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CEASA COMPETITIVA
PROGRAMA CEASA COMPETITIVA
PROPOSTA DE MODERNIZAÇÃO DA CEASA-GO
Implantar novo modelo de gestão das Centrais de Abastecimento do Estado de Goiás – CEASA-GO
com vistas à modernização administrativa, geração de investimentos, otimização da infraestrutura e
profissionalização do mercado, levando-se em consideração a posição desempenhada pelos
consumidores, produtores rurais, empresários e as oportunidades de melhoria nos setores produtivo
e logístico.
PROPOSTA DE MODERNIZAÇÃO HISTÓRICO:
DA CEASA-GO
O movimento CEASA
1 – INTRODUÇÃO: Competitiva é a união
de representantes de
empresas ligadas ao
5000 (cinco mil) pessoas, dentre elas empresários, empregados, atualmente por 80%
(oitenta por cento) dos
prestadores de serviços, fornecedores de serviços acessórios e
hortifrutigranjeiros
indiretamente à sociedade goiana que conta com um Mercado de
comercializados no
Hortifrutigranjeiros forte e estabilizado. Estado de Goiás.
Nos anos 1980 a 2000 a operação foi marcada por grandes mudanças
nos aspectos ligados à produção, distribuição de produtos
hortifrutícolas, e na atuação do poder público via políticas de
investimento e de gestão dos mercados atacadistas.
- um ambiente que exige mudanças profundas nas estruturas físicas, e nos sistemas de
distribuição de frutas e hortaliças frescas para atender faixas de consumidores que
exigem qualidade e produtos diferenciados;
- baixo poder de compra de grandes contingentes da população que ainda não têm acesso
a bens alimentares essenciais;
Para tanto, propõe-se a gestão dessa transformação em quatros vertentes básicas: a) modernização
administrativa; b) geração de investimentos; c) profissionalização do mercado; d) otimização da
infraestrutura.
Desta forma e com base nas justificativas elencadas, é essencial a intervenção de melhoria proposta
neste programa.
2 – EXPECTATIVAS DO MERCADO:
Aquisição de Empilhadeiras
Câmaras Frias
Embalagens
Veículos Utilitários
Implementos Agrícolas
Perfil Desejado:
SISTEMA ENERGÉTICO:
SANEAMENTO:
OPERAÇÃO:
SEGURANÇA:
No mesmo estudo, ainda são destacados os seguintes desafios para o sistema de abastecimento
nacional:
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Para que os objetivos e expectativas do mercado sejam atingidas é essencial o enfrentamento dos
fatores limitantes sem se descuidar da sintonia com os horizontes traçados pela CONAB para o
mercado de abastecimento nacional.
Desta forma, primordial a definição sobre as atividades e estratégias do programa proposto o que
pode ser feito da seguinte maneira:
Atividades:
Os projetos serão classificados de acordo com o tempo estimado necessário à sua conclusão,
tomando-se por parâmetro a complexidade das tarefas que o compõe e o volume de recursos que
serão empregados. Poderão ser de curto (até 12 meses), médio (de 12 a 24 meses) e longo prazo
(acima de 24 meses).
Estratégias:
A principal estratégia do programa é o alinhamento entre Poder Público e iniciativa privada para a
garantia dos recursos necessários à implantação do programa CEASA Competitiva. Desta maneira,
os projetos poderão ser classificados em Públicos, Mistos (Público-Privados) e Privados.
Os fracassos das iniciativas tem por forte fundamento a ignorância acerca do primeiro fator limitante
levantado pela CONAB, a “ausência de fontes alternativas de receitas”. Neste programa, propõe-se
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a sinergia necessária entre as partes envolvidas, visando unicamente a assunção de compromissos
recíprocos para a boa condução das atividades propostas.
Modernizar serviços de
fiscalização, regulação e controle,
Médio Prazo (de 12 a 24 meses) Público
atividades finalísticas da
CEASA/GO
MODERNIZAÇÃO Transferência da administração
ADMINISTRATIVA de serviços comuns (atividades
Curto Prazo (até 12 meses) Público
meio) à iniciativa privada;
Implantação da gestão de
recebpiveis e controle
Médio Prazo (12 a 24 meses) Público
informatizado das portarias da
CEASA.
