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1ª.

Edição – 2019

Organizadores do Evento:
Augusta Clemente, Darian Gomes, Diego Lopes, Gabriela Pellenz e Igor Gomes.

Revisão Técnica:
Bruno Bueno, Camila Machado, Diego Lopes, Felipe Oliveira,
Gabriela Pellenz, Lara Rezende e Luiz Paulo Cardoso.

Revisão Final e Ortográfica:


Camila Machado e Paula Rafaella Barbosa.

Capa e Diagramação:
Paula Rafaella Barbosa.

Tradução:
Larissa Impérico.

Organização da Revista:
Paula Rafaella Barbosa.

Associação Internacional de Inversão Existencial


Av. Maria Bubiak, 1100
Cognópolis – Foz do Iguaçu
SIG – SIMPÓSIO DO GRINVEX
Anais do XXIX Simpósio do grinvex – SIG
Curitiba – PR

SUMÁRIO

EDITORIAL: Anais do XXIX Simpósio do grinvex – SIG .......................................................................................... 3

MESA 1 – INVÉXIS E GRUPALIDADE

ARTIGO 1 - Invéxis e Cidadania Multidimensional ........................................................................................................... 4


Diego Lopes. Curitiba, PR.

ARTIGO 2 - Responsabilidade Parapessoal do Inversor na Implantação do Estado Mundial ......................................... 12


Gabriela Pellenz. Curitiba, PR.

ARTIGO 3 - Inversor Intelectual ...................................................................................................................................... 13


Pedro Borges. Foz do Iguaçu, PR.

ARTIGO 4 - Semana da Invéxis: Um Catalisador Evolutivo ........................................................................................... 21


Alexandre Nonato. Foz do Iguaçu, PR.

MESA 2 – INVÉXIS E PARAPSIQUISMO

ARTIGO 1 - Invéxis e Fichamento Técnico de Fenômenos Parapsíquicos ...................................................................... 22


Arthur Ramm. Foz do Iguaçu, PR.

ARTIGO 2 - Semestre Pré- tenepes para o Inversor Existencial: Um Estudo de Caso .................................................... 29
Caroline Engelmann. Foz do Iguaçu, PR.

ARTIGO 3 - Potencialização do Parapsiquismo Pelas Energias Imanentes ..................................................................... 30


Flora Miranda. Foz do Iguaçu, PR.

MESA 3 – INVÉXIS E CONVIVIALIDADE

ARTIGO 1 - O Vício dos Jovens nas Redes Sociais ......................................................................................................... 37


Nikolas Daniel. Foz do Iguaçu, PR.

Sumário. 1
ARTIGO 2 - Protagonismo Feminino e Invéxis ................................................................................................................ 45
Augusta Clemente. Curitiba, PR.

ARTIGO 3 - Autoconvivio Cosmoético na Prática da Invéxis ......................................................................................... 55


Viviane Ribeiro. Foz do Iguaçu, PR.

MESA 4 – TEÁTICA INVEXOLÓGICA

ARTIGO 1 - 10 Anos de Teática Invexológica: Perspectiva de Uma Intermissivista ....................................................... 64


Priscilla Biella. Curitiba, PR.

ARTIGO 2 - Dependências Psicológicas e Hábitos Improdutivos: Uma Abordagem Invexológica ................................ 65


Luis Fernando. Blumenau, SC.

ARTIGO 3 - Aplicação da Invéxis na Escolha da Carreira Profissional ........................................................................... 78


Lara Ribeiro. Chapecó, SC.

ARTIGO 4 - Ferramenta Liderológica: Organização de Eventos de Invexologia ............................................................ 85


Lara Rezende. Foz do Iguaçu, PR.

Sumário. 2
ANAIS DO XXIX SIMPÓSIO DO GRINVEX – SIG

Editorial

Depois de cinco anos, o Simpósio do Grinvex volta para a cidade de Curitiba, desta vez em sua 29ª
edição, ocorrendo nos dias 31 de março e 01 de abril.

Durante os dois dias de evento, contamos com a presença de 36 participantes de 8 localidades


diferentes, sendo apresentados 14 trabalhos de pesquisa em Invexologia divididos em 4 mesas temáticas.

Ainda com alguns dos participantes que em 2013 realizaram e participaram do SIG pela primeira vez,
e outros que estrearam em eventos de pesquisa em Invexologia, o Grinvex Curitiba mostrou em 2018 o mesmo
entrosamento e dedicação que permitiram o sucesso da edição anterior deste evento.

A organização de um Simpósio do Grinvex é sempre um marco de maturidade, tanto para o grupo de


inversores que assume tal desafio, quanto individualmente, exigindo de cada membro organização, dedicação
e posicionamento em relação a invéxis. Por conta destes fatos, o SIG costuma estabelecer um antes e depois
para o Grinvex que o realiza.

O Grinvex Curitiba agradece a todos aqueles que participaram deste evento, em especial os
pesquisadores, que com suas pesquisas enriqueceram o debate sobre a técnica da inversão existencial,
contribuindo assim, para o desenvolvimento da ciência Invexologia.

Para aqueles que ainda não participaram de um SIG, e para os Grinvex que ainda não organizaram tal
evento, fica o convite e o desafio de epicentrismo assistencial para que se realizem novos e maiores simpósios
e que dessa forma a cultura invexológica e grinvexológica se expanda e se fortaleça.

Diego Lopes,
Coordenador do XXIX Simpósio do Grinvex

Editorial. 3
MESA 1: INVÉXIS E GRUPALIDADE

INVÉXIS E CIDADANIA MULTIDIMENSIONAL

EXISTENTIAL INVERTION AND MULTIDIMENSIONAL CITIZENSHIP

* Diego Lopes. Reside em Curitiba, PR. 30 anos. Esmpresário, graduado em Jornalismo, pós- graduação em Marketing. Voluntário
da Associação Internacional de Inversão Existencial (ASSIVÉXIS). (ano base, 2018)
diego.dlslopes@gmail.com

Resumo. O artigo discute o papel do inversor existencial enquanto agente da reurbanização extrafísica enquanto cidadão
multidimensional. A partir da contextualização histórica do papel dos jovens nas transformações sociais, e do desenvolvimento da
Invexologia e Conscienciologia mais recentemente, o artigo traça um paralelo entre a evolução social e parassocial planetária,
incluindo o inversor existencial enquanto ator-chave das transformações ainda em curso na contemporaneidade. Através dessa
exposição, pretende-se ampliar a discussão e a compreensão da técnica da invéxis.

Abstract. The paper discusses the role of the existential investor as an agent of extraphysical redevelopment as a multidimensional
citizen. A partir da contextualização histórica do papel dos jovens nas transformações sociais, e do desenvolvimento da Invexologia
e Conscienciologia mais recentemente – Analysing the historycal importance of young people in the world’s most recent
transformation and the development of invexology and conscientiology, the article draws a parallel between the social evolution and
the planetary parasitic, including the existential investor as a key actor of the transformations still in progress in the contemporary
world. Through this exhibition, it is intended to broaden the discussion and understanding of the technique of the invéxis.

Resumen. El artículo discute el papel del inversor existencial como agente de la reurbanización extrafísica como ciudadano
multidimensional. A partir de la contextualización histórica del papel de los jóvenes en las transformaciones sociales, y del desarrollo
de la Invexología y Concienciología más recientemente, el artículo traza un paralelo entre la evolución social y parassocial planetaria,
incluyendo el inversor existencial como actor clave de las transformaciones aún en curso contemporaneidad. A través de esta
exposición, se pretende ampliar la discusión y la comprensión de la técnica de la invexis.

I. INTRODUÇÃO

A inversão existencial, aos moldes propostos pela ciência Conscienciologia, é técnica evolutiva tão jovem quanto
a ciência que a embasa. O surgimento da inversão existencial e da Conscienciologia na década de 90 são concomitantes
às profundas mudanças sociais vivenciadas pela civilização humana, em especial no Ocidente, nas últimas décadas do
século XX.

A prosperidade econômica, as conquistas políticas e sociais, e a liberdade experimentada hoje proporcionam o


contexto ideal para o surgimento da Inversão Existencial (VIEIRA, 1994, p. 694). Concomitante a isso, sabemos que as

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transformações intrafísicas experimentadas desde o século XV e de modo mais intenso após à Segunda Guerra Mundial,
são reflexos das transformações proporcionadas pela reurbanização extrafísica pela qual o Planeta Terra passa (TELES,
2014, p. 93).

Diante deste quadro, seria a invéxis um fenômeno parassocial próprio da atual fase de reurbanização extrafísica
planetária? Se sim, qual o papel do inversor existencial no desenvolvimento da reurbanização?

O objetivo deste artigo é discutir estas questões através da reflexão sobre a cidadania multidimensional exercida
pelo inversor existencial e, a partir desta reflexão, ampliar a compreensão sobre a técnica da invéxis.

A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica e a reflexão das vivências pessoais do autor com relação ao
tema.

II. OS JOVENS E AS TRANSFORMAÇÕES SOCIAIS

Os jovens são reconhecidos hoje como agentes de mudanças sociais importantes para qualquer sociedade
moderna e com pretensões de se tornar mais livre e democrática. Exemplo marcante e recente do reconhecimento dos
jovens enquanto atores sociais importantes, Malala Yousafzai foi laureada com o Prêmio Nobel em 2014, quando tinha
apenas 17 anos, a mais jovem na história a receber este prêmio.

Malala personifica a atitude de enfrentamento pacífico dos jovens frente às injustiças sociais. Assistimos no
início do século XXI outros movimentos políticos liderados por jovens, tanto pacíficos quanto violentos, mobilizados
através das redes sociais digitais, defendendo suas causas tais como as Marchas de Junho de 2013 (V. Folha de S. Paulo;
Atos atingem 12 capitais e tem cenas de violência; 18.06.2013; C2) no Brasil e a Primavera Árabe nos países islâmicos
do norte da África.

Estes fenômenos são relativamente recentes na história humana. O repórter Jon Savage narra em seu livro “A
Criação da Juventude” como o conceito de adolescência foi sendo desenvolvido ao longo do final do século XIX e início
do século XX, até sua utilização ostensiva a partir da década de 1950 pelas agências de publicidade no intuito de
caracterizar e dominar esta categoria de novos consumidores recém-estabelecida.

De acordo com Savage, a rápida mudança de uma sociedade predominantemente agrária para a concentração
urbana característica da revolução industrial, trouxe consigo o fenômeno da delinquência juvenil para as grandes cidades
do século XIX. Tal fenômeno foi consequência de uma série de fatores, entre eles a falta de acesso à educação, a pobreza,
a ausência dos pais, e a falta de políticas de estado para a formação dos jovens.

Este contexto levou pesquisadores da época a estudarem os jovens e seu comportamento na busca de uma
solução para o problema. Foi neste contexto que o psicólogo americano Stanley Hall lançou seu livro, Adolescence, em

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1904 em que apresenta seus estudos sobre uma fase específica de desenvolvimento da vida humana, entre a infância e a
adultidade, chamada de adolescência (SAVAGE, p. 87).

A partir dos fatos históricos ocorridos no início do século XX, em especial as revoluções culturais dos períodos
pós-guerras, os jovens conquistaram protagonismo nas mudanças sociais como os cidadãos responsáveis pelo futuro da
sociedade, conforme explicita Savage:

Por sua própria natureza, a juventude tem sido acusada de representar o futuro: a perene tipificação do
adolescente pela mass-media como um gênio ou um monstro continua codificando as esperanças e os temores dos adultos
com relação ao que vai acontecer (SAVAGE, p. 16).

A vocação dos jovens em se contrapor ao status quo também é citada por Waldo Vieira, propositor da técnica da
invéxis, no teste “Apoios Para o Inversor ou Inversora” da seção Invexibilidade do tratado 700 Experimentos da
Conscienciologia:

A caracterização, bem nítida, quanto à resistência dos adolescentes às influências verticais – os pais, 1 ou 2
gerações anteriores -, contrapondo-se à sua fragilização às influências horizontais – os colegas e companhias (mesma
faixa etária intrafísica) (VIEIRA, 1994, p. 693).

A resistência dos jovens às influências verticais das gerações anteriores pode ser uma boa ferramenta de evolução
consciencial e reurbanização, uma vez que, através desta característica, novas gerações podem interromper a perpetuação
de práticas anacrônicas dos mais velhos. Para o inversor existencial, esse é um grande trunfo na superação das
automimeses dispensáveis.

A exemplificação do jovem inversor demonstrando maturidade precoce tem duas dimensões de impacto: a
intrafísica alcançando as conscins do seu entorno social; e a extrafísica alcançando as consciexes do seu entorno
parassocial. Ainda não somos capazes de mensurar o alcance que o exemplo maduro de um inversor tem no desassédio
extrafísico.

III. A INVÉXIS ENQUANTO FENÔMENO POSSÍVEL NA CONTEMPORANEIDADE

Ao mesmo passo que as transformações sociais em nosso planeta têm na juventude um de seus principais
alicerces, as transformações parassociais proporcionadas pela reurbanização extrafísica tem nos jovens inversores
existenciais uma de suas mais importantes frentes de transformação intra e extrafísica. Isso acontece porque o trabalho
de reurbanização depende de uma parte intrafísica do trabalho em que a educação e a assistência multidimensional
precisa ser realizada, e os inversores, por dedicarem suas vidas desde muito cedo à estes propósitos acabam se tornando
os indivíduos mais propensos a servirem enquanto agentes de reurbanização.

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A reurbanização, no contexto da Conscienciologia, é o fenômeno de transformação extrafísica, e
consequentemente intrafísica, em que as consciências extrafísicas são retiradas de bolsões conscienciais patológicos e
estagnados de modo compulsório e reintroduzidas à vida intrafísica para que possam voltar a evoluir.

Esse fenômeno impacta o planeta como um todo, por um lado trazendo à vida na sociedade intrafísica indivíduos
que possuem comportamentos e nível cosmoético já ultrapassado, exemplificados por violência, riscomania,
promiscuidade, entre outros. Por outro, há um alívio crescente da pressão extrafísica que estes bolsões patológicos
causavam às consciências intrafísicas.

Para que a reurbanização planetária se realize plenamente, é necessário que seja prestada assistência em especial
energética e pedagógica às consciências extrafísicas mais carentes do planeta, por exemplo, através da tenepes. A tarefa
energética pessoal, ou tenepes, com a doação energética diária para consciências carentes serve ao modo de “hospital de
campanha” para o atendimento das consciências em processo de reurbanização. Os inversores, dentre várias outras
atividades, se preparam de modo precoce para realizar a tenepes desde a juventude até o fim de suas vidas intrafísicas.

Além da tenepes, o inversor se dedica à um conjunto de atividades assistenciais e pedagógicas multidimensionais


sintetizadas por sua programação existencial. Assim, o objetivo existencial do inversor, respeitando as particularidades
de cada indivíduo, tem relação direta com o trabalho de reurbanização planetária.

Seria o surgimento da invéxis algo próprio do momento evolutivo vivenciado pela humanidade? Analisando as
necessidades intrafísicas que a técnica impõe aos seus aplicantes frente os diferentes contextos sociais e recursos
disponíveis ao longo da história, é possível afirmar que seria muito improvável um pré-serenão aplicar a invéxis em
contextos históricos anteriores ao atual.

No livro 700 Experimentos, teste número 630, Evitações das Carências do Inversor ou Inversora, Vieira expõe
quatro grandes carências vivenciadas pela humanidade de modo geral supridas na atualidade pela abundância de recursos
conquistados pela sociedade (VIEIRA, 1994, p. 694), listados a seguir na ordem em que aparecem no teste:

1. Carência populacional. A escassez populacional do passado dificultando o encontro de pessoas afins quanto
às metas evolutivas, assistenciais e multidimensionais versus a explosão populacional proporcionando o reencontro e
aglutinação de colegas do curso intermissivo;

2. Carência econômico-financeira. A escassez de recursos do passado obrigando as pessoas a dedicarem boa


parte do tempo e energia à própria sobrevivência versus a abundância de recursos na atualidade permitindo a conquista
do pé-de-meia de modo precoce possibilitando a vivência da condição de pesquisador independente;

LOPES, Diego. Invéxis e Cidadania Multidimensional. 4- 11. 7


3. Carência intelectual. A escassez de artefatos do saber e acesso à educação formal do passado,
impossibilitando à maioria dos seres humanos o desenvolvimento da intelectualidade versus a atual abundância de fontes
de conhecimento e educação permitindo a materialização de megagescons libertárias e policármicas.

4. Carência afetiva. As repressões sexuais, o apego à costumes arcaicos e as imaturidades afetivas tornando as
pessoas dos séculos anteriores escravas das próprias frustrações amorosas versus a liberdade afetivo-sexual vivenciada
na atualidade permitindo o domínio saudável do psicossoma e a conquista da desperticidade.

A disponibilidade de recursos para a superação de tais carências, somadas à disponibilidade de informação sobre
o Paradigma Consciencial e a técnica da Invéxis, compõe as condições ideais para o surgimento de um novo tipo de
cidadão, mais maduro e livre que a média, desapegado de ideias restritivas como nacionalismos e religiosidade, ciente
desde cedo da realidade multidimensional da qual faz parte, e comprometido com a interassistência policármica,
chamado de inversor existencial.

Os novíssimos cidadãos e cidadãs que conhecemos por inversores e inversoras existenciais, são sinal e efeito do
amadurecimento evolutivo da humanidade desencadeado pela reurbanização planetária, e ao mesmo tempo são agentes
desta reurbanização.

IV. COMPREENDENDO A INVÉXIS SOB O ENFOQUE PARASSOCIAL DA REURBEX

A invéxis é sinal precoce da responsabilidade interdimensional da conscin (VIEIRA, 1994, p. 690) e diante deste
fato, é importante o inversor entender o contexto social e parassocial em que está inserido, tal quais suas
responsabilidades.

Na atualidade as disputas ideológicas no campo político e social se concentram de modo geral entre aqueles
grupos que defendem a liberdade – em especial a econômica – enquanto principal direito individual em contraposição
àqueles que defendem a igualdade enquanto conquista social a ser alcançada levando à dicotomia direita esquerda
(HARARI, p. 239). Tal campo de disputa ideológica fascina e cooptam jovens para a militância cega e acrítica, condição
dispensável para o inversor existencial.

Não cabe aos inversores e inversoras adentrar este campo de disputa ideológica, pois seu escopo é puramente
intrafísico e o trabalho assistencial dos intermissivistas é eminentemente multidimensional.

Um exercício interessante de expansão da compreensão destas diferenças é colocar lado a lado a abordagem
sobre os ideais de igualdade, liberdade e fraternidade, do ponto de vista puramente intrafísco em contraponto à
abordagem multidimensional:

1. Liberdade Intrafísica. Geralmente restrita às liberdades econômicas, de trânsito intrafísico e de expressão.

LOPES, Diego. Invéxis e Cidadania Multidimensional. 4- 11. 8


2. Liberdade Multidimensional. O livre pensamento e a manifestação autêntica da conscin resultante da
desassedialidade. O livre trânsito entre as dimensões física, extrafísica e mental.

3. Igualdade Intrafísica. Englobam as igualdades de direitos políticos e socioeconômicos ligados à classe,


raça e gênero.

4. Igualdade Multidimensional. Igualdade de direitos evolutivos e assistenciais à todas as consciências, sejam


intra ou extrafísicas, de quaisquer planetas, balizadas pela cosmoética. Toda consciência tem o direito de ser assistida.

5. Fraternidade Intrafísica. Geralmente restrita à assistência através de bens materiais, de saúde e, quando
mais avançadas, do fornecimento de educação.

6. Fraternidade Multidimensional. A megafraternidade das consciências mais evoluídas dispostas a dedicar


integralmente suas existências à assistência policármica.

Tal abordagem não tem a intenção de depreciar a importância dos movimentos intrafísicos em prol da liberdade,
igualdade e fraternidade, mas de apontar aos inversores a amplitude do escopo de trabalho e da responsabilidade dos
intermissivistas.

Muito provavelmente, aqueles que hoje aplicam a técnica da invéxis atuaram em vidas passadas em frentes de
trabalho intrafísico na política, ciência, religião, entre outros, e contribuíram de certa forma com a melhoria das
condições humanas que experimentamos nos últimos séculos. Naquele momento éramos maxipeças de minimecanismos
assistenciais e o alcance de nossa assistência era limitado. O curso intermissivo nos deu a possibilidade de integrar um
maximecanismo interassistencial na condição de minipeças.

A importância das nossas realizações enquanto indivíduos é diluída pela rede interassistencial de minipeças, mas
é ao mesmo tempo multiplicada por ela. O impacto de nossas realizações enquanto membros de uma proéxis grupal é
muito maior do que nossas ações individuais poderiam nos proporcionar no passado.

O comprometimento de uma vida inteira, desde a juventude, com a maxiproéxis grupal e a interassistência da
reurbanização extrafísica são as características que fazem dos inversores e inversoras existenciais cidadãos
multidimensionais impares.

Cidadão Comum Inversor Existencial

Ideologia partidária Universalismo

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Assistencialismo Intrafísico Interassistência Multidimensional

Nacionalismo Cidadania Cósmica

Despoluição do Meio-Ambiente Despoluição Pensênica

Saúde Física e Psicológica Saúde Holossomática

Educação Formal Universal Educação Parapsíquica

Segurança Pública Reurbanização da Baratrosfera

Deste modo, podemos listar as principais diferenças entre o cidadão comum e o cidadão inversor existencial, a
partir do escopo dos seus interesses e discussões sociais e parassociais:

CONCLUSÃO

O objetivo do inversor existencial é aproveitar a existência humana do modo mais evolutivo e interassistencial
possível, em torno dos limites de suas capacidades pessoais. Ao realizar sua programação existencial, o inversor
contribui para o avanço da reurbanização extrafísica do planeta e sua consequente melhoria.

O cidadão do futuro, o cidadão multidimensional, atuará política e parapoliticamente em prol da melhoria da


qualidade de vida em todas as dimensões de manifestação em nosso planeta, com base nos princípios da cosmoética. Os
inversores existenciais no presente são a vanguarda desta nova cidadania.

BIBLIOGRAFIA ESPECÍFICA

1. Harari, Yuval Noah; Sapiens: Uma Breve História da Humanidade; 459 p.; 20 caps.; L± 28ª Edição; Porto Alegre,
RS; 2017.

2. Nonato, Alexandre; et al.; Inversão Existencial: Autoconhecimento, Assistência e Evolução desde a Juventude; pref.
Waldo Vieira; 304 p.; 70 caps.; 17 e-mails; 62 enus; 16 fotos; 5 microbiografias; 7 tabs.; 17 websites; glos. 155 termos; 376 refs.; 1
apênd.; alf.; 23 x 16 cm; br.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2011; páginas 22, 78, 136, 149 e 152.

3. Savage, Jon; A Criação da Juventude: Como o Conceito de Teenage Revolucionou o Século XX; 558 p.; 30 caps.; Rocco;
Rio de Janeiro, RJ; 2009; páginas 49 a 64, 82 a 90, e 107 a 117.

4. Teles, Mabel; Zéfiro: A Paraidentidade de Waldo Vieira; 240 p.; 14 caps.; Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2014.

LOPES, Diego. Invéxis e Cidadania Multidimensional. 4- 11. 10


5. Vieira, Waldo; 700 Experimentos da Conscienciologia; 1.058 p.; 40 seções; 100 subseções; 700 caps.; 147 abrevs.; 1
cronologia; 100 datas; 1 E-mail; 600 enus.; 272 estrangeirismos; 2 tabs.; 300 testes; glos. 280 termos; 5.116 refs.; alf.; geo.; ono.;
28,5 x 21,5 x 7 cm; enc.; Instituto Internacional de Projeciologia; Rio de Janeiro, RJ; 1994; páginas 442, 443, 699 e 736.

6. Yousafzai, Malala, com Lamb, Christina; Eu sou Malala: A História da Garota que Defendeu o Direito à Educação e
Foi Baleada Pelo Talibã; 342 p.; 24 caps.; Companhia das Letras; São Paulo, SP; 2013; 1ª Ed.

COSMOGRAMAS

1. Folha de S. Paulo; Redação; Atos atingem 12 capitais e tem cenas de violência; Reportagem; Jornal; Diário; Ano: 93;
Caderno: Cotidiano; São Paulo, SP

LOPES, Diego. Invéxis e Cidadania Multidimensional. 4- 11. 11


MESA 1: INVÉXIS E GRUPALIDADE

RESPONSABILIDADE PARASSOCIAL DO INVERSOR NA IMPLANTAÇÃO DO ESTADO MUNDIAL

INVERTOR’S PARASSOCIAL RESPONSABILITY ON THE IMPLANTATION OF THE MUNDIAL ESTATE

* Gabriela Pellenz. Natutal de Cascavel, PR. 19 anos. Estudante de Relações Internacionais. Voluntária da Associação
Internacional de Inversão Existencial (ASSINVÉXIS). (ano base, 2018)
gabrielapellenz98@gmail.com

Nota do editor: Artigo apresentado durante o XXIX Simpósio do Grinvex realizado em Curitiba (PR) nos dias
31/03/2018 e 01/04/2018. Entretanto, por motivos de critérios editoriais dessa revista, não será publicado nestes anais.

