Вы находитесь на странице: 1из 17

ESALQ - USP

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO


ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA “LUIZ DE QUEIROZ”

LEB0340 – TOPOGRAFIA E GEOPROCESSAMENTO I


PROF. DR. PETERSON RICARDO FIORIO

Relatório de Trabalho Final


Levantamento Planialtimétrico - GRUPO B

Danilo Soares de Campos


Gabriel Galvani Fadigatti Ludke de Oliveira
Gabriel Lucas de Melo Aoki
Hugo de Melo Fukuzava
João Victor Martinez Valeriano
Leonardo Peressim
Luca Fornaziero Suzigan

PIRACICABA
2019
Sumário

1 - Introdução 3
2 - Materiais 5
3 - Metodologia 8
4 - Resultados e Discussões 9
ANEXOS (Planilhas de Campo) 1​3
Referências 1​6

2
1 - Introdução
As cidades existem desde a pré-história e essas vêm sofrendo transformações ao
longo dos anos, assim como as grandes propriedades rurais e por esse motivo
surgiu a necessidade de se determinar espaço geográfico em volta desses
territórios. Segundo Junior, et al (2014) os primeiros a desenvolverem técnicas de
medições foram os egípcios e os mesopotâmios sendo utilizado a pelo menos 3200
A.C com instrumento rudimentares e de baixa exatidão, as pirâmides em exemplo
possuem dimensões de 230x230 aproximadamente e com erros de apenas 20
centímetros.

Hoje em dia foi desenvolvido a topografia que etimologicamente vem dos termos
TOPOS que em grego significa lugar e GRAPHEN descrição. O objetivo principal é
efetuar o levantamento (executar medições de ângulos, distâncias e desníveis) que
permita representar uma porção da superfície terrestre em uma escala adequada (
VEIGA, ZENNETI , FAGGION, 2012). De acordo com a NBR 13133 (ABNT, 1994,
p. 3) o levantamento topográfico consiste em um conjunto de processos onde com o
auxílio de instrumentos de precisão são medidos ângulos horizontais e verticais,
distâncias horizontais, verticais e inclinadas obtendo-se um ponto de detalhe e
determinando assim suas coordenadas geográficas em uma representação
planimétrica de escala pré-determinada e suas representação altimetrias com
elaboração de curvas de níveis com equidistâncias também pré-determinadas.

A topografia é dividida em duas partes, a planimétrica e altimetrica sendo que na


planimétrica é a representação de um relevo sobre um plano horizontal e altimetrica
é a representação de uma elevação mostrada sobre formas de curvas de nível
(BORGES, 2013).

3
Figura 1 - Curvas de Nível Conceito

Fonte: Cordini (2004)

Todo levantamento topográfico é realizado sobre uma superfície e a mesma está


inserida sobre o plano terrestre, lembrando que a mesma tende a esfericidade logo
como um dos principais erros encontrados para o levantamento é o desnível natural
ocasionado pela mudança dessa superfície.

Segundo Júnior (2013) a mudança de 1 grau acarreta em um erro de 11,29


metros, 1 hora em 0,02178 milímetros, 30 minutos 0,0065332 mm e 1 segundo em
0,0010175 mm e segundo a normativa 13133 (1994) deve se considerar a curvatura
terrestre a partir de 1/35000 metros. Para Correa (2012) existem dois tipos de erros,
os erros sistemáticos que são aqueles que aparecem com uma constância nas
medidas e os erros Acidentais que advém de causas desconhecidas no qual são
criadas tolerâncias aceitáveis para os mesmos.

No memorial descritivo a seguir foram adotadas todas as recomendações


sugeridas e foram utilizados os materiais disponíveis para a realização das aulas
práticas, onde os estudantes elaboraram um mapa topográfico fechando uma
poligonal base contendo as curvas de níveis, na região próxima ao edifício do prédio
central dentro das dependências da ESALQ/USP.

