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A AVALIAÇÃO DO PROJOVEM FAVORECE A INCLUSÃO?

¹Serafim-Filho, G.L. – gilvanserafimfilho@gmail.com

A avaliação antecede, acompanha e sucede o trabalho pedagógico e cada um desses momentos


requer modalidades específicas de avaliação, são elas: avaliação diagnóstica, avaliação
formativa e/ou avaliação somativa, que num conjunto maior, se distinguem por possuírem
funções diferentes, no entanto se complementam (Hadji, 2001; Brasil, 2008). No processo de
ensino e aprendizagem ligado ao ProJovem Urbano, a modalidade de avaliação e suas funções
contribuem com um processo avaliativo mais justo e não contempla apenas a dicotomia entre o
acerto e o erro, mas garantem as chances de perceber o erro e trabalhar o reensino, oferecendo
novas oportunidades (Salgado, 2007; Condemarím e Medina, 2005). Avaliar o processo de
aprendizagem é uma prática de investigação do professor, onde se faz necessário intervir e
buscar os melhores resultados do processo de aprendizagem por parte dos educandos quando
em sala de aula, a avaliação é tida como um juízo de qualidade sobre o que é considerado como
relevante para uma tomada de decisão (Luckesi, 1997). Por ser um programa, cuja finalidade é
promover a inclusão social dos jovens brasileiros de 18 a 29 anos, buscando a re-inserção
desses jovens tanto no espaço escolar quanto no mundo de trabalho e através de um Projeto
Pedagógico Integrado (PPI), propiciar oportunidades de desenvolvimento humano, ainda,
exercício efetivo de cidadania, é assertivo concluir que as avaliações pensadas para o programa
como parte integrante do processo de ensino e aprendizagem estejam fundamentadas de
maneira a promover o que podemos chamar de “avaliação inclusiva da aprendizagem”, muito
discutida por Sassaki (2017), que pondera sobre as diferenças entre avaliação da aprendizagem
em escolas inclusivas e não inclusivas. Na proposta curricular do Projovem Urbano, a avaliação
interage continuamente com o ensino e a aprendizagem, superando suas tradicionais funções
de rotular e excluir. Nessa perspectiva, constitui um processo cumulativo, contínuo, abrangente,
sistemático e flexível de obtenção e análise de informações de natureza qualitativa e quantitativa
sobre o ensino e a aprendizagem, de forma a obter subsídios para: (a) planejar as intervenções
docentes; (b) criar formas de apoio aos estudantes que apresentem dificuldades; (c) verificar se
os objetivos propostos são os mais pertinentes e se estão sendo alcançados; (d) obter subsídios
para a revisão dos materiais e da metodologia do curso (Salgado, 2007; Brasil, 2008). Logo,
situações que partem dessa estrutura didática, colaboram de forma significativa com a
aprendizagem e contribuem com a construção do conhecimento, do saber e também do
pertencer, promovendo inclusão de forma direta, intrínseca e extrínseca ao espaço escolar, com
formação educacional, qualificação profissional e cidadania.
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Gilvan Lopes Serafim Filho¹ Biólogo, CRBio: 92.384/05-D; Licenciado em Ciências Biológicas (UNICAP-PE); Pós-graduação em
Perícia e Auditoria Ambiental (FAFIRE-PE); Mestrado em Ecologia (UFRPE); Pós-graduando em Gestão da Qualidade e Segurança
dos Alimentos (FG-PE).
Referências
Luckesi, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1997.

Salgado, M. U. C. (Org.). Manual do educador: orientações gerais (Coleção Projovem). Brasília,


DF: MEC, Programa Nacional de Inclusão de Jovens, 2007.

Hadji, C. Avaliação desmistificada. Porto Alegre: Artmed, 2001.

Condemarím, M.; Medina, A. Avaliação Autêntica: Um meio para melhorar as competências em


linguagem e comunicação. 2ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.

Sassaki, R. K. Avaliação inclusiva da aprendizagem. Portal Acesse, 27 jun. 2017.


Acessado em: 19 jul. 2018.
Disponível em: http://www.portalacesse.com/2017/06/27/avaliacao-inclusiva-da-aprendizagem/

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Gilvan Lopes Serafim Filho¹ Biólogo, CRBio: 92.384/05-D; Licenciado em Ciências Biológicas (UNICAP-PE); Pós-graduação em
Perícia e Auditoria Ambiental (FAFIRE-PE); Mestrado em Ecologia (UFRPE); Pós-graduando em Gestão da Qualidade e Segurança
dos Alimentos (FG-PE).

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