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Centro Comunitário da Paróquia de Carcavelos

ÁGORA 159
Out. / Nov. 2010

Agenda
11 de Novembro:
Festa de São Martinho
14 de Novembro:
Feira do Livro
28 de Novembro:
Feira das Velharias
11 de Dezembro:
Concerto de Angariação
de Fundos - Rão Kyao
Novembro:
Início das aulas de
informática e das aulas
de Piano
Todas as 4ªs Feiras
Feira do Vende Tudo

Concerto de
Angariação de Fundos
Rão Kyao e amigos
Reserve a sua Agenda! 11 de Dezembro
À venda em Novembro
Ainda em Novembro o Centro vai colocar à venda as agendas para o ano de 2011.
O tema escolhido foi o Voluntariado, e as Auditório do Colégio
verbas angariadas irão reverter para a Marista de Carcavelos
construção do novo edifício.
Distribuição
Gratuita
Ofereça a nossa agenda a um amigo ou Colabore com a nossa causa e
familiar! Pode já fazer a sua reserva na
ajude-nos a fazer mais e melhor!
secretaria do Centro. (p. 3)
Venha visitar-nos em www.centrocomunitario.net e em http://centrocomunitariocarcavelos.blogspot.com
Feira do Livro
Dia 14 de Novembro, Domingo, o Centro Comunitário vai organizar
uma Feira do Livro. No recinto do Centro poderá encontrar todo os
tipos de livros (banda desenhada, livros antigos, livros de colecção,
livros infantis), novos e usados.
A feira realiza-se entre as 9h e as 16h. Não perca!o

Ofereça um produto de artesanato!


Como acontece todos os anos, o Centro vai organizar
uma Venda de Natal de 8 a 12 de Dezembro para angari-
ação de fundos. Poderá colaborar oferecendo produtos
de artesanato para a venda. Pode entregar no Centro,
todos os dias úteis entre as 9h30 e as 18h, até dia 3 de
Dezembro. Obrigado pelo seu contributo!o

“Mexa-se contra a pobreza”


A Comissão Social de Freguesia de Carcavelos organizou uma corrida/marcha contra a Pobreza e
Exclusão Social no dia 16 de Outubro. Esta iniciativa inseriu-se na celebração do dia Munidal Contra a
Pobreza e Exclusão social, a 17 de Outubro, e integrou também as celebrações em honra da Padroeira de
Carcavelos, Nossa Senhora dos Remédios.
Na corrida organizada pela Comissão Social de Freguesia, no dia 16 de Outubro, todos os carcavelenses
puderam colaborar, uma vez que participar nesta corrida tinha como contributo um género alimentar
não perecível ou um produto para bebé, para oferecer às instituições da freguesia que trabalham na
área social.
Quem teve oportunidade de fazer o percurso, pode desfrutar de um
passeio (ou corrida) pela quinta dos ingleses até à praia de Carcavelos
e finalmente regresso pela entrada do Colégio Saint Julians.
Ficha Técnica: A corrida contou com 42 participantes. o
Coordenação:
Natércia Martins
Redacção:
Susana Teodoro
Layout e Grafismo:
Susana Teodoro
Revisão:
Mário Marfim, Conceição Fernando
Colaboraram neste número:
Cátia Silva, Catarina Guedes Barroso
e Fernando Fradique.
Propriedade:
Centro Comunitário da Paróquia de
Carcavelos
Av. do Loureiro, 394
2775-599 Carcavelos
Tel: 214 578t 952
Fax: 214 576 768
Email: ccpc@netcabo.pt
Visite-nos em Zilda Costa da Silva celebra o final da corrida com alguns dos
www.centrocomunitario.net
centrocomunitariocarcavelos.blogspot.com
participantes.

