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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

FACULDADE DE COMPUTAÇÃO

CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

FÍSICA PARA COMPUTAÇÃO

RESENHA DO LIVRO ONDAS & BITS

DOCENTE: ANGELA COSTA SANTA BRÍGIDA

DISCENTE: THIAGO SYLAS ANTUNES DA COSTA

BELÉM, 20 DE JUNHO DE 2010


ONDAS E FOURIER
1.1 Pulsos e Ondas
No mundo natural, é por meio das ondas que ocorre a transmissão de energia sem
transporte de matéria, tanto em meios sólidos, líquidos ou gasosos, quanto no vácuo. Muito
nos interessam as ondas no ar, que é composto de moléculas e por onde nos comunicamos por
meio do som. A luz é uma onda que se propaga no vácuo e transporta energia, um fato notável
e intrigante. Assim, os físicos desejam muito entender o vácuo, uma espécie de estádio vazio,
por onde o transporte de energia por meio da luz é possível.
Vamos distinguir dois tipos de ondas de acordo com a sua extensão e duração. O
primeiro é o pulso, onda que ocupa uma região limitada do espaço e, portanto, a sua passagem
frente a um observador fixo espacialmente dura um tempo finito. Sendo que a execução de
vários pulsos resulta em uma onda. O segundo tipo é a onda periódica, aquela sem início ou
fim, que pode ser vista como uma seqüência de pulsos, que viajam com a mesma velocidade,
igualmente espaçados entre si. Vale notar que algo só pode ser verdadeiramente periódico se
for eterno. pois a periodicidade temporária é um conceito contraditório e incompleto. Dessa
maneira, aplica-se a onda periódica o conceito de freqüência, obtido a partir do número de
períodos ou ciclos completados numa certa unidade de tempo. O pulso é composto a partir de
ondas periódicas, que então passam a ser as entidades simples. Por essa razão, o estudo das
ondas periódicas torna-se importante.
Vamos analisar a propagação de uma onda periódica através de um meio material, tal
como o som num solido, com um modelo simples. As moléculas que compõem o meio na
posição de equilíbrio encontram-se eqüidistantes de suas vizinhas. A passagem da onda
sonora move as moléculas de suas posições de equilíbrio, que se deslocam de suas posições
originais. Embora a onda se desloque num sentido apenas, seu movimento resulta da oscilação
das moléculas em relação a suas posições de equilíbrio em ambos os sentidos. A onda sonora
produz regiões intercaladas de compressão e rarefação de moléculas, ou seja, de oscilações
locais da pressão em torno do seu valor de equilíbrio, que é o da pressão atmosférica.
A onda produz oscilações locais da pressão que são conseqüência do movimento
oscilatório molecular. As moléculas vizinhas ou se aproximam dela por ambos os lados
(compressão) ou se afastam dela por ambos os lados (rarefação). Estes são os pontos de
pressão máxima e mínima respectivamente. Já os pontos de pressão nula estão associados a
regiões onde o deslocamento molecular produz pouca tensão entre as moléculas. Uma
molécula particular não sofre pressão de suas vizinhas, caso o seu deslocamento e velocidade
sejam iguais ao das moléculas vizinhas.
Uma onda periódica possui duas periodicidades associadas entre si, uma espacial e
outra temporal. A espacial corresponde ao comprimento de onda que é a distância entre dois
picos ou dois vales consecutivos, enquanto que a temporal é o tempo para completar a
oscilação de uma molécula particular em torno de sua posição de equilíbrio. Esses dois
períodos, não são independentes e estão relacionados entre si pela velocidade de propagação
da onda no meio. A velocidade da onda só depende de propriedades do meio e só se altera na
passagem de um meio para outro. Já a freqüência não se altera na passagem da onda de um
meio para outro, tornando-se assim o parâmetro favorito para caracterizar uma onda que
atravessa várias regiões diferentes.
Além da freqüência, ou do comprimento de onda, a onda periódica possui outras duas
grandezas importantes que a caracterizam, a amplitude e a fase. A amplitude esta associada ao
tamanho da oscilação. Durante a propagação, a onda pode se enfraquecer ao perder energia
para o meio, o que significa que a sua amplitude decai, mas nesse processo a freqüência não
se altera. Portanto, o envio de informações por meio da freqüência e não da amplitude
apresenta vantagens para a comunicação.
Para entender a fase, o melhor é comparar duas ondas idênticas, porém distintas em
fase. A diferença de fase entre elas esta associada à distância que separa uma onda da outra.
Essa diferença é aferida comparando o deslocamento de pontos equivalentes das duas ondas,
por exemplo, picos ou vales. Portanto, a diferença de fase é periódica, visto que duas ondas
separadas por um comprimento de onda são idênticas, ou seja, sem diferença de fase. Por essa
razão, a diferença de fase é um ângulo, pois uma volta completa e equivalente a volta
nenhuma.
