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CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA IZABELA HENDRIX

Priscila Barbosa da Cruz

Projeto de Monografia

O processo alfabetizador de autistas no ensino fundamental no


sistema Municipal de Belo Horizonte

Belo Horizonte

Junho de 2011

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Priscila Barbosa da Cruz

O processo alfabetizador de autistas no ensino fundamental


no sistema Municipal de Belo Horizonte

Projeto de pesquisa
apresentado ao Centro
Universitário Metodista de
Minas Izabela Hendrix, como
requisito para elaboração da
monografia de curso

Belo Horizonte

Junho de 2011

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SUMÁRIO

1- Tema____________________________________________________4
2- Problema_________________________________________________4
3- Objetivo da Pesquisa________________________________________4

3.1Objetivo Geral___________________________________________4

3.2 Objetivo Específico ______________________________________4

4- Justificativa _______________________________________________5

5- Metodologia_______________________________________________7

6- Referencial Teórico_________________________________________7
7- Cronograma da Pesquisa___________________________________10
8- Referências Bibliográficas___________________________________11

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Centro Universitário Metodista de Minas Izabela Hendrix

Núcleo de Formação Docente

Curso de Pedagogia

Aluna: Priscila Barbosa da Cruz 5° período/ Noite C ampus: Liberdade

1-Tema: O processo alfabetizador de autistas no ensino fundamental no


sistema municipal de Belo Horizonte

2- Problematização:

Quais as dificuldades que se encontram no processo alfabetizador de autistas


no sistema municipal de Belo Horizonte?

3- Objetivo Geral:

Compreender todo o processo alfabetizador de crianças autistas no ensino


fundamental no sistema municipal de Belo Horizonte.

3.1- Objetivos Específicos:

• Descrever sobre a inclusão;

• Identificar o que é o conceito de autismo;

• Descrever o processo de ensino da escrita e da leitura de crianças


autistas;

• Descrever os direitos das pessoas portadoras de deficiência, dentro da


lei;

• Reconhecer o processo alfabetizador de autistas no processo de ensino


e aprendizagem;

• Registrar como é desenvolvido o ambiente em que o autista esteja


inserido, para o processo de ensino/aprendizagem e alfabetização no
sistema.

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4- Justificativa:

O mundo está passando por várias mudanças a todo o momento no âmbito


social, econômico, político, cultural e educacional. Essas mudanças ocorrem
para uma melhoria de vida das pessoas que vivem em uma sociedade.

No campo educacional, vê-se que cresce a cada dia mais, o número de


crianças que possuem uma determinada deficiência seja ela física, cognitiva,
motora, afetiva ou social. Essas deficiências devem ser tratadas com
tratamentos médicos e devem ser condicionadas ao ambiente escolar para que
esse indivíduo possa se desenvolver e fazer valer seu direito e dever de
cidadão dentro de sua sociedade.

A sociedade discursa muito sobre a inclusão e o que a inclusão proporciona


para esses indivíduos com necessidades especiais. Pode-se dizer atualmente
que com o processo de inclusão, o acesso ao conhecimento em escolas
regulares para um maior contato com as diversas formas de aprendizagem
ficou maior, essas escolas devem oferecer a essas pessoas com algum tipo de
deficiência um progresso em sua vida social, política, cultural, afetiva e
educacional.

A educação inclusiva foi criada para que as pessoas que possuem


necessidades especiais possam ter um acesso á escolas regulares e possam
se desenvolver dentro de suas singularidades. Durante muitos anos, as
crianças com deficiência foram isoladas em suas casas ou escolas
especializadas, muitas cresciam, e crescem até hoje, sem brincar com outras
crianças, sem aprender coisas fascinantes do mundo, sem ler, sem escrever...

Parece até que elas estavam no mundo, mas a sociedade fazia de conta que
não existiam.

Mas elas existem! E merecem respeito, amor e a oportunidade de conviver com


os outros, tanto em casa como na escola. Isso é inclusão social! Diz Alina
Perlman (2005, p.70)

É importante lembrar que: nós somos únicos, diferentes uns dos outros.

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O mundo diverso é a maior riqueza que pode existir, pois desperta nas pessoas
a magia da descoberta, do diferente, do essencial.

