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27/03/2019

MECANICA DOS SOLIDOS

TENSÃO e FORÇAS AXIAIS

Por
Santiago Maya Johnson

Semestre 01-2019

Universidade Federal de São Carlos


SP - Brasil

Tensão

Como já sabemos, a força (FR) e momento


(MRO) atuando em um ponto especifico O na
área seccionada do corpo, representa os
efeitos resultantes da distribuição real do
carregamento atuando sobre a área
seccionada. Vamos considerar a área
seccionada a ser subdividida em pequenas
áreas, como ΔA.

À medida que reduzimos ΔA para um tamanho menor e menor,


devemos fazer duas suposições sobre as propriedades do material.
Consideraremos o material como contínuo, isto é, consistindo em um
contínuo ou distribuição uniforme de matéria sem espaços vazios. Além
disso, o material deve ser coeso, o que significa que todas as partes dele
estão conectadas juntas, sem quebras, rachaduras ou separações.
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Tensão

À medida que ΔA se aproxima de


zero, o mesmo acontece com ΔF e
seus componentes; no entanto, a
divisão entre força e área, em geral,
se aproxima de um limite finito.
Esse quociente é chamado de
tensão (σ) e descreve a intensidade
da força interna que atua sobre um
plano específico (área) passando
por um ponto.

∆F
σ = lim
∆A→0 ∆A

Se o corpo for seccionado adicionalmente por planos paralelos ao plano x-z,


Fig.(b), e o plano y-z, Fig.(c), podemos então "cortar" um elemento de volume
cúbico de material que representa o estado de tensão agindo em torno do ponto
escolhido no corpo. Esse estado de tensão é então caracterizado por três
componentes atuando em cada face do elemento.

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Tensões normais: σ x ,σ y ,σ z
Tensões cortantes: τ xy ,τ yx ,τ xz ,τ zx ,τ zy ,τ yz
Por condições de equilíbrio:
τ xy = τ yx
τ xz = τ zx
τ zy = τ yz

Tensão normal: A intensidade da força que age normal a ΔA é definida como a


tensão normal, σ (sigma). Desde que ΔFz é normal para a área, então:

∆Fz
σ z = lim
∆A→0 ∆A

Se a força ou tensão normal “puxa” em ΔA como mostrado na Fig.(a), ela é


referida como tensão de tração, ao passo que se “empurra” ela é chamada de
tensão de compressão.

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Tensão cortante: A intensidade da força que age tangente a ΔA é chamada de


tensão cortante, τ (tau). Aqui nós temos componentes de tensão de
cisalhamento:
∆Fx ∆Fy
τ zx = lim ; τ zy = lim
∆A→ 0 ∆A ∆A→ 0 ∆A
Note que nesta notação de subscrita z especifica a orientação da área ΔA, Fig. 1–
11, e x e y indicam os eixos ao longo dos quais cada tensão de cisalhamento
atua.

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Unidades

Como a tensão representa uma força por unidade de área, na


normal internacional ou sistema SI, as magnitudes de tensão normal
e de cisalhamento são especificadas nas unidades básicas de
newtons por metro quadrado (N/m2). Essa unidade, chamada de
pascal (1Pa = 1 N/m2) é bastante pequena e em engenharia prefixos
como kilo- (103) simbolizado por k, mega- (106) simbolizado por M,
ou giga- (109) simbolizado por G, são usados para representar
valores maiores e mais realistas de tensão. Da mesma forma, no
sistema de unidades Foot-Pound-Second, engenheiros geralmente
expressar tensão em libras por polegada quadrada (psi - pounds per
square inch) ou kilopounds por polegada quadrada (ksi), em que 1
kilopound (kip) = 1000 lb

Distribuição Média de Tensão Normal

Devido à deformação uniforme do


material, é necessário que a seção
transversal seja submetida a uma
distribuição de tensão normal
constante
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Distribuição Média de Tensão Normal

