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EXPERIMENTO 05

PARTE 1 - ESPECTROFOTOMETRIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA

PARTE 2 - ESPECTROMETRIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA – MÉTODO


FORNO DE GRAFITE

ALEXANDRA MONEGO BUGIERECK


ÉDINA LEGRAMANTE
JANAINA SERAGLIO
OSCAR PIETSCH
THAIS MOLOSSI CARNEIRO

Chapecó, 02 de Outubro de 2013.

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ALEXANDRA MONEGO BUGIERECK
ÉDINA LEGRAMANTE
JANAINA SERAGLIO
OSCAR PIETSCH
THAIS MOLOSSI CARNEIRO

EXPERIMENTO 05
PARTE 1 - ESPECTROFOTOMETRIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA

PARTE 2 - ESPECTROMETRIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA – MÉTODO


FORNO DE GRAFITE

Relatório apresentado à disciplina de


Análise Instrumental, ministrada pelo
professor Jacir Dal Magro, para obtenção
parcial de nota do curso de graduação de
Engenharia Química, da Universidade
Comunitária da Região de Chapecó–
UNOCHAPECÓ.

Chapecó, 02 de Outubro de 2013.

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Sumário

1 Introdução ........................................................................................... 6

2 Objetivos .............................................................................................. 7

3 Materiais e Métodos ............................................................................ 7

4 Resultados e Discussões ...................................................................... 8

5 Conclusões ........................................................................................ 14

6 Referências Bibliográficas ................................................................ 15

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1 Introdução

Espectroscopia atômica consiste no processo de pegar certa substância e


decompor ela em átomos através de várias formas como um forno, por uma fase gasosa
quente o suficiente e ou apenas por uma chama para ocorrer à vaporização da amostra,
isto ocorre geralmente em torno de 2000K a 6000K. Após o processo anterior se
determina através do processo de radiação ou absorção de radiação UV-VIS a
quantidade existente de átomos no estado gasoso (HARRIS, 2005).
Esta radiação e absorção se dá através de uma lâmpada de catodo oco que ao ser
atingido por Ar e combustível, juntamente com muita energia, estes catodos se excitam
e emitem um fóton de luz com a mesma frequência absorvida pelos átomos daquele
catodo que se encontra do analito na chama. Com o auxílio de um detector é possível
medir a quantidade de luz que passa através da chama. Ao invés da lâmpada de catado
oco pode-se utilizar uma lâmpada de descarga sem eletrodos, onde o processo se dá
através de um tubo de quartzo selado que contém um gás inerte junto de uma pequena
quantidade do metal ou sal do analito. Esta lâmpada não possui nenhum eletrodo, sendo
assim apenas energizada por um intenso campo de radiofrequência ou por radiação de
micro-ondas. O gás inerte usado vai ionizar este campo, assim os íons são acelerados
devido ao componente de alta frequência provida do campo até possuírem energia
suficiente para se excitar os átomos do sal ou metal que se deseja medir. Estas lâmpadas
de descarga sem eletrodos são utilizadas para sensibilidades mais elevadas devido a sua
intensa radiação (SKOOG, 2006).
Pode-se desenvolver o método da análise de absorção atômica com forno de
grafite, que consiste num tubo de grafite onde é mantido por um suporte metálico e
resfriado com água. Por este forno passa dois fluxos de gases, sendo um externo para
evitar a entrada de ar e outro interno que flui para as duas extremidades do tubo e para
fora do suporte da amostra e assim estes fluxos eliminam até os gases gerados pela
amostra durante os primeiros aquecimentos. Quando ocorre o aumento brusco da
temperatura do forno, a atomização demora mais devido ao fato da amostra não estar
mais sobre as paredes do forno e assim a atomização não varia a temperatura tão
rapidamente. Quando menor for a porosidade do forno de grafite, melhor resultados de
reprodutibilidade são apresentados (SKOOG; HOLLER; NIEMAN, 2002).

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Esta espectroscopia garante uma grande precisão, graças a sua grande
sensibilidade e sua grande capacidade em distinguir os elementos a serem analisados em
amostras muito complexas. As concentrações dos analitos que se deseja aparecem na
concentração de partes por milhão e até partes por trilhão. Para ocorrer essa precisão, se
deve diluir a amostra até o ponto de a concentração estar em partes por milhão
(HARRIS, 2005.)
A principal diferença entre a espectroscopia molecular para a atômica se dá
devido à largura da banda de radiação que foi emitida ou absorvida. A espectroscopia
atômica lida com átomos no estado gasoso e por consequência se constitui de linhas
finas com larguras de aproximadamente 0.001nm, enquanto a espectroscopia molecular
lida com a absorção de líquidos, sólidos e assim possuindo larguras de bandas muito
mais elevadas, em torno de 100nm. A vantagem de se ter linhas de bandas muito
estreitas se da ao fato de não haver sobreposições espectrais dos diversos elementos que
pode existir em uma amostra (HARRIS, 2005).

2 Objetivos

 Compreender as técnicas de uso de um espectrofotômetro de absorção atômica,


além introduzir uma metodologia analítica para determinação de metais água;

3 Materiais e Métodos

3.1 Materiais

 Água proveniente de diferentes lugares, água de poço e água mineral;


 Soluções padrão dos metais;
 Aparelho de espectrofotometria de absorção atômica.

3.2 Métodos
Parte 1 -
Faz-se a leitura das soluções padrões de cada metal no espectrofotômetro de
absorção atômica utilizando a técnica de chama. Anotou-se os valores de absorbância.
Verificou-se linearidade da curva de calibração.
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Em seguida fez-se a leitura das amostras de água, quando necessário, fez-se as
devidas diluições.

Parte 2-
A partir de uma solução padrão de 50mg/L de cobre, preparou-se uma solução
contendo 25μg/L de Cu em um balão volumétrico de 100mL.
Sabemos que, para a técnica de forno de grafite, o equipamento, a partir da
solução padrão de 25μg/L, faz as diluições necessárias para a construção da curva de
calibração. Então, sugeriu-se no software do equipamento, as concentrações da curva de
calibração que desejou-se ter medidas de absorbâncias.
As concentrações selecionadas foram de 10,20,30,40 e 50 ppb.
Anotou-se os valores de absorbância e verificou-se a linearidade da curva de
calibração.
Posteriormente se fez a leitura das amostras de água.
A configuração de temperatura utilizada para a determinação de Cu nas amostras
foram as seguintes:
Secagem: Temperatura 130°C, Tempo: 30s.
Pirólise: Temperatura 1200°C, Tempo: 20s.
Atomização: Temperatura 2000°C, Tempo: 5s.
Limpeza: Temperatura 2500°C, Tempo: 3s.

4 Revisão Bibliográfica

O princípio fundamental da espectrometria de absorção atômica envolve a


medida da absorção da intensidade da radiação eletromagnética, proveniente de uma
fonte de radiação primária, por átomos gasosos no estado fundamental. A espectrometria
de absorção atômica (AAS - do inglês Atomic Absorption Spectrometry) utiliza esse
fenômeno para a determinação quantitativa de elementos (metais, semi metais e alguns
não metais) em uma ampla variedade de amostras, tais como materiais biológicos
(tecidos e fluídos), ambientais (águas, solos, sedimentos e plantas), alimentos,
geológicos, tecnológicos, etc.
Os dois tipos de atomizadores mais usados em AAS são a chama e o forno de
grafite. A espectrometria de absorção atômica com chama (FAAS - do inglês Flame

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Atomic Absorption Spectrometry) é a técnica mais utilizada para análises elementares
em níveis de mg/L, enquanto que a espectrometria de absorção atôm ica com atomização
eletrotérmica em forno de grafite (ETAAS - do inglês Electrothermal Atomic Absorption
Spectrometry) é utilizada para determinações de baixas concentrações (µ g/L).
Na espectrometria de absorção atômica, a energia absorvida pelo átomo gasoso
no estado fundamental é proveniente de uma fonte radiação eletromagnética apropriada,
Em espectrometria de absorção atômica, a maioria dos sistemas de atomização utiliza
energia térmica para os processos de atomização, ou seja, para a produção de átomos
gasosos no estado fundamental. O sistema de detecção de um espectrômetro de absorção
atômica é projetado para detectar somente a intensidade da radiação associada ao
comprimento de onda característico do analito, proveniente da fonte de radiação. Os
átomos excitados no atomizador retornam ao estado fundamental emitindo o mesmo
comprimento de onda que é emitido pela fonte de radiação, mas um artifício eletrônico,
denominado de modulação, permite que o detector detecte idealmente, somente a
radiação proveniente da fonte de radiação.
O espectrômetro de absorção atômica é um equipamento que permite a análise
quantitativa de elementos metálicos em soluções líquidas, gasosas e sólidas. Os
componentes básicos de um espectrômetro incluem fonte de radiação, sistema de
atomização, conjunto monocromador, detector e processador. Nos equipamentos mais
antigos utilizam-se moduladores mecânicos (chopper) e nos mais modernos a modulação
é feita eletrônica ou mecanicamente. A atomização pode ser feita em chama, em tubo
aquecido acoplado a gerador de hidretos, através da geração de vapor a frio, e eletro
termicamente em forno de grafite, ou outros sistemas alternativos.
No forno de grafite, um tubo de grafite que pode ser aquecido como dispositivo
de atomização é localizado na via do raiol. Uma gota da amostra é pipetada para dentro
do tubo de grafite, onde ela seca através do aquecimento elétrico e os resíduos são
reduzidos a cinzas. Em um passo de aquecimento posterior em temperaturas muito altas,
os elementos presentes no resíduo são atomizados. Durante esta fase, a atenuação da
radiação da lâmpada pela atomização no volume estreito do tubo de grafite pode ser
medida com uma sensibilidade muito boa. O resultante, limites de detecção muito
baixos faz do forno de grafite um método de alto desempenho para análise de vestígio
de elemento. A necessidade de lâmpadas de elemento específico no AAS e os
programas de temperaturas demoradas do forno de grafite ilustram as desvantagens em
relação ao tempo requerido para estas técnicas analíticas.

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O aquecimento resistivo pode ser variado pelo controle da corrente elétrica, de
modo que podem ser conseguidas temperaturas até o limite de resistência do grafite, em
torno de 3000 ºC. Geralmente, o aquecimento ocorre em três etapas: a secagem, em
torno da temperatura de ebulição do solvente, a pirólise, que é usada para destruir a
matriz, sem perder o elemento a ser determinado e que, portanto, depende da matriz e
do elemento e a atomização. O forno é aquecido mais lentamente até a secagem e até a
pirólise (rampas), mas tão rapidamente quanto possível no passo de atomização.
A absorbância é medida durante a atomização. Cada estágio pode ser constituído
de mais de uma etapa de temperatura.

5 Resultados e Discussões

Parte 1-

Depois de feitas as diluições da solução padrão de Ferro, foi feita a curva de


calibração para o mesmo. Os valores da absorbância obtidos estão contidos na Tabela 1.

Tabela 1 – Valores da absorbância em diferentes concentrações de solução de Ferro.


Amostra Absorbância
Branco 0,000
0,5 ppm 0,008
1 ppm 0,015
2 ppm 0,026
3 ppm 0,040
4 ppm 0,053

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Figura 1 – Curva de calibração para o Ferro.

Feito isso, foram analisadas as amostras de água Sarandi®, Antártica®, e duas


amostras de água de poço. Atestou-se que somente a amostra de água do poço continha
2,730 mg/L de Ferro.
Depois de feitas as diluições de solução padrão de Cobre, foi feita a curva de
calibração para o mesmo. Os valores da absorbância obtidos estão contidos na Tabela 2.

Tabela 2 – Valores da absorbância em diferentes concentrações de solução de Cobre.


Amostra Absorbância
Branco 0,000
0,5 ppm 0,020
1 ppm 0,034
2 ppm 0,054
3 ppm 0,087
4 ppm 0,140

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Figura 2 – Curva de calibração para o Ferro.

Feito isso, foram analisadas as amostras de cachaça. Os valores obtidos estão


contidos na Tabela 3.

Tabela 3 – Valores das concentrações de Cobre encontrados nas amostras de cachaça.


Amostra Concentração (mg/L)
1 5,252
2 8,686
3 0,879
4 3,312

Parte 2-

Após feitas as diluições da solução padrão de Cádmio, obtiveram-se os valores


da absorbância para cada amostra, os quais estão contidos na Tabela 1.

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Tabela 1: Valor de absorbância para as diferentes concentrações de Cádmio.
Concentração (PPM) Absorbância
0 0
0,5 0,001
1 0,0048
1,5 0,0056

A partir dos valores de concentração e absorbância obteve-se uma curva de


calibração, apresentado na Figura 1.

0,007

0,006 y = 0,0041x - 0,0002


R² = 0,9261
0,005

0,004
Absorbâmcia

0,003

0,002

0,001

0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6
-0,001
Concentração (PPM)

Figura 1 – Gráfico da Absorbância X Concentração de Cádmio - curva de calibração


para as diferentes diluições de Cádmio.

Com a curva de calibração obtêm-se a equação da reta, com a qual é possível


calcular a concentração de uma amostra desconhecida, a partir da absorbância da
mesma.
Das quatro amostrar analisadas, apenas a última apresentou uma concentração de
Cádmio de 1,131 ppm.

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6 Conclusões

Avaliando a absorbância através das diferentes concentrações da solução de


ferro, observou-se que a absorbância aumentou conforme aumentava-se a concentração.
Com os valores das concentrações e das absorbâncias, plotou-se o gráfico, que nos
informa a linearidade, sendo que os pontos obtidos tiveram um bom comportamento
linear.
Ao analisar quatro diferentes amostras de água, observou-se que somente uma
das amostras de água de poço continha ferro, cerca de 2,730 mg/L.
Analisando as diferentes concentrações da solução padrão de cobre em relação a
sua absorbância, constatou-se que conforme aumenta a concentração, aumenta também
a absorbância. Através dos valores obtidos, plotou-se o gráfico, que ao avaliá-lo
observou-se que o mesmo apresentou um comportamento linear.
Ao avaliar concentrações de cobre encontrados em quatro diferentes amostras de
cachaça, observou-se que a amostra (3) possui o menor teor de cobre, cerca de 0,879
mg/L. E o maior teor de cobre foi encontrado na amostra (2), com cerca de 8,686 mg/L.
Avaliando as diferentes concentrações da solução padrão de Cádmio, pode-se
observar que conforme aumentava-se sua concentração aumentava também a
absorbância. Plotando-se um gráfico com os valores obtidos, avaliou-se que os pontos
se distanciaram da linearidade, porém mantiveram um comportamento linear.
Com a figura (1) - parte 2 obtêm-se a equação da reta, que a partir desta é
possível calcular a concentração de uma amostra desconhecida.

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7 Referências Bibliográficas

HARRIS, D.C., Análise Química Quantitativa. 6ª ed. LTC – Livros Técnicos e


Científicos, Rio de Janeiro, 2005.

SKOOG, Douglas A. Fundamentos de química analítica. 6. ed. São Paulo: Thomson,


2006.

SKOOG, Douglas A; HOLLER, F. James; NIEMAN, Timothy A. Princípios de


análise instrumental. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.

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