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UNISALESIANO
Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium
PEDAGOGIA
LINS – SP
2017
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LINS – SP
2017
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Aprovado em ________/________/________
Banca Examinadora:
Assinatura: _________________________________
Assinatura: _________________________________
Assinatura: _________________________________
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DEDICATÓRIA
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
Agradeço em primeiro lugar a Deus, por até aqui ter me dado forças
para continuar objetivando sempre crescer e melhorar cada vez mais.
A minha família, por ter me ajudado e incentivado sempre com palavras
e carinho e estarem sempre ao meu lado em todos os momentos.
Deixo aqui também meus sinceros agradecimentos à minha parceira e
grande amiga, que pretendo levar para toda vida, Renata, que me incentivou a
realizar um excelente trabalho.
Para encerrar, aos educadores do UniSalesiano, muito obrigada, e em
especial à Prof.ª Dr.ª Elaine Cristina Moreira da Silva, que além de orientadora
também foi uma grande parceira em toda essa trajetória.
AGRADECIMENTOS
“[...] A criança tem cem linguagens (e depois cem, cem, cem), mas roubaram-
lhe noventa e nove. A escola e a cultura lhe separam a cabeça do corpo.
Dizem-lhe: de pensar sem as mãos, de fazer sem a cabeça, de escutar e de
não falar, de compreender sem alegrias, de amar e maravilhar-se só na Páscoa
e no Natal. Dizem-lhe: de descobrir o mundo que já existe e de cem roubaram-
lhe noventa e nove. Dizem-lhe: que o jogo e o trabalho, a realidade e a
fantasia, a ciência e a imaginação, o céu e a terra, a razão e o sonho são
coisas que não estão juntas. Dizem-lhe: que as cem não existem, a criança diz:
ao contrário, as cem existem.”
Loris Malaguzzi (1999, p. 17)
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RESUMO
ABSTRACT
School transitions are milestones in the lives of all who pass through
them, and these milestones whereas positive or negative can help respectively
in the interest or the lack of interest of the students involved in the process.
Governments approach this issue by arguing in their documents that transitions
must occur gradually and continuously so that there are no major disruptions,
but in practice it is known that transitions do not always occur in this way. The
first compulsory transition happens between Preschool and Elementary School
and involves children at an early age. It is recognized that these children need
to experience the school environment as students, but they should not stop
experiencing their childhoods and in that sense the school should be concerned
to provide an adequate environment for them. The present research has the
general objective of systematizing and constituting a reflection on the transition
from Preschool to Elementary School, from the inclusion of the six-year-old
child in elementary schooland the compulsory preschool in the Brazilian Basic
Education. For this, it was used a bibliographical research to investigate which
guidelines are presented by the documents referring to the new law of
Elementary School of nine years, to the educator of the 1st year of Elementary
School and sought to understand, through the readings, what are the skills and
the needs of the six-year-old. Subsequently, in the field research, a
questionnaire was applied to verify how the six-year-old child is seen in the
context of the transition from Preschool to Elementary School by the educator
and if there are specific training and learning that help educators to follow the
molds presented by official documents. In this sense, it is believed that this
factor could contribute to the adaptation of students in the new school stage,
which would make the school more meaningful for them.
LISTA DE QUADROS
LISTA DE FIGURAS
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................. 12
CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................. 53
REFERÊNCIAS................................................................................................. 55
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA................................................................... 59
APÊNDICE........................................................................................................ 60
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INTRODUÇÃO
anos, para que seja aluna e continue também sendo criança, assim mesmo
que inserida no Ensino Fundamental ela poderá vivenciar sua infância, afinal
como se sabe:
[...] a infância tem sido encurtada e o processo de transformação em
adulto ocorre mais cedo. A brincadeira, tão importante para saúde
mental do ser humano, é abandonada ou colocada em segundo
plano. Muitas vezes, a criança é precocemente submetida a situações
estruturadas e levada a cumprir tarefas para alcançar um
desempenho que é esperado dela. O processo de aprendizado, que
deveria ser estimulante, muitas vezes se torna maçante. Isso acaba
comprometendo sua espontaneidade e reduzindo a possibilidade de
ela encontrar sua vocação e descobrir seu próprio jeito de ser. (ZATZ;
ZATZ; HALABAN: 2006, p.15).
CAPÍTULO I
ASPECTOS LEGAIS DA TRANSIÇÃO
previa antes mesmo das crianças de seis anos estarem inseridas no Ensino
Fundamental, que a transição entre essas etapas escolares merecia uma
atenção especial dos educadores para não traumatizar as crianças.
Idade correspondente no
8 anos de duração 9 anos de duração início do ano letivo (sem
distorção idade/ano)
1º ano 6 anos
CAPÍTULO II
O primeiro ano conta com uma criança cuja curiosidade latente está
se transformando em interesse pelo conhecimento sistematizado das
coisas e das pessoas. Vale lembrar que sistematizado não significa
fragmentado e nem compartimentado em disciplinas estanques.
Nesse momento a escola é fonte dessa curiosidade latente e, ao
mesmo tempo horizonte, para apresentar conhecimento de todas as
áreas. (TIERNO, 2008, p.17).
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CAPÍTULO III
por elas. Com relação às escolas particulares foi feita uma carta para cada
diretor (a) de escola a fim de solicitar a mesma autorização.
Feito isso, iniciou-se a etapa da elaboração das perguntas e uma das
preocupações envolveu apresentar um questionário objetivo e não muito
extenso. Além disso, buscou-se fundamentar tais questões de acordo com a
análise bibliográfica apresentada nos capítulos anteriores. Cada pergunta
pretende atender a um objetivo pré-definido e interligado às questões que
abordam a transição em âmbito nacional e as diversas nuances da criança no
início da vida escolar.
Para que as respostas às questões demonstrassem efetivamente o olhar
dos educadores sobre o processo de transição escolar e apresentar os pontos
de vistas dos mesmos em relação a como esse processo ocorre dentro das
escolas, a maioria das perguntas teve cunho dissertativo.
Além dos estudos bibliográficos, as experiências vivenciadas pelas
pesquisadoras nos estágios curriculares, tanto na Educação Infantil, quanto no
Ensino Fundamental, ao longo do processo de formação acadêmica auxiliaram
na elaboração de uma tabela com possíveis eixos de conexão entre as etapas
escolares. Nesse sentido, buscou-se perceber se existem semelhanças entre a
estrutura e o trabalho desenvolvido no primeiro ano em comparação ao
trabalho dos anos anteriores, na Educação Infantil que indiquem uma
continuidade no processo de ensino conforme o que determinam os
documentos oficiais sobre a Educação Básica no país.
A opção pela não identificação dos educadores nos questionários da
pesquisa também foi um ponto discutido e por fim adotado para tentar
propiciar-lhes maior liberdade nas respostas. Além disso, a possibilidade de
lacrar o envelope antes da entrega, também foi ao encontro dessa questão,
pois assim os mesmos poderiam responder ao questionário sem nenhum tipo
de preocupação com possíveis sanções acerca de suas respostas. Afinal,
sabe-se que pode haver complicações no que diz respeito ao sigilo, Ludke e
André (2015, p. 59) afirmam que “para conseguir certo tipo de dado o
pesquisador muitas vezes tem que assegurar aos sujeitos o anonimato”.
Após as etapas iniciais de organização e preparação dos materiais,
foram entregues aos educadores e coordenadores questionários impressos,
inseridos em envelopes neutros que continham orientações para o
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Após a organização inicial dos materiais, teve início a análise dos dados.
Por meio das questões percebeu-se que o tempo médio de atuação dos
docentes do primeiro ano da cidade varia entre 3 meses e 35 anos. E que essa
variação na experiência dos mesmos não interfere diretamente em suas
concepções. Já no caso da rede em que atua, a única diferença marcante é
que os educadores das redes particulares e municipais dispõem de parque nas
unidades e os utilizam com certa frequência, já na rede estadual esse recurso
não está disponível.
A primeira questão tinha como objetivo saber se os educadores
conhecem as etapas escolares, Educação Infantil e Ensino Fundamental e, se
reconhecem as principais diferenças entre elas. Foi pedido para que as
pontuassem de forma que fosse possível entender melhor como os educadores
enxergam a transição. A maioria dos educadores pauta a diferença entre a
utilização do lúdico e concreto, na Educação Infantil e, construção do
conhecimento com apelo apenas no cognitivo, no Ensino Fundamental, como
mostram os depoimentos abaixo:
Assim, fica claro que a maior preocupação por parte dos educadores, é
a imaturidade com que a criança chega ao primeiro ano, o que acarreta
dificuldades para o desenvolvimento do trabalho, no sentido em que há muitas
cobranças por parte dos pais e das equipes pedagógicas para obtenção de
resultados em relação à alfabetização, cobranças que em muitos casos não
levam em consideração as especificidades da infância e a heterogeneidade
das crianças.
Diante disso, um fator fundamental para maior qualidade nos trabalhos
educacionais com as crianças, seria o maior conhecimento dos envolvidos
sobre as especificidades das mesmas, conforme é inclusive apontado em
documento oficial que ressalta: “O professor da Educação Infantil e dos anos
iniciais do Ensino Fundamental é, ou deveria ser, um especialista em infância.
[...]” (BRASIL, 2013, p.58). Tal aspecto deveria ser uma meta do sistema
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Brinquedos 15 2 4 0 1
Músicas 18 0 2 0 0
Filmes e 5 7 8 1 1
desenhos
Parque 13 0 0 0 10
Biblioteca –
com leitura 18 1 3 0 1
deleite
Rodas de 19 0 1 0 0
conversa
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ZATZ, S.; ZATZ, A.; HALABAN, S. Brinca Comigo! tudo sobre brincar e os
brinquedos. São Paulo: Marco Zero, 2006
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BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
APÊNDICE
62
APÊNDICE A
Não utilizo,
Algumas
Uma vez porque a
Semanalmente vezes por Nunca
por mês escola não
mês
tem
Jogos e
brincadeiras
Brinquedos
Músicas
Filmes e
desenhos
Parque
Biblioteca –
com leitura
deleite
Rodas de
conversa
APÊNDICE B