Cada pequena área ΔA na seção transversal é submetida a uma força ΔF= σΔA, e
a soma dessas forças atuando sobre toda a área da seção transversal deve ser
equivalente à força resultante interna P na seção. Se deixarmos ΔA ->dA e,
portanto ΔF->dF, então, reconhecermos que σ é constante

∆F = σ∆A ⇒ ∫ dF = ∫ σ ⋅ dA
A

P
P =σ ⋅ A ⇒ σ =
A
Onde:
σ = tensão normal média em qualquer ponto da área da seção transversal
P = força normal interna resultante, que atua através do centróide da área da
seção transversal.
A = área da seção transversal da barra onde σ é determinado
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Equilíbrio

↑ ΣFz = 0; σ (∆A) − σ ′(∆A) = 0


σ =σ′

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Exemplo – Tensão Normal

A barra na Fig. tem uma largura constante de 35 mm e uma espessura de 10 mm.


Determine a tensão normal média máxima na barra quando esta é submetida ao
carregamento mostrado

Solução:

→ ΣFx = 0; N − 12kN = 0
N = 12kN
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→ ΣFx = 0; N − 12kN − 9kN − 9kN = 0


N = 30kN

→ ΣFx = 0; − N + 22kN = 0
N = 22kN

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PBC 30kN 30 x103 N


σ BC = =
A (35mm)(10mm) (0.035m)(0.01m)
= 85 714 285 Pa = 85.7 MPa

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Tensão Cortante Média

A tensão de cisalhamento (cortante) foi definida como o componente de tensão


que atua no plano da área seccionada. Considere o efeito da aplicação de uma
força F à barra da Figura. Se os suportes forem considerados rígidos e F for
suficientemente grande, fará com que o material da barra se deforme e falhe ao
longo dos planos identificados por AB e CD. Um diagrama de corpo livre do
segmento central não suportado da barra, indica que a força cortante V=F/2 deve
ser aplicada em cada seção para manter o segmento em equilíbrio.

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Tensão Cortante Média

A tensão cortante média distribuída sobre cada área seccionada que desenvolve
essa força de cisalhamento é definida por:

V
τ=
A

Onde:
τ = tensão cortante média na seção, assumindo que é a mesma em cada
ponto localizado na seção
V = força cortante resultante interna na seção determinada a partir das
equações de equilíbrio
A = área na seção

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Equilíbrio

força

tensão área

→ ΣFy = 0; τ zy (∆x∆y ) − τ ′zy (∆x∆y ) = 0


τ zy = τ ′zy
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momento
Equilíbrio

força

tensão área alavanca

ΣM x = 0; − τ zy (∆x∆y )∆z + τ yz (∆x∆z )∆y = 0


τ zy = τ yz

τ zy = τ zy′ = τ yz = τ ′yz = τ
Em outras palavras, todas as quatro tensões cortantes devem ter igual magnitude
e ser direcionadas para ou afastadas uma da outra em bordas opostas do
elemento.
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Exemplo – Tensão Cortante

Determine a tensão cortante média no pino de 20 mm de diâmetro em A e o pino


de 30 mm de diâmetro em B que suporta a viga na Fig.

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Solução: Calculo das Reações FB

FBy

FBx

4 FBy 4
sin θ = = ⇒ FBy = FB
5 FB 5
3 FBx 3
cos θ = = ⇒ FBx = FB
5 FB 5

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Equações de equilíbrio

ΣM A = 0; − 30kN ⋅ 2m + ( FB ⋅ 45 ) ⋅ 6m = 0
FB = 12.5kN

→ ΣFx = 0; 12.5kN ⋅ ( 35 ) − Ax = 0 ⇒ Ax = 7.5kN


↑ ΣFy = 0; Ay − 30kN + 12.5kN ⋅ ( 54 ) = 0 ⇒ Ay = 20kN

Assim, a força resultante atuando no pino A é

FA = Ax + Ay = (7.5kN ) 2 + (20kN ) 2 = 21.36kN


2 2

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O pino em A é suportado por duas “folhas” fixas e, portanto, o diagrama de corpo


livre do segmento central do pino mostrado na Figura tem duas superfícies de
corte entre a viga e cada folha.
FA 21.36kN
VA = =
2 2
= 10.68kN

observe que o pino B está sujeito a um único cortante, que ocorre na seção
entre o cabo e a viga

