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FUCHS, Giseli Fuchter.

O funcionamento da autoria na escrita coletiva de estudantes de ensino médio inovador:


espaço de negociação. Tese. Doutorado em Ciências da Linguagem. Unisul: Santa Catarina, 2016, 150 f.

Objetivo: investigar os indícios de autoria na materialidade, diante das condições oferecidas a esse sujeito” (p. 80)

A escrita coletiva supera os patamares de autoria (Furlanetto, 2008), transpõe fronteiras físicas da escola e
potencializa as fronteiras simbólicas (Gallo, 2012).
“A escrita coletiva resulta de um processo de negociação anterior à materialização do texto. A negociação está no nível
da constituição do sentido, não sendo possível identificarmos quem é o autor de uma ou de outra parte do texto, mas
sujeitos responsáveis por sua formulação na totalidade.” (p. 80)
“o que caracteriza a autoria é a forma como o sujeito se responsabiliza pelo discurso, suas decisões; a possibilidade de
atribuir uma organização ao texto, de estabelecer um começo e um final” p. 85. Mantém relação com a historicidade,
com a forma com que o sujeito escolhe organizar os sentidos na materialidade.
Autoria: LAGAZZI-RODRIGUES (2006) - “autoria está ligada À equivocidade do sentido, não como algo que induz ao
erro, mas à possibilidade de sentidos, uma vez que essa organização no sujeito acontece de forma diferente, sem que
seja possível controlar os efeitos inscritos nas relações entre pessoas. (p.85)
P. 86
“é possível penar que há autoria quando se oportunizam espaços de reconstrução do texto”
Ser autor para GALLO (2008) – compreender o texto enquanto um papel social, que produz efeito de fechamento.
P 87-88
Fronteiras simbólicas (GALLO, 2012)
Autoria para FURLANETTO (2008) – a autoria supõe produção, interpretação, a partir do que se vai adquirindo
cotidianamente um rol de práticas sociais e discursivas.
Pág. 91
Premissas para o jogo autoral (Furlanetto)
Pág. 93
Indícios de autoria (POSSENTI, 2002) – a partir do trabalho de paradigma indiciário de Carl Ginzburg. – propõe analisar
as marcas que permitam ao analista do discurso avaliar indícios presentes. As marcas não são definidoras da presença
de autoria, é preciso avaliar cada um dos indícios, analisar esse funcionamento, relacionando com as condições de
produção desses textos. Propões a elação entre enunciação, autoria e estilo.
p. 94
Quando alguém se torna autor? (POSSENTI, 2002) – quando assume algumas atitudes: dar voz a outros enunciadores,
manter distância em relação ao próprio texto, evitar a mesmice.
IMPORTANTE (P.94)
Autores para pensar a autoria em AD
- Lagazzi-Rodrigues (2006) – compreende autoria como um efeito da “reestruturação” textual, a partir do que autor e
texto vão sendo constituídos concomitantemente.
- Gallo (2008, 2009, 2012) – textos que circulam para além do espaço escolar, podendo compor espaços legitimados
de circulação, que se constituem em condições que lhes são próprias.
- Furlanetto (2008, 2015) – autoria pressupõe gestos de interpretação do sujeito, o qual vai adquirindo autonomia de
forma gradativa, em patamares de autoria.
- Possenti (2002, 2009) – reflete sobre autoria a partir de indícios inscritos na materialidade textual.
p. 95
Movimentos (5) durante a aplicação do projeto que sinalizam níveis distintos de autoria entre um movimento e outro.

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