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Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Câmpus Pato Branco


Componente Curricular: Meio Ambiente e Sociedade

GUILHERME DE CARLI

PORTFÓLIO DE MEIO AMBIENTE E SOCIEDADE

Trabalho apresentado, como requisito para


avaliação parcial, à disciplina de Meio Ambiente e
Sociedade do curso de Engenharia Mecânica da
Universidade Tecnológica Federal do Paraná –
Campus de Pato Branco.
Professora: Msc. Nadia Sanzovo

PATO BRANCO
2019
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus Pato Branco
Componente Curricular: Meio Ambiente e Sociedade

Sumário

1 APRESENTAÇÃO DO ALUNO ................................................................................ 4

2 FLUXOGRAMA DA DISCIPLINA ............................................................................. 5

3 CRONOGRAMA DA DISCIPLINA ............................................................................ 5

4 QUESTÕES NORTEADORAS ................................................................................. 6

4.1 Desenvolvimento ................................................................................................... 6

4.2 Meio Ambiente ...................................................................................................... 6

4.3 Desenvolvimento e Meio Ambiente ....................................................................... 7

4.4 Risco ..................................................................................................................... 7

4.5 Vulnerabilidade ...................................................................................................... 8

4.6 Resiliência ............................................................................................................. 8

4.7 Futuro da Humanidade .......................................................................................... 8

5 ATIVIDADES TEÓRICAS ....................................................................................... 10

5.1 Texto 1- Meio Ambiente e Sustentabilidade ........................................................ 10

5.2 Texto 2: Os riscos, os riscos. .............................................................................. 11

Texto 3: Noção de natureza, ambiente, meio ambiente, recursos ambientais e


recursos naturais. ...................................................................................................... 12

5.4 Texto 4: Organizações da sociedade civil e as construções teóricas


contemporâneas, acerca da sustentabilidade. .......................................................... 13

5.5 Texto 5 – Avaliação de Impactos Ambientais. ..................................................... 14

6 PREPARAÇÃO DO SEMINÁRIO EM CAMPO....................................................... 15

6.1 FICHA TÉCNICA ................................................................................................. 15

6.2 Relatórios de impacto ambiental do estudo de caso realizado............................ 16

6.2.1 Introdução ao problema ................................................................................ 16

6.2.1.1 RISCOS RELACIONADOS AO MANUSEIO E DESCARTE INCORRETO


DE METAIS PESADOS ......................................................................................... 16
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6.2.1.2 ACONTECIMENTO HISTÓRICO DO PROBLEMA .................................... 17

6.2.1.3 ANÁLISE DO MANUSEIO E DESCARTE INCORRETO DE METAIS


PESADOS.............................................................................................................. 18

6.2.2.1 Teoria do risco ........................................................................................... 18

6.2.2.2 IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS ................................................................ 20

6.2.2.3 MEDIDAS DE CONTROLE E PREVENÇÃO ............................................. 20

6.2.3.1 QUADRO SÍNTESE ................................................................................... 21

6.2.3.2 CONSIDERAÇÕES .................................................................................... 22

6.3 REFERENCIAS ................................................................................................... 23

7 AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA E AUTOAVALIAÇÃO .............................................. 23


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Câmpus Pato Branco
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1 APRESENTAÇÃO DO ALUNO

Meu nome é Guilherme de Carli, nasci dia 23 de dezembro de 1999, na


cidade de Francisco Beltrão, Paraná aonde, cresci e vivo até os dias de hoje, neste
período entre outras coisas, estudei no colégio estadual doutor Eduardo virmond
Suplicy, em todo o período de ensino fundamental e médio, paralelamente a isso
cursei um curso de língua inglesa, na escola de línguas estrangeiras wizard.
Posteriormente fiz um ano de cursinho preparatória de pré-vestibular, no intuito de
me capacitar para prestar o vestibular de engenharia mecânica, fui aprovado pelo
ENEM, em 2018\1.Atualmente curso o terceiro período de engenharia mecânica na
universidade tecnológica federal do Paraná, campus pato branco, onde pretende
concluir minha formação, me interesso também com os programas complementares
que a instituição oferece, almejo ingressar em breve e complementar ainda mais
minha formação acadêmica.
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2 FLUXOGRAMA DA DISCIPLINA

3 CRONOGRAMA DA DISCIPLINA
PROGRAMAÇÃO E CONTEÚDO DAS AULAS (PREVISÃO)
Dia/Mês ou Número
Conteúdo das Aulas
Semana de Aulas
12/03 Apresentação da disciplina: ementa, objetivos, conteúdo, metodologia, 2
detalhamento das atividades do curso e formas de avaliação. Organização dos
grupos de trabalhos.
19/03 Elaboração inicial dos seminários em campo e do Portfólio de Campo. 2
26/03 Meio Ambiente e Sustentabilidade Texto 1 – Discussão e entrega do resumo. 2
02/04 Paradigma socioambiental contemporâneo. Crise socioambiental contemporânea 2
e a extensão dos riscos (vulnerabilidades, resiliência, adaptação). Prevenção e
redução de riscos e danos ambientais. Texto 2 – Discussão e entrega do mapa
conceitual.
09/04 Paradigma socioambiental contemporâneo. Consequências sociais, econômicas 2
e ambientais das interações sociedade e natureza na atualidade, a partir de uma
visão dos recursos. Texto 3 – Discussão e Leitura e entrega de um mapa
conceitual.
16/04 Conceitos ligados ao desenvolvimento e a sustentabilidade. Construção social da 2
agenda dos problemas ambientais e das perspectivas de enfrentamento. Texto 4
- Discussão e entrega da resenha.
23/04 Avaliação de impactos ambientais – Texto 5 - Leitura e elaboração do resumo. 2
Palestra sobre Relatórios de Impacto Ambiental.
30/04 Oficina: Aplicação da temática dos riscos. Estudo de caso. 2
07/05 Oficina. Aplicação temática dos riscos. Estudo de caso. 2
21/05 Relatório: Estudo de caso de Impacto Ambiental na sua área profissional. 2
28/05 Apresentação dos Seminários – Estudo de caso de Impacto Ambiental na sua 2
área profissional.
04/06 Oficina: Planejamento da produção do vídeo: Meio Ambiente e 2
Sustentabilidade (aplicado à área profissional).
11/06 Oficina: Produção do vídeo. 2
18/06 Oficina: Produção do vídeo. 2

25/06 Apresentação do vídeo produzido. 2


02/07 Revisão das atividades desenvolvidas. 2
09/07 Entrega do portfólio. 2
16/07 Atividade de recuperação do aproveitamento acadêmico segundo § 4.º do Art. 35
do Regulamento da Organização Didático-Pedagógica dos Cursos de Graduação
da UTFPR.
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4 QUESTÕES NORTEADORAS

4.1 Desenvolvimento
Desenvolvimento é toda ação ou efeito relacionado com o processo de
crescimento, evolução de um objeto, pessoa ou situação em uma determinada
condição, isso visto de modo concreto e objetivo.
O desenvolvimento é tudo, ele está em tudo, em outras palavras desenvolvimento é
estar pronto para o próximo, pois uma pessoa quando se desenvolve, ela se renova,
é a próxima dela mesmo. Falando em atos, desenvolvimento é um avanço um
aprimoramento de tudo, de uma máquina, de um sistema, de uma organização.
Desenvolvimento é o futuro. Nada avança sem desenvolvimento sem seu
aperfeiçoamento, nisso caímos na sustentabilidade ou desenvolvimento sustentável
que é o ramo de desenvolvimento mais procurado por todos atualmente, é o qual
une o meio social, ecológico e econômico, o que seria isso.
Seria o desenvolvimento voltado não apenas do aprimoramento e no desempenho,
mas também no impacto ecológico social que isso desencadearia, por tanto é o
desenvolvimento mais aprimorado pois une tecnologia com bem-estar do
ecossistema.

4.2 Meio Ambiente


O meio ambiente é o complexo de interação entre todos os ecossistemas q se
interagem na terra ou em algum lugar q ocorra esse fenômeno, em outras palavras o
meio ambiente é tudo que é vivo, habitats, seres, plantas, animais, seres humanos,
entre outros.
Porem os seres providos de com o dom do raciocínio, seres q tem a capacidade de
mudar o meio em pro da sua existência, tem a responsabilidade de zelar o meio
ambiente, pois suas escolhas podem acarretar no fim de um ecossistema assim
destruindo o meio ambiente.
Em prol disso o conceito de prevenção ambiental é uma realidade nos dias de hoje,
é uma realidade criteriosamente se vc leu ate aqui de um ok pertinente no cenário
atual global. Essa prevenção nos garante uma existência mais harmônica com o
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meio ambiente em geral.

4.3 Desenvolvimento e Meio Ambiente

A imbricação entre meio ambiente e desenvolvimento é muito vista no


cotidiano atual, porem de um modo negativo, é visível a sobreposição imposta um
ao outro, por motivos de dois vieses diferentes, preservação e avanço.
Com isso se articulou e uma linha tênue surgiu como solução, a sustentabilidade,
com o intuito de avanços tecnológicos e sociais politicamente corretos, em outras
palavras, continuar o avanço em inovações porem sem degradar o meio ambiente
sendo economicamente viável, entretanto como citado anteriormente é uma linha
tênue almejado mas difícil de alcançar, por isso estamos em meio a mudança,
sustentabilidade é o futuro, não a dúvida, para não viver no passado exigisse
mudanças drásticas.

4.4 Risco

Risco é uma ameaça ou perigo de determinada ocorrência. Correr o risco é


estar sujeito a passar por um episódio arriscado, ou seja, um episódio temerário que
pode acarretar alguma consequência. A palavra risco é empregada em diversos
contextos, por exemplo, o risco ambiental.
Risco ambientais são prioritários, pois sem o ambiente em êxodo equilíbrio
não se tem vida ou existência, catástrofes ambientais acontecem a todo momento
desde um lixo mal direcionado, a um vazamento nuclear ou um desmoronamento
por construção indevida. Com isso se caracterizou cada um dos riscos.
Riscos Físicos – São aqueles que se referem às características físicas do
ambiente, ligadas a fontes de energia,
Riscos Químicos – São os produtos, substâncias ou ainda compostos químicos
que estão sujeitos a absorção por parte do organismo, seja através do contato
direto, pelas vias respiratórias ou ainda ingeridos,
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Riscos biológicos – São as diferentes formas de micro-organismos aos quais os


colaboradores possam estar expostos, e cujo contato se dá através da pele, da
ingestão ou ainda pelas vias respiratórias
Riscos Ergonômicos – São os riscos de natureza física ou psicológica, causados
pela não adequação do ambiente de trabalho às limitações fisiológicas dos
indivíduos
Risco de Acidentes ou Mecânicos – São os agentes de riscos relacionados a
máquinas, equipamentos e outros elementos que podem causar dano e a através da
incidência de acidentes de trabalho

4.5 Vulnerabilidade

Vulnerabilidade é a característica de quem ou do que é vulnerável, ou


seja, frágil, delicado e fraco. A vulnerabilidade é uma particularidade que indica um
estado de fraqueza.
O risco está muito atrelado a vulnerabilidade, pois o que trás a incidência
maior do risco é a vulnerabilidade, entretanto a mesma auxilia na prevenção de
ocorrências danosas. Essa relação de vulnerabilidade e risco contribui chamando
atenção a certos casos onde se estava esquecido, assim elevando o monitoramento
e a prevenção a outros horizontes.

4.6 Resiliência

No contexto da ecologia, a resiliência é a aptidão de um determinado sistema


que lhe permite recuperar o equilíbrio depois de ter sofrido uma perturbação.Este
termo está muito difundido na areal ecológica como restauração de sistemas, e
renovação de ecossistemas

4.7 Futuro da Humanidade

Já é sabido que o futuro da humanidade está comprometido, se algo não for


feito urgentemente para garantir a sobrevivência de espécies que contribuem para a
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sustentabilidade do meio ambiente.


A modernidade instituída pelo homem é sobremaneira um dos agentes que
interfere no auto sustentabilidade das riquezas naturais. Porém, o desenvolvimento
das sociedades não deve ser interrompido, pois destruiria séculos de evolução da
humanidade.
Contudo, o desenvolvimento inteligente é aquele que aproveita os recursos
naturais, preservando suas fontes e transformando o desenvolvimento em prol do
bem-estar do ser humano e da própria natureza, com a sustentabilidade e somente
com ela alcançarmos um desenvolvimento contínuo e garantindo um meio ambiente
rico e saudável por muitas eras.
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5 ATIVIDADES TEÓRICAS

5.1 Texto 1- Meio Ambiente e Sustentabilidade


Palavras-chave: Conceitos:

Resumo:

A ideia de sustentabilidade apare pela primeira vez na primeira metade do século


20, uma das maiores referencias e estimulador disso foi Pedro Lacobie que insistiu
muito nesta causa, a qual o rendeu brutos desafios, a degradação ambiental
cresceu ditada ao desenvolvimento humano, afetando gravemente o meio,
resultando na busca de sanar esse problema. Então em 1997 pela primeira vez se
fala de eco desenvolvimento, que consiste no desenvolvimento sustentável, tanto
humano, quanto tecnológico , por Maurice Stong, que cita: “ A maior virtude do eco
desenvolvimento seja que, além de incorporar definitivamente os aspectos
ecológicos no plano teórico, enfatiza a necessidade de inverter a tendência
autodestrutiva do processos de desenvolvimento no abuso contra a natureza”.
Strong ne trecho, retrata a existência da possibilidade de interação entre o
desenvolvimento e o zelo ambiental da natureza, sustentabilidade nada mais é que
a linha tênue de equilíbrio, provando que que é possível. Ela se, retrata com o
social, com a fauna e flora, e também, com a tecnologia e desenvolvimento.
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5.2 Texto 2: Os riscos, os riscos.


Palavras-chave: Conceitos:

Mapa Conceitual:
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Texto 3: Noção de natureza, ambiente, meio ambiente, recursos ambientais e


recursos naturais.
Palavras-chave: Conceitos:

Mapa Conceitual:
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5.4 Texto 4: Organizações da sociedade civil e as construções teóricas


contemporâneas, acerca da sustentabilidade.
Palavras-chave:

Resenha: Sustentabilidade ganha seu vigor em meados da década de 1960 quando


após um período marcado por desastres ocasionando tragédias ambientais as quais
posteriormente taram até mesmo em má formação genética humanitária, assim
finalmente nossos atos de negligencia e ignorância se voltando contra nos mesmo,
provando do próprio veneno finalmente a sustentabilidade chega a proporções
internacionais.
Encontros e conferências ambientais surgem no cotidiano e na rotina mundial, na
tentativa de reverter os frutos da corrida civilizacional imoral a qual nos forjamos até
então, uma nova era de OSCs se estrutura voltada aos novos ideias impostas pela
geração que fracassou.
Encurralada e um viés de revolta a juventude assume as regias ambientais, se
destacando-as, tal qual foi a precursora para outros movimentos que vieram a
seguir em busca de mudanças.
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5.5 Texto 5 – Avaliação de Impactos Ambientais.


Palavras-chave: Conceitos:

Resumo: Retrata a situação e as condições do meio ambiente perante as


atividades da humanidade, outras causas em geral, assim também levantando
saídas de prevenção e providencias de fiscalização, se deve controlar o
desenvolvimento global, ambiental e tecnológico, no intuito de zelar ambas as
partes e garantir a harmonia entre as partes.
Mudanças organicamente evolutivas, as quem não tem interferência do homem
ocorrem progressivamente dia pós dia, podendo demorar milênios para emplacar
mudanças drásticas, a grande questão se encaixa nos impactos causados pelo
homem, os quais podem facilmente causar mudanças num pequeno intervalo de
tempo de grandes proporções. A ideia de impacto ambiental é categorizada como
quaisquer mudanças no meio natural do ecossistema que possa comprometer se
equilíbrio, entretanto os critérios de de avaliação são demasiadamente rigorosos
para garantir a quantificação e a qualificação do processo, portanto se fez
necessário a criação de de um método avaliativo.
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6 PREPARAÇÃO DO SEMINÁRIO EM CAMPO

6.1 FICHA TÉCNICA


Integrantes da Equipe: Alan Victor Devens, Felipe Frizon, Gabriel Felipe Richtic,
Guilheme De Carli, Murilo Maehashi.

Risco analisado individualmente: Descarte do chumbo em meio a uma gama de


metais pesados residuais de sucatas.

Risco analisado no grupo: Descarte de metais pesados em ferros velhos na região


de Pato Branco – PR

Data(s) da ida ao campo: 11/05/2019

Local(is) do campo: 2 ferros velhos próximos a cidade de Pato Branco (Que não
nos autorizaram utilizar o nome.

Tipo de visita: externa

Tempo necessário: 3 horas

Distância da UTFPR: 4 km e 6 km

Foto do local – que apareça o aluno.


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6.2 Relatórios de impacto ambiental do estudo de caso realizado

6.2.1 Introdução ao problema

No início da civilização, o homem exercia pequena influência no ambiente,


apenas coletava e caçava para sobreviver. As alterações no equilíbrio da biosfera
deram-se a partir da passagem para a agricultura, onde a queima da vegetação
nativa era técnica básica de cultivo daquela época. Com o aumento da população,
máquinas acionadas por fontes de energia resultantes de combustão foram
desenvolvidas para suprir o consumo exigido pelo contingente cada vez maior de
pessoas. consequentemente, as alterações no ambiente acentuaram-se com a
geração de vários tipos de resíduos, muitos deles contendo metais pesados.
Sendo assim a ocorrência de solos contaminados por esses metais pesados,
a exemplo do chumbo (Pb), césio (Cs), zinco (Zn), cromo (Cr), mercúrio (Hg) e
cádmio (Cd) que estão se tornando cada vez mais comum. A contaminação do
ambiente por esses materiais tem origem, principalmente, nas emissões
atmosféricas, provenientes de ferro velho, fundições de metais, fábricas de baterias
automotivas e indústrias químicas.

6.2.1.1 RISCOS RELACIONADOS AO MANUSEIO E DESCARTE INCORRETO DE


METAIS PESADOS

Durante o processo de reciclagem de sucatas automotivas e industriais,


ocorre a geração de resíduos que, se descartados aleatoriamente no meio ambiente,
provocam a precipitação e o transporte dos vários elementos que o compõem,
residindo aí o problema: cada ambiente possui uma capacidade de absorção própria
e, uma vez ultrapassada, o metal fica potencialmente disponível para ser absorvido
pelo solo, percorrendo para plantas e aquíferos. Uma vez que esses metais são
infiltrados nesses meios, seguem um percurso bioacumulativo, gerando prejuízos
irreparáveis para o meio social e ambiental.
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6.2.1.2 ACONTECIMENTO HISTÓRICO DO PROBLEMA

Como exemplificação do descaso com o manuseio e descarte de metais


pesados, utiliza-se de base o caso ocorrido na cidade de Goiânia no ano de 1987 e
ficou conhecido como “Acidente radiológico de Goiânia”. Tal episódio trata-se de um
acidente de nível 5 segundo o INES, sendo o quarto maior acidente nuclear da
história, ficando atrás apenas dos acidentes de Chernobyl, Three Mile Island e o caso
de Mayak. Essa tragédia anunciada começou com o descarte irresponsável de um
equipamento de radiologia de uma clínica abandonada, o aparelho foi coletado por
trabalhadores de um ferro velho para a desmontagem e venda das sucatas. Após
desmontarem o aparelho, os homens encontraram uma cápsula de chumbo, com cloreto
de césio em seu interior. Como césio tem uma coloração brilhante, os trabalhadores do
ferro velho se impressionaram e levaram para casa o ‘pó brilhante’, que viria a resultar
em onze pessoas mortas e mais de 600 que foram contaminadas diretamente. A
exposição à radiação ao todo atingiu 100 mil pessoas e vários itens pessoais que foram
lacrados em tubos de chumbo conforme mostra a figura1.

Figura 1 - Recolhimento de Material radioativo do caso césio 137


Fonte: (GOULART, 2018)
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6.2.1.3 ANÁLISE DO MANUSEIO E DESCARTE INCORRETO DE METAIS


PESADOS

Seguindo essa narrativa, este trabalho apresenta o impacto ambiental gerado


pela deposição dos referidos materiais de forma incorreta no meio ambiente, como
também o risco associado ao seu manuseio sem os devidos cuidados, será
analisado de uma forma técnica a respeito das ações praticadas por uma população
amostral de ferros velhos na região metropolitana de Pato Branco no sudoeste do
Paraná.

6.2 DESENVOLVIMENTO DO PROBLEMA:

6.2.2.1 Teoria do risco

O Risco principal abordado neste relatório é a degradação ambiental causada


pelo descarte irregular de metais pesados. Um metal é quimicamente definidos
por conduzirem eletricidade e calor, tem brilho metálico, são maleáveis e dúcteis,
formam óxidos e podem perder ou ganhar elétrons formando íons, dentro da
tabela periódica existem dezenas de metais e semimetais, entretanto existe um
grupo seleto entre os elementos Cobre e Chumbo, que possuem algumas
peculiaridades: Possuem Elevada massa atômica, tem densidade superior a 4,0
gramas por centímetro cúbico, elevado número atômico, elevada massa
específica, capacidade de formar sais e formar sulfetos e hidróxidos, tem fácil
absorção por um organismo vivo e nível de toxidade alto, estes elementos são
denominados “Metais-Pesados” e não podem ser descartados de forma errada
ou causarão danos irreparáveis.
Em organismos vivos os metais pesados possuem uma característica que é
atrair duas substancias essenciais: proteínas e enzimas, com o tempo, acaba se
unindo à algumas delas, com essa união elas param de funcionar corretamente
acarretando outros problemas ao organismo, os metais também se grudam as
paredes celulares e impedem a absorção e transporte de nutrientes. Vale
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ressaltar que nossos organismos precisam de um mínimo dessas substâncias, o


cobre por exemplo é necessário para absorção de vitamina C, porem em grandes
quantidades podem ser fatais.
Na indústria em geral são utilizados principalmente os seguintes elementos:
•Chumbo: Este elemento é utilizado na fabricação de acumuladores, baterias
automotivas, aditivos em gasolina, soldas suaves, construção civil, e na
indústria química em geral. A característica mais buscada no chumbo é sua
excelente resistência a corrosão, entretanto este material tem muita força
toxica, um organismo exposto ao chumbo com o tempo pode ser afetado
severamente em suas funções cerebrais, sangue, rins, sistema digestivo e
reprodutor.
•Cádmio: É um elemento muito utilizado na indústria de eletrônicos, cimento e
fertilizantes fosfatados. Ele é dificilmente diluído e se acumula nos
organismos, é considerado um carcinogênico e esse acúmulo pode causar
problemas de saúde, como mal desenvolvimento de hipertensão e doenças
cardíacas.
•Mercúrio: Utilizado geralmente em instrumentos de medidas como
termômetros, medidores de pressões, barômetros, em catalisadores na
indústria química e na fabricação de lâmpadas fluorescentes. Seus efeitos
negativos podem ser queimaduras na pele, mudanças de personalidade,
coceiras persistentes e tremores musculares.
•Cromo: É utilizado para endurecer aço, revestimento e pigmentação, porém
sua contaminação pode ser cancerígena se uma pessoa for exposta por muito
tempo a sua presença.
•Zinco: Utilizado na galvanização de aço, ligas metálicas e na produção de
telhas, o zinco tem alta resistividade a corrosão além de ser leve e dúctil,
entretanto também é poluente, se for descartado irregularmente pode causar
envenenamento.
•Césio: Utilizados em tubos de vácuo, catalizador, utilizado em equipamentos
hospitalares para tratamento de câncer e íons fluoretosos, seus principais
riscos são a alta explosividade do Césio metálico em contato com a água fria,
seu isótopo Césio-137 é perigoso a saúde humana e pode causar infertilidade
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e câncer em pequenas doses, insuficiência de medula óssea, lesões dérmicas


e por fim óbito em piores exposições.

6.2.2.2 IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS

Neste relatório abordaremos um risco existente na cidade de Pato Branco e


comum na maioria dos municípios brasileiros, os ferros velhos mal projetados e
mal administrados, diversos materiais vão parar nesses ferros velhos, plásticos,
ferro, borracha, tecidos, inclusive os materiais pesados citados anteriormente, se
não houver um cuidado especial com estes materiais, diversos problemas podem
ser observados, em uma escala menor, os próprios trabalhadores serão afetados
e em maior escala os materiais vão contaminar o solo e futuramente vão poluir os
lençóis freáticos e rios da região, afetando centenas e até milhares de pessoas.
Se isso ocorrer, o número de casos de câncer e má formação de fetos irá crescer
significativamente, já aconteceu antes e poderá acontecer novamente.
A destinação de materiais para esses lugares é regulamentada pela lei federal
9503/07 e no paraná o IAP – Instituto Ambiental do Paraná é responsável pela sua
execução, carros velhos, pneus, materiais metálicos, restos de construções, tonéis
de combustíveis são exemplos de materiais poluentes destinados a ferros-velhos.
Muitos destes estabelecimentos, mesmo notificados por poluição ambiental,
continuam a poluir, pois é muito mais vantajoso eles pagarem a pequena multa, na
casa de R$2.000 do que fazer uma obra na casa de centenas de milhares de reais
para adequar seu sistema e não poluir.

6.2.2.3 MEDIDAS DE CONTROLE E PREVENÇÃO

As principais medidas de prevenção na indústria e principalmente em locais


de desmanches como ferros velhos são uma boa estrutura que possa receber a
fonte primária contendo metal pesado e destiná-lo corretamente. Para isso se faz
necessário uma estrutura física como também uma mão de obra qualificada para o
devido fim, que utilize EPIs e saiba do perigo decorrente da função que exercem.
Essa não é a realidade da maioria dos ferros velhos na cidade de Pato
Branco, muitos utilizam ferramentas arcaicas, não utilizam EPIs e a mão de obra
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além de não ser qualificada é composta principalmente por imigrantes haitianos que
se sujeitam a trabalhar por baixos salários, em um processo inteiramente manual e
em condições adversas.
Visando a mitigação de tal problema se faz necessário um método de
prevenção composto por um órgão de fiscalização para desmanches e ferros velhos,
pois uma das causas do desleixo desses estabelecimentos é falta de um controle
severo sobre suas práticas, deixando uma brecha legal para o acontecimento de
desastres ambientais e apenas após o ocorrido ser feito uma medida corretiva.
Seguindo o percurso do problema e voltando a população amostral de ferros
velhos de Pato Branco, se faz necessário uma remodelação na estrutura física e de
mão de obra. Isso deve-se ao fato de que a maioria das sucatas descartadas nessa
cidade são provenientes de industriais e desmanche de carros, em ambos os casos,
há uma grande concentração de metais pesados que sem um maquinário, um
barracão e mão de obra adequados podem trazes sérios riscos a população.
Em relação ao maquinário, necessita-se de maquinas que façam a
desmontagem das peças e sua demolição sem o derramamento de óleo e outros
produtos fluidos, o barracão, deve conter um piso impermeável com canalização dos
fluídos em um tanque de contenção para um tratamento posterior, os resíduos
sólidos devem seguir uma separação por tipo e tamanho de material, esses que
podem ser fundidos no local ou encaminhados para um centro de beneficiamento. E
em última colocação, mas com uma imensa bagagem de importância trata-se da
mão de obra, que deve entender as especificações de cada material e utilizar
equipamentos de proteção individual específico para cada setor de trabalho e tipo de
material trabalhado.

6.2.3 MATRIZ DE ANÁLISE E POSSIBILIDADES E LIMITES

6.2.3.1 QUADRO SÍNTESE

Risco Perigo da utilização de metais pesados em ferros


velhos e fundição de metal na cidade de Pato Branco.
Perigo Híbrido: Social, pois, traz riscos para a população.
Tecnológico, pois, com o avanço da tecnologia, cada
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vez mais tem sido utilizados metais pesados para a


produção de produtos.
Vulnerabilidade Pessoas que trabalham em ferros velho, indústrias de
fundição e população envolta dessas áreas.
Controle Uso de EPIs, descarte correta dos materiais e uma
boa estrutura de locais dos desmanches.
Autores Alan Vitor, Felipe Frizon, Gabriel Felipe Richtic,
Guilherme de Carli, Murilo Maehashi.
Quadro: Matriz de risco causados por metais pesados.
Fonte: Autoria própria

6.2.3.2 CONSIDERAÇÕES

Ao concluirmos mais uma etapa da disciplina de Meio Ambiente e Sociedade


do curso de Engenharia Mecânica é de suma importância citar que a referida
disciplina contribuiu valiosamente para um novo olhar para o descarte de Materiais
Pesados. Com certeza não estamos, nem somos mais os mesmos de quando
iniciamos este curso, em especial esta disciplina.
Tivemos muitas oportunidades de reflexão, aprendizado, confronto entre
teoria e prática o que nos amadureceu e nos fez e ainda faz refletir sobre o nosso
papel como futuros engenheiros Mecânicos frente o meio ambiente e às mudanças
que os materiais vem passando impulsionadas pelas tecnologias.
Os textos trabalhados neste semestre nos fizeram questionar a respeito do
impacto que temos no ambiente em que vivemos e o impacto que causaremos em
nosso meio profissional. Mostraram-nos que a utilidade e os efeitos que os metais
pesados juntamente com a importância de seu descarte correto, como mostrado em
nossa comunidade muitas vezes não sabemos como mudar essa realidade. Os
métodos de descarte dependem da cultura onde cada ferro velho ou industria está
localizada. As palestras foram muito importantes para nos “relembrar” do valor do
nosso papel como profissionais e como nos portaremos em.
Com tantas mudanças globais, a fiscalização do descarte de materiais
pesados não pode mais ser como é: superficial. Deve trazer a realidade das
condições de trabalho e a composição de cada peça trabalhada, fazendo com que
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus Pato Branco
Componente Curricular: Meio Ambiente e Sociedade

os funcionários tenham um ambiente favorável e seguro para desmontagem e


separação de materiais.
O bom engenheiro desse novo século não pode ser um transmissor de
informações ou de conhecimento, mas sim um mediador entre eles e seu ramo de
atuação fazendo com que desenvolva seus próprios meios de transformar
informações em tecnologia preservando o ambiente onde vivemos.

REFERENCIAS
GOULART, Guilherme (Brasil) (Ed.). Césio 137: O legado de uma tragédia. 2018.
Disponível em: http://www.defesanet.com.br/dqbrn/noticia/27032. Acesso em: 25
junho 2019.

7 AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA E AUTOAVALIAÇÃO

Avaliando como um todo a disciplina de meio ambiente e sociedade, a qual


participei neste semestre, sou apto a falar que o conteúdo nela imposto aos alunos é
um assunto muito pertinente na sociedade atual, a preservação do meio ambiente é
algo incontestável, e tudo começa com a conscientização de cada indivíduo, é com
certeza após esse período tenho outra visão ambiental comparado ao início do
período, seria fantástico e de estrema importância aos meus olhos se todos
tivessem a oportunidade de participar de uma disciplina como esta.
Minha avaliação pessoal da disciplina, seria que como tratamos do assunto
do ambiente, a importância da interação dinâmica com o meio, muito interessante, o
conteúdo passado, julgo como completo, a única colocação construtiva a se fazer,
seria mais contato com o ambiente no período das aulas, como o cotidiano de
estudante é corrido e de recursos limitados, o contato ambiental é muitas vezes
difícil.
Julgo minha dedicação como mediana, pois tendo de conciliar a matéria com
outras disciplinas, não pude me dedicar totalmente a ela, porem com o
conhecimento adquirido e uma nova visão do assunto, me atribuo um desempenho
nota 8,0.

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