ONDAS ESTACIONÁRIAS EM UMA CORDA

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 1
2. OBJETIVO ................................................................................................................. 2
3. MATERIAIS E MÉTODOS ...................................................................................... 2
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................... 3
5. CONCLUSÕES........................................................................................................... 4
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................... 4

1. INTRODUÇÃO

Ao estudar a respeito de ondas, vemos que a característica básica do movimento ondulatório é

o transporte de energia sem o transporte da matéria. Dessa forma, podemos dizer que pelo fato
de as ondas não serem corpos em movimento, mas deformações que se propagam em um
meio, elas podem atravessar a mesma região ao mesmo tempo. Esse princípio é dito como
Princípio da superposição.
Em uma corda uniforme de densidade linear de massa µ submetida a uma tensão T, a
velocidade de propagação v de um pulso ou uma onda transversal é dada pela equação (1).
𝑇
𝑣 = √𝜇 (1)

Para pequenas amplitudes de oscilação, essa velocidade independe da forma e da

amplitude da onda.
Duas ondas de mesmo comprimento de onda, propagando-se em direções opostas, dão
origem a ondas estacionárias. Isso ocorre quando vibrações são produzidas em uma corda
esticada com as extremidades fixas. Nesse caso, as ondas refletidas em cada extremidade
superpõem-se àquelas que estão se propagando em sentido oposto e produzem configurações
determinadas pela condição que, em qualquer instante, a amplitude deve ser nula nesses dois
pontos, ou seja, as duas extremidades devem ser nodos. Para que essa situação ocorra, o
comprimento da corda deve satisfazer a equação (2).

1
 onde, ℓ = comprimento de onda
𝜆 𝜆 = comprimento de onda
ℓ = 𝑛 2 (2)
n= 1,2,3, ...

Portanto, as frequências de oscilação da corda que tem as duas extremidades fixas são
dadas pela equação (3).
𝑣
𝑣 = 𝑛 2ℓ (3)

As ondas produzidas por vibrações de uma corda são rapidamente amortecidas, a não
ser que seja continuamente fornecida energia para manter suas amplitudes constantes.
Se a corda for submetida a uma força externa, periódica, com frequência igual à
frequência de um de seus modos normais, mesmo com uma pequena força poderá
produzir ondas de grande amplitude. Esse efeito é chamado de ressonância. Nesse caso,
a força externa fornece energia à corda continuamente, e o amortecimento, causado pelo
atrito, determina a amplitude das oscilações (se o amortecimento for pequeno, a
amplitude das oscilações poderá ser muito grande).

2. OBJETIVO

Este experimento tem por objetivo o estudo da propagação de ondas, produzindo ondas
estacionárias em uma corda e também, verificar a relação entre as características desses
meios, a frequência e o comprimento de onda dessas ondas.

3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 MATERIAIS

 Gerador de áudio
 Vibrador
 Fio elástico
 Lâminas metálicas

2
  Aro metálico

3.2 MÉTODOS

Inicialmente, representa-se a montagem utilizada para este experimento, conforme a

figura 1. Um objeto, de massa conhecida, está pendurado em uma das extremidades de
um fio elástico; esse fio passa por uma polia e tem sua outra extremidade fixada em um
vibrador mecânico. Esse vibrador é conectado a um gerador de sinais de áudio e produz
no elástico, oscilações, cuja frequência e amplitude podem ser variadas.

Figura 1. Dispositivo utilizado para produzir ondas estacionárias em uma corda

Em seguida, pendure um objeto na extremidade do fio elástico. Varie, no gerador de

áudio, a frequência de vibração e anote todos os valores 𝑓𝑛 em que se observam
ressonâncias na corda. Substitua o objeto por outro de massa, aproximadamente, duas
vezes maior ou duas vezes menor que a anterior e repita as medidas.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Uma onda estacionária é caracterizada pelo encontro de duas ondas iguais, porém com
sentidos contrários. A figura 2 representa uma onda estacionária, visto que a letra V
indica as regiões onde a oscilação é máxima, sendo esta chamada de ventre e a letra N
indica os pontos onde a oscilação é mínima, denominada nó.

Figura 2. Ondas estacionárias

3
No dispositivo, uma massa é pendurada em uma das extremidades e o comprimento do
fio permanece constante, sabe-se que ao variar a frequência, o número de ventres no fio
também varia. Quando uma onda senoidal se propaga ao longo de um fio preso em suas
extremidades, ocorre uma reflexão e posterior superposição de ondas, com isso, a
configuração da onda torna-se inalterada ao longo do fio e sua amplitude flutua.

A frequência de oscilação determina, a formação de ondas com comprimentos de ondas

diferenciados. Medindo-se a distância entre os nós, pode-se obter o comprimento da
onda e quanto maior o comprimento de onda, a relação correspondente é a menor
frequência.

Pode-se dizer que os nós e ventres terão sempre a mesma posição. Isso acontece pelo
fato de que a energia adquirida pela corda fica estacionada entre os nós. Como estão
sempre imóveis, os nós não deixarão que a energia mecânica passe por eles.

No experimento observa-se que com o aumento da massa, consequentemente, há um

aumento na tensão e uma quantidade menor de nós e ventres. Em relação aos nós e
ventres, a diferença é de uma unidade.

5. CONCLUSÕES

Nesse experimento foi possível observar ondas estacionárias produzidas em uma corda.
Verificou que a frequência de oscilação determina, a formação de ondas com
comprimentos de ondas diferenciados e observou que alterando a massa a tensão e o
número de nós e ventres também se alteram.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] Disponível em < http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/ondas-

estacionarias.htm> Acessado em: 10 de outubro de 2017.

4
[2] Disponível em:
<http://lilith.fisica.ufmg.br/~labexp/roteirosPDF/Ondas_estacionarias_em_corda.pdf>
Acessado em: 10 de outubro de 2017.