4
2 - Materiais
Para a realização do trabalho por levantamento planialtimétrico, foram utilizados

os seguintes aparelhos de precisão para que assim se pudesse obter os pontos das
poligonais bases:

● Caderneta de campo: As condições de trabalhos podem por muitas vezes


serem rústicas fazendo a assim necessário um suporte.

● Mira Estadimétrica; são réguas graduadas centimetricamente, ou seja, cada


espaço branco ou preto corresponde a 1 centímetro e a direita os decímetros
(VEIGA, ZANETTI, FAGGION, 2012, p. 55).

Imagem 1 - Mira Estadimétrica

Fonte: Acervo Pessoal

5
● Teodolito Zenital: Segundo Borges (2013, p. 113) teodolito é um aparelho
topográfico que se destina fundamentalmente a medir ângulos horizontais
podendo também medir distâncias horizontais e verticais por taqueometria.

● Tripé: Fundamentalmente o tripé é utilizado para manter a estabilidade e o


nível durante as medições topográficas.

Imagem 2 -Teodolito Zenital

Imagem 3 - Teodolito Zenital sob o Tripé

Fonte: Acervo Pessoal

● Piquetes: São necessários para marcar convenientemente os extremos do


alinhamento a ser medidas (Borges, p. 62)

6
● Estacas: São utilizados para facilitar a localização dos piquetes indicando sua
posição aproximada

● Balizas: São utilizadas para manter o alinhamento na medição entre pontos


pintada de cores contrastantes.

Imagem 4 - Baliza

Fonte: Acervo Pessoal

● Nível de Cantoneira: Equipamento utilizado juntamente com a régua e baliza


que permite segura na posição vertical em relação ao solo.

Imagem 5 - Nível de Cantoneira

Fonte: Acervo Pessoal

7
3 - Metodologia
Para a realização do levantamento topográfico primeiramente foi feito o

reconhecimento da área com o monitor e o professor responsável da disciplina


passando por todos os sete vértices, que viriam a ser os pontos utilizados para
estacionar o teodolito a fim de obter as medições dos ângulos horizontais, ângulos
zenitais e retículos.

Em cada ponto de estacionamento era feito a determinação de um norte


hipotético, a ser utilizado como ré, em seguida, realizava-se uma série de
irradiações para determinação dos limites da área, altimetria (dentro e fora da área
de interesse) e outras medidas de interesse. Para melhor organização, os dados
eram todos anotados em uma planilha de campo.

Feitas as irradiações em cada vértice da área, foi feito o fechamento da poligonal,


visando a primeira estação. Feito isso, o teodolito era estacionado na primeira
estação, utilizado o último ponto como ré.

Finalizada a parte de campo, os dados foram incluídos no software MetricaTopo


Plan, a fim de ser feita uma planilha com valores de ângulo horizontal, azimute,
distância horizontal, desnível, coordenadas retangulares e cota. Em seguida, os
valores eram aproveitados pelo software MetricaTopo CAD, gerando o desenho
final, cálculo da área, curvas de nível e memorial descritivo.

8
4 - Resultados e Discussões
Mesmo que o erro linear estando dentro do permitido, usando os dados obtidos

pela taqueometria, o grupo adicionou uma distância horizontal dos pontos da


poligonal, pois isso permitiu a diminuição do erro, aumentando a precisão das
medidas utilizadas no trabalho.

A planilha de campo foi digitalizada e se encontra como anexo no final do


trabalho.

Tabela 1 – Distâncias, Relatório de Azimutes e


Coordenadas resultantes.

Tipo da Planilha​: Poligonal fechada em 1 ponto.