PELLENZ, Gabriela. Responsabilidade Parasocial do Inversor na Implantação do Estado Mundial. 12


MESA 1: INVÉXIS E GRUPALIDADE

INVERSÃO INTELECTUAL

INTELECTUAL INVERSION

* Pedro Borges. Reside em Foz do Iguaçu, PR. 28 anos. Representante comercial. Especialista em Gestão de Pessoas, certificado
em coaching, graduado em Música e Psicologia. Voluntário e da Associação Internacional de Inversão Existencial (ASSINVÉXIS).
(ano base, 2018)

pedrogmborges@gmail.com

Resumo. O investimento no aumento da cognição proporciona grandes resultados para qualquer pessoa, em especial para o jovem
lúcido aplicante da invéxis, que pode dedicar sua vida ao desenvolvimento ininterrupto da erudição pelo autodidatismo, produzindo
registros escritos úteis e inovadores à Humanidade. O objetivo deste artigo é explicitar o fenômeno da inversão intelectual por meio
da autoexperimentação intelectual e pesquisa bibliográfica. Caracteriza a sustentação da inversão intelectual pela vivência precoce
do trinômio autodidatismo-poliglotismo-grafopensenidade na fase preparatória da proéxis, indo além do academicismo formal, com
foco na produção da megagescon na meia idade.

Abstract. Investing in increased cognition delivers great results to anyone, especially to the young lucid applicant of the invexis,
who can devote his life to the uninterrupted development of erudition by self-learning, producing useful and innovative written
records to mankind. The objective of this article is to explain the phenomenon of intellectual inversion through intellectual self-
experimentation and bibliographic research. It characterizes the support of the intellectual inversion by the precocious experience
of the trinomio autodidatismo-polygllotismo-grafopensenidade in the preparatory phase of the proexis, going beyond formal
academicism, focusing on the production of megagescon in middle- aged.

Resumen. La inversión en el aumento de la cognición proporciona grandes resultados para cualquier persona, en especial para el
joven lúcido aplicante de la invesis, que puede dedicar su vida al desarrollo ininterrumpido de la erudición por el autodidactismo,
produciendo registros escritos útiles e innovadores a la Humanidad. El objetivo de este artículo es explicitar el fenómeno de la
inversión intelectual por medio de la autoexperimentación intelectual e investigación bibliográfica. En la fase preparatoria de la
proexis, va más allá del academicismo formal, con foco en la producción de la megagescon en la mediana edad, caracteriza la
sustentación de la inversión intelectual por la vivencia precoz del trinomio autodidactismo-poliglotismo-grafopensenidad en la fase
preparatoria de la proexis, yendo más allá del academicismo formal.

INTRODUÇÃO
A intelectualidade é a faculdade de compreender determinado fenômeno por meio do intelecto. É ponto pacífico
que o investimento no aumento da cognição proporciona grandes resultados para qualquer pessoa, seja em aspectos
profissionais (promoções na carreira), na saúde longeva (cérebro lúcido) ou na ampliação do conhecimento perante

BORGES, Pedro. Inversão Intelectual. 13- 20. 13


problemas a serem solucionados. Contudo, são poucas aquelas pessoas que se dedicam constantemente às rotinas
intelectuais autodidatas, atendo-se meramente às demandas existentes na formação educacional.
Se evoluir com conhecimento já é difícil, evoluir sem ele é tarefa das mais árduas. O jovem lúcido pode dedicar
sua vida ao desenvolvimento ininterrupto da erudição pelo autodidatismo, produzindo registros escritos úteis e
inovadores à Humanidade.
O objetivo deste artigo é explicitar o fenômeno da inversão intelectual, condição na qual o jovem dedica-se em
fluxo intelectivo precoce em direção a uma contribuição intelectual acima da média já na fase da meia idade.
A pesquisa é justificada tendo em vista que em média já são raras as pessoas que propõem uma ideia assistencial
nova, ao final de uma longa caminhada de vida intrafísica. O inversor existencial pode - se focado na inversão intelectual
e utilizando das ideias inatas derivadas da última intermissão em conjunto com seu megafoco e autodidatismo - gerar
neoverpons, caminhando em contrafluxo intelectual sadio em relação aos convencionalismos acadêmicos.
O método utilizado foi a autoexperimentação unida à pesquisa bibliográfica sobre o assunto relacionado com a
aplicação da invéxis.
A estrutura do artigo está dividida nas seções:
I. Conceitos Básicos
II. Trinômio Autodidatismo-Poliglotismo-Grafopensenidade
III. Casuística Pessoal
IV. Meta Magna: Megagescon

I. CONCEITOS BÁSICOS
Segundo Nonato et al. (2011, p. 44), inversão consciencial é “direcionar-se em sentido contrário às convenções
sociais irracionais, antecipando, a partir do autodiscernimento cosmoético, a recuperação de cons”.
Dentre as categorias de inversões conscienciais, Vieira (1994, p. 689) propôs 4 tipos: assistencial, energética,
existencial e maturológica. A partir das pesquisas pessoais, este autor elencou outras 6 espécies: afetiva,
autopesquisística, financeira, intelectual, liderológica e parapsíquica (Borges, 2016, p. 11 a 15).
A proposta de 10 inversões conscienciais (invercons) possui enquanto finalidade a condição de levar tudo de
eito na vida intrafísica, por meio da conduta invexológica de precocidade, profilaxia e priorização. A partir do maior
entendimento e aprofundamento sobre determinada inversão, o equilíbrio e dinamismo das invercons na existência
humana é facilitado.
A inversão intelectual é a “conjunção do autodidatismo com a produção gesconológica imberbe, antecipando,
a partir do autodiscernimento quanto aos autorrevezamentos multiexistenciais, a publicação de verpons direcionadas à
megagescon pessoal desde a fase preparatória da existência intrafísica” (BORGES, 2016, p. 13).
A conscin inversora que destaca-se na exemplificação da inversão intelectual demonstra em seu perfil conquistas
intelectuais precoces. Conforme definição da Enciclopédia da Conscienciologia, o inversor intelectual é o “praticante
da técnica da inversão existencial (invéxis) com predominância nas conquistas evolutivas pessoais precoces intelectuais,

BORGES, Pedro. Inversão Intelectual. 13- 20. 14


orientado por maxiplanejamento convergente com os megatalentos inatos e apresentando características de conscin
superdotada” (ANDRÉ, 2014).

Para o inversor de perfil intelectual é mais inteligente manter a conduta de semperaprendente e “mercador da
própria ignorância alfabetizada”, na qual há o compartilhamento de conhecimentos com finalidade assistir e da troca de
ideias e experiências. Esta postura contrapõe a condição de arrogância do saber, de “achar que sabe tudo”, o que pode
ser comum em conscins com aspectos de superdotação e talento intelectual.

Outro ponto antievolutivo é a manutenção da condição de teoricão, ou seja, o mero detentor de conhecimentos,
sem colocá-los em prática pela autoexperimentação. A união da teoria com a prática gera a teática, que deve ser colocada
no papel, evitando a omissão geradora de esterilidade intelectual.

A inversão intelectual diverge do mero academicismo, condição em certos casos até mesmo estagnadora devido
ao alto grau de condicionamento materialista. No entanto, atingir titulações acadêmicas, ao modo de um mestrado ou
doutorado, em certos casos podem ser convergentes com a inversão intelectual, apesar de não ser uma condição
necessária para a condição da inversão intelectiva, que deve estar alinhada com as autovivências parapsíquicas pessoais.

O tripé sustentador da inversão intelectual pode ser sintetizado em três condições sinérgicas entre si:
autodidatismo ininterrupto, poliglotismo e grafopensenidade, vivenciadas na fase preparatória pelo inversor.

II. TRINÔMIO AUTODIDATISMO-POLIGLOTISMO-GRAFOPENSENIDADE


A inversão intelectual se inicia na juventude através da leitura útil de material selecionado de acordo com as
demandas do momento evolutivo ou de determinado fenômeno a ser aprofundado. Toda leitura enriquece a bagagem de
vida da conscin, podendo inclusive dirimir a inexperiência do jovem, entretanto, é mais produtiva a leitura de livros
técnicos e relacionados à autopesquisa do que a leitura do tipo passatempo ou lazer, a exemplo da literatura.
As consultas às bibliotecas e os recortes de matérias de revistas e jornais (cosmogramas) devem ser realizadas
para embasar a inversão intelectual técnica, recorrendo ao autodidatismo para entender as realidades do Cosmos. Em
conjunto, é importante a realização de registros sintéticos sobre os materiais estudados e a respeito da própria
intraconsciencialidade, que futuramente servirão de base pragmática ao aprofundamento no conhecimento.
O movimento de aquisição de ideias deve ser escoado, pois mesmo o achado intelectual considerado mais
simples pode ser de grande utilidade para outras pessoas. A leitura deve ser ressignificada por meio da vivência e, com
base nos registros, servirem de base para a produção de artigos e verbetes sobre as teáticas pessoais. As revisões e
posteriores apresentações públicas do assunto auxiliam a aprofundar ainda mais a cognição sobre o tema de pesquisa.
A constância na leitura e escrita proporciona a ampliação dos dicionários cerebrais. Os dicionários são preciosos
companheiros da inversão intelectual, proporcionando o aumento da cognição sobre o tema de estudo e a ampliação do
vocabulário para comunicação mais assertiva junto aos leitores. Com o tempo, os dicionários passam a ser internalizados

BORGES, Pedro. Inversão Intelectual. 13- 20. 15


na pensenidade da conscin, ao modo do vocabulário técnico, sinonímico e analógico.
Um quarto tipo de dicionário cerebral a ser adquirido pela conscin é o poliglótico, referente ao domínio de
idiomas. Inicialmente, o inglês, além do idioma nativo, é condição básica para a vida na sociedade atual, devido à
quantidade de pesquisas e informações disponíveis neste idioma e à abrangência planetária do mesmo.
O investimento desde a juventude na aquisição de novas bases idiomáticas amplia as possibilidades intelectuais,
pois, além das palavras, existe o modo de pensar típico daquela cultura. Por exemplo, enquanto o idioma inglês tende a
ser mais pragmático, o idioma alemão possui maior predisposição ao pensamento filosófico. As viagens internacionais
também ampliam a cultura pessoal, que podem servir de base para o desenvolvimento cognitivo da conscin e para
fixação da base idiomática.
A produção escrita do inversor intelectual, com o passar do tempo, começa a tornar-se mais especializada, sendo
necessária a consolidação de uma biblioteca pessoal contendo coleções de livros referentes às temáticas específicas de
pesquisa.
Com a especialização e aprofundamento, além do maior traquejo na escrita, o jovem deve priorizar a publicação
do primeiro livro, se possível, até mesmo antes dos 26 anos. Tal fato chancela com láureas a intelectualidade adolescente
bem desenvolvida de modo precoce, exemplificada antes mesmo da maturidade biológica.
Do mesmo modo, a condição dos idiomas evolui no sentido do poliglotismo, possibilitando a expansão de ideias
pela associação com o modo de pensar das diversas culturas, além do acesso a materiais específicos dos idiomas
dominados.

III. CASUÍSTICA PESSOAL


Na casuística pessoal deste autor, destaca-se a importância da aquisição da biblioteca pessoal e da leitura, fonte
constante de novas sinapses. A atuação pessoal, tanto no nível do voluntariado quanto profissional, valeu-se sempre do
autodidatismo, propiciando o cruzamento de especialidades com áreas de interesse em condição interdisciplinar.
O hábito de sempre levar um livro consigo, e buscar inteirar-se de novas ideias, é algo que propicia um aporte
substancial na inversão intelectual. Uma técnica sugerida é: contabilize a quantidade de páginas que consegue ler durante
1 hora, e depois estabeleça meta de leitura. Por exemplo: se eu consigo ler 30 minutos por dia mantendo uma média de
15 páginas, em duas semanas é possível ler um livro de 200 páginas.
No caso do autor, a grafopensenidade foi desenvolvida através da escrita e apresentação de dezenas de artigos
e verbetes, aprofundando na especialidade Invexologia, e também na atuação enquanto revisor em seminários, simpósios
e congressos paracientíficos da Conscienciologia. De início não conseguia articular bem as ideias no texto, porém, com
a persistência no desejo de melhorar a escrita, o desenvolvimento grafopensênico tornou-se um hábito. O principal
recurso utilizado foi a repetição do trinômio ler-escrever-revisar.
De essencial importância foi o voluntariado na coordenação do setor de Técnico Científico do IIPC de Curitiba,
durante 2 anos, propiciando valiosa experiência não só na formação de professores e enquanto docente em sala de aula,
mas também no acompanhamento de pesquisadores nos seminários de autopesquisa e na organização do Pesquisarium.

BORGES, Pedro. Inversão Intelectual. 13- 20. 16


Aprender outros idiomas é uma dificuldade do autor, que necessita empenhar-se mais e encontrar maior
aplicação prática no cotidiano. Apesar de possuir certa fluência oral e escrita em inglês, o que já abriu diversas portas
em termos de estudos e oportunidades de conhecimentos, foram feitas tentativas de desenvolver outros idiomas
chegando à condição de nível básico em francês, o que já auxiliou na ampliação da cultura pessoal. O autor percebe
uma maior necessidade de desenvolvimento do poliglotismo e dificuldade de automotivar-se nesta área.
A gestação de autoverpons é inevitavelmente ocasionada pelo desenvolvimento constante da produtividade
intelectual, evitando a condição de intelectualidade estéril (MONTENEGRO, 2014). Visando atingir a meta magna da
megagescon, a conscin pode ao longo da vida manter em seu maxiplanejamento a produção de diversos livros dentro de
um megafoco específico, fruto das teáticas e pesquisas recinológicas pessoais.

IV. META MAGNA: MEGAGESCON


Com o acúmulo de bagagem teática, na meia idade a conscin pode atingir a condição de autenciclopédia,
possuindo vasto cabedal de conhecimentos que podem ser utilizados para realização de grafopensenes interassistenciais
inéditos.
A síntese da biografia e dedicação intelectual pessoal deve ser expressa através da megagescon, também
chamada de obra-prima ou intelectual masterpiece. Fruto de décadas de trabalho sobre a temática especializada e
trazendo abordagem inovadoras, pode até mesmo quebrar paradigmas do conhecimento estabelecido.
A megagescon pode não ser compreendida em sua época, permanecendo seu acesso em caráter maciço para a
posteridade, entretanto, movimentando fortemente a conta holocármica pessoal pelos impactos interassistenciais futuros
de base libertária e mentalsomática.
No caso das conscins que iniciam seu desenvolvimento intelectual desde a adolescência, vincado no Paradigma
Consciencial, é válido pensar também no desenvolvimento do parafenômeno da pangrafia, em que a grafopensenidade
é realizada em conjunto com a vivência paraperceptiva de diversos parafenômenos, facultando uma visão de conjunto
maior sobre o conteúdo e impacto de seus escritos, sempre com base na teática pessoal.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Mediante o exposto, o fenômeno da inversão intelectual foi explicitado, fundamentado pela vivência do trinômio
Autodidatismo-Poliglotismo-Grafopensenidade desde a juventude e na fase preparatória da existência, com foco na meta
magna da megagescon, possivelmente na meia idade.
O fluxo da inversão intelectual pode ser sintetizado da seguinte sequência lógica vivenciada desde a puberdade:
Leitura útil → Autodidatismo → Registros técnicos → Publicações de artigos e verbetes → Desenvolvimento dos
dicionários cerebrais → Domínio de idiomas → Biblioteca especializada → Publicação do primeiro livro → Verpons
especializadas → Livros → Poliglotismo → Autenciclopédia → Pangrafia → Megagescon. Cabe lembrar que esta
sequência lógica pode ocorrer em uma ordem diversa, de acordo com a priorização da conscin.

BORGES, Pedro. Inversão Intelectual. 13- 20. 17


Para aqueles que enxergam a inversão intelectual enquanto grande desafio, a sugestão é dar passos constantes
na direção da produção intelectual, lendo e escrevendo todos os dias. Vale lembrar: Uma palavra é um conjunto de
letras. Uma frase é um conjunto de palavras. Um parágrafo é um conjunto de frases. Um artigo é um conjunto de
parágrafos. Um livro é um conjunto de artigos. Um tratado é um conjunto de livros. Uma enciclopédia é um conjunto
de tratados.
BIBLIOGRAFIA ESPECÍFICA
1. Almeida, Julio; Qualificação Autoral: Aprofundamento na Escrita Conscienciológica; pref. Rosemary Salles;
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8. Idem; Invexoperfilologia das Inversões Conscienciais; Artigo; Gestações Conscienciais; Revista; Anais do Simpósio
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Internacional dos Escritores da Conscienciologia (UNIESCON); Foz do Iguaçu, PR; 2012; páginas 8 a 12.
13. Machado, Cesar; Revisão Crítica de Livros da Conscienciologia; Artigo; Gestações Conscienciais; Revista; Vol. 3;
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BORGES, Pedro. Inversão Intelectual. 13- 20. 18


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17. Nonato, Alexandre; Os Homens que Mudaram os Paradigmas Científicos; Artigo; Gestações Conscienciais; Revista;
Vol. 3; N. 1; Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC); Rio de Janeiro, RJ; 1997; páginas 57 a 65.
18. Paskulin, Marcello; Evolução do Pensamento Humano; Artigo; Gestações Conscienciais; Revista; Vol. 2; N. 1;
Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC); Rio de Janeiro, RJ; 1996; páginas 122 a 124.
19. Razera, Gisélle; &Razera, Graça; A Proéxis de Bertoni: Um Exemplo de Automotivação Consciencial; Artigo;
Conscientia; Revista; Trimestral; Vol. 7; N. 2; Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; Abril-
Junho, 2003; páginas 54 a 69.
20. Razera, Graça; A Cognição Humana e a Multimídia; Artigo; Gestações Conscienciais; Revista; Vol. 2; N. 1; Instituto
Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC); Rio de Janeiro, RJ; 1996; páginas 157 a 163.
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22. Shataloff, André; Por que a Conscienciologia? Artigo; Gestações Conscienciais; Revista; Vol. 2; N. 1; Instituto
Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC); Rio de Janeiro, RJ; 1996; páginas 173 a 175.
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Revista; Vol. 2; N. 1; Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC); Rio de Janeiro, RJ; 1996; páginas 176 a
178.
24. Souza, Raphael Vogado; Dos Modelos Gregos ao Paradigma Consciencial; Artigo; Gestações Conscienciais; Revista;
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25. Tierno, Bernabé; As Melhores Técnicas de Estudo: Saber Ler Corretamente, Fazer Anotações e Preparar-se para
os Exames; trad. Claudia Schilling & Marina Appenzeller; 232 p.;21 x 13,5 cm;Martins Fontes; São Paulo, SP; 2003.
26. Vieira, Waldo; Aquecimento Neuronial; Autodidatismo; Intelectualidade Adolescente; Enumeração Generalizada;
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especialidades; 8ª Ed.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2014.

Filmografia Específica:

1. Encontrando Forrester. Título Original: Finding Forrester. País: EUA. Data: 2000. Duração: 136 min. Gênero:
Drama. Idioma: Espanhol; Inglês; & Português. Cor: Colorido. Legendado: Espanhol; Inglês; & Português. Direção: Gus Van
Sant. Elenco: Sean Connery; Rob Brown; F. Murray Abraham; Anna Paquin; Busta Rhymes; April Grace; Michael Pitt; Michael
Nouri; Richard Easton; Glenn Fitzgerald; Lil’ Zane; Stephanie Berry; Matt Malloy; & Matt Damon. Produção: Sean Connery;

BORGES, Pedro. Inversão Intelectual. 13- 20. 19


Jonathan King; Laurence Mark; Rhonda Tollefson; Dany Wolf. Desenho de Produção: Jane Musky. Direção de Arte: Robert
Guerra; & Darrell K. Keister. Roteiro: Mike Rich. Fotografia: Harris Savides. Música:Montagem: Valdís Óskarsdóttir.
Cenografia: Susan Bode; & Lynn Tonnessen. Figurino: Ann Roth. Efeitos Especiais: Michael Kavanagh; & Derek Liscoumb.
Companhia: Columbia Pictures Corporation; Finding Forrester Productions; Fountainbridge Filmes; & Laurence Mark
Productions. Sinopse: William Forrester é um famoso escritor que há quarenta anos ganhou um prêmio Pulitzer por um romance e,
desde então, nunca mais se ouviu falar dele. Mas, certo dia, Jamal Wallace, um jovem negro de 16 anos que sonha em ser escritor,
invade o apartamento de Forrester e acidentalmente esquece sua mochila com seus textos dentro. Forrester, que até então era um
homem recluso, fechado em seu solitário apartamento, descobre os escritos geniais do garoto e decide tornar-se seu mentor. A partir
daí, a vida deles nunca mais será a mesma. Jamal, então, inscreve-se no concurso literário de sua escola. Contudo, a integridade de
Jamal e a amizade entre os dois são postas à prova quando o Professor Crawford levanta uma acusação de plágio contra o jovem
escritor. Jamal se vê obrigado a decidir entre seguir seu sonho ou trair um amigo, enquanto Forrester deve optar se volta à ativa ou
permanecer recluso, fechado para o mundo.

INFOGRAFIA ESPECÍFICA:

1. Época Negócios Online; Sete dos Dez Filhos dessa Família Entraram na Faculdade aos 12 Anos; Reportagem; 1
foto; 30.05.2014; atualizado em 06.062014; disponível em: <http://epocanegocios.globo.com/Inspiracao/Vida/noticia/2014/05/sete-
dos-dez-filhos-dessa-familia-entraram-na-faculdade-aos-12-anos.html>; acesso em 29.12.2015; 12h01.
2. Failla, Zoara (org.); Retratos da Leitura no Brasil 3; 344 p.; Instituto Pró-Livro; São Paulo, SP; 2012; disponível em:
http://www.prolivro.org.br/images/antigo/4095.pdf; acesso em: 30.12.2015; 11h27.
3. Pires, Marco Túlio; Jovem de 15 anos revoluciona o combate ao câncer de pâncreas; Reportagem; 2 fotos; 1 vídeo; 1
entrevista; 02.06.2012; atualizado em 04.06.2012; disponível em: <http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/jovem-de-15-anos-
revoluciona-o-combate-ao-cancer-de-pancreas/>; acesso em 29.12.2015; 11h45.
4. Superdotação; Apenas 1,34% das crianças superdotadas do PR recebem acompanhamento; Reportagem; 2 fotos;
disponível em: <http://superdotacao.com.br/c/28/apenas-1-34-das-criancas-superdotadas-do-pr-recebem-acompanhamento>;
acesso em 29.12.2015; 11h53.

BORGES, Pedro. Inversão Intelectual. 13- 20. 20


MESA 1: INVÉXIS E GRUPALIDADE

SEMANA DA INVÉXIS: UM CATALIZADOR EVOLUTIVO

INVÉXIS WEEK: AN EVOLUTIONARY CATALYST

* Alexandre Nonato. Reside em Foz do Iguaçu. 39 anos. Jornalista. Mestrando em Jornalismo. Voluntário da Associação
Internacional de Inversão Existencial (ASSINVÉXIS). (ano base, 2018)
alenonato@yahoo.com.br

Nota do editor: Artigo apresentado durante o XXIX Simpósio do Grinvex realizado em Curitiba (PR) nos dias
31/03/2018 e 01/04/2018. Entretanto, por motivos de critérios editoriais dessa revista, não será publicado nestes anais.

NONATO, Alexandre. Semana da Invéxis: Um Catalisador Evolutivo. 21


MESA 2: INVÉXIS E PARAPSIQUISMO

INVÉXIS E FICHAMENTO TÉCNICO DOS FENÔMENOS PARAPSÍQUICOS

EXISTENCIAL INVERTION AND THE TECHNICAL FILE OF PARAPSYCHIC RECORDS

* Arthur Ramm. Residente em Foz do Iguaçu, PR. 17 anos. Estudante. Voluntário da Associação Internacional de Inversão
Existencial ( ASSINVÉXIS) e na Associação Internacional de Paradireitologia ( JURISCONS). (ano base, 2018)

ramm.sachet@gmail.com

Resumo. O presente artigo busca mostrar que registrar as experiências parapsíquicas é importante, especialmente ao inversor
existencial, pois as anotações arquivadas organizadamente trazem diversas vantagens, como maior autoconfiança parapsíquica e
maior tecnicidade no estudo da Conscienciologia. Para isso, o autor compartilha sua experiência de seis anos de anotações (desde
2012) e suas conquistas evolutivas subsequentes, relacionando isso com a técnica da inversão existencial. O método utilizado para
concluir as análises foi a revisão periódica dos registros, que começou a partir de 2016 e desde de então é feita semestralmente. Tal
hábito permitiu ao autor autocomprovar seu parapsiquismo e compreender melhor o estudo da multidimensionalidade, processos
cruciais para manter sua escolha pela técnica da invéxis.

Abstract. The article aims to show that registering the parapsychic experiences is important, especially for the existential investor,
since the notes have several advantages, such as greater parapsychic self - confidence and greater technicality in the study of
Conscientiology. For this reason, the author shares his experience of six years of notes (since 2012) and his subsequent evolutionary
achievements, relating this to the technique of existential inversion. The method used to complete the analyzes was the periodic
review of the records, which began in 2016 and it has been done every six months ever since. This habit allowed the author to self-
test his parapsychism and to have a better understanding of the study of multidimensionality, which is essential to maintain his
choice by the technique of the invexis.

