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Anos atrás as empresasco- merte com eficácia. Outros tudo isso'era, ou não, um ble-
merciais camuflavam seus co- mais impetuosos aproveita- fe? "Será que as chaves es-
íres da meÌhor maneira Pos- vam; já que o cofre estava tão rea,lmente em poder do
sível, eútando chamar a ateÌ!- bem próximo ila saíila, rouba- Banco? Nâo vale a pena ar-
ção dos eventuais ladrões. As vam-no com os respecüvos riscaÌ!
chaves do(s) cofre(s) ficavam "anexos'l iÌrtemos ! O coJre,
nomaÌmente em poder do ge- dêpois de arrombado (em lu- O "sindicato" da classe, ain-
rente, que também se "escon- gar "seguro", isto é, longe da da que indignado, náo encon-
dia" nos fundos do prédio. polícia), quando não era ven- trava solução para o gmnde
Estas medidaô, pretendendo dido a peso no ferro-velho, problema e dúvida: "Estão ou
burlar a astúeia dos ladrões, serwia para proteger as "eco- Irão estão as chaves no Barr-
não tÌaziam os resultados es- nomias" dos ladrões! Econo- co?" O "presidente" da cÌas-
perados quando realmente eles Ìnias que haviam sido ganhas se resolveu o problema dq uma
Cesejavam roubar este ou a custo de muito suor! Jët forma simples: ir verificar em
aquele estabelecimento. imaginaram quáo trabalhoso todos os Bancos! 8... iá que
ê carÌegar rlÌn cofre? ! estavam lá, por que. não "trei-
Para combater esta modali- nar" um pouco?
dade de roubo, alguém teve a Para contornar o inconve-
feliz idéia de colocar, contra- niente, o cofre foi "pÌegado" E assim â história voltou a
Ìiamente ao procedimento an- ao chão! "Âssim é covaÌdia", repetir-se: diminuiram os as-
terior, o colie bem à entrada êrgumentava o representante saltos a casas comerciais e ca-
do estabelecimento e bem à da classe dos "amigos do minhões, porém aumentou a
vista de todos. Um papel bran- aÌheio"! sua incidênqia nos Bancos. É
co colado na paÌte frontal do a "lei da compensação" ! Este
mesmo avisava, em gÌardes A "técnica do cofre" alas- fenômeno é semelhante à mo-
letras verÌnelhas,âos "inter€s- trou-se ate os caminhões dis- da: quanto mèis diminuiam de
sados", o seguinte: tribuidores ale mercaalorias; taÌnaÌrho as saias, Ìnais au-
ainila se pode ler nas poúas mentava o compímento alas
"AS CHAVES DO COFRE dos referidos caminhões: "Es- meias de senhoras!- "É isso
ESTÃO EM PODER DO te caminhão está dotado de
BANCO" cofre"; "O motorista náo car-
' ou rega as châves; estas estão em -oOo-
"AS CHAVES DESTE COFR,E poder alo Banco", entre outras
ESTÃO EM PODER DO frases. O aluro e ardiloso golpe Psí
GERENTE DE UM BANCO", coìógico acima comentado corÌi
etc, Com estas medidas diminui- as suas conseqüências é aquj
ram substancialmente os ca_ reproduzido, porém eletroni
Este procedimento fez com sos de roubo a estabelecimen- camente e, poÌque somos con_
que muitos ladrões desistissem tos e caminhões de entrega. tra a "copiação" de circuitos
do método aplicado anterior- Quem garantia aos ladrões que pelos interessados, resolvemot

10
35? - JANEIRO DE 1978
descrever todo o circuito que, acontecido, maiores compÌica. sos o circuito deverá estar de-
ainda simples, enceÌ.ra muitos ções. O efeito psicológico po- vidamente camuflado, se pos-
ensinamentos que devem seÌ de ser mais acentuado se jun- sivel no interior do objeto a
conhecidos por todos aqueles to a um dos piÌotos inserir-se ser protegiíio, enquanto os pi-
que, de uma ou de outra ma- alguma frase alusiva, tais co- lotos, assim como a legenda,
neira, se interessam pela Ele- mo: "ALARME CONECTA- devem estar instalados exter.
tÌônica, tanto na parte teóri- DO", "ANTI.ROUBO ELE" namente, de forma bastante
ca como pÌática. Aqueles que TRÕNICO", "ALARME ELE. visivel, chamando sobre si to.
quiserem "digerir" o circuitc TR,ÔNICO", "ALARM ON", da a atenção do "curioso".
sem "mastigá-Io", podem sal. entre outras frases mais oü
tãr â descriçãoteóricâ e... menos "convincentes"; a últi Umâ outra vantagern do cir-
tenham (se conseguirem) boa ma fÌase dá um "toque" mais cuito é a que se refere à sua
"digestão"! iúportante ao dispositivo, po- alimentâção, que pode ser
rém, é bem provável que o la- qualquer uma compreendida
-oOo- drão fique sem saber do qu€ entre 5 e 15 voÌts! Com isto
se trata realmente o dispositi- poderemos empregar baterias
vo e queira levar adiânte seu ou uma fonte de tensão não
O circuito nada mais é do pÌano "furtivo" ! muita "exata",
que um alarme anti-Ìoubo de
efeito psicológico,que "desar-
Para casas de veraneio acon-
ma" qualquer "aventuÌeiro". . Mesmo que o "sr. ladráo"
selhamos o uso de uma bate-
Ele se constitui em um clás- leia este artigo e saiba do fun-
ria de automóvel para alimen.
sico multivibrador que coman- cionamento do circuito, ficará
a dúvida se realúente o ins. tar o circuito, evitando coÌn
da dois LED e uma ì)equena
isto o inconveniente de uÌna
lâmpada, sem a necessidadede talado se trata de um ciÌcuito
hora para outra faltar energiâ
uma etapa amplificadora, já ânti-roubo ou não passa ale um
blefe do proprietário, elétrica e o circuito deixar de
que a corÌente de saíila do
iuncronar. O velhaco do la-
único semicondutor, aliás in-
drão pode inclusive cortaÌ a
tegrado (555), é da oÌdem de Devido ao seu pequeno ta.
enelgia da residência a seÌ
200 mA. manho o circuito encontrará
deÌ'enada", temendo o alarme,
inúmeras aplicações práticas,
e assim poderá "trabalhar"
O intruso, ao observar as tais como: proteção a Ìesidên.
mais sossegadol Mas.,. que
lâmpadasfuncionaremintermi. cias, principalmente as cle ve-
suÌpresa terá quando verificar
tentemente, possivelrnentênão raneio, que costumam ficaÌ
que o "âlarme eÌetrônico" con-
terá tentação de ir avante com "abandonadas" durante a se-
tinua, após o corte, a funcio-
seu plano diabólico de roubo, mana; cofres; veiculos; por.
nar normalÌnente!
evitando, como sempre tem ta-jóias, etc, Em todos os ca-
Quando da instalação do ciÌ-
PÊÊFII DA PORÍA ICORTE' cuito em casâs Ìesidenciais ou
apartamentos, os pilotos devem
ser instalados nas portas ex-
terrìas (social e de serviço),
t^00 €xÌEiLo confoüne é mostrado na fig. 1.

Fazem-se um ou mais Íuros


ns poÌta, confoÌÌne o número
tle pilotos que se deseja ins-
talâr. Cada furo terá um diâ-
metro de forma que a lâmÌ)ada
piloto entre no mesmo com
certa dificuldade; a mesma de-
ve ser inserida. no furo de alen-
tro parrÌ forâ,, de foama a não
sobressair muito do outro Ìa-
do; isto protege a lâmpadâ
contra eventuâis goÌpes aci-
dentais ou não.

_ F ig u r c I
O acionamento do circuito,
A instdtoção do oldrmê êm resldên<ios. para efeito de sofisticâção,

20 R E V IS TAMON ITOR do R ódi o ê Tel evi sòo


pode ser feito por Ìntermédio so automóvel, Aqui os pilotos podem ser realizadas com o
de um microruptor de pressáo são instaÌados no painel do circuito apresentadoe com pe-
do tipo N.A, (normalmente veiculo; o de maioÌ luminosi. quenas modificaçõesdo ciÌcui-
aberto), instalâdo no contra- dade deve estar bem próximo to original outros campos se
-marco da porta do lado das da nossa conÌÌecida frase alu- vislumbraráo, Para tal é
dobradiças, de tal maneiÌa que, siva ao alarme. No meu caso convenienïe que o leitor leia
ao fechar-se a mesÌna, o cir- instaÌei dois LED (um verme- e reÌeia este trabalho de for-
cuito inicie a sua função de lho e outro veÌde) e uma dimi- ma a entender perfeitamente
"assustador"! (O microrup- ,nuta lâmpada de incandescên- o funcionamento do cireìiito e
tor deve ser bem pequeno pa- cia (daquelas de baixo consu- que conheça as caracteristicas
ra que Possa ser embutido no mo que sê destinam à sinaliza- c,peracionaisdo integ"ado usa-
referido contra-marco, sem ção estéreo dos "antigos" sin- do,
trazer denos à poÌta ou âo seu tonizadores FM). Os LED fo-
funcionaÌnento). ram distribuidos numa das fa- Como já dissemos,o único
ces de uma pequena caixa plás- iomponente ativo empregado
Em série com este micro- tica (uma saboneteira!), en- no circuito consiste no inte-
Ìuptor instala-se um i.rterrup- quanto a lâmpada pÌopriamen- grado 555, nosso velho cohhê-
tor convencional com a finali- te dita ofi instalada na parte cido. Deüdo à sua versatiÌi-
dade de, quando se desejar, superioí da caixa, bem próxi- dade o mesmo é coÌocado no
desligar o circuito. Isto s€ ma da seguinte legenda: comércio por diveÌ'sas fâbricas
presta no caso em que o morã.- .AT,ARME
EI;EïRôNICO EM como, por exemplo, a Signe-
dor se encontra no seu "habi- OPERAÇÃO". A frase foi "es- tics, que o identifica pela si.
tat" e não quer o funciona- crita'l com um daqueles apa- gla SE 555 ou NE 555; a Mo-
mento do dispositivo. É con- relhos especiais, como o D5rmo torola o conhecepor MC 1555
veniente, por&n, deixá-Ìo fun. ou Roteõ em fundo vermelho, ou MC 1455; a Texas o ialenti-
cionar à noite. Quem sabe se que conjuntamente à cor ama. fica por SN 52555ou SN ?2555,
algum "aventureiro", . . reÌa da caixa, impressiona o entre oütras. cada um qestes
leigo! Para tornar o disposi- tipos apresenta certas vanta-
Devido à "alta" corrente de
tivo mais realista, fiz dois bu- gens em relaqão aos outrost
taída do dispositivo semicon-
Ìacos na caixa e instalei dois porém todos eles mantêm as
dutor, é permitido instalar-se
'"knobs" que não têm aplica- mesmas caracteristicas gerais
pilotos nas janelas das outras
çáo alguma; além disso, provo- que serão vistas adiante.
dependências do "meigo Ia{";
quei a saída de diversos fios
deveremos neste caso levar em (coloridos) inúteis, exceto os
consideÌação o consumo total A principal caracteristica
dois necessários para o "acen- deste integrado é a elevada
dos pilotos, para que não exce-
dimento da caixa miraculosa" ! estabilidaale:é pouco sensivel
da os 200 mA (convém nãa
A caixa foi instalada no pai- às variações de temperatura
ultrapassar os 150 mA, o que
ne1 do caÌro, bem à vista dos
permite a conexão de aproxi- e tensão de alimentação.
curiosos e o interÌLrptor da ali-
madamente 6 LED),
mentação foi devidamente ca- O CI 555 tanto pode operaÌ
muflado num buraco existente
Quando desejarmos contro- na conaliçãoastável como mo-
no próprio veiculo pelo Ìado noestável. Na condição mo-
Ìar uma carga que esteja aci-
intemo. Quem desejar pode Ì1oestável produz atraso ao si-
ma dos Ìimites do ciÌcuito, con-
espalhar fios pelos "quatro nal de entrada; este atraso po-
vém empregar um pequeno re- cantos" do veiculo, principal-
Ié cuja capacidade de potên" de ser controlado externa.
mente em volta dos vidros fi-
cia de seus contactos contro- mente por meio de uma resis-
xos do caÌro (ultimamente os
le com bastante foÌga â carga tnêcia e/ou uma capacitância.
"larâpios" andam retirandc Na condiçáo astável a largura
solicitada - a bobina do relé tais vidros, temendo a;llrir ums
não deve superar a potência dos pulsos, bem como a fre-
das portas para levar a "car- qüência dos mesmos, poderÌ
nìáxima de dissipaçáo do CI
Ìeta" ) .
(circúto integrado). No fi-
nal do artigo daremos maioÌes Outra idéia é instalar uma
detalhes. antena teÌescópica no vidro da ;/. .\
.("-J"
frente e outra Ììo vidro tra-
Outra aplicação para o nos. seìro (como impressiona !) : '\_i/.
so circúto, entre outras que parace que o mesmo é contro- r rr"isrrcor
deixaremos a cargo da imagi- lado por rádio:! Figuro2
nação dos leitores interessados,
Disrribuiçõo doi pinos no integro-
consiste na "proteção" do nos- Outras aplicações práticas do 555, Y i sto dè (i mo.

357 - JANEIRO DE 1978 27


ÌatsÀo oE

FiguÌo 3
2t COIIPÂRADOR
Dicgromo etn blocos do
int e g Í d d o 5 5 5 .

or"c^norrl

ESÍ e|o

__J

sAíoA

ser vadadas independente- pontos 8 volts e 4 volts, res- lor de tensão bem próximo ao
mente ao alterar-se o valol pectivamente (fig. 4). Quan. da alimeitação; nesta condiçáo
de duâs resistências e/ou o do a tensão no pino 2 ("tiig- o traÌlsistor Q passa da satu-
vaìor da capacitância de um ger") é infedor a V3 da ten- ração para o corte, já que sua
capacitor, os três extemos sáo de alimentação (menos que base se encontra, praticamen-
(este é o modo de operação 4 volts para o exemplo), ve- te, a um nivel de tensão igual
do integrado para o nosso Pe- dfica-se uma tensão na saí- ao do emissor - massa -,
queno pÌojeto). da do segundo comparador qu€ quando porém a tensáo no pi-
faz comutar o "flip-fÌop"; es- no 6 for maior que 2/3 V."
A apÌesentação mais usual te, por sua vez, inverte o es- (no exemplo, 8 volts), o pri-
deste integrado é a metâlica tado de sua saida da Çque meiÌs comparador faz reciclar
- tipo "dual-lnline" de oito passa do niveÌ alto (H) paÍa o flip-flop e â saíala (pino 3)
ÍJinos, poÉm, o mesmo tam- passa para o niveÌ baixo (L);
o nivel baixo (L); este estado
bém se dpresenta em invólu' paralelamente a isto o tran-
faz com que seja excitado o
cro plástico - a fig. 2 mostra estágio finaì de potência e, sistor é levado à saturaçáo
as duâs configuÌaqões e a iden- portanto, no pino 3 (saída) do devido ao nivel alto (H) da
tificação dos pinos em aÌnbos integrado constata-se um va_ saída Q ilo flip-flop; coÌn isto
os casos, enquanto a fig. 3 a impedância entre o pino ?
apresenta o diagrama em blo- c a massa é baixa. A linha de
cos do integrado. reciclagem (pino 4) peÌanite
que seja interuompido o pro-
VeJamos o luncionâmento do cesso após a âplicaçáo de urn
integrado. Os três resistores pulso negativo; isso leva a saÍ-
R de igual valor (5 ko) for- da ao estado inicial de fun-
mam dois divisores de tensáo, cionamento. O pino 5 do in-
fornecendo as tensóes de refe- tegrado se destina a fazer o
rência dos dois compaÌadores desacoplamento da tensão de
(veja fig. 3). As tensões nos
referência em certas aplica-
pontos A e B são, respectiva-
ções especiais do integrado.
mente, 2/3 V." e 1,/3 V..; pa-
Figurô 4 As propriedades aciÌÌÌa, aìn-
ra o caso de termos 12 volts
para V"", temos para estes dois Diviso r d ê r e n sõ o in têrno do C l . da que gerais, permitem visua-

22 R E V IS TAMON IÍOR de R ádìo e Tel evi sõo


Fisürd 5

Coníiguroçõo líPica
pcío o Íun(ìoncmê.-
to do inlegÍodo no
condição ô6tóvê1.

lizar o vasto campo de âPlica' do" entre o pino 2 (ou 6) e a rador faz comutar o biestável
ção em que o integrado Pode massa (pino 1), através de que, por sua vez, corta o tran-
tomar Ì)arte. dois Ìesistores Rl e R2. Ini- sistor Q e faz com quê a saíala
cialmente o capacitor se en- (pino 3) passe ao nivel H (a1-
No funcionamento astável contra descarregado (curto- to); tão logo o transistor
(nosso caso), tereúos de in- -circuiteado pelo transistor Q passe da condição de sa-
que está saturado); o poten" , turâção para a de cortê isto
terÌlgar entre si os Pinos 2 e
6 ê, como náo há necessidade cial do pino 7 é Praticamente ocorre quase que instantanea-
de reciclagem manual, o Pino nulo; portanto, o tr'otêncial mente), o capacitor C começa
4 é colocâdo em nivel alto (H) do pino 2 é nulo e, logicamen- a carregar-se através de
- fig. 5). / oase de tempo é te, menor que 1/3 V-; com R1 e R2; tão logo a ten-
fornecida pela carga e descar- isto, como já dissemos ante- são entre os seus terminais
ga de um capacitor "Pendura- riormente, o segundo compa- seja superior a 2/3 V*

FiguÌd ó

Rêsposlo do iniêgrddo à
corgo ê descorgo do co-

ìi; i - .lAlI:IìC ;E i3ïô zú


(= 0,6667V*) o primeiro com- (= 0,3333 V*), o ciclo se inicialmente, o capacitor es-
parador faz comutar o estado inicia novamente. A fig. 6 taÌ descarÌegado e nos deÌÌrais
mostra a folTna de onda sobre ciclos o mesmo não chega a
-rogrcooa sarda ql do r.lrp- op,
que passará de baüo Para. al- o capacitor (praticamente den- tal ponto, pois fica com uma
to; com isto, o transistor Q sa- te-de-seÌra), bem como a for- tensão residual em toruo ate
tura aterra-ndo o pino 7 e, en- ma de onda ala saída do inte' 0,3333 V"" (esta tensáo resi-
tãq o capacitor começa a ales- grado, a paúir inclusive do dual é uma caracteristica do
carÌegar-se através de R2 e do primeiro ciclo que dileÌe ligei- integrado devido aos divisores
transistor Q e, tão logo a ten- ramente dos subseqüentes,que de tensão resistivos),
são sobre os terminais alo ca- são repetitivos; esta pequena
pacitor seja menor que 1/3 Vc. diferença leve-se ao fato ale, (conclúi no pÌóx, número)

ENTRAEM OPERAçÃO
A PRIMEIRA
CENTRALTELEFÔNICA
CPA-PRX
A ÌEIESP - ïelêconìuni.qÍõês dê 56o Poulo 5. A., iniciou oÍici.lnants no dio l! dê dezeÌìbro
dè 1977, a operôção .oner.iol do priheiro (ent.al relsfôni.ü .ontiolcdo c computddor - CPA, tipo PD(,
5€Ìvindo qssinonlês dê Vild moriono, lbiícpueÍo ê odio.ôncia.. A solenidadê Íealizou-sê no AuditóÍio
dc T Ê I E S Pà, Ì u c r v l o . tin io n od e Co r vo lh o ,8 5 l,

 inouguroçõo da .ênhol PRx,-Íobricddo pêlo Philips, ÌepÍesênio um mcrco no telefonio bro.


sileiro, pelo .onÍi.'6ilidodê e nelhoÍio de .êrviÍo po ro ro os usuórios, Íccilidadês e eÍi.iên(id adnlnl.tro-
tivd poío os .ompanhios opêÌodor6, poÍquê ô si3l€ mo pernirê rêolizoÌ operqçõor que !ó :eri.n po$l-
vêis nos .snt.oi3 conven.ionols com proÍqndds qltero Sões Íísi.cs ê|n seui cirruilos. O evênlo lt|oÍ.d oindo
o início do intÍoduÍõo êÍelivo no Pcís dê umo rê.no logio .oÌÌipotível .o!n os neces.idodes dê ü'o ÌhodêÍ-
nc eficienre rede de têlêconunl.cções.

UMA TONGA TRAJETÓRIÂ

A êntiôdd e|Ìl Íünciona|Íênrô do .ênlr€l PR X é o corodmênto de um rrobdlho rioneiro iniriodô


pelo Philips elr| 1922, piopondo òs outoÍidqdes ron pêlentes d utilizaçõo de .ênkois iêleÍônicos (onílolo-
dor a .o||lputcdoÍ no Íêdê bíosilêiÍo de iêlêcomunico !ões. A propósiro, vclê lnên.loncÍ qsè, èni ênkêvl3lo
concêdido ò impíêsc em 3O/O9/73, o ôtuol Ministro dar Comunicoçõês, Com.ndontê Euclides Ouondt d6
.Olivêiro, êntõo presidentê dd TELESR/ÃS, dêsiorou reÍ .ido o Philipr c úni.o indústÌio no Poís c propor ê o
insislií no odoção dês.d lê.nologia avonÍcd(l, (omô mêio odêquddo pord vetìcsr o otroso e olingir o ni.
vel nê.êsióíio paro o Poíi.