O caminho para a educação está no aprendente. “Não há docência sem


discência, as duas se explicam e seus sujeitos apesar das diferenças que
conotam, não se reduzem à condição de objeto, um do outro”, diz Paulo Freire
(2004, p.23), pois quem ensina aprende e quem aprende ensina ao aprender.

As diferenças estão presentes em nossas vidas e são necessárias. Entender o


outro, saber como ele se comunica como brinca e se desenvolve é muito
importante! Por isso como educadora achei de suma importância estudar sobre
o autismo e suas particularidades, para que enquanto educadora eu possa
intervir no processo de ensino aprendizagem destas crianças e proporcionar
um desenvolvimento afetivo, social e cognitivo melhor para as mesmas.

Eugênio cunha diz:

Nada se constrói com qualidade na educação sem o amor.

Devemos educar para o amor e não para o método. O amor retira da


obscuridade o homem e o restabelece perante seu semelhante.

Com isso esse trabalho de TCC (Trabalho de conclusão de curso) irá relatar
sobre a inclusão, sobre o autismo, seu desenvolvimento a patologia, o
processo de educação e quais as possíveis formas de tratamento para essa
síndrome com muito amor estudo e dedicação da minha parte, dentro da linha
de pesquisa de Educação e Direitos Humanos.

Porque as diferenças existem não são limites, mas sim desafios.

Para que haja uma mudança significativa na vida dessas pessoas com
necessidades especiais precisamos enquanto educadores e seres humanos ter
um olhar mais atento e reflexivo com o nosso próximo para que nossa
realidade mude e nossa vida progrida e se desenvolva dentro da nossa
sociedade.

“Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Esses que-fazeres se


encontram um no corpo do outro. Enquanto ensino, continuo procurando e
reprocurando. Ensino enquanto busco, porque indaguei, porque indago e em

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indago. Pesquiso para constatar, constatando, intervenho educo e me educo.
Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a
novidade” Paulo Freire (1996).

5- Metodologia:

A pesquisa desenvolvida será de caráter bibliográfico através de livros, artigos


e outros meios de informação periódicos como (revistas, boletins, jornais) e em
sites da internet e de análise documental onde serão analisadas (leis,
sentenças, pareceres, acórdãos, portarias...) que podem ser encontrados em
arquivos (públicos ou particulares), bibliotecas, sites da internet e etc... Serão
estudados os materiais da área do autismo que existem no sistema municipal
de Belo Horizonte.

A pesquisa fará uma abordagem histórica social, inspirada na linha marxista


com fundamentação teórica em Vygotsky e autores que tratam o assunto em
questão como, Sílvia Ester Orrú, Marie Dominique Amy, Eugênio Cunha, Ángel
Riviére entre outros.

6- Referencial teórico:

Os transtornos Invasivos do Desenvolvimento (TID) compreendem um amplo


espectro de transtornos do desenvolvimento dentre eles o autismo,
caracterizados pela presença dos distúrbios do comportamento do início da
vida com diferentes graus de gravidade e déficits associados, que tem em
comum diminuição qualitativa da comunicação e da interação social, restrição
de interesses, além de apresentar comportamentos estereotipados e
maneirismos (CID 10, 1993 e DSM IV,1995).

Dentro deste assunto tão complexo que é o autismo e sua patologia cognitiva
busca-se teóricos que se embasam na linha psicológica estrutura função
cognitiva para se entender um pouco mais do tema assim como o teórico Lev
S. Vygotsky que estudava sobre a formação social da mente dentro das suas
particularidades. (Vygotsky, 1984; A formação social da mente)

Lev. S. Vygotsky foi advogado, filólogo e psicólogo adepto das teorias


comportamentais privilegiadas da associação estímulo-resposta. Vygotsky via o

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pensamento marxista como uma fonte cientifica valiosa. Quando Vygotsky fala
de sua abordagem como privilegiadora do “desenvolvimento”, isso não deve
ser confundido com uma “teoria do desenvolvimento”, da criança. Na
concepção de Vygotsky, essa abordagem constitui o método fundamental da
ciência psicológica.