Resumen. El presente artículo busca mostrar que registrar las experiencias parapsíquicas es importante, especialmente al inversor
existencial, pues las anotaciones archivadas organizadamente traen diversas ventajas, como mayor autoconfianza parapsíquica y
mayor tecnicidad en el estudio de la Concienciología. Para ello, el autor comparte su experiencia de seis años de anotaciones (desde
2012) y sus conquistas evolutivas subsiguientes, relacionándolo con la técnica de la inversión existencial. El método utilizado para
concluir los análisis fue la revisión periódica de los registros, que comenzó a partir de 2016 y desde entonces se realiza
semestralmente. Tal costumbre permitió al autor autocomprobar su parapsiquismo y comprender mejor el estudio de la
multidimensionalidad, procesos cruciales para mantener su elección por la técnica de la invexis.

INTRODUÇÃO

RAMM, Arthur. Invéxis e Fichamento Técnico dos Fenômenos Parapsíquicos. 22- 28. 22
Proposta. O presente artigo discorre sobre a importância do inversor ou inversora registrar tecnicamente suas
experiências parapsíquicas, em um fichário organizado, pois estas são a base dos estudos da Conscienciologia.Anotações
objetivas e fáceis de serem estudadas são necessárias para o desenvolvimento da ciência e da autoconfiança parapsíquica.

Fundamentos. A fim de justificar a relação entre a invéxis e o fichamento técnico dos registros parapsíquicos,
esta prática tem relação direta com cinco dos quinze fundamentos da inversão existencial, sendo: autocrítica,
parapsiquismo, disciplina, autodidatismo e auto-organização.

Autoconfiança. Averiguar a veracidade das parapercepções só é possível através de registros, e quanto mais
técnicos estes forem, maiores as possibilidades de comprovação posterior. A falta de autoconfiança parapsíquica é algo
que deve ser evitado por qualquer inversor. Segundo Vieira (2014), “quem não registra as parapercepções não tem
autoconfiança parapsíquica. É preciso o registro para fixar as lembranças mais sutis. Sem memória, ou a tabulação dos
registros, não há desenvolvimento da autoconfiança parapsíquica.”

Metodologia. O artigo é baseado nas anotações do autor e nas revisões periódicas que foram feitas. Assim,
possui o objetivo de averiguar a importância das transcrições ao analisar o crescimento parapsíquico do inversor e a
melhora na própria aplicação da técnica da invéxis, através dos anos com anotações constantes, cada vez mais
otimizadas, das parapercepções, conforme será mostrado na seção “Histórico de registros”.

Estrutura. O desenvolvimento do artigo é dividido em três seções:

I. Metodologia da Anotação;
II. Histórico de Registros;
III. Considerações Finais.

I. METODOLOGIA DA ANOTAÇÃO

Forma. A maneira de registrar e arquivar as parapercepções é fundamental para facilitar seu estudo posterior.
Dada a sua importância, a maneira que o autor registra evoluiu conforme as suas experiências nas horas de revisar as
suas anotações.

Informações. As anotações gravam uma experiência individual, portanto a maneira de anotá-las também é
importante. Entretanto, certas informações são prioritárias para praticamente qualquer pesquisa, como por exemplo a
pensenidade, os fatos anteriores às experiências, a data, a hora e o local. Eis abaixo 9 itens, em ordem alfabética,
prioritários para qualquer anotação:

1. Antecedentes: acontecimentos anteriores podem interferir no campo bioenergético formado em alguns


experimentos, bem como na pensenidade do pesquisador, podendo ter efeitos cosmoéticos ou não.

RAMM, Arthur. Invéxis e Fichamento Técnico dos Fenômenos Parapsíquicos. 22- 28. 23
2. Clima: permite analisar se as características físicas influenciam no experimento e, após uma análise
aprofundada, formular hipóteses explicativas.
3. Companhias: saber as companhias auxilia a perceber a influência de outras conscins na pensenidade do
pesquisador. Entretanto, em alguns casos nomes não devem ser citados para evitar evocações patológicas.
4. Depois: anotações sobre acontecimentos posteriores ajuda a analisar as possíveis consequências do
experimento.
5. Dia: algumas das anotações mais antigas do autor não tem a data e achá-la depois é praticamente impossível,
dificultando assim para contextualizar o experimento.
6. Local: muitas vezes, as energias do local em que o experimento ocorreu interferem nas percepções e podem
ser percebidas pelo pesquisador, portanto explicitar o local é necessário para perceber um padrão das influências deste.
7. Parapercepções: sensações intra ou extrafísicas são importantes para o mapeamento das sinaléticas pessoais,
bem como caracterizar os acontecimentos extrafísicos.
8. Pensenidade: descrever os pensamentos, sentimentos e energias demonstra o tipo de trabalho feito, além de
conter informações úteis sobre o próprio pesquisador.

Priorização. Algumas informações devem ser escritas com maior detalhamento , ao modo de profilaxia
mnemônica. Das 8 listadas acima, 5 são prioritárias: pensenidade, companhias, dia, local e as parapercepções.

Rascunhos. As anotações precisam ser feitas enquanto a memória ainda está fresca. Porém, a escrita excessiva
logo após o experimento pode desviar a atenção e culminar no esquecimento dos detalhes da experiência. Portanto,
escrever um rascunho no papel a caneta, responder a um formulário adequando ao experimento, marcar os estados
vibracionais no App do EV ou qualquer outra maneira de registrar as partes mais importantes, de maneira eficaz, pode
ser um guia para o relato formal, posterior ao experimento.

Ocupação. Contudo, as parapercepções contém muitos dados a serem descritos; portanto, técnicas para escrevê-
las mais rapidamente se tornam necessárias. No rascunho, palavras-chave, diagramas, desenhos, qualquer recurso para
explicar com facilidade os parafatos, sem gastar tempo - o cérebro deve estar ocupado em rememorar, não escrever -
são boas para não perder dados valiosos ou ideias avançadas do experimento.

Detalhes. Dito isso, nas anotações é prioritário colocar o máximo de detalhes possível.

Exemplo. Eis aqui um fragmento de um registro do autor, com o objetivo de demonstrar o que foi dito acima:

Local: Salão de dinâmicas da Assinvéxis

Data: Dia 19/07/2017, quarta, Sinvéxis 2017.

RAMM, Arthur. Invéxis e Fichamento Técnico dos Fenômenos Parapsíquicos. 22- 28. 24
Contextualização: Da mesma maneira que no sábado, o campo era dividido em três partes, as cadeiras, em
quatro filas, formando duplas para acoplamentos, os colchonetes e a cadeira para psicofonia com os dois epicons
(Marcelo Silva e Alexandre Nonato) e testagem do campo energético. Trouxe demandas de desenvolver mais as
parapercepções e treinar melhor o parapsiquismo. Estava naquele clima de quando recém terminou de chover por
alguns dias e o Sol quis aparecer e eu fui um dos monitores do CINVÉXIS.

[...]

Holopensene. Ter o hábito de anotar tecnicamente as experiências parapsíquicas requer a formação de um


campo pessoal de estudos e disciplina na hora de reescrever o rascunho inicial. Este pode ser escrito em qualquer lugar,
de preferência logo após o experimento, mas sua transcrição é melhor aproveitada se for feita em local e hora adequados.
Cabe ao pesquisador manter sua escrivaninha arrumada e otimizada para conseguir se aprofundar nos estudos de
Conscienciologia.

Diário. Manter um diário, escrevendo pensamentos e sensações, pode ser muito útil também para análise
conjunta com seus arquivos de registros, além de ajudar a manter o hábito de registrar as percepções.

Fichamento. É preciso organizar as anotações para facilitar o estudo posterior e evitar perdas de arquivos.
Plataformas online como Google Drive e Evernote são boas ferramentas para preservar informações, mas arquivos
físicos têm suas vantagens para quem os preferir. Cabe ao pesquisador decidir como organizará sua pesquisa.

Desinibição. As anotações do pesquisador são para si mesmo, logo não há problema em descrever projeções
vexaminosas ou outras situações constrangedoras. Em alguns casos, o desassédio só acontece depois do registro.
Entretanto, no caso da iscagem lúcida (Serpa, 2004), é crucial não escrever o nome dos presentes para não evocar os
assistidos em situações desnecessárias.

Atenção. Quanto mais atenção for prestada ao acontecimento, mais parapercepções serão sentidas e maior será
a rememoração posterior. Assim, atentar-se a tudo qualifica o parapsiquismo em qualquer situação, aumentando a
qualidade do fichamento.

II. HISTÓRICO DE REGISTROS

Autopesquisa. O objetivo mais claro com o fichamento dos registros é compreender mais sobre o próprio
parapsiquismo e como ele funciona. O parapsiquismo individual é a ferramenta de pesquisa da multidimensionalidade
para o inversor.

Dialética. Os registros parapsíquicos permitem a análise de experiências antigas. Entretanto, visto que o
parapsiquismo evolui e melhora conforme é praticado, para se ter uma visão mais verdadeira da multidimensionalidade

RAMM, Arthur. Invéxis e Fichamento Técnico dos Fenômenos Parapsíquicos. 22- 28. 25
é preciso considerar períodos onde as parapercepções são mais confiáveis devido à aquisição de maior autoconfiança
parapsíquica através da teática.

Periodicidade. Sendo assim, é aconselhável a revisão dos registros periodicamente, para perceber o que mudou
em determinado período de tempo. Os registros que serviram de base para o artigo foram revisados e sintetizados a cada
semestre, a partir de 2016.

Síntese. Juntar as experiências coerentemente durante a revisão é a pontinha de genialidade necessária para ter
uma noção do próprio desenvolvimento parapsíquico de maneira simples. É importante ao pesquisador analisar- se para
sua própria autopesquisa e a escrita de gescons.

Exemplologia. A seguir, a exemplificação dos períodos de desenvolvimento parapsíquico pessoal do autor:

1ª fase: de 2012 até o começo de 2015, é caracterizada pelo final da infância e percepções mais objetivas de
como a energia se comportava em vez de ideias novas durante os experimentos. As anotações não são muito boas e
muitas foram perdidas devido ao desleixo no arquivamento, mas costumeiramente eram percebidos nos acoplamentos
ETs e um padrão de tranquilidade;

2ª fase: de 2015 até março de 2016, foi marcada por experiências e sensações que se repetiam devido às
dinâmicas com o mesmo esquema toda semana. Porém, o autor começou a perceber melhor as energias pela sua
qualidade em função disso (ainda há muito a melhorar);

3ª fase: de março de 2016 até julho de 2017, começou com a assunção da coordenação do Grinvex Foz do Iguaçu
(Grupo de Inversores Existenciais) pelo autor, quando começou a perceber toda semana maiores cobranças energéticas
de acordo com a função e terminou na Semana da Invéxis de 2017. A partir desse momento, o autor fez vários cursos e
melhorou suas anotações;

4ª fase: de julho de 2017 até janeiro de 2018, quando demandas para outras atividades começaram a pesar mais
que a coordenação do grinvex energeticamente. O autor identifica como a causa disso o crescimento do grupo, ou seja,
a formação de um grupo mais maduro e o aumento da maturidade dos membros e do autor em função da coordenação
do Grinvex Foz.

5ª fase: de janeiro de 2018 até agora (data base: abril de 2018), já foram percebidas diferenças entre o último
período, mas ainda faltam experimentos e revisões para identificar detalhes.

Fases. Normalmente as fases são marcadas por acontecimentos concomitantes aos experimentos, mas que não
tem relação direta com a dimensão extrafísica.

RAMM, Arthur. Invéxis e Fichamento Técnico dos Fenômenos Parapsíquicos. 22- 28. 26
Diário. A manutenção de um diário pessoal ajuda a analisar os acontecimentos parapsíquicos, pois mostra o que
estava acontecendo intrafisicamente naquele tempo e ajuda a criar o hábito da escrita diária. A revisão e o estudo dos
registros parapsíquicos são importantíssimos e devem ser feitos junto com a revisão do diário, para implementar a
contextualização das atividades.

Revisão. Durante a revisão, há duas coisas que devem consumir a atenção do pesquisador: suas próprias energias
no momento da revisão e as sincronicidades. Segundo Martins (2004), estes são objetos de estudo muito interessantes
para pesquisa, pois demonstram relações entre diferentes situações.

III. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Qualificação. Após certo tempo praticando a revisão dos registros, o autor já percebeu diferenças na sua
aplicação da invéxis. Apesar de ser trabalhoso e demorar para apresentar recompensas, os registros técnicos englobam
alguns valores, tais como intelectualidade, parapsiquismo, cientificidade e autoconhecimento.

Necessidade. Em função desses valores, a escrita técnica das experiências parapsíquicas se torna inevitável para
qualquer inversor que tenha eles como valor.

Invéxis. Registros possibilitam a rememoração de detalhes que podem fazer parte de uma mesma experiência e
podem ser confirmados por outras pessoas envolvidas (Ferrari, 1997), aumentando a cientificidade da Conscienciologia
e a autoconfiança parapsíquica do inversor, duas coisas extremamente necessárias à invéxis.

Hábito. Um dos processos mais sérios sobre as anotações é o hábito de sempre desenvolver seus rascunhos após
o experimento, preferencialmente dentro de duas horas, transcrevendo-os em versões oficiais, mais completas, que serão
arquivadas em um local seguro.

Benefícios. Pelo menos 7 benefícios decorrentes direta ou indiretamente do registro parapsíquico foram
percebidos pelo autor. Eis, em ordem alfabética, a listagem deles:

1. Atenção;
2. Autoconfiança parapsíquica;
3. Autodeterminação;
4. Hábito do registro;
5. Memória;
6. Opção pela invéxis;
7. Organização;

Questionologia. Você, leitor ou leitora, anota suas parapercepções e revisa estas anotações periodicamente? Que
vantagens já percebeu na sua própria atuação intrafísica em função disso?

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BIBLIOGRAFIA ESPECÍFICA

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2. Idem; 700 Experimentos da Conscienciologia; 1.058 p.; 700 caps.; 300 testes; 8 índices; 2 tabs.; 600 enus.; ono.; 5.116
refs.; geo.; glos. 280 termos; 147 abrevs.; alf.; 28,5 x 21,5 x 7 cm; enc.; Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia
(IIPC); Rio de Janeiro, RJ; 1994.
3. Ferrari, Fábio; Contribuição ao Estudo das Projeções da Consciência; Artigo; Gestações Conscienciais; Revista; Vol.
3; 2 notas; 7 refs.; IIPC; Rio de Janeiro, RJ; S.D.; páginas 92, 93 e 94.
4. Portilho, Felipe; Maturidade Parapsíquica na Invéxis; Anais do IV Congresso Internacional de Inversão Existencial,
organizado pela ASSINVÉXIS; Journal of Conscientiology, IAC, Vol. 9, No. 36S, 2007.
5. Nonato, Alexandre; Invexograma: Auto-Avaliação da Invéxis; Artigo; Conscientia; Revista; Trimestral; Vol. 11; N. S2;
2 enus.; 1 tab.; 6 refs.; Editora CEAEC; Foz do Iguaçu, PR; Julho, 2007; páginas 77 a 81.
6. Martins, Eduardo; Teoria e prática da sincronicidade; Artigo; Conscientia; Revista; Vol. 6; N. 3; 3 enus.; 1 formulário;
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7. Ribeiro, Luciana; Autopesquisa: Condição para a Invéxis; Artigo; Anais do III Congresso Internacional de Inversão
Existencial; Foz do Iguaçu, PR; 19-22.07.04; Conscientia; Revista; Trimestral; Vol. 6; N. 4; 2 fluxogramas; 2 tabs.; 8 refs.; Editora
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9. Serpa, Felipe; Assistência Parapsíquica na Invéxis; Artigo; IV Congresso Internacional de Inversão Existencial; Foz do
Iguaçu, PR; 25-31.07.04; Conscientia; Revista; Trimestral; Vol. 8; N. 3; 14 refs.;Editora CEAEC; Foz do Iguaçu, PR; S.D.; páginas
180 a 186.

RAMM, Arthur. Invéxis e Fichamento Técnico dos Fenômenos Parapsíquicos. 22- 28. 28
MESA 2: INVÉXIS E PARAPSIQUISMO

SEMESTRE PRÉ- TENEPES PARA O INVERSOR EXISTENCIAL: UM ESTUDO DE CASO

SEMESTER PRE PENTA FOR THE EXISTENTIAL INVERTOR: A STUDY CASE.

* Caroline Engelmann. Residente em Foz do Iguaçu, PR. 25 anos. Graduada em psicologa. Voluntária da Associação
Internacional de Inversão Existencial (ASSINVÉXIS) e da Associação Internacional de Conscienciometrologia Interassistencial (
CONSCIUS). (ano base, 2018)
carolinewengelmann@gmail.com

Nota do editor: Artigo apresentado durante o XXIX Simpósio do Grinvex realizado em Curitiba (PR) nos dias
31/03/2018 e 01/04/2018. O mesmo foi publicado na Revista Conscientia v. 22, n. 4 (2018).

ENGELMANN, Caroline. Semestre Pré- Tenepes para o Inversor Existencial: Um Estudo de Caso. 29
MESA 2: INVÉXIS E PARAPSIQUISMO

POTENCIALIZAÇÃO DO PARAPSIQUISMO PELAS ENERGIAS IMANENTES

POTENCIALIZATION OF PARAPSIQUISM ON INVEXIS TROUGH IMMANENTS ENERGIES

* Flora Miranda. Reside em Foz do Iguaçu, PR. 34 anos. Professora Universitária. Graduada em Nutrição. Especialização em
Obesidade e emagrecimento; Especialização em Administração de Unidade de Alimentação e Gastronomia. Mestre em Tecnologia
de Alimentos. Voluntária da Associação Internacional de Inversão Existencial. (ano base, 2018)
floramirandanut@gmail.com

Resumo. Dentre os atributos da tridotação consciencial, o desenvolvimento do parapsiquismo torna-se desafiante para o(a) jovem
em função dos atrativos e distrações da vida intrafísica. Porém o contato com a natureza pode proporcionar maior soltura energética
e desassimilação das energias patológicas gravitantes. O objetivo do artigo é demonstrar como o uso das energias imanentes pode
potencializar o desenvolvimento parapsíquico do inversor. No artigo são demonstradas algumas técnicas energéticas aplicadas pela
autora, utilizando as energias imanentes como elemento potencializador do desenvolvimento parapsíquico pessoal. Além do relato
de características do Campus de Invexologia como balneário de energias imanentes.

Abstract. Among the attributes of consciential tridentation, the development of parapsychism becomes challenging for the youngest
due to the attractiveness and distractions of intraphysical life. However, contact with nature can provide greater energy release and
de-assimilation of gravitational pathological energies. The objective of the article is to demonstrate how the use of immanent energies
can potentiate the parapsychic development of the inverter. In the article, are demonstrated some energy techniques applied by the
author, using the immanent energies as a potentiating element of personal parapsychic development. Besides the report of
characteristics of the Campus of Invexology as a resort of immanent energies.

Resumen. Entre los atributos de la tridatación conciencial, el desarrollo del parapsiquismo se vuelve desafiante para el joven en
función de los atractivos y distracciones de la vida intrafísica. Pero el contacto con la naturaleza puede proporcionar mayor soltura
energética y desasimilación de las energías patológicas gravitantes. El objetivo del artículo es demostrar cómo el uso de las energías
inmanentes puede potenciar el desarrollo parapsíquico del inversor. En el artículo se demuestran algunas técnicas energéticas
aplicadas por la autora, utilizando las energías inmanentes como elemento potencializador del desarrollo parapsíquico personal.
Además del relato de características del Campus de Invexología como balneario de energías inmanentes.

I. INTRODUÇÃO

Invéxis. A inversão existencial (invéxis) é uma técnica de vida, pautada na ciência Conscienciologia, com o
início da aplicação até os 26 anos e tem como objetivo otimizar vida intrafísica para o desenvolvimento exclusivo da

MIRANDA, Flora. Potencialização do Parapsiquismo pelas Energias Imanentes. 30- 36. 30


proéxis e prática da interassistencialidade diuturna (com a utilização predominante da tarefa do esclarecimento –
TARES). O objetivo principal da invéxis é o cumprimento da programação existencial.

Inexperiência. A inexperiência de vida do(a) jovem inversor(a) pode ser minimizada pelo desenvolvimento da
tridotação consciencial, visto que a intelectualidade pode preencher o vazio da ignorância, a comunicabilidade facilita a
interação consciencial e o parapsiquismo amplia a visão de conjunto multidimensional, tornando a assistência mais
completa e assertiva.

Objetivo. Dentre os três atributos da tridotação consciencial, o parapsiquismo é tema de pesquisa do presente
artigo, cujo objetivo é demonstrar técnicas de potencialização do mesmo a partir do uso das energias imanentes.

Estrutura. Visando a melhor compreensão do(a) leitor(a), o artigo está estruturado em três seções:

I. Introdução: Aspectos introdutórios sobre os temas parapsiquismo, energias imanentes e invéxis.

II. Energias imanentes no desenvolvimento parapsíquico do(a) inversor(a): Aprofundamento no conceito de


energias imanentes e sua relevância no desenvolvimento parapsíquico do(a) inversor(a).

III. Campus de Invexologia: um balneário de energias imanentes: Explicação sobre a importância do Campus
de Invexologia no desenvolvimento parapsíquico do(a) inversor(a) e conclusão do artigo.

Parapsiquismo. O parapsiquismo é uma faculdade extra-sensorial (além dos sentidos humanos), que permite a
consciência interagir com dimensões extrafísicas. Este atributo facilita o desenvolvimento da comunicação
multidimensional, sendo um fenômeno natural, parafisiológico que engloba todos os veículos de manifestação.

Sinergismo. O sinergismo do parapsiquismo lúcido com a invéxis possibilita a vivência mais ostensiva da
interação inversor(a)-amparo, da conexão com a própria paraprocedência extrafísica e da recuperação mais rápida de
cons (unidades de lucidez da consciência).

Interação. Ao entender o valor do parapsiquismo na técnica da invéxis, o(a) inversor(a) pode priorizar o
desenvolvimento do mesmo através da maior interação com a natureza, visto que as energias imanentes permitem a
ampliação e revitalização do energossoma, desintoxicação energética e contato com as energias sutis, isentas de pensenes
gravitantes.

Natureza. A natureza possui a energia imanente (EI) que é a energia primária, vibratória, essencial, multiforme,
impessoal, difusa e dispersa em todos os objetos ou realidades do Universo, de modo onipotente, ainda indomada pela
consciência humana, e demasiadamente sutil para ser descoberta e detectada pelos atuais instrumentos tecnológicos
(WIEIRA, Projeciologia; pag. 1102).

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Tipos. Eis abaixo, em ordem alfabética, alguns tipos de energias imanentes:

1. Aeroenergia. Energia do ar, dos ventos, eólica. O vento refresca.


2. Fitoenergia. Energia das plantas. Vida botânica revitaliza.
3. Cosmoenergia. Energia do Cosmos, matéria escura do universo. Cosmoenergia: expansão mentalsomática.
4. Geoenergia. Energia da terra, do solo. A terra respira.
5. Hidroenergia. Energia das águas, hídrica. Água: repositório vital.

Sindromologia. Já é possível comprovar cientificamente que a falta de contato com a natureza ou com as
energias imanentes, causa em crianças e jovens o Déficit de Natureza, uma síndrome que pode elevar os níveis de
obesidade, déficit de atenção, depressão e ansiedade. Essa doença tem como principal causa a falta de contato com
ambientes ao ar livre (verdes) em contrapartida ao confinamento em locais fechados, cujo estímulo de distração são os
jogos eletrônicos, computadores e televisões (BBC Brasil; 2016).

Tríade. Sendo assim, a tríade invéxis – parapsiquismo – natureza pode promover a profilaxia de diversas
doenças somáticas, psicossomáticas, ampliar o universo mentalsomático e energético do(a) inversor(a). Inexiste invéxis
sem a vivência do parapsiquismo.
II. ENERGIAS IMANENTES NO DESENVOLVIMENTO PARAPSÍQUICO DO(A) INVERSOR(A)

Vivências. Na invéxis, a vivência do paradigma consciencial torna o(a) jovem diferenciado (mais lúcido), em
suas abordagens assistenciais e escolhas de vida, se comparado a jovens fora de série da socin.

Parapsiquismo. Ao considerar-se uma consciência pluriexistencial e multidimensional, o jovem pode


desenvolver maior visão de conjunto sobre a própria realidade multidimensional, desenvolvendo o crescendo invéxis –
parapsiquismo – desperticidade.

Histórico. No processo histórico do parapsiquismo, a união entre energia e natureza esteve presente em muitas
culturas e povos que praticavam o processo parapsíquico. Eis abaixo, em ordem alfabética, alguns povos que uniram o
parapsiquismo às realidades da Natureza:

1. Celtas (1800 a.C até século 1 d.C). A religiosidade dos celtas era marcada por divindades que representavam
elementos da natureza, incluindo forças naturais (água, terra, ar, fogo), fauna e flora. (Disponível em
https://historiadomundo.uol.com.br/celta/> acesso em 01.12.2017)

2. Egípcios (3150 a.C a 31 a. C). Os egípcios praticavam a adoração a deuses que eram representados por
figuras de animais (gato, leão, crocodilo) e ao rio Nilo, responsável pela fertilidade das terras e expansão deste povo
(Disponível em https://historiadomundo.uol.com.br/egipcia/> acesso em 01.12.2017).