O proce3so que ogord se .oncretizo teve sua origêm nc politi(o estobelecido pelo MinisÌéÍio
dos Cornuni.õ(õês, nos teÍnos do Porloric 590, dê O9/Oa/73, quê condi(ionovo o opli.oeõo delso tlpo
dê êquipomeíto oo dèsêmpenho de .entrâis-piloto, no3 moldêi dâ.entÍol-dê Vilc rvloriono, oÌo inaugu-
r.do pelc TEIESP.

Con(otnildnrêmêniê, a Philip. impldntou em suo Íóbrito de Rê.ifê - Philips Eletrônico do Nor-


de5le S.A. - um centÌo de produçõo desso novo ge roção dè centÌois rêlêtôni(os, lÍõnstêrindo poío o
lrosil iodo . êxperiêncio ê techologic nêcêsldÌids. A prods(õo iniciol, destinodo à exportoção, geros dês-
dê 1975 oró à prêsente dot6, cercc de US$ 30 nilhõ ès de divi565 pord o País. Urn modeíno loboÍqróÍio
dispondo dê todos 06 rêcursos ôotêriois ê humcnos goroniè o suporte nê.êssóíio dc dêsênvôlvimênlô ê
êlcboíorão de progÍcmos dê .omputcdor, qlórí de uú risido contÍole de quolidodê dos @mponent€s empre-
sodos n6 Ícbíi(oÍõo dê Gêílrois PIX.

VANTAGENS DO PD(

O conlrole paÍ píogícmc oímdzenõdo permi-


re oo slsório dê .enrrois têlêÍônirds PRx u|no
voÍiêdcde de sêrviços, lcis comor Íolor ao mêsho
tênpo (om doi s ou rnci s l el etone5,.êÍvi r-sê do
telefone .omo dêspeítõdoÌ cutomóti.o poro ccoí-
dcÍ, rronsfêrir outomati.cÌnênte os lêlêtonês dês-
tinado. ò .uo .osa ou es.ritório pcro onde deso-
icr, se river que sãir, bloqüêoÍ duldnlê o tempo
deseiodo o sêu telefone, se nõo qul.eÍ seÍ inco-

Pelos Íeduzidos dinên.õês, (onsumo dê êneF


gid, conÍicbilidddê, diog.óstico e .oÍreçõo oulo-
Íliúticc de Íolhcr, supêrvisão coniínud dè irúÍego
e fornêcin€nro de dodos pora sin|pliflco!ão de
métodos odminislroiivos, o sislemo PRX propor-
A primêhq cêntÍdl teleÍônicd PRX d ênlíaí êm (iono è6 con.esslônóÍlds um .uslo opêrccional |nê-
opêro!ão no BÍdiil. noÍ poro uto melhor pr6rto!õo dê serviÍos,
0$il.ï0-ilt[ilïff
utB0BlllI
n0t|fl.
ColaboÌa,çã,o da IBRAPI

OONCLUSÃO
Consialerações pbar a 3 metros). Tomando- EÌn um ou outro casq a es_
sobÌo a, trtotência -se uÌÌla pressáo de som de pecificaçáo da potência de
2 X 1G4 pbar como nível ale operaçáo nos proporciona uÌna
Para a produção do som referência (0 dB), 12 ptur: idéia bastarÌte clara sobre a
faz-se necessáriaenergia, sen- : 96 dts SPL (4 pbar : capacidade de um alto-fallante.
do a pressão sonora produzida 86 dB SPL). Esta defini- Por exemplo, se a Pottência de
-
por um alto-falante uma fun- çáo simp[ficada nos propor- operaçáo de um alto-falante ê
ção do moümento do seu co- ciona uma excelente referên- estaibelecidacomo sendo de 1
ne o qual, Por sua vez, deÌ)en- cia para todos os câ-lculos \tr/, sabemos então que ele Pro-
de da potência elétrica entÌe- acústicos. À potência de ope- duzirá uma pÌessãode som de
gue à bobina móvel. Existem ração é, naturalmente, erl 96 dB no eixo do alto-falante
três- difereütes categorias de watts elétricos e é determina- a 1 metro de distância'
potência a serem considera- al,asimplesmente aurnentando'
das: -se a entrada elétrica em um Mas Ì]ma coisa que a €êPeci_
alto-falante até que seja atin' ficaeão da potência de opeaa-
- potência de operação gida a pressão sonora à dis' çáo náo nos diz é qual a Po'
- capacidadede manejo de tância apropriada. tência que o alto-falante su'
potência porta çem apresentar falhas
- potência musical Uma pressão sonora de 96 no flrÌrcionamento, ou ser da_
dB representa um som inten- nificado. Existern duas ma'
Cada uma destas serve p.r- neiras de sê especificaÍ isso:
so, ou forte. No aü'tigo apre-
ra um diferente propósito e
sentado na reústa nç 355 ("4
existe pouco Ìelacionamento
Reprodução do Som" - Con- - capacidadede maneio de
diÌeto entre elas, embora um potência
cÌusão) trataram-se dos níveis
engenheiro experiente possa
de pressão e seu relacionamen- - taxa de potência musical
estimar, a grosso modo, duas
to com a intensidade e a au-
delas a partir de uma conhe-
dição, Eeidentemente, 96 dB consideremos nosso alto-fa-
cida.
deverá ser um nivel de pÌes- lante com uma potência de
A potência de operação (pa- são de som que a maioriâ dos opeÌação de 1 W, VaÌnos su-
ra os alto-falantes objeto des- audiófilos não desejará exce- por que desejamos levar em
tes artigos) pode ser definida der em seus lares, embora al- consideraçãoos altos niveis de
como sendo a potência reque- guns entusiâstas- que prefe- som, ao rdor de 100 dB. Isto
rida para produzir uma pres- Ìem "sentir" a música ao in- estâ 4 dB acima do nÍveÌ de
sáo de som de 12 pbar a 1 me- vés de ouvi-la - possaìmcon- pressáo de som de 96 dB, e
tro de distância ao longo do siderar 96 dB apenas "uma representa um aÌrmento de
eixo do alto-falaÌìte (ou 4 boa média". cerca de 2,5 vezes. Nossos

357 - JANEÌN,o DE 1978 26


de resposta, onde a distorção máximo o alto-fa{ante poderá
não é facilmente ouvida, e é ser danüicado. É pouco pro-
a máxima potência que pode vável que um audiófilo (que
ser aplicada sem que se obser- meÌeça esse nome) danifique
vem zumbidos, trepidaçõês, um alto-faldnte, pois ele per-
requisitos de Potência sobem
etc., abaixo de 250 Hz. Devi- ceberâ rìm intolerável nivel de
agora paü:a 2,5 W. Mas o que
do ,ao grande número de va- distorçáo antes que sejam
acontece se desejaÍmos PÌo-
riáveis que potlem ocorrer ao atingidas as condições que da-
porcionar a gum reforço de
graves, or-i utrlizâr um coÌìtro- se definir o desempenho glo- nifiquem o alto-falante; mas o
bâl de um sistema de repro- risco seÍtpÌe existe.
1ê de audibilidade, com um au-
dução de som, é muito mais
mento de 10 dB? Isto repre-
coniiável utilizar-se a especi- Distorçõo e aúrortecirnento
senta uÌn aumento de 10 ve_
ficaçáo de potência contínua,
zes na potência que o aÌto-fa-
isto é, potência sob onda se-
lante deve manejar, e o total À distorçáo, em qualquer
se eleva para 25 lM. noidal para o ampìificador ê aÌto-falante, pode ser causada
capacidade de maneio de po- por não-Ìinearidailes no siste-
Poalêmos ver agora que a tência para o alto-falante. ma de suspênsão do cone e
potência de operação, Por si Quando se utilizam essas es- tâmhém peÌo trÌróprio cone.
só, é insuficiente para especi- pecificações, náo surgem dú- Além disso, ,a falta ale unifor-
ficar completamente o alto-fa- vidas qua.nto ao fato de serem midade do campo magnético,
lante e, em adição ao conheci- ou não aalequados, o amplifi- no quail úbra a bobina môve],
mento ala potência que neces- cador e o aJto-falante, para também pode causar distor-
sitaÍnos para produzir um da- as potências desejadas. En-
Êeo.
do nível de pressão de som, quanto ainda discutimos as
também nêcessitamos saber considerações sobre potência, A ação da suspensáo deve
quaÌ a potência que nosso al- é interessante considerarmos ler liÌrear até a máxima ex-
to-falante é capaz de manejar. o que ocoÌre quando se utiliza cu$ão do cone, de maneirê
É isto o que entedemos Por um alto-falante e um amplifi- que o movimento do corìe se-
capâ,ciala,tle ale maneio de po- cador especificadqs para po: ja diretamente propor€ional à
tência,; IlaÌa os elto-fâlantes tências diferentes. Se o aìto- força aplicada. Com amplos
que menclonaremos nesres ar- -falante possuir ìlma capacida- movimêntos alo cone isto se
tigos, elâ representa a máxi- de de manejo dê potênciâ torna algumas vezes dificil de
ma potência continua, que eles màior que a máxima potnêcia ser conseguido, ocorrendo en-
podem supoÌtar. contÍnua (sob onda senoidal) tão a distorção não-ìinear. Na
do €,rnplificador, não ocorreÌão maioria dos alto-falantes é
Há uma outra maneira de danos ao aÌto-faÌante e, como empregada poÌpa, de papel pa-
se esÌ)ecificar a capacidade de não haverá sobrecarga, a dis- ra o material do cone, moldâ-
manejo de potência de aÌto-fa- torção será mínima. Ehtre- da de forma a se conseguir a
lantes; tratâ-se ila potência tanto, se o alto-falante possuir configuraçáo desejada. Este
muÊical. Eta é xsuâlmente uma capacidade de manejo de materiaÌ pode ser considera-
medida em teÌanos de carga potêneia menor que â má{ima velmente não linear, especial-
pulsante Ìeprêsentsda pela tr)otência continua (senoidal) mente quando sua espessura é
música e voz no extremo de do amplificador, quando o con- reduzida. A não ser que o
baixas freqüências da curva trole de volume for levado ao campo magnético, no qual se

' Fi gurd 12

Conltúlõo' dd bobinc mó-


vê|. l q) U mo bobl nc Ìnó-
vêl loígo êm um curto .om-
po mognéti.o. (b) Und
bobinc móvêl curlo êm .r,|ì|
.dn|po nôgnéti(o longo.
*h0mmL-

t o, (bl

zo R E V rS ÍA /i rrrOÌ.JrÌD/.
P P :l i : . T:r:::_::
move a bobina, seja uniforme,
o movimento do cone não sê-
rá linear. São empregados
dois métodos para contomar
êstâ não-linearidade. S€ for
usada uma tlobiÌÌa móvel cur-
ta, seu movimento na área IÉ-
da, continuarão
si proÍrrios.
a, oscilar por
Disto se deduz
que se fàz necessária alguma
forma de amorte€imento.
Estaria
deste aÌtigo
fora do proúsito
uma discussáo
D
Q de um alto-falante em sua
baixa freqúência de ÌessonâÌì-
detaìhada sobrê amortecimen-
fifédca no final do entÌefer- julgamos im- cia. Para rêstringiÌ o Q de
to. EÌrtretanto,
ro é eútado; se for usada lrma um aÌto-falante a um nivel
portante recoÌd€4' que na íre-
bobina grande, uma de suas aceitável, devemos introduzir
qiiência de Ìessonância, quan-
extremidades move-se numa alguma forma de a.mortecl-
do a reatância de massa do
regiáo de maior densidaale .de sistema móvel se iguala à rea-
monto. Ísto é normalÌnente
fìuxo, enquanto que a outra obtido eÌetricamente pelê re-
tância de coÌÌrpliância da sus-
extremialade move-se nwna sistência interÌla do amplifica-
PênSão e OS componentes me- dor, que atua como uma resis-
região de menor densidâde de cânicos sê comportam como
fluxo, e o produto (espiras X têÍrcia em paralelo com a re-
um circuito sintonizado para-
corte de fluxo) Permanece sistência equiva-lente da bobi-
lelo, em série òom a. bobina
constante (fig. 12). na móvel. Os modeÌaros am-
móvel, existe um aumento da
plificadores de estado sólido
Dn adieáo à ilistorção náo- enel€ia no sistema e uma ten-
possuem uma resistênci'a de
dência a aumentar a auto-os:
-Ìinear, proveniente das razões saida muito baixa que atua
mencionadas, cilação na freqüência de Ìes-
ênterioúnente como resistência de fonte pa-
existe uÌna outra foÍrna de sonância. &n adição, deve-
Ìa o altcfalante. O fâ,tor ale
de- mos nos lembrar que a força
distorção, particulamente emorteciÌn€nto, que é a rela-
ale restauÌqção no sistema mo-
sag"adável: a distorção tran- ção entre a impedância ile
Esta se deve à inca- vel ó proporcionada tr)ela sus-
siente. caÌga, e a resistência de fonte,
pensão, e quando se emprega
pacitlade do altofalant€ em pode facilmente atingir valo
uma suspensáo muito coÍDpli-
responder a um pulso de cur- res da ordem de 200.
ante haverâ maior tendência
ta duraçáo sem distorçáo da
a continuar a o,scilação e o Em face da baixa resistên-
forma de onda e, particular-
sistema móvel não seguirá ciâ intema do amplificador, é
mente, sem a arlição de quais- impoúante que a resistência
acuradameÌrte o sinal elétrico.
quer freqüênciás. Para uma
Ì.{este ultimo oaso o som do alos cabos de ligação dos alto-
boa resposta de transientes
alto-falante será deficiente no -falantes não reduza significa-
faz-se necessária uma suave tivamente o fator de amorte-
"ataque" e a distorção nos
caracrerlstlca de freqúência, o
transientes será inaceitável. cimento. Uma vez que o
que não é fácil de se obter de
amortecimento é vitaÌ no con-
um sistema mecânico compÌe' O aumento da respostâ na
trole do desempenho dos tran-
xo. -Após a remoção do Pìtso ressonância é similar ao fator
sientes, deve-se dispensar a
de excitação, os elementos de âumento do circuito (ou
devida atenção a este aspecto.
Ìnóveis, excitados p€qa bobina fator de qualidade), Q, dê um
mas não necessariamente aco- circuito Ìessona,nte paraÌeÌo. Uma interessante conse-
plados a ela ale maneira rigi- Podemos, poúanto, falar do qüência do efeito da resistên-

Figura t 3

Efeiro dã resislên.ia de Íoô-


lê no .coro.terí5li.c de Íes-
porto do olto-íoldnie, A
linho r]o<êiddo motrrô a
rondlçõo sob coÍíênlê cont-
tonls, oodê o Íesl5tônclo de
íonle Rg co . A linho
áêid indi.o- o .ondiç6o tob
tên!ão .onslontê, ôndê Rg
-
0, A linho dê Pontos
-ê l]oço. moslro d roaPosts
con um oÍrplifi.ador liPi.o
dê $todo 5ólldo.

5000 t0000 20000


fíH 2)

357 . JANEIRO DE 1978 2l


to da resistência dos fios de cone), os topos dâs ondâs se-
ligaçáo ao alto-falante. rão distorcidos. Este efeito é
facilmente percebido e dá ao
Os alúo-fa,lârrtea na pÌática, som uÍla aElereza desagradá-
vel. Ele é chamado de distoÌ-
cia de fonte estâ mostraala na Estamos âgora eft posição c)ão de modulação. Obúarnen-
fig. 13, Estão mostÌadas duas de discutir qual â Ìnelhor ma- te, esta é uma boa razáo Ì)ara
curvas da freqúência de res- neira de preenchermos os re- qu€ se reproaluzam as altas
Írosta de um aÌto-falante de quisitos para uma reproduçáo f reqúências separadamentê das
12,5 cm (5 polegadas) monta- de som com alta qualidade. baixas, eÌnpÌegando-sê alto-
do em uma caixa de 7 litros, Supusêmos, até agora, que -fâ{antes especialmente proje-
cheia com lã de vidro. Uma dispomos de um aÌto-falante tados para cada parte da ga-
das curvas mostra a Ìesposla para produzi|a gama total d€ ma de freqüências.
com uma tensáo constante de freqúências com qualidade
entrada, enquanto que a ou- unifoÌane e examinamos seus Das discussões anteriores
tra mostra a resposta com sobre os difereÌrtes requisitos
requisitos e seu comportamen-
uma corrente constante de to, mas não dissemos exata- para as altas e baixas freqüên-
entrada. A condição de ten- mente como conseguir todos cias, sâbemos que um alto-fa-
são constante cortesponde a estes requisitos ao mesmo Iante para baixas freqüências
uma Ìesistência de fonte iguaì tempo, A Ìêsposta é que náo deve possúr um cone grande
a zero, enquanto que na con- é economicarÌrente possível sa- e pesado, enquanto que um al-
diçáo de conente constaÌìte a tisfazer tal especificâção, e há to-falante pera freqüências aÌ-
resistência da fonte pode seÌ também uma outra boa razão: tas deve possui-lo pequeno e
tomada como sendo infinita. porquê não é neco.ssário satis- leve. É isto, exatamente, o
O efeito da variação da re- fazer-se a toalos esses requisi- que necessitamos Ì)ara obtêr
sistência de fonte entÌe zeÌo tos, som de alta qualidade. Um
e infinito está claramente alto-f alante especialmente pro-
mostrado, resultando um aÌto .A relação entre a força jetado para reprodrlzir Es fre-
Q no caso de uÍla alta Ìesis- exercida no sistema móvel e qúências baixas é conÌì€cialo
tência de fonte. Uma vez que o seu correspondente desloca- como '.rvoofer" (ou alto-falan-
os modernos ampÌificadores de mento não é linear. Isto dá te de graves), enquanto que
estado sólido oferecem uma origem à distorção, que é pior aquele especialmente destina-
baixa resistència de fonte pa- quando o deslocamento do co- do às freqüêhcias altas é co-
ra 'o alto-faÌante, correspon- ne é maior, Se uma nota de nhecido como "tweeter" (ou
dendo aproximadamente a um baixa freqüência (que ocasio- alto-falante de agudos).
gerador de tenúo corÌstante, na um maior deslocamento do
a condiçáo de sub-amorteci- cone) deve ser reproduzida Sistemas de a-lto-falantes
mento mostr:ada na fig. 13 juntamente com uma nota de empÌegando um 'í\,',roofeÌ" e
normalmente não crcorre, des- alta freqüência (que ocasiona um "tweeter" são denomina-
de que seja desprezÍvel o efei- um pequeno deslocamento do dos sistemas dupÌos, ou de dois
r -- j

L-_l
S IS T E MÂS IMPIES
Fi guro ì 4

DiÍerentes métodos
poÍo robeúuÍo do
Áou o o s
êsPê.lro dê óudio.
A linhd rlo(êidds em
lorno dos olto-Íolon-
lês de groves indi.o
.oixc hermótiro,
canais ("tworwqy systems"). N.R. - Serõo Ìelacionados, a
Estes sistemas sáo bastante seguir, Pa,râ fins de
populares e oferecem uma ex- orienta.ção e compara-
celente soluçáo Para Propor- ção, alto-falantes Pa,-
cionar som ale aÌtâ quafidade , ra grâves, méalios e
a um custo razoável. A divi- a,gudos da linha Phi-
são elétrica do espectro de lips eurolÉiâ,
menor calpacidade de rrÌanejo
freqüências é normelmente le- de potência (30 W). Entre-
vada a efêito por meio de uma tanto, para o entusiasta existe
rede de filtro como aquela que '"SvoofoÍs" um terceiro alto-falante na se-
mostÌlarnosna Íig, 14. Podê-se rie de 8 polegadas, o ADSm?,
empregar um sistema mais Sáo normalmente disponi- que possui uma c4pacidade de
avançado,no quaÌ a gama de veis, na linha Philips, quatro
manejo de potência de 40 ìü-
freqúências é dividida em três tâmanhos de alto-falantes pa-
Na Tabela I estão sumariza-
gmpos de freqüências. Este ra graves: ?", 8", 10" e 12" de
das as caractedsticas dos aÌ-
é conlÌecido como sistema tn- diâmetro nominal. tr).istem
to-faÌântes para graves.
pìo, ou de três canais ("three- dois tipos de alto-falântes de
-way system"), e emprega um 7", o AD-706ô/W, com uma 'SquawkêrÉ"
'\Moofer" para a reprodução capacidade de manejo de po- Para as freqúêrÌcias médias.
das baixas freqiiências, um tência de 40 W, e o AD-7060,/ são recomendados dois 'alto-fa-
"úweeter" para a reprodução ./aW, com uma capacidade de lantes: o AD-5060,/Sq e o A.D-
das altas e um terceiro alto- manejo de potência de 30 W. -0210/Sq. O AD-5060/Sq Pos'
-falante para a reproduçãodâs O ÁlD-7066ii{M Ìrossui um sui cone raaliador e apreseRta
freqüências mdiâs. Este ter- maior sisteÍha magnético e uma capacidâde de manejo de
ceiro alÌo-faÌante é conhecialo menor distorçãc que o ÂD- potência de 15 1ü aplicados di-
como "squajwker", ou alto-Ía- -706MW e, emboÌ.a ambos os retamente ao alto-falante. O
lant€ de médios. O sistema aÌto-fa-lantes sejam de pÌimei- AD-021q./Sq é do tipo de do-
triplo, incorporando um "woo ra classe, o AD-7060 V não mo, possuindo um radiador he'
fer", um "squawker" e um apresenta o mesmo desempe- misférico de papeÌ de confor-
"tweeter" proporciona uma nho que o ADL7066/W e, con- maçáo especial, a fim de Pro-
cobertura mais perfeita de to- seqüentêmentê, é menos dis- porcionar um Padrão mais
do o espectro de freqüêÌrcias pendioso. Similarmente, no uniforme de radiaçáo acústica-
de áudio e, emboÌ'a obúamen- tamanho de 8 polegadas, o AD- que o tipo de cone, AD-5060,/
te seja este sistema o mars -8066,4W, com uma capacida- /Sq, que é ,considetavelmente
dispendioso, os resultados fa' de de manejo de potência de mais direcional. O ADr0210'z
zem com que os custos adicio_ 40 ìü, possui um desempenho ,/Sq possui uma ótima capa-
nais sejam mais do que com- superior ao do AD-806UW, cidade de manejo de transien-
pensadores. que possui um ímã menof e tes devido ao pouco peso do'