VB = FB = 12.5kN

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Tensão cortante media:

VA 10.68kN 10.68 x103 N


τA = = = π
AA π ( 20 mm 2 ) 2 4 (0.02m)
2

= 33995495 Pa = 34 MPa
VB 12.5kN 12.5 x103 N
τB = = =
AB π (30 mm 2 ) 2 π4 (0.03m) 2
= 17683882 Pa = 17.68MPa

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Deformação

Sempre que uma força é aplicada a um corpo, ela tenderá a mudar a


forma e o tamanho do corpo. Essas alterações são chamadas de
deformação e podem ser altamente visíveis ou praticamente
imperceptíveis. A deformação de um corpo também pode ocorrer
quando a temperatura do corpo é alterada.

Em um sentido geral, a deformação de um corpo não será uniforme


em todo o seu volume, e assim a mudança na geometria de qualquer
segmento de linha dentro do corpo pode variar substancialmente ao
longo de seu comprimento. Assim, para estudar mudanças
deformacionais de maneira mais uniforme, consideraremos
segmentos de linhas muito curtos e localizados na vizinhança de um
ponto. Perceba, no entanto, que essas mudanças também
dependerão da orientação do segmento de linha no ponto.
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Deformação

O termo geral deformação inclui tanto mudanças


de comprimentos quanto mudanças de ângulos.
Por exemplo, considere a deformação axial de uma
barra. Para ilustrar como a barra se deforma
localmente quando é esticada, dois quadrados são
desenhados na superfície da barra não
deformada; um quadrado é alinhado com o eixo
da barra e um quadrado é orientado em 45 para o
eixo da barra. Mudanças locais no comprimento,
como a do segmento de linha BC quando se alonga
para se tornar o segmento B * C *, são descritas
por deformação extensional. Os sobrescritos do
asterisco denotam “após a deformação ter
ocorrido”. Mudanças no ângulo local, como a
mudança do ângulo direito DEF para se tornar o
ângulo agudo D * E * F * são descritas por
deformação de cisalhamento.
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Deformação específica (Strain)

A deformação específica extensional, ou deformação específica normal, é


designada pela letra grega minúscula epsilon (ε). A deformação específica média
é definida como a relação entre o alongamento total ΔL e o comprimento original
L, ou seja:

∆L L* − L
ε avg = =
L L

Se a barra se estender (ou seja, L *> L), a deformação específica (ε) é positiva e é
chamada de deformação específica de tração. Um encurtamento da barra
resulta em um valor negativo e é referido como deformação específica de
compressão. Embora a deformação específica seja uma quantidade
adimensional, é prática comum reportar valores de deformação em unidades de
mm/mm ou in/in
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Deformação específica (Strain)

Consideraremos apenas o caso em que a deformação específica normal é


uniforme ao longo do comprimento de um membro. Esse tipo de deformação
uniforme também é chamado de deformação específica axial ou deformação
específica longitudinal.

∆L
ε = ε avg =
L

Associado ao alongamento de um membro


em tensão axial, há contração transversal

∆L ∆W
ε long = ; ε trans =
L W
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Coeficiente de Poisson
Siméon-Denis Poisson. (1781-1840) No início dos anos 1800, o cientista
Matemático e estudante de Laplace
francês S.D. Poisson percebeu que dentro
da faixa elástica a razão dessas
deformações é uma constante, já que as
deformações ΔL e ΔW são proporcionais.
Esta constante é conhecida como
coeficiente de Poisson, ν (nu), e tem um
valor numérico que é único para um
material particular que é ambos
homogêneo e isotrópico.