MIRANDA, Flora. Potencialização do Parapsiquismo pelas Energias Imanentes. 30- 36. 32


3. Gregos antigos (1100 a.C a 146 a.C). As pitonisas, representantes do parapsiquismo na Grécia antiga,
possuíam grande conexão com a natureza, visto que pitonisa tem origem da denominação grega Pytho, que significa
serpente. Outro elemento da natureza relacionado a este contexto, eram os gases (etileno, metano ou sulfeto de
hidrogênio), eliminados naturalmente de fendas geológicas que eram inalados pelas pítias, causando estado alterado de
consciência e ampliação das faculdades parapsíquicas (Disponível em <
https://historiadomundo.uol.com.br/grega/sociedade-grega.htm>., acesso em 01.12.2017).
4. Indígenas (15000 a.C até os dias atuais). O pajé, como líder espiritual de uma tribo indígena, utiliza as
energias da natureza para realizar curas, mudanças climáticas e possui habilidades parapsíquicas que podem ser
potencializadas com o uso de plantas, ervas ou evocações de animais (BOTELHO & COSTA; 2006; ALMEIDA; 2017).

Desenvolvimento. O desenvolvimento do parapsiquismo é uma prática que depende exclusivamente da vontade


da consciência. Sem misticismos, dogmas ou religiosimos, a ideia de demonstrar as associações da natureza com práticas
do parapsiquismo desde a antiguidade, é reforçar a importância das energias imanentes no desenvolvimento
bioenergético da consciência.

Fitoectoplasma. O fitoectoplasma é a energia imanada pelas plantas, cuja origem vem da lignina, estrutura
associada à celulose, que confere a rigidez, impermeabilidade e resistência microbiana às plantas de modo geral. A
potencialização do desenvolvimento parapsíquico da consciência pode ser dado pela manipulação (absorção) do
fitoectoplasma, conferindo força, desassédio e desintoxicação energossomática.

Binômio. O binômio ectoplasma-fitoectoplasma pode ser uma estratégia para o(a) inversor(a) realizar trabalhos
energéticos com maior potencialidade. Desde a blindagem da casa onde reside, até a utilização das energias para
desassédio pessoal e familiar, as fitoenergias podem ser terapêuticas para o jovem revitalizar-se, independentemente do
local físico que esteja. Se você não pode ir até o oásis fitoenergético, permita que ele vá até você.

Técnicas. Visando a atuação prática do(a) inversor(a) no desenvolvimento do parapsiquismo, eis listada abaixo
3 técnicas aplicadas por esta autora, utilizando as energias imanentes como sustentador e componente chave no
parapsiquismo pessoal:

1. Evocação pensênica da natureza. Pensenizar com atenção o local de maior aconchego botânico que já
visitou, fixando a imagem do local na tela mental e buscando perceber os detalhes da paisagem (sensações táteis, cheiros,
frescores, brisas). Tais vivências dos detalhes podem ser materializadas no corpo físico, representando sensações físicas
agradáveis (acalmia) e desassins energéticas. Esta técnica pode melhorar as exteriorizações energéticas ao evocar por
exemplo, as Cataratas do Iguaçu, durante a mobilização básica de energias.
2. Evocação de comunexes com holopensene de natureza. Há comunidades extrafísicas que representam
verdadeiros oásis, sendo importantes repositores energéticos para consciências de modo geral. O filme Avatar (Ano base
2009), pode ser uma boa ferramenta de evocação para a conexão destes locais extrafísicos.

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3. Contato direto com o amparo a partir de sinais da natureza. As comunicações interdimensionais podem
ser vivenciadas a partir do desenvolvimento da sinalética energética pessoal ou mesmo por fatos pontuais sincrônicos
que fogem à normalidade do dia a dia. Abaixo 4 fatos vivenciados por esta autora, que chamaram atenção pelas
sincronicidades com as reflexões pessoais e aspectos da natureza:

A. Beija-Flor. O aparecimento de um beija-flor no quarto de dormir, que sobrevoou o quarto por 20 minutos e
por fim, fixou o voo em frente ao meu rosto, permanecendo por aproximadamente 15 segundos até sair pela janela do
quarto de forma tranquila.

B. Sabiá. O aparecimento repentino de um sabiá, dentro do laboratório de panificação de uma universidade na


qual eu fazia experimentos de pesquisa do mestrado. O pássaro entrou no local cercado por tela de proteção, pousou na
bancada em que eu trabalhava e permaneceu por mais de 5 min “me observando” até voar tranquilamente pela porta, em
direção a um corredor. Tal fato chamou atenção, pois quando fui observar o pássaro para ter certeza que o mesmo tinha
saído, me deparei com uma vaca, que havia fugido de um pasto vizinho à universidade e estava pastando em frente ao
corredor deste laboratório.

C. Borboletas. Ao sair de uma tertúlia no CEAEC (Centros de Altos Estudos da Conscienciologia) fui cercada
por dezenas de borboletas que fizeram uma espécie de redemoinho ao meu redor, proporcionando grande sensação de
paz e leveza pela acolhida carinhosa das borboletas.

D. Libélulas. Um par de libélulas entrou no quarto de dormir, fazendo acrobacias e fixaram o voo próximo ao
meu rosto. No mesmo dia encontrei uma enorme libélula no capô do meu carro (onde permaneceu por alguns dias) e
logo depois na farmácia em que parei para comprar remédios.

Ocasiões. Em todas as ocasiões citadas eu estava em situação de reflexão profunda em relação à carreira
profissional e voluntariado. Esses sinais da natureza puderam ajudar nas decisões tomadas e ter a tranquilidade da
comunicação com amparo a partir dos sinais físicos advindos das energias da natureza.

III. CAMPUS DE INVEXOLOGIA: UM BALNEÁRIO DE ENERGIAS IMANENTES

Definição. Campus de Invexologia é o local físico em que fica sediada a ASSINVÉXIS (Associação Internacional
de Inversão Existencial), localizada em Foz do Iguaçu - PR, que tem como objetivo promover a divulgação do
holopensene da invéxis no planeta.

Dados. O Campus de Invexologia possui mais de 100.000 m² de área total, sendo 77% de área verde e 53% da
área total é reserva florestal. Atualmente (ano base 2018), possui 3 residências, totalizando 5 moradores, além do
Laboratório Serenarium, Flat do serenauta, salão de dinâmicas, sede administrativa da ASSINVÉXIS e o laboratório ao
ar livre Alameda Técnica de Viver.

MIRANDA, Flora. Potencialização do Parapsiquismo pelas Energias Imanentes. 30- 36. 34


Botânica. A grande variedade botânica é a marca do Campus de Invexologia, possuindo diversas espécies de
plantas, com características distintas podendo ser classificadas em três categorias:

1. Frutíferas. Mamoeiro (Carica papaya), Amoreira (Morus nigra), Laranjeira (Citrus sinensis), Limoeiro
(Citrus limon), Nogueira-pecã (Carya illinoinensis) Goiabeira (Psidium guajava).
2. Medicinais. Capim-limão (Cymbopogon citratus), Marcela (Achyrocline satureioides), Funcho (Foeniculum
vulgare), Boldo (Peumus boldus), Hortelã (Mentha spicata), Erva-doce (Pimpinella anisum).
3. Ornamentais. Orquídeas (Orchidaceae), Lavanda (Lavandula angustifólia), Coração-roxo (Tradescantia
pallida), Bambu mosso (Phyllostachys pubescens).

Balneário. O contato direto do(a) inversor(a) com o balneário de energias imanentes presente no Campus
proporciona autodesassédio “em camadas”, pois o potente holopensene capaz de irradiar energias sadias provoca
inicialmente sensação reconfortante, acompanhado de parabanhos energéticos (soma e energossoma), consequentemente
alcamia das emoções e sensação de bem-estar (psicossoma), desassediando por fim, o mentalsoma, com maior clareza
das ideias e profundidade nas reflexões.

Zoologia. O campus também apresenta grande variedade de animais, além dos domésticos pertencentes aos
moradores (totalizando 3 cachorros e 8 gatos), há dois cachorros que residem no campus (Pepe e Toddy), sendo a
presença deles crucial para a segurança. Os animais silvestres (pássaros, raposas, quatis, cobras, camundongos, gambás)
fortalecem o holopensene natural, ampliando a oportunidade dos inversores interagirem com a zooenergia.

Dinâmica. A dinâmica parapsíquica de Invexologia, ocorre semanalmente no campus sendo, epicentrada pelo
professor epicon Alexandre Nonato. São trabalhadas práticas energéticas com os inversores a fim de desenvolver o
parapsiquismo assistencial. O salão de dinâmicas fica localizado em meio a um bosque e pode-se experimentar o contato
mais intenso com o padrão fitoenergético e consciexes afinizadas com as energias da natureza.

Moradia. Esta autora reside no campus de Invexologia há 1 ano (ano base 2018), cujos benefícios tem sido o
aprofundamento no holopensene da invéxis e aprendizado mais profundo sobre a natureza. Morar no campus significa
responsabilidade, aporte e disponibilidade, visto que o voluntariado se torna parte integral da própria vida.

Tenepes. A oportunidade de praticar a tenepes em ambiente repleto de energias imanentes é experiência única
que deve ser vivenciada por todo inversor. A casa imersa na natureza proporciona bem-estar e desassimilação facilitada
das energias patológicas absorvidas no dia. Além da aproximação com consciexes Devas, responsáveis pela manutenção
da paranatureza do local.

CONCLUSÃO

MIRANDA, Flora. Potencialização do Parapsiquismo pelas Energias Imanentes. 30- 36. 35


Reflexões. A vida intrafísica requer lucidez para vencer as dificuldades e não ser engolido pelo rolo compressor
da rotina diária. Cabe ao(a) inversor(a) refletir sobre a própria conduta perante os trabalhos diários com as energias,
podendo responder intimamente as 3 questões abaixo:

1. Onde resido possui natureza? Posso melhorar o local revitalizando o ambiente?


2. Faço diariamente desassimilações intencionais aproveitando o uso das energias imanentes?
3. Quanto tempo dedico ao contato físico com plantas, animais, árvores e jardins durante o dia?

Convite. Esta autora reitera o convite para que todo(a) o(a) inversor(a) tenha experiência única de participar de
eventos no Campus da ASSINVÉXIS em Foz do Iguaçu, em especial, a Semana da Invéxis, com o objetivo de reencontro
com amigos intermissivos, e contato maior com o balneário de energias imanentes presentes no campus. Essa experiência
pode ser um divisor de águas na vida do(a) jovem, mudando para melhor os próprios rumos proexológicos.

BIBLIOGRAFIA ESPECÍFICA

1. Almeida, Maria Regina Celestino de. A atuação dos indígenas na História do Brasil: revisões historiográficas. Revista
Brasileira de História, vol. 37, n. 75 pag. 17-38; 2017.
2. BBC Brasil; 'Deficit de natureza' provoca problemas físicos e mentais em crianças, alerta especialista; Artigo;
25.06.2016; Seção: Todas as notícias; 6 fotos; Disponível em: <http:// http://www.bbc.com/portuguese/geral-36592620>; acesso
em 15.02.18.
3. Botelho, João Bosco; Costa, Hideraldo Lima da. Pajé: reconstrução e sobrevivência; História, Ciências, Saúde –
Manguinhos, Rio de Janeiro; v. 13, n. 4, p. 927-56, out.-dez. 2006.
4. Nonato, Alexandre; et al.; Inversão Existencial: Autoconhecimento, Assistência e Evolução desde a Juventude; pref.
Waldo Vieira; 304 p.; 70 caps.; 62 enus.; 16 fotos; 5 microbiografias; 7 tabs.; 17 websites; glos. 155 ter-mos; 376 refs.; 1 apênd.;
alf.; 23 x 16 cm; br.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2011; páginas 1 a 304.
5. Vieira, Waldo; Dicionário de Argumentos da Conscienciologia; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 1.572 p.;
1 blog; 551 enus; 1 esquema da evolução consciencial; 18 fotos; glos. 650 termos; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu,
Paraná; 2014; p. 49, 50, 51, 612, 613, 614.
6. Vieira, Waldo (org.); Árvore, Aconchego botânico, Fitoconvivialidade, Enciclopedia da Conscienciologia Digital;
11.034 p.; glos. 2.498 verbetes; 192 microbiografias; 147 tabs.; 191 verbetógrafos; 8° Edição Digital; Associação Internacional
Editares e Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu; PR; 2013; p. 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 15, 16, 17,
18, 35, 36, 37, 38, 39, 40.
7. Idem; Projeciologia: Panorama das Experiências da Consciência Fora do Corpo Humano; revisores Alexander
Steiner; et al.; 1.248 p.; 18 seções; 525 caps.; 150 abrevs.; 16 E-mails; 1.156 enus.; 1 escala; 1 foto; 3 gráfs.; 42 ilus.; 1
microbiografia; 1 sinopse; 2 tabs.; 2 websites; glos. 300 termos; 1.907 refs.; alf.; geo.; ono.; 28 x 21 x 7 cm; enc.; 5ª Ed. rev. e aum.;
Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC); Rio de Janeiro, RJ; 2002; página 1102.

MIRANDA, Flora. Potencialização do Parapsiquismo pelas Energias Imanentes. 30- 36. 36


MESA 3: INVÉXIS E CONVIVIALIDADE

O VÍCIO DOS JOVENS NAS REDEES SOCIAIS

THE YOUTH AND SOCIAL NETWORS

* Nikolas Daniel. Residente em Foz do Iguaçu, PR. 15 anos. Estudante. Voluntário da Associação Internacional de Inversão
Existencial ( ASSINVÉXIS). (ano base, 2018)
nikolasdaniel240@gmail.com

Resumo. O presente artigo visa ajudar à todos como compreender os vícios nas redes sociais através da autoexperimentação,
exposição e análise do autor quanto às mídias sociais. O objetivo proposto é a troca experiências e demonstração da possibilidade
do uso das redes sociais como objetos de aprimoramento da evolução pessoal, o mesmo utilizou algumas técnicas e a sua
autoprofilaxia no tema.

Abstract. This article aims to help all people to understand the addiction in social media through self-experimentation, exposure
and analysis of the author regarding social media. The objective is to exchange experiences and to demonstre the possibility of using
social media as an object of improvement of personal evolution. The author used some techniques and their self-prophylaxis in the
theme.

Resumen. El presente artículo tiene como objetivo ayudar a todos a comprender los vicios en las redes sociales a través de la
autoexperimentación, exposición y análisis del autor en cuanto a los medios sociales. El objetivo propuesto es el intercambio de
experiencias y demostración de la posibilidad del uso de las redes sociales como objetos de perfeccionamiento de la evolución
personal, el mismo utilizó algunas técnicas y su autoprofilaxis en el tema.

INTRODUÇÃO

Apresentação. Ao perceber a facilidade de desvio de proéxis de muitos jovens causado pelas ferramentas
tecnológicas que existem hoje no mundo virtual o autor decidiu falar sobre a sua experiência com tais ferramentas e
como consegue otimizar a internet para fins homeostáticos e consequentemente alinhar isso com a técnica da inversão
existencial.

Objetivos. Como objetivo principal do artigo o autor deseja expor sua experiência e demonstrar que é possível
utilizar as redes sociais como objetos de aprimoramento da evolução pessoal, não somente destacando as partes
nosográficas das mesmas. Assim, no decorrer do artigo serão mostrados alguns dos pontos positivos das redes sociais
analisadas.

Cosmovisão. Para fim de melhores resultados nas análises pessoais cabe ao leitor pensar
cosmovisiologicamente, ou seja, não pensar somente nos atos presentes mas também nas consequências daquilo

DANIEL, Nikolas. O Vício dos Jovens nas Redes Sociais. 37- 44. 37
futuramente. Tudo que é postado nas redes sociais fica salvo, portanto, qualquer deslize pode ser lembrado por todos
que acessam a mesma rede. Portanto, temos que ser responsáveis desde cedo com o que é postado, assim podem ser
traçados paralelos com alguns princípios da invéxis como por exemplo, maxiplanejamento e idade para nos
responsabilizar por nosso atos.

Resumo. Maturidade, desdramatização, responsabilidade, planejamento, retilinearidade pensênica entre outros,


são itens importantes para um bom nível de invexibilidade, se conseguirmos manter conexão com todos esses itens e
aplica- los de forma prática nessa vida intrafísica, obtem- se a resposta da questão: “como não se desviar da proéxis
com todas essas ferramentas tecnológicas que existem hoje?”.

Organização. O artigo está organizado em 3 seções:

I. Conceitos Fundamentais: apresentação dos conceitos mais importantes abordados no trabalho.

II. Análise das redes sociais: análise sobre as redes sociais mais utilizadas e exposição sobre autocorrupção.

III. Autoprofilaxia pesquisística: autossuperação do vício tecnológico através de técnicas e questionamentos.

Metodologia. O método utilizado foi baseado na autopesquisa do autor sobre os pontos homeostáticos e
nosográficos do uso das redes sociais, mais profundamente observando que no decorrer do tempo podem gerar um uso
improdutivo das mesmas.

I. CONCEITOS FUNDAMENTAIS

Definologia. A fim de contextualizar a temática, eis abaixo, enumerados em ordem lógica, 6 definições dos
termos utilizados neste artigo:

01. Inversão Existencial: é a técnica de planejamento máximo da vida humana, fundamentada na


conscienciologia, aplicada desde a juventude, objetivando o cumprimento da programação existencial, o exercício
precoce da assistência e a evolução.

02. Rede social: é uma estrutura social composta por pessoas ou organizações, conectadas por um ou vários
tipos de relações, que compartilham valores e objetivos comuns.

03. Microinteresse: é tudo aquilo evolutivamente não relevante ou desvantajoso, moral, social, material,
consciencial para a consecução da programação existencial (proéxis) da conscin lúcida. Na técnica da invéxis está
diretamente relacionado com a perda de retiliniaridade na vida intrafísica, podendo causar desvio na proéxis da conscin
inversora. Como exemplo, as redes sociais.

DANIEL, Nikolas. O Vício dos Jovens nas Redes Sociais. 37- 44. 38
04. Cosmoética: é a moral cósmica, multidimensional, expressando a holomaturidade da conscin, situada além
da moral social, intrafísica, no emprego da comunicabilidade interconsciencial.

05. Megainteresse: em relação à técnica da invéxis, definem-se certos interesses sadios e almejados, voltados a
assistência através da docência conscienciológica ou invexológica, a tenepes, a gescon, por exemplo.

06. Fundamentos da invéxis: estão baseados nas profilaxias dos erros e repetições antievolutivas do passado,
buscando manter a incorruptibilidade pessoal e a produtividade evolutiva. Atualmente existem 15 fundamentos técnicos
da invéxis (idade, liberdade, autocrítica, maxiplanejamento, assistência, recin, parapsiquismo, coerência,
autorganização, carreira, finanças, disciplina, autididatismo, afetividade e maturidade).

II. ANÁLISE DAS REDES SOCIAIS

Introdução. Nesta seção será analisada cada uma das redes sociais de conhecimento do autor, além deser
exposto a quantidade de redes que existem e que muitos desconhecem.

Facebook. A rede social que mais causa dispersão no ponto de vista do autor. A navegação começa pela manhã,
você vai vendo as notícias e quando vê o dia já se passou, e isso na maioria das vezes não acrescenta quase nada em
termos de conteúdo para o inversor, são fake news, muitos memes e definitivamente esse aspecto do Facebook não traz
benefícios. Todas as redes sociais são neutras, inclusive o Facebook que também pode ser usado para fins mais positivos,
como no voluntariado conscienciológico de vendas na ASSINVEXIS onde a mesma é utilizada para entrar em contato
com possíveis alunos para ser efetivada a tares, mostrar os próximos eventos, os grupos de trocas de mensagens
esclarecedoras e a própria troca de informações com amigos que estão muito longe e não pode estar com você
pessoalmente. Disponível em computadores e celulares.

WhatsApp. O WhatsApp é uma rede social menos dispersiva, no ponto de vista do autor é usada mais como
um instrumento de trabalho para muitas pessoas, é também a melhor forma de comunicação que temos hoje em dia,
visto que é bem simples de ser usada e também é a maneira mais rápida de comunicar-se atualmente. É usado pelo autor
mais para se comunicar com amigos, voluntariado de vendas, grupo escolar e amigos de outras cidades. Disponível
somente em celulares, podendo ser vinculado à computadores.

Snapchat. É uma rede social que tem um aspecto mais de lazer e descontração, por ser uma rede que usa fotos
como principal meio de comunicação e a única coisa que te prende a ela é o fato de te mandarem fotos do dia a quaisquer
momentos, podendo causar dispersão se você está fazendo algo que requer atenção e que não pode ser interrompido.
Disponível somente para celulares

Instagram. Assim como o Snapchat também funciona a base de fotos e de curtição, associada e parecida com
o estilo do Facebook, requer seguir pessoas famosas ou amigos para ter em mãos aquilo que é postado a cada dia. No

DANIEL, Nikolas. O Vício dos Jovens nas Redes Sociais. 37- 44. 39
Instagram quanto mais seguidores você tem mais famoso você é (não só no Instagram mais em todas as outras redes que
citei acima), isso é ruim porque você tenta se espelhar nas pessoas mais famosas e fazer o que elas fazem, e isso acaba
criando uma personalidade social que não é sua, só para ter mais seguidores e “amigos”. Disponível em celulares,
podendo ser vinculado à computadores na webpage.

YouTube. É uma rede social focada somente em vídeos, qualquer um pode ter um canal no YouTube, pode-se
dizer que é bem viciante, quanto mais vídeos se vê mais se quer ver, o conteúdo dos vídeos é bastante variado, podem
ter vídeos superprodutivos (canais de estudo para vestibular, para tirar alguma dúvida escolar, ouvir opiniões de outras
pessoas sobre alguns assuntos. Também, existe o canal da ASSINVÉXIS, onde são postados conteúdos relacionados a
Inversão Existencial), e alguns muito dispersivos (gameplays, desafios, pegadinhas, mágicas, entre outros temas que
não são produtivos). Os mais produtivos podem nos auxiliar em pesquisas pessoais, por exemplo. Disponível em
computadores e em celulares exceto Windows Phone.

Skype. É um dos programas de troca de mensagens por voz (e vídeo) mais difundidos na atualidade e, apesar
da contínua emergência de novas redes para comunicação em tempo real (como o Hangout do Google, um de seus
maiores concorrentes), ele ainda continua bem estabelecido atualmente no mercado. Pode-se dizer que facilita muito
para fazer reuniões com pessoas à distância. Na casuística do autor, auxiliou bastante para elaboração do evento
Invexogeração 21 (ano base 2018). Disponível em computadores e em celulares.

Tabela. Eis abaixo uma tabela de outras 8 redes sociais existentes e suas funcionalidades para conhecimento do
leitor:

Rede social Funcionalidade

01. Pinterest É uma rede social usada para o


compartilhamento de imagens de qualquer tipo.
O usuário pode “favoritar” o conteúdo e criar
pastas compartilháveis que, hoje em dia, são
muitos populares nos segmentos de moda,
maquiagem, artesanato e decoração.

02. WeChat Um serviço multiplataforma de


mensagens instantâneas desenvolvido pela
Tencent na China. É um dos maiores aplicativos
de mensagens autônomas por usuários ativos
mensais.

DANIEL, Nikolas. O Vício dos Jovens nas Redes Sociais. 37- 44. 40
03. Tumblr É uma plataforma de blogging que
permite aos usuários publicarem textos,
imagens, vídeo, links, citações, áudio e
"diálogos".

04. Qzone Com o QZone, os usuários conseguem


escrever em blogs, criar diários, enviar fotos e
escutar músicas, além de compartilhá-las com
seus amigos, o que torna essa rede social muito
parecida com a maior parte das redes sociais,
especialmente com o Facebook, a maior de
todas.

05. LinkedIn É uma rede social para utilização


estritamente profissional. Pode-se dizer que é
um currículo online no qual possibilita todo
usuário a estar sempre disponível a amigos,
contatos de amigos e a outros usuários
profissionais.

06. Reddit O Reddit é um site de mídia social no


qual os usuários podem compartilhar vídeos,
fotos e memes para serem mais conhecidos e
fazer grupos de debate sobre diversos assuntos.

07. Skoob É uma rede social brasileira voltada para


amantes de livros. Nele você pode fazer check-
in no que está lendo e compartilhar seus gostos
com os outros usuários.

08. Spotify É uma rede social feita exclusivamente


para ouvir músicas, podendo ter seguidores e
seguir pessoas também, atualmente é cobrado
um valor mensal para poder usar.

DANIEL, Nikolas. O Vício dos Jovens nas Redes Sociais. 37- 44. 41
Multidimensionalidade. As redes sociais interferem diretamente nas nossas percepções multidimensionais,
uma vez que fica-se prestando atenção somente no que esta se vendo na tela do aparelho, as vezes isso pode causar um
certo travão no parapisquismo da conscin.

Autocorrupciologia. Já expostas as análises pessoais do autor sobre tais redes sociais, é de extrema importância
mantermos a incorruptibilidade, algo difícil de ser alcançado para alguns, já que para isso precisamos ter
autoconhecimento, coerência cosmoética e um emprego sadio do mentalsoma. Para ser autocorrupto basta somente nos
dispersar da nossa proéxis, geralmente autocorrupção esta relacionado com aquilo que vai contra os valores e princípios
pessoais. Por exemplo, se eu valorizo meu corpo físico, seria uma autocorrupção praticar esportes radicais. No caso do
autor percebeu-se uma facilidade maior para ser autocorrupto quanto as redes sociais, a autossuperação veio somente ao
aplicar técnicas especificas e fazer questionamentos a cada técnica aplicada, para reafirmar a autossuperação. Em
contraponto com os microinteresses existem megainteresses que também podem ser utilizados com medida de unidade
da autoincorruptibilidade.