TABELII T _ 'IüOOF'DRS'

Diâmetro Tipo Ca,pâ,cidade VolüÌne (la FreqüênciÀ Potêncit


nominal Númcro de nranejo ale ca,ixâ ale Ìeaaonân- de
potência, om (litros) cià x ollerâçõo
calxa. het- (IIz, (w)
mótica (W)

Á1D7060/TV 30 7 45
4D7066 Í/ 40 1 4
AD8C61,i'W 30 42 3,4
4D8066^q 40 39
ADB067/W 40 6
AD1065,/W 30 20
4.D1010q/W 40 25
AD1265 Ã/ 30 80 20
AD1210q/W 40 80 19 2

* AIto-fâIa,Dto aomente, 6em montâgem.


de cone, de 2 polegadas (o só é disponÍvel nas impedân-
AD -2 2 7 VT e o A D 22W /T),e cias de 8 O e 15 a. Isto sig-
dois sáo do titrto de domo, de nifica que a versão de 8 o de-
1 polegaala (o AD-0140 e o verá ser utilizada nos siste-
N)4I6AT). O "tweeteÌ" de mas de alt@.faìantes de 4 a,
seu sistema móvel; sua capa- 2 polegadas AD-2271/T ïeÍn enquanto que B versão dê 15
cidade de manejo de potênciâ uma capacidade de maÌrejo de o deverá ser utilizada nos sis-
é de 20 \ry, a ele diretamente potência de 5 \ry, a ele direta- temas de 8 o a fim de que se
aplicados. Esses valores de mente aplicados, enquanto que obteÌüa r]m coreto equilíbÌio
capacidatle de manejo de po- a capaciilade do Â,D.22901/Tó de poGncia. Na Tabela [I
tência não se aplicam ao siÊ- de 20 W. Essas especificações estão resumidas as Principais
terna, no qual são utiÌizados os se referem a freqúências aci- caÍacteÌístrcas dlos "tweeters"
afito-falantes; eles se referem rÍla dê 2 m0 Hz. O 4D.0162,/ mencionados, os quais, seme-
€Penas aos alto-falantes em si.
/T, entretanto, possui 3 dB a lhantemente aos "squawkers",
Âmbos os "squawl<ers" têm mais de sensibilidade que seu têrn sua parte PosterioÌ heÌ-
sua parte posterior hermetica- prêdecessor ÀD-0160/T, o que meticamente feohÊda.
mente fechêda, a fim de iso- significa que a potência. de
lá-los do 'tuoofer", quando PoÌ fim, devemo6 mencionar
o,peração.é apenas a metade
montados na mesma caixa. daquela anteriormente nêces- o alto-falante de 8 V2 Pole-
Na Tabela II são dadas as sá.ria para produzir um nlveÌ gadas (971GMC), de gama
principais caracteristicas des- de pressão de soÌn de 96 dB. completa, incluído na linha da
ses alto-falantes. Philips deviito à solicitaçáo do
Todos os alto-lalÌantes ante- mero3do trtopular, especia.lmen_
riormente mencionados, com te por aqueles que deseiam
exceção do AD"0[6?T, são constÌuir um sistêma refletor
Á linha normal da PhiÌips disponíveis nas impedâncias de de graves ( "bass-Ì'efÌex" ).
apresenta quatro alto-falantes 4oe8o. O A D -0162/T,de-
para agudos; dois são do tipo vido à sua alta sensibilidade,
TA,BEL]T

DiâmetÌo Ttpo ' Ttpo de


I Ca,pâciila,ale Fr€qüência Potêncie
nomina.l NúlneÌo ra,aliâ,alor ile ma,nejo (le ale Ìeaaonân- ale
alo radiador poúêucia, (no ci.â, operâ4ãô
(polegEdas) 'lsquawker" ) (Ãz) (w)
(rü)

AD021O/Sq domo 370 5


AD506q/Sq cone 2to 4

TABDLA

I)iômetro
I Ca,pâaiila.ale tr'Ìoqüênciâ,
Tipo Tipo ilo Potênciâ
noÌninâ,1 Nìúmero ra,ahaalor I de maÌrejo dè tle ressonân- ale
alo Ìa,ali8alor potência (no oia opeÌâ4áo
I
(polegâdas) "tweeter") (IIz) (w)
(w)

1 AD0140/T domo 8 1 200 4


1 A_D0162/T domo 8 'I oco 2
2 AD2Z77t/T cone 5 1 000 2
2 ND2290/T cone 8 1 300

30 R E V IS TArvl ON l TOR de R ódi o e 16l evi sôo


GRAVADORESE "TAPE-DECKS"

Joma,r Na,poleão da Silvâ

Nos úItimos anos cresceu o porÉnlo para serem apresenta os mesmos elemen-
interesse em adicionar unida- conectados a um ampli- tos que o de rolo, sêndo que
des de g"avação e reprdução ficador separado. a fjta de menor largura (1,/?")
de fitas aos sistemas ile aÌta é acondicionada em uma pe-
fidelidade, por ser esta urna Temos ainda, conforme o ti- quena caixa (cassete) que já
excelente fonte de programa e po de fita, os seguintes tipos dispõe de 2 pequenos calre-
pelo prazer que Proporciona de gravadores: téis interÂos (fig. 2).
devido à possibiilidadê da pro-
dução caseira de material gra- a) de rolo; Os gravadores do tipo car-
vado. b) de cartucho; tucho, coÌn o advento do cas-
c) cassete. sete, estão caindo em desuso,
Estas unidades constituem- razão EeTaqual não serão ana-
-se basicamente de: dispositi No tipo de roÌo a fita é re- lisados nêste artigo. Aprcsen-
vos para transpoÌte de fita, tirada de um caffetel e passa tam muitas desvantagens em
cabeça gravadora, apagadora pela cabeça apagadora, grava- relaçáo aos outros sistemas,
e reprodutora, motoÌ e Pré- dora, reprodutora, sendo acio- pois não permitem avanço ou
-amplificâdores. nada atrâvés de uÌn traciona- recuo Ìápido da fita, além de
dor ("capstan") e uma polia outros inconvenientes.
Cabe aqui distinguir dois de pÌessáo, sendo o traciona-
grupos de gÌ'avadores: dor acionâdo por um motor de PÌincípio do fuÌÌcionâ.mento
veÌocidade constante (fig. 1).
a) gravador propriamcnte A fita é então enrolada eÌn üm À medida que a fita passa
dito, que além dos ele- segundo Ìolo semelü'Ì nte ao através dâ cabêça gravadora
mentos acima dispõe de primeiro. A fita de rolo pos- ou apagadora, são produzidâs
amplificador e sistema sui uma largura de 6,3 ÌnÌrÌ vaÍiações na densidade de flu-
acústico próprio; (1/4"\. xo no entreferÌo em contacto
coln a fita (fig. 3).
b) "tape-decks", que apre- O tipo cassete, que ganhou
sentam apenas aqueles enorme populaÍidade devido à Durante a gravação, o sinal
elementos e servem sua extrema simplicidade, a ser gravado alimetta a ca-
beça g"avadora na quaÌ a va-
riação de fluxo magretiza aa
partÍculas sobre a fita. Na
reproduçáo, o inverso sê ve-
rifica, isto é, variações de
magnetização na fita induzem
variaçôes de fluxo na cabeça
reprodutora, gerando esta um
sinal eÌétrico que será então
amplificado.

Para obter-se uma rêprodu-


çáo fie1, deve-se utiÌizar a fi-
ta dentro da região linear da
sua curva de magnetização
Figurc t
(fig. :1. Logo, a gravação de-
econismo de konsporte de fito. ve ser limitada à parte plana

3I7 - JANEÌRO DE 1978 91


figuro 2

Sistêmo de Íito c.ts-

EXCATXESP^R^ JAIIÉLA PARA A CABECA


APA€ADORA
^

ilesta curva de magnetização. b) C.4 (ütrasônica) - no A.pâgamonto


Isto é conseguido alterando-se lugar da polâÌ'izaçãoCC
o nivel ale operaçáo do sinal a poile'se utilizar um si- É feito da seguinte manei-
ser entregue à cabeçrâ gÌava- nal de 40 a 100 kHz que ra: aplica-se um sinal CA à
alora por meio de uma Polari- alimenta diretâmente a fita através da cabeça apaga-
zação ("bias"). cabeça gravadora; tem- dora, com amplitude suficiente
Ddstem dois tipos de Pola- -se.êntáo u'a modulação para saturar totalmente a fÌ-
Íizaç:ao'. conforme indica a fig. ta, A seguir, diminui-se gra-
5; o sinaÌ ultrasônico es- duallmente o carnpo CA atê
a) CC - um camtrto CC tá presente em toda a zero. Deste modo a fita está
positivo é aplicado à ca- gravação mas não pode desmagnetizada(apagada).
beça gravadora, a fim ser ouvidq por causa
' de saturar a fita; um de sua alta freqüência. Para gerar este campo CA
sinal de polarizaçáo Cc
pode-se utilizar a própria
negativo é somado ao fonÌe de polarização ultrasô-
sinal de gravaçáo a fim Este tipo de Polarização é nica.
de colocá-lo no centro muito comum devido aos seus
da região linear da cur- melhores resultados em baixo Normalmente, quando se
' va; volume. efetua uma gravaçáo, automa-

( 21

Figuro 3
(Al Aspe.lo de umo .ob€ço rêpÍodutorc, mostÍondo o enkeÍêt'o E'
À Íira ÍB) podê sêr êncdrcdc .ono um Goniunto de dipolos mosnélko-s'
S-t' n6o
Se estes dijolos êstivêrêm uniÍoÍmemento ôíientodos. 'omo êln
nõo
ser6o produuidcs Yoricçõês no fluto do Gircuiro môgnéti'o m e
hoveré ten.ão induzido em l. Cotn os dipolos disPosros de mooeirc
dêsordênoda - B-2 {Por êxemPlo, en umo Íito srcvddol ' os vorio-
eÌn I'
çõss no Íluxo em ril irõo pÍodu:iÍ rensões induzidas

R E V IS ÌA MON IÌOR de R ódìo e ïêl êvl sõo


32
ticaÌnente é feito o atragamen-
to de qualquer PÌograina an-
terior, visto estar a cabeça
arpagadora antes ala gïavado-

Motore's

São de caracteristicas simi-


IaJes aos usaalosem. mesas re-
pxodutoras de discos, de boa
categona.

As melhores máquinas em-


pregam ,motores de histerese Flsurü 4
e algumas costurna.In utilizar
(gl'avadores de Íolo) tiês mo- Curvo de nognelizo!ão da íiio.
tores: r]m paúla enÌolar e re-
bobinar, um. paÌa op€Ìação
noÍmal e unÌÌ Para o traciona-
dor. É comum encontrarem-
-se tambêm motores CC com
controle eletrônico de Ìotação.

Cabe4,âa

os grevadores de rolo ge-


ralÌnente eÌnpregam três ca-
beças sepaüÌadas,ao passo que
os do tipo €assetê empregarn Figurc 5
apenasduas: apagadorae gÌa-
ModulqÍõo com polorizdçõô ullícs6nico,
vadora/reprodutora. São de
construçáo semelhante, Ì)oréÌn
apresentam €spaço de eÌrtre-
ferro difereÌÌte de foma a
otimizaLr suas funções. Pos- As cabeças, confome o ti- Ì)ara gravação. Eistas saídas
suem um núcleo em andl de po ile gravâdor (mono ou es- alevemser conectadasao grats
alta permeabilidaale com um téreo), podem apresentar vá- vador para permitir a grava-
entrefeÌro bastante estreito rios aE)ectos de construeão çáo dos programas estereofô-
( da ordeÌn de milésimos de (fis. 6). nrcos.
milimetro).
GÌ&va,(Éúo
O núcleo apresenta um en- O material para gravacão
rolame{Ìto a fim de fornecer Os amÌ ificadoies modeÌnos pode ser obtido ainda a pa,rtir
as vaÌiações de sinal. apresentam, em gEral, saídas de um par de microfones.

Figuro ó

ïipos mais .onuns


de dbêço. mosíéri-

ô *oor íò *".ç^
v ^
EsÌEiEoËollc^

35? . JANEIRO DE 1978 Õõ


/s,3 3/4 pal./s e 1 ?,/8 pol.,/s. Mâ.nutoD(6o
Nos gravadores cassete a ve-
locidade é Íixat 1 7/8 EÌolÁ/s. As cabeças sáo os elementos
que sofreÍn maior desgaste de-
vialo ao atrito com a fita. Es-
As fontes de gravação de Quanto maior a velocidade, tes efeitos sáo logo percebidos,
boa qualidade Podem ser: maior a fialelidade ale respos- pois o gravaalor perde sua efi-
transmissões de Programas ta,, por€m temos u'a menor ciência nas freqúências altas.
em F'Ìú, Programas gÌ:al'ados duração de gravação.
em discos ou obtidos a Partir Além do desgastê temo6 utll
de outro gravador, Prograrnas Nos ultimos anos, com o ad- grande acúrnulo de óxido de
ao vivo através de microfones, ferro que é depo6itado pela
vênto do cassete, as técnicas
etc. (fig. 7). passagem da fita, sobre a ca-
de construção de cabeças gÌa- beça. Devemos procedet a
Estes sinais alirnentam o vacloras e a elaboração de cir- uma limpsza periódica da mes-
amplilicador e seus controles cuitos mais sofisticados per- ma e das polias com algodão
e através da saiala de Srava- mitiram que se conseguisse embebialoem álcool de cereais
çáo iráo alimentar o gravador. alta fioetldade de som mesmo ou mesmo álcool comum.
a baixas velocidades.
Também devernos efetuar
RepÍodução
uma desimantação da cabeça,
Atualmente um bom grava- Com o uso constante, a cabe-
O programa gravado Pode dor cassete apresenta respos- ça tende a adquirir uma iman-
ser reproduzido Pelo PróPrio ta pÌana até cerca de 15 000 taçáo residual que deve ser
graYador ou ahavés de um eliminada, pois inÍlui no ren-
amplificador separado, no ca- dimento da grav.ação. Fara is-
so de usamos um "tape- to utiliza-se um distrrositivo es-
-deck". Com gravador de rolo, com peciall denominado desmagne-
velocidade d,e 7 7/2 polt/s, tizador, que pode ser encon-
Os gravadores apresentam consegue-seÍacilmente aÌcan- trado em lojas especializadas,
diversas ve[ocidaales,sendo as çar 20 O0O Hz com circuitos
mais comuns as d,ei7 7/2 r,8.'1./ mais simples.

EtNÌONtZ^Doi Alltl
Íoca-Dt9c0s

Flgsro 7

I n te r liso ( õ o d e u m ( lo p e - d e ck' co m ü m si sl emodê áúdi o êste.€otôni co.

R E V IS TAMON IÍOR de R adi o e Têl êY i i õo


TONSÏRUINNO UM
*IÌIUIÏff]SÏTUNTT/INSf
È. Lod*
^qutlilr

CONOLÜúÃO

Os diodos são examinados conectando-se os


mesmosè|sgarras jacaré correspondentesàs sai-
das "C" e chave K1 deve estar loca-
lizada na posição "DIR"; K1 não influi nest€
procedimento. caso os dois LED "acenderem",
o diodo sob teste está em cuúo e se nenhum
dos dois "acender" o mesmo está aberto e, por- FiEúrõ5
tanto, danificado; se apenas um LED aceniler,
o diodo está "jóia":
l\tuitas vezes desejamoc saber se um diodo
conaluznos dois sentidos; isto pode seÌ obtido ao
- se for o vertle - isto representa que o
comutar-se K2: a cada comutaçáo corresponde.
teÌaninal do diodo ligado a "C" é o ano-
rá o "acendimento" de um único e respectivo
do ("+") e o outro ê o câtodo ("-") -
LED.

3, LED

O proceilimento tr'ala o teste em LED é o


mesmo que para os diodos; a única diferença é
que o LED sob teste irâ "acender" tenuemente.

Para facilitar, damos 6ob forma de tabela os


FiguÍo 4 resultados possiveis de serem encontrados quan-
do da execuQãodeste teste; lembramos que K2
deve ser mantida na posição "DJR.".
-- se for o rrernelho - isto indica que a pola-
ridade do diodo está invertida; comutando O LED sob teste estando perfeito, a comuta'
K2 para a posição "INv." verificamos que ção de K2 farâ com que os LED do "multitestê'
o LED verde.acenderá e, porque K2 está na tamÌÉm comutem, como acontecepara os diodos;
condição lNVeNa. o teÌminaì "C repre- este procedimento nos infoÌma que o semicon'
$enta o oatodo ("-") e o terminal "E'o dutor .onduz nos dois senüdosj ora nos pulsos
a.nodo (",+") - fig. 5. tr)ositivos, ora nos negativos,

*.Eng': 6" Tel€colnunicâ4ões ila TELE&I


Div. ale Desenvolv. alo TrahËin - TransE. Loqa,tr

357 . JANEIR,o DE 1978 35


LED I LED Resultado
verde I vermelho

Sim Sim O LED sob teste está em curto

Não Não O LED sob teste está em aberto

Sim Sim I O anodo corresponde ao teÌaninal


O LED sob teste . "C,, - fig. 6
está perfeito
Não Não O anodo corresponde ao têrminal
'8" - fis. 7

4. LDR, "DIR."; estando K1 na posiQão"POS.', apenas


os puÌsos positivos terão acesso ao componente
e o LED veÌde acenderá; estandoKl em ',NEG."
O funcionamento dos LDR e componentes si-
serão enviados ao componente sob teste pulsos
milares, isto é, foto-sensiveis, tr)ode ser verifica-
negativos,acarretandon& emissãode luz do LED
do fazendo a sua ligação aos teÌaninais "C,, e
vermelho. Neste caso, o posicionamento alo
"8" e aproximando o elemento à fonte lumúosa
"GANHO' {Plì tem muita importància:o mes-
do instrumento (LPl): os LED deverão acender,
mo deve ser levado à sua posição mâxima (me-
indicand(ì a continúdade do componente; ao afas-
nor Ìesistência fomecida pelo potenciômetro
taÌÌnos o elemento foto-sensivel da fonte Ìumi-
P1).
nosa (LP1) os LED irão perdendo progressiva-
mente a sua Ìuminosidade original e aí sim,
poderemos afirmar que o elernento fimciona per- 5. Capqcitores
feitamente. Álguns destes comï'onentes foto-
-sensiveis são unidirccionais; neste caso, apenas O teste destes coÌnponenlesbâseia-sena sua
um dos dois LED acenderá e a identificação do carga e descarga e, portanto, o "multiteste',
anodo e catodo seÌá feita de folma semelhante só é aplicável para capacitâncias superiores a
à anteriormente descrita para os diodos e LED. 0,06 pF (para capacitânciasde menor valor te-
remos de alnnentar a luminosidade dos LED
Um curto no componente, como nos casos pre- através dos tdmpots, o que não é prático e é
cedentes, lerá constatado pela luminosidade si- desaconselhávêl,pois poderá haver "prejuízo"
muÌtaneaÌn€üte dos dois hED; se o coÌnponente para os LED).
está aberto nenhum dos LED acenderá, mesmo
que o apro$memos de urìa fonte luminosa. O teste eì.n capacitores pode ser rea_lizadode
duas fomas, a sabel:
Desejando-se avaÌiar a condição de condução
do componente em apenas um ou outro sentido, a) 'conecta-se o capacitor entÌe "8" e "E",
basta interliga" o componente entre as gaÌyâs leva-se o "ganho" à sua posição mâxima
e passar a chave K2 para a posição (menor resistênaia) e mantém-se K2 na