ε trans
ν =−
ε long
O sinal negativo é incluído aqui, pois o alongamento longitudinal (deformação
positiva) causa contração lateral (deformação negativa) e vice-versa.
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Diagrama de Tensão vs Deformação

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Diagrama de Tensão vs Deformação

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Diagrama de Tensão vs Deformação

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Diagrama de Tensão vs Deformação

P δ
σ= ε=
A0 L0

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Diagrama de Tensão vs Deformação

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Lei de Hooke

Os diagramas de tensão-deformação para a maioria dos materiais de engenharia


exibem uma relação linear entre tensão e deformação dentro da região elástica.
Consequentemente, um aumento na tensão provoca um aumento proporcional na
deformação. Este fato foi descoberto por Robert Hooke em 1676 usando molas e
é conhecido como a lei de Hooke. Pode ser expresso matematicamente como:

σ = E ⋅ε
Aqui, E representa a constante de proporcionalidade, que é chamada de módulo
de elasticidade ou módulo de Young, em homenagem a Thomas Young, que
publicou um relato em 1807.

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Lei de Hooke

As propriedades do material em cisalhamento, tais como tensão de escoamento


em cisalhamento, módulo de elasticidade de cisalhamento, e assim por diante,
podem ser obtidas a partir de um teste de torção. O comportamento
linearmente elástico no cisalhamento é descrito pela lei de Hooke para
cisalhamento, onde:
τ = G ⋅γ
A constante de proporcionalidade, G, é chamada de módulo de elasticidade de
cisalhamento, ou, simplesmente, o módulo de cisalhamento. Como E, o
módulo de cisalhamento G é geralmente expresso em unidades de ksi ou GPa.
As propriedades de cisalhamento estão intimamente relacionadas às
propriedades de extensão através de equações de equilíbrio e geometria de
deformação.
E
G=
2(1 + ν )
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Princípio de Saint-Venant

Adhémar Jean Claude Barré de


Saint-Venant

Quando uma carga é aplicada em um ponto


sobre um corpo, ela tendência a criar uma
distribuição de esforços que se torna mais
(1797-1886) Mecânico e matemático
uniforme em regiões afastadas do ponto de
aplicação.
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Princípio de Saint-Venant

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Princípio de Saint-Venant

coefs.uncc.edu 43

Princípio de Saint-Venant

http://classes.mst.edu 44

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Tensão admissível

Para projetar (desing) adequadamente um elemento estrutural ou elemento


mecânico, é necessário restringir a tensão no material a um nível que seja
seguro. Para garantir essa segurança, é necessário escolher uma tensão
admissível que restrinja a carga aplicada a uma carga inferior à carga que o
membro pode suportar totalmente.

Um método para especificar a carga admissível para um membro é usar um


número chamado fator de segurança. O fator de segurança (F.S.) é uma razão
entre a tensão de falha e a tensão admissível.

σ fail τ fail
FS = or FS =
σ allow τ allow

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Tensão admissível

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Tensão admissível

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Edificio Space

Antes Depois

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Informe Final (Edificio Space) - UNIANDES 49

Análise sem patologias --- Carga atuante


--- Carga resistente

Informe Final (Edificio Space) - UNIANDES 50

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Análise de terremotos --- Carga atuante


--- Carga resistente

Informe Final (Edificio Space) - UNIANDES 51

Forças Axiais
Flambagem

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Forças Axiais

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Deformação Elástica de um Membro


Carregado Axialmente
Usando a lei de Hooke e as definições de tensão e deformação, desenvolveremos
agora uma equação que pode ser usada para determinar o deslocamento
elástico de um membro submetido a cargas axiais. Para generalizar o
desenvolvimento, considere a barra mostrada na Fig., que tem uma área de
seção transversal que varia gradualmente ao longo de seu comprimento L. A
barra é submetida a cargas concentradas em suas extremidades e uma carga
externa variável distribuída ao longo de seu comprimento. Ignorando
deformações locais e assumindo distribuição uniforme de tensões sobre a seção
transversal.