O ponto de vista de Fourier aplica-se a categoria especial de ondas periódicas com a
forma senoidal. Num certo ponto do espaço, a oscilação imposta a um componente do meio,
tal como uma molécula, tem também a forma senoidal. Portanto, a onda periódica senoidal é a
entidade simples, a partir da qual todos os outros tipos de ondas, incluindo o pulso, podem ser
construídos.
1.2 Modos Vibracionais
Uma corda presa em suas extremidades é esticada como um arco e liberada, passando
a vibrar em seguida. Por estranho que pareça, o entendimento de suas vibrações passa pelo
estudo das ondas senoidais, que tem tamanho infinito As vibrações de uma corda presa bem
ilustram a importância das ondas periódicas e do teorema de Fourier.
Buscamos descrever a forma da corda com extremidades fixas, separadas por uma
distância, num tempo qualquer, por meio de uma função que está sujeita à condição das
extremidades fixas para qualquer instante. Nossa hipótese central c fundamental é que a corda
presa tem a sua forma sempre descrita por uma soma de pares de ondas senoidais viajantes.
Este conjunto de pares que entram na soma possui vários elementos, cada um caracterizado
pelo seu comprimento de onda, que deve ser determinado. Esta descrição da corda presa por
meio de ondas periódicas só é possível se os extremos fixos da corda forem associados aos
nos dos pares de ondas viajantes. Assim existe uma condição, pois entre as extremidades fixas
da corda só pode haver um múltiplo inteiro de meios comprimentos de ondas. Quanto maior
for o numero de nos intermediários, menor é o comprimento de onda e maior é a freqüência
de vibração.
A corda presa no instante inicial é descrita por uma soma de senoidais, cada uma
contribuindo com uma amplitude. Uma vez conhecido o conjunto de todas as amplitudes, ou
equivalentemente a forma da corda no instante inicial, fica automaticamente determinada a
forma da corda num outro tempo qualquer.
A corda ao ser esticada é solta. passa a vibrar, produzindo um som que se propaga no
ar. Vale notar que a vibração passa do meio corda para o meio ar mantendo a freqüência,
portanto alterando o comprimento de onda. A maneira como a corda é esticada inicialmente
determina a proporção de cada um desses modos na soma total. A nossa analise prevê um fato
inusitado para esta corda inicialmente esticada em arco. Ao vibrar ela produz não um, mas
vários sons correspondentes as freqüências dos modos vibracionais. A corda presa e o modelo
mais simples de um instrumento musical, portanto ponto de partida para o entendimento de
todos os instrumentos musicais que se baseiam na idéia central de colunas de ar ou de cordas
postas a vibrar. Uma nota musical não possui apenas uma única freqüência e sim um conjunto
delas.
A nota musical é uma percepção, logo depende do ouvido do receptor, enquanto a
freqüência é física e independente do receptor. Num instrumento de corda, a nota musical é
produzida controlando-se o tamanho da corda e a forma como ela é esticada. Nosso cérebro
percebe a presença dos harmônicos superiores que compõem essa nota, embora não de
maneira consciente.
1.3 O Teorema de Fourier
O teorema Fourier nos diz que qualquer onda periódica completa pode ser considerada
como constituída de duas ou mais ondas fundamentais da mesma freqüência que a onda
complexa ou ondas harmônicas cuja freqüência seja 2, 3, 4, ... etc. vezes a freqüência
fundamental.
1.4 Ressonância e Incerteza
Conhecida desde a antiguidade, a ressonância era chamada de "vibração por simpatia".
Para dois sistemas vibrarem por simpatia é preciso que apresentem alguma afinidade entre si,
sendo que a afinidade entre dois sistemas simplesmente quer dizer que possuem freqüências
com valores semelhantes, quando esta afinidade existe, uma grande troca de energia torna-se
possível entre os dois sistemas.
Devido às oscilações incompletas nas extremidades, surge uma incerteza com respeito
ao numero de períodos do trem de onda. Essa incerteza é de aproximadamente meia oscilação
em cada extremidade, o que implica uma incerteza para o numero de oscilações.

PERCEPGAO E VELOCIDADE
2.1 A Percepção do Som
No que diz respeito ao som, a nossa capacidade de receber é bem maior do que a de
emitir, pois a faixa de freqüência que escutamos esta entre 20 Hz e 20 000 Hz, enquanto a
conversa humana esta abaixo dos 4000 Hz. Um som abaixo de 20 Hz chama-se infra-som é
acima de 20 000 Hz, ultra-som. Como receptores de som, nos modificamos rapidamente com
o passar dos anos. Acima dos 30 anos, nosso sistema auditivo começa a dar sinais de
envelhecimento e já não escutamos muito bem acima de 15 000 Hz. Com 50 anos, chegamos
ao teto de 12 000 Hz, com 60 anos 10000 Hz e com 70 anos 6000 Hz.