)t-
t+

Figurc ó Figuííl 7

ót, lEvlSTA MONIÍOR de Ródio e Televisõo


posição "DIR."; comutando-se alternada' at{o00
mente a chave I<1 da posiçáo "P,OS." para
a posição "NEG." o LDD vermelho pisca'
râ; passandoKl de "NEG." Parê "FOS."
serâ a vez do LED verde piscar, isto se
o capacitor sob teste estiver em "boa for' FiguÌo 8
ma":
r'C" e "8"'
b) conecta-seo capacitor entre
leva-se o "ganho" à sua posição máxima
e, mantendo K2 na posição "INV.", a ca'
ala comutação de tr<1 acarretará, como no CATODO
caso precdente, a emissão ternporâria de
luz em cada um dos LED, caso o capêcÍ_
veremos adiante, alelinem o catodo e a porta)'
tor esteja bom.
Para tal Í)rocedemoscomo se segue'
Poale ser que nenhum LED "acenda"; neste
caso o capacitor está aberto (caso raro), ou a Fixamos as garrcs "C" e "E" a dois ternii-
sua capacitância, por ser pequena demais, não nais quaisquer do SCR e verificamos peÌa co-
provoca o "acendimento" dos LED (lembremo- mutação de K2 se os dois ou apenas um LED
-nos que a partir de capacitânciasmenores que- "acenale"; se nenhum acender, trocar "E" de
0,05 pF o instrwnento é insensível), Caso os teÌlrninal e verilicar novamente se um (ou am-
dois LED acendam o capacitor está em "curto". bos) LED "acende'r devido à comutação de K2;
Pode ocorrer ainda que o capacitor apresenie se naalaacontecer,passar "C" para o outro ter-
alta fuga: esta fuga é caracterizada pelo não minal livre do SCR, quanaloverificaremos a emis-
"apagamento" totaÌ dos LED - quanto úaioÌ são de luz ile um ou de ambos os LED, depen-
for a sua luminosidade (em condiçáo de retrtou- dendo da posição de K2 e da qualidade do se-
so), tanto maior serâ a corÌente de fuga. micondutor (náo ocorreüdo ainda isto, o "jeito"
é jogar para o coÌÌrponeúte!...). Pois bem, o
6. AltofatraÀt€Ê terminal do SCR que náo está ligado ao instru-
mento correspondc,eraÂtamente,ao anodo e 06
O teste de alto-falantes é realizado ligaÍÌdo-se outros dois terminais aleÍinemo anodo e a por-
a sua bobina móvel à,s garras "C" e "Ei' do ta, como já haviomos dito 'anteriormente. Pãs-
"multiteste". Se o âlto.falante estiver em boaE semos a garra "C" paÌa o terminal sem liga-
.E" na sua
condições os LED do eqúpamento emitirão luz ção (anodo) e, conseÌvanaloa garra
e poder'se-á escutâÌ no alto-fa-lante um ruído posição, ligamos "8" ao terminal de sobra do
equivalente à freqüência da rede (60 Hz). Caso sCR que náo mais se encontra ligado (este ter-
isto hão se verifique, o alto-falante estará defei- minal estava antetiormente conectado à gaÌra
tuoso. Se os LED "acendem" porém náo há "C"). Mantendo K2 na posiçáo "DIR.", K1 na
rúdo, o alto-falante terâ sua bobina móvel em posição "POS." e girando o cursor do 'GANHO"
curto, prôvavelmente; se os LED não acendem para o máximo ganho (menor resistência d€
a bobina môvel alo mesmo estará aberta, P1), verificaremos que o LED verde "acende"
com uma certa luminosidade. Trocando de po-
?. SCR, convenolonals siqão entre si as garras a Ìuminosi-
ilade aumentará ou diminuirá; pois bem: as
Para os SCR (diodos retificaalores controlá' garras "B" e "E" devem ficar conectadas aos
veis de silicio) teremos de dividir o procedimen- dois teïminais do SCR ile maneira que provo-
to em duas partes: a primeira irá idsntificar os quem maior luÌninosidade do LED verde Nes-
terminais do semicondutor,isto é, anodo ("*"), tas condiçõesa garra "8" estará conectada à
catodo ("-") e porta - fig. 8; a outra paúe porta {"gate") do SCR. enquanto que a outra
verificarâ o funcionamento do componente eÍYl (garra "E") estarâ conectada ao anodo do se-
si. É claro que se sabemos quais são os ter- micondutor; desta forma, teremos identificado
minais do SCII, poderemos omitir a primeira os terminai,s do componente.
parle do proeedimento dado a segljr.
2r parte - funcionamento do semicondutor
lq parte - identificação dos termìnajs
Este procedimento não será necessário se o
 primeira meta é identificar os dois terml- SCR tiver "passado" por todos os ensaiosacima
nais alo semicondntor q'ue fazem "acender" os sem apresentar falhas. Na realidade. o que se
LED do instnÌmento íestes aloislerminais, como segle é para a ileterminação ilo estado do com-

35? - JANEIRO DE 1978 ..>|


ponente, desde que gejam conhecidor os seus "8"), o teninal conectado a "C" será a base
resp€ctivos termi,nais, do transistor e se o LED que "acendeu" loi o
verde, o transistor é do tjpo NPN; se lor o
Inicialmente conectaÍnos o fio "C" ao anodo mo Lt)D trmra. as duas posÍções ocupadas poÌ
e o fio "E" ao catodo dó SCR em teste; se ne- veÍÌneìno, o transistor é do tipo PNP,
nhum LED "aèender" Ínesmo após a coÌnutação
de K2, o mesmo pÌova.vêlmonte se encontra em Como já foi identificada a base do transistor,
bom estado (em caso contrário, o semicondutor só nos resta determinar o coreLor e o ernrssor:
"já era"!). PassemosK2 para "DIR.", K1 para ao terminaÌ base conectamos a garra "8" (de
"POS." e conectemoso fio "I}" à porta do SCR, Base), enquanto as duas oulras garras são co-
girando o cursor de P1 ("GANHO" ) até qua- nectadas aos dois terminais restantes do semi-
se o fim. O LED verde deverá acender abrup- condutor. A chave Kl deve se! colocada eÌn
tamente, indicando que o componentese encon- "POS.", se o transistor é NPN, e em "NEG."
tra em bom estado, pois conduz pela aplicação se o mesmo é do tipo PNP. Giramos lentamen"
de pulsos positivos à sua porta e corta à medi- te P1 ("GANHO") de forma a sentirmos a me-
da que os pulsos negativos surgirem no seu ano- nor variação de luÌninosidade no LED corres-
do. PassandoK2 para a posição "INV.", o LED trtondenteao tipo de transistor; comuta-se en
verde deve deüar de emitir luz; caso isto não tão K2 e pode acontecer que o LED auÌnenre
se vedfique, o SCR estará irremediavelmente ou diminua a sua luminosidade; isto náo inte-
perdido, ressa: o que é importante é que mantenhamos
K2 na posição em que o LED emitir mais luz
8. TÌaÌrslstoÌes convenciqna.ls e do (se pela com{rtação de K2 náo sentirmos va-
tipo Da,Ìlington Belrr pÍoteçãa interne riação, convém diminuilmo,s o ganho). De acor.
do com isto podemqs ter dois ca6os:
Como no caso precedente, estes semiconduto-
res apresentam, na maioria dós casos, três ter- a I K2 está em "DIR.' (para maior lumlno-
minais, em conseqüênciao procedimento a ser sidade do LED): as ganas
executado oferece mais trabalho que para os tão devidamente conectadasaos terminais.
semicondutoresde dois terminais. coÌetor e emissor, isto é, "C" coÌresponde
ao coletor e "E" ao emissor do transistoÌ;
O procedimentose divide em duas partes: umê
para a identificação dos terrninais do transistoÌ . b I K2 está em 'INV." (para maior lumino-
e outra para a deteminação de sua qualiilade, sidade do LED): neste caso, as garras es-
o tipo de trânsistor, isto é, se é NPN ou PNP, tão INvertidas, ou seja, Ê garya "C" cor-
é feito automaticamente pelo "multiteste". responde ao emissoÌ e a garra "8" ao co-
letor do transistor.
1' parle - identiÍicação dos terminais
2+ paÌte - funcioÌrame!Ìto do semicondutor
A fhalidade é deteminar, inicialmênte, a ba-
se do transistor. Para tal colocamosK2 na po- Esta medida não precisa ser realizada se o
sição "DIR." e fixàrnos a garra "C" a um termi- transistor sob teste "passou" por todo o proce"
nal qualquer do transistor sob teste; enquanto dimento aciÌÌÌa - o mesmo pode ser conside-
os dois restantes sáo conectados momentanea- rado bom.
Acontece que muitas vezes já co-
mente, um a um, à garra "E", verificamos se nhecemos o componente e só queremos detet.
, um mesmo LED "acende" para cada uma das minar o seu funcionamento; isto pode ser con-
duas posições ocupadas por "E"; se isto ocor- seguido
mediante o procedimênto abaixo, que
rer, passar a garra "C" para um outro teninal
é muito mais simples de realizar que ó anterior.
e proceder da mesma forma, ou seja, alternanalo
a garra "8" em cada um dos terminais, um úni- Com a garra "C" conectadaà base do tÌansis-
co LED deverá "acended' para ambas as po- tor e K2 na posição "DIR.", encostamosmomen-
sições ocupadas por "8"; se, porventura, ainda taneamente a garra "E" ao coletor e ao eÌnis-
não se verificar o fenômeno, passar ,,C,, para sor; apenas um LED deve "acender" para cada
o terceiro e ultimo terminal e ptìoceder com a posição ocupada por "E" (se for o verde o
a garra "8" conforme foi descrito quanilo um transistor é NPN; se for o vermelho, é PNP).
meüÍo LDD .laaonilerá', para ced& terminal co- Caso isto não se verifique, ou "acenalam" os
necta,aloa ,'D, (se isto ainda não ocorrer, o tran- dois mD, o transistor estará defeituoso. Pas"
sistor estará defeituoso). . Pois bem, caso o fe, sando pelo teste das junções base-emissore ba-
nômeno se verifique ("acendimento" de um mes. se-coletor, o transistor serâ submetido ao teste
mo LED para as duas posiçõer ocupsdas por coletor-emissor:üga-se ao coletor a garra "C" e

38 rEVlSÌA MONIÌOR c. iúdi. . Í.l.viú.


ao emÍssoÌ a garrâ "8" (a base deve estar li- valor de B (beta) pequeno e, portanto, prova-
vre); nen[5].rmdos dois LIID deve "acender" e, velmente náo estará apto a prestar os seÌ'vrços
se o fìzercm; deve sel tenuemente, de folma que outrora Prestaval
quase imperceptivel, mesmo que se comute K2
(quanto maior for a luminosidade, pior será o Com isto encerramos (porém nào esgotamosì
estaaloem que se encontr&rá o tramsistol); caso as pcissibilidades ale aplicação para o "muÌti-
o mesmo não corresponda ao especificado, de' teste universal't que, como vimos, é mâis adequa-
veÌá ser considerado defeituoso do parê os tèstes "tudo ou nada" Também pu-
dera! Com a simplicidade do circuito, assim
Vejamos agora o ganho: passando K2 para como o seu pequenocusto, náo poderíamos,apa-
"DIR.", ligando "8" à base do transistor
(as renteme[te, esperar múto mais dele; cremos, no
outras garras devem estar, respec' entanto, que supera as expectativas iniciais do
tivamente, conecladas ao coletor e emissor) e projeto. Cabcrá a cada usuário eÌrÌpregá-loda
coÌocandoK1 na posição "POS.", para transis- meÌhor forma possivel e criar os "macetes" de
tores NPN (ou "NEG." para os de tipo FNP), manuseiq descobrindo novos carÏÌpos de aplica-
giramos lentamente o cursor de P1 ("GANHO" ) çáo para o mesmo*. De resto... bons lücrosl
e pderemos observal que o LED corresponden-
te ao tipo de transistor sob teste aumeÍrtará,
progressivamente,a sua luminosidade. A co- * O autor crê que o dispositivo possaser empÌe-
mutação de K2 iará "apagar" totalmente este gado paÌa testar TR.IÀC e DIAC, porém não
LED (para os transistores de potência potlerá se atreveu a estabelecer procedimentos para
verificar'se uma pequena corrente ale fì.rgaatra' estes componentes. Estes procedimentos se-
vés do outro LED, o que é normal na maioria riam meramente teôricos, pois o mesmo não
dos casos); se não se verifica um aumento pro-' encontrou nenhum desses componentes na sua
gressivo e acentuado, ou se o LED coÌresfion" pequena "sucata"'
dente não emitir luz, poderemos assegurar qu€
o transistor em questão se encontra com uÌn

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35? - JANEIRO DE 19?8


39
2 - OONSTTTúrKiÃO rlE
I]M OAFACTT\OA,
DLUIBOLITICO

Antes da análise de suas

GapaciÍore$
tletroliÍicos pÌopriedades especÍJicas vere-
mos o pdncipio ale fuÌìciona-
mento de um caÌ)acitor eletro-
litico.
.

Corrente
mra fllernada A bobina de urÍr capacitor
eletrolítico de alumínio é
constituida t)or drxas folhas de
alumínio sepa.raalaspor uma
camada de papel iÌnpregnada
com eletróÌito. O dielétrico é
constituido por uma camada
de óxido de aluÌnínio formada
por proce;so eletro-quÍmico
em ,aÈnbasas faces de uma
Íldison alos BolB * das folhas de alumínio (fotha
Lêôncio do .MoÌâ,is itÌ. * de anodo). Eletricamente a
folha de anodo tem uma pro-
priedade toda pecutár, pos-
suindo uma característica ten-
são X corrente muito seme-
lhante à de um diodo zener,
r - IIVIBTODú,çÃO . de freqüências ale áu- isto é, quando sutmetida a
dio, isto é, enïre 20 Lh uma tensão continua, o óxido
Dentre 1â6variadas possibiìi- e 20 kHz; apresenta bloqueio da corren-
dades de qÍrlicagão do6 capaci- te em um só sentido.
tores eletrolÍticos de ;úumíniq
está a suê utilização em divi- 2r) faixa de toìerâncias re- CompaÌando-se as capaci-
soÌes dê fÌeqüência paÌa âlto- duzida; tâncias superficiais de catodo
e anodq temos:
"falantes, sujo "modus opê-
Ìandi" é cìonstituido poÌ ten-
PaÍa ma.ntermos as . fre_ C' cat
sáo alteÌÍrada pura. )) C, an
qú€rÌcias de corte bem deter-
Estudos detalhados mos- minadas sem -faixas de alispeÌ_ devido à maior espessrúa da
traÌn que mesmo os capacito- sãq prêcisaÌnos constância na caÌnada de óxido da folha de
res sletroliticos polarizados capacitância após muitas ho- anodo.
sob certas condições presÍàm- ras de opeÌação.
-se par essa finatìidade, mes- Á tensão ale bloqueio da fo-
mo com ausência de tensão de lha de catodo é acentuada-
polarizaqão, qpe à primeira 3o) sujeição a elevaâas mente menor que a de anodo,
vista seda necessária (fig. 1), corrêntes alternedas, o pois seu dielétrico é constitui
que exige a construção d.o pela camadra de óxido na-
Basicamente, são tÌês as de um capacitor coÌn tural formada em presença de
exigências importãÌrtes que baixas perdas. oxigênio (=3 V).
deve ob€decer um capaditor
eletrolÍtico para divisores dc
freqüêrcias : Figuro I

13) operar em tensão a1- Esquêmo priÌnúrio de


ternada puna na faixa divisor de írêqüên-
cios .om aopcciior
êlêlrollrico poloíizo-
-l- do.

* da TCOTRON S.4.. . ..

40 RËV|SÌA,{ONtïOn de'tddio ê Ì3Ì.visõe


c""

-l l"
FisuÍa 2 (1)
Ciícuito equivol€nlê
,

T* ri'npliÍicado de um
.apo(itoÍ êlêtrolÍtico Nestes @pacitores a tensáo
contínua pode assumir qual-

T-
d e o lu n ín io . l ol
Modelo de op€rqÍõo quer polà!.idade (daí o nome).
êm rorÍênle (onil

T
nuo: dois diodos ze.
3 - RErr\çÁo ENTnE

-l T-
neÍ ligodo5 em opo-
siçõo. (bl Rep.ê. OOEN,TISIE E TENSÃO
r sêntaÍõo do ligqç6o U\Í CA.FACIT{)RES
sé Ìie C*t,. C ." e nd . ELEIE()IÍTIC O
sem leYor ern ronto
I b õs pêÍdos dielétÌi(os.
3.1 - Oponãcão€m CC Pura

A reÌação emtre colrente


"?'.,1 contínua e tensáo pode ser ob_
Figsro 3 ar.l
servada na fig. 3. Á5 duas
Ccrvc cqroclêríttico curvas Tl e T, (T" < T;)
tenrõo veÍiu. cort€n- ilustram a dependência com
te roniínuq dê um
!dpocitoÍ êletrôlítico.
a temperarura.
íôl T ipo p o l a r i z o d o .
{ b) T ipo n ã o p o l o Í i - 3.2 - operaçã,o orn CA Pura

Para a melhor cornpreensão


alo que ocorre com capacito-
As perdas dos capa.itores Em capacitores bipolares res eletroüticos submetidos a
,qui analisados sáo constitui (não polarizados) ê utilizada coÌÍente alternada, clescreve_
das apenas Pela6 caÌacterísti- uma segì.rnda folha de anodo remos aluas experiênÉias su-
oas elétalcas e ôhmicas do ele- eÌn lugar da folha de catoilo, cintamente.
trólito utilizado (R.). obtendo-se assim a ligação sé-
rie de duas capacitâncias de txpenencra l'
A fig. 2 mostra o circuito mesmo valor:
equivalente de um capacitoÌ Nesta experiência folam le'
eletroÌítico de alumínio. c," _.-c",t ... cp,,- vantadoG os oscilog"amas das
tensóes das capacitânciras de
aÌrodo e catodo Ìtara os capa_
citores eletrolíticos tr)olariza-
dos e bipotares (fig. 4). Nos
oscilogramas constatâ-se a lei
que também se aplica a capa'
citores eletrolíticos:
uÌna tensão allternada Uror
apticaala a um capacitor se di-
úde segundo a relação
Figuro 4
U'" lerrt

Divi!õo dè lensão (2)


nôr c€pocltân.ios C".
e C""t. l dl C opo.l -
loÍ polori'odo, co|n
c", < c"-t. íb) onde Uaor : U""t + U"" (3)
CspacitoÍ nõo pol.l-
r ir cd o , co'r c-: Sáo duas as condições fuü-
: C".r . (Â . l i nhos
.heios se ÌêfêÍêm d
damentais parta, que se obte-
U- e os linho! lÍ.- nham estes resultados:
ce io d os o U *tl .
1) escolha de rlÌna fre'
qüêÌrcia súicientemente
baixa para que as ten-

&5?'.JANEIRODE 1978
Figuro 5

Cir.uilo de mêdiçõo poro vêriÍi.o-


Iáo dq coÌrenie CC duÍonle c oPê'
rcção CA de um (oÍxr.itor êlêko-
lÍti(o polotlzodo.

sões sobre C- e C*, se- a) a fonte de coÌTente transferida Para o inte-


jâÌn bem maiores do alternada deve dar rior ilo capacitor, alesde
que a tensão sobre a passagem a corrente que sua tensão de blo-
resistência do eletróli- contínua; queio seja maiol do que
to; B a tenúo em vaziq ita fon-
-' b) a fonte de tensão te equivalente ale anodo;
2) obediênciraà tensáo má^ . eqúvalente no oaü)a-
' xima suportâda pela fo- citor eletrolitico de- a conilição descrita'em b
c)
tha. de catodo (=3 V), ve Possúr um 'va' ' pode ser obtiala se conec-
, lor abaixo da tensão tarmos dois capa.citbres
de bloqueio da folha polarizados em série com
Experiência '2 de catodo (fig. 3). os dois catodos ou dois
anodos interconectados
F,sta exíeriência tem por fi- Ao aplióarrnos uma tensão (fis. 6).
nalidade conprovar a forma- aÌternada de 35 V"r no capa-
çáo de uma tensão contínua citor C", verifica-se 'a existên-
no interior de um capacitor
eletrolÍtico polarizado, subme.
tido a tensão alternada, .ten-
cia de uÌnia, fonte de tensão
equivalente da ordeú de 10
I I
são esta gerada pela folha de
anodo atualrdo como um dio-
do retificadôr.
A anâÌise destas aluas expe-
riências nos fornece os según-
tes resuútados:
I T
't
I
O circuito da fig. 5 tem por
objetivo sêparaÌ a corr€nte
alternada, a que é submetido
o capacitor, da corrente corÌ-
tinua gerada pela foüha de
a) \rm capacitor eletrolítico
poìarizado, cuja folha de
catodo noÌïnaÌÌnente apre_
T Flgur. ó

senta uma tênsão de blo- Arsoclo!õo o|n tórlê d€ coFdallore.


anodo, e avaliar o va-lor da queio inferior a 3 V, po- polarizodo., .om or dols cqlodo3
fonte de teÌsáo continua equi- ou o. doi. dnodos ihlêtligod65.
derá ser submetido a teu.
valente gerada dentro do ca-
sáo alternada pura * se,
pacitof.
no circuito de coÍTeÌ1te
Èn aÌnbos os ca$os e€tabe-
alternaila, existir rìma ca-
Condições para a experiên- pacitância que bloqueie a lece-se uma característida ten-
cia: são X ooÌrente que corres-
@ gerada no anodo do ponde às dos caPacitores náo
capacitor;
- o capacitor eletrolitico polarizados (fig. 3).
aleve ser submetido a b) a capacitância menciona-
teÍ'Báo altem€da pura; Estas aluas configúaçôes
da no item a podê seÌ
são baseadas no principio fun-
* paÌa que haja uma cor- cional do capacitor bipolar sob
rente contÍnua em ex- o regime CA Puro, onde as
cursáo no circuito, dois * Observaudo-seo limite das correntes continuâs geradas
requisitos clevem ser Pre- tensões de pico e aqueci- em lun âoodo serão,hloquea-
enchidos: ' mento. das peüo outro mutuamente.