Síntese. Através da própria autoprofilaxia pode- se superar as autocorrupções.

III. AUTOPROFILAXIA PESQUISÍSTICA

Tecnologia. O autor utilizou algumas técnicas e questionamentos para treinar o desapego de mexer nas redes
sociais continuamente sem nenhuma produtividade evolutiva. Eis abaixo 5 técnicas e questões adequadas a elas em
ordem lógica utilizadas pelo autor.

1. Técnica dos 5 porquês. Consiste basicamente em se perguntar 5 vezes o porquê daquilo que estamos
analisando, identificar as causas daquilo. Por exemplo: porque estou o dia inteiro no Facebook?A partir da resposta dessa
pergunta você irá se perguntar o porquê das respostas mais 4 vezes. A finalidade desta técnica é ter um nível maior de
autoconhecimento e a partir dai começar a autossuperação daquele traço nosográfico.

Questão. Estou no rumo da minha proéxis? O que faço está de acordo com meus princípios, valores, e regras?

2. Técnica da imobilidade física vígil. Essa técnica consiste em ficar imóvel por 3h a fim de tranquilizar e
acalmar o soma para poder tranquilizar a psicomotricidade, necessária à ampliação da autoperceptibilidade e o
desenvolvimento de experimentos multidimensionais potencializadores de fenômenos parapsíquicos. Existe no CEAEC
um laboratório conscienciológico específico para essa técnica. Há a possibilidade também de ser aplicada em casa, em
um ambiente otimizado para tal técnica.

Questão. Os meus aparelhos eletrônicos em casa me dão esse tempo para refletir? Valeria a pena me isolar do
“mundo tecnológico” para tomar mais conhecimento da multidimensionalidade?

DANIEL, Nikolas. O Vício dos Jovens nas Redes Sociais. 37- 44. 42
3. Estado Vibracional. O estado vibracional (EV) é a condição técnica de dinamização máxima das energias
do energossoma, além das vibrações lentas do soma, por meio da impulsão da vontade e Parametodologia específica, a
fim de manter a Paraprofilaxia na autovivência cosmoética, evolutiva, da consciência.

Questão. Estou priorizando o Estado Vibracional? Quantos EVs aplico diariamente com seriedade e potência?
Será que isso influencia no meu nível de dispersão diária?

4. Técnica da qualificação da intenção. A técnica da qualificação da intenção é o procedimento investigativo,


autoconsciencioterápico, do triplo questionamento (Por quê? Para quê? Para quem?) sobre a finalidade das
manifestações pessoais, a fim de desnudar o real objetivo dos comportamentos cotidianos, a ser utilizado pela conscin,
homem ou mulher, interessada na pesquisa da presença de autocorrupção e do nível de cosmoeticidade.

Questão. Qual a minha real intenção nessa vida humana? Tenho somente essa intenção ou estou com segundas
intenções em cima dela?

5. Técnica de elaboração do maxiplanejamento. Essa técnica visa elaborar o planejamento máximo da vida
intrafísica, visualizando sua vida daqui 10, 15 ou até 20 anos para frente. Ela também possibilita o aprofundamento mais
detalhado na aplicação das outras técnicas, já citadas acima

Questão. Eu planejei minha vida antes de nascer? Será que isso tem alguma relação com o maxiplanejamento
intrafísico?

Resultados. Com a aplicação dessas 5 técnicas acima seguidas de seus questionamentos o autor observou um
aumento na maturidade e também na autossuperação do vício em redes sociais e percebe que pode ajudar outros com
tais técnicas, pois são objetivas e ajudarão na reflexão da consciência. Vale também dizer que aplicar tais técnicas não
pode, nem deve ser algo cansativo para a conscin, no caso do autor foi uma coisa que lhe deixou mais leve naturalmente.

CONCLUSÃO

Foco. Com o exposto neste artigo o foco do autor foi prevenir e comunicar a outros jovens intermissivistas e
inversores a vulnerabilidade de todos quanto às redes sociais.

Considerações. Como já experimentadas pelo autor, as redes sociais possuem algumas ferramentas que nos
deixa muito vulneráveis, tudo o que compartilhamos, curtimos, postamos é visto por amigos, parentes, conhecidos e
inclusive desconhecidos, ter precaução quanto a isso não é exagero algum, do inverso também temos que tomar cuidado
com o que vemos na rede e não tentar se encaixar numa sociedade onde muitos ainda têm valores intrafísicos e
pensamentos pequenos. Originalidade é um dos pilares para a execução da proéxis.

DANIEL, Nikolas. O Vício dos Jovens nas Redes Sociais. 37- 44. 43
BIBLIOGRAFIA ESPECÍFICA

1. Ruiz, Virginia; Análises e superação dos microineresses da geração Y através do maxiplanejamento


invexológico; Artigo; XI Congresso Internacional de Inversão Existencial; Foz do Iguaçu, PR; BR; 07-07 .03
.14; Conscientia; Revista; Anuário; Vol. 18; N. 1; Seção 106; 1 E-mail; 2 filmes; 4 notas; 14 refs.; 8 webgrafias; Ceaec; Foz do
Iguaçu, PR; BR; 16-16.02.18; páginas 106 a 122; ed. trilíngue (ing., esp. e port.).

2. Welton, Maria Luiza; Auto-incorrubtibilidade; Artigo; V CINVÉXIS - Congresso Internacional de Inversão


Existencial; Foz do Iguaçu, PR; BR; Junho-Junho, 2005; Cosncientia; Revista; Vol. 9; N. 2; Seção 132; 1 E-mail; 1 nota; 2 filmes;
7 refs.; Ceaec ; Foz do Iguaçu, PR; BR; S.D.; páginas 132 a 147; ed. trilíngue (ing., esp. e port.).

WEBGRAFIA

1. Freitas, Viviane; Os jovens e as redes sociais; Artigo; ; Revista; S. L.; Vol. 1; 13-13.09.13; 2 abrevs.; disponível em
<https://vivianefreitas.com/blog/os-jovens-e-as-redes-sociais/>; acesso em: 16.02.18; 10h29.

2. Sales, Mariana; Jovens brasileiros são os mais dependentes das redes sociais; Artigo; Correio 24h;Revista; S. L.;
Vol. 1; Seção 1; 21-21.07.16; 2 citações; 1 E-mail; 1 foto; 1 microbiografia; 1 sigla; 1website; disponível em
<http://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/jovens-brasileiros-sao-os-mais-dependentes-das-redes-sociais/>; acesso em:
16.02.18; 10h44.

DANIEL, Nikolas. O Vício dos Jovens nas Redes Sociais. 37- 44. 44
MESA 3: INVÉXIS E CONVIVIALIDADE

PROTAGONISMO FEMININO E INVÉXIS


FEMALE PROTAGONIST AND INVEXIS

* Augusta Clemente. Reside em Curitiba, PR. Academica em Psicologia. 27 anos. Voluntária do Instituto Internacional de
Projeciologia e Conscienciologia (IIPC) e da Associação Internacional de Inversão Existencial ( ASSINVÉXIS). (ano base, 2018)
augustacmt@gmail.com

Resumo. O protagonismo feminino invexológico é a condição da jovem mulher, aplicantes da técnica da inversão existencial
(invéxis) que assume a condição de protagonista de sua história e utiliza a força presencial para ressaltar o epicentrismo em suas
atividades. Para elaborar este artigo utilizou-se relato de experiências pessoais juntamente com pesquisas bibliográficas. São listadas
11 conquistas pessoais da autora, pontos fundamentais para o reconhecimento como protagonista da própria história. Dentre as
considerações é exposta a importância das conquistas das mulheres na história no séc XIX e XX, até chegar à proposta da técnica
da inversão existencial no final do séc XX e, por consequência, às conquistas pessoais da autora, reflexo do posicionamento pessoal
e frutos da busca pela autonomia da mulher.

Abstract. The female protagonist invexological is the condition of the young woman, applying the technique of existential inversion
(invexis) that assumes the status of protagonist of her history and uses the presence of her force to emphasize the epicentrism in her
activities. In order to elaborate this article it was used a report of personal experiences together with bibliographical researches. It
lists 11 personal achievements of the author, fundamental points for the recognition as protagonist of the life history of herself.
Among the considerations is the importance of the achievements of women in history in the nineteenth and twentieth centuries, until
reaching the proposal of the technique of existential inversion at the end of the twentieth century and, consequently, the personal
achievements of the author, reflection of personal positioning and result of the seek for women's autonomy.

Resumen. El protagonismo femenino invexológico es la condición de la joven mujer, aplicantes de la técnica de la inversión
existencial (invéxis) que asume la condición de protagonista de su historia y utiliza la fuerza presencial para resaltar el epicentrismo
en sus actividades. Para elaborar este artículo se utilizó relato de experiencias personales junto con investigaciones bibliográficas.
Se enumeran 11 conquistas personales de la autora, puntos fundamentales para el reconocimiento como protagonista de la propia
historia. Entre las consideraciones se expone la importancia de las conquistas de las mujeres en la historia en el siglo XIX y XX
hasta llegar a la propuesta de la técnica de la inversión existencial a finales del siglo XX y, por consiguiente, a las conquistas
personales de la autora, reflejo del posicionamiento personal y los frutos de la búsqueda por la autonomía de la mujer.

INTRODUÇÃO

CLEMENTE, Augusta. Protagonismo Feminino e Invéxis. 45- 54. 45


Definição.O protagonismo feminino invexológico é a condição da mulher, aplicante da técnica da inversão
existencial (invéxis) que assume a condição de protagonista de sua história e utiliza a força presencial em prol do
epicentrismo de suas atividades.

Hipótese. O presente artigo tem por hipótese que a liberdade, somada ao desenvolvimento precoce da
maturidade e da interassistencialidade proporcionados pela invéxis levam as mulheres aplicantes da técnica a
desenvolver o próprio protagonismo, superando assim as repressões sociais sofridas por elas.

Justificativa. Este artigo é relevante para a autora como aplicante da invéxis, pois possibilita a melhor
compreensão de sua manifestação como protagonista de sua existencia e a importância de sua atuação no meio onde se
manifesta. Do ponto de vista social, a temática é relavante porque quando as mulheres não desenvolvem o próprio
protagonismo, a sociedade perde, pois seus talentos ficam subutilizados. Isso se torna um agravante no caso das
inversoras, pois, descaracteriza a técnica da invéxis que pressupõe protagonismo interassistencial.

Objetivo. Este artigo tem como objetivo apresentar a história da conquista feminina na sociedade e o
protagonismo feminino, os principais traços da autora para conquistar a condição de personagem principal de sua própria
existência, atrelado à inversão existencial.

Método. Para elaborar este artigo utilizou-se relato de experiências pessoais juntamente com pesquisas
bibliográficas.

Estrutura.O desenvolvimento do artigo está estruturado em:

I. Conceitos básicos;

II. Casuísticas pessoais;

III. Análise.

I. CONCEITOS BÁSICOS

Protagonismo. De acordo com o Dicionário Michaelis (1998), o protagonista é o principal personagem de uma
peça dramática; pessoa que de qualquer acontecimento ou qualquer obra literária, desempenha ou ocupa “o primeiro
lugar”.

Feminino. Mery Pomerancblum Wolff (2009) afirma: “A feminilidade está relacionada ao tornar-se mulher e
feminina, num entrelaçado entre o biológico e o cultural, tendo, então, hoje, uma configuração diferente do que possuía
no início do século XX, por exemplo, para quem o ideal de feminilidade estava ligado à maternidade”.

CLEMENTE, Augusta. Protagonismo Feminino e Invéxis. 45- 54. 46


Invéxis. De acordo com Nonato et al (2011, p. 22), a inversão existencial (invéxis) “é a técnica de planejamento
máximo da vida humana, fundamentada na Conscienciologia, aplicada desde a juventude, objetivando o cumprimento
da programação existencial, o exercício precoce da assistência e a evolução.”

"Todo corpo permanece em repouso ou em movimento em linha reta a uma velocidade constante, a menos que
seja obrigado a mudar seu estado por forças impostas sobre ele“.

Sir Isaac Newton

II. A HISTÓRIA DA MULHER NA SOCIEDADE

Grécia Antiga. Na Grécia Antiga, berço da Democracia, as mulheres foram excluídas da participação na vida
pública e nas decisões políticas, pois não eram consideradas cidadãs. Elas “eram, certamente, membros da comunidade,
mas membros, por assim dizer, menores”. (Guarinello, 2003, apud Mesquita, 2005, p. 23).

Cidadania. Brito (2001) refere que, para os gregos, a ideia de cidadania foi concebida como um atributo
masculino, e as mulheres, assim como os serviçais e os escravos, ficavam à margem das atividades políticas.

Revolução Francesa. Os ideais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade nascidos na Revolução Francesa, deram
início à construção de uma cidadania de direitos e livre de toda forma de opressão. No entanto, a máxima proposta por
esta revolução, de que “todos os homens nascem e vivem livres e iguais perante a lei” (Mesquita, 2005, p. 29), se
aplicava restritamente aos homens e não incluía as mulheres como portadoras deste direito à cidadania (Bigliardi, 2017).

Iluminismo. Embora as ideias iluministas não reconhecessem os direitos femininos de cidadania, determinaram
o surgimento de classes, o nascimento do livre mercado e a divisão sexual do trabalho, o que acabou por abalar
profundamente a velha ordem social e gerar a necessidade de se produzir conhecimento a respeito dos novos fenômenos
da vida (Bigliardi, 2017).

Fatos. A partir destes fatos históricos, foi dado início à uma compreensão da diferença entre os sexos numa
perspectiva política e cultural e de luta por igualdade de corpos ligados a significados culturais. Intrinsecamente, esta
luta “contém em si uma reivindicação sobre o gênero”(Laqueur, 2001, p.23).

Direitos Civis. Nas sociedades ocidentais, o processo de conquista de cidadania possibilitou aos seres humanos
inúmeros avanços na construção de direitos civis e políticos, mas a cidadania não foi construída de forma igualitária
entre os gêneros (Mesquita, 2005).

CLEMENTE, Augusta. Protagonismo Feminino e Invéxis. 45- 54. 47


Feminismo. Por muito tempo a mulher esteve excluída da vida pública e dos processos de construção de direitos,
tendo sido necessário que elas se organizassem em coletivos, se engajando em movimentos feministas para conquistar
seu direito de cidadania (Bigliardi, 2017).

Fases. Segundo Hernandez (2007), a história do feminismo se deu em duas fases distintas: A “primeira geração”
que vai dos anos de 1860 até 1920, representada basicamente pela igualdade dos direitos e movimentos reformistas; e a
“segunda geração”, que teve maior força no final da década de 1960. Neste período, os movimentos feministas
caracterizaram-se por duas correntes: a primeira enraizada pela igualdade dos direitos, preocupada em eliminar a
subordinação e discriminação contra as mulheres, tanto no âmbito privado quanto no público. A segunda caracterizou-
se pela tendência à emancipação das mulheres e a sua participação política, sob uma mudança social radical.

Pílulas anticoncepcionais. Com o desenvolvimento das pílulas anticoncepcionais, na década de 60, tornou-se
possível uma maior participação da mulher no mercado de trabalho, assim como, possibilitou à mulher fazer escolhas a
respeito de sua vida sexual e reprodutiva, fortalecendo a ideia de que a emancipação feminina era possível (Sina, 2005).
Em reflexo da descoberta da pílula, houve a maior ocupação da mulher nos bancos universitários.

Mudança. O posicionamento e a “força” da mulher frente ao percurso histórico, “retilíneo e em velocidade


constante” que a sociedade tomava, foi o ponto onde a força feminina atuou sobre a história. Atualmente, a mulher tem
uma atuação cada vez de mais protagonismo na sociedade, em busca da equidade, a sociedade está em constante
desenvolvimento, há muito o que melhorar em relação aos gêneros e até mesmo em relação à violência contra a mulher
, porém há muitas conquista sociais já alcançadas.

III. A INVEXIS, AS MULHERES E SEUS TRAÇOS FORTES

Autonomia. Neste tópico, é ressaltada a importância do posicionamento da mulher após a luta pela obtenção de
maior autonomia na sociedade, e por consequência, o reflexo dessa conquista: o papel de cada mulher como
protagonista. São utilizados nuances de ideias, partindo dos fatos descendentes da conquista gradual da mulher por sua
independência através da aplicação da técnica da inversão existencial.

Invéxis. No inicio da década de 90 foi proposta pelo professor e propositor da Conscienciologia Waldo Vieira,
a técnica da inversão existencial. Esta técnica consiste na antecipação de conquistas evolutivas desde a juventude, tais,
como autorreflexão e autoconhecimento, assistencialidade por meio de trabalhos voluntários, desenvolvimento da
tridotação consciencial, libertação de coleiras sociais e egóicas.

Protagonismo feminino. Com a proposta da técnica várias moças jovens, mulheres, obtiveram a oportunidade
de trabalhar tais traços desde a juventude, e com isto, tornarem-se protagonistas de suas histórias, trazendo para si o
cumprimento de seu papel e o senso de responsabilidade em relação ao seu grupo, família, amizades evolutivas,

CLEMENTE, Augusta. Protagonismo Feminino e Invéxis. 45- 54. 48


parceiros, suas atitudes e a própria evolução. Com isto, obtiveram a oportunidade de praticar a antimaternidade sadia
e,com isso são mais incentivadas a serem autoras de gescons, megagescons, e atuar em papeis de liderança que levam
em consideração os seus atributos conscienciais.

Prioridades pessoais. Em 2012 esta autora participou de uma palestra que tratava do tema inversão existencial,
aos 21 anos tomou conhecimento desta técnica de vida. Através dela a autora obteve a oportunidade de compreender a
evolução e o autoconhecimeto. Tais escolhas resultaram na conquista de maior autonomia, o que desencadeou diversas
mudanças em seu contexto.

Autoreflexão. A partir deste momento, inicia-se, de forma lúcida e consciente a reflexão sobre a evolução. A
vida desta autora estava em um percurso e em determinada velocidade, ao compreender a importância da programação
de vida e a lógica muldimensional, a força interna e o posicionamento da autora realinharam a programação de vida de
forma mais lúcida e, mais tarde, atrelada à força presencial como propulsor de ideias e interassistência.

Antimaternidade sadia. A autora se posicionou em aplicar a técnica da inversão existencial o que corrobora
com seu posicionamento frente à evolução. Esta posição inclui a antimaternidade sadia e abre espaço para as gestações
conscienciais, representadas pela escrita, a criação de projetos que promovem uma repercussão positiva para o grupo e
a sociedade, e, além disso, a prática da interassistência representada por atuações como docente e a pratica da tarefa
energética pessoal diária.

Autorespeito. As mulheres precisam analisar quais são os traços força que levam a sair da zona de coadjuvantes.
Promovendo questionamentos essa meta fica mais fácil de ser alcançada. Até que ponto ainda algumas mulheres se
fazem vítimas das circunstâncias, até que ponto algumas mulheres reduzem as outras utilizando argumento cultural de
gênero para ressaltar um traço representado pela personalidade?

Evolução. Para a evolução e para o crescimento pessoal é importante saber filtrar o que é imposto socialmente.
Deve-se buscar autonomia para não deixar que traços fardo como carência afetiva, sexualidade em demasia ou busca
incessante pela beleza física atrapalhe a evolução.

IV. CONQUISTAS PESSOAIS

Autanálise. Um ponto chave para a escrita desse artigo foi chegar à conclusão de que, a partir do momento que
a autora propôs-se às mudanças necessárias para tomar as rédeas de sua vida, conquistou um alinhamento com a
programação de vida e maior autonomia em sua manifestação.

Pontos Auxiliares do Protagonismo Feminino.

CLEMENTE, Augusta. Protagonismo Feminino e Invéxis. 45- 54. 49


Ponto de assunção de Protagonismo. Ordem cronológica/ano (idade).

Mudar-se do interior do estado para a capital, 17 anos. Maio de 2007.


longe de seus pais biológicos.

Comprovar de forma lúcida a multidi- 17 anos. Setembro de 2007.


mensionalidade por meio de cursos (marco).

Assumir a importância da programação de 21 anos. Março de 2012.


vida, autoconsciência.

Assumir a inversão existencial (marco). 22 anos. Maio de 2012.

Fazer a primeira apresentação pública de 22 anos. Setembro de 2012.


escrita.

Conquista da carteira de motorista (marco). 23 anos. Novembro de


2013.

Ser um dos epicentros da organização e 23 anos. Setembro de 2013.


materialização do primeiro evento grupal (SIG).

Apresentar-se no primeiro congresso e 24 anos. Julho de 2014.


publicar 2 primeiros artigos.

Assumir a tarefa energética pessoal diária 25 anos. Maio de 2015.


(epicentrismo). (marco).

Assumir a docência (epicentrismo). (marco). 25 anos. Outubro de 2015.

CLEMENTE, Augusta. Protagonismo Feminino e Invéxis. 45- 54. 50


Epicentrar o novo projeto e materializar nova 25 anos. Setembro de 2015.
versão da programação do IIPC Curitiba.

Iniciar a escrita do primeiro livro 25 anos. Novembro de


(epicentrismo). 2015.

Defesa do primeiro verbete (marco). 26 anos. Maio de 2016.

Publicação de 2 artigos, apresentação e 27 anos. Fevereiro, Março


participação de 4 artigos. e Julho de 2017.

Viver sozinha (marco). 27 anos. Março de 2018.

Ser um dos epicentros da organização e 27 anos. Março/abril de


materialização do segundo evento grupal (SIG). 2018.

Autoconhecimento. Os pontos principais que auxiliaram a autora na conquista da autonomia e a ser


protagonista, foram a vontade de crescer, saber aproveitar as oportunidades oferecidas, aceitar ajuda, reconhecer os
próprios potenciais, ter coragem de mudançasde cidade (distanciamento físico da família, desapego), mudança de curso
de graduação, mudança de estilo de vida, desapego (superação do porão consciencial), posicionamento e mudanças de
amizades, assunção frente ao autoconhecimento e evolução pessoal, comprovar a multidimensionalidade, assumir a
tenepes, assumir a docência conscienciológica, assumir a responsabilidade evolutiva.

Reflexão. É fundamental para a mulher, reconhecer e valorizar seus traços fortes, e, superar seus traços fardos
para assim assumir a condição de protagonista de sua própria existência. Para ser o diferencial, é necessário atrelar a
força presencial ao protagonismo feminino.

Força Presencial Inversora. A força presencial inversora é o magnetismo ou carisma pessoal, derivado da
psicosfera ou do holopensene específico da conscin, homem ou mulher, aplicante da técnica da inversão existencial, ao
expressar nas energias conscienciais exteriorizadas, de modo consciente ou inconsciente, a antecipação teática da
maturidade pela potencialização, desde a juventude, da autenticidade, intelectualidade, parapsiquismo, verbação e
liderança (Clemente, 2016).

CLEMENTE, Augusta. Protagonismo Feminino e Invéxis. 45- 54. 51


Conquista. A compreensão e a lapidação de forma constante da força presencial é fundamental para a aplicação
da invéxis e atuação como epicentro consciencial, seja nos ambientes onde costuma frequentar.

IV. CONSIDERAÇÕES FINAIS

História. Percebe-se com o desenvolvimento desta pesquisa, a importância da luta dos direitos da mulher por
um espaço de atuação na sociedade, os mesmos trabalhados de forma antecipada por meio da técnica inversão existencial
se tornam trampolins evolutivos e beneficiam tanto a inversora, quanto o seu próprio grupo. As conquistas de forma
gradual da mulher em relação aos direitos de cidadão civil, tais como trabalhar, votar, e até mesmo a ocupar os bancos
na academia, foram passos inicias que deram força para a atuação da mulher e em seguida maior sustentação para a
técnica da inversão existencial. É notável que os movimentos feministas ocuparam um papel chave nesta conquista.

Pílula anticoncepcional. É importante ressaltar que o uso da pílula foi o ponto marco para a conquista da mulher
em maior densidade em papeis importantes sociais. É importante salientar que o uso da pílula desencadeou a revolução
sexual, onde existe maior liberdade de escolha e de conhecer o próprio corpo. Possibilitou também a opção da
antimaternidade sadia, o que propicia a produção de gescons por meio de escrita e projetos que podem favorecer o
grupo.

Inversão existencial. Na década de 90 a técnica de vida, inversão existencial, foi proposta. Com isto foi dado
mais um passo em direção a tomada de maior responsabilidade da mulher em relação ao seu grupo e o incentivo a mulher
como protagonista de sua história, por que possibilitou a assunção de maiores responsabilidades tais como,
antimaternidade sadia, escrita de gescons, auto responsabilidade evolutiva, autopesquisa e interassistencialidade.

Protagonismo. É primordial para a mulher assumir-se protagonista de sua história, isto ocasiona maior
equilíbrio e equidade nas relações. É necessário que mulheres também tenham força de atuação e façam diferença nos
papeis de escolhas frente a decisões que causem impacto na sociedade para isto a mulher necessita utilizar sua força
presencial para ter uma atuação diplomática em seu meio.

O PROTAGONISMO FEMININO ESTÁ DIRETAMENTE ATRELADO AO


INVESTIMENTO REALIZADO PELA MULHER EM SEU POSICIONAMENTO

FRENTE AOS DIREITOS CIVIS E NA ATUAÇÃO COMO PROTAGONISTA

DE SUA VIDA.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Benedict, M; Senhora Einstein: A história de amor por trás da Teoria da Relatividade. São Paulo; Gente; 2016.