Uma onda sonora, ao entrar pelo orifício do ouvido e atingir o tímpano, ativa o nosso
sistema auditivo. O tímpano vibra como um tambor na presença de um som, lentamente ou
rapidamente de acordo com a freqüência incidente. Curiosamente a onda sonora atravessa os
três meios possíveis, isto e, gasoso, solido e liquido, antes de ser transformada em informação
que é enviada ao cérebro. Primeiramente ao atravessar o canal do ouvido externo, que vai da
orelha ao tímpano, a onda viaja pelo ar. Após atravessar o tímpano a onda atinge o meio
sólido, composto de três ossículos e finalmente a onda atinge o meio liquido através do
caracol sendo que todos os seus compartimentos são preenchidos por líquidos aquosos.
O tímpano e extremamente sensível e existem limites para as vibrações que sua
superfície pode sustentar. Para um som de freqüência 1,0 kHz, o limite do audível tem
amplitude menor do que o tamanho de um átomo e o limiar da dor tem amplitude igual a um
centésimo de milímetro.
A nossa percepção do som associamos adjetivos, tais como fraco e forte, grave e
agudo, agradável e desagradável. Esta qualificação está associada às propriedades físicas da
onda sonora, que são sua amplitude, freqüência e fase. Percebemos a intensidade do som,
variando de fraca a forte. A altura do som, que percebemos variar do grave ao agudo, é
relacionada com a freqüência. Dois sons iguais diferenciam-se pelo timbre, que pode variar do
agradável ao desagradável. O som produzido por um diapasão se aproxima da onda senoidal
pura, a única que possui apenas uma freqüência e uma amplitude.
Em 1819, o físico francos barão Charles Cagniard de la Tour inventou a sirene, um
instrumento fundamental na investigação dos sons, constituída de um disco, posto a girar com
período bem definido. Por um orifício feito no disco, atravessa o ar, que produz um som de
freqüência. A medida que o disco gira mais rapidamente, mais agudo é o som produzido no
orifício.
2.2 Velocidade das Ondas
Hoje sabemos que, no ar, a velocidade da luz e de aproximadamente 300 mil km/s e a
do som, de quase 340 m/s, mas esse conhecimento foi arduamente conquistado através dos
séculos. A velocidade do som foi medida com sucesso muito antes da velocidade da luz,
porque o tempo externo de viagem do sinal ao observador e bem distinto do tempo de reflexo
humano. Por volta de 1640, o padre francos Martin Marsenne obteve um valor relativamente
próximo do verdadeiro, usando apenas o eco da montanha.
Galileu Galilei é considerado um dos pioneiros na determinação das velocidades do
som e da luz porque foi um dos primeiros a pensar e escrever sobre o assunto. Várias foram às
tentativas de conseguir medir a velocidade da luz, contudo em 1849, Fizeau mediu a
velocidade da luz com sucesso, utilizando as idéias de seus predecessores. Como Galileu, ele
também foi para uma colina, mas em vez de um ajudante, levou um espelho, que se mostrou
uma escolha bem mais confiável e eficiente. Pôs o espelho a 8,63 km de distancia e mandou
um feixe de luz na sua direção. O tempo da luz para ir e voltar ao espelho e extremamente
curto. Já antecipando isso, Fizeau usou a idéia simples e brilhante de Wheatstone de medir o
tempo por meio de um equipamento de rotação. A pequena diferença entre esses dois tempos
resultou numa medida da velocidade da luz cerca de 5% maior que a verdadeira.
2.3 O Interferômetro de Mach-Zehnder
A fibra ótica pode enviar informação em forma digital por meio da luz, que viaja
confinada em seu interior em freqüências elevadíssimas, da ordem de centenas de THz. Essa
luz e do tipo laser, que possui freqüência bem definida, o que nos permite representá-la como
onda senoidal, trazendo varias vantagens para o tratamento do sinal. A fonte produz luz do
tipo laser a partir de materiais semicondutores.
Aqui estamos interessados em transformar bits em pulsos de luz, que então passam a
viajar pela fibra ótica. Basicamente, deseja-se um esquema eficiente de apagar e acender a luz
e assim produzir bits. Uma maneira de realizar esta operação e por um interferômetro, cm que
a luz interfere consigo mesma e permite a transformação de bits de eletricidade em bits de luz.
A idéia é bastante antiga e baseia-se no interferômetro de Mach-Zehnder, que tem mais de
100 anos de idade. Nesse interferômetro, o feixe de luz divide-se em duas partes, cada uma
percorrendo uni caminho ótico distinto. No final, as duas partes são somadas novamente.
Assim, cada pulso contém alguns ciclos de oscilação luminosa.
Cada feixe percorre um caminho independente por onde encontra espelhos de dois
tipos, um que reflete totalmente a luz e outro que deixa uma parte do feixe atravessá-lo,
refletindo apenas a fração restante. No final do percurso os dois feixes são adicionados
novamente, mas de duas maneiras distintas. Numa das combinações, os feixes se somam
positivamente, reconstituindo a luz original, mas, na outra combinação, a luz original é
aniquilada, pois os feixes se encontram defasados, a luz da fonte é reconstituída no detector 1,
porém destruída no detector 2.