'4 2 iEvlsÍÀ MONIÍOR dc. nódio e ïêlàvirõo


Consúru(úo ato um resistência do alielétrico e alo lor da tensão c!Ì1tinura, nomi-
oâ,Ira4itoÍ eletrolítlco papel impregnadó com eletr& nai deste. Esta limitâçáo é
' pare Í.eqüência, ilo âuüo lito. váIida principalmente em bai-
xas freqüências. Etn freqüên-
A seguir seráo esclarecidas A resistência do papel im- .cias mais altas, o fator limi-
as condiçóes a que alevErnse! pregnado com eletrólito ê da- tante é a corrente, levandG.se
submetidos os capâcitores ele- da por: em coÌrta o auto'aquecimento
troliticos para sua utilizagão provooado pela potência dis-
em freqüências de áualio. .1 sipada em Rs".
R;1 a :-
Tensão a-lternatla sem LB Pequena fâixa de tolerâlìcia
tensão de polarizaqão da capacitãncia
onil,eL: largura da Íolha
No item 3.2 foi mostrado de anodo Para ma.ntermos o Ponto de
que na operaçáo de um capa- B : comprinento da corte ile um sistema de alto.
citor eÌetrolitico com tefisáo folhâ de arodo -falantes em limites restritos
alternada pura foÌaÌlaFse.uma é imprescindivel que se tenham
tensão contínua no anodo, A capacitâncira C de um ca- rcduzidas faüas de tolerância
constituindo portanto uma' pacitor. eletrolitico é dada por: da capacitância.
polarização inversa para o ca-
todo. Por este motiyo o ca- c :2 . L. B . C", (5) Com a utilização de folhas
todo deverá ser ailequado em de alwninio lisas ou de pouca
suas propriedades ale bloqueio, onds C"i é a capacitância efe- rugosidêde, a faixa de disper-
para rósistir à máxima tensão tiva por uÌÌialade de área da sáo de capacitâncira é contraí-
inversa a ele apÌicada. Se es- loÌha de aÌrodo sob influência da de mareira acentuada, o
te item náo for obseÌvailo, te- da capacitância da folha de que possibilita a obtenção de
temos: catodô ligada em série. valores de t2o% de alesvio
do vaior nominâ-I. Ein com-
- reduçeo de capacitânciâ uÌÌÌa lolna oe Daxa u!r, ls- paração com estes valores de
- aquecimento to é, de baixa rugosidade, rÌe- dispersáo, as tolerâJrcias per-
- formação excessiva de cessita u'a maior área de aÌro" mitidas pana capacitores ele.
gasês aumentando a ilo (L X B) pa!a. ter a mes- trolíticos com fÒIhas altamen-
presúo interna do com- ma dada capacitância de Ìrma te rugosas sáo de -10 +50%
ponente e a corseqüente folha altamente rugosa. Com e -10 r*100%.
ruptuÍa ala vâíÌvula de isto, é obtida uÌna baixa re-
segura.rÌç4. s$tengla (te eleÌ.roIxo (tídr, Quanto À constância da ca'
pois como vimos esta é inver- pacitância ao longo do Peío-
A,lta susc€ptibüidade sarnente proporcional à área do de utilização, é r]ma exi-
à operação em gência que se Pode aleduzir dos
de anodq diminuinalo eonside.
correlte alternada ravelnente a potêÌlcia alissipa- itens anteriormente abordados.
da pela r€sistência sêrie equi- A, norma DIN 41328 estaibele-
O auto-aquecimento de um valer[e, aumentAÍrdo-se assim ce que é permitida uma vana-
capacitor é Ìesultado do pro- a sua suscgptibilidade à ope çáo de ---5 +.1!/o em rclaçdo
rluto da Ìesistência serie equi. ração em coüente alternadra! ao valo,r inicial após 1000 h
vaÌente do capacitor pelo qua- de uso à freqüência ile 50 Hz
drado da corrente eficaz I"t, Um fat! imtr)ortante á ser sob a corrente máxima PeÍmi-
. observado é que a tensão pi- tiala.
Á resistênci'a série eqúva- co-a-pico apücada ao capaci-
lente (Re") é constitúda pela tor náo deve ultrap,assaÌ o va-

corÃBoRAçõEs
Se você ilesenvolveualgum projeto oúginal, ou se t€m em mente escteveÌ
elgum artigo que arerediteser ale inüeÌesse tlos leitoros, sugeÍirnos íluo
entre em oontacúo oonosco, €qx)nilo o teor tlo artigo, a fim als que o
mosrno possÍr s€r subnetialD à aprecia4,ãodo R€da{ã,o.

357 - JANEIRO DE 19í8 43


INSTITUTO 5.A
MONITOR
Êu. T ,nbr ás 2ô3. C r .Podá130277
S'. D(lo,: Sol'clo lrí.rmt C8ÂT S o hhllr sohd o tu.30 d!:

PUA-----= -'- li
€sr --
de
Automático
Controle
porSinalização
Trens
Contínua
CARI,OS AI,BEB,IÌO PIMDNTEL

1 _ INTB,ODÜçÁO a utilização dos trens em circulação e dos de-


mais equipamentos dâs estações e vias.
A recente crise mundial do petróleo fez com
que o custo deste Ì)roduto e seus derivados su- 2 _ O CONTROI,E AÜTOMÃTICO DE TR,EiNS
bisse assustadoramente.Este lato forçou os go- POR, SINÁIJZArçÃO OONfiNüA
vernos de vários paises a intensificar seus in-
vestimentos em fenoúas e sistemâs de trânsito O ccntrole automático de trens por sinalização
rápido (ME RÔS) para soluçáo do problema do continua possibilita atrta velocidade, baixo inter-
transpoÌte de massa nas grandes metrótrtoles. valo entre trens e seguraÌ'ìga praticamente to-
ta.l. O controle dos treÌr.s é direto e contÍnuo e,
Um sistema de transporte de trânsito râpido, conseqüentemente, pefinite a supervisão cons-
embora apresente um investimento inicial rela- tânte das veÌocidades máximas na úa, dâs ve-
tivamente alto, possibilita o transporte de um Ìocidades dependentes das ocupações da via por
gïande Ìrúmero de pessoas com raÌtidez, como' lrens e de diversas condições Ìocais.
didade e segura-Ì-Ìça.Os trens circulam a pe.
quenos e constantes intervalos, garantidos por Toda mudança no estado da via peÌ'Ìnanente
circuitos eletrônicos de comando e proteção, si- e, conseqüentêmentê. nos circuitos eÌetrônicos
tuados nos trens, estaçõese na via permanente. de proteção e contÍolq repercute imediatamen-
te no desempenho dos trens, tendo em vista que
A energia usada pâra tração dos trens é elé- os equlpamentos de traçáo e frellagem obede-
tric4 o que peÌÍnite ace,lerações râpidas e nãg cem à sinalizbçáo da lia automaticamente.
polui a atrnosfera.
Pãra o condutor do trem não existem prohle-
 supervisão de todo o sistema é au,tomática mas operacionais. Não há possibilidade de en-
e executada por computadores locaÌizados num gano no reconhecimento de sinais ou na execu-
Centro de Controle Central e,/ou em algumas çáo de comandos, porque os sinais eÌetrônicos
estaçóes da linha. Estes computaalores otimizam de comando, transmitidos pela via perrnaÌrente,

357 - JANEÌRO DE 1978 45


são enviâalos diretamente aos equipamerÌtos de a) ab€rtura e fechamento antomático das
controle do trem e à cabine do condutor. portas dos trens nas estações;
b) parada colimada nas estações,isto é, os
Este sistema de controlq embora seia auto-
trens param autornaticamente nas plata.
mático, tambéÌn peÌanite - e alá prioridade -
fomas, dentÌo de um ceÌto limite, para
que o condutor do trem assuma o cornanalo a
qualquer momênto. maior facilidade de embarquee desembar-
que de passageiros;
O sistema de controle de trens por sinaliza- c) controle da velocidade dos treÍÌs dentro
ção continua é constituido por eqüpamentos ele- dos limites de seguraÌ!ça;
trônicgs que exeflrtam três funções básicas:
proteção auúomática de trens d) identificação do6 trens na via per'Ìnanente.
a)
b) oporaeã,oautoÌnática de trens
2.9 - SupeÍr'tsão aütom.d,ticâ,de trena
c) supervisáo automática de tìens
Esta funçáo possibilita è superúsão e a oti-
mização do controle automático de trerÌs, utili
2.t - PÍotagtut a,utomótlca, alo tren6
zahdo computadores. &ecuta as seguintes ope"
rações:
os ciÌ.cuitos eÌetrônicos integïantes dos equi-
pamentos que executam esta função são proje-
tados segundo a filosofia da "SEGÌ'RANçA NA a) despachos de trens dos tcrminais em tem'
FALÌIÀ". Câso ocorra uma anomulidade eÌn po hábil;
aìgum circuito de controle e sinalização da via b ) Ìoealizaçáo e identificação de tÌens na
permanente ou do trem, o sistema será levado via perÌnanente;
à condição de máxima segurança. Assim, esta c) controÌe do desempenìo dos trens, corri-
função tem por finalidade proteger os trens de gindo a v€locidade, em caso de atraso ou
possiveis acidentes, como: adiantameÌrto em rdlação aos outro6 trens;
d) controle de rotas de trens;
a) èbahoamentos causados por distancia- e) registro das ocorrências, dwante o perio-
mento insuficien te entre trens; do de operaçáo do sistema.
b) descaÌrilhamento ou colisão causados pe-
la movimentação irregular de aparelhos
de müdança de via, trens circulando a ve- 3 - OONFIG,uRATçÀ.O DO SISTEMA
úocidades superiores ao peÍmitialo pela úa
permanente ou trilhos partidos ou fratu- O sistena de controle automático de trens
rados; por siÌralização contínua é constituido por um
c) eÍro de opeÌado,res. COI\ITROLE CBN'rnAL lisado a ün COI'IïRO-
LE LOCÂL, localizaclo nas estaçóes, por inter-
2.2 - Opera{Ão &utomátlcô dg tre,trs méilio do SISTEMA DE TRANSIIISSÃO DE
DÀDOS/ (fig. 1).
Esta função é desempenhaalapor eqúÌ'anen-
tos que, praticamente, substituem o condutor do As zonas nas 1, 2 e 3 da úa permanentê são
trem nqs seguintes operaçóes: controladas diretamênte pela ESTAÇÃO Al, que

Ìisuro I

Sislem. de .onlrolê outo'rá-


li.o dê tÍ€ns por 5inoliroçõo
conl i nuo.

lto REYISÍA MoNITOR dê Ródio e Televìsõo


ilelas recebe informa4ões do estado operacional fiabilidade, mesmo quanclo o CONTROLE C N-
em que se encontra (ocupadas por trêns ou ìi- TI,AL estiver, por alguÌn motivo, fora de ope
vres) e em funçáo alessas, enúa cotna!ìdos às ração.
zona5. Já as zonas Ìros 4, 5 e 6 são controladas
peìa ESTA,çÃO B, e assim sucessivamente ocor- 3.1 - A vta porÌnanonto
re em toda a úa,permanente.
A via peÍmanente ê inteiramente diúdida em
06 equipqmentoscontencloos circuiÌos eletrô- ZONAS DE CONTROLE. Cada uÌna dessas zo-
nicos de proteçáo e controle estão localizados i'Ìa nas, por süa vez, encontra-se dividida em CIR-
via e nas estaçõe6, CUIIOS DE vr.d. À subdivisáo da via em zo-
nas de intertravamentos e circuitos de via é efe-
Cada grupo ale estaçõ€6 é comandado por uma tuada tendo em vista a dinâmica de movimen-
ESTAçÃO PRINCIFA,L. Isto possibilita a ope- tação dos trens, dentro dos parâmetrc€ de má-
raçáo locat dos trens automaticamente e a ni- xima segurança.
veis razoâveis de estabilidade. PaÌa que todo
o sistema seja operado na sua capacidade máxi- O projeto abrange os seguintes pontos:
ma. as iDformações captadas na via e nas esta-
ções são enüadas através do SISTEI\{A DE a) tempo de reação dos equipamentos para
ïRANSMISSÃO DE DADOS aos computadores iniciar a frenagem dos trens até o início
instalhdos no COMROLE CENTRAL. Estes da qplicação dos freios;
computadores estão ligados permanentemente e b) tempo de reaçáo do condutor para acio
processam as informações recebidas de toila a
linha.a grande veÌocidade. Eún função dessas nar o freio de serviço;
inforÍnaçõgs, enviam comandos às estações e via, c) taxà de aceleração e desaceleração nor-
executanalo o "ajuste fino" do sistema. mal dos trens,

Embora possa parecer à primeira vista, o con- A velocidade comercial e a seqüência dos trens
trole automático de treÌrs não depende paÌa determinam o comprimento dos circuitos ale úa.
funcioÌrar do CONTROI"E CE$IIRAL e dos Outras oaracterísticas como diferentes- compri-
computadores. Nas estações principais estão mentos de trens, localização de intertravamen"
instalados micrÈcomputadores que processam tos, plataformas, tempos de parada nas esta-
as infonações recebidas da via! enúando-as às ções, também clevem ser consideradas, pois in.
outras estações. Assim, garante-se o COÌVTRO- fluenciam rìê capacidade efetiva do sistema de
I,E Á,UTOIVXÁ.ÍICO DE T&EÍ\S COln bOA CON- ÌraÌìsporte,

FlguÍo 2

Cir(|ritosdê vlo.

ô5?.-JANEISo DE,1978, .
FiguÌo 3

DiogÍ.no êm blocos do 5istêmo de <onÍrole.

Os coÍrando6 enviados e as inÍormações Ìece- identificâdos pela lógica dos circúto6 de prote'
bidas da via são constitúdos por sinais de áudio çáo automâtica à bordo alo trem. Se forem vá-
de aluas freqüências distintas para cada CóD{- üdos, atuarão sqbre os equipamentos de tração
GO DE \,'E[.]OCIDADE. Por moüvo de seguraüì- ou frenagem, acelerando ou alesacelerando o
ça; cada sinal é enviado duas vezes, c'onsecuti- tÌem.
vamente.
Se, recebidos aluas vezes consecutivas pelo
.d fig. 2 ápresenta os circútos de via associa' trem, não forem identificado,s como vlílido6, al-
dos aos restr]€ctivos transmissor ê rec€ptor. Um guma coisa estará erada e o freio será âciona-
transmissor localizado na ESTAç/.O PRINCI- do, parando o trel4 imediatamente.
PAI- envia os sinais de comando multiplexado6
no tempo ao transxnissoÌ localizaalo nurn €qui- A fig. 3 apresentã r.un diagrama e1n blocos dos
paÌnentd à maÌgeÌn da via. .d antena aleste eqúpamentos no treÍL
transmissoÍ é uma bobina localizada sobre uma
bafl'a "shunt", qúe separa os circuitos de via
e liga eletricamente os dois trilhos. O sinal in- Os sinais de cgntrole são recebido6 pelo trem
duzido ,no circuito de via, formado pelos trilhos por interm&io de 3 peres de antenas. Um dos
e duas barras "shunt", por TX1 é captado pela pares, looailizadona lrente do can\o e junto aos
bobina R]c1 locaÍlizada sobre o outro "shunt" e trilhos, recebe os comanilos ale velocidade ala
sintonizada na mes'rÌa freqüênci'a tÌansmitida via e os env,ia a um reèptor. Deste, o sinaÌ é
por TX1. Todo circuito de úa po6sü um trans- enúado a um DECODIIÏCADOR, DE COMAN-
missor e recEltor associado, DO DE \,'EX-OCIIDADE, que o envia a um pai-
nel lrÌminGo na cabiÍle do operador de trem,
que indica quat a velocidade recebida da via na'
t Ìn sinal de sincmnismo enüado pela estação
quele momento. O sinal decodificado é também
possibilita o correto envio ilos cornandos &o cir-
enviado ao C1SNTR.oLE DE Vu-OCIIDADEi E
cuito de üa correspondente, assim como o re-
PROI'EÇÃO PARA SOBIR,EVÚ-OCIDADE, que
cebiÌnento das sinaÌizações.
o compara com um SINA,L de veÌocidade real do
trem captado por SmISORES DE \IEILOCIDA-
3.2 - Os equtpam€ntas ile contÌole üo tÌem DE (tacôÌnetros), localizado6 nos eixôs do trem
Se a vellocidade reaü captada pel6 sensores, for
Os sinais de coÌnando induzidos nos trilho€ maior que a velocidade comardada, será apli-
em duas freqüâncias distintas Ìror circuito de cado ao COII'IROLE DE FB.ENAGEM E FRO-
úa, compõem um código digital de 6 dígitos PuI-SÃO um sinal de comando proporcional à
(freqüênqia 5250 '0'.e freqüência 6225 + diferença entre a velocidade real e a comanda-
: "1") que, captados
- pelo trem, deveÌáo ser da. o freio será aplicado até que a diferença

48 REVISTA MONIÍOR de Rôdio ê Televisõo


AGORA SÃO 18
OPORTUNIDADESO &a,ior
I t N s r I Tu ro Mo N IT o R s.^ A -
estabeleclãento dê ênaiüo técalico potr corr€6ponalêÀcis ai,aAmértca Latinâ
RUÀ DOS TIMBIBAS, 263 - CÂ-D(A POFTAL SO2?? - SÃO PÂI]IÍ)
OUE OFERECEMOS Sr. Diretor: Solicito enüar-me, GRÁTIS, o folheto sobre o curso de;
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_ DE S E N H OA R O U I T E Ìô NICO coRTE ÂQIn
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9 _ DESENHO ÂRÌiSTICO-PUSLI-
c|lÁRto
rO -
rI -
AU X I L I A R D E E I C R IÌÓRIO
SE C R E Ì A R I A D O
P R Â T ICO
II' [S T ITUT O MO NI T O R S. Ã. .
Ì 2 _ POR T U G U Ê S E C O R RESPON. O ma,ior estabeÌêciÌnento tle erÌsino técnico por correspotrdêDcie da AméÌlca Lãtila
DE N c I A R,ÜA DOS TIMBIAAS, 263 _ CADIÁ POETÀI] 302Ì? _ SÃO PAÚT,O
13 _ I N G L Ê S C O M E R C I A L
Sr. Diretor: Solicito enüar-me, GRÁTIS, o folheto sobre o curso de;
I 4_PO RT U G U Ê 5 E I N G L Ê S
15 - caucnaFta
16_CO RÌE C C O S T U R A
17 - SU P L Ë T I V Ot S G R AU ( M A. inalicar o Curso desejado
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SOBRELOJA208 CUPOM DE ASSINATTJRÀ
À
REVISTA IVIONITOR DE N,ÃDIO E TELEVISÃO
FÂçA ÂGORA SUA CAX(A POSTAL 30 2?? - SÃO PAULO
ASSINATURA NOME
do Revisto Monitor
ENDEREçO
de Ródioe Televisão o
CIDADE ....................... ......ESTADO
Preenchae nos envie o cupom -È
anexo. O pagamenlo deve-
8 E 1 ANO SÌ1IFLES (12 NúMEROS) Crg 212,00
ró ser feiio por meio de vale E 2 ANOS STMPLES (24 NúMgROS) Cr$ 413,00
posial ou cheque, pagável I A partir do mês de
O PAGAMENIO SEGÌ'E POR, MTIO DE
::.,3'.
ll1l,..:l-"1r"
REVISÏA 1"I
MONITORDE RÁ- g CIIEQUE
DIO E TELEVISÃO. N VALE POSTAL

48-A REVISÌÀ /úONITÕR de Ródio ê Ìelevisõo


INÌÊRVALO SECUhO EIÌRE OS ÍREIIS

o) \:./
cncurÌo DEvr^ | cor^xDo oÉvE-
oE zEio ocuP 0o I LocrolDÉolFE-
^rlor
PÊLorREr z I renre o: zeno

cv! l( @ )* .

iÉrfe 0Ê zEio nÊúE oE z€Ro

F ig u Íd 4
lntervolo enlÍê tÍens.

