que existe, para que essa paz seja sentida no mundo à nossa volta.

A Linguagem Quântica da Cura, da Paz e dos Milagres


Portanto qualquer discussão em relação a esta prece baseada no sentimento, essa forma de
prece perdida por vezes pode parecer um pouco acadêmica até que aplicamos nas nossas vidas,
até a vermos a aplicar-se nas nossas vidas.
Foi no final dos anos 90 que eu tive a oportunidade de fazer precisamente isso quando vi as
imagens que documentavam o tratamento de uma situação de risco de vida no corpo de uma
mulher, utilizando precisamente as mesmas técnicas que estamos a discutir agora. Para mim foi
este tipo de informação, que elevou esta modalidade de prece da simples visão acadêmica, para
algo bem real e que podemos aplicar nas nossas vidas.
Tive a oportunidade naquela altura de ver algumas imagens de vídeo do tratamento de um
cancro da bexiga com 7cm de diâmetro no corpo de uma mulher que tinha sido classificado como
inoperável pelos médicos ocidentais.
Ela foi, como último recurso,a um hospital medicinal de Pequim, na China. E foi neste
hospital medicinal, onde começaram por lhe dizer afirmações positivas de incentivo de que
ela podia mudar a sua vida: formas positivas de respiração, de tratamento do corpo, movimentos
suaves para estimular os centros energéticos do seu corpo, etc. E ao fazer isto para fortalecer o seu
corpo, estava apta para se submeter ao processo. Eu gostava de descrevê-lo para dar exemplo
convincente de como o sentimento no interior do nosso corpo tem um efeito direto, neste caso um
efeito bastante gráfico, no mundo exterior ao nosso corpo. Então no vídeo documentado, as
imagens mostram uma mulher deitada num quarto de hospital, plenamente acordada e consciente,
que confia no processo que está prestes a acontecer... Diante dela está um técnico de ultrassom que
está a controlar um aparelho de ultrassom colocado no baixo abdomen e nós podemos ver o
processo num ecrã dividido em duas partes: do lado esquerdo do ecrã puseram uma imagem
parada como referência para que pudéssemos ver a sua condição naquele momento. Do lado
direito do ecrã podemos ver o processo em tempo real, enquanto três profissionais que
permanecem atrás dela trabalham com a energia do corpo dela e com os sentimentos nos seus
próprios corpos. E o que eles fazem é começar a entoar uma palavra que tinham acordado entre si
para reforçar o sentimento de que ela já estaria curada. O cântico diz basicamente: “já está
curado, já está feito”. E quando começaram a gerar esse sentimento e a dizer estas palavras entre
si, podemos ver no ecrã em tempo real este tumor desaparecer em menos de três minutos em
tempo real. Não é como os time-lapse dos documentários onde vemos em trinta segundos uma
coisa que normalmente levaria dias. Isso aconteceu literalmente em menos de três minutos. O
corpo dela respondeu aos sentimentos dos profissionais que tinham treinado para gerar aquele
tipo de sentimentos que estavam a ter.
E o que sentiam era o sentimento de quem está perante uma mulher que já está curada,
completamente habilitada e capacitada. Eles não a viram como uma mulher doente, nem disseram:
A ciência dos milagres – Gregg Braden - 9
“maldito cancro tens que desaparecer”.
É uma maneira muito diferente de pensar sobre as coisas e é um exemplo muito prático de
como funciona este princípio de forma precisa. Eu tive a oportunidade de falar com o Sr. Luke Chan
que criou este filme fiz-lhe uma pergunta: “E se aqueles três profissionais não estivessem lá,
poderia a mulher ou qualquer um de nós fazer isto por si?. Ele sorriu quando lhe fiz esta pergunta
e disse: “Há uma grande probabilidade de que pudesse ter conseguido fazê-lo sozinha, no entanto,
nós humanos parecermos ter a particularidade de nos sentirmos mais fortes quando somos
apoiados por outros, naquilo que acreditamos ou naquilo que queremos fazer. Portanto, ainda que