De acordo com Cole e Scribner (1984) a teoria marxista da sociedade


(conhecida como materialismo histórico) também teve um papel fundamental
no pensamento de Vygotsky. De acordo com Marx, mudanças históricas da
sociedade e na vida material produzem mudanças na “natureza humana”
(consciência e comportamento). (1984 apude cap.XXV E XXVI)

Vygotsky acreditava que a internalização dos sistemas de signos produzidos


culturalmente provoca transformações comportamentais e estabelece um elo
de ligação entre as formas iniciais e tardias do desenvolvimento individual.
Assim, para Vygotsky, na melhor tradição de Marx e Engels, o mecanismo de
mudança individual ao longo do desenvolvimento tem sua raiz na sociedade e
na cultura.

Embasado nessas perspectivas Vygotskiana pode-se perceber que no autismo


é preciso fazer essa relação de mudança de interação com o social, o homem
se transforma ao ter contato com o outro e assim transforma sua natureza e
cultura dentro da sociedade.

Como o ponto central do autismo é a falta de interação social essa pesquisa


vem para relatar como trabalhar essa interação o processo de transformação
cognitiva e o seu desenvolvimento na relação estímulo-resposta com o outro.

Conforme Ángel Riviére: (1997 p.237)

A mudança principal no enfoque geral do autismo consiste em sua


consideração de uma perspectiva em sua evolutiva, como um transtorno
do desenvolvimento. Se o autismo supõe um desvio qualitativo
importante da evolução normal é preciso compreender tal
desenvolvimento para entender em profundidade o que é o autismo.

A maioria das pessoas com autismo requer atenção e supervisão de apoio


durante toda a vida.

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Atualmente não se cura o autismo, embora possa haver uma melhora muito
significativa, graças, sobretudo, ao trabalho paciente da educação.

Eugênio Cunha fala que: (2009 p.13)

As abordagens pedagógicas em pessoas com autismo são de base


comportamental. No entanto, não visam aprisioná-las a condicionamentos
específicos, antes, tentam livrá-los das limitações comportamentais que lhes
trazem dano.

O autismo requer do professor estudo, preparação e dedicação.

A família deve ter uma parceria com o educador e a escola, para que, ambas
com amor, carinho, compreensão e paciência, quebrem o preconceito que a
sociedade possui sobre o diferente, “o especial” e possam oferecer para o
autista uma vida social muito melhor.

Conforme Eugênio Cunha: (2009 p.29)

A atuação dos profissionais da escola é fundamental, uma vez que muitos


casos de comportamento autístico foram percebidos primeiramente no
ambiente escolar. Na escola, deve-se utilizar o afeto e os estímulos peculiares
do aluno para conduzi-lo ao aprendizado, porque, na educação, quem mostra o
caminho é quem aprende não quem ensina. A observação, sem dúvida, é o
primeiro passo para uma educação com resultados.

Há vários níveis de gravidade dentro do autismo, que variam desde um grau


mais leve até o grau mais extremo dessa síndrome.

De acordo com Marie Dominique (2001 p.49) a educação tornou-se o remédio


para tudo, inclusive para a patologia relacional. Dessa forma, certos métodos
educativos, em geral eficazes no plano da evolução instrumental da criança,
farão apelo a procedimentos de condicionamento, pouco aptos a fazer emergir
uma verdadeira comunicação fundamentada sobre uma reorganização
profunda do potencial psíquico.

Segundo a concepção marxista, a origem da linguagem está nas condições


possibilitadas pelas relações sociais do trabalho, cujo início se refere ao
período de passagem da história natural para história humana, enfocando a

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necessidade de compartilhar e repassar às gerações informações e
experiências anteriormente assimiladas.

Enquanto a língua se constitui como um sistema de códigos independentes que


nomeava os objetos, as ações e as características, servindo como forma de
transmissão de informações, a linguagem, por sua vez, foi fundamental para
que, posteriormente, o homem organizasse sua atividade consciente, dando
forma à consciência. (Sílvia Orrú 2009 p.86)

Portanto pode perceber que a função do educador e da família é fundamental


junto com os profissionais da saúde, para uma melhora e um desenvolvimento
de vida do autista e está pesquisa tem como objetivo relatar e compreender
esse processo de educação e alfabetização da síndrome autística.

7- Cronograma:

Especificação/Ano 2011

Meses mai jun jul ago set out/nov

Levantamento bibliográfico X

Leitura e fichamento de obras X X

Coleta e seleção de dados X X X

Revisão bibliográfica X X

Analise crítica do material X

Elaboração e preliminar do texto X

Redação provisória X X

Entrega ao orientador X

Revisão e redação final X

Entrega ao coordenador X

Defesa da monografia X

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8- Referências Bibliográficas:

CUNHA, Eugênio Autismo e Inclusão: psicopedagogia práticas educativas na


escola e na família/ Eugênio Cunha- Rio de Janeiro- Wak ED;2009

AMY, Marie Domimique Enfrentando o autismo: a criança autista, seus pais e a


relação terapêutica- Rio de Janeiro.Jorge Zahar Ed.2001

ORRÚ, Silvia Ester Autismo, linguagem e educação: interação social do


cotidiano escolar/ Silvia Ester Orrú. Rio de Janeiro: Wak Ed. 2009

COLL, César; MARCHESI, Álvaro; PALACIUS, Jesús e colaboradores. 2


Edição- Art méd.Desenvolvimento psicológico e transtorno de desenvolvimento
e necessidades educacionais especiais Volume:3

CAETANO, Dorgival Classificação de Transtornos mentais e de


Comportamentos da CID-10: Descrições Clínicas e Diretrizes Diagnósticas-
Coord. Organiz. Mund. da saúde;trad.. – Porto Alegre: Artmed, 1993.

VIGOSTKY, Lev Semenovich, 1896- 1934. A formação social da mente: o


desenvolvimento dos processos psicológicos superiores/ L.S.Vigotsky;
organizadores Michael Cole... (et al.); tradução José Cipolla Neto, Luís Silveira
Menna Barreto, Solange Castro Afeche. -7°ed.- São P aulo: Martins Fontes,
2007. - (Psicologia e pedagogia)

BELISÁRIO FILHO, José Ferreira- 1963- Inclusão. Uma revolução na saúde/


José Ferreira Belizário Filho- Rio de Janeiro: WVA, 1999.

PALANGANA, Isilda Campaner.Desenvolvimento e aprendizagem em Piaget e


Vygostky: a relevância do social/ Isilda Campaner Palangana.- 3 ed.- São
Paulo /Summus, 2001.

FÁVERO,Eugênia Augusta Gonzaga, 1969Direitos das Pessoas com


deficiência: Garantia de Igualdade na Diversidade/ Eugênia Fávero. Rio de
Janeiro: WVA-Ed, 2004. 344p.

CORRÊA, Rosa Maria Dificuldades no aprender: um outro modo de olhar Rosa


Maria Corrêa- Campinas SP: Mercado de letras 2001

MEC, SEEP,2003. Saberes e práticas da inclusão: dificuldades acentuadas de


aprendizagem: autismo- 2. Ed. rev –Brasília 64 p.(Educação Infantil; 3) Apostila
CDU 376: 373. 2

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FREIRE, Paulo Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática
educativa/ Paulo Freire- São Paulo: Paz e Terra, 1996(Coleção Leitura).

PERLMAN, Alina Diferentes somos todos/ Alina Perlman; ilustrações Cecília


Esteves. – São Paulo: Edições SM, 2005. – (Muriqui Jr)

Wikipédia livre

AULETE, Caldas,1823-1878 Dicionário Caldas Aulete da língua portuguesa:


edição de bolso (atualização do Banco de Palavras, Conselho Dos Dicionários
Caldas Aulete, editor responsável Paulo Geiger, apresentação Evanildo
Bechara.) – 2°ed. Rio de Janeiro: Lexikon Editora D igita, 2008; Porto Alegre,
RS: L&PM,2008.

BELISÁRIO, Filho; CUNHA, Patrícia; MATA Odilon; SOUZA, Marília


A Inclusão Escolar de estudantes com autismo na Rede Municipal de
Educação de Belo Horizonte. Síntese da Frente de Trabalho Autismo e
Síndromes

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