êntre as velocidades seja igual a zero. Caso coÌÌ- que permite a paraala na plataÍorma da estação
tráÌiq isto é, se a velocidade cormaÈrdaala for dentro dos limites peÍmitidos, e outro sina.l de
Ínaior que a \elocidade real, será aplicada a prc' identificação dos trens. F^ste ultiÌno sinal é
pulsão até que a diferença seja igual a zet:o. O enviado ao .PAINEL DE CO]\IIROLE DO OPE'
computador de boÌdo providenciará para que a RADOR, e ao computador de boldo O trem'
frenagem ou aceleÌação aplicada seja a mais poÌ sua vez, enüa seu Iúmero de identificacão
suave possivel, eútando a transmissáo de sola- ;os EQUIPA]ÌIS'ITOS DE CONTR0LE DA ES-
vancos desconfortáveisaos passageìros. TA.ÇÃO- Da estaQão,06 sinais são eÍlviados aos
computadores do CONTROLE CENTRAL
Outro slar de antenas Ìecebe um sinal emiti-
do pela aÌrtena de PARADÀ COLIMADA NÃ 3.3 - Mof imontaçã,o dê tr€ns na üa'
ESÍAÇÃO e o envia ao RE"CEPÏOR, DE PÁRÁ'-
DÀ CoLIMADA, Deste, o sinal é enviado ao O sistema automático de trens trto6sibili-
COMPIIrADOR que processa a informação re- tar que os trens circu.leÌn a 'leve
iÍÌtervallos seguros'
cebida, ajustando o sinaü de comando à curva
de frenagem do trem. Esta antêna tambéÍn Devido a probleÍnas de regulagem dos equipa-
fornece um referencial ao computador para a mentos dos trens, estações e via, há glande di-
parada automâtica do trem. na plâ,taforma. ficuldaile de se iÌlanter o intervalo entre os trens
constante. Os CIRCLmOS DE PR'OTEÇÃO
O terceim par de artenas recebe 'um sinal ÀÌIll] ÍÁTICÁ, DE Tnil\Ìs aplicarão comando
dos equiparnentos de controle da estaQão e pos- de velocitlade zero no ciÍçuito de via funediata-
sibilita a abeÌtura e fechamento das portas do mente à frente do trem quando o intervalo de€-
trem. Fornece também um sinal de Íeferência te em relação ão trem à frente for mínimo (fig'

@
Éiguíd 5

tA, O lrem A est6 chssd"


do êm íeloçõo oo tÍetn B.
{B } O i Íem B .omeço o
pêrdêí velocidode (vB <
V A ). tC ) Os l íens A ê B
paroln devldo ô PÍoreeão
outomdtico de líens.

35? - JANEIRI) DE 19?8 49


F iguro ó

Ocu p o çõ o d ê u n .i rrui to de vi a.

4). PoÌ outro trado, se a alistâÍIcia entÌe dois peÌmitindo a manutenção de intervalos regula'
tÌens for excessi"raürente longa, os códigos de Ìes enÌrê lrens.
velocidade nos circuitos de üa à sua frente se-
rão máximos, peÌmitinalo qü€ o trem akasado 4 - OO|{CLUSÁO
se movimente o mais rapidamente possÍvel (fig.
5-A), Caso o trem B diminua a velocidade poÌ O sistema de conirole automático de trens
qualquer motivq ou mesmo pare, a lógica de pro- por sinalização continua, usando os trilhos co-
teção automática de trens rcduzirá todos os cG mo portadores de iaformações e divididos em
digos de velocidade dos circútos de úa à fren- circuitos de via, possibilita eìevada freqüência
te do trem A (fig. 5-B). O trem.A diminuirá de trens e velocidade comercial.
gradativaÍnente de velocidade até atingir o in-
tervaÍlo de segurança do trem B, Neste interim, A fiÌosofia de "segurança na falha", emprega-
caso o ;trem B ainila não tenha se movimentado, da no projeto dos equipaÌnentos eletrônicos de
o trem A lararâ (fig. íC). controle. assegura um nível elevado de seguran-
qa.
Quando um treÌn ocupa um ou mais cir€uitos
de via, o aôdigo eÍÌliiado para a estaçáo e para O controle e proteção automática de trens é
o trem seguiÍlte é semÌ're zero, porque o con- feito por equipamentos localizados nas estações
junto formado pêlo eixo e roalas dos "tmques" e nas üas. O COÍ\IIROLE CENIIRAI+ por in-
provoca um ou(to.cirguito no circúto de via teÌ"r[édio de computadores e/ou operadores, em
ocupado. Assim, o receptor não mais recebeÌá função das informações recebidasda via e esta"
o sinal emitido pelo transmissor associado (fig. ções, otimiza a çirculaçáo ale trens em toda a
6). O não recebimento do sinal enviado ao cir- Ìinha, Os sinais de comando ale veÌocidade sáo
cuito de via pelo equipamento de lógica de in- enviados constantemente à CABINE DE CON-
tertravamento, locaÌizâdo na, estêção, ocasiona- TROLE DOS' TREÌVS, não havendo ÍÌecessidade
Ìá o envio imediato de código de velocidade ze- de sinais instalados na úa para o oÌ)erador ilo
ro aos circútos imediataÌnente atrás do trem. trem. Este, por sua vez, é o vigilante do tlem,
Os demais ctcuitos também terão suas veloci- atuando com pdoridade quando necessário (por
dades reduzidas, exemtrúo, uma pessoa rla via náo é detectada
pelo CONTTì,OLE AUT0MÁI|ICO).
Os comÌ)utado,res ou opeÍadores do CONIRO-
LE CmrïRAÍ, podem também, durante a op€- Dâdo às suas calacterísticas, o sistema de
raçáo do sistenÌa, mudar os cffigos de veÌoci controle automático dê trens, aqui descrito, po-
dade da via, alterar o nível de desempenho de derá ser instalado eln METRrôS e FER"RO\,aIAS
um ou mais trens ou altetar o tempo de pamtla que o necessitem.
nas estaçóes. Thdo isto será feito em fuÍrção
do estado operacional de toalos os trens na via, 0

:ì, REVISÌA de RóCie e Íelevisõo


^IONITOX
t!

p0PRlllclPlill
stcc[0

ESTÁ SECçÃO TEM POR, I'INALIDADE AUXII-IAR ESTUDANTES DE ELETRO.


NICA E PRINCIPIANTES EM GERAL, QUER SEJA NA ELUCIDAçÁO DOS
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE ELETRICIDADE E ELETRÔMCA, QUER COMO
COMPLEMENTÂçÃO DAS LIÇÔES ÌVORMÂIS DO CIÌRRÍCUI,O ESCOLAR. OS
ASSUNTOS ÂBORDADOS SERÃO.TAIVTO DE CARÁTER TIEÓRÌ@ QUATYTO
DE APLICAçÕES PRÁTÏCAS.

UM POUCOSOBRESEMICONDUTORES

Ed|rrltlo BaÌbotr alo gonza, *

Pretendemos, neste artigo, levar aos leitoles, Na estrutura atômica os elétrons disp6em-se
especialÌ[ente aos principiantes, alguÌnas noçõês em camadas ou níveis sucessivos a pèrtir do nú-
sobre semicondutorês. InicialÌneüte fa-laremos cleo. Cada camãalraé designada por urna letra
um pouco sobre a constituição da matéria. e cada camada ..ornporta um número limitado
de elétrons, a saber:
S€bemos que qualqì.rer substância pode ser di-
üdida em partes cada vez menores; se conti- camadas ..,........,.K L IvI N O F Q
nuarmos dividindo essa substância, ou materiaì, ne de el étrons ........2 8 18 32 32 18 8
chegar€mos a uma porção bem pequena, deno-
minaila "molécula", a qual definimos como sên- Quando uma camada se apresenta com seu
do a menor porção da matéÌia que ainda con- limite máximo de elétrons, diz-se que a mesma
sêrva suas propriedades caÍacterÍsticas. Se di- está completa. Â úÌtima camada constitui a
vidirmos esta molécula chegaremos ao átomo, "camada de valência" e os elétrons ai presentes
mas desta feita, o átomo não conserva as pro- são denominailos "elétrons de valência". As ca-
priedades caractelisticas do material que ele maGasanterlores à de valência náo recebEn nem
constitúa. PortaÌìto- definimos o átomo como cedem elétrons para efeito de ligação ile átomos,
sendo a menoÌ paúícula que constitui a molê Portanto, os elêtrons de valência são os únicos
cula. Por sua ve4 o átomo é foÍmado poÌ par- que podem participar de fenómenos químicos ou
ticulas menores ainda, as quais designamos co- e1étricos. Os elétrons de valência ou elétrons
mo sendo: livres são assim denominados em virtuile da for-

a) pútons, com carga elétrica positiva


b) eÌétrons, com oarga elétrica negativa t' Aluno ila,
c) nêutrols, sem carga elétricã ou carga elé. Escola, Técnica, F€doÌa,l alo PoÌnanbuco
trica nula (Tolocomunioa{õêE)

35?- JANEIR-o DE 19?8 51


=

í ELíÌnot o€ vÀLÊic[
ã
.t FiguÍo I
ú
ELËÌROX OEVALETICIA ELíÌiox oEv rÈicl^
Esirulurd otômi.d dos
diohos de gêrrnônlo
è de silí(ia.

0E v LErrcr^

írovo oEoenuÂruto írouo oEsu-ícro

çra de coesão exeÌcida pêÌo Írúcleo sobre a cama- mos de "estxutura cristalina" do germânio ou
da de vatrênciaser menor que a exercida nas ca- siliciq conforme o caso (veja a fig. 2). Da for-
madas infedores à de valência, havenalo sem ma em que se apreseÌita a esrtutura cÌistauna,
dúviila Íacilidade Í)ara poalermos deslocar elé- esta não pode Ser um diodo ou um transistor,
trons da camâda de valência de um átomo para mas sim um isolante, uma vez que todos os elé-
outro quando submetido a uma diferença de po- trons estáo agregaalos a cadeias de vaÌência e
tencial. Desta forma podemos definir os mate. não ha1íeria elêtrons livres para deslosar-se. Se
riais como sendo: porventura aplicarmos uÌna tensáo em um cris-
tal pedeito (como é o caso da fig, 2), náo re-
1) CONDU:|ORES - Os materiais dizem-se sultaria corrente aleiurna. Podemos liberar ou
condutores quando não oferecem dificul- deslocar elétrons de váÍias maneiras, mediante
dade à passagemda corrente elétdca. O a aplicação de um foco de luz, uma fonte de
cobre, a prata, o ferro e o ouro são exem- caÌor. etc.
plos de materiais conalutores.

2) ISOLA,Ì\ITES - São aqueles materiais


quê oferecem grande dificuÌdade à passa-
gem da coÌÍente elétrica. A lrorracha, a
mica e o üdro são exemplos de m€teriais
isolantes.

3) SEMICONDIjTORES - Certos materiais


possuerììestrulurasmolecularesque se si-
tuam entre os condutores e os isdlantes;
por isso não são bons conalutores nem
bons isoÌantes. Dos mateÌiais semicondu-
tores, os mais conhecidos e mais usados
na fabricação ile diodos, transistores e ou-
tros componentes eletr6nicos, são o ger-
mânio (Ge) e o silicio (Si). A fig. l itus-
Fisurq 2
trâ a estrutura atômica de ambos os áto-
mos. O átomo de germânio apresenta 32 E;hutuÍo c.irtolino do ótomo de geÍ 6nlo, ou dê sllício
prótons e 32 elêtrons, e o átomo de sili- {só êriÉ Íêpíêsentodo o camcdo de volênclo}. Os úto-
Íìos Â, B ê C êstõo estdvêis, otrov& dos tigqçõo3 .o-
cio 14 prótons e 14 elétrons, mas €stes
volenter.
átomos têm um ponto em comum: ambos
apresentam,na última camada.4 elétrons:
devido a isto dizemos que estes átomos
são iguais no ponto de vista elétrico. De um elétron para outro a energia necessá-
ria para ìiberar um êÌétron é difereÌìte, mas há
Conforme dissemos há pouco, os átomos de de se conúr que um elétron náo é a única con-
germânio e silício possuem 4 elétrons de valên- seqüência da quebra de uma ligação covalente,
cia; como a última oarnada compoÌta um limi- O elétron que õe liberta de uma ügaQáocova-
te máximo de oito elétrons, estes átomos podem Ìente deixa atrás de si um vazio, lacuna ou bu-
agrupar-se dois a doig formando o quê úama- raco; esta lacuna comporta-se como uma carga

52 REVISTA MONITOR de Rôdio e Telcvisõo


quanto quiseamos num cristal de germânio ou
CORREXÌEDE ELÉTROTS
silicio; as lacuÍras e 06 elétrons assim obtidos
não alesapareceÍr com o tempo como êcontece
quando se rompe uma Ìigaçáo covalente devido
à recombinação. O fato de podemos libertar
elétrons e criar lacunas permite-nos construir
diodos, transistores e outros distr'ositivos semi-
condutores que satisfaçam a determinadas con.
dições e caractedsticas.

Flgoro 3
DOPÂGEM OÜ
Cii(ulcção de .orÍenlê oiÍ.Ívés dê um CONTAMINAQÃO DO CRISTÁI
mül€ricl sen|icondutor.
Para que o geÍmânio ou silicio passe de um
móvel positiva, contribuindo alesta forma pa-ra a estado de não.condutor para um estado de se-
circulação da corrente elêtrica quando lhe é apli- micondutor, torna-se necessiáÌ'iodopá-lo ou con-
cada uma tensão (veja a fig. 3). Observando a taminálo com átomos de impurezas, ou seja,
figura concluimos o seguinte: cada elétron atraí- átomos de outra substância. Dependendo da
do pelo Iú1o posiüvo ata bateria cúa uma lacu- quantidade de elétrons lilTes que tiver o átomo
na no material semicondutor; por seu tumo, ou- de iÌrltr}ureza, o cristal poderá ser dito cÌistal
tro elétron ocupa essa lacuna, mas ao fazê-lo do tipo P (positivo) ou cÌistal do tipo N (nega-
estará criando nova lacuna. e assim sucessiva- tivo), Fassemosagora ao estudo dos tipos de
mente. Por processos químicos podeÌnos "ber- cdstais, criados artificialmente por processos
tar tantos elétrons e criar tantas lacunas químicos industriais.

ô /À 6ì ,eì êì
o@@@@
à ô- /?ì-,ô- õ

Figuiq 4

!A) Obrençõo do
.risfql N. (l) Ob-
tençôo do .rislol P,

E/
dcr'a'
'7
t7 q, \? E/ S/

35? . .TANEIRO DE 19?8 . 53


OBTTINçÃO DO O8,ISTÁI/ IX} ÍIPO N cristal N lacunas em.menor quahtjdade e, por
isso, sáo denominadas de cargas Ìrúnoritárias.
Os átomos de gennânio e silicio contêm, cô- Tomemos agora um cristal do tipo P: as d.adnas
mo dissemos 6cima, quatro elétrons de valència. existentes em tal tipo ale cristal são as porta.
Se associarmos ao cristal de Ge ou Si uma quan- aloras de corrente: estas lacunas existem em
tidade adequada de âlomos de impureza, poden- maior quantidade, sendo denominaalas dé caÍgas
do esta impureza ser o átomo de antimônio, fós- majoritârias; porém, no mesmo cristal P (po,.
foro ou arsênÌo, por exemplo, obteremos asslÌn sitivo), existem elétroÌls, rhas em meÌlor quan-
os cristais do tipo N. Felo fato alo átomo do tialade, e por isso denominailo,e de cargas minq.
cristal possúr apena! quatro elêtrons de va- ritárias- Resumindo:
lência e a última camada comportar uÌn üimite
máximo de oito elétrons, e em úrtude do áiomo cristâl N - cargas majoritárias: elétlons
ale antimônio, por exemplq possúr cinco elé- cargas minorltârias: lacunas
trons ale valência, ao ser intÍoduzido como im-
pureza Xrara tomar o cdstal semicondutor, cristâl P - caïgas Ìn!â,joritárias: lacuna$
ocorre o feto de que sobra um elétron; pois bem: cargas ininoritârias: elétrons
colooando-se a quantidade adequaila deste áto-
mo de iÌÌr{rureza, obtemqs assim os cristais do Vejamos agora o que vem a ser difu!áo fni-
tipo N e os átomos pentavalentes,ou seja, que cialÌnente poalemos dizer que difusão ê o modo
possuem cinco elétrons de valência, como os aci- como um gás enche uma sa.la ou alguns pingos
mâ citaalos, e usados na obtenção de cristais N; de tinta se espalhâm num recipiente com água.
são denominados "átomos doadores" ou "impu- Eln se tratanclo de semicondutores podemos. ili-
reza do tipo N". A fig. 44, mostra simplifica- zer que difusão vem a ser o deslocamentodas
damente como são conseguido6 os cristais semi- cargas de uma á-rea de maior concentração pa-
condutores do tiFo N. ra uma iírea de menorÍ concentração. Uma vez
assimilado o que estuilamos atê agora, jâ temos
OBTENçÃO DO CRISTAL IX) TIFO P "bagagem" suficiente para passar ao estualo se-
guinte.
D,a mesÌna forma que cqnseguimos eléhons ü-
!.res na formação ile cristais do tipo N, pode-
N
mos obter lacunas, mas desta feita náo usare-
mos qoÌno impureza átomos Ìrentavalentes, mas \7 \v \:/ 'J/
sim átomos trivalentes, como é o caso dos áto- rc, \J \T/ \f, rú,
mos de aÍumínio, lnaliq boro e gáüo. Form,amos -@ -@ -@
\C'
os cristais do tipo P de modo análogq aos cris- fi guro 5 'c/
tais do tipo N. Se adicionaÍmos átomos de alu-
Junçõo PN.
mínio, por exemplo, estaremos com isso criaÌl-
do uma lacuna na estmtura cristalina, em vir- + CARGAS|,A.'OiITÁRIAS O
CRISTÂLP.
tude da imÌruÌ€za só fomêcer três eÌétrons; as-
sim, uma das ligações covaÌentes terá. um elê - cÁRcÂslt^,,ontÌÀÊras xo
cRtgÍl|. lr.
tron a menos. Desta feita, dopando-se o cristal
coln urÌÌs. quarÌtidade adequada de irrpureza, for-
maÌemos os cristais do. tipo P e os átomos de iruNçÃo PN
impureza (boro, alumínio ou gálio) sáo dênomi-
nados de "aceitadores", "receptores" ou ainil€ Se pegarmos um cristal P e outro N e os unir-
"impureea do tipo P". A Íig. 4-B ilustra como mos, obteremo€ assim a chamada junção PN
se obtém oê cristais alo tipo P (positivo). (veja a fig. 5), Como o material semicondutor
P aprêsenta muitas lacunas e o materi'al do ti-
CONCETIO DD CAR'GÁÉi MAi'OR,[[ÁIÈIAS, po N apresenta muitos elétrons, há uma tendên-
MINOBTTÁÌf,A8 D DIFIUSÃO cia natural ale haver difusão dê cargas próxl-
mas da Íegião da jlmqeq isto ê, transferência
Estes conceitos são importantÍssimos pera de elétrons da região N para a regiáo P e, em
que possâmos entender o funcionamento dos dis- conseqüência, de laqunas ala região P para a
postuvos semicondutores. região N. Então su.rge a pergunta: "Se por
tenalência Ìratural os elétrons da regieo N pas-
Tomemos um cristal do tipo N: os elétrons sam para a região P e as lacunas da regiâo P
aÍ existentes em maior quantidade sáo os poF passam para a região N, entãq como é que o
tadores de corrente, por isso denominados de material ainda se conserva sernicondutor ?" Se
cargas malbritárias; mss tambân existem no o amigo leitor fez tal pergunta, eis a reqpost@,:

A RÉV|SÍA MONIÍOR d. lódio . ï.l.vitõ.


ao unirÌnos os dois cdstâis, um P e o outro N, camos o trúlo positivo da bateria ao ledo N da
ocoffem dois fenômenosi junçáq e o pólo negativo ala bateria ao lado P
da junçáo (fìg. 8). À junção assim polarizada
1) Realme!Ìtg ocorfe a difusáo das caÌgas, ocorÌe o seguinte fenômeno: os elétrons, por-
uma carga majoritária do cristal P se com- tadores majoritários do cdstaü N, serão atraidos
bina com uma carga majoritária do cristal peto pólo positivo da bateria e as lacunas, por-
N, próximo à junção (fig. 6). tadores majodtáÍios do cristal P, serão atraídas
PN pelo É1o negativo da bateria. Em conseqüên'
cia, a laÌgura da Itarreira de potencial, ou re-
-@-@ F ig u Ío ó giáo de depleção (ou sinda região de transiçáo,
^f^*n
-o-@ Difu!ão de (orgo. no
como tamtÉm é conhecida) sofÌe um aumenta
ile resistência inteÌra, aumentando também a
^*
.i -@-o iunção PN.
sua região
^*

2\ À medida que se processa a düusão il,as


cargas, forma-se gxadativamente uma fi-
na camada positiva no üailo do cristal N
(negativo) e uma fina camada negativa
no lado do caistal lF (positivo), Pois bem:
esta camada negativa no trado P e positi-
va no lado N impede quê os elétrons da 0Ê fUGA (/
CORRETTE
região N (cargas rÌÌajoritírias do cristal ^l