Sabe-se que muitos materiais modificam o seu índice dc refração pela passagem de
uma corrente elétrica. Assim, o mesmo pulso de corrente que define o bit elétrico torna
possível a mudança do tipo de interferência no sinal luminoso resultante no interferômetro de
Mach- Zehnder, permitindo assim a transformação do bit elétrico em luminoso por meio desse
procedimento.

DE HERTZ AO RÁDIO
3.1 Ondas Eletromagnéticas
Em 1865, James Clerck Maxwell publicou um trabalho onde propunha a unificação
dos campos da eletricidade, do magnetismo e da óptica por meio de um conjunto de quatro
equações, hoje conhecidas como equações de Maxwell. Ocorre que o valor da velocidade
dessas equações coincidia exatamente com o valor da velocidade da luz, o que levou Maxwell
a concluir que a luz era um fenômeno eletromagnético. As ondas eletromagnéticas, previstas
na teoria de Maxwell, foram primeiramente observadas por Hertz, que as produziu e as
captou. Em um canto do seu laboratório, Hertz montou um equipamento para gerar as ondas
e, no outro, uma centelha era observada entre as extremidades de dois bastões do equipamento
de recepção. A chave para entender a experiência de Hertz eram as ondas eletromagnéticas,
uma vez que tanto o equipamento emissor quanto o receptor eram circuitos abertos, mas por
onde, estranhamente podia-se medir uma corrente. Eram as ondas eletromagnéticas que uniam
as extremidades abertas desses equipamentos.
Gugliemo Marconi, com 14 anos, leu o trabalho de Hertz e decidiu usar o equipamento
de Hertz para transmitir o código Morse pelo espaço, desta maneira, dando início à idéia de
transmissão digital sem fio. Os sinais digitais são obtidos ao ligar e desligar o transmissor, o
que significa enviar pulsos de curta duração através do espaço, tal como os cliques do código
Morse são enviados através de fios. Aos poucos, foi aumentando a distância até conseguir
transmissão através do canal da Mancha. Então, chegara o momento de tentar o que muitos
consideravam impossível, uma transmissão transatlântica; executada com sucesso. A
experiência de Marconi abriu caminho para as comunicações internacionais sem fio e
levantou uma polêmica inesperada. Se as ondas eletromagnéticas viajam em linha reta, tal
como a luz visível, então uma vez emitidas na Inglaterra existiria uma distância máxima a ser
alcançada por causa da curvatura da Terra. A trajetória em linha reta jamais permitiria que
uma onda eletromagnética pudesse alcançar o Canadá. A experiência de Marconi provou que
algo diferente estava acontecendo. Em 1902, dois físicos (Oliver Heaviside e Arthur
Kennelly) propuseram independentemente uma explicação para o fato, baseados na existência
de uma camada na atmosfera terrestre capaz de refletir ondas de radio de volta a Terra, tal
como um espelho reflete a luz visível. As propriedades refletoras dessa camada são
decorrência da alta densidade de átomos ionizados que possui. Por causa dos íons deram-lhe o
nome de ionosfera.
A atmosfera tem estrutura de camadas sobrepostas, a parte mais interna chama-se
troposfera e vai até 10 km de altura acima do nível do mar. E constituída principalmente de
moléculas de oxigênio e nitrogênio. A camada seguinte e logo acima se chama estratosfera e é
onde começam a aparecer os íons. E na estratosfera que viajam os balões e onde esta a
camada de ozônio numa altura de 25 km. A partir dos 80 km de altura, começa a ionosfera.
3.2 Rádios AM e FM
A onda do rádio, seja ela AM ou FM, porta o som e por isso é chamada de portadora.
Para portar o som, o rádio AM varia a sua amplitude eletromagnética de tal modo a
transportar o som audível. A onda de rádio tem sua amplitude modulada pela onda sonora. A
essa variação da amplitude eletromagnética para conter o perfil da onda sonora chama-se
modulação, logo a onda sonora é a moduladora da eletromagnética. O nome AM decorre
desse fato, pois quer dizer "amplitude modulation". Similarmente, a onda sonora modula a
radio FM, que varia a sua freqüência para nela transportar um som audível. Nota-se que, apos
a modulação, a onda eletromagnética, seja a da radio AM ou da FM, varia em duas escalas de
tempo distintas. A mais rápida e relativa a sua própria freqüência, e a outra, mais lenta, e a do
som audível. O contexto de rádios AM c FM também é útil para introduzir o conceito de
largura de banda de freqüência, tão importante nas comunicações atuais.