CLEMENTE, Augusta. Protagonismo Feminino e Invéxis. 45- 54. 52


2. Beauvoir,S; Segundo Sexo. 4° ed difusão europeia do livro, São Paulo, 1970.

3. Bigliardi, Adriana; Antunes, Maria; Wanderbroocke, Ana; O impacto das políticas públicas no enfrentamento à
violência contra a mulher: implicações para a Psicologia Social Comunitária; Bol. Acad. Paulista de Psicologia, São Paulo, Brasil
- V. 36, no 91, p. 262-285

4. Brito, M.N. C. Gênero e cidadania: referenciais analíticos; Revista Estudos feministas; 2001.

5. Cerqueira, F;Trajetória Autoconsciencioterápica: da Autoinsegurança ao Protagonismo Cosmoético. Enciclopedia,


Foz do Iguaçu, 2017.
6. Clemente, A; Recin Pré-Invéxis; Conscientia; Vol. 18; N. 1; Edição Especial: XI Congresso Internacional de Inversão
Existencial; páginas 59 a 68.; Janeiro-Março, 2014;
7. Iden; Força Presencial Inversora. Enciclopedia, Foz do Iguaçu, 2016.
8. Iden; A Eficácia da Recin do Inversor para a Materialização de Projetos. Gestações Coscienciais, Foz do Iguaçu, 2015.

9. Cordeiro, L; Lideranças Assistenciais Mundiais: O Princípio do Exemplarismo Pessoal e as Ideologias Fraternas


Mundializadas; Estado Mundial, Revista de Paradireitologia; Ano 1; N. 1; páginas 57 a 74.; 2016.

10. Cover, M; Liderança Inevitável; Enciclopédia; 2015.

11. Espínola,H; Liderança cosmoética; Enciclopédia; 2017.

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13. Hernandez, C. O. Movimento de mulheres e políticas para agricultura familiar: políticas para mulheres rurais ou
com perspectiva de gênero? EMBRAPA; 2007.
14. Laqueur, T;Inventando o sexo: Corpo e gênero dos gregos a Freud. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001.

15. Machado, C; Liderança Intelectual Interassistencial. Scriptor; Ano 5; N. 5; páginas 26 a 28. ; 2014

16. Mello, P; Feminismo Cosmoético. Enciclopédia; 2017.

17. Mesquita, A.A. Com licença, eu vou à luta! O desafio de inserção das mulheres da periferia carioca no mercado de
trabalho; Rio de Janeiro.Dissertação (Mestrado em Política Social) – Escola de Serviço Social – UFF,2005; paginas 23, 29.

18. Nonato, Alexandre; Zaslavsky, Alexandre; Colpo, Filipe; Amaral, Flavio; Muradás, Silvia; Inversão Existencial;
1° Ed.; Editares; Foz do Iguaçu; PR; 2011; paginas 22.

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20. Ribeiro, M; Ginossoma Reciclogenico. Enciclopedia, Foz do Iguaçu, 2018.


21. Rodrigues, S; Protagonismo Proexológico. Enciclopedia, Foz do Iguaçu, 2014.

CLEMENTE, Augusta. Protagonismo Feminino e Invéxis. 45- 54. 53


22. Schneider, L; Proposição da Síndrome dos Bastidores na Inibição do Protagonismo Interassistencial. Enciclopedia,
Foz do Iguaçu, 2014.
23. Sina, A. Mulher e trabalho: o desafio de conciliar diferentes papéis na sociedade. São Paulo: Saraiva; 2005.
24. Vieira, Waldo; Manual da Proéxis: Programação Existencial; 5° Ed.; Editares; Foz do Iguaçu; PR; 2011.
25. Vieira, Waldo; Força Presencial;Enciclopédia; Foz do Iguaçu, 2005.

26. Vieira, Waldo; Liderança Pessoal; Enciclopédia, Foz do Iguaçu, 2010.

27. Wolff, Mery; Reflexões sobre o feminino; Jornal de Psicanálise, São Paulo, 157-165, dez. 2009.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

1. Adichie, C. N; Para Educar Crianças Feministas: Um manifesto. Editora Schawarcz, São Paulo; 2016.

2. Miranda, F; Invéxis Ginossomática. Enciclopedia, Foz do Iguaçu, 2017.

3. Couto, C; Ginossoma e Invéxis. Conscientia, Foz do Iguaçu, 180-192, out./dez., 2002.

FILMOGRAFIA ESPECÍFICA

1. Protagonismo da mulher na sociedade - Feminino e Misoginia.. País: Brasil. Data: 2017. Duração: 60 min. Gênero:
Palestra. Idade (censura): Livre. Idioma: Português. Cor: Colorido. Legendado: Livre. Palestrate: Leandro Karnal Sinópse: O
palestrante relata de forma clara e argumentativa a história do feminino na sociedade, as conquistas das mulheres no decorrer da
história. Em sua articulação relata e descreve erros literários de autores e filósofos de peso, e, faz o contrapoto com a visão
contemporânea provando com fatos, a mulher é sim, forte e inteligente.

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MESA 3: INVÉXIS E CONVIVIALIDADE

AUTOCONVÍVIO COSMOÉTICO NA PRÁTICA DA INVÉXIS

COSMOETIC SELF-CONVIVIALITY IN THE PRACTICE OF EXISTENTIAL INVERSION

* Viviane Ribeiro. Residente em Foz do Iguaçu, PR. 39 anos. Psicóloga. Voluntária da Associação Internacional de Inversão
Existencial ( ASSINVÉXIS). (ano base, 2018)
vivianetribeiro@gmail.com

Resumo. Este artigo tem como objetivo descrever mecanismos parapatológicos de manifestação consciencial cuja interferência na
intraconsciencialidade do inversor pode ocasionar uma gama de dificuldades desde pequenos desvios até grandes desvios
proexológicos. Aborda-se a relevância da compreensão e vivência do autoconvívio cosmoético para o praticante da invéxis
funcionando como paraprofilaxia e/ou paraterapêutica diante da identificação de alguns funcionamentos. A hipótese é que a
implantação de um autoconvívio cosmoético desde tenra idade funcione como fator otimizador e sustentador da invexibilidade do
intermissivista, proporcionando ambiente favorecedor da consecução da proéxis. O método baseou-se em experiências pessoais da
autora; heterobservação de compassageiros evolutivos e consulta bibliográfica. Os resultados apontam que há relevância para o
inversor investir no autodiagnostico e consequente qualificação do ambiente íntimo como propulsor da invéxis.

Abstract. This article aims to describe parapatological mechanisms of consciential manifestation which the interference in the
intraconscienciality of the inverter can cause a range of difficulties from small deviations to large proexological deviations. The
relevance of the understanding and experience of the cosmoethical self-conviviality to the practitioner of the invéxis, functioning as
paraprophylaxis, is examined in view of the identification of some functionalities. The hypothesis is that the implantation of
cosmoethical self-reliance from an early age functions as an optimizing factor and sustaining the intermissivist's invexibility,
providing an environment conducive to the achievement of the proxies. The method was based on the author's personal experiences;
observation of evolutionary compasses and bibliographic consultation. The results indicate that it is important for the investor to
invest in the self-diagnosis and consequent qualification of the intimate environment as the propeller of the invexis.

Resumen. Este artículo tiene como objetivo describir mecanismos parapatológicos de manifestación conciencial cuya interferencia
en la intraconsciencialidad del inversor puede ocasionar una gama de dificultades desde pequeñas desviaciones hasta grandes desvíos
proexológicos. Se aborda la relevancia de la comprensión y vivencia del autoconvívio cosmoético para el practicante de la invesxis
funcionando como paraprofilaxis y / o paraterapéutica ante la identificación de algunos funcionamientos. La hipótesis es que la
implantación de un autoconvívio cosmoético desde temprana edad funcione como factor optimizador y sostenedor de la
envexibilidad del intermisivista, proporcionando ambiente favorable a la consecución de la proexis. El método se basó en
experiencias personales de la autora; heterobservación de los compasivos evolutivos y consulta bibliográfica. Los resultados apuntan

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que hay relevancia para el inversor invertir en el autodiagnostico y consecuente calificación del ambiente íntimo como propulsor de
la invéxis

I. INTRODUÇÃO

Invéxis. A Técnica da Inversão Existencial (invéxis) consiste na vivência precoce da inversão de valores e de
manifestações da consciência nessa dimensão intrafísica, a partir de ideias inatas trazidas de recente curso intermissivo,
priorizando a evolução desde a juventude.

Precocidade. O jovem inversor aprimora traços e comportamentos de imaturidade, priorizando a interassistência


lúcida, cosmoética, desde a mais tenra idade, evitando por escolha própria, o fluxo vulgar ditado pela sociedade tal
como: a vida resume-se em nascer-crescer-casar-ter filhos -morrer.

Idade. Inicia-se a prática da invéxis antes mesmo dos 26 anos de idade intrafísica, muitas vezes de modo
intuitivo, inspirada por amparadores extrafísicos.

Porão. Uma das etapas a serem priorizada é a antecipação da eliminação do porão consciencial, queimando
etapas para qualificar sua manifestação alicerçada nos pilares do parapsiquismo, da interassistencialidade e da
cosmoética. Não esperar o tempo da maturidade física e da segurança e estabilidade financeira para priorizar a
autoevolução.

Interassistência. O praticante da técnica da invéxis está predisposto a encurtar caminhos, a diminuir


imaturidades e despontar precocemente sua consciencialidade visando interassistência madura desde jovem, incluindo
o autoparapsiquismo lúcido na interassistência multidimensional.

Exemplarismo. O inversor coerente com seu Curso Intermissivo passa a atuar como agente retrocognitor inato
por si só, funcionando como eliciador de recins aos compassageiros evolutivos com os quais convive e se depara ao
longo da sua vida na consecução da proéxis pessoal.

Invexibilidade. A manutenção das próprias recins é sine qua non ao inversor, ou seja, seu nível de invexibilidade
será pautado pelas atualizações de reciclagens íntimas frequentes a partir do convívio com seu grupo evolutivo, e do
constante ato de autorreflexão, do voltar-se ao seu próprio microuniverso, de enfrentar a própria realidade consciencial
e estabelecer consigo um nível mínimo de homeostasia no autoconvívio.

Traços. O inversor precisa identificar aspectos de manifestação de seu porão consciencial, que estão ligados a
própria imaturidade biológica da tenra idade, versus aspectos de traços conscienciais fardos ou faltantes, que serão mais
proeminentes e mais complexos de sanar pois estão sintônicos com sua consciência, independentemente da idade
intrafísica. Vejamos alguns aspectos parapatológicos que podem acometer o jovem inversor.

RIBEIRO, Viviane. Autoconvívio Cosmoético na Prática da Invéxis. 55- 63. 56


II. PARAPATOLOGIAS DO AUTOCONVÍVIO NO PRATICANTE DA INVÉXIS

Inevitabilidade. Uma inevitabilidade inquestionável é a necessária convivência consigo mesmo. Se o inversor


trabalha na precocidade de sua manifestação é esperado que amadureça também do ponto de vista da
intraconscienciologia, com desenvoltura no que tange a autodisponibilidade para produzir as devidas reflexões e recins
ao longo da consecução da proéxis.

Distanciamento. O fluxo médio da sociedade é esperar que na juventude haja impulsividade, inconsequências,
irreflexões e que, conforme a idade intrafísica se consolide, haja o nascimento de um ser um pouco mais reflexivo e
maduro do ponto de vista de encarar a vida. Esse padrão de distanciamento da própria intimidade consigo é, portanto,
incentivado e tido como “normal” nas idades mais tenras do ser humano.

Parapatologias. O intermissivista não está isento de manifestar seu porão consciencial uma vez que é parte do
momento imaturo do soma. Ocorre que as posturas antissomáticas típicas da manifestação imatura da consciência
solapam a maioria dos jovens que não conseguem fazer a superação da condição e perdem oportunidades, e essa condição
envolve também as consciências intermissivistas candidatas a aplicação da técnica da invéxis.

Qualificador. O autoconvívio em si é neutro, podendo tender a homeostasia ou a nosologia, o qualificador vai


depender das tendências de manifestação consciencial, sobretudo do padrão temperamental manifesto na atual
conjuntura. Apresenta-se a seguir um cotejo entre autoconvívio homeostático e autoconvívio nosográfico.

Autoconvívio Homeostático Autoconvívio Nosográfico

01. Superficialidade no ato de


Satisfação no ato de refletir
refletir

02. Vivência de Silêncio Vivência de autointoxicação


Cosmoetificador anticosmoética

03. Conforto ao estar em sua Desconforto ao estar em sua


própria companhia própria companhia

RIBEIRO, Viviane. Autoconvívio Cosmoético na Prática da Invéxis. 55- 63. 57


04. Reconhecimento
Reconhecimento extremado
equilibrado de traços
de traços conscienciais
conscienciais

05. Autassertividade Autopusilanimidade

06. Improdutividade e/ou


Produção mentalsomática
produção mentalsomática
aprofundada
superficializada

07. Antiautovitimização Autovitimização

08. Autoconfiança Subserviência ou Arrogo

09. Opção pelo autodesassédio Opção pelo Sociosismo

10. Rotina ativa Inatividade e/ou Workholismo

11. Curiosidade Sadia Neofobia

Opostos Nosográficos. Sugere-se a classificação de dois pólos opostos de manifestação nosográfica passível de
comprometimento da invexibilidade do praticante da técnica, a depender do grau de acometimento consciencial e do
nível de disposição e ação para o autoenfrentamento a fim de reciclar a raiz dessas patologias.

Falta. Um pólo de prevalência de falta de autoestima, com possíveis traços, podendo tender a exemplo, de 22
caracteristicas expostas abaixo em ordem alfabética, prejudicando o inversor existencial.

1. Aceitação por submissão;


2. Autodesistência;
3. Autovitimização;
4. Bajulador;
5. Carneirismo;
6. Conformismo;
7. Entregue às baratas por si;

RIBEIRO, Viviane. Autoconvívio Cosmoético na Prática da Invéxis. 55- 63. 58


8. Excesso de empatia a ponto de anular-se;
9. Fala abertamente mal de si;
10. Faz muito e por vezes além do necessário e saudável para si (comete excessos desnecessários);
11. Humildade quase santificável;
12. Manifestação distímica com emocionalidade depressiva;
13. Morosidade;
14. Olhar por baixo das pessoas;
15. Postura corporal retraída;
16. Resignação;
17. Se presta a servir em condição humilhante;
18. Síndrome do satélite;
19. Subserviência;
20. Tende ao infantilismo;
21. Visão Poliana de tudo e todos, menos de si mesmo;
22. Voz baixa.

Excesso. Um pólo de prevalência de excesso de autoestima com possíveis traços podendo tender a exemplo, de
18 caracteristicas expostas abaixo em ordem alfabética, prejudicando o inversor existencial.

1. Narcisismo;
2. Altivez;
3. Andar com o nariz empinado;
4. Arrogância;
5. Austero;
6. Autopromoção ;
7. Baixa empatia;
8. Desprezo ;
9. Falar demais;
10. Falta de educação;
11. Gosto por palco e holofotes;
12. Hedonismo;
13. Insubordinação;
14. Olhar por cima das pessoas;
15. Ostentador (fala mais do que faz);
16. Rigidez corporal;

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17. Síndrome da Abelha Rainha;
18. Voluntarioso;
19. Voz alta.

Oportunidade.“Reentramos na vida humana para reentrarmos em nós próprios com autolucidez maior e
egocentrismo menor. Este é o princípio evolutivo insubstituível, nem sempre seguido.” (Vieira, 2004, p.207).

Compartilhamento. Ambas as condições compartilham certos traços ou aspectos em comum, por exemplo,
como 16 itens listados em ordem alfabética abaixo.

1. Autoconvívio anticosmoético.
2. Autocorrupção (suspeita ter algo errado em sua manifestação mas deixa o tempo correr sem tomar atitudes).
3. Autocrítica alterada por ausência ou debilidade.
4. Autoparapsiquismo deficitário.
5. Autopercepção pífia e frágil.
6. Autorreflexão insuficiente ou nula .
7. Baixo domínio do EV.
8. Fechadismo para intimidade seja com amigos ou mesmo com parceiro afetivossexual.
9. Ganhos secundários na manutenção da condição atual.
10. Inautenticidade.
11. Insegurança íntima.
12. Medos quanto a rejeição ou não pertencimento ao grupo de pares.
13. Persistência no erro.
14. Refratariedade para heterocrítica.
15. Teimosia.
16. Tenepes ineficiente.

III. PARATERAPÊUTICA DIANTE DO AUTOCONVÍVIO NOSOGRÁFICO

Autexigência. “A consciência descobre e emprega a inteligência conviviológica, a partir do código pessoal do


convívio traforista interassistencial.” ( Verbete Inteligência Conviviológica, Sandra Tornieri ).

Técnicas. É possível beneficiar-se de uma gama de técnicas autoaplicáveis afim de trabalhar em prol
da recin prazerosa embasada em autoconvívio cosmoético. Eis abaixo 6 técnicas possíveis de auxiliar neste
desenvolvimento.

RIBEIRO, Viviane. Autoconvívio Cosmoético na Prática da Invéxis. 55- 63. 60


1. Técnica do Autelogio. Designar habitualmente autelogios diários observando minimamente a manifestação
pessoal ao longo do dia e exercitando o reconhecimento de acertos, ampliando a frequência de pensenes autobenignos.

2. Técnica do Autafeto. Excluir queixumes do dicionário pessoal e partir para investimento no autafeto através
do cuidado consigo mesmo. Por exemplo:usufruir de alimentação saudável, olhar-se no espelho, escolher vestimenta
diária com atenção, cuidar da aparência estética como corte de cabelo, utilizar de recursos de hidratação e/ou aromas
que lhe agradem, praticar atividade física adequada mantendo equilíbrio corporal entre outros cuidados que parece
necessário ou tenha recebido feedback de terceiros e julgue pertinente.

3. Técnica de Aceitação da Realidade. Lidar com recaídas é parte do tratamento. Uma vez que se opta pela
mudança, traça-se um plano e inicia-se os trabalhos. Todas consciências são passíveis de incorrer em recaída em um
traço de temperamento, pois o temperamento é o que se tem de mais arraigado naconsciência. É importante olhar para a
recaída, agir diante dela com lucidez, se for o caso se desculpando, corrigindo, assumindo o erro. É parte do processo
de autocura de certos traços exercitar a auto aceitação, tratar-se com carinho, cuidado e respeito, tal como faria com
alguém de quem gosta muito. Estudar os antecedentes da recaída também auxilia no trabalho preventivo futuro.
4. Técnica do Autescancaramento. Consiste em sentir, ver, observar o que está posto por si nas manifestações
do individuo; escancarar suas fissuras, admiti-las, e aceitar a si como está hoje, não com resignação e nem acomodação.
Estando ativo na ação de aceitar a realidade intraconsciencial tal como ela se apresenta no aqui-agora-multidimensional.
Esta técnica alivia o peso e a cobrança de estar sempre vestindo uma máscara nos ambientes sociais. As consciexes
assediadoras já não tem entrada por este assunto em seu microuniverso consciencial. Uma vez que escancarou as fissuras
e está disponível para mudá-las já corta a conexão inicial com esse grupo do passado-presente que reconhece e cobra o
sujeito como “sempre foi”, no passado.

5. Técnica da autoexposição sadia. Fundamenta-se em identificar quaisquer oportunidades que pode expor-se,
seja falando sobre as próprias recins, ou efetivamente agindo no traço fardo identificado. A consciência com vergonha
de falar em público, pode começar a realizar diálogos, exposições curtas, até atingir patamares maiores, a exemplo, da
assunção da docência conscienciológica. Se for identificado traços religiosos a serem reciclados, é possível inscrever-
se em atividades técnico-científicas para expor esse diagnóstico e técnicas de uso pessoal. Quanto mais o inversor abrir-
se para autoexposição cosmoética, mais oportunidades lhe surgirão, mais insights e sua autopesquisa vai se encorpando,
oferecendo mais motivação e energia para persistir na recin.

RIBEIRO, Viviane. Autoconvívio Cosmoético na Prática da Invéxis. 55- 63. 61


6. Técnica da Acertologia. Consiste em estudar a partir de reflexões os próprios acertos em prol da
autorreducação consciencial. Listar e compreender quais ferramentas foram utilizadas para aquele acerto, se possível
criando um método passível de ser repetido pelo próprio inversor em próximas situações semelhantes. Quanto ao tema
Vieira (2014, p.79) destaca que “racionalmente, se acerta mais, erra menos e evolui com melhor desempenho, com
potência maior e mais desenvoltura cosmoética”.

Hábitos. A terapêutica proposta pela ótica da Conscienciologia, visando a conquista da condição do


autoconvívio cosmoético, se assenta em práticas efetivas de mudanças de hábitos para posterior introjeção e mudança
de temperamento, processo esse mais longo e demorado do ponto de vista evolutivo.

Metas. Entre múltiplos caminhos de aprofundamento do autoconvívio cosmoético, é mister a definição de


algumas metas claras, factíveis e mensuráveis de ajustes íntimos, seja utilizando as técnicas aqui sugeridas, ou refletindo
e definindo as próprias técnicas de autenfrentamento das maiores dificuldades.

IV. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Autoconvivência. “A partir da Autoconviviologia, a autorreflexão é o primeiro ato de autoconvívio evolutivo”


( Verbete Inteligência Conviviológica. Sandra Tornieri ).

Sustentação. Desenvolver a qualidade do convívio cosmoético é sustentador dos pilares da invexibilidade


pessoal. Para manutenção de uma técnica evolutiva avançada tal qual é a invéxis o praticante é requerido a promover
recins constantes através do autodesassédio mentalsomático.

Paraprofilaxia. A recuperação de megacons se dá à medida que o inversor pratica teaticamente a teoria


aprendida em curso intermissivo. É agindo que se mantem em movimento, ações refletidas, trabalhando na prevenção e
na paraprofilaxia, antevendo os possíveis impedidores da invéxis, seguindo na consecução da autoproéxis.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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2. Paskulin, Marcello. Impedidores e Propulsores da Invéxis: Proposta de Traços Característicos. Conscientia. Vol. 13;
n.2; p.149-157; abr./jun., 2009.
3. Vieira, Waldo, Enciclopédia da Conscienciologia; revisores Equipe de Revisores do Holociclo – CEAEC; 772 p.; 80
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enc.; Ed. Protótipo – Avaliação das Tertúlias; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC);
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Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2004.
5. Vieira, Waldo; Dicionário de Argumentos da Conscienciologia; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 1.572 p.;
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RIBEIRO, Viviane. Autoconvívio Cosmoético na Prática da Invéxis. 55- 63. 63


MESA 4: TEÁTICA INVEXOLÓGICA

10 ANOS DE TEÁTICA INVEXOLÓGICA: PERSPECTIVA DE UMA INTERMISSIVISTA

10 YEARS OF INVEXOLOGIC THEORICE: NA INTERMISSIVIST’S PERSPECTIVE

* Priscilla Biella. Pscicologa. Acadêmica de Medicina. Voluntária da Associação Internacional de Inversão Existencial
(ASSINVÉXIS). (ano base, 2018)
pri_biella@hotmail.com

Nota do editor: Artigo apresentado durante o XXIX Simpósio do Grinvex realizado em Curitiba (PR) nos dias
31/03/2018 e 01/04/2018. Entretanto, por motivos de critérios editoriais dessa revista, não será publicado nestes anais.

BIELLA, Priscilla. 10 anos de Teática Invexológica: Perspectiva de uma Intermissivista. 64


MESA 4: TEÁTICA INVEXOLÓGICA

DEPENDÊNCIAS PSICOLÓGICAS E HÁBITOS IMPRODUTIVOS: UMA ABORDAGEM


INVEXOLÓGICA

PSYCHOLOGICAL DEPENDENCE AND UNPRODUCTIVE HABITS: AN INVEXOLOGICAL APPROACH

* Luis Fermando dos Santos. Reside em Blumenau, SC. 20 anos. Cursando Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Voluntário
no Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC). (ano base, 2018)

Resumo. O presente artigo visa o aprofundamento nas relações entre Invéxis e dependências psicológicas tendo enfoque na
substituição de hábitos improdutivos por hábitos produtivos que possuem relação com tais dependências. Este trabalho tem como
objetivo fornecer recursos e soluções práticas, a partir da experiência e estudo do autor, para que a superação de trafares primitivos
e a substituição de hábitos possa ser realizada de maneira prática e eficaz pelo aplicante da técnica da invéxis. A pesquisa envolveu
referências de livros e artigos da conscienciologia, também utilizou-se artigos de psicologia e psiquiatria. Além disso, foram feitas
autoanálises sobre condicionamentos e trafares primitivos 1 geradores de vicíos. Também buscou-se a realização do construtivismo
consciencial2 no contexto autopesquisítico. A partir do laboratório consciencial do autor, são descritas soluções para auto-superação
sadia, autogestão de emoções e superação de imaturidades que dificultam as reciclagens pessoais e o aumento do nível de
invexibilidade. Foram superados as seguintes questões: dependência em jogos virtuais, intolerâncias, falta de posicionamento para
assunção de responsabilidades e outras dificuldades.