Reformular Estatuto da CEASA-
Curto Prazo (até 12 meses) Público
GO
Disponibilização de fontes de
financiamento junto a GOIAS
FOMENTO
Curto Prazo (até 12 meses) Público
Algumas expectativas do mercado demandam forte interação entre o Poder Público e a iniciativa
privada. Destacam-se as seguintes: a) MODERNIZAÇÃO ADMINSITRATIVA: Transferência da
administração de serviços comuns (atividades meio) à iniciativa privada; b) GERAÇÃO DE
INVESTIMENTOS: Formar grupos de investimento consórcios, parcerias com a iniciativa privada.
No entanto é preciso se garantir a segurança jurídica aos negócios realizados entre o Poder Público
e a iniciativa privada, em especial os operadores do mercado da CEASA-GO. A intenção do projeto
é fornecer o arcabouço jurídico fundamental à compreensão plena da atividade do entreposto,
permitindo ao Ministério Público e outros órgãos de controle, compreenderem de forma definitiva, as
razões de fato e de direito que permitem e subsidiam os negócios celebrados e a sua necessidade.
Desta forma, é inegável que estas empresas tiveram papel importantíssimo para o desenvolvimento
das Centrais de Abastecimento do Estado de Goiás. O vínculo criado, fruto desta participação efetiva
para manutenção e desenvolvimento do Complexo, se confunde com a própria existência da
CEASA/GO.
Todos os ajustes têm em comum: a) a necessidade de interação entre a CEASA/GO e Mercado para
a boa administração do complexo de abastecimento; b) a fonte de recursos vinculada ao rateio de
despesas entre os próprios empresários nos termos do Regulamento de Mercado.
Essa tendência operacional compartilhada tem estrita consonância com as finalidades e objetivos da
CEASA/GO que em seu estatuto social prevê:
(...)
Desde a sua criação fora vislumbrada a necessidade de integração com os demais agentes que
compõe a operação de abastecimento de hortifrutigranjeiros, sendo que os ajustes existentes ou
findos entre CEASA/GO e Empresários são meros consectários, totalmente compatíveis com os
objetivos traçados para a Companhia.
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O Regulamento de Mercado é uma espécie de “Regimento Interno” da CEASA/GO no que tange à
sua operação e funcionamento. Por se tratar de relacionamento entre pessoas jurídicas de direito
privado, o regulamento é o acordo primordial entre a CEASA/GO e as empresas que operam no
complexo de abastecimento, que garante a estabilidade da relação e o pleno desenvolvimento das
atividades finalísticas do entreposto.
E não poderia ser diferente. A razão de ser da CEASA/GO é viabilizar o desenvolvimento do Mercado
de Hortifrutigranjeiros e garantir o pleno abastecimento alimentar, disciplinar a distribuição e
colocação de produtos alimentícios no mercado (art.3º, a do Estatuto Social da CEASA/GO) e para
tanto deve contar inexoravelmente com a atuação conjunta dos operadores deste sistema.
O rateio vem previsto no artigo 107 do regulamento de Mercado da CEASA-GO que dispõe:
Art. 107 – Caberá aos Usuários das áreas permanentes de comercialização o pagamento das
despesas operacionais necessárias ao funcionamento, conservação e manutenção do
mercado, que são:
d) Serviços de Vigilância;
i) Outras despesas, impostos, taxas, serviços ou investimentos operacionais que venham a ser
necessários ao bom funcionamento do Complexo de Abastecimento.
Quem responde financeiramente por toda a operação, conforme caput do artigo acima citado são os
USUÁRIOS DAS ÁREAS PERMANENTES DE COMERCIALIZAÇÃO, quais sejam as “empresas
devidamente autorizadas para a comercialização de produtos diversos de acordo com a
setorização/especialização definida pela Administração da CEASA/GO” conforme conceito trazido
pelo artigo 4º do Regulamento de Mercado.
Do sistema acima percebe-se claramente que o serviço (seja ele de limpeza, vigilância,
estacionamento, banco de alimentos) é prestado com recursos privados das empresas componentes
do complexo de abastecimento da CEASA/GO, organizadas e representadas pela UNIAP.