Sinais sonoros são transmitidos por meio de ondas eletromagnéticas também pela
modulação da freqüência, conhecida como FM, que quer dizer "frequency-modulation". Na
FM as compressões e rarefações da voz mudam a freqüência enquanto mantém constante a
amplitude da portadora. Assim sinais FM são bastante imunes ao ruído, pois a absorção num
meio afeta principalmente a amplitude e pouco a freqüência. Sabemos que na passagem de um
meio para outro, uma onda sofre reflexão e refração, produzindo ondas resultantes com
amplitudes diferentes da incidente. Porem, a freqüência não se altera nesta passagem, o que a
torna útil para a comunicação, visto a sua imunidade a ação do ruído, a reflexão e a
transmissão. Por outro lado ondas FM são mais difíceis de serem produzidas do que as ondas
AM. A largura de banda da radio FM e maior do que a da radio AM, uma vez que e nas
variações da freqüência que se acomodam as variações da amplitude presentes na onda
sonora.
As compressões e rarefações do ar estão associadas aos aumentos c diminuições da
freqüência da onda transmitida pelo fio. Estes por sua vez causam semelhantes aumentos c
diminuições da freqüência de oscilação das cargas na antena, responsáveis pelo envio de onda
eletromagnética contendo esse comportamento oscilatório. Essas pequenas mudanças da
freqüência são perceptíveis para o receptor que. ao detectar um aumento de freqüência,
produz uma compressão de ar, e similarmente produz uma rarefação quando detecta um
decréscimo da freqüência. Assim funciona o sistema FM em sua essência, sendo considerado
muito melhor do que o AM para transmitir informações. sejam elas digitais ou não, pois se
encontram na freqüência e não na amplitude do sinal.

TELÉGRAFO, A 1ª INTERNET
4.1 O Telégrafo
Na atual grande rede de comunicação, a Internet, cidadãos trocam entre si mensagens,
sons e imagens codificados em números binários. Mas já houve uma primeira grande rede de
comunicação binária, surgida no século 19, o telegrafo. Foi o telegrafo que inaugurou um
serviço aberto para indivíduos trocarem mensagens entre si quase que instantaneamente,
apesar da grande distância que os separava. Letras, números e pontuações eram transformados
em seqüência de bits, no caso dois tipos de símbolos, o trago e o ponto. Os tragos e pontos
correspondiam a pulsos elétricos distintos que viajavam por fios ligando cidades e até
continentes. O traço era da ordem de três vezes mais longo do que o ponto. O famoso código
morse transformava mensagens em bits, e um pedido de socorro, ou S.O.S., por exemplo,
tornava-se "• • • - - - • • •". O código sofreu transformações no decorrer da sua historia e teve
competidores, mas finalmente se estabilizou com aceitação universal. Samuel Morse e
reconhecido como o pai da telegrafia, muito embora não tenha sido o único inventor do
telegrafo. As mensagens telegráficas eram compostas por seqüência de cliques elétricos que
podiam ser ouvidos c aparelhos registradores os transformavam em sinais escritos em papel.
O telegrafo apareceu logo em seguida a descoberta da eletricidade e ambos se
desenvolveram simultaneamente. O telegrafo e conseqüência de quatro grandes descobertas
da física: da bateria elétrica, da lei de Ohm (resistividade elétrica), da lei de Ampare, (efeitos
magnéticos produzidos por uma corrente elétrica) e das propriedades magnéticas do ferro.
4.2 Largura da Banda
Quanto maior for a taxa de bits enviados numa linha, maior deve ser a largura da
banda, ou seja, da faixa de freqüência utilizada nessa linha. Essa constatação vem dos tempos
do telégrafo, quando a primeira pergunta feita foi quantas mensagens podiam ser enviadas
simultaneamente. No inicio, quando ainda se enviava uma mensagem de cada vez, a maior
limitação era o tempo de reflexo do digitador. Mas a partir do final da década de 1840,
quando a telegrafia tornou-se bem estabelecida, varias propostas de torná-la mais eficiente
foram apresentadas. A rapidez de transmissão é um conceito associado à taxa de transmissão e
não a velocidade de transmissão, ou seja, os bits 0 ou 1 viajam por meio de uma onda com
velocidade constante e taxa de bits variável.
Em 1872, ocorreu um grande passo na melhor utilização do fio telegráfico com a
invenção do duplex por Joseph B. Stearns de Boston. Tornou-se possível o envio simultâneo
de mensagens por operadores em ambos os lados do fio. Dali por diante, o trafego de
informações poderia dobrar em um único fio apenas por mudança do equipamento nas suas
extremidades. Rapidamente, a situação evoluiu em outras direções. Thomas Edison inventou
o quadruplex, que dobrava o duplex essencialmente por meio de equipamento sensível ao
envio de dois tipos de sinais elétricos. Finalmente chegou-se ao telegrafo harmônico, em que
e possível o envio de pulsos em domínios de freqüências diferentes. Sinais elétricos, gerados a
partir de vibrações mecânicas, eram transmitidos e novamente separados por meio de
vibrações mecânicas. Essas vibrações mecânicas ocorriam em freqüências distintas. e foi
trabalhando assim que Alexander Graham Bell acidentalmente descobriu o telefone em 2 de
junho de 1875.