Abstract. The article aims to analyse the relations between existential inversion and psychological dependencies, focusing on the
substitution of unproductive habits for productive habits that are related to such dependencies. This article aims to provide practical
resources and solutions, based on the experience and study of the author. The applicant of the technique of the existential inversion
can overcome outdated trafares and replace it for unproductive habits in a practical and effective way. The research involved
references from books and articles of conscientiology, and articles of psychology and psychiatry. In addition, self-analyzes were
made on conditioning and trafares that causes bad habits. The realization of consciential constructivism in the context of self-research
was sought. Solutions are described for healthy self-overcoming, self-management of emotions and overcoming of immaturity that
hinder personal recycling and increase the level of invexibility. The following issues have been overcomed: dependence on virtual
games, intolerances, lack of positioning to assume responsibilities and other difficulties.

1 Traços geralmente manifestados no porão consciencial. Ou seja, comportamentos repetidos há várias vidas.

2Termo utilizado pela autora Jane Lloyd no artigo: “Construtivismo consciencial: em que momentos a ciência ajuda ou prejudica a
autopesquisa”.

FERNANDO, Luis. Dependências Psicológicas e Hábitos Improdutivos: Uma Abordagem Invexológica. 65- 77. 65
Resumen. El presente artículo tiene como objetivo la profundización en las relaciones entre Inversión existencial y dependencias
psicológicas, centrándose en la sustitución de hábitos improductivos por hábitos productivos que tienen relación con tales
dependencias. Este trabajo tiene como objetivo proporcionar recursos y soluciones prácticas, a partir de la experiencia y estudio
del autor, para que la superación de trafares primitivos y la sustitución de hábitos improductivos pueda estar siendo realizada de
manera práctica y eficaz por el aplicante de la técnica de la Inversión existencial. La investigación involucró referencias de libros y
artículos de la concienciología, también se utilizaron artículos de psicología y psiquiatría. Además, se hicieron autoanálisis sobre
condicionamientos y trafares primitivos generadores de vicios. También se buscó la realización del constructivismo conciencial en
el contexto autopesquítico. A partir del laboratorio conciencial del autor, se describen soluciones para auto-superación sana,
autogestión de emociones y superación de inmadurez que dificultan los reciclajes personales y el aumento del nivel de
envexibilidad. Se superaron las siguientes cuestiones: dependencia en juegos virtuales, intolerancias, falta de posicionamiento para
asunción de responsabilidades y entre otras dificultades.

INTRODUÇÃO

No discorrer do artigo, parte-se do pressuposto que o leitor esteja habituado as bases do paradigma consciencial3.
São expostas casuísticas que fizeram parte de um momento evolutivo do autor, registradas de 2015 a 2018 onde pode-
se notar uma mudança comportamental brusca a partir do investimento e profissionalização da autopesquisa.

Este artigo tem como objetivo fornecer recursos e soluções práticas, a partir da experiência e estudo do autor,
para que a superação de trafares primitivos, (considerando os 24 impedidores ou mata-burros da invéxis - Paskulin,
2009, pp. 150-151) e a substituição de hábitos improdutivos seja realizada de maneira prática e eficaz pelo aplicante da
técnica da inversão existencial, antes que certos comportamentos tidos na juventude se tornem vícios. Outro objetivo é
desenvolver uma abordagem descritiva e contribuir para com as casuísticas invexológicas, agregando cientificidade ao
processo. . Em um artigo de Luiz Mineiro, há descrições sobre os objetivos de trabalhos de pesquisa que englobam graus
de relevância, nessa tabela informada por ele o artigo encontra-se não como um trabalho de nível acadêmico, “com
exatidão da informação apresentada, com um elemento de análise” (Mineiro, 2008, p. 132).

Foi estabelecida uma metodologia de autopesquisa tendo como objetivo a autosuperação dos traços e
comportamentos limitantes, tais como a procrastinação e a falta de assunção de responsabilidades. As informações
foram registradas de acordo com o contexto vivenciado, como em ocasiões sociais onde foi identificado determinada

3 Asbases são: Auto-experimentação, multidimensionalidade, serialidade, cosmoética, holossomática, bioenergética e


universalismo.

FERNANDO, Luis. Dependências Psicológicas e Hábitos Improdutivos: Uma Abordagem Invexológica. 65- 77. 66
manifestação de um traço. A partir de então foram aplicadas normas de raciocínio4, de direcionamento de atenção e
normas de equilíbrio para a explicitação da casuística de acordo com Lloyd, 2008, pp. 126-128.

Sendo assim, ao embasar-se em passos claros para autoidentificação da causa da manifestação repetida ou
repercutida pôde-se manter uma determinância que visou a objetividade da solução do problema intraconsciencial
enfrentado, possuindo mais consistência no resultado obtido, tal como a permanência da homeostase holossomática.

Após o registro de comportamentos em situações de convívio social, foram descritos de forma a buscar soluções
ou atitudes práticas. Os registros foram feitos sempre que identificado a necessidade de autopesquisa 5 a revisão foi
realizada após uma breve desassimilação de energias e a aplicação da técnica proposta: técnica do “autodesbloqueio
pensênico no quesito intelectual” para maior efetividade e clareza na escrita, a revisão foi realizada na base física deste
autor.

O Artigo está divido em 4 seções, sendo as seguintes:

I. Dependências e Inversão existencial,

II. Dependências psicológicas e hábitos,

III. Dependências psicológicas e autocritica,

IV. Técnica Proposta: Autodesbloqueio pensênico no quesito intelectual,

V. Dependência, voluntariado e autoenfrentamento.

I. DEPENDÊNCIAS E INVERSÃO EXISTENCIAL.

A inversão existencial é a técnica de planejamento máximo da vida humana, fundamentada na conscienciologia,


aplicada desde a juventude, objetivando o cumprimento da programação existencial, o exercício precoce da assistência
e a evolução (Nonato, 2011, p. 22).

4
Tais como níveis de prioridade (importante, urgente, emergência) para condicionar determinada mudança através do código
pessoal de cosmoética.

5
O traço-fardo ou traço-faltante é escrito quase sempre quando identificado a manifestação, assim possibilita um panorama geral,
onde pode-se alternar entre prioridade de autopesquisa. Esse processo é constante e os resultados podem ser medidos através da
aplicação conscienciograma ou invexograma.

FERNANDO, Luis. Dependências Psicológicas e Hábitos Improdutivos: Uma Abordagem Invexológica. 65- 77. 67
A técnica de vida deve ser aplicada antes da maturidade do cérebro físico que ocorre aos 26 anos de idade física.

O jovem que decide aplicar a técnica da invéxis opta por criar gestações conscienciais ou gescons dedicando-se
a esse exercicio de assistência. Pode-se considerar uma gescon os seguintes itens: cursos, livros, artigos, instituições,
vídeos e qualquer outro meio que desenvolva assistência tarística a outras consciências de forma abrangente e por longo
períodoSegundo a conscienciopédia digital Gescon, 2011 “A gescon é a produção prioritária de obras criativas,
cosmoéticas e evolutivamente úteis para as consciências em geral, em detrimento das gestações biológicas”.

Segundo Vieira (2010, p. 34)

“A técnica da inversão existencial é o contrário do período da aposentadoria. É antecipação


muito produtiva, evolutiva, cósmica, inteligente, capaz de mudar tudo para melhor na existência
da pessoa”.

São evitados na invéxis quaisquer comportamentos ou atitudes castradoras que impedem ou dificultam a
realização da proéxis, alguns desses comportamentos primitivos se repetidos constantemente podem ser classificadas
como vícios comportamentais (Wikipedia, 2017), ou dependências psicológicas.

A dependência psicológica pode ser apenas um comportamento repetido várias vezes até que se torna um vício.

Dependência psicológica é a necessidade de determinado comportamento para viver


normalmente e sentir-se confortável. Está fortemente associada às drogas, que podem
causar dependência tanto psicológica quanto física.. (Wikipedia, 2016).

Dentre as principais caracteristicas de um dependente psicológico encontram-se as 4 abaixo relacionadas em


ordem de importância:

1. Falta de capacidade para tomada de decisões, acha que sua opinião é sempre inferior a de outras pessoas
com quem convive6.

2. Tem baixo desempenho e esforço em realizar qualquer trabalho, mesmo que só exija pouca capacidade de
resolução de problemas, em certo caso, é consequência da autovitimização pessoal ou da exaustão emocional decorrida
da Síndrome de Burnout. Segundo Carlotto MS (2006, p. 1018)

“A definição mais aceita sobre a síndrome de burnout fundamenta-se na perspectiva


socialpsicológica de Maslach & Jackson (Maslach C, 1981, pp. 99-113). (...) É um construto
formado por três dimensões relacionadas, mas independentes: (a) exaustão emocional:

6
Sendo o contrário outro extremo, o Transtorno de Personalidade Histriônica (síndrome do pavão), onde a conscin busca
atenção excessiva dos outros, também é um fator estagnador da evolução.

FERNANDO, Luis. Dependências Psicológicas e Hábitos Improdutivos: Uma Abordagem Invexológica. 65- 77. 68
caracterizada por falta de energia e entusiasmo, por sensação de esgotamento de recursos ao
qual pode somar-se o sentimento de frustração e tensão nos trabalhadores, por perceberem que
já não têm condições de despender mais energia para o atendimento de seu cliente ou demais
pessoas, como faziam antes; (b) despersonalização: caracterizada pelo desenvolvimento de uma
insensibilidade emocional, que faz com que o profissional trate os clientes, colegas e a
organização de maneira desumanizada; (c) diminuição da realização pessoal no trabalho:
caracterizada por uma tendência do trabalhador a autoavaliar-se de forma negativa, tornando-
se infeliz e insatisfeito com seu desenvolvimento profissional, com conseqüente declínio no seu
sentimento de competência e êxito, bem como de sua capacidade de interagir com os demais.”

3. Busca prazer repetido ou imediato em ações como: jogar videogames ou passar tempo exagerado em redes
sociais que não irão trazer resultados gratificantes e duradouros a longo prazo7, tais como a criação de uma gescon ou
o trabalho voluntário.

4. Sente-se mais confortável quando lhe dizem o que fazer ou falar em qualquer momento (Chagas, 2015).

Ao optar por aplicar a técnica da invéxis, busca-se realizar o máximo de reciclagens intraconscienciais (recin)
com o intuito de atingir maior desempenho pessoal para ampliar a abrangência da interassistência. Dentre as recins o
aplicante da técnica poderá rever seus comportamentos até então, refletir e ter uma ação de mudança quanto a suas
manifestações incoerentes. Pode-se buscar melhorias constantes independentemente do nível evolutivo ou maturidade
da consciência. Porém, ao relacionar uma técnica de vida (invéxis ou recéxis) o processo de autopesquisa poderá ser
catalisado, intensificado e desmistificado.

Inverter a existência é um fator que implica em mudança de paradigmas, tais como teática em autopesquisas
intraconscienciais substituindo a teorização e mistificação de condicionamentos para autosuperação sadia.

II. DEPENDÊNCIAS PSICOLÓGICAS E HÁBITOS

Ao repetir constantemente os comportamentos primitivos (procrastinação, desorganização ou introspecção)


tenderão a virar hábitos improdutivos e a consciência tornar-se-á viciada em agir e pensar desta forma. Hábitos são
universais e dispensam dicotomias como “bons” ou “ruins”, porém podem ser classificados em, predominantemente
produtivos ou improdutivos. A conscin ou consciex poderá ter ações estagnadoras de uma evolução pessoal ao apoiar-se
em hábitos improdutivos.

Sob a ótica da Autexperimentologia, eis, a seguir, enumerados 5 vícios e dependências, em que o jovem possui
maior propensão a desenvolverde acordo com a experiência deste autor:

7
Na experiência deste autor a busca pelo prazer imediato esteve totalmente envolvida no traço-fardo da procrastinação.

FERNANDO, Luis. Dependências Psicológicas e Hábitos Improdutivos: Uma Abordagem Invexológica. 65- 77. 69
1. Vicio em ouvir músicas eletrônicas, podem levar a um grau exacerbado de ansiedade. Fazendo com que a
predominância seja do psicossoma e não do mentalssoma8.Também pode-se considerar o ritmo hipnótico e as evocações
patológicas das letras.

2. Vício em videogames de guerra, geradores de impulsos belicistas ou em relações de amizades ociosas,


companhias de vícios, reforçadores de infantilidades.

3. Vícios em bebidas alcoólicas , utilizando-as para conseguir se relacionar com outras pessoas do mesmo
grupo, sucumbindo momentaneamente mesmo que não sendo usuário desse tipo de bebida.

4. Dependência dos pais para tarefas diárias, como lavar as suas roupas, comprar e fazer sua comida, organizar
o próprio quarto e dentre outras questões.

5. Vício em manter relações sociais patológicas com a intenção de nutrir uma carência afetiva.

As emoções primitivas envolvidas (timidez, egoísmo, isolamento) se não controladas podem ocasionar ênfases
em prazeres desnecessários ou até mesmo o desenvolvimento da depressão (Lemos, 2011, p. 30). Como exemplo o
prazer de permanecer nas redes sociais por longo período ou o vício em jogos virtuais. Através de suas vivências o autor
sugere a substituição de hábitos improdutivos por hábitos que trarão satisfação pessoal frente os desafios da invéxis,
também a implementação de uma rotina semanal com estabelecimento de prioridades ou agendamento de tarefas, que
serão resolvidas durante a semana. Foi utilizado um mecanismo de checklist com prioridades, para que houvesse foco
em comportamentos prioritários a serem mudados.

Através da autoqualificarão pensênica o aplicante da invéxis poderá analisar os bloqueios mentais (ou crenças
limitantes) que o impede de realizar o que se comprometeu no maxiplanejamento pessoal e no curso intermissivo. Deverá
verificar os impulsos através de exercícios e práticas diárias de autopesquisa que podem ser estabelecidas. Como a
Técnica de Autoavaliação do Pensene-Padrão (Battistella, 2013, pp. 524-532)

Um dos principais impulsos que este autor enfrentou foi a compra excessiva de itens ou objetos desnecessários.
Ao refletir sobre tal comportamento estabeleceu um exercício onde deve-se refletir 2 dias antes de gastar uma quantidade
maior de dinheiro. Isso fez com que o hábito da economia se estabelecesse e o dinheiro fosse investido onde necessário.

Os tipos de condutas, hábitos, ações que a pessoa apresenta no momento atual, determinarão como será o futuro
dela. Para garantir um futuro saudável e produtivo deve-se começar a mudança desde cedo.

8
Uma das metas do invexograma na faixa etária entre 15 até 20 anos.

FERNANDO, Luis. Dependências Psicológicas e Hábitos Improdutivos: Uma Abordagem Invexológica. 65- 77. 70
Atualmente há duas ferramentas principais para auxiliar o inversor a medir seus traços, manifestações e
posteriores ações, são elas: Maxiplanejamento Invexológico e Invexograma. Tais ferramentas podem auxiliar o inversor
interessado em compreender melhor a prospecção do futuro e através de autanamnese, compreender o passado-presente
para poder planejar e agir.

O Invexograma é uma ferramenta que demonstra vários aspectos que podem ser mensurados na vida do inversor,
esses aspectos são organizados por consquistas em faixas etárias e em diversas áreas da vida, tal como: pé de meia (vida
profissional), intelectualidade, comunicabilidade (outros idiomas, apresentações públicas), afetividade (relacionamentos
afetivos), dominio das energias (energossomatologia) e dentre outros aspectos que norteiam a vida intrafísica.

O Maxiplanejamento é uma técnica que visa planejar a vida humana, focando na realizações de gestações
conscienciais e de desenvolvimento evolutivo, concomitante a técnicas como o CPC (Código pessoal de cosmoética),
invexograma e conscienciograma.

Após a mensuração de alguns comportamentos que impediam a concretização integral do invexograma do autor,
foi identificado os principais hábitos que dificultaram a consquista de certos “bens conscienciais” na faixa etária até 20
anos no invexograma.

Sendo assim, segue uma tabela comparativa de 10 hábitos improdutivos e empreendimentos evolutivos e que podem
ser estabelecidos imediatamente para um desenvolvimento pessoal coerente com a invéxis.

Tabela 1 – Tabela comparativa, hábitos improdutivos vs hábitos úteis, estabelecida a partir do CPC deste autor.

FERNANDO, Luis. Dependências Psicológicas e Hábitos Improdutivos: Uma Abordagem Invexológica. 65- 77. 71
Hábitos improdutivos Empreendimentos evolutivos – Hábitos úteis.

1. Dormir tarde, acordar cedo. Estar cansado e 1. Dormir o tempo necessário, acordar com energia
indisposto para as atividades do dia posterior, no dia seguinte e ter disposição para agir perante as
dificuldade de concentração. autosuperações.

2. Comer pouco e de forma desregulada, não ter 2. Ter um rotina alimentar saudável com os horários
horários estabelecidos para alimentação, beber pouca estabelecidos, beber a quantidade de água
água. necessária para o dia.

3. Falta de organização com horários e demais 3. Pontualidade, uso de agenda para organização de
impontualidades em compromissos diários. compromissos diários.

4. Uso excessivo do celular para jogar ou grande 4. Leitura diária, reflexão e anotações pessoais,
parte do tempo gasta em redes sociais. escrita e aplicação de técnicas como a Imobilidade
Física Vigíl ou a Autoreflexão de 5 horas.

5. Desorganização, falta do estabelecimento de 5. Rotina útil, produtividade diária como a


prioridades semanais ou mensais, pequenas realização de tarefas impostas no dia, definição de
conquistas através da realização de tarefas metas e manutenção de planilhas para controle
estabelecidas. pessoal.

6. Falta de controle emocional e pensênico durante as 6. MBE diária, auto-observação, avaliação e


manifestações pessoais. execução. Autocontrole de situações de estresse e
pressão.

7. Assistir séries e filmes belicistas por mero prazer, 7. Assistir filmes que possuem relação com a
sem reflexões e análises pessoais perante o que está invéxis, conscienciologia, parapsiquismo ou temas
sendo visto. relacionados a assistencialidade de forma a agregar
maior autoconhecimento.

FERNANDO, Luis. Dependências Psicológicas e Hábitos Improdutivos: Uma Abordagem Invexológica. 65- 77. 72
8. Desorganização física e energética no quarto 8. Limpeza e manutenção constante. Alcova
pessoal e no ambiente de trabalho. blindada energeticamente.

9. Sedentarismo, falta de disposição para agir perante 9. Exercícios físicos semanais, proatividade e
os desafios diários. comprometimento com a evolução pessoal.

10. Permanecer na zona de conforto, estagnar e não 10. Persistência para mudanças, desenvolver a
cumprir responsabilidades. criatividade e agir.

III. DEPENDÊNCIAS PSICOLÓGICAS E AUTOCRITICA

Autocrítica envolve o ato de analisar e reconhecer as qualidades (trafores) e defeitos (trafares) de si mesmo, é
considerado um dos fundamentos da invéxis. De acordo com a experiência do autor, no contexto de dependências
psicológicas, quanto mais a conscin está envolvida em seus vícios menos capacidade de protagonismo invexológico e
autocontrole irá possuir sobre a própria vida. As profilaxias sobre determinados condicionamentos podem ser exercidas
desde a juventude se aplicadas no contexto da inversão de maturidade (Vieira, 1994, p. 689).

Este autor vivenciou por um tempo a condição de viciado em jogos de videogames onde houve uma submissão
sobre determinado comportamento, negligenciando o convívio com outras pessoas do meio familiar e priorizando
somente as relações patológicas com amizades ociosas que também jogavam. Segue uma relação enumerada de 7 das
manifestações ocorridas:

1. Convívio familiar negligenciado.


2. Fortalecimento de amizades ociosas com os mesmos comportamentos patológicos.
3. Monoideísmo.
4. Ociosidade.
5. Predominância de pensenes padrões relacionados ao vício.
6. Esgotamento energético, após passar longos períodos acordados e com má alimentação.
7. Alienação da realidade, onde predominava a vivência com a realidade virtual.

Ao superar o determinado vício foi possível identificar a falta tremenda de autocritica perante as ações
vivenciadas naquele momento evolutivo. Após o início da aplicação da Invéxis e do autoposicionamento como inversor
aos 18 anos foi possível reverter a situação para maior produtividade e coerência pessoal quanto a vida intrafisíca, através

FERNANDO, Luis. Dependências Psicológicas e Hábitos Improdutivos: Uma Abordagem Invexológica. 65- 77. 73
das autorrealizações pesquisísticas decorridas do investimento ou aprofundamento das anotações e revisões dos
registros. A ação momentânea decorrida do vício pode ser representada como síndrome da ectopia afetiva (SEA) onde
pode-se caracterizar uma carência afetiva, que buscou-se suprir nos videogames.

Em casos extremos, de pessoas viciadas em jogos virtuais, recomenda-se o uso da consciencioterapia


(paradigma consciencial) para tratamento, de forma a usar ferramentas que auxiliem na superação sadia do vício, a
psicologia (paradigma cartesiano-convencional) também pode auxiliar nesse caso. Segundo um artigo produzido pelo
Igor Lins Lemos e pela Suely de Melo Santana (2012, p. 30).

Ainda não há uma padronização dos sintomas para descrever um sujeito como dependente de
jogos eletrônicos, ou seja, um diagnóstico preciso ainda está em construção(...). Atualmente, o
inventário de melhor aceitação para a dependência de jogos eletrônicos envolve os seguintes
tópicos, nos quais o jogador dependente apresenta dificuldades significativas: saliência,
tolerância, modificação do humor, retrocesso, recaída, conflito e problemas na área social.

De acordo com a experiência do autor, esses tópicos apresentados tendem a ser aumentados com a falta de
autocritica. Para obter uma postura saudável perante si mesmo pode-se reconhecer e analisar as incoerências intimas que
levam a falta de posicionamentos pessoais. A conscin que está disposta a renovação e a reciclagens intraconscienciais
pode verificar se está apta a aplicar uma técnica evolutiva, se jovem, a Invéxis poderá servir de base para a autolibertação
perante as experiências interpessoais e intraconscienciais vivenciadas na juventude e poderá ser usada como instrumento
de autosuperação, de forma a catalisar as recins por meio da interassistência. Para otimização e produtividade da
existência qualquer recurso ou ferramenta evolutiva é válido se pautado na cosmoética (ética cósmica, abrangente e
universal) visando o princípio de “que aconteça o melhor para todos”.

IV. TÉCNICA PROPOSTA: AUTODESBLOQUEIO PENSÊNICO NO QUESITO INTELECTUAL

Durante o andamento das autossuperações este autor enfrentou diversas dificuldades para a implementação de
hábitos produtivos onde havia sério bloqueio energético e pensênico que atrapalhava a execução de tarefas básicas, tal
qual a leitura de um livro.

A questão principal é a falta de autoconsciência da circunstância vivida, a cosmovisão acerca da solução


autodesassediadora, ou a falta de lucidez quanto ao resultado do que está sendo feito. Isso pode gerar o prolongamento
da impulsividade perpetuando-se a procrastinação Nesse caso, deve-se buscar entender o que está acontecendo para
tomar uma atitude proativa e não permanecer em uma postura de autovitimização quanto ao problema enfrentado9.

9
Foi usado para fins didáticos a explicitação entre assistido e assistente, pois de modo geral, o assistente também é assistido se
levado em consideração a interassistência.

FERNANDO, Luis. Dependências Psicológicas e Hábitos Improdutivos: Uma Abordagem Invexológica. 65- 77. 74
Pode-se movimentar as energias visando uma autoassistência o que possibilita a conexão com o amparador
extrafísico de função e o EV. Após adquirir mais lucidez na decorrência do trabalho energético, deve-se entender qual
o hábito que deve ser trabalhado para que o erro não se repita.

O aprofundamento na autopesquisa através do CPC10, possibilita o aumento do autoconhecimento prático,


facilitando assim o trabalho sobre as imaturidades que poderão ser identificadas no decorrer das anotações. Este autor
recomenda a escrita constante de forma a manter um padrão homeostático e sem gap de lucidez quanto as próprias
realizações pessoais. Sendo assim, pode-se mensurar com facilidade as mudanças de manifestação obtidas ao longo do
tempo e quais traços deverão ser trabalhados para implementar ações práticas.

De modo geral, a mudança de hábito se dá através de um novo hábito. A forma mais eficaz de mudança não é
desconstruir um comportamento e sim adquirir novos. Sendo assim, um dos primeiros passos com relação a mudança
pessoal se dá através da vontade de mudar.

Para execução da técnica proposta recomenda-se, a partir da experiência do autor o seguinte procedimento:

1. Ao identificar hábito improdutivo, buscar realizar uma MBE durante aproximadamente 10 minutos.
2. Em sequência, anotar as parapercepções e escrever o que gostaria de estar realizando ao invés do atual comportamento.
3. Analisar e buscar soluções práticas para a mudança, usando a escrita como ferramenta para a autopesquisa
V. DEPENDÊNCIA, VOLUNTARIADO E AUTOENFRENTAMENTO
Ao assumir o protagonismo da própria evolução e ao aplicar a técnica da inversão existencial, este autor buscou
realizar o autoenfrentamento perante o próprio porão consciencial, para que assim conseguisse mapear os traços e
priorizar a recins. Porém, foi necessário passar por experiências que demonstraram a necessidade de assumir o papel de
agente retrocognitor. O voluntariado conscienciológico possibilitou o reconhecimento das condições necessárias para
aprofundamento na autopesquisa.

Os resultados obtidos a partir dessas experiências possibilitaram a recuperação de cons, unidades de lucidez, e
a energia necessária para realizar os autoenfrentamentos e mudanças de comportamentos prejudiciais.