N) continuem a se dilundir. Como sabe-


mos, cargas de mesmo sinal se repelem,
o mesmo acontecendocom as lacunas, isto
Flsuro I
é, a fina camada positiva Iormada no cris-
tal N repele as lac,uÌÌas que tentam ultra- ,untão PN polcÌizqdo invêÍ3dtn6niè. {&Íd mêlhor côm-
passar para a região do crist€l N. Estas preens6o oprosentdno. so|nénlê os .orgos |noioriiótios) '
camadas, negativa no lado P e positiva
no lado N, apresentam uma diferença de
potencial (podemos observar isto na fig. obselve bem a fig. 8. À primeira vista alâ a
?); essas camadas constituem a "barrei- entender que cada lacuna do mater:ial P se com-
ra de potencial" ou "região de depleção". bina com cada elétron fornecido pelo pólo nega-
Para os menos experientes poderâ surgir tivo da bateria, e que cada elétron do material
uÌna nova pergunta: "Se a camada ne_ N se combina com cada lacuna criada no circui'
gativa do lado P rcpele os elétrons pro- to externo quanilo o trúlo negativo da bateria
venientes do cristal N e a camad& posi' fomece um dlêtron ao cristaì P. Porém, isto
tiva do }ado N ïepele as lacuras prove' não acontece pelo seguinte motivo: vimos que
nientes do cristal P, então como se pro- na iunção Pli polarizada inversamente a região
cess,aa condução de correÍltes na iunção de depleção (ou barreira de potenciaì) aumen-
PN?" O se$edo da condução estâ na ta, e aumenta também a.resistência interna da
polarização da juneão PN, e que é o as- junção; pois bem, este aumento da barreira de
sunto a seguir. potencial e da resistência é considerado como
aASREliA
sendo um interr"uptor aberto às cargas maiori-
tárias. Por esta razão é que as lacunas do
Íisuà 7 cristal P não se combinam com os elétrons do
pólo negativo da bateda, e nem os elétrons do
Foínoeõo do borrei' cÌistal N se combinam com o pólo po6itivo da
Ío d€ poton.lal.
bateria; em conseqüência,as lacunas ficam re-
üdas no respectivo cristal P e os eÌétrons tam-
bém ficam retidos no respectivo cristal N, não
havendo portanto colTente dê cargas majoritá-
A ruNçÃO PN rias quando a junçáo PN êcha-se polaÌizada no
POLARIZADA INVEN,SA.IVÍENfE sentiilo de não-conduçáo, ou sentido inverso
Mas os elétrons, que são cargas minoritárias no
Uma ju,rÌção PN diz-se polarizada no sentido crista,l P, são repelidos pelo potencial negativo
inverso ou sentido de não-conduçãoquando apli- da bateria em direçáo à junçáo, e as lacunas,

DA
35? - JANEIRO DE 1978
que são caxgas minoritárias no cristal N, sãg na da junçáo tâmbém diminui. aumentando con-
repelialas pelo potencial positivo da bateria em sideravelÌnente a corr€nte no diodo, pois trata-
direção da junção. EYÌtão,conclui-seque as car- -se de corrente de cargas ma.joritáriqs.
gas minoritririas ultrapassam facilÌnente a bar-
reira ale potencial, constituindo desta foma uma A junçáo PN poladzada diretamente não dá
corr€nte denominada "corrente inversa'' ou 'tor- origeÌn a corrente de fuga, uma vez que a poÌa-
rente de fuga", da ordem de microaÌnÍrères, rização direta é considerada como sendo um in-
terruptoÌ Èls cargas minoritárias, A junção as-
Se aumentarmos graalativarnente a tensão in- sim pol'arizada apresenta uma baixa resistência,
ve,rsa .apücada ao diodo formado pela junção ala ordem de algumas dezenas de ohms. .4, fig.
PN, aconteceÌá que os elétrons que se deslocaÌn 9 ilustra uma Ímção PN polarizada dirêtaÌnente.
em direção à junçáo serão acelerados a tal pon-
to que para dar
'adquirirão energia súiciente
origem a outros eléirons, os quais poderão ser
tamtÉm acelerados, podendo originar outros elé-
trons liwes, e assim sucessivamente. Quando
esse IenõmeÍro ocorre, a corrente inversa, ou
coryente de fuga, cresce rapidamente e neste
ponto, ou seja, na tensão que deu oÌigem ao
fenômeno acima descrito, dizemos que atingimos
o potencial de ruptura. A, esse fenôneno da-
mos o nome ale "efeiLo de a larche" ou "efei-
to break ddwn". Se este efeito de avalaÌrche Figuro 9
ocorrer qm íum diodq comum, o mesmo irá da-
nificar-se, enquanto que existem diodos estr)eciais Jun!6o PN poldrizâdo di.etomentê. (PoÍd tnêthoÍ .om-
denominados "diqdos zener" que lrabalham no preên3õo .presentomos somenlê os côÍgds ||loiorit'úriosl.
ponÌo dr flrptura sem se danificar; tais diodos
são usados em fontes esta.bilizadasde tensãq etc. Poderá ocorrer uma pergunta muito interes-
sante: "Se os elétÌons se ileslocam do cristal
A JUNCIÃO PN FOI]ARIZAPA DIAD|IAI|{ENTE N em direçáo ao cristal P e as lacunas se des-
locam do cristaÌ P tr)ara o cristal N, então por
Uma junção PN diz-se polarizarla diretamente que a barreira de potenciaÌ, ao invés ale desapa-
no sentido de conduçáo, ou sentido direto, quan- recer, a,penasse torna reduzida ?,, Ãqueles que
do aplicamos o [úlo positivo da bateria ao cris- fizeram tal pergunta, resp,ondemos:.é bem prô
tal P da jrurção, e o trúlo negativo da bateria ao ximo da junção que ocorye a Ìecombinaçáo das
cristal N. Quando polaÌizanos a junção no sen- caÍgas m'ajoritárias (em maior quantidade ê ve.
tido direto, ocorre o seguinte: os elétrons do locidade, uma vez que se trata de majoritários
cristaÌ N são rE)elidos pelo potencial nega.tivo e que a polarização direta favorecìe a recombi-
da bateria e as lacunas do crista[ P são repeli- nação das meslnas), mas à meilida que estas
das pelo potencial positivo; desta forma, have. cargas se recombinam, náo aleixam de halner
rá uma redução da largura da barreira de po- formado uma camada negativa no lailo P e uma
tencial e. conseqüentemente, a resistência inter- camada positiva no l,ado N; trror este motivo a

vo:rErslo oriÊÌ
vir ÍÊxs-^oi€vÊRsl0trv€is^l
IO= COiiEl|ÍE OIRÈÍ

Figu Í q l 0
GróÍico dqs corren-
fes no diodo quondo
poldrizodo no 3entido
.diÍêlo ê no .êniido sítBoLo Do Dtooo

^"**)f'*a;

56 REVISTA MONIïOR de Ródio e Íêlevi!õo


baÌÌeira de potencial não desapaÌece, mas tor- passar colÍente apenas no sentido direto, ou sen-
na-se bem reduzida, ofeÌecendo menor resistên- tido ile condução.
cia à passagem da coÌTente elétrica. Podemos
represerÌtâr grafic-amente a cor:rente que flui no EÌn virtude de podeÍmos variar a largura da
diodo quando polarizado no sentialo direto e no barreira de potencial da jrìação PN, vadando
sentido inverso; na fig. 10 mostramos grafica- tambóm a capacitância da junção mediante a
mente ambas as correntes, bem como o simbo- aplicaçâo de tensão nos extremos do diodo, pô
lo empregado para. identificar o diodo. tlemos usar o diodo como capacitoÌ; a este dis'
positivo damos o nome de "varicat' ou "varac-
tor", de glanile aplicação em controle automá-
Podemos notaÌ também outra caracteristica tico de freqüència (CA.Fr. O varicap não é um
da junção P[.Í, a qual passamos â, descrever a diodo comrim, mas sim um diodo especialÍnente
se8Íú,- Â junçeo PN apresenta certa capacitân- fabricado para operar camo capacitor, sendo a
cia (deúalo à barreira de potencial); em virtude capacitância variada de acordo com €, tensão
ile nun dos laalos da barreÍa esÍar carregado po- aplicada aos seus extremos, conforane já foi
sitivamente, dizemos então que ai formou-se um mencionado.
câpacitor, A capacitància do capacitor formado
aumenta quando diminuimos a daÌgura da bar- Tudo o que sabemos atê agora, isto q cristais
reira dê potencial e diminú quando a aurÌtenta- N, cristais do tipo P, junção PN, cargas maiori-
mos. Esta ca,paeitância assume vitãÌ importân- tárias e minoritârias, difusão, formação ala bar-
cia quaÍÌdo se trata ale diodo para altas freqüên- reira de potencial e coÌTentes atravês da iunção
cias. Isto ocorre porque, se a câpacitância tor quando a mesma estâ submetida a uma polari-
gïande para freqüências altas, sua reatância se- direta ou inversa, constitui os elemeítos
"âçáo
básicos para se compreenaler o funcionamento
rá pequenE deixando passar corrente ÍÌos dois
sentiilos, isto é, sentiilo de contluçã.o e sentido alos transistores.
de náo-condução, tirando portanto a pÌ'oprieda-
de caracterisüca dos diodos, que é a de deixaÌ (conclui no pÌóx, número)

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seu fornecedor,peço às de
]r|onta0ens
lcessúrios
[ara$eü
ile$om
$istema
35? - JANTIRO DE 19?8 59
LADEIRA*
CARLOSRODRIGUES

PÁETE IT

CAA.ACIÉR,ÍSTTCASI AECNICAS IX)S DMI] esta razãq sob o ponto de vista de pr€cisão e
fidelidaalq o oscilador é o órgão mais importan-
Eatudo comlraÍativo te e o que requer ÌrÌaús atenção' nos distanciô
metros eletrônicos.
Dentro do mesmo esquema fu-ncional, comum
a todo6 os distanciôÍnetros, as características Os distanciômetros eÍnprega.Ìn em sua quase
técnicas dependern prhcipâlmente do grupo de totalidade circuitos osciladores eletrónicos, es-
radiações com que devem operar. É objeto do tabilizados com cristais de quartzo. As proprie-,
presente capítulo examinar as caracteristiCas de dades Írieuoelétricas do quartzo criÃtalino são
cada um desses g:rupos, sem entrar em detalhes bem conhesidas. Desde 1920 essas propdedades
desnecessáriosà compreensão do funcionamento. estão senalo aproveitadas nê contagem extrema-
meÌÌte precisa do tempo p,ara pesqúsas em que
Como os osciladores têm principios comÌms a está em jogo a púpria regularidade do moú-
todos os distanciômetros, e sáo ale grande im: mento planetário. Os melhores padÌ:oes de quai-
portância, dedicaremcE a eles uma atenqão es- tzo alcançam estabilidade de fr€qüência rela-
pecial. Os vários tt)os de coÌrrparadores de fase tiva de 10-10, AJiás, se necessário, poderÍamos
náo se ligaÌn particula!:rnente a cada tipo de dis- apelar para padÌõ€s atô{nicos de nrbidio ou c&
tanciômetro; por isso serão tratados à pa.rte. sio, ou mesÍno maseÌs de hitlrogênio, e superar
aquela marca cerca de 100 vezes.
OsciladoÌes ilo freqüêtÌ,cir ile moilúa46o
SabeÌnos entretanto que a velociilade da luz
ó definida com precisão máxima de 10.d e Es mi-
O elemento oscilador tem por lunçáo gerar as cro-onal€Ìscom algo menos. Dispomos portanto
freqüências convenientes para formar ondas, de precisão peÌo menos 10 000 vezes maior que
cujos corrìpÌimentos serão utilizados como pa- a estritamenteaproveitável.
drões de distância. Um desvio quBüquer da fre-
qüência acarreta um erro correspondente no A titulo de comparaqão, 1G10 corresponde a
compriÍrento de onda e, portanto, um erao de 4 mm na circunferência da Terra, ou 30 cm na
esca]a proporcional, nas distâncias medidas. Por distâÌrcia Terra-Lua.

* Do Dll,to. ile Dngenha,ria de Trânspoúe ilâ,


Escola Politécnica da ünivoÌsiilâde ilo S. Paulo

€0 IEYISTA I'IONITOR de Ródio e Televì!âo


Tenilo eÌn conta, um compromÍsso entre cÌlsto, to tempo para o aquecimento e estabili-
consuÌlo, volune e peso, oÊ osciladores dos dis- zaçáo da temperatura, que normalmente
tanciômetro6 são construidos para rÌranter uma é da ordem de uns 15 minutos. As fre-
estabilidade de ÌnaÍcha compreendida entre qüências assim obtidas podem ser supos-
5 X 10-16e 1 ÌX ú0-7, dependendo da classe ale tas constantes dentro da precisão especi-
trabalho a que estão destinados. ficaal& O comprimento das ondâs resu.l-
taÌItes seÌá afetado pelas coÌÌdigões ambi-
Nestas coÌrdições, a preciseo do oscilaalor se- entes ao longo do trajeto, A alistância,
râ meÌhor que a rlecessária, náo alevendoacarfe. conseqüenteÍnehte. deverá ser corrigida
tar imprecisão [Ìa iletermtulêeáo. Restâ saber de forma adequada. Esta soÌução é cons-
até que ponto e enÌ que cqndições é possivel tante em todos os instruiìentos para lon-
contar com a estabilidade nominal de certo pa- ga distância. ,
dráo de freqüência-
b) EÌn uma segunda soluçãq o circuito osci-
Um dado cristal ale quartzo tem uma freqüên- lador, cÌistal inclusive, é ileixado furÌcio-
cia lÍ6pria de ressonâÌrcia que é bâsicamente nar na temperatura ambiente. Nestê ca-
funçáo das alimensões e do tipo de corte desse so, os erros conseqüentesvão somar-se aos
cristã-ì. Como a natureza da oscilaçáo é essen- erros de propagação. .A corÌeqão coniun-
cialÍnerÌte mecâÌÌica, FDrtanÌto de âÌnbito mole- ta poderá seÌ feita com auxilio de fór-
cúar, estâ sujeita às influèncias ambientes da mulas ou gráficos recomendados pelo fa-
pressão e temperatura. bricante. Neste oaso, fica eliminado o
periodo de aquecimento, o que aumenta
 pressão qtrnosféÌica pode ser mantida pra- o rendimento em teÌnpo útil de funciona-
ticamente constante, ilesde que se proceda a uma mento e Ìeduz o consumo, permitindo
forma adequada de montagem. AÌiás, a infl-u- maior autonomia. O processoê conveni-
ência ambiente seria relativaaente peeuena; en- ente paÌa todos os distanciômetros ilesti-
tretanto, o mesmo não açonitece som a tempe- , nados a operar eÍr distâncias cu.rtas. Aliás,
ta'tura. As variaç6es de teÍrìperatura provocam a influência da freqüência nestes oasos é
alteraeões sensiveis na freqúência própria dos menos crítica, como verelnos.
cristais ile quartzo. Essas alteraçõ€s podern ser
diferentes conforme a direção e tipo do corte, Em alguns instmmentos (por exemplo WILD
deviilo à anisotropia própria desses cristais, O DI3, IIP 3810), a correção pode ser introduzida
grau de variaçáo pode ser avaliado em toüro ale no prôprio instruïnento e a distância é fomeci-
1GG a 1G7 por grau cenügxado. Sendo comuns da eÌn forma digital automaticamente, já reilu-
variaçóes de dezenas de graus na temperatura zida.
ambiente, conolui-se que a inÍluêncie da teÌnpe-
ratura é crítica- EÌn outros distanciômetros, a idéia é introdu-
zir a coÌÍeção no próprio circuito oscilador, de
forma que o produto n f se torne constante.
Dentro da tecnologia atual dos distanciôme- A onda emitida terá assim comÌ)rimento cons-
tros, o probleÌÌra decorrente tem sido Ìesolvido taÌÌte e as correções, externas inclusive, se fa-
de duas maÌrefuas alternativas: zem desnecessârias. SoÌuções nesse sentido fo-
ram apresentadas pelo \MII"Dr Df 10 e peÌo Me-
a) A solução mais tradicional consiste em kometer KeÍ'n ME-3000.
instalar-se toilo o conjurÌto oscilador den-
tro de uÌnar estufa cuja temperatura é es- Não está fora de cogitaçáo que sensorestér-
tatìilizada. À técnica de establlização em- micos e de pÌessáo introduzridos nos instrumen-
prega termistores que controlam amplifi- tos façam a correção automáticra, ao menos em
cadores por realimentação, que poi sua alistâncias suficientemente curtas ÌÌara que as
vez controlam a couente de aqúecimento, variações ao lorÌgo do ttajeto não se façam sen-
A teÌnpeÍaÍtufa de eqülibrio dessas estu- tir.
fas deve ser sensivelmente supeÌior à
maior temperatura em que o distanciôme. É prática comlurÌ que as condições de aferi-
tuo poderá operar. É escotrhida, em re- ção sejam próximas às de operacão,para mini-
gTa, entre 5Oae 6OC. É importante que mizar as colaeções necessárias,
os instfllmentos que utilizam o sistema
apÌesentem recursos de comprovação do À estabilidade de freqüência a que nos refe-
aquecimento efetivo da estufa. Ártes rimos é entendida como estabilidade â curto pra-
de operar, é necessário aguardar üm cer- zo, Â estabilidade a longo prazo é diferente, e

35? - JANEIRO DE 1978 -61


a sensibiüdaile às variações de t€qq)cratuÌa náo o. ar, rlaa ieolado do resto do ctcqito, DêÊt&
é ceÌtameÌìte o pÍoblêma principal na estâbili- formâ coÌrsëguè-se una coríipensaç6o a,utomá.ti-
zacão de freqiiência rios osciladores a quartzo. ca das variÉveis atÍnosféricas a meÌlos de va-
Com efeito, os cristais ale quartzq postos eÍn úaçõeâ osasionais no trajeto. A saial,aé do ttpo
oscilageo, apresentam um efeito de eÍrvelheci- de comprimeÍrto {e orda conrtante.
mento ("aglng:'). Sua freqüàrcia própria vai
sofrendo modificação progressiva e cumulativa Dlatsnctômotrot â lur ooÍrum
coryr o tempo, Essa variação depeÌrde da forÌna
de cortq da púpúa freqüência e das próprias Aìém de constituireÍn os instrumentos pionei-
condicões ale solicitação Essas condições sáo ros, sáo representadÒs etualÌnente poÍ vários ti-
torÍradâs tanto quanto possÍvel favoráveis. Por pos de geodimetros da Aga e pelos EOS da Zeis8
exemplo: faz-se com que os cristais oscilem em de Jena.
harmônicas de sua freqüêÌrcia púpria, e a am-
plitude dessas oscilações seia mínima. A luz pode ser gerada por lâmpsdas incan-
descentescomuns de FDtênciasd6 30 a @'1V,
.dpesar disso, as especificações do6 padrões de que funcionam €Ín regime de super tensão e
freqüência ale quadzo, da melilìlor qualiilade, in- podem ser alimentadas com batertas de 12 volts.
dicam velocidades de envelhecimento ("aging ra-, PerniteÍn operar até 2 a 5 krÌl durante o dia e
te") da oÌdem de 2 X 1O.? por mês. ïsto nos até 10 a 15 à noite. Sì.ra substituição por lâm-
Ìevaria a eüos de 10-! em poucos meses de uso padas de mercúdo, com dissillação até 3@ W,
contínuo. AIém disso, náo se pode garantir a permite aÌnpÌlar múto o aÌcanee de operaçãq
impossibilidade de ocorrência de variaçóes irre. conseguindo-se 5 a 10 km de dla e atê 25 à noi-
gulares causaalas por falhas no circuito ou no
te. O consurno dÌevaalo ilesta lâmpada exige
cristal, Ì)or sua natuÌeza, imprevisiveis. utilização dê g€radores, o que cria probleÍnas
Feliãnente o Efeito de envelhecimento Éende adicionais de transporte e acesso aos pontog em
que sê vai operar. Bn qualquer dos casos, a Iw
a rìm Ìimite mâximo, e só é deúdamente senti-
geEda é continua e cobre toda a faixa visivêl
do nas noJaioresdistâ.Ìlcias, onde é preciso apro
veitar ao máximo a precisão do oscilador, A ex- entre 400 e ?20 nm, aproximaalamente, com pr\e.
peúência no assunto ê p€quena e as informações alominância no comprlmento de onda ile 55Onrn
(amaÌelo).
bastante discretas. Para o geodfunetro modelo
6 o valor indicado é ale 1 X 1O-ó,negativo, pa-
A modulaçáo das ondas do grüpo luz, noo g€o-
ra o primeiro Bno, cÌ€scendo até o máximo de
dimetros, é conseguida com a céIÍa de KerT.
3 rX 10.r.
O èfeito Kerf (1875) se refere à variação alas
O que paÌece impoúarÌte destacar é que ne- condigões de rcfração que certos tiquidoE apre-
nhum instrumento eletro-ópüco deverá ser ope- sentaÍn sob ação de caÍnpos elétricos. A célula
rado sem veÌificaçôes periódicas das freqüências de Kerr corsiste, em pfihcípio, em Ìrm capaci-
de opereçáo. tor cujo dielétrico é um liquido: nìtrobenzina.
A aplicação ile um potencial dlêtrico às arma-
Como deve ter ficaalo êsclar€cido no capifiúo duras do capacitor gera birrefringência na ni-
anterioÌ, os distanciômetÍos operam com iluas trobenzina. com plajÌos paralelo e normal ao
ou mais freqüências. kistem poúanto, em re' campo elétrico. se a cêlula está sendo atraves-
gra, dois ou mais cristais associados aos cor- sacla por um feixe de 1uz polariaada, o plano de
respondentes cifcuitos, polarizaçáo sofre uma rotâção.