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Deformação Elástica de um Membro


Carregado Axialmente
A força axial interna resultante será uma função de x, uma vez que o
carregamento distribuído externo fará com que ele varie ao longo do
comprimento da barra. Essa carga, P (x), deformará o elemento e, portanto, o
deslocamento de uma extremidade do elemento em relação à outra
extremidade será dδ. O estresse e tensão no elemento são:

P( x) dδ
σ= and ε=
A( x) dx
Desde que o estresse não exceda o limite proporcional, podemos aplicar a lei de
Hooke:
σ = E ⋅ε
P ( x) dδ P ( x )dx
= E⋅ ⇒ dδ =
A( x) dx A( x) E
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Para todo o comprimento L da barra, devemos integrar essa expressão para


encontrar δ :
L P ( x)dx
δ =∫
0 A( x) E
Onde:
δ = deslocamento de um ponto na barra em relação ao outro ponto.
L = comprimento original da barra.
P(x) = força axial interna na seção, localizada a uma distância x de uma
extremidade.
A(x) = área da seção transversal da barra, expressa em função de x
E = módulo de elasticidade para o material
Carga e Área Transversal Constante:

P⋅L
δ=
A⋅ E
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Se a barra for submetida a várias forças axiais diferentes ao longo do seu


comprimento, ou a área da seção transversal ou o módulo de elasticidade
mudar abruptamente de uma região da barra para a seguinte, a equação acima
pode ser aplicada a cada segmento da barra onde quantidades permanecem
constantes. O deslocamento de uma extremidade da barra em relação à outra é
então encontrado a partir da adição algébrica dos deslocamentos relativos das
extremidades de cada segmento.
P⋅L
δ =∑
A⋅ E

Consideraremos a força e o deslocamento


como positivos se causarem tensão e
alongamento, respectivamente; enquanto
negativo, se causar compressão e contração.
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Exemplo 1: Deformação Elastica Carga


Axial
Determine o deslocamento entre os pontos A e D.

Solução: Método das seções para calcular as forças internas.


A< x< B
5kN P → ∑ Fx = 0; − 5kN + P = 0
P = 5kN
B< x<C
5kN 8kN P → ∑ Fx = 0; − 5kN + 8kN + P = 0
P = −3kN
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C>x>D
P 7kN → ∑ Fx = 0; − P − 7 kN = 0
P = −7 kN
Diagrama de força normal:

P ⋅ L (5kN ) ⋅ LAB (−3kN ) ⋅ LBC (−7kN ) ⋅ LCD


δA D = ∑ = + +
A⋅ E A⋅ E A⋅ E A⋅ E
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Exemplo 2: Deformação Elastica Carga


Axial
A montagem mostrada na Fig. consiste de um tubo de alumínio AB tendo uma
área de seção transversal de 400 mm2. Uma barra de aço com um diâmetro de
10 mm está presa a um colar rígido e passa através do tubo. Se uma carga de
tração de 80 kN é aplicada à barra, determine o deslocamento da extremidade C
da barra. Tome EFe = 200 GPa, EAl = 70 GPa.

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Solução: Separar os componentes para calcular os deslocamentos


individuais, ao separar aparecem as reações; calcular Reações e forças internas.

RA 80kN → ∑ Fx = 0; − RA + 80kN = 0
R A = 80kN
RA RB → ∑ Fx = 0; RA − RB = 0
RB = RA = 80kN

P
80kN → ∑ Fx = 0; − P + 80kN = 0
P = 80kN + Tensão

80kN P → ∑ Fx = 0; 80kN + P = 0
P = −80kN - Compressão

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Primeiro determinaremos o deslocamento da extremidade C em relação ao ponto


B da barra de aço.
P⋅L (80 x103 N ) ⋅ (0.6m)
δC B = = = 0.003056m
[ ]
A ⋅ E π (0.005m) 2 ⋅ (200 x109 N m 2 ) + barra alonga