Em 1874 Jean Maurice Emile Baudot, do serviço telegráfico Frances, inventou uma
maneira de enviar mais de uma mensagem simultaneamente pelo telegrafo que ficou
conhecida como multiplex, que ao despejar bits no fio com uma certa taxa define também
uma largura da faixa de freqüência para as ondas que se propagam pelo fio carregando essa
informação. Concluímos aqui que a taxa de bits enviados e a largura da banda das ondas que
os transportam são relacionadas.
4.3 Sinais Analógicos
Muitas civilizações desaparecidas deixaram suas imagens por mcio de pinturas e
estatuas. Porem, as vozes e os sons desses mundos desaparecidos nao nos alcanqaram. A
primeira frase gravada na historia da hnmanidade foi a canc^ao infantil inglesa "Mary had a
little lamb", mull cquipamento chamado fonografo. Esse fcito imisitado de guardar urn som
ocorrcn em 1877, por obra de Thomas Edison, um homem parcialmente surdo. O sen invento,
o fonografo, sc popularizou para gravar recados e mensagens, portanto muito util para
secrctarias de escritorio.
As primeiras tentativas de reproduzir a voz nao passavam de simples equipamentos
mecanicos que produziam sons. Um vento, gerado por um fole, era forgado a atravessar
tubulagoes, cavidades e orificios, que imitavam o funcionamento de uma boca, produzindo
vibragoes sonoras.
O fonógrafo de Edison era um equipamento simples. Falava-se num bocal que
continha um diafragma. Na presença de um som, o diafragma empurrava uma agulha presa a
ele. Por sua vez, a agulha riscava uma folha de estanho que. Enrolada em um cilindro, girava
por meio de uma manivela acionada por uma pessoa, simultaneamente a sua fala. Então, apos
a gravação, restava um cilindro de estanho com a superfície cheia de ranhuras. O fantástico de
tudo isso e que as ranhuras na folha de estanho guardavam uma copia do som original, pois ao
serem percorridas posteriormente pela mesma agulha, eram capazes de reproduzir o mesmo
som, porem em intensidade bem abaixo do original. Havia ali uma relação simples entre o que
sc falava e os vales e picos criados pela agulha na folha de estanho.
Não tardaram as propostas de aprimorar o fonógrafo e logo veio o gramofone,
inventado por Emile Berliner em 1887. O gramofone era operado manualmente também, mas
a manivela fazia girar um disco em vez de um cilindro. Uma trompa junto ao disco gravado
amplificava o som. Até 1929, cilindro e disco competiram por uma fatia do mercado, mas
finalmente o disco venceu e evoluiu até se tornar o "long-play" das décadas de 1970 e 1980.
Entretanto, fonógrafo, gramofone e toca-discos. que pareciam muito distintos em suas
características eram, na verdade, todos baseados no mesmo principio. A superfície do disco
ou do cilindro armazena a informação de forma idêntica ao momento da gravação. A
passagem da agulha reproduz esse som idêntico ao original, porem de maneira fraca. Então,
os equipamentos diferem basicamente na amplificação, ou seja, na multiplicação desse sinal
fraco para torná-lo forte o suficiente para que seja ouvido como desejado. Equipamentos que
produzem um som) análogo, embora amplificado em relação ao original, são conhecidos
como analógicos.

TRANSMISSAO DIGITAL
5.1 Números Binários
O bit é a unidade básica do mundo digital. A partir de dois estados, que podem ser
chamados de diversas maneiras, 0 e 1, 'in' e 'off', 'verdadeiro' e 'falso', pode-se armazenar
qualquer tipo dc informação, sejam símbolos, sons ou imagens e tomar decisões lógicas
também. Aqui, vamos analisar o bit matemático, ou seja, como representar números na base 2.
Mais especificamente, como converter um numero da base 2 para a base 10 e vice-versa. Na
base 2, também chamada de binária, só dois símbolos (0 e 1) são usados para representar
todos os números, enquanto, na base 10, existem os símbolos que estamos acostumados em
nosso dia-a-dia (0,1,2,3,4,5,6,7,8,9). Utilizando apenas os números 0 e 1, podemos expressar
qualquer numero inteiro, sendo possível também efetuar soma com os mesmos.
Chama-se dc byte o conjunto de 8 bits, pois a representação de números inteiros é
largamente utilizada, tendo sido muito usada nos primeiros computadores. O bit é
representado por um b minúsculo, e é o menor elemento de informação utilizado para a
representação binária, enquanto o byte, que é representado por um B maiúsculo.