Nos instrumentos em que as freqüêrÌcias são


múltiÍúas, é possivel a reduçAo por via eletrôni- :ï-":'j'r'-""-"-7---
- -I .
ca de uma fr€qüfurcia única controlaila, ?am-
bém nesses oa6os urna freqüência é furdameÍltal
e as ou,trâs itêm iÌnpoúância secunalária, poden- cÉuuln
.do mesmo ser calibratlas com pr€cisão iúedor.
FBu.o 3
ErÌr um instrümento atual (Kero Mekometer
ME-3000) a estabilidade do oscilador, que é de Àloduló!6o pelo .élulo d. Ko.r.
freqüência excelrionaLnente alta, é obtida por
ressonadores de caviilade, técnica usual Ìras hi- Nor geodlrnetros, a célula ê precedida de um
ser fteqúências. As freqüência de ressonância MCOIa orientaalo a 450 e seguldo [ìor outro NI-
é função de caracteristicas purammte geornê COL, orientado em posiçAo ortogonal ao primei-
tricas do ressonador, que fica em coÌrtacto com ro (fig. 3). Én condições sem excitaçãq a luz

62 RlvlSÌA IáONITOR d. Ródio ..lêlovi.õo


,_y'|;:,,,

.r I

Arort.o do Ír.qúaício

Flgu.o 4

!.quemo írrn.ionol d. un llrtoÌ|ciôm.{ro rl.tro-ópti.o.

gerada é polarizada polo primeiro nicol, atra- pada é projetada sobre um diafragÌra de fenda.
vessa a célula e é barrada no segundo nicoÌ. A luz emergente atinge um cristal de qurartzo
A aplicaçáo de uma tensão à cêlula aìtera o de coÌte cruzadq excitado por terÌ6ão gerada no
plano de polarização da lu,z, que consegue eÌx- ritmo do oscilador, formando um campo esta-
táo atravessar o conjunto. Excitando a célula cionârio. O cristal passa desta fofma a fun-
com o ritÌno do oscilador em forma de alta ten- cionar corto rede de difração de fase variável.
são, obtém-Ee Ìuz modu.ladrana freqüência dê- A luz emergente é concentÍada e depois enviada
sejada. a uma segunda fenda de onde emerge modulada
coÍn freqüência alupÌa ala freqüêucia aplicada,
A linearidade desejada para o bom rendimen- ì.lma vez que a cada período de excitação for-
to da cêlula de Kerr exige tensões elétricas bas- ma-se e alesapaxece a rede (fig. 5). O sistema
taÌrte elevadas, o que é uÌrÌ dos inconvenientes parece capaz de modulaÌ freqüências mais ele-
do processo. A inversão da tensão ("bias") pro- vadas que a célula de Kerr, com maior rendi-
voca inversão na rotração do plano de polariza- mento luminoso. À escolha adequada das di-
ção. mensões do quartzo e das tensões Ìaplicadas Ì'er-
mite chegar a condiçõesótimas de funcionamen-
-4 célula de Kerr não tem inércia mecânica to. A Dotência e tensão envolvidas são redu-
sensivel. Sua eficiência é Ìimitada à faixa ile luz zidas. t,
visÍvel, entre 400 e 600 nm, aproxLnadamente.
Sua eficiência em termos de renilimento hÌmi'
noso é precâna. Cerca de gO% da luz gerada
é perdida na célula e nos nicoes, Mostlamos ng
fig. 4 o esquema funcional de um distanciôme-
rro eletro-óptico.
Figura 5
Enquanto os geodimetros da AG"d nascefèm Modulõçãô por difrqeõo 6n .rlslol.
da célula de Kerr e ainda utilizarÌl-na com su-
cesso, o distanciômetro E-OS da Zeiss de Jena Á Iua mo'dufiadaé didgida ao ponto de retor'
emprega processo diverso. A imagem da lâm- no Í]or Ìrm sistema óptico adequado. À preocu-

357 - JANEn,O DE 1978 63


Iraçáo básica ê evitar a dispersão do feixe lu- Um prism4 em geral, é súiciente para dis-
minoso. O cone de diE)ersáo é eÌrì regÍa da or- târÌcias até 30O ou 50O m (uns 3 para 1000 m,
dem de 5' a 15', dependerilo inclusive da 1ârn- 7 ou 9 para distâncias maiores) - fig, 7. Os
pada usaal,a. Ao retornar, o feixe luminoso é fabricantes forïreceÌn dados mais precisos para
recebido por um sistema semelhante ao primei- cada oaso. No caso de pÌismas eln conjuntq
rq concentrado.e enviado ao detector. o plano de colocação deveÌá ficar normal à linha
de visada.
Para a pontaria do distanciômetro é necessá-
ria |e iÌÌclusão de uma luneta convencional. A
realização dos tÌês sistemas ópticos ilode variaÌ.
Nos geodimetros mod. 6, por exemplo- formam

ffiW
um único conjunto coaxial, enquanto que nos
EOS são três elementos distintos.

O detector é uÍn elemento foto-sensivel. Nos


instruÌnentos primitivos empregavaÌn-se vá]!u-
las fotomuttiplicadoras, Nos atuais, as váli\r-
@
JL
las foram substituialas por foio-diodos tle silicio. ÈÊr
A luz detectadaj agoÍa sob forma de corrente
elétrica, é qonvenientemente amplificada e en-
,Fi guÍo 7
tregue ao comparador de fase. ÀÌguma foÍma
ile controle do sinal é sempre inclúda, manural
Côniunto3 de pÍisnas.
ou não, para reduzir sua intensidaile de forma
a atingir o comparador em nivel adequado.
Ern distâncias muito curtas podem ser usados
O retorno do feixe de luz no poÍrto de destiÌro com sucessÒ06 "olhos de gatof', conhecidos para
é conseguidocom auxilio de um ou mais prisÌnas sinalização, desde que "incolores".
retro-iliretivos, isto é, prismas que gozãm da
propriedade ale refletir o rêio emergente, pa- A ponlaria ó,pticâ, errl regÌra, não correspon-
ralelo ao imergente. Isto torna desnecessária de à melhor resposta do sinal luminoso. Na
sua orientação precisa nà direção do trajeto. Ìnaioria dos instrumentos existem recursos pa-
ra aprimoÌa" a pontaria, ajustando-a para ,a má-
Os prismas sáo formados por três faces ortG. xima intensidade do sinal recebido.
gonais, sendo a quarta iguallnente inclinada so-
bre as outras, o que o toma um canto trtrrìca- Di6taüclômêtros do lnJraverm€,lho
do de um cubo (fig. 6).
constitueÌn o tipo de distanciômetro de em-
prego rÌrais generalizado, com modelos de quâ.
se toilos os fabricantes (fig. 8). Nestes instm-
mentos a onda portadora é gerada por um diodo
luminescente de aïsenieto de gálio (Ásca) que
emite uma radiaçáo infravermeÌha, invisível, de
comprimento de onda da ordem de 900 Ia 930 nm.

W
Dentro da tecnologia atual, a dissipação má-
xima desses diodos é pequena - uns 150 mA -
o que lirÍr,ita muito sua aplicação. O alcance dos
irìstrumento& ale emissão infravermelia é por
Figuro ó isso restritq normalmente 1000 m, excepcional-
mente 2000 ou 3000 m, ou mesmo Ínais, embo-
Pritúo reÍlêlor, ra com sacrifício de Precisão.

Á, reflexão desejaala se efetua mesmo que o como a eficiência dos diodos de Ásca é me-
desvio da direção atúja cerca de 20o, Ihor no frio (ela se reduz coÌn o calor), fM-se
necessário proteger os instrumentos contra o
O número de primas a utilizar ileÌ)€nde atra sol-
potência útil de eÌnissão e da distância da ope-
ração, e tarnbém varia com o tipo de instrumen- Os diodos lumineÊcentes não têm a inércia
to e condições atÍnosféricas. própria das lâmpadas incantlescentes; assim sen-

64 REVISÍArrtON|ÍOn de nédio € Ìelevitõo


INOIC À Dô i DÉ NIJ

F!,guía I

E.quêma fun.ioncl de uln dislõnciômêtÍo o lF.

do, a moaluiaçáo é feita diretarnente pela cor- DistarrciômêtÌos a lârnl|od!, do gás


rente de alimentação, comandaala IÌelo oscilador.
O mekômetro ME-3000 il|a KeIn usa como
Dessa folma são eliminadas as coÌnplicaqões nê-
emissor uma ]âmpada de xenoo com emissão em
cessârias para a luz comuÌÌL
480. nm. Apresenta faciüdades de modulação
ahavés da atlirnentaçãq seneÌhante aos diodos
A emissáo e recepção náo diferen das foErÌas
luminescentes. fnfeliânent€ fiÌncionâ em faixa
empregaalas para luz comuÌÌL É inprescindível
de penetraçáo mais difícil, a qzul.
que se introduzam filtros de I!' no trajeto do
detectoÌ para impedir a intromissão da luz cq-
Disúaúciômotroõ a micÌo-ontlas
mum que irá mascìarar os rcsultados. Etn dis-
tâneias muito curtas pode-se conseguir reflexão
Os geradores de microondas empregam loda
suficiente côm fitas reflexivas tipo Scotch.
a tecnologia frôpria alas chamadas hrrper fre-
qüências, as lnesmas alo radar. O elemelto ge-
As condições próÌrias de funcionarnento per-
rador é basicamerte um KLYSTRON. Nestes
mitem que os instaumentos XÌo€samser construÍ-
dispositivos, as próprias dimensões físicas de-
dos corÌr dimensões rêduzidas. A possitrilidaile
terminam po,r ressonância a freqüência gerada.
ale acopÌá-los a teodolitos elimina a necessidade
da hureta de pontada, que passa a ser feita com
A escolha da freqüência é um compromisso
a daquele últimó. Caso contrário são dottados
onde p€sam a line€ü:iaLadee segu.rança no traje-
de luìetas ale p€queno aumento, 6 a 10 vezes,
to, a dispe$áo do feixe e as possibilidaales prá-
em geral coaxiais com os órgáos de emissáo e
ticas de aealização. AtualÌnente sáo construídos
recepção,
distanciômetros a micro-ondas para operar em
. faixas de três ou dez centimetros (10 e 3 GHz,
DiÊtaúciÕmotÌos a, lasêr reE)ectivaÌÌlente).

O geodímetro modelo 8 da AGA é pioneiro na Para fins geoalésicos,la faixa de 3 cm ofere'


utiüzação de feixes laser. É eÌnpregado um la- ce melhor desempenho, apresenta uma disper-
ser contínuo de héliGnéon (HeNe) com enis- sáo de uns 60 e permite cobrir 50 Isrr e, excep'
são coerente de comprimento de onda 632,8 nm cionalÌnente, até 150 km.
(alaranjaalo). Com ilissipaeáo de 5 mw apenas
e cone de dispersão da oÌdem de 1O", permite é prefedda para
-d faüa de alez centimetros
opeÌar em coniligões favoráveis até í10 a 60 km. operações em movimento, .dpresenta coÌre de
dispersão maior, uns 12 a 15o, e permite cobrir
A modulação é feita diretamente pela corren- cerca de 200 lsn.
te de alimeutação, .Os demais elementos de
emissáo, recepção, etc., são análogos aos clos ou- A modulaçáo do feixe de micro-onalas é con-
tros iÌrstirmentos a luz. seguiila pella técnica usual de mixagem. A emis-

357 . JANEIR,o DE 1978 65

..:
sáo é efetuada por uma antena em dipoÌo, no Compa,Ìa.4ã,o ilo fâ6o
foco de um refletor (êÌétrico) parabôlico. Essâ
O funcionamento dos distranciômetros baseia-
antena pode ser separada do conjuÌlto de con-
-se na possibilidade de se medir a dÍÍerença de
trole para colocação em trtonto de melhor visi-
fase entre a onda moduÌada, ao ser enviada, e
bilidade. Os amplos cones de dispercão disp€n-
a mesma onda âo refomar. A precisão conse-
sam uÌna, pontaria rigorosa,
guida nessa medidìa, define a Ìesoluçã,o do ins-
trumento. O g,.au de subdivisáo que se pode
A dissipação na antena é da ordem de 50 a
obter leva a decidir qual o comprimento de on-
30O rnW.
da coÌlveniente para a pÌ"ecisão necessiâria e,
conseqüentemente, as freqüências mais indica-
No ponto dê . retorno é colocado um instru-
das.
mento receptor que r€-envia o feixe de ondas ao
instrumento principal. A recepção é feita pêla Na operacáq é comparadra uma "amostra" da
mesma antena. Para tórnar possivel ra separa- onda êmitida com a onda recebida, detectada e
ção, a ondâ emitida é polarizada horizontalmen- ampÌificada. A comparaçáo, ou determinaçáo
te e a onda de retomo enúada com freqüência da diferença de fase, pode ser reali2ada de vá-
um pouco diferente e polarizadra verticalmente. rias fomas.

No telurômetro MRAS essa freqüência é de Nos geodimetros, por exemplo, a amostra


100 kHz, modulada por 1 kHz r ÀV). i.to Disto- atravessa um dispositivo de decalagem elêtrô-
Ìì1at DI 50 foi preferida a diferença de 37 MIIZ nica ("delay"), onde sofre um atraso contro-
modulada com freqüência de 250 IÌ2. Estas fÌe- lável, de forÍna que a fase resultante coincida
qüências de mod.ulaçáo váo auxüar na medida com a da onda recebida. Esta coincidôncia é
de dilerenga de fase. A amplificação do sinal observada por um gahranômetro deÌrominado
recebido é realizada na freqúênciâ intermediá- "indicador de nuÌo". O "delqv" foÌaÌece uma lei-
ria resulta.nte. tura que poderá ser traduzida em diferença de
fase.
O diagrama em blocos do MRA3, mostrado
na fig. 9, compÌementa a idéia ale funcionamen- A capacidade de Ìesolução do sistema é cer-
ïo. ca de 1:1000.

MAS TER REMOÍO

,-+*
I
i

F ig u Ìo 9

Esq u e m oÍu n cio n o l d ê u ÌÌr d id d n.i ômetro o'íi .Ío-ondos.

oo R E V IS TAMON ITOR de R ódìo e Tel e'ìsõo


---'<-^9

cÊ !sÌÂ ! MoouLÀ D oR
ÉL € r r € ìÌo Éo Ìo M U LÍrP Lrc 00f, C R IS T LD E *OOU LA OOR
FrLTi O P O! ãtZ OOR

r-Âuero r o c x e r g q l l

F Íg u r a IO

Esquemd do ópti.d do
'íìE-3OoO.

Supondo-se a unidade de medida: U 2,5 m nó. ïÌatande.se de contagem, restam apenas


-
(U 10 m), a distância será definida a me- i.Írceúezas relativas ao ciclo de início e ao de
- termo contados, atingindo a precisáo até 2 paÌtes
nos de 25 mm.
no total (2 X 10-a no caso do exemplo).
A relação entre a leitura do "delay" e a dife-
rença de fase implica, nos instÌumentos tÌadi- No Mekometer ME-3000, a fase pode ser medi-
cionais, eÌn uma aferição. O número e as con- da mecanicamente, modificando-sê diretâmente
dições envolvidas oÌrrigam, em cada mealida, a a distância de p€rcurso da luz, trtor desÌocamento
se proceder a alupla comparaeão. Na primeira de prismas refletores no interioÌ do iÌrstrumen-
é medida a dìferenqa de lase em um circulo lda to. A lesoluçáo corresponde à pÌópria pÌecisão
luz) interno de referência; na segünda se efe- com que se podê medir a posição dos prismas,
tua a mediala externa. alcançando 0,1 mÌn,

Nos geodímetros procura-se melhorar a pre- A limitação imtr)osta às dimensões fisicas do


cisão introduzindo alterações de fase na onda instrumento obriga à utilizagão de compÍimen-
emitida. Ern Ìegra sua operaçáo é feita em qua- tos de ohda múto curto6, e portanto freqüências
tro fases distintas para o circúto intemo, e a mais elêvadas.
medida exteÍna em caala freqüência, sendo ÌÌe-
cessárias portanto 4 X 2'X. 3 É 24 leituras Á modulação no ME-30{0 é efetuada por cris-
tais eletricamente excitados, atravessados pela
para tnês freqúências, oú4')í2 X 4t:32pa-
ra quatro freqüências operativas. A multiplici- luz previamente polarizada. A fig. 10 nos dá uma
dade de Àeituras diminui o risco de erros gros- idéia do cqÌrjlmto.
seiros.
Na gnÍIde maioria dos instrumentos atuais, to-
Nos instrumentos, como o geodímetro em que das as operações descritas se processam suces_
a unidade de medida é meia onda, a compâraqão siva e automaticamente, sendo o valor da ahs-
se faz sobre essa meia onda. Nesse caso o sen- tância aplesentado digitalmente ao fim de 10
tido de ajuste do nulo tem caráter informativo a 20 segundos.
e vai influir no caÌcuÌo da distância.
Os distanciômetros WILD DI 3 e DI 3s forne-
Outra foÌTrra de medida ale fase extremamen- ceú também a distância realuzida à hoúzontaì e
te eficiente é a da cóntagem de Í)ulsos. Para a iliferença de alturas do instrumento e Ìefle'
isso a onda detectada é convertidra em uma fre- tor, desde que se fomeça o ângulo de inclina-
qüência intemediária de 1O klIze por exemplo, qáo; estes modelos trabalhìaxn acoplaalos ao teo-
ou modulada nesta freqüência, o que é feito sem dolito, O modelo HP 3810 possui um comp€nsa-
que se perca o caráter de inforrrÌação da fase. dor inteÌno de pêndulo, fomecendo automâtica-
A amostra da onda emitida 6ge como disparo de mente também a inclinação.
um contaalor que conta os pulsos da freqüência
inteÍmediária, até ao aparecimento do primeiro (cont. no próx, númeÌo)

357 - JANEIRO DE 1978 ot


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70 R E V IS TATúON l TOn de R ódi o e T€l evi sõo


OSCILADOREM ANEL
SIMPTES

Este osciÌador com cfcuito circuito é inabilitado somente controle dos pontos de início
integrado pode ser inabilitado um par de saidas Passa Por e paradâ ile um cicÌo de tra-
pela aplicaçáo de "0" em qual- uÌna transição posterior antes balho.
quef uÌÌìa das entfadas, e re- que cessea oscilaQão.
-gatilhado quando a entrada
baixa é retornada à tógica "1".
Embora, sob condições nor- Assim sendo, este circuito é A. R" Iüa,Íal
mais de operação, existam so- adequado a âpÌicações onde Bâ,ssot
mente duas saídas, quando o seja necessário que se tenha Souúhârnpton - Inglaterra

t Publicâ{ão âutorizatla
trtela Rovista

357- JANELa"ODE 1978 7t


TESTEPARA SEMICONDUTORES

Este circuito efetua, em positivo seja polarizado na Uma Ìógica "1" não fornece-
uma única operaQão, a verifi- coÌrduqão,polarizado inversa- rá corÌente sob esta tensão,
caçáo da polaridade de tran- mente e fique sem pclarizâ- de maneira que foram adicio-
sistores e diodos, bem como a ção duÌante Ììm tereo de ca- nados resistores de 210 ohms
presença ile cirqÌritos abertos da ciclo. à fonte e ümitando a coÍTen-
ou fechados. Para se efetua- te do diodo. A freqúência ile
rem, eom um muÌtimetro, os A corrente, fluindo para o operação, definida pela rede
mesmos testes acima mencio- dispositivo, acenderá o res- R,c, não é crítica, mas o va-
nados, seriam necessárias pe- Pectivo LED verrnelho, en- lor do resistor !Ìão deve exce-
lo menos quatro operações. quanto que a corrente fluindo der a 1 000 ohms, a fim íìê
do dispositiyo acenderâ o LED que se obtenha uma operação
Uma forma de onda trifási- verde. Dessa forma pode-se confiâveÌ. A freqüência do os-
ca é ilerivada de um oscilador laciÌmente deduzir a posição ciìadoÌ, com os valores dados
de baixa freqüência, do tipo do terminal da base e a pola- no diagrama esquemático, é
"ane1 de três", e aplicada Ìidade de Ìrm transistor. rle 2 kHz, aproximadamente.
atlavés dos LED ao dispositi-
vo sob teste. A forma de on- A queda de tensão através N. D. Thorrl&s
da do oscilador pemite que dos LED e do dispositivo sob Bâlha,m
cada par de terminais do dis- teste é de 4,5 V, tipicamente. LonilÌes - fngla,úorra

ol ""'
I
ï *ov

r,
\-
T L 2O9
(V E RMELHO)

(ww 1496)

CUR S O E T ET RôNI C. A
RÁD|O - TErEylSÃO- SOM - TNSTRUMENTAçÃO
Soliciteinformaçõespreenchendoo cupom da pó9. 48-A.

72 R E V IS TAMON ITOR dê R ódi o ê Têl evi sõo


DIVISORES
E
,

ATENUADORES
SERIE
Ascio FIá,úo Bo,ralili Siqueira x

Freqüentemente o profissional de eletrônica os resistores em função de valores comerciais e,


encontra, na úda prática, alguns cascalhos ele- para isto, as decantadas teorias dê análise de
trônicos, às vezes nem ponteaguilos, mas que se circuitos tomam-se mais impotentes ainda, por-
não pisá-los com sutileza, ou mesmