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IFI EDUCAÇÃO
QS 408 Conjunto B Lote 2 Sala 105, 207, 208 e 209 - CEP 72.300-000
Samambaia Norte Brasília - DF - CNPJ: 27.548.084\0001-59
INSTITUTO DE FORMAÇÃO INTEGRAL - IFI EDUCAÇÃO - CNPJ: 27.548.084/0001-59 – FONE: (61) 3458-7243 –
(61) 98140-7164
ENDEREÇO: QS 408 Conjunto “B” Lote 02 Salas 105, 207, 208 e 209 – Samambaia Norte CEP: 72.318-590 –
Brasília DF
Querido Estudante,
É umgrande prazer tê-lo(a) como nosso estudante, você é muito especial para nós,
pensando nisso, preparamos pra vocês um material virtual especial onde irás aprender de
uma forma prática e muito dinâmica.
Em caso de alguma dúvida, fique à vontade para entrar em contato com o IFI
Educação, teremos um grande prazer em atender você!
Espero que esta disciplina lhe sirva de motivação para ampliar os seus
conhecimentos nas áreas de formação que pretendes atuar.
Geral
O público alvo ao concluir o curso Estimulação Precoce deverá ser capaz de:
Tendo em vista o marco legal da Constituição Federal de 1988, que garante o acesso à
de escola pública de qualidade como obrigação do Estado, sendo oferecida preferencialmente
na Rede Regular de Ensino; até mesmo o advento da LDBEN (Nº 9.346-96) que versa sobre a
organização escolar para atender as necessidades específicas de cada estudante; a formação
de profissionais capazes de lidar com essa realidade se faz urgente. Para isso, percebemos que
a formação continuada de profissionais da área de educação, no sentido de oferecer
atualizações quanto os aspectos específicos da Educação Inclusiva e suas peculiaridades é
relevante.
1
Professora, Mestra em Educação – UnB; doutoranda em Psicologia da Educação – UnB.
1
A Estimulação Precoce para a Criança com Necessidades Educacionais Especiais
1
Professora, Mestra em Educação – UnB; doutoranda em Psicologia da Educação – UnB.
2
Neste sentido, Nunes (1993) preconiza que o processo de estimulação precoce
da criança deve acontecer do 0 até os 6 anos. Isso porque, segundo esse autor, os programas
educativos estão interligados aos programas de saúde da criança com necessidade
educacional especial, tendo em vista que ambos se relacionam com o desenvolvimento
humano e qualidade do meio ambiente.
O papel do professor tem sido enfatizado no que diz respeito à inclusão de estudantes
com necessidades educacionais especiais no ensino regular. Há um consenso na literatura que
o desenvolvimento pleno da criança não está relacionado apenas ao seu desenvolvimento
biológico. Esse processo também está relacionado a fatores relacionais, afetivos, simbólicos,
3
contextuais e ambientais. Neste sentido, o professor encontra-se completamente implicado
nesse processo, uma vez que atua no desenvolvimento educacional, socialização em
ambientes externos ao da família e estimulação sensorial. Outros estudiosos enfatizam que
entre as atribuições dos professores está a de criar situações para que os alunos com
deficiência possam contribuir nesse novo contexto educacional em sala de aula, de maneira
que suas limitações não se evidenciem.
4
Educação Inclusiva e Estimulação Precoce – Aspectos Legais e Históricos
1
Professora, Mestra em Educação – UnB; doutoranda em Psicologia da Educação – UnB.
5
seguintes), diz que “o atendimento educacional especializado será feito em classes,
escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos
alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns do ensino regular”. Mesmo
assim, ainda preconiza o atendimento da criança com necessidade educacional especial
em classes inclusivas sempre que possível.
Seguimos com o Plano Nacional de Educação – PNE, Lei nº 10.172/2001
Destaca que “o grande avanço que a década da educação deveria produzir seria a
construção de uma escola inclusiva que garanta o atendimento à diversidade humana”.
Finalmente citamos as diretrizes de estimulação precoce do ministério da saúde que
preconiza o atendimento da criança com risco no desenvolvimento biológico. Neste
sentido, citamos:
O acolhimento e o cuidado a essas crianças e a suas famílias são
essenciais para que se conquiste o maior ganho funcional possível nos
primeiros anos de vida, fase em que a formação de habilidades
primordiais e a plasticidade neuronal estão fortemente presentes,
proporcionando amplitude e flexibilidade para progressão do
desenvolvimento nas áreas motoras, cognitiva e de linguagem (MARIA-
MENGEL; LINHARES, 2007)
6
IRDI – Indicadores de Risco do Desenvolvimento Infantil
Mistério da Saúde –Diretrizes para Estimulação Precoce, 2015
7
da mãe e reage às ausências prolongadas.
17. A mãe já não se sente mais obrigada a
satisfazer tudo que a criança pede.
18. Os pais colocam pequenas regras de
comportamento para a criança.
Referências: Kupfer MCM, Jerusalinsky AN, Bernardino LML,
Wanderley D, Rocha PSB, Molina SE, et al.Valor
preditivo de indicadores clínicos de risco para o
desenvolvimento infantil: um estudo a partir da
teoria psicanalítica. In Lat. Am. Journal of Fund.
Psychopath. Online. 2009;6(1):48-68. Disponível
em:
www.fundamentalpsychopathology.org/journal/
v06n01/valor.pdf. Acesso em: 29 de set de 2011
8
DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA (ZERO A 3 ANOS)
9
MÓDULO II
Conforme tem sido detectado: "A importância que assumem essas tecnologias no
âmbito da Educação Especial já vem sendo destacada como a parte da educação que mais
está e estará sendo afetada pelos avanços e aplicações que vêm ocorrendo nessa área para
atender necessidades específicas, face às limitações de pessoas no âmbito mental, físico-
sensorial e motoras com repercussão nas dimensões sócio-afetivas." (SANTAROSA, 1997 e,
na Web, em PROINESP/MEC).
10
os próprios periféricos, em suas concepções e construção, são especiais e
adaptados.
3- Softwares especiais de acessibilidade. São os componentes lógicos das TIC
quando construídos como Tecnologia Assistiva. Ou seja, são os programas
especiais de computador que possibilitam ou facilitam a interação do aluno
portador de deficiência com a máquina.
Alguns alunos com de paralisia cerebral têm o tônus muscular flutuante (atetóide),
fazendo com que o processo de digitação se torne lento e penoso, pela amplitude do
movimento dos membros superiores na digitação. Um recurso que utilizamos é a pulseira de
pesos que ajuda a reduzir a amplitude do movimento causado pela flutuação no tônus,
tornando mais rápida e eficiente a digitação. Os pesos na pulseira podem ser acrescentados ou
diminuídos, em função do tamanho, idade e força do aluno.
11
através das Opções de Acessibilidade, para que a parte numérica à direita do teclado realize
todos os mesmos comandos na seta do mouse que podem ser realizados pelo mouse.
BIBLIOTECA VIRTUAL
PROINFO/MEC-textos: http://www.proinfo.gov.br/
12
Módulo III
São espaços físicos localizados nas escolas públicas onde se realiza o Atendimento
Educacional Especializado - AEE.
13
O que é tecnologia assistiva e que relação ela tem com a Sala de Recursos
Multifuncional?
De acordo com a definição proposta pelo Comitê de Ajudas Técnicas (CAT), tecnologia
assistiva "é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba
produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover
a funcionalidade, relacionada à atividade e participação, de pessoas com deficiência,
incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade
de vida e inclusão social. (CAT, 2007)
14
A tecnologia assistiva encontra sentido quando segue com o aluno, no contexto escolar
comum, apoiando a sua escolarização. Portanto, o trabalho na sala se destina a avaliar a
melhor alternativa de tecnologia assistiva, produzir material para o aluno e encaminhar
estes recursos e materiais produzidos, para que eles sirvam ao aluno na escola comum,
junto com a família e nos demais espaços que frequenta.
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a sua deficiência e os recursos disponíveis para o seu caso específico. A tecnologia
assistiva envolve hoje várias áreas do conhecimento tais como a saúde, a reabilitação, a
educação, o design, a arquitetura, a engenharia, a informática, entre outras.
A tecnologia assistiva é, acima de tudo, um recurso de seu usuário e a equipe coloca seu
conhecimento à disposição para que ele encontre o recurso ou a estratégia que atenda a
sua demanda de atuar e participar de tarefas e atividades de seu interesse.
16
Atendimento Educacional Especializado – AEE
17
curso. Reconhecemos que a formação do profissional que atuará na EAA encontra
caminhos variados, de acordo com a necessidade específica dos sujeitos que cada
profissional irá atender. Portanto, concluímos que a proposta inicial de curso tem como
objetivo demonstrar as principais ações relacionadas ao profissional do AEE, bem como
orientar quanto suas modalidades de atendimento, disponibilizar recursos, orientações
pedagógicas e metodologias específicas para uma atuação dinâmica, eficaz e efetiva nesse
contexto educacional específico.
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Se de um lado a lei indica a obrigatoriedade das instituições em oferecerem o
ensino para todas as crianças, seja qual for sua limitação física ou cognitiva, por outro
lado observamos quem nem sempre o professor ou o profissional de educação que
atenderá a criança no AEE está preparado para isso. Por isso mesmo, compreende-se que,
os profissionais da educação atualmente buscam se especializarem cada vez mais com o
objetivo de se adequarem às novas normas da educação. Dessa maneira, buscam abrir um
leque de informações e de formação continuada para que se consigam atender a maioria
das necessidades existentes em suas instituições, para que, com isso consigamos garantir
um futuro de maior igualdade na oportunidade de aprendizagem para todos os atores
evolvidos no processo educacional.
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Qual é o público-alvo do Atendimento Educacional Especializado (AEE)?
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Módulo IV
1. Introdução.
A Síndrome de Down (SD) é a alteração genética de maior ocorrência em todo o
mundo, consiste em alteração cromossômica causadora de retardo mental, caracterizada pela
presença de um cromossomo extra no par 21, entre outras formas (PORTO, 2010).
É caracterizada como condição genética, que leva seu portador a apresentar uma série
de características físicas e mentais específicas (HENN; PICCININI; GARCIAS; 2008) A
síndrome pode ser diagnosticada logo após o nascimento devido à manifestação dos seus
principais fenótipos, como: hipotonia muscular generalizada, occipital achatado, pescoço
curto e grosso, prega única na palma das mãos e alteração no comprimento dos membros
(Barbosa, 2011), mais tarde além das características físicas a criança com SD pode apresentar
diversas anormalidades estruturais e funcionais no sistema nervoso, que podem ser
evidenciadas pelo atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, alterações nos domínios da
linguagem e memória são acentuadas e acabam dificultando a aprendizagem (Freire, 2014).
21
Um portador de síndrome de Down, pode estar presente em qualquer família
independentemente de sua nacionalidade, raça, classe social e gênero da criança.
Estas crianças tem o direito de desenvolver as suas potencialidades em todos os
aspectos da vida através de uma educação adequada. A educação ajuda a promover a sua
integração na sociedade e promove a independência e o controle de suas vidas.
Quanto ao processo de reabilitação, ou podemos dizer até uma habilitação em
capacidades em desenvolvimento, esta deve associada a educação adequada promover o
processo de independência, sendo uma obrigação da área da saúde, garantida a qualquer
individuo, visto que a saúde é direito de todos.
2. Objetivos.
Descrever a importância da estimulação precoce em portadores da SD em seus
primeiros anos de vida, pois a criança possui o desenvolvimento motor alterado devido a
fatores genéticos.
Verificar os principais tratamentos descritos na literatura atual, resultados da
intervenção proposta e verificar os métodos de estudos empregados.
3. Justificativa.
As crianças portadoras de SD necessitam de estímulos para seu desenvolvimento
motor e cognitivo assim elevando suas potencialidades, quando estes estímulos são fornecidos
de forma adequada em tenra idade os resultados tender a ser atingidos precocemente
proporcionando um repertório neuropsicomotor mais abrangente.
4. Revisão bibliográfica.
Segundo a Fundação da Síndrome de Down (SD) (2013) esta é uma alteração genética
produzida pela presença de um cromossomo a mais, o par 21, também conhecida
cromotrissomia 21.
A palavra Síndrome de Down só foi atribuída após varias denominações como:
Imbecilidade mongoloide, idiota mongoloide, cretinismo fufurácio, criança inacabada, entre
outras. Somente em 1965 se denominou o nome Síndrome de Down (VOIVODIC, 2002)
A Síndrome de Down (SD) foi descrita em 1866 por John Langdon Down, esta
alteração genética afeta o desenvolvimento do individuo, determinando algumas
características físicas e cognitivas. A maioria das pessoas com SD apresenta a denominada
trissomia 21 simples, isto significa que um cromossomo extra, está presente em todas as
células do organismo, devido a um erro na separação dos cromossomos 21 em uma das
células dos pais. Este fenômeno é conhecido como disfunção cromossômica. Existem outras
formas de SD como, por exemplo: mosaico, quando a trissomia está presente somente em
algumas células, e por translocação, quando o cromossomo 21 está unido a outro
cromossomo.
Além do atraso no desenvolvimento, outros problemas de saúde podem
ocorrer no portador da síndrome de Down: cardiopatia congênita (40%); hipotonia (100%);
problemas de audição (50 a 70%); de visão (15 a 50%); alterações
na coluna cervical (1 a 10%); distúrbios da tireoide (15%); problemas neurológicos (5
22
a 10%); obesidade e envelhecimento precoce. Em termos de desenvolvimento, a síndrome de
Down, embora seja de natureza subletal, pode ser considerada geneticamente letal quando se
considera que 70–80% dos casos são eliminados prematuramente. (MOREIRA, 2000).
A sequência das habilidades motoras de uma criança pode ser considerada fixa. Porém
o ritmo de cada criança vai depender do ambiente em que vive bem como do aprendizado e da
experiência (MATTOS, 2010).
4.2 Fisioterapia.
A estimulação precoce é definida como uma técnica terapêutica que aborda, de forma
elaborada, diversos estímulos que podem intervir na maturação da criança, com a finalidade
de estimular e facilitar posturas que favoreçam o desenvolvimento motor e cognitivo de
crianças com alguma deficiência (GIACCINI, 2013).
Segundo Mattos; Bellane (2010), a falta de estímulos nos primeiros dias de vida pode
levar a criança a ter uma dificuldade de adaptação sensorial, bem como atraso no seu
desenvolvimento motor. Costuma-se intervir precocemente quando um bebê apresenta
desordens psicossomáticas, de desenvolvimento ou em estado de risco psíquico.
Ainda Mattos; Bellane (2010) a intervenção é considerada benéfica e quando iniciada
precocemente antes que os padrões de postura e movimentos atípicos
23
tenham sido já instalados, ou seja, nos primeiros quatro meses de vida do bebê seria a época
essencial para se iniciar o programa de intervenção.
Entende-se que os primeiros anos de vida são considerados críticos para o
desenvolvimento infantil, visto a plasticidade cerebral, que favorece o desenvolvimento de
todas as capacidades da criança. A plasticidade neuronal no cérebro em desenvolvimento
aliada a experiências apropriadas neste período é fundamental para o desenvolvimento
apropriado das funções dos sistemas neurais (NASCIMENTO, 2010)
A estimulação deve começar a ser realizada a partir do nascimento, principalmente
pelos primeiros encontros entre os pais e o bebê, são fundamentais para o engajamento
emocional e para a experiência de vinculação. Os programas de estimulação precoce
iniciaram-se nos Estados Unidos na década de 60, e no Brasil em 1973.
Foram internacionalmente deslocando seu foco do modelo centrado na criança para
um modelo que inclui a família e a comunidade (ALMEIDA, 2004).
No decorrer do processo terapêutico percebeu-se modificação do relacionamento entre
mãe e bebê, grande melhora da afetividade, aumento do contato visual e físico, maior
interação e aceitação sobre a SD e sobre as intercorrências que podem acontecer no
desenvolvimento. Além de tudo, as mães apresentaram melhora na autoestima e maior
envolvimento nas atividades de estimulação do bebê (DÉA; DUARTE, 2009).
O bebê com síndrome de Down poderá ter um atraso para atingir o desenvolvimento
motor de uma criança normal, entretanto há inúmeras variações no tempo de aquisição dos
marcos do desenvolvimento, como por exemplo, o andar podendo ser atingido com 1 ano de
idade e outras que somente aos 5 anos desenvolveram tal habilidade.
Este fato ira depender não somente da hipotonia muscular e da amplitude de
movimento, mas principalmente dos estímulos oferecidos pela equipe multidisciplinar e do
estimulo da família (DÉA; DUARTE, 2009).
5. Materiais e métodos.
24
6. Resultados e discussão.
Após a análise inicial realizada com base nos títulos e nos resumos de 45 artigos que
falam sobre estimulação precoce, foram selecionados 10 artigos que preenchessem os critérios
de inclusão. Estes descrevem tratamentos fisioterapêuticos em crianças de até 4 anos de idade
com diagnostico de Síndrome de Down.
25
Cabral O artigo apresenta uma Os resultados da Conclui-se que a relação
,Gorett discussão e analise, de pesquisa apontaram mãe- bebe e benéficos nos
i; orientação psicanalítica do que o profissional seus primeiros anos de vida,
Almeid atendimento a bebês com que adotava um
a E que o número de
Síndrome de Down. Durante modelo de
(2014) e intervenção profissionais que se
após as observações dos voltado encarrega da promoção
26
atendimentos, aplicou-se o para a criança e seu do desenvolvimento de
protocolo IRDI (Indicadores diagnostico crianças de 0 a 4 anos de
Clínicos de Risco para o realizava uma idade aumentou
Desenvolvimento Infantil). função de
consideravelmente.
maternagem.
Mattos A revisão da literatura teve Os estudos A família tem uma
; como objetivo descrever a revisados neste relevância no tratamento.
Bellan importância da estimulação trabalho foram
Ficou evidente que a troca de
i precoce no desenvolvimento todos afirmativos.
A informações dos terapeutas
(2010) e aquisição das habilidades
motoras de crianças com Fisioterapia com os pais é importante,
Síndrome de Down. contribuiu para o pois auxilia na continuidade
melhor da terapia e na prática
desenvolvimento funcional para a
motor aprendizagem da função.
comportamental e
social
Batista, Submetida Constatou-se nas Neste estudo foi considerado
avaliaçõe evoluções que a
Carvalho; s periódicas perfazendo 30 anteriores e nas Estimulação
Felix, sessões utilizando os atuais que a criança sensoriomotora global na
(2010) métodos neuroevolutivo obtev
criança com SD é
e ganhos nos
(Conceito padrões motores imprescindível, deve ser
Bobah, Método Rood, controle inserida o mais cedo possível
Estimulação Vestibular e cefálico, sentar, observando que em 30
Shantala). postura bípede, e a sessões obteve evolução
atualmente a significativa.
marcha assistida.
Toble,et Eficácia da Após as Etapas I e Diante dos dados obtidos
al (2013) hidrocinesioterapia em um II, foinesse estudo, conclui-se que
participante com Síndrome observad a técnica de
de Down, sexo masculino, 1 o aumento de três
ano e 4 meses de idade, hidrocinesioterapia foi
pontos no escore
com perda auditiva bilateral benéfica para o
bruto da AIMS,
de grau severo. O desenvolvimento de
desenvolvimento motor foi habilidades motoras grossas
avaliado por meio da de um lactente com Síndrome
Alberta Infant Motor Scale de Down e perda auditiva
(AIMS).
bilateral de grau severo
Almeid O objetivo deste trabalho é Como resultado Concluiu que a criança com
a, descrever o trabalho e a ficou evidente a SD não tem uma idade exata
Moreira importância da Fisioterapia importância do para aquisição de cada etapa
; a criança com SD. fisioterapeuta para do desenvolvimento. O papel
Tempsk Atendimento de crianças o desenvolvimento
com idade zero e 18 anos. motor, além de do fisioterapeuta é estimular
i (2013)
atuar como junto à equipe
educador em saúde multiprofissional à família, o
junto a família. desenvolvimento motor
destas crianças, respeitando o
seu tempo e valorizando suas
27
potencialidades.
28
Após observar os artigos revisados, ficou evidente que a estimulação precoce é
essencial para a maturação neural e global do desenvolvimento motor da criança com
síndrome de Down, além da equipe multidisciplinar o fisioterapeuta é de extrema importância
para seu desenvolvimento motor.
A fisioterapia auxilia a criança a realizar suas etapas de desenvolvimento o mais
próximo do normal, além de que, cada criança tem seu próprio tempo de desenvolvimento que
é influenciado por estímulos dados pelo ambiente externo e pela família.
Durante a revisão foram encontrados diversos tipos de tratamento fisioterapêutico e da
equipe multidisciplinar.
Barbosa et al (2011) relata que os efeitos da Shantala na interação entre mãe e filho
foram positivos, pois proporcionou uma melhor qualidade de vida para as crianças e já para as
mães uma melhor aceitação da doença gerando um maior vínculo com os filhos. Além dos
benefícios já citados ocorreu uma melhora na qualidade do sono, na motricidade e no
aperfeiçoamento dos movimentos das crianças.
Carvalho et al (2010) cita que com a Shantala para os portadores de síndrome de
Down obteve evolução em vários aspectos, dentre eles: o comportamental, motor, no
desenvolvimento da linguagem, da coordenação motora de membros superiores e inferiores,
na melhora dos tônus e no controle cervical e na qualidade de vida. Entretanto Batista (2012),
relata que em seu experimento que obteve melhores resultados que os autores citados
anteriormente utilizando a técnica de Shantala, porem este deve ter obtido tal sucesso devido a
associação de técnicas implicando uma estimulação mais global disponibilizando uma maior
quantidade e variedade de estímulos para o SNC.
Toble et al (2013), realizou estudo com um lactante, o qual recebeu tratamento de
Hidrocinesioterapia associada também ao método neuroevolutivo e intervenção em solo,
observando este estudo, em meu ponto de vista, pouco relevante, pois a hidrocinecioterapia
foi aplicada somente uma vez durante o tratamento de 24 sessões em 19 semanas. O paciente
obteve ganhos significativos, mas o ideal seria ter mais sessões da técnica para melhor
observação dos benefícios do método proposto pelo autor. Porém o que se observa que seus
resultados foram similares ao Barbosa (2012) que também realizou várias técnicas associadas
em seu estudo.
Bastos (2011) que abordou em sua pesquisa os tipos de técnicas utilizadas pelos
fisioterapeutas, constatou que a primeira escolha de tratamento fisioterapêutico é a fisioterapia
aquática (63,42% dos entrevistados), onde traz benefícios como liberdade dos movimentos,
aumento da sociabilização pois se tem um ambiente agradável auxiliado por atividades lúdicas
e terapêuticas, assim a criança ira alcançar uma melhor correção postural, previne
complicações osteomusculares, melhora do sistema respiratório alem dos efeitos psicológicos
agregados.
29
A importância da relação entre pais e filho ficou evidente nas pesquisas realizadas
pelos autores Cabral; Almeida; Lignani (2010) e Barbosa et al (2011), pois os portadores da
Síndrome de Down requerem da família maior tempo e dedicação, especialmente se estiverem
em fase de crescimento, período em que os estímulos, cuidados e atenção são fundamentais
para seu desenvolvimento.
Ressaltar que Barbosa et al (2011), observou em seu estudo que um bom
relacionamento entre filho e pais associada a Massagem Shantala ocorre a diminuição nos
níveis de aceticolamina e produção ativa de neurotransmissores responsáveis pela sensação do
bem-estar como consequência a criança ira ter relaxamento, resistência a barulhos esternos, a
diminuição de ocorrências de cólicas e amplia o laço entre pais e filho.
Mattos; Bellani (2010) afirma que o acompanhamento dos pais durante as sessões com
a equipe multidisciplinar tem benefícios tanto para criança como para si, passando eles a estar
mais próximo ao desenvolvimento de seu filho, a mãe a ter condições de maior
conscientização e consequentemente proporcionara a oferta de estímulos no cotidiano para o
processo de reabilitação. E resaltado em seu trabalho a importância da estimulação precoce,
onde destaca que o início desta deve ser em casa local onde a criança passa a maior parte do
seu tempo.
A importância da Fisioterapia ficou evidente nos trabalhos pesquisados,
principalmente Almeida; Moreira; Tempski (2013), destaca que o papel do fisioterapeuta é
estimular junto a equipe multidisciplinar a participação da família, o desenvolvimento motor
destas crianças, respeitando o seu tempo e valorizando suas potencialidades pois cada criança
tem um desenvolvimento diferenciado de acordo com o tempo de inicio da terapia e até os
aspectos comportamentais de seus pais, fato que influência no seu desenvolvimento.
LooperJ, Ulrich DA (2010), realizou sua pesquisa com o objetivo de constatar o uso de
órtese precoce em combinação com esteira em crianças com síndrome de Down em
comparação com criança que recebeu treino de esteira somente. Seus resultados não foram
positivos, em nenhum dos grupos que passaram pela intervenção proposta, isso poderá ter
ocorrido devido a própria característica da síndrome que proporciona hipotonia generalizada e
lentificação dos movimentos, que talvez não se sua proposta de tratamento não se adequou as
necessidades destas crianças.
Além da fisioterapia motora outro tratamento que faz parte da equipe multidisciplinar
que atua para melhor desenvolvimento da criança com síndrome de Down é a fonoaudiologia.
Onde Giacchini; Tonial; Mota (2013), realizou um estudo onde firam avaliados 11 crianças
com idade de 12 meses a 4 anos, idade ideal para estimulação onde ainda suas maturidades
neurais e motoras ainda estão em desenvolvimento. Destes 11 sujeitos 3 possuem a síndrome
de Down, 4 com paralisia cerebral e 4 com atraso no desenvolvimento motor.
A linguagem oral tem importância fundamental para seu desenvolvimento, pois e um
dos aspectos marcantes no seu desenvolvimento, eles apresentam dificuldade de articulação
das palavras, ou seja, de realizar os movimentos necessários para produção da fala que exige
um controle muscular envolvido
30
complexo que e afetado pela hipotonia dos músculos envolvidos na produção da fala como lábios,
língua e bochecha.
Os resultados da pesquisa foram positivos para evolução das crianças, observou que a
instrumentalização fonoaudiologica adequada os pacientes com SD apresentaram uma
considerável melhora do tônus, dos músculos, da face, sendo necessário e essencial o
acompanhamento de um fonoaudiologia nos setores de estimulação precoce.
De acordo com a pesquisa realizada neste trabalho e evidente a importância da
estimulação precoce para criança com síndrome de Down, a fisioterapia e essencial nos seus
primeiros anos de vida. Constatado que a técnica mais utilizada foi a Shantala, além dela
outras técnicas associadas a ela que gerou efeitos positivos no desenvolvimento geral das
crianças avaliadas.
7. Conclusões.
Foi compreendido que é de extrema importância a estimulação precoce da criança
portadora de Síndrome de Down, o qual o acompanhamento da fisioterapia e suas técnicas
empregadas e a equipe multidisciplinar se tem resultados positivos em seu desenvolvimento
global.
A relação entre a criança e pais ficou evidente, citados pelos autores que a inserção da
família como parte ativa tem resultado positivo no tratamento, demonstrando que a troca de
informações dos terapeutas com os pais é relevante, para que estes entendam a importância da
terapia continuada e da prática funcional para a aprendizagem da função motora de seu filho.
As técnicas fisioterapêuticas empregadas de predileção dos autores foram a Shantala e
a hidroterapia, porem verificou-se que os resultados mais positivos ocorreram quando há
associação de técnicas e participação ativa dos pais durante as sessões de fisioterapia assim
agregando conhecimento destes e continuidade do tratamento em casa.
A intervenção precoce deve ser adotada em período de tenra idade assim oferecendo
estímulos a um sistema em desenvolvimento potencializando a neuroplasticidade existente
neste momento.
Desta forma concluímos que a criança com SD é beneficiada por este tratamento, mas
que ainda necessitamos de maiores pesquisas, com maior N e métodos mais confiáveis pois o
estudo verificou que a grande maioria dos autores levantados não utilizou nenhum método de
randomização e nem de grupo controle.
8. Referências.
ALMEIDA, Munique Dias de; MOREIRA, Maria Cecilia dos Santos; TEMPSKI, Patricia
Zen. A intervenção fisioterapêutica no ambulatório de cuidado a pessoa com síndrome de
Down no Instituto de Medicina Física e Reabilitação HC FMUSP. Acta Fisiatrica. São
Paulo, v. 20, n. 1, p.55-62, jun. 2013.
31
BARBOSA, Karina Crepaldi et al. Efeitos da Shantala na interação entre mãe e criança com
síndrome de down. Revista brasileira de crescimento e desenvolvimento humano. São
Paulo, v. 21, n. 2, p. 356-361, 2011 .
BASTOS, Renata Monteiro et al. Fisioterapia Aquática Como Primeira Escolha dos
Profissionais para o Tratamento da Síndrome de Down na Cidade de Fortaleza- Ce.
Corpvs/rev. dos Cursos de Saúde da Faculdade Integrada do Ceará, Fortaleza, v.
27, n. 1, p.38-43, set. 2013.
DÉA, Vanessa Helena Santana dalla; DUARTE, Edilson (Org.). Síndrome de Down:
Informações, caminhos e historias de amor. Bela Vista -são Paulo- Sp: Phorte,v.1,n.1, p.333,
abril. 2009.
LOOPER J, ULRICH DA. Effect of treadmill training and supramalleolar orthosis use on
motor skill development in infants with Down syndrome: a randomized clinical trial.
Physical therapy. 2010;90(3):382-90.
MOREIRA, L. Ma; EL-HANI, Charbel N.; GUSMAO, Fabio A. A síndrome de Down e sua
patogênese: considerações sobre o determinismo genético. Revista Brasileira de Psiquiatria.
v. 22, n. 2, p. 96-99, 2000.
32
NASCIMENTO, R.; Piassão, C. Avaliação e estimulação do desenvolvimento
neuropsicomotor em lactentes institucionalizados. Revista de Neurociências. São Paulo,
v.18, n.4, p.469-478, 2010.
33
Sugestão de Leitura
http://unesdoc.unesco.org/images/0013/001344/134413porb.pdf
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me002557.pdf
http://pdf.blucher.com.br.s3-sa-east-1.amazonaws.com/openaccess/9788580391664/13.pdf
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