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TEMA

A contribuição da participação Familiar nos processos de aprendizagem da


criança na Educação Infantil.

PROBLEMA:

De que forma a participação da Família na vida escolar na Educação Infantil


pode ser uma ferramenta para a aprendizagem?

OBJETIVO GERAL:

Compreender a contribuição da participação da Família na Educação Infantil


para a aprendizagem da criança.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

• Conceituar através de referenciais teóricos a temática: Relação Família


e Escola na Educação Infantil;
• Analisar as contribuições da participação familiar na vida escolar dos
filhos;
• Apontar como o desenvolvimento das crianças no âmbito escolar é
favorável quando apoiados pelos pais.

JUSTIFICATIVA:

A família tem função formativa e determinante no desenvolvimento


sócio-afetivo do individuo, responsável também por transmitir valores éticos e
morais considerados importantes para a convivência em sociedade.

Através da família a criança se torna participante e consciente do


mundo, possibilitando assim vivenciar de forma particular as noções do espaço
ao qual está inserido. Para Durkheim por ser o homem um ser egoísta, é
necessário que ele seja preparado para sua vida em sociedade, sendo esse
um processo realizado em primeiro lugar pela família e futuramente pela
escola. Durkheim (1973, p.44) afirma ainda que:

A ação exercida pelas gerações adultas sobre as que ainda não


estão maduras para a vida social, tem por objetivo suscitar e
desenvolver na criança determinados números de estados físicos,
intelectuais e morais que dele reclamam, por um lado, a sociedade
política em seu conjunto, e por outro, o meio especifico ao qual está
destinado.

Segundo a concepção de Durkheim a “ação educativa permitirá uma


maior integração do indivíduo e também permitirá uma forte identificação com o
sistema social onde a criança só pode conhecer o dever através de seus pais e
Mestres”. Sobre esse fato Durkheim (1973, p.47) ainda fala:

A autoridade não é violenta, ela consiste em certa ascendência moral.


Liberdade e autoridade não são termos excludentes, eles se
implicam. A liberdade é filha da autoridade bem compreendida. Pois,
ser livre não consiste em fazer aquilo que se tem vontade, e sim em
se ser dono de si próprio, em saber agir segundo a razão e cumprir
com o dever. E justamente a autoridade de mestre deve ser
empregada em dotar a criança desse domínio sobre si mesma.

Para Carvalho (2000, p.155) a família é também uma variável responsável pelo
fracasso escolar, lembrando que por tratar-se do mais importante agente
socializador onde a criança constrói seu modelo de aprendiz e se relaciona
com seus iguais deve vir daí à consciência de que existe uma razão para tudo
e que nosso mundo é determinado por normas e valores.

Para tanto se faz necessário uma articulação entre Família e Escola criando
um sistema social onde cada um ocupa e exerce sua devida função. Esse
pensamento só passou a ser realmente considerado a partir do século XX
quando finalmente as escolas passam a dividir as responsabilidades com as
famílias.

A junção das duas instituições despertou nas crianças além do acesso a


Educação e seus conhecimentos, noções de cidadania e do lugar que ocupa
na sociedade. Quando a isso Durkheim (1973, p.52) defende que:

Em resumo, longe de a educação ter por objeto único e principal o


indivíduo e seus interesses, ela é antes de tudo o meio pelo qual a
sociedade renova perpetuamente as condições de sua própria
existência. A sociedade só pode viver se dentre seus membros existe
uma suficiente homogeneidade. A educação perpetua e reforça essa
homogeneidade, fixando desde cedo na alma da criança as
semelhanças essenciais que a vida coletiva supõe.
Atentei-me quanto ao fato de haver nos dias atuais grandes dificuldades, em se
trabalhar em conjunto com as duas instituições.

Hoje em dia o trabalho não é mais responsabilidade somente do homem até


mesmo por uma questão financeira. Sendo assim os pais passam a maior parte
do dia fora de casa.

Como conseqüência as crianças vão cada vez mais cedo para as escolas
contrariando o que foi dito por Engels (1987,p.43) “ o Pai sustenta a casa, mãe
cuida dos filhos e do lar, onde a casa (lar) é um lugar privado onde a mãe cuida
dos filhos e os filhos permanecem a maior parte do tempo”.

Portanto, darei inicio a esta pesquisa, que se adéqua a linha de Práticas


Pedagógicas, com o intuito de demonstrar a importância da presença familiar
na caminhada da criança na Educação Infantil, me valendo de teóricos que
abordem e reconheçam a mesma.

Com expectativa de conscientizar as famílias de como sua inclusão no


meio escolar pode ser de grande valia para o desenvolvimento não somente
educacional, mas também de um ser humano e cidadão conhecedor do seu
papel em relação à sociedade.

METODOLOGIA:

Esta pesquisa é de caráter bibliográfico, já que terá como base coletas


de dados, leituras bibliográficas e estudos de artigos.

Sobre esse método Lakatos e Marconi (1987, p. 66) dizem:

(...) a pesquisa bibliográfica trata-se do levantamento, seleção e


documentação de toda bibliografia já publicada sobre o assunto que
está sendo pesquisado, em livros, revistas, jornais, boletins,
monografias, teses, dissertações, material cartográfico, com o
objetivo de colocar o pesquisador em contato direto com todo o
material já escrito sobre o mesmo.
Tanto família quanto escola concordam, que é necessário preparar as
crianças para o mundo, a escola tem Metodologias e Filosofias para educar
enquanto a família torna possível a aquisição das consciências necessárias
para a concretização do processo educativo.

Para Maldonado (1983, p.9):

(...) cada nova etapa do desenvolvimento da criança é um desafio a


criatividade e flexibilidade dos pais, pelo muito que deles exige em
termos de padrões de conduta e entendimento as necessidades e
solicitações dos filhos.

Uma criança bem atendida que cresce sendo considerado um cidadão


faz com o mesmo tome consciência de mundo tornando-o capaz de reunir
informações, fazer questionamentos e se impor em relação ao que acredita.

Para compreender essa realidade está pesquisa se pautará no método


dialético que possibilita uma melhor compreensão já que trata de situações e
fatos que não fogem a realidade atrelando teoria e prática, tornando possível o
desenvolvimento do saber e do conhecimento onde ficam claro e delimitado os
papéis e a importância de cada instituição na esfera educativa.

REGERENCIAL TEÓRICO:

Quanto à relação família e escola alguns autores defendem ser um assunto


complexo e com grande diversidade de opiniões.

Segundo Montandon (1996, p. 67)

Há muito que se fazer para distinguir melhor as variáveis e os


contextos. Reter apenas uma variável – por exemplo, a freqüência
dos contatos pais e professores – e isolá-lo do conjunto de fatores
que configuram a relação dos pais com a escolaridade de seus filhos,
é fazer como se a presença ou a ausência de uma variável agisse
independentemente do contexto, é ignorar a complexidade dos
processos implicados no sucesso e no fracasso escolar.
A relação entre família e escola vem sendo apontada como ponto fundamental
para uma escolarização bem sucedida e por isso se tornou uma das questões
mais abordadas em pesquisas e publicações especializadas.

É necessário deixar claro os papéis de cada um na educação dos filhos e da


importância que exercem pais e professores ao longo da caminhada. Com o
ritmo acelerado da atualidade não é raro pais que acreditam que a falta de
tempo e afeto destinado aos filhos pode ser suprido pelo contato do mesmo
com a escola acabando por vezes em transferir tarefas que cabem a ela.

Tornou-se corriqueiro o fato de transferir para a escola toda a vida do


aluno, os horários são cada vez mais estendidos, eles passam mais horas na
escola do que com a família. Os professores estão ficando sobre carregados,
exercendo funções que antes cabiam aos pais.

Em relação a essa nova faceta escolar Montandon (2001. p.17-18)


escreve:

Na medida em que há uma maior preocupação com a felicidade e o


desenvolvimento da criança, onde os educadores não se atêm
exclusivamente ao desenvolvimento cognitivo da criança, na medida
em que a escola utiliza uma pedagogia invisível, e em que a
socialização aí feita tem vindo a ser menos neutra, mais
personalizada, o território afetivo da família é, de qualquer forma,
invadido [pela escola].

Levando em consideração o desgaste evidente que essa mudança vem


causando se faz necessário dividir responsabilidades e criar um trabalho
conjunto que abrace o aprendizado da criança. Pais e professores caminhando
juntos, construindo uma educação onde haja interação e troca de experiências.

Sobre essa relação Nérici (1972,p.12) afirma que:

(...) O processo educativo deve conduzir à responsabilidade,


liberdade, crítica e participação. Educar, não como sinônimo de
instruir, mas de formar, de ter consciência de seus próprios atos. De
modo geral, instruir é dizer o que uma coisa é, e educar e dar o
sentido moral e social do uso desta coisa.
A escola enquanto instituição deve desenvolver encontros escolares que
visem sanar as dificuldades vivenciadas por cada um, desenvolvendo
palestras, curso, rodas de conversas entre pais, seminários, dentre outros.
Devemos focar na causa do fracasso escolar e planejar ações de mudanças
em conjunto. Ambientes agradáveis e descontraídos proporcionam horas de
interação e conhecimento pessoal, os pais passam a perceber que além de
conhecer melhor seus filhos vão entender o porquê de suas dificuldades.

A amizade é desenvolvida entre eles, o diálogo passa a ser usado como


base para o relacionamento, enfim os pais passam a realmente fazer parte da
vida de seus filhos, ensinando a compartilhar com seus iguais e a conviver
livremente, quanto a isso Montandon(1994. p.189) discorre que:

No passado as fronteiras entre as famílias e a escola eram fixadas


pela instituição escolar e pelos mestres. Os profissionais da educação
consideravam que os pais não tinham nenhuma autoridade em
matéria de ensino e nenhum lugar na escola. Esperava-se que os
pais apoiassem os docentes ou trouxessem contribuições pontuais,
mais eles não deveriam colocar questões em matéria de pedagogia e,
menos ainda, fazer críticas.

Devemos nos atentar quanto ao fato de que o dia a dia da escola é feito
de esforços, desafios e investigações constantes, é preciso ter objetivos para
nortear a prática educativa, a comunidade escolar é de grande importância
para o aperfeiçoamento das questões pedagógicas aumentando a autonomia e
o desenvolvimento de cada sujeito.

Para que esse desenvolvimento ocorra de forma eficaz é necessário que


a família esteja presente em todo o processo de escolarização apoiando as
abordagens e intervenções escolares, pensando nisso o MEC instituiu a data
de 24 de abril como o Dia Nacional da Família na Escola, neste dia todas as
escolas deveriam convidar os familiares dos alunos para participar de suas
atividades educativas, pois conforme declaração do Ministro Paulo Renato
Souza "quando os pais se envolvem na educação dos filhos, eles aprendem
mais".
Quanto à aprendizagem podemos entender que se trata do
conhecimento construído e reconstruído continuamente entre criança, família e
educador.

Faz-se necessário, porém que o educador esteja sempre atento as


particularidades de cada aluno em relação à aquisição da aprendizagem,
facilitando assim sua caminhada. Segundo Dante (1996, p.9) é preciso: “tentar
conhecer melhor esse universo e mantê-lo em harmonia, dando condições
favoráveis para que o aluno se desenvolva de maneira natural e equilibrada,
sendo essa a grande missão dos educadores”.

Se tratando da Educação Infantil o educador tem como grande aliado o


fator curiosidade; Para a criança tudo é novo, já parte dela os questionamentos
é a chamada fase “do por quê?”, o que elas precisam é somente serem
estimuladas, despertando assim estima e confiança.

Não há dúvidas sobre a facilidade de aprendizagem nessa fase, o


resultado vai depender de como será conduzido o ensino, deve se levar em
consideração alguns aspectos como organização do espaço, o respeito à
iniciativa da criança, a linguagem e principalmente a atenção destinada de
forma individual a cada uma delas.

Quanto à atenção individualizada Zabala (1998, p.53) ressalta que: “a


atenção individualizada está na base da cultura da diversidade. E justamente
com um estilo de trabalho que atenda individualmente ás crianças que poderão
ser realizadas experiências de integração”.

Referente à educação devemos ter sempre certeza que quanto mais


sólidas forem suas bases iniciais, mais fácil será a caminhada e a capacidade
de superar as dificuldades.
CRONOGRAMA DA PESQUISA

Especificação/ Ano 2011


Meses Mai Jun Jul Ago Set Out/nov
Levantamento bibliográfico
Leitura e fichamento de obras
Coleta e seleção de dados
Revisão bibliográfica
Análise critica do material
Elaboração preliminar do
texto
Redação provisória
Entrega ao Orientador
Revisão e redação final
Entrega ao Coordenador
Defesa da Monografia

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CARVALHO, M.E.P (2000) Relações entre Família e Escola e suas


implicaçõesde gênero – Cadernos de Pesquisa, N.110, Julho, p.155.

DANTE, L. R.; Didático da matemática na pré-escola. São Paulo: Ática, 1996,


p.9.

DURKHEIM, Émile. Educação e sociologia. Rio de Janeiro: Melhoramentos,


1973.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Pesquisa Bibliográfica. In:


___. Metodologia do trabalho científico. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1987, p 66.

MALDONADO, Maria Tereza. Aprendizagem e Afetividade: Leituras


Psicológicas da Construção do conhecimento.

NÉRICI, Imídeo G. Lar, escola e educação. São Paulo: Atlas, 1972.

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