2
Cá em casa
Cabaz de Natal 2010
Cada cabaz tem:
P orque o Natal é uma época
passada em família, o Centro
1 lt de Azeite
1 kg de Arroz
1 lt Vinagre
preparou uma campanha espe- 1 kg Bacalhau
cial para as famílias que apoia. 1 kg Açúcar
Até 12 de Dezembro vamos fazer 1 kg Batatas
a recolha de géneros alimentares 2 lt de Leite
e produtos para bebés, para po- 1 kg de fruta em calda
dermos presentear as famílias 1 kg de farinha
que são acompanhadas pelo esparguete
apoio social do Centro, o projecto Frutos Secos
Intervir. Com os produtos reco- 2 Latas de Salsichas
2 Latas de Atum Pode ajudar com um cabaz inteiro
lhidos vamos fazer cerca de 100
Chocolates ou apenas com alguns géneros. A
cabazes para entregar.
Fraldas e artigos para entrega dos produtos é feita na
Faça o seu contributo e ajude- Bebé Paróquia de Carcavelos.o
-nos a trazer um Natal diferente! Bolo Rei

Agenda 2011 Reserve já a sua!


Conselho da União Europeia. Centro, dando mais qualidade à
Agenda Mais de 100 milhões de Eu- acção que temos desenvolvido.

2011
ropeus e Europeias estão Cada exemplar custa 6€ e
envolvidos(as) em actividades será o contributo de cada
voluntárias, são solidários(as) um de nós para esta obra
e, desta forma, fazem a dife- que é de todos!
Ano rença na nossa sociedade. A Agenda pode ser ad-
Europeu do A iniciativa tem como lema: quirida:
Voluntariado
“Volunteer! Make a diffe- Directamente no Centro Comu-
rence”, isto é, “Voluntário! Faz nitário, todos os dias de segunda
a Diferença”. a sexta-feira entre as 9h30 e as
A Agenda do Centro é assim 18h30; ou enviada por correio
uma forma de homenagear- (6€ + despesas de envio: 1,72€)
mos e agradecermos a todos O Pagamento pode ser feito por
os que têm contribuído para transferência bancária através do
que o Centro cresça e diversi- NIB: 003502080000093413050
fique os seus serviços em prol (é necessário o envio do com-
da comunidade. provativo da transferência, por
Centro Comunitário da Paróquia de Carcavelos Em 2011 vamos inaugurar o email - ccpc@netcabo.pt).
novo edifício, que contem-
2 011 é o Ano Europeu das Ac-
tividades de Voluntariado que
pla uma creche para 60 crianças
dos 0 aos 3 anos, bem como a
Pode reservar já a sua directa-
mente na secretaria, por tele-
Promovam uma Cidadania Ac- melhoria das condições para to- fone ou por email!o
tiva, instituido oficialmente pelo dos aqueles que frequentam o
3
É obra!
Como estão as obras no Centro?
T odas as semanas são visíveis, mesmo do exterior,
as mudanças no aspecto da obra. No interior ainda
Com a saída da
“grua torre” temos
uma visão mais
são mais significativas. próxima de obra
As coberturas estão em fase de conclusão, tendo-se finalizada.
iniciado a montagem dos equipamentos técnicos. Apesar dos esforços desenvolvidos e das promessas
As fachadas começaram a ganhar cor com a exe- de apoio financeiro de algumas entidades oficiais,
cução do seu revestimento. não temos obtido respostas definitivas, o que nos
Foram assentes as soleiras, aguardando-se a todo o preocupa, pois precisamos de angariar cerca de 500
momento o início da montagem das caixilharias, o 000€. Assim vimos mais uma vez apelar à generosi-
que tornará ainda mais vistoso todo o aspecto ex- dade de todos, quer em donativos, quer nas iniciati-
terior. vas de angariação de fundos como a Feira do Vende
No interior, foram executados os estuque em pare- Tudo, espectáculos ou sugerindo acções com esse
des e estão em curso os tectos falsos. fim.
Como é natural, as instalações técnicas acompa-
nham estes trabalhos. Outubro de 2010
As Águas de Cascais executarão a ligação dos esgo-
tos à rede pública no início de Novembro, um pro- Fernando Fradique
cedimento essencial antes do início da época das Membro da Direcção do Centro
chuvas.

“ABC e a Vida”, novo jornal do ABC


A primeira edição do jornal das crianças do ABC1 e 2 poderá ser visto já em Novembro

A Reunião de Redacção
começou devagar e até com al-
tivo, preten-
demos
bém mostrar
tam-

guma falta de vontade por parte aos pais o que


de um ou outro aluno. Mas a os filhos fazem
verdade é que não demorou aqui no Centro
muito até que todos começas- Comunitário, e
sem a fazer as suas sugestões e também aler-
a apresentar ideias. tá-los para os
O ABC e a Vida, que conta seus receios e
com 40 crianças, dos seis aos aspirações.
doze anos, já tem as equipas Os dados es-
definidas, director, editores, tão lançados,
repórteres e até paginadores. agora é esperar
É do conhecimento comum que pelas histórias
a realização de um jornal esco- destes jovens Alguns elementos da redação do novo Jornal do ABC
lar incentiva os alunos a ler e a jornalistas, que
escrever, mas também a desen- poderão começar a ser lidas
volver um espírito mais crítico e já em Novembro, no Espaço Catarina Guedes Barroso
criativo. ABC.o Voluntária
Mas este não é o único objec-

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Voluntariado na 1a Pessoa
Fernanda Almeida
não. “Gosto muito de
estar com eles e de falar
de igual para igual. Há
uma relação muito hu-
mana.”
Fernanda já passou por
muitas estórias compli-
cadas e já viu muitas re-
cuperações e recaídas.
Diz que muitas vezes
aqueles que parecem
mais difíceis, por
serem mais teimo-
sos, são os que
conseguem dar a
volta. “Aqueles que
menos esperamos
são os que aguentam
mais”. Passou também

D esde há cerca de 5 anos que


faz voluntariado no projecto Es-
regressar ao Centro cerca de 10
anos depois, já a dar aulas de
inglês apenas a tempo parcial.
pela dor de não voltar a
ver alguns utentes e diz que é o
mais difícil de lidar naquela fun-
perança de Recomeçar (ER). É Foi nesta altura que optou por ção.
formada em Tradução e actual- ajudar no projecto Esperança de Desde há 5 anos que passa uma
mente dá aulas de Inglês numa Recomeçar. manhã por semana no Centro,
escola em Tires, dentro dos O ER é um programa direccio- na sala de convívio do Esperan-
programas de enriquecimento nado a toxicodependentes que ça de Recomeçar. Providencia
curricular. Diz que o que mais se encontram em situação de café, bolos, e momentos de
a atrai dentro do voluntariado ruptura social. Apesar de ser conversa e partilha. o
no ER é o facto de se conseguir uma população difícil, o Centro
levar a cabo uma relação muito considera que é fundamental
mais humana do que noutro lo- ajudar estas pessoas a tentar
cal. recomeçar a sua vida. Oferece BI:
Mas não foi neste projecto que alimentação, higiene pessoal, e Licenciou-se em tradução, e tra-
se iniciou no voluntariado. Há claro, convívio e a possibilidade balhou sempre nesta área e em
cerca de 14 anos deu o primei- secretariado. Começou funções
de acederem à reabilitação.
numa embaixada, passando
ro passo. “Foi uma coisa que Fernanda diz que este projecto
depois para uma multinacional.
sempre quis fazer.” Ficou de- sempre lhe interessou. “Há um Finalmente trabalhou na Câmara
sempregada e resolveu ocupar estigma muito grande com estas Municipal de Cascais, no depar-
o tempo sendo útil para outras pessoas. São postas à margem. tamento de urbanismo. Actual-
pessoas. Chegou assim ao Cen- Eu tenho uma perspectiva dife- mente, juntando à sua reforma,
tro Comunitário, onde começou rente”. Fernanda considera que trabalha apenas em part-time,
a dar aulas de inglês a um rapaz estas dependências são uma numa escola primária, dentro das
timorense durante um ano. doença e que alguns podem AEC (Actividades de Enriqueci-
Voltou a trabalhar e acabou por conseguir ultrapassá-la e outros mento Curricular).

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O Banco Alimentar do Centro Comunitário
Como funciona a parceria entre o Centro e o Banco Alimentar Contra a Fome?

mentos são trazidos pelos dias da semana, em cada


numa das carrinhas dia são também distribuídas
do Centro, mas existe por horas, para evitar que o
uma remessa mensal, parque de estacionamento fique
de maiores dimensões, cheio de carrinhas e camiões.
cujo transporte é ofe- Geralmente o funcionário do
recido pela GNR, um Centro responsável por esta
serviço prestado ao tarefa é Rui Sampaio, que trata
Centro há vários anos, também depois da composição
o qual agradecemos dos cabazes. Para o carrega-
a disponibilidade da mento da carrinha conta com
O Projecto Intervir apoiou
cerca de 100 famílias em 2009,
Guarda Nacional Republicana.
O ÁGORA acompanhou uma das
a ajuda de alguns voluntários.
O atendimento no BA funciona
viagens até ao BA para perceber também por ordem de chegada.
sendo um dos apoios fundamen-
o que está por trás de todo este Uma senha colorida indica a nos-
tais o cabaz de alimentos que é
processo. Geralmente não te- sa vez, e um painel de néon cha-
distribuído quinzenalmente. São
mos noção de todo o trabalho ma o respectivo número. São
elaborados 65 cabazes depois
que implica manter o BA. A Co- atendidas cerca de 17 insti-
de se contabilizar os alimen-
municação Social só costuma di- tuições em três horas dife-
tos disponíveis para as famílias.
vulgar os momentos de peditório rentes: às 10h, 11h e 12h.
Mas de onde provêm a maioria
nas grandes superfícies e não Assim que conseguimos
dos alimentos que o Centro dis-
sabemos como se desenrola o um lugar na plataforma de
ponibiliza? O Centro é uma das
dia-a-dia da organização. To- distribuição dirigimo-nos à se-
instituições que recebe alimen-
dos os dias são distribuídos ali- cretaria e depois um funcionário
tos do Banco Alimentar Contra
mentos para as instituições de ou voluntário é designado para
a Fome (BA) e todas as semanas
solidariedade social. No caso ajudar na recolha dos produtos.
vai até às instalações do BA em
do Centro, a recolha é feita to- Dentro do armazém os alimen-
Alcântara, para trazer géneros
das as 4as feiras pelas 11h. Para tos estão separados em grandes
alimentares. Geralmente os ali-
além de se dividir as instituições blocos: fruta e vegetais,
iogurtes, pão de forma, bata-
tas fritas, arroz e massas…
Para cada instituição já está
determinada a quantidade
que se pode levar. Muitas
vezes o Centro não consegue
levar todos os alimentos desig-
nados. Para além do problema
óbvio do transporte, existe o
problema da armazenagem no
Centro, especialmente no que
diz respeito aos produtos que
necessitam de ser conservados
no frio. Por isso só pudemos le-
var 40 das 70 packs de iogurtes
que nos estavam designados.
Algumas viagens com os carri-
Um voluntário ajuda Rui Sampaio a recolher os alimentos

6
ideia que surgiu em Portugal em
1990, com a criação do primeiro
Banco Alimentar Contra a Fome,
por iniciativa de José Vaz Pinto.
Este princípio de “Ir buscar onde
sobra para entregar onde falta”
foi uma ideia de John Van Hengel,
que em 1967 fundou o primeiro
“Food Bank”, em Phoenix, no
Arizona. Na Europa, os primeiros
Bancos Alimentares surgiram
em 1984, na França e na Bélgica.
Com carrinha cheia regressamos
a Carcavelos. Depois de descar-
regar é preciso arrumar, con-
tabilizar e começar a preparar
Carregamento da carrinha do Centro
cabazes consoante aquilo que se
nhos de transporte até à nossa Empilhadora para um lado, car- trouxe. É preciso arranjar espa-
carrinha são suficientes para rinhos para outro… Paletes, cai- ço para guardar tudo. É preciso
encher o espaço disponível. xotes… um amontoado de produ- perceber se há suficiente para
No armazém o ambiente é de tos e gente que se organizam há os cabazes a fazer. É preciso
um dia de trabalho normal. É muitos anos para trazer comida colocar nos cabazes o resto
preciso fazer a distribuição das à mesa dos que têm pouco. da comida que não vem do
instituições das 11h o mais rápi- O BA não vive apenas dos BA e que o Centro consegue
do possível porque não tardam peditórios efectuados nas através de meios próprios.
a chegar as organizações que es- campanhas que ouvimos fa- Não conseguimos encher to-
tão designadas para o meio-dia. lar. Grande parte dos alimen- dos os dias as mesas das famí-
Entre voluntários e funcionários, tos vêm das grandes empresas lias apoiadas. Mas o objectivo
tudo se faz mais ou menos já que doam os produtos que já também não é apenas “dar o
em “modo automático”, mes- não são vendáveis. Alimenta- peixe”. É conseguir proporcio-
mo quando no meio da manhã -se quem precisa e ao mesmo nar um suporte em alturas mais
surge um camião de uma grande tempo evita-se o desperdício complicadas e que a comida
superfície para deixar alimentos. e mais um pilha de lixo. Uma não falte nas alturas más.o

Rão Kyao - concerto para angariação de


Fundos
O Colégio Marista cede-nos o seu auditório e Rão Kyao
cede-nos a sua voz e o seu tempo. No dia 11 de Dezembro,
no auditório do Colégio Marista, Rão Kyao oferece ao Cen-
tro um concerto, à semelhança do que já tinha acontecido
em 2006. O espectáculo irá também contar com outros
músicos, convidados por Rão Kyao, mas cujos nomes ainda
não estão confirmados.
Todas as verbas destinam-se à ampliação do Centro Co-
munitário, que contempla uma creche para cerca de 60
crianças.