Bytes e bits estão presentes em todo o mundo da computação atual. A transmissão de
binários por meio de redes de comunicação usualmente é feita com taxas de megabytes por
segundo (MBs) ou megabits por segundo (Mbs). E preciso saber distinguir esses símbolos,
pois um é oito vezes maior do que o outro. Convencionou-se que alguns prefixos, que
usualmente se referem às potencias de 10, como, por exemplo, kilo (210 B), mega (220 B), giga
(230 B), tera (240 B), peta (250 B) e exa (260 B).
5.2 Sinais Digitais
Para representar um sinal na forma digital é preciso submetê-lo a um tratamento de
três etapas, chamadas de amostragem, quantização c codificação, respectivamente. Portanto
para a transmissão digital, é preciso primeiramente desmontar o sinal original, que e
transformado em bits, para só depois enviar os bits por outra onda, diferente daquela que
gerou o sinal. Na recepção, o sinal e montado novamente. Isso implica que as regras dc
digitalização precisam ser as mesmas e conhecidas por quem emite e por quem recebe a onda.
Refere-se ao mecanismo de conversão do sinal analógico em digital e vice-versa, como CAD
(conversor analógico-digital).
5.2.1 Amostragem
Na amostragem a amplitude do sinal é capturada regularmente a cada intervalo de
tempo, o período de amostragem. É usual referir-se a taxa, ou freqüência, de amostragem.
Após a amostragem, resta um conjunto discreto de amplitudes, em que, sendo n um inteiro,
em vez do sinal contínuo. Se a taxa de amostragem for suficientemente elevada, então o sinal
contínuo pode ser reconstruído a partir do conjunto discreto, simplesmente unindo os seus
pontos. A questão, aqui, é qual deve ser a taxa de amostragem, para que o sinal continuo
possa ser reproduzido fielmente a partir do conjunto discreto, ou seja, para que nossos
ouvidos não percebam a diferença entre e a interpolação do conjunto. Se o sinal variar
significativamente dentro do intervalo de tempo, então essa amostragem não é boa, pois não
descreve tais mudanças bruscas. Para uma taxa de amostragem baixa e incapaz de descrever o
sinal corretamente, erros ocorrem e são chamados de "aliasing'.
5.2.2 Quantização
Enquanto a amostragem reduz o tempo a um conjunto discreto de instantes a
quantização obriga que uma amplitude pertença a um conjunto finito de valores. Uma
amplitude, que não sofre limitação na amostragem, sofre na quantização. A quantização se
refere as regras de conversão de uma amplitude qualquer em uma outra pertencente a um
conjunto discreto de amplitudes. Portanto trata-se de um segundo processo de redução que
sucede a amostragem. Ao efetuar essa redução, introduz-se um erro, o chamado erro de
quantização. A quantização é definida a partir da definição de intervalo. Todas as amplitudes
contidas dentro de um intervalo colapsam em único valor de amplitude, que fica associada a
esse intervalo.
5.2.3 Codificação
A codificação é a ultima etapa e trata apenas de representar os valores discretos de
amplitude por meio de um certo código.
5.3 Transmissão de Bits
A transmissão de bits por uma nova onda e o passo seguinte a ser discutido, uma vez
concluído o processo de amostragem, quantização e codificação do sinal. Essa nova onda se
propaga através de um meio, não necessariamente o mesmo da onda original. Vamos tomar os
bits como sendo simplesmente pulsos, ou seja, ondas com forte modulação em amplitude. O
controle da amplitude da onda transmissora nula fora do pulso, mas não dentro e suficiente
para produzir os bits. O "0" é a ausência de sinal e o "1" o pulso com amplitude qualquer.
Outra alternativa para a digitalização de um sinal é introduzir o bit na freqüência em
vez da amplitude. Isto torna o sinal mais imune ao ruído, da mesma maneira que o sinal da
radio FM e superior em relação ao da radio AM. Também o bit de freqüência usa uma faixa
de freqüência bem menor do que o bit de amplitude, pois não e limitado no tempo. Os bits são
obtidos a partir de apenas uma onda continua, cuja freqüência e modulada temporalmente.
5.4 Erros Digitais
Sondas espaciais que investigam pianolas do sistema solar enviam fotos para estações
receptoras na Terra. Os sinais associados a uma foto são enviados com pequena potencia c
percorrem distancias enormes que se traduzem em alguns minutos para chegarem a Terra.
Porem, as fotos demoram horas para serem completamente recebidas, embora os sinais viajem
com a velocidade da luz. Portanto, a demora não se deve a velocidade de transmissão nem
tampouco a quantidade de informação contida em uma foto. O retardo se deve a mudança na
taxa de transmissão dos sinais que se faz necessária devido ao ruído encontrado no caminho,
que interfere com n sinal enviado pela nave espacial. Ao atravessar regiões com intenso ruído,
onde ocorrem fenômenos tais como a presença de ventos solares, o sinal pode sofrer alteração
em sua seqüência binária. Isto pode alterar a seqüência de tal modo que, na recepção, zeros
sejam interpretados como uns, e vice-versa, confundindo a interpretação da mensagem
original pelo detector.
O envio de uma mesma mensagem pode ser repetido inúmeras vezes até que seja
recebida sem erros em seu destino. Porem, esse método não traz controle sobre o tempo total
de transmissão. Existem maneiras de detectar e mesmo corrigir erros ocorridos na transmissão
que permitem o controle sobre o tempo total de transmissão. Para tornar uma mensagem
imune ao ruído, é necessário modificar a sua codificação, o que causa aumento do seu tempo
de transmissão. São os códigos corretores de erros, descobertos por Richard Hamming e
outros, que criaram um novo campo da matemática. O preço a pagar para tornar uma
mensagem imune ao ruído e ampliar o numero de bits que a descreve. Assim, para corrigir
erros de transmissão, é preciso ampliar a codificação da mensagem, o que torna maior o
tempo de sua transmissão. Aparentemente, o resultado parece semelhante ao de fazer varias
tentativas de envio da mensagem sem modificar a sua codificação, até que seja recebida no
destine. Porem, isso não c verdade, a simples repetição da mensagem não traz controle sobre
o tempo total de transmissão, que, no final das contas, pode até acabar não sendo transmitida.
5.5 Funcionamento do CD
Um CD de áudio guarda uma seqüência temporal de amplitudes da onda sonora que
permite a reconstituição do som original. A amplitude do som é amostrada, durante a
gravação do CD. Para produzir som em estéreo, ele é gravado em dois canais diferentes, o que
implica duas amostragens simultâneas. As duas amostragens são quantificadas e codificadas
no processo de digitalização que as transforma numa seqüência de números inteiros. Com
intervalos de amostragem, que resultam em intervalos de amplitude positiva e negativa.
É surpreendente que 790 MB possam ser armazenados num disco de apenas 6 cm e de
raio 1,2 mm de espessura. Isso é possível graças à fabricação de pequenas saliências com
dimensões submicrométricas em um dos lados do CD. Essas saliências fornecem os
elementos necessários para o armazenamento dos números binários no CD. As saliências
constituem-se de pequenos segmentos de alguns tamanhos, enfileirados em uma única linha
espiral, que se encontra enrolada dentro do disco.
5.6 Compressão Digital
Existem esquemas dc compressão de dados capazes de compactar arquivos, sem
alterar a qualidade dos dados armazenados, e assim reduzir seu tempo de transmissão. Vamos
aqui discutir aspectos gerais da compressão que permitem reduzir o tamanho de um arquivo
de áudio. Basicamente, os esquemas de compressão são de dois tipos, aqueles em que toda a
informação original é mantida e aqueles em que não é mantida. A compressão sem perdas é
útil, por exemplo, para a compactação de arquivos de texto. Nos chamados esquemas de
compressão com perdas, o conjunto de dados resultante é menor que o original. Eles utilizam
certos critérios para jogar fora parte da informação por julgá-la desnecessária e são úteis no
caso de arquivos de imagem e de som.
Para entender esquemas de compressão com perdas do som, é necessário conhecer as
características e limitações de nosso sistema auditivo, para comprimir com perdas, é preciso
antes avaliar se realmente escutamos todos os sons gravados em um arquivo de som,
armazenado em um CD de musica, por exemplo. O fato é que muitos sons armazenados em
um CD não são audíveis e, portanto, podem ser removidos sem prejuízo da qualidade do som.
Não se trata de apenas eliminar sons cujas freqüências estão fora dos limites da faixa do
audível. O som contido no CD já satisfaz esse critério. Entretanto, existem sons contidos na
faixa do audível que não são percebidos embora estejam lá gravados. O CD guarda todos
esses sons numa gravação e assim busca-se uma maneira de retirar essa parte imperceptível,
tal que a parte perceptível forneça um som muito próximo do original e indistinguível dele
para a quase totalidade dos ouvintes.
Para o caso do som, o fenômeno clamado de "mascaramento" permite reduzir o
tamanho total dos dados de áudio de um CD. O fenômeno de uni som não ser ouvido, logo
mascarado, devido à presença de outro som mais intenso chama-se de mascaramento.
Denominamos som mascarador o som mais intenso que abafa o mais fraco, o som mascarado.
O padrão MP3 é um sistema composto por dois tipos de esquemas. Um de compressão
com perdas, baseado em regras da percepção e sensibilidade do ouvido humano, e o outro sem
perdas, chamado codificador de Huffman. O principal responsável pela eficiência do MP3 c o
esquema com perdas, sendo o codificador de Huffman apenas um complemento para
situações onde a eficiência do primeiro esquema diminui. Essa etapa do padrão MP3 reduz em
media o tamanho do arquivo cm 20%. Quando o esquema com perdas é bastante utilizado, o
codificador de Huffman não reduz muito o tamanho do arquivo, pois não ha uma grande
repetição das amplitudes. Quando o som é "puro" e repetitivo, o mascaramento não é tão
eficiente c o desempenho do codificador de Huffman aumenta justamente nessas condições.

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