ela pudesse ter conseguido gerar o sentimento por sí própria, a presença do três profissionais que
trabalharam com ela foi o “empurrão” que fez com que o seu corpo respondesse.” Tudo o que
fizeram foi gerar o sentimento como se ela já estivesse curada, e menos de três minutos o seu
corpo respondeu.
O que a física ocidental começa agora a dizer-nos é que a mesma energia, o mesmo campo
que levou à cura do corpo desta mulher também leva à paz entre as nações, é a mesma coisa, uma
escala diferente mas é o mesmo principio.
Eu estive envolvido em experiências em que centenas de milhares de pessoas se juntaram
através da internet, orientados por nós e onde a uma determinada hora preparamo-nos para gerar
o sentimento de paz no nosso corpo, e quando o fizemos, estatisticamente o que
aconteceu...conflitos armados, bombardeamentos no Iraque que estavam previstos foram
contrariados durante a “janela de tempo” em que esta prece ocorreu, os crimes contra as
populações diminuíram, as emergências dos hospitais decresceram, houve um projeto de
investigação da universidade de Princeton que documentava o campo da consciência a nível global,
enquanto estas preces decorreram e viram um pequeno pico no ecrã que indicava que a
consciência estava a responder a centenas de milhares de pessoas que geraram o sentimento de
paz no momento em que estava a ocorrer. O que isto nos diz é que o campo com que estávamos a
trabalhar é mensurável, podemos registrá-lo com equipamento e medi-lo no monitor de um
computador. Isto fez parte do projeto de investigação da Universidade de Princeton chamado
“Projeto da Consciência Global”. Portanto o campo é real, ele existe e responde-nos de uma forma
que só agora começamos a perceber.
E ainda mais recentemente, a investigação feita pelo cientista Masaru Emoto sobre a relação
entre a emoção humana e as gotas de água, mostrou esta relação de forma ainda mais clara. O que
aconteceu foi que este cientista, este projeto em particular descobriu que as gotas de água que
constituem 70% do nosso mundo e do nosso corpo, responde à emoção humana quer esta seja
gerada no corpo, quer seja escrita em etiquetas colocadas nos frascos com água com a emoção que o
investigador sentiu quando escreveu as etiquetas e as colocou nos frascos, os quais foram
posteriormente congelados por um específico período de tempo, e quando foram retirados do
processo de congelamento, começaram a descongelar e cristalizaram e os cristais são sinais
reveladores do que tinha passado com a emoção, por exemplo: eles pegaram em água
extremamente poluída e contaminada de alguns dos diques mais poluídos do centro do Japão. Esta
água nunca se tinha chegado a cristalizar porque não consegue, se a observar por um microscópio
verá que fica com uma forma muito turva, muito nebulosa sem simetria e sem qualquer estrutura
de cristal, antes da emoção ser aplicada. Mas depois da emoção ter sido aplicada, por exemplo
quando 500 pessoas rezaram sobre aquela água poluída... a imagem anterior mostrava a água no
seu estado tóxico, já a imagem posterior mostra a mesma água com uma forma muito bonita, limpa
e cristalizada perfeitamente simétrica, simplesmente pelo resultado da emoção humana a interagir
com esta água.
Outras investigações mostraram famílias em que crianças e os seus pais cercavam um frasco
de água numa sala que nunca se tinha conseguido cristalizar, era novamente água muito poluída e
muito tóxica, e o que fizeram foi um jogo, no qual as crianças enviaram amor para a água dizendo:
“nós te adoramos água, nós gostamos de ti, obrigado por tudo aquilo que produzes no mundo e nas
nossas vidas”. E com essa inocência eles expressavam esse estado emocional genuíno. E no
decorrer da experiência nos frascos que tinham recebido esta energia das crianças e das famílias, e

A ciência dos milagres – Gregg Braden - 10


que corresponde ao sentimento que os antigos descreviam como oração, a água começou a
cristalizar-se em bonitas formas simétricas muito claras. Com isto demostramos uma vez mais que
existe um efeito direto entre aquilo que sentimos no nosso corpo e o que acontece no mundo fora
do nosso corpo.
É um exemplo muito bonito e contundente de como cada um de nós tem a oportunidade de
participar, não de controlar ou de manipular, mas de participar nos eventos do nosso mundo, da
nossa vida, da nossa família, da nossa comunidade e do nosso corpo através do campo que conecta
tudo na criação.

O Campo Como um Holograma


um dos princípios mais marcantes sobre a maneira como este campo funciona, é o fato de
que o campo parece ser de natureza holográfica. Um holograma é um padrão em que, por mais
dividido que se encontre o todo permanece mesmo nas porções mais pequenas. Por exemplo há
uns anos atrás havia marcadores de livros com pequenas tiras brilhantes que quando recebiam luz
diretamente mostravam a imagem de uma rosa em flor, ou a imagem da Virgem Maria ou de um
golfinho saltando sobre uma pirâmide, e nestes marcadores que tinham imagens que eram
holográficas, podiam ser cortadas em pedaços pequenos e pegar num desses pedaços ecortá-los de
novo e observá-lo e verá que o padrão completo ainda permanecia, mesmo nos pedaços mais
pequenos. E eu estou a partilhar esse princípio agora porque tudo leva a crer que a nossa
consciência funciona através do campo, precisamente da mesma maneira. O que significa que
todos nós, como pequenas porções de um padrão maior, estamos conectados. E as pequenas coisas
que fazemos na nossa vida dia após dia, a maneira como respondemos às conversas que temos
com a nossa família à hora do jantar, a maneira como nos sentimos quando assistimos às notícias, a
maneira como reagimos a um condutor que nos bloqueia na saída da autoestrada... Em cada um
desses momentos de vida aparentemente insignificantes, estamos na verdade a ter uma conversa
com este campo – o holograma quântico, a mente de Deus – individualmente. E quando juntamos
todas as conversações isso é a resposta coletiva que o campo reflete, na forma de amor coletivo, de
afeto coletivo, ou de ingratidão, raiva, fúria e medo coletivos... Portanto quando observamos os
eventos a manifestarem-se nas nossas vidas e no mundo e nos perguntamos a nós próprios por
que razão ocorrem estas coisas e como podem ocorrer da maneira que as vemos, talvez manter
estes princípios presentes e perguntamo-nos se acreditamos, se vemos estes princípios que acabei
de descrever, e se sim, o princípio que funciona numa direção, também funciona na outra, assim
que comecemos a sentir os sentimentos das coisas que escolhemos viver nas nossas vidas e no
mundo,
por definição, o holograma deve enviar-nos essas coisas de volta.
Ouço muita gente dizer que quando oferecemos as nossas preces, desde os nossos corpos,
elas precisam ser enviadas para o local que queremos que se manifestem. Por exemplo que quando
oramos pelo Oriente Médio temos que enviar essa energia para lá, ou que se queremos orar para
curar uma pessoa querida, temos que de alguma forma transmitir isso a partir do nosso corpo para
o local onde está essa pessoa.
Apesar de saber que estes princípios tem boas intenções, aquilo que o holograma nos
diz é que nós não precisamos de enviar nada para lado nenhum. Diz-nos que quando
geramos um sentimento nos nossos corpos este já existe pra todo lado, uma vez que nós
somos uma parte desse todo. Tal padrão é completo, sem importar se o corte que fazemos no
marcador de livro é pequeno. Nós somos pequenas peças deste grande holograma desta grande
consciência. E simplesmente por sentir e usar a energia a partir do nosso corpo para criar o que
queremos, o efeito já existe em todo o lado, o tempo todo.
Provavelmente já passaram pela experiência de pegar no telefone para ligar a alguém com
quem tenha uma afinidade, e essa pessoa estar já do outro lado da linha. A minha e eu já tivemos
esta experiência. Eu tento ligar para ela pelo menos uma vez por semana, e não raras as vezes em
que eu pego no telefone e ela já está do outro lado ou a linha está ocupada por ela estar tentando
A ciência dos milagres – Gregg Braden - 11
me ligar ao mesmo tempo. Então quando isso acontece, o que é que se passa? Como é que a
informação viaja de onde eu estou para onde ela está, de forma a termos uma conexão simultânea?
Praticamente toda a gente já passou por esta experiência. Talvez o holograma quântico e o
princípio holográfico sejam a resposta a esta pergunta. É porque quando sentimos algo num lugar
de certa forma esse sentimento já existe em todos os lugares. E assim podemos concentrar esse
sentimento no nosso corpo e ter a capacidade de o podermos sentir claramente nos nossos
corações, em vez de apensas pensá-los nas nossas mentes, teremos a oportunidade de gerar as
mesmas curas que vimos no hospital medicinal e de levar os efeitos que sentimos no nosso corpo a
manifestarem-se no mundo que nos rodeia.
Então o que é que nos diz esta informação acerca da forma como vivemos a nossa vida e do
que vemos acontecer no mundo? Bem, no mínimo o que nos diz é que existe alguma coisa, existe
um campo, uma inteligência viva que conecta tudo o que existe na criação, sem excluir nada. O que
quer que vejamos acontecer no mundo ou no nosso corpo, graças a este princípio sabemos que é
parte de tudo o resto. Sabemos que estamos ligados a este campo através daquilo a que chamamos
pensamento, sentimento e emoção, e especificamente os sentimentos dos nossos corações são a
linguagem que comunica com o campo,são a linguagem que o campo reconhece. O campo pode não
reconhecer os processos mentais da linguagem quando dizemos: “Deus por favor faz com que haja
paz no mundo”. No entanto o campo reconhece definitivamente a linguagem do sentimento, ao
sentirmos a paz no nosso coração como se a paz já existisse.
Estes são alguns dos mais simples e poderosos princípios que nos foram deixados pelos
antigos na linguagem do seu tempo. Hoje 400 anos depois do nascimento da ciência ocidental,
apenas agora começamos a perceber precisamente os mesmos princípios. Portanto mesmo que
não percebamos totalmente tudo o que há para saber sobre este campo, de onde veio ou porque
existe, sabemos o suficiente para aplicar nas nossas vidas os princípios que vimos funcionarem em
condições de laboratório e que os antigos também nos deixaram. Da minha perspectiva isto é uma
informação muito poderosa porque pega a ideia de prece para além de qualquer tradição espiritual
ou religiosa e converte-a numa tecnologia interior aberta a qualquer um, independentemente das
nossas crenças, dos nossos estilos de vida, da nossa linhagem, do nosso legado ou de onde ou de
como escolhemos viver a nossa vida, o que nos diz é que em cada momento da nossa vida
geramos um sentimento, e por virtude desse sentimento comunicamos com o mundo à
nossa volta. Portanto em vez de ver a prece como uma coisa que fazemos de vez em quando,
sempre que queremos mudar o mundo e depois interrompemos a prece, levantamo-nos e vamos
embora. Talvez poderíamos redefinir “prece” como a forma como nos sentimos nas nossas vidas e
uma vez que sentimos permanentemente em cada momento da nossa vida converter-se na prece.
A vida torna-se a verdadeira prece. Podemos sempre manter o sentimento de paz nos nossos
corações quer estejamos a conduzir na autoestrada, ou a estudar na sala de aula, ou quando vamos
ao centro comercial ou ao aeroporto, enquanto possamos gerar esse sentimento de paz, a vida
torna-se a prece. E ao olharmos para o mundo à nossa volta e vemos tantas pessoas que estão a
mudar de maneira tão rápida, algumas sentem que o mundo está fora de controle e sentem-se
impotentes para fazer alguma coisa em relação a isso... estes princípios sutis, lembram-nos que
somos parte de tudo o que vemos, que o mundo que nos rodeia não é nada mais e nada menos que
um reflexo daquilo que nos tornamos internamente.
E na linguagem daqueles que nos antecederam fomos avisados de que nos devemos tornar
nas mesmas coisas que escolhemos experimentar na nossa vida: devemos nos tornar na paz, na
cura, na cooperação, na compaixão, no amor, no cuidado que escolhemos experimentar nas nossas
vidas, devemos converter-nos nessas mesmas coisas de maneira a que o campo tenha algo que nos
possa refletir. E dessa forma a cada um de nós serão dadas as guias que nos ajudarão a tornar-nos
quem sabe em pessoas melhores, e ao tornarmo-nos pessoas melhores nesse sentido
construiremos um mundo melhor.

Produção: Kathy Close


Diretor Técnico: Michael Gleaton

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