Ouça boa música e colabore nesta causa! o


7
Estaremos a ir no caminho certo?
Ano Europeu do Combate à Pobreza e Exclusão Social

N as últimas semanas, os jor-


nais e telejornais anunciam
sar o que quero dizer com tudo
isto. Para explicar regresso à
neamento básico, ou seja, não
haver casas-de-banho em cada
campanha da Amnistia Interna- habitação. Consequentemente,
aquele que será muito em breve cional... Defende a organização as mulheres que habitam estas
o nosso futuro. «Plano de aus- que a pobreza é fruto, acima de zonas são obrigadas, tal como
teridade», «Reduções nos abo- tudo, de decisões erradas que os homens e as crianças, a pro-
nos de família», «Cortes orça- Governos e/ou empresas vão curarem casas-de-banho comu-
mentais»... São estes alguns dos instituindo ao longo dos anos. nitárias. Para tal a maioria tem
muitos avisos que nos têm feito. Para dar um exemplo bem claro, de andar cerca de 300 metros
Não querendo julgar se são ou olhemos para um caso extremo: entre os corredores labirínticos
não fundamentais, notei que o do Quénia, um dos países mais que caracterizam estes bairros.
surgem naquele que é ainda o pobres do mundo. Ao longo de Este simples facto faz com que
Ano Europeu do Combate à Po- décadas as populações menos muitas mulheres sejam violadas
breza e à Exclusão Social (O que abastadas deste Estado africano ou, para o evitar, façam as suas
não deixa de ser irónico!). Co- foram ficando esquecidas, ex- necessidades a céu aberto. Isto,
mecei então a tentar perceber cluídas da restante sociedade. por sua vez, acarreta doen-
que caminho temos feito até Como têm de sobreviver, como ças (especialmente nas cri-
aqui, nos últimos anos, e que todos nós, aglomeraram-se em anças) e, em consequência,
danos colaterais poderão ter es- casas que os próprios cons- a necessidade de faltar com
tas novas medidas. Estaremos truíram em terrenos baldios. frequência ao emprego.
a evoluir ou iremos regredir al- Hoje, só na capital do país, Nai- Muitas acabam por ser des-
guns anos na nossa História? robi, dois milhões de pessoas pedidas. Tudo isto provoca um
Ao pensar sobre isto não posso vivem nestas condições, naquilo efeito bola de neve que impede
evitar recordar a mais recente a que agora se chamam Bairros estas pessoas de saírem da po-
campanha da Amnistia Interna- Degradados. breza que herdaram à nascença,
cional, organização da qual sou Esta população não existia até mesmo que saibam “pescar”
apoiante, que se chama “Exija hoje para o Governo do país – e mesmo que haja muito
Dignidade”. Foi lançada no ano e ainda hoje este evita pensar “peixe”...
passado e aborda precisamente nela – mas o facto de serem Deste caminho trilhado pelo
o tema da pobreza. A este nível, dois milhões levou diversas or- Quénia regresso novamente
defendem eles (e eu, enquanto ganizações não governamentais ao nosso país... Será este o
apoiante) que é verdade que a adoptarem a sua realidade rumo que estamos a seguir?
não basta “dar o peixe”, como como causa. Uma delas foi a Estaremos a criar um nove-
tantas vezes nos disseram, Amnistia Internacional e o mais lo de lã do qual dificilmente
mas também, por vezes, não é interessante é que chama a sairemos?o
suficiente “ensinar a pescar”. atenção para a correlação exis- Cátia Silva - Voluntária
Uma afirmação que à partida tente entre a pobreza destas
nos pode espantar, mas pense- pessoas e as políticas gover-
-se: conseguiríamos pescar se, namentais erradas até hoje
mesmo conhecendo esta arte e adoptadas. Vejamos um ex-
existindo peixe em abundância, emplo simples. Os investiga-
nos estivessem sempre a partir dores da Amnistia Internacio-
a cana de pesca sem nos deixa- nal perceberam nos bairros
rem ferramentas para encontrar degradados do Quénia que
formas alternativas de pescar? um problema grave é não
Alguns leitores estarão a pen- existirem serviços como o sa-

8
Agenda Cultural
Harry Potter e os Talismãs da Morte - Parte 1
estreia a 18 de Novembro

Género: Acção/Aventura M12 | Realização: David Yates


Cinema Interpretação: Alan Rickman, Daniel Radcliffe, Emma Wat-
son, Helena Bonham Carter, Ralph Fiennes
Argumento: Steve Kloves| Texto: J.K. Rowling
Aproxima-se o final da saga do pequeno feiticeiro de Hog-
warts, com o último livro da escritora a ser dividido em dois
filmes.

Estoril Film Festival


de 5 a 14 de Novembro

O Estoril Film Festival vem dar um olhar abrangente sobre


Festival a produção cinematográfica mundial. Oferece ao público a
possibilidade de conhecer em antestreia nacional, os filmes
mais esperados da próxima temporada e as últimas películas
dos mais reconhecidos autores internacionais.

http://www.estoril-filmfestival.com

Peddy-paper para famílias - Que animais se escondem em Cascais?


até 31 de Dezembro

Para as famílias: uma viagem de caça e pesca pelos museus de Cascais. Começando
Crianças em qualquer um dos museus, as famílias partem sozinhas em busca de vários ani-
mais de diferentes espécies e feitios. Um prémio aguarda os resistentes que passem
pelos seis museus envolvidos.

Informações pelo e-mail: m.ines.brandao@cm-cascais.pt


De 3ª feira a sábado das 10h às 13h00 e das 14h às 17h00

Oeiras em Curta-Metragem
11 de Novembro

Tema: O concelho de Oeiras em retrospectiva |5 Curtas-metra-


gens – 45 minutos: Porto de Lisboa, entre 1923 e 1928; 2º Cen-
Cinema tenário da vila de Oeiras, 1959; Novo Bairro de casas económicas
em Oeiras, 1961; Concelho de Oeiras, 1973; Vinho de Carcavelos,
2009 |Entrada livre limitada à lotação das salas.

Informações: 214 404 891/70 | paula.moura@cm-oeiras.pt


Local: Fundação Marquês de Pombal

9
Aconteceu
Reportagem no Passeio Mistério 2010
E ntramos no autocarro. E ago-
ra? Para onde vamos? O que va-
Batalha. Os apoios dados
pela Câmara a particula-
res permitiram remode-
mos fazer? Só temos a certeza lar as tradicionais casas
de uma coisa. Vamos em boa de pedra e trazer nova-
companhia. É assim o Passeio mente famílias à região,
Mistério do Centro Comunitário. uma vez que já só era
E podia parar por aqui e já teria habitada por dois casais
bons motivos para ir neste pas- (que ainda hoje se man-
seio. Mas não. Este ano o ÁGORA têm nas suas casas). Para
aceitou o desafio de “desbravar” trazer o turismo criou-se
este caminho com os seniores do Entrada das Grutas da Moeda o Parque Eco-Sensorial,
Centro. com um percurso natu-
que lhe tentaram tirar a bolsa
Às 9h em ponto (nem mais um ral dirigido para invisuais, com
de moedas que trazia à cintura.
minuto) sai o autocarro do Cen- caminhos sinalizados em braille
Com a confusão, o homem caiu
tro rumo ao desconhecido. Por e um pavimento de madeira
para dentro do algar, levando
onde vamos? Pela A5? IC19? para direccionar os cegos.
consigo a bolsa de moedas. Estas
Será que vamos em direcção O almoço animado por
espalharam-se e perderam-se ir-
a Sintra? As voltas para fugir à cantorias dos seniores e o
remediavelmente, dando ao al-
hora de ponta do centro de Lis- caminho feito depois no
gar o nome pelo qual ainda hoje
boa parecem ser propositadas Parque Eco-Sensorial, para
é conhecido: Algar da Moeda.
para confundir ainda mais os ajudar na digestão, preparam-
participantes. Certo é que final- nos para o regresso a Carcavelos.
mente chegamos à famosa A1 Não sem antes fazermos a para-
em direcção ao Porto. gem da praxe no monumento
Não antes sem termos recebido mais famoso da região: o Mos-
as primeiras pistas da técnica de teiro da Batalha. O tempo já
serviço social, Susana Martins. apertado não permitiu fazer a
Uma música ambiente peculiar, visita, aguçando o desejo dos
passagens pelos túneis da Crel participantes para uma próxi-
acompanhadas pelo alerta “Isto ma oportunidade.
é uma preparação para o que Lago natural da gruta Já sem qualquer mistério,
vamos fazer!”… Para o ar vêm o passeio regressa a casa,
Depois da visita espera-nos uma
as primeiras apostas: “grutas de com a satisfação de um dia
broa e um abafado tradicional da
Mira de Aire?”, “grutas da moe- bem passado e a certeza de
região. As compras de lembran-
da?”, “grutas de Santo António?”, vir a repetir estes momentos
ças e produtos naturais também
“grutas, grutas, grutas?”… animados no passeio mistério de
tomam tempo (e carteiras) até
E pronto. Parece ser certo que 2011. o
as barrigas pedirem por
vamos para baixo. A saída na au- alimento.
to-estrada para Fátima confirma Só de novo no autocar-
o destino: “Grutas da Moeda”. ro é que Susana Martins
E lá vamos à descoberta das mag- desvenda o que a tarde
níficas salas subterrâneas en- vem trazer. Vamos al-
feitadas por candeeiros naturais, moçar e visitar a aldeia
lagos de cores fascinantes e for- da Pia do Urso, uma
mações rochosas inacreditáveis. região totalmente re-
Reza a lenda que, em tempos modelada, fruto de um
idos, um homem rico foi assal- projecto inovador da
tado nas redondezas por ladrões Câmara Municipal da
Parque Eco-sensorial da Pia do Urso