A seguir, são listados em ordem de importância,os resultados obtidos a partir dessas experiências:

1. Aprimoramento da vontade para assunção de responsabilidades.


2. Desenvolvimento do parapsiquismo através do trabalho energético.
3. Ponderação e auto-observação nas exposições em ciclos sociais.

10
CPC é o código pessoal de cosmoética, equipara-se a um código de ética intrafísico, porém baseado na cosmoética (ética
cósmica). Ao basear-se nele pode-se criar critérios para que se consiga realizar recins através do condicionamento.

FERNANDO, Luis. Dependências Psicológicas e Hábitos Improdutivos: Uma Abordagem Invexológica. 65- 77. 75
4. Desdramatização do processo interassistencial, através do voluntariado técnico.
5. Reconhecimento de traços e condicionamentos a partir do CPC.
6. Desenvolvimento da empatia para com as outras pessoas.
7. Maior controle sobre as emoções com predominância da racionalidade.
8. Proatividade quando em conexão com amparo de função na atuação como voluntário.
Todo o processo de desenvolvimento e superação é constante e não possui fim, pois pode-se sempre aprimorar
um traço com novos aprendizados e experiências. Porém, a produtividade irá aumentar caso esteja em equilíbrio
holossomático e com os objetivos alinhados. Neste caso, a autorreflexão e o autoenfrentamento poderão auxiliar no
processo de autosuperação. Também, o voluntariado enquanto ferramenta evolutiva poderá fornecer os devidos recursos
para que haja ganho de energia e estofo para bancar os contrafluxos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. MINEIRO, Luís; Originalidade na Conscienciologia; Journal of Concientiology. v. 11, n. 42, p. 132. 2008

2. LLOYD, Jane; Construtivismo Consciencial: em que circunstâncias a ciência ajuda ou prejudica na autopesquisa?
Journal of Concientiology, v. 11, n. 42, p. 126-127. 2008

3. NONATO, Alexandre; Inversão Existencial; Editares; Foz do Iguaçu; 2011; p. 22.

4.GESCON. In: Conscienciopédia: Enciclopédia digital da conscienciologia. Disponível em:


<http://pt.conscienciopedia.org/index.php/Gescon>. Acesso em: 28 jun 2011.

5. VIEIRA, Waldo; ANTECIPACIOLOGIA; Dicionário de Argumentos da Conscienciologia. 2012, p. 34

6. VÍCIO COMPORTAMENTAL. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2017.
Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=V%C3%ADcio_comportamental&oldid=48053383>. Acesso em: 18
fev. 2017.

7. CARLOTTO. MS, Palazzo LS. Síndrome de Burnout e fatores associados: um estudo epidemiológico com
professores. Cad Saúde Pública 2006; 22(5) p. 1017-26.

8. MASLACH. C. & Jackson, S. E. (1981). The measurement of experienced burnout. Journal of Ocuppational
Behavior, 2, p. 99-113.

9.CHAGAS. Margarida Luzia dos Santos Antunes. Dependência emocional. Disponível em: <
http://www.marisapsicologa.com.br/dependencia-emocional.html> . Acesso em 29 jul de 2015.

10.Dependência psicológica. In: Wikipédia: a enciclopédia livre. Disponível em:


<https://pt.wikipedia.org/wiki/Depend%C3%AAncia_psicol%C3%B3gica >. Acesso em: 08 mai de 2009.

FERNANDO, Luis. Dependências Psicológicas e Hábitos Improdutivos: Uma Abordagem Invexológica. 65- 77. 76
11. LEMOS, Igor Lins; SANTANA, Suely de Melo. Dependência de jogos eletrônicos: a possibilidade de um novo
diagnóstico psiquiátrico. Rev. psiquiatr. clín. São Paulo, v. 39, n. 1, p. 30, 2012. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-60832012000100006&lng=en&nrm=iso>.

12. VIEIRA, Waldo; 700 Experimentos da conscienciologia; IIPC; p. 689

FERNANDO, Luis. Dependências Psicológicas e Hábitos Improdutivos: Uma Abordagem Invexológica. 65- 77. 77
MESA 4: TEÁTICA INVEXOLÓGICA

APLICAÇÃO DA INVÉXIS NA CARREIRA PROFISSIONAL

INVÉXIS AS A PATHWAY TO CHOOSE PROFESSIONAL CAREER

* Lara Ribeiro. Residente em Chapecó, SC. 22 anos. Técnica em Química. Acadêmica em Medicina. Voluntária do Instituto
Internacional de Conscienciologia e Projeciologia (IIPC). (ano base, 2018)

laracruzlrc@gmail.com

Resumo. Boa parte do tempo da vida intrafísica é utilizado na vivência da profissão. Fazer uma escolha acertada de carreira no
início da adultidade, baseada nos valores da consciência, é a melhor forma de aproveitar o tempo, usando-o a fim de atingir o
completismo existencial. O presente artigo aborda a casuística pessoal da autora, e introduz o tema fazendo contrapontos entre a
invéxis e mesologia social. Expõe, na parte dos métodos, uma combinação de técnicas a fim de escolher uma carreira que combine
com potencialidades e valores íntimos da conscin, trazendo a assistência para sua rotina de trabalho. Também aborda o
Maxiplanejamento Invexológico, estabelecendo metas a longo, médio e curto prazo, de acordo com os diferentes veículos de
manifestação. Discute as dificuldades do processo e os ganhos da aplicação da invéxis neste quesito. Por fim, conclui-se que não há
uma divisão exata entre vida pessoal e profissional: o inversor consciencial busca ser integralmente cosmoético, homeostático e
assistencial e prioriza seu tempo intrafísico em busca do completismo existencial.

Abstract. Most of the time of intraphysical life is spent with our profession. Making a successful career choice in early adulthood,
based on the values of consciousness, is the best way to optimaze time by using it to achieve the existential completism. This article
deals with the author's personal casuistry, and introduces the theme making counterpoints between the invexis and the social
mesology. It exposes, a combination of techniques to choose a career that combines with the intimate potentialities and values of the
intraphysical consciousness, bringing the assistance to her work routine. It also addresses Invexological Maxiplanning, setting long,
medium and short term goals, according to the different manifestation vehicles of the person. It discusses the difficulties of the
process and the gains of the application of the invexis. Finally, it is concluded that there is no exact division between personal and
professional life: the consciential investor seeks to be fully cosmoethical, homeostatic and assistential and prioritizes his
intraphysical time to seek the existential completism.

Resumen. Buena parte del tiempo de la vida intrafísica se utiliza en la vivencia de la profesión. Hacer una elección acertada de
carrera al inicio de la adultidad, basada en los valores de la conciencia, es la mejor forma de aprovechar el tiempo, usándolo para
alcanzar el completismo existencial. El presente artículo aborda la casuística personal de la autora, e introduce el tema haciendo
contrapuntos entre la invesis y la mesología social. Expone, en la parte de los métodos, una combinación de técnicas para elegir una
carrera que combine con potencialidades y valores íntimos de la concin, trayendo la asistencia para su rutina de trabajo. También
aborda el Maxiplaneamiento Invexológico, estableciendo metas a largo, mediano y corto plazo, de acuerdo con los diferentes
vehículos de manifestación. Discute las dificultades del proceso y las ganancias de la aplicación de la invesxis en este aspecto. Por

RIBEIRO, Lara. Aplicação da Invéxis na Carreira Profissional. 78- 84. 78


último, se concluye que no hay una división exacta entre vida personal y profesional: el inversor conciencial busca ser integralmente
cosmoético, homeostático y asistencial y prioriza su tiempo intrafísico en busca del completismo existencial.

INTRODUÇÃO
Objetivo. Expor, através da experiência pessoal da autora, como é possível utilizar a invéxis e o paradigma
existencial para escolher uma carreira de forma inteligente multidimensionalmente, utilizando-a para otimizar o tempo
evolutivo e fazer assistência diária, pautado nos valores da conscin e não em mesologias sociais.
Carreira. Na sociedade brasileira, a educação é voltada ao trabalho. Inúmeras fórmulas são ensinadas na escola,
leis, regras, a fim de que, na hora do vestibular, numa entrevista de emprego, ou qualquer que seja a provação profissional
que a pessoa precise enfrentar, ela esteja apta a fazer a economia girar - formal ou informalmente. Criam-se pessoas para
o trabalho, para uma rotina mecânica, para que não questionem seus atos e nem os impactos deles no meio coletivo.
Mesologia. A escolha da profissão na socin é acertada pelo fim do fluxo escolar, no terceiro ano de ensino
médio. Dentro da escola não existe uma análise a longo prazo do que é mais prioritário na vida da conscin, nem se a
mesma está preparada para optar por uma profissão aos 17 anos. As escolhas são pautadas nas preferências pessoais
momentâneas, em algum hobbie ou numa habilidade mais proeminente, que o guia para uma escolha qualquer.
Contraponto. A Inversão Existencial (invéxis) é uma técnica que busca otimizar o tempo de vida humana para
a evolução, para o cumprimento da programação existencial (proéxis) (NONATO, et al. 2011), pautada em reciclagens
intraconscienciais constantes através da ampliação do autoconhecimento e prática contínua da assistência, contrapõe-se
ao paradigma materialista e ao padrões sociais.
Reflexão. O enfrentamento que ambas propõem, o convite a criticidade, à ampliação do autoconhecimento, do
reconhecimento de erros cometidos e de mesologias persistentes, são incômodos. Anormal seria se não fosse. Se
estivesse tudo perfeito, se não houvesse nenhum ensinamento na vida intrafísica, qual seria a necessidade da ressoma?
Criticidade. Questionar os padrões estabelecidos pela sociedade é o primeiro passo para a desperticidade,
inclusive na escolha da carreira profissional.
Você, leitor ou leitora, já se perguntou o por que de ter escolhido a sua carreira profissional? Qual a porcentagem
dos seus valores e propósitos evolutivos estão envolvidos nesta escolha?

I. CASUÍSTICA PESSOAL
Caso. Nesta seção, a autora descreve seu processo de escolha da carreira profissional, descrevendo sua trajetória
desde a insatisfação com uma primeira escolha, até uma mudança de rota.

I.1. JORNALISMO

RIBEIRO, Lara. Aplicação da Invéxis na Carreira Profissional. 78- 84. 79


Jornalismo. Aos 18 anos, recém aprovada no vestibular de Jornalismo da Universidade Federal de Santa
Catarina, com uma vida intrafísica inteira pela frente, a autora percebeu-se com baixo nível de autoconhecimento. Quais
eram seus valores e potenciais?
Reportagem. A autora fez um ano de jornalismo. No segundo semestre do curso encontrou o Sr. Oliveira, um
homem idoso, dono de uma peixaria mantida pela família, no Mercado Público de Florianópolis, durante uma reportagem
que fez para encerrar a disciplina de Telejornalismo II. Viu nele uma grande desilusão, um cansaço diante da rotina, a
falta de recursos financeiros o deprimia. Estava em melin.
Perplexidade. Sr. Oliveira contou sua história em frente à câmera. Os estudantes vasculharam a peixaria atrás
de imagens e histórias para embasar uma matéria de 5 minutos. “Bom pessoal, é isso. Muito obrigada pela entrevista de
vocês”, disse um colega. A autora ficara perplexa naquele momento. Como poderia saber de tanto da vida de uma pessoa
e sair dali dando apenas um aperto de mão?
Mudança. Naquele dia a autora decidiu que ia mudar. Não sabia ainda como, e nem tinha clareza do porque
aquela situação a incomodava tanto. Levou a situação para sua autopesquisa e descobriu que o maior valor de sua vida
é a assistência e que, sem este pilar, tudo que a mesma quisesse fazer seria vazio, sem propósito.

I.2. MEDICINA
Autopesquisa. Pautado nos princípios da invéxis – que conhecera naquele ano, e na constante insatisfação com
a vida intrafísica nos moldes sociais, não havia outro modo de saber o que a faria feliz a não ser olhando para a própria
consciência. Ao priorizar a autopesquisa, naquele momento sob a luz da necessidade da escolha profissional, pode
entender as suas angústias verdadeiramente, sem a pressão da socin.
Traços. Listar os trafores, trafares e trafais da consciência, foi o início de tudo. Saber o status de evolução
momentâneo, observar no que a energia é empregada, identificar o materpense pessoal, são bons passos para iniciar o
processo de escolha profissional. “A pesquisa sobre o Materpensene pessoal é pragmática, fundamentada nas
consequências factuais da manifestação íntima da consciência” (KUNZ, 2016)
Valores. No dicionário, valor tem as seguintes definições: 1) coragem brilhante. 2) O que a coisa vale
intrinsecamente. 3) Importância monetária ou material. 4) Importância relativa. 5) Poder de compra. 6) Digno de
respeito, estima e admiração. 7) Validade, importância. 8) Apreço. 9) Utilidade ou mérito. (SACONNI, 2016)
Relatividade. Analisando o significado do dicionário, valor é algo relativo. O que é um valor para a autora pode
não ser para seu leitor. Portanto, fazer qualquer escolha baseada no que a sociedade impõe, no que os padrões culturais
ditam, é um erro.
Assistência. Ao se autopesquisar e refletir sobre a própria vida, a autora concluiu que o seu valor primeiro é a
assistência. Com esta clareza, ficou muito mais fácil fazer uma escolha. Definiu também outros oito valores,
mencionados mais à frente no anexo deste trabalho no Maxiplanejamento Invexológico.

RIBEIRO, Lara. Aplicação da Invéxis na Carreira Profissional. 78- 84. 80


Teste. Procurou então testes vocacionais online para fazer. Não obstante, tais testes eram muito baseados no
paradigma materialista. Destes testes, a área das ciências da saúde foram as mais sugeridas. Levou tais ideais para a
realidade consciencial íntima.
Personalização. Fez um teste vocacional personalizado, levando em conta a invéxis, valores, sonhos
intrafísicos. Seguem algumas perguntas: o meu valor primeiro, homeostático, cosmoético e evolutivo, é fortemente
contemplado nesta escolha? Quanto tempo eu quero dedicar a minha profissão por semana? Quais atividades prioritárias
eu preciso desenvolver no meu tempo livre e quanto tempo eu preciso para elas? Quanto eu preciso estudar para ser
excelente na minha profissão? Qual o legado eu quero deixar para a sociedade após a minha dessoma? Quanto eu quero
de retorno financeiro da minha profissão? E qual o propósito para esta quantidade de retorno? Quais são as minhas
potencialidades -conhecimento, energias, trafores, que podem contribuir para o crescimento da minha área profissional?
Quais são os trafares que podem ser melhorados e trafals que podem ser adquiridos com esta escolha?
Reflexão. Segundo Vieira, 2009:
“A autorreflexão de 5 horas é a técnica de a conscin lúcida se dispor a recolher-se em
holopensene tranquilo, desligar-se do mundo exterior, sem quaisquer anotações, e refletir
profundamente sobre os temas mais relevantes e prioritários do momento evolutivo e da
reciclagem existencial, durante 5 horas consecutivas.”

Respostas. Após responder as perguntas supracitadas, descartou algumas opções e ainda assim permaneceu com
duas profissões possíveis: Medicina e Fonoaudiologia. Fez a técnica Autorreflexão de 5 horas em seu quarto, aplicando
o Estado Vibracional, buscando ampliar o contato com o amparo. Saiu desta reflexão com a decisão: Medicina.

Impacto. A escolha da profissão de todos os jovens envolve um impacto familiar e nas demais relações. Seja
pela questão financeira da família, que talvez não possa financiar seus estudos. Seja por uma expectativa que a família
tinha na escolha do jovem que foi quebrada. Seja numa mudança de rota, quando o jovem já estava seguindo um caminho
e decide mudá-lo. Independente do fator e da complexidade, é importante que o jovem fale com seu grupocarma sobre
esta questão, expondo seus sentimentos e dúvidas. Em caso de conflito, pode-se usar a técnica do principium coincidentia
oppositorum (BALONA, 2016), que consiste em construir um acordo a partir dos pontos de interesse comum, ao invés
de focar nas discordâncias, que ficam muito mais evidentes durante crises.
Psicometria. Após a escolha, procurou livros sobre o tema, sentiu a energia que vinha daquele objeto. Fez visitas
a hospitais e faculdades de Medicina em diversos lugares e procurava sentir como estava naqueles ambientes. A cada
momento em que a autora estava mais próxima da Medicina, mais motivada se sentia, mais feliz com a escolha, mais
amparada e tinha certeza de que sua energia seria útil para assistência naqueles lugares.
Amparo. Após ter feito a escolha, sentiu muito amparo. Teve encontros com outros inversores que estudavam
o mesmo curso e a ajudaram em todo processo do vestibular, dando dicas de como alcançar a aprovação. O sentimento

RIBEIRO, Lara. Aplicação da Invéxis na Carreira Profissional. 78- 84. 81


de gratidão começou a se enraizar na manifestação consciencial diária da autora. Sentiu-se abraçada pelo amparo de
função a cada dia de estudos.
Parapsiquismo. A autora buscou aumentar sua lucidez extrafísica através de retrocognições e também de
projeção. Uma técnica útil é colocar o despertador para tocar no meio da noite, tentando rememorar a projeção ou sonho
que estava tendo e em seguida registrar o que eu lembrava num gravador de voz. Numa noite em que fez esta técnica,
teve uma rememoração de uma cena em que eu operava uma criança. Estava num bloco cirúrgico, paramentada para
operação, e haviam outras pessoas na sala enquanto eu operava. Trazendo para sua autopesquisa e reflexões, levantou a
hipótese de que os demais presentes na sala eram os seus amparadores de função.
Maxiplanejamento. A elaboração do Maxiplanejamento Invexológico consiste no planejamento de uma linha
do tempo com as conquistas que o inversor pretende alcançar para ser completista. Segundo Colpo, 2012:
O maxiplanejamento invexológico é a autoplanificação da técnica, fundamentada na Invexologia, iniciada pela
conscin inversora existencial ainda na fase preparatória, estabelecendo estratégias convergentes entre os setores da vida
humana, atributos conscienciais e singularidades pessoais para execução retilínea da autoproéxis e materialização da
megagescon pessoal.
Anexo. No Anexo 1 é possível ver como estava o meu Maxiplanejamento entre 2015 e 2016. O fiz baseado nos
8 grandes valores pessoais da minha vida, que perpassam os corpos de manifestação, e o fragmentei cronologicamente
em metas a curto, médio e longo prazo.
Recompensas. Ao passar do tempo, a medida que se conquistam as metas, é importante definir recompensas,
seja uma viagem, um curso, algo que se almeje e que celebre esta conquista evolutiva. Deste modo, a caminhada fica
mais agradável e o senso de dever cumprido fica neurologicamente associado à recompensas, o que motiva a conquistar
sempre mais objetivos.
Cursos. Se o objetivo é aproveitar o tempo intrafísico para cumprir a proéxis, é necessário descobrir qual é a
sua proéxis. Fazer cursos na Conscienciologia corrobora com a busca pela resposta da proéxis.

II. INVERSÃO EXISTENCIAL E CARREIRA PROFISSIONAL

Cotejo. Segundo Colpo, 2012:


A invéxis objetiva a execução da proéxis de maneira linear, sem desviacionismos, desde a
juventude, não aguardando a adultidade ou a aposentadoria para traçar e alcançar metas
assistenciais. Tal objetivo se dá a partir da execução do automaxiplanejamento assistencial
libertário, convergente com o Curso Intermissivo (CI) pessoal.

Portanto, usar a profissão como meio para realização de metas assistenciais e que corrobore com a evolução da
conscin, é uma medida inteligente para aproveitar o tempo intrafísico. Pensar com calma neste quesito no início da vida
adulta é evitar reprogramações de rotas no futuro.

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Fases: Existem 4 fases do Maxiplanejamento Invexológico: inicia-se pela fase Intuitiva, na qual há atuação
assistencial desde a juventude mas sem tecnicidade proposta pela invéxis pelo Paradigma Consciencial. Depois, a
conscin está na fase iniciante, quando tem noção da invéxis e do Paradigma Conciencial mas não tem muitas pistas da
sua própria proéxis. Então eis a fase técnico-preparatória, caracterizada pela tares com uma maior noção de sua proéxis
e de sua megagescon. Por fim, a fase executiva, em que o maxiplanejamento está direcionado para criar a megagescon
a partir da dedicação integral à proéxis (COLPO, 2012)
Finanças. Uma profissão que permita alcançar a independência financeira de modo que as questões diretamente
evolutivas, como a docência conscienciológica, a itinerância, a megagescons e a tenepes, possam ter mais espaço.
Colocar tal quesito como uma das prioridades no maxiplanejamento invexológico é essencial para o êxito da fase
executiva da proéxis. Aprender sobre investimentos e educação financeira em geral, deve ser uma prioridade para o
inversor. Deste modo, o dinheiro gera mais dinheiro, podendo o inversor ficar com mais tempo livre. A profissão é um
meio e não um fim para as conquistas existenciais.
Amigos Inversores. É preciso estar muito atento para não cair em armadilhas do ego e da socin, principalmente
quando se é jovem. Ter amizades que compartilhem os mesmos valores, diversões sadias, conversas produtivas, é um
propulsor para o Maxiplanejamento Invexológico. Ninguém evolui sozinho e as pessoas com quem se convive tem uma
grande influência em nossa existência.
Futuro. Com a escolha da carreira profissional bem estabelecida, pautada em valores da conscin, abre-se espaço
para outras conquistas do Planejamento Invexológico. As metas do inversor até os 30 anos de idade devem ser: domínio
do Estado Vibracional, início da Tenepes, uso da sinalética energética, autodedicação à tares e autorretrocognições da
procedência extrafísica (PASKULIN, 2012)
Personalização: A invéxis e consienciologia, de modo geral, dão opções de caminhos, técnicas que podem ser
usadas para amplificar os esforços evolutivos. Não obstante, cada conscin deve traçar os seus próprios objetivos, vendo
o que mais se adequa a sua realidade e moldando alguns caminhos já existentes. Seja na questão da carreira profissional
ou em quaisquer outros âmbitos da vida profissional, utilize-se das técnicas existentes como um meio.
Tares: Ao personalizar técnicas, a autora sugere que contribua através da tares escrevendo sua experiência,
retroalimentando os estudos da invéxis e sendo proativo e assitencial perante ao progresso grupocármico.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A invéxis preconiza o máximo aproveitamento do tempo intrafísico para que se alcance a proéxis. A parte
profissional ocupa grande parte desse tempo, então poder pensar desde cedo em como conciliar os valores pessoais
dentro da carreira, é um potencializador da vida. Ao fundamentar as escolhas em valores pessoais, em propósitos bem
definidos, tendo a invéxis como base, em todos os âmbitos da vida, nota-se que não há mais uma divisão rígida da vida
profissional e pessoal, pois todos os atos impulsionam a conscin para a evolução otimizada, impregnada de mentalssoma

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e autenticidade, guiada pelo maxiplanejamento invexológico, pois que é cada vez menos influenciada pelas mesmices
culturais e mais por suas próprias e conscientes escolhas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Balona, Malu. Tertúlia 2749 - Principium coincidentia oppositorum (Anticonflitologia) | #Conscienciologia.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=De2OoXvCJpU>. Acesso em: 16/02/2018
2. Colpo, Filipe. Fundamentos do Maxiplamejamento Invexológico. Revista Conscientia, 15(3): 423-443, jul./set., 2011
3. Kunz, Guilherme. Manual do Materpense: a síntese da consciência. Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2016; p. 51.
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Foz do Iguaçu, PR; 2011; p.178-180;
5. Paskulin, Marcello. Metas do Inversor aos 30 anos de idade. Revista Conscientia, 15(3): 483-488, jul./set., 2011
6. Saconni, Luiz Antônio. Minidicionário Sacconi da Língua Portuguesa. Atual. São Paulo, SP; 1996; p. 668.
7. Vieira, Waldo. Tertúlia 1076 -Autorreflexão de 5 horas (Autoconscienciometrologia) #Consciencioligia. Disponível
em: <https://www.youtube.com/watch?v=EhjjdNSh6Ys>. Acesso em: 16/02/2018

RIBEIRO, Lara. Aplicação da Invéxis na Carreira Profissional. 78- 84. 84


MESA 4: TEÁTICA INVEXOLÓGICA

FERRAMENTA LIDEROLÓGICA: ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS DE INVEXOLOGIA

ORGANIZATION OF EVENTS OF THE INVEXOLOGY: A LEADEROLOGICAL TOOL

* Lara Rezende. Natural de Brasília, DF. 24 anos. Reside em Foz do Iguaçu, PR. Estudante de Engenharia Ambiental. Voluntária
da Associação Internacional de Inversão Existencial (ASSINVÉXIS). (ano base, 2018)

lararezende3@gmail.com

Nota do editor: Artigo apresentado durante o XXIX Simpósio do Grinvex realizado em Curitiba (PR) nos dias
31/03/2018 e 01/04/2018. Entretanto, por motivos de critérios editoriais dessa revista, não será publicado nestes anais.

REZENDE, Lara. Ferramenta Liderológica: Organização de Eventos de Invexologia. 85


Não acredite em nada.
Nem mesmo no que ler nesta publicação.
EXPERIMENTE.
Tenha suas próprias experiências.

Don’t believe in anything.


Not even what you read in this publication.
EXPERIMENT.
Have your own experiences.

No crea en nada.
Ni siquiera en lo que lea en esta publicación.
EXPERIMENTE.
Tenga sus experiencias personales.

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