Número de vértices: 7

Linhas: 142

Precisão Angular: 20"

Erro angular permitido: -+ 0º00'53"

Erro angular obtido: 0º01'20"

Compensação angular: inversamente proporcional à distância

Coordenada de atribuição

Índice: B1

Coordenada E (X): 1.500,000

Coordenada N (Y): 2.500,000

Cota Z: 500,000

Fechamento Linear

9
Parciais X Parciais Y

Total (E+): 132,8080 Total (N+): 74,2144

Total (W-): -132,6721 Total (S-): -73,9886

Delta (X): 0,1359 Delta Y: 0,2636

Erro Linear

Absoluto: 0,263 m

/Mil: 0,8081 m

Relativo: 1/1.237,4804 m

Erro Altimétrico: -0,7750

Perímetro: 326,1440

Área da Poligonal base

5.599,660 m​2

0,5600 há

0,2314 Alqs.

O erro linear está condizente com o padrão de exigência do professor. Como o


trabalho tem fins acadêmicos, foi definido como aceitável o erro de 1/900. O grupo
obteve erro de 1/1.237,4804 m, nos permitindo continuar com os cálculos.

No memorial descritivo a seguir foram adotadas todas as recomendações


sugeridas sendo realizado com os materiais disponíveis para a realização das aulas
práticas, onde os estudantes elaboraram um mapa topográfico fechando uma

10
poligonal base contendo as curvas de níveis, na região próxima ao edifício do prédio
central dentro das dependências da ESALQ/USP

1.1. Memorial Descritivo

Título: ​Levantamento Planialtimétrico

Finalidade: ​Trabalho Final de Topografia e


Geoprocessamento 1

Interessado: ​ESALQ/USP

Proprietário: ​ESALQ/USP

Denominação: ​Área próxima ao Prédio Central

Localização: ​ESALQ/USP Piracicaba - SP

Área: ​6.546,684 m² ou 0,6547 ha ou 0,2705 Alqs

Perímetro: ​359,33 m

Método do Levantamento: ​Levantamento Planimétrico efetuado pelo método


“caminhamento” com irradiação dos pontos intra e extra-poligonal.

Referência: ​Meridiano magnético; azimute inicial obtido por bússola declinatória.

Cálculos: ​Cálculo analítico processado eletronicamente; área calculada pelo


método de GAUSS.

Aparelhagem: ​Teodolito, Tripé, Régua, Trena, Prancheta, nível de cantoneira.

Equipe de Escritório:​ Grupo B – Quarta-feira – 13h

11
Descrição: ​A referida gleba é delimitada por um polígono irregular cuja descrição se
inicia no vértice I67, assinalado em planta anexa e define-se pelos seguintes dados:

O polígono acima descrito abrange uma área de 6.546,684 m² ou 0,6547 ha ou


0,2705 Alqs e um perímetro de 359,33 m.

O desenho obtido da área está anexado em arquivo do MétricaTopo CAD. A figura


a seguir, trata-se de uma captura da tela, onde foram encontradas as curvas
altimétricas e informações características da área.

12
Figura - Desenho em CAD da área levantada, obtendo curvas de nível (tons de
vermelho) e delimitações (preto).

Observações:​ A planta anexa é parte integrante deste memorial descritivo.

13
ANEXOS (Planilhas de Campo)

14
15
16
Referências
JÚNIOR , J. M. C. Topografia Geral. Recife: EDUFRPE , 2013.

JÚNIOR , J. M. C.; NETO, F. C. R.; ANDRADE, J. S. C. O. Topografia Geral. Recife:


EDUFRPE, 2014.

VEIGA , L. A. K. ; ZANETTI, M. A. Z.; FAGGION , P. L. Fundamentos de Topografia:


Engenharia Cartográfica e de Agrimensura. Curitiba: Universidade Federal do
Paraná, 2012.

BORGES, A. C. Topografia Aplicada a Engenharia Civil. 3. ed. rev. e aum. São


Paulo: EDGARD BLUCHER, 2013. v. 1.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13133: Execução de


Levantamento Topográfico. Rio de Janeiro, p. 24. 1994.

CORDINI, J. O terreno e sua representação. 2004. Disponível em:


<www.topografia.ufsc.br/Terreno%20Representacao.doc> . Acesso em: 13 jun.
2019.

17

Вам также может понравиться