10
No
Aulas de Piano vid
ade
E lena Nicolaevna Álvares de Carvalho é a nova
professora de piano. As incrições estão abertas. É
!!
melhor noutro país. Depois de ver na
televisão um programa sobre Portugal,
fiquei fascinada com a beleza de
só querer aprender. Para dar um incentivo o ÁGORA Lisboa, do oceano e com clima
entrevistou a professora: do país. Especialmente porque
nasci no frio da Sibéria. Quando
ÁGORA: Qual a sua formação e experiência no en- soube da legalização aberta para
sino da música? os emigrantes, não hesitei. Assim
Elena: tirei o Curso Superior de Professora de Música decidi enfrentar o desafio e não
(Piano), em Soroca, na República Moldava, de 1991 estou arrependida.
a 1996.
Qual a sua actual ocupação no país para além das
Qual a sua experiência profissional nesta área? aulas de piano aqui no Centro?
De 1996 a 2001 fui Professora de Musica (de Piano), Sou Professora de Piano particular e também traba-
em Omsk, na Federação Russa; de 2001 a 2003 fui lho como guia-intérprete em tours da zona de Lis-
sócia da Associação Música e Juventude, em Lisboa; boa.
e desde 2001 que sou professora de Piano particular.
O que pretende fazer nas aulas de Piano do Centro?
Qual a sua nacionalidade e como surgiu a ideia de Nas minhas aulas de piano, dou muita atenção à
vir para Portugal? Há quanto tempo cá está? gramática (ler pauta) e história (biografia e obras
Tenho nacionalidade Russa e Portuguesa, mas nasci dos compositores mais importantes) da música.
na Rússia. Vim para Portugal em Abril 2001. Isto para além de se trabalhar o instrumento (pi-
No princípio do milénio condições de vida na Rússia ano): ensinar a sentir, compreender e a necessitar
eram muito difíceis e não havia muita perspectiva de da música como uma fonte de equilíbrio do estado
emprego. Assim surgiu a ideia de procurar uma vida emocional. o

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Destaques IM Magazine
Investigação da Epilepsia em
Portugal
O que tinham em comum personagens históricas tão distintas como Na-
poleão Bonaparte, Lenine, Van Gogh, Dostoievsky e Júlio César? Que se
saiba, a epilepsia. A actuar nesta área terapêutica há mais de 35 anos, a
Tecnifar atribui Bolsas para Investigação em Epilepsia (BICE) desde 2002,
com o objectivo de promover o conhecimento e apoiar a investigação da epilepsia. Texto: Sofia Teixeira

Vidas Trocadas
Em Portugal, há crianças com metade da visão, porque os pais não
têm dinheiro para uma consulta de oftalmologia, e pessoas de oitenta
anos que não vêem um médico há vinte, nem têm quem as leve a
fazer um electrocardiograma. Mas também há quem, de forma volun-
tária, faça rastreios à visão, disponibilize consultas e até pague óculos.
Texto: Luís Garcia

Um sms pela Saúde


Também se chama SMS, mas é muito mais do que uma mensagem.
São rastreios de saúde nos locais mais inacessíveis, é a prevenção e
descoberta de males que afectam a qualidade de vida, é o consolo e
a atenção de quem precisa e até já foi, num caso, a diferença entre a
vida e a morte. Em suma, são cuidados de saúde à mão daqueles que
usualmente não os têm. Texto: Carlos Fiolhais
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