Todo o risco financeiro da operação corre à conta das empresas conforme determina o próprio
regulamento.
No entanto, a fragilidade dos Convênios fica evidente ao se perceber que os serviços constantes de
seu objeto tem caráter permanente. Por mais que a CEASA-GO os tenha celebrado dentro da
regularidade normativa, com objeto definido e prazo determinado, a sua existência fica condicionada
ao termo final, não podendo ser prorrogada indefinidamente.
Até então, em relação aos convênios celebrados entre a CEASA/GO e a Empresários sempre que
surge alguma dúvida sobre sua regularidade, os argumentos remontam à necessidade ou não de
licitação para contratação dos serviços e nunca sobre qualquer outra característica operacional
(qualidade do serviço) ou financeira (superfaturamento). Há uma preocupação centrada na forma,
haja vista que os resultados positivos para todo o mercado de abastecimento com a parceria são
evidentes e palpáveis. No novo modelo, as questões prejudiciais serão superadas e o mercado
colherá os resultados da gestão profissional dos serviços comuns.
Assim, no novo formato proposto e na tentativa de afastar de uma vez por todas a insegurança
jurídica, destaca-se como principal característica a não aplicação ou transferência de recursos
públicos.
A gestão das atividades meio pela iniciativa privada vai beneficiar diretamente as empresas
financiadoras e os usuários do entreposto além da CEASA-GO, que ficará desonerada das despesas
operacionais.
Como não haverá aplicação de recursos públicos, seja por pagamento de despesa de prestação de
serviço (contrato), seja por transferência voluntária (convênio, termo de cooperação), não há de se
falar em necessidade de concorrência e obtenção da “proposta” mais vantajosa. O mercado, por meio
de seus empresários, assumirá o risco de toda a operação, cabendo à CEASA-GO, em nome da
coletividade de usuários, fiscalizá-lo e exigir níveis satisfatórios de excelência.
O maior interessado em obter o serviço de qualidade e com o menor preço possível são as empresas
que, por força do regulamento de mercado, são as responsáveis pelos ônus da operacionalização do
entreposto. As receitas auferidas pela CEASA em virtude dos Termos de Concessão de Uso
(“alugueis”) devidos pelas empresas ocupantes das áreas permanentes não será aplicado para a
operacionalização da operação terceirizada em questão.
EMPRESÁRIOS
Formato: S.P.E, Condomínio,
Consórcio, Pool, Grupo de
Investimento, Cooperativa
RECEITAS PÚBLICAS
(Termos de Concessão,
Permissão, Autorizações, RECEITAS PRIVADAS
Fiscalização, Licitação de (Rateio)
Novas Áreas, contratos)
Atualmente por meio dos convênios celebrados a CEASA-GO arredada os valores apurados com as
despesas mediante rateio e repassa à UNIAP para cumprimento das obrigações. Por se tratar de
uma cobrança conjunta com os valores devidos à CEASA/GO tem havido questionamentos sobre a
natureza do recurso, descaracterizando a sua origem e destinação, que são totalmente privadas.
Rateio não pode ser entendido como receita da CEASA-GO. Ele serve unicamente para a cobertura
das despesas das atividades meio não gerando qualquer resultado à S/a.
Enquanto a CEASA/GO tem a possibilidade de concentrar seus recursos físicos e financeiros para a
consecução de suas finalidades que são a manutenção do equilíbrio do mercado, sua fiscalização e
setorização nos termos do seu Estatuto Social as empresas instaladas cuidarão dos serviços
previstos no artigo 107 do Regulamento do Mercado, ocasionando o pleno desenvolvimento do
entreposto.
Ainda que se entenda melhor outro modelo, é essencial que os empresários em conjunto e de forma
organizada, com autorização da CEASA/GO passem a administrar e executar os serviços relativos
às atividades meio (segurança, limpeza, estacionamento, transito, banco de alimentos) previstos no
art.107 do Regulamento de Mercado, prestando-os sem qualquer ônus para a Administração, com a
cobrança direta de seus associados do rateio das despesas verificadas.