O deslocamento da extremidade B em relação à extremidade fixa A do tubo de


alumínio.
P⋅L (−80 x103 N ) ⋅ (0.4m)
δB = = = −0.001143m
A ⋅ E (400 x10 −6 m 2 ) ⋅ (70 x109 N m 2 )
- tubo encurta
Como ambos os deslocamentos são para a direita, o deslocamento de C em
relação à extremidade fixa A é, portanto:
δ C = δ B + δ C B = 0.001143m + 0.003056m
= 0.0042m = 4.2mm
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Membro Carregado Axialmente


Estáticamente Indeterminado

FA ↑ ∑ Fy = 0; FB + FA − P = 0

Este tipo de problema é chamado


estaticamente indeterminado (com grau
1), uma vez que as equações de equilíbrio
(neq=1) não são suficientes para
determinar as duas reações na barra
(nr=2).
nr > neq
FB gh = nr – neq = 2 – 1 = 1

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Membro Carregado Axialmente


Estáticamente Indeterminado
Para estabelecer uma equação adicional necessária para a solução, é necessário
considerar como os pontos na barra se deslocam. Especificamente, uma equação
que especifica as condições de deslocamento é chamada de compatibilidade ou
condição cinemática. Neste caso, uma condição de compatibilidade adequada
exigiria que o deslocamento de uma extremidade da barra em relação à outra
extremidade fosse igual a zero, uma vez que os suportes finais são fixos. Assim, a
condição de compatibilidade torna-se:

δ A B = 0 = δ A C + δC B

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Membro Carregado Axialmente


Estáticamente Indeterminado
Essa equação pode ser expressa em termos das cargas
aplicadas usando uma relação carga-deslocamento,
que depende do comportamento do material. Por
exemplo, se ocorrer comportamento elástico linear,
δ=PL/AE pode ser usado. Percebendo que as forças
internas no segmento AC são positivas (tensão) e no
segmento CB as forças internas são negativas
(compressão), a equação acima pode ser escrita como:

δ A C + δC B = 0
FA ⋅ LAC (− FB ) ⋅ LCB
+ =0
A⋅ E AE
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Exemplo 1: Carga Axial Estáticamente


Indeterminado
A barra de aço mostrada na Fig. tem um diâmetro de 10 mm. Ela esta fixa à
parede em A e, antes de ser carregada, há uma folga de 0,2 mm entre a parede
em B’ e a barra. Determine as reações em A e B’ se a barra é submetida a uma
força axial de P = 20 kN como mostrado. Despreze o tamanho do colar em C.
Tome EFE = 200 GPa.

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Solução: Vamos supor que a força P é grande o suficiente para fazer com
que a extremidade B da barra entre em contato com a parede em B’. O problema
é estaticamente indeterminado, pois há duas incógnitas e apenas uma equação
de equilíbrio.
FA 20kN FB

→ ∑ Fx = 0; − FA − FB + 20 x103 N = 0
FB = 20 x103 N − FA
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Por Compatibilidade: δ B A = 0.0002m


FA ⋅ LAC (− FB ) ⋅ LCB
+ = 0.0002m
A⋅ E AE
0.0002m =
FA ⋅ (0.4) (− FB ) ⋅ (0.8m)
+
(π (0.005m) ) ⋅ (200 x10 m 2 ) (π (0.005m) 2 ) ⋅ (200 x109 N m 2 )
2 9 N

⇒ 3141.6 N ⋅ m = FA ⋅ (0.4m) − FB ⋅ (0.8m)


7854 N = FA − FB ⋅ 2
⇒ FA = 7854 N + 2 FB

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Substituindo na equação de equilíbrio:

FB = 20 x103 N − (7854 N + 2 FB )
20 x103 N − 7854 N
FB = = 4048.6 N = 4.05kN
3
Assim:
FA = 7854 N + 2(4048.6) = 15951N ≈ 16kN

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