Há plena e sinérgica interação entre os agentes sendo certos os benefícios para o interesse público
advindos desta parceria que vem se consolidando ao longo dos anos.
Um dos grandes entraves para o investimento de recursos privados na melhoria das condições
operacionais da CEASA-GO e sua infraestrutura é a ausência de um modelo seguro de contratação
e reembolso por parte dos investidores.
O consórcio é "um contrato de sociedades, sob o mesmo controle, ou não, para execução de
determinado empreendimento, sem coparticipação acionária". Para Egon Bockmann Moreira, "trata-
se de uma integração horizontal entre empresas, a estabelecer uma relação de coordenação de
interesses autônomos, visando a um fim específico e comum". Tem fundamento nos artigos 278/279
da Lei nº 6.404/76 (Lei das S.A.), que permite a formação de consórcio para executar determinado
empreendimento. Em consequência, é temporário, não tem personalidade jurídica, e as empresas
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consorciadas se obrigam nas condições previstas no respectivo contrato, respondendo cada uma por
suas obrigações, sem presunção de solidariedade (§ 1º do art. 278 da Lei nº 6.404/76).1
A joint venture é uma associação entre empresas, com objetivos comuns (compartilhamento de
tecnologias, riscos, investimentos, lucros, etc.). Trata-se de "entendimento visando à participação
conjunta em um empreendimento consubstanciado em contrato ou em série de contratos,
normalmente precedidos por acordos provisórios de entendimentos". Não há a criação de uma
pessoa jurídica nova, mas apenas a assinatura de contratos com fins empresariais comuns,
abrangendo parte ou a totalidade das atividades dos contratantes.
O pool é uma união de fato entre empresas para a manutenção compartilhada de uma atividade ou
serviço comum (como um serviço de vendas, ou de telemarketing, ou de assistência técnica).
Assemelha-se à joint venture por ser um contrato entre organizações com fins comuns. Atualmente,
o pool é usado com frequência no Brasil no sistema hoteleiro: investidores (pessoas naturais ou
jurídicas) financiam a construção do imóvel e, em regra por meio da formação de uma sociedade em
conta de participação (na qual figuram como sócios ocultos), selecionam um sócio ostensivo para a
administração do empreendimento (hotel, apart hotel, flat, etc.). A ANP – Associação Nacional do
Petróleo utiliza o formato de pool de empresas para gestão dos seus serviços comuns.
A CEASA-GO precisa deixar de agir como uma estrutura da administração direta ou autarquia e
assumir de uma vez por todas as prerrogativas advindas de seu formato jurídico de sociedade de
economia mista, que tem natureza privada. O mercado precisa evoluir e esse desenvolvimento
depende da força competitiva da CEASA-GO.
5 – CONCLUSÕES:
Da mesma forma, o esforço despendido pelos empresários no sentido de colaborar com a gestão do
complexo sempre foram orientadas para o pleno atendimento das demandas públicas e interesse
comum, além de garantia da competitividade do entreposto.
Nas propostas de parcerias operacionais entre CEASA/GO e Empresários, o que se busca é afastar
a insegurança jurídica que reside na dúvida para a contratação de serviços e investimentos. Por meio
de novos formatos, tem-se por certo que haverá o incremento das parcas fontes de receitas e o
mercado sofrerá um significativo avanço.
Não há justificativa para o engessamento e burocratização da operação haja vista que os recursos
envolvidos e as necessidades são totalmente de natureza privada. A CEASA/GO em todos os casos
de parceria, funcionará unicamente como beneficiária, podendo realizar sem qualquer óbice as suas
atividades finalísticas.
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1 www.jus.com.br (http://jus.com.br/artigos/18835/concentracao-de-fato-entre-empresas-carteis-consorcios-
joint-ventures-trustes-holdings-e-pools#ixzz39NeUv76T)
É preciso evoluir e a evolução demanda modificação de paradigmas. A CEASA-GO, por meio do
Programa CEASA Competitiva, será referência para todo o Brasil em excelência administrativa,
geração de receitas para investimentos, profissionalização e infraestrutura.
Atenciosamente.
Presidente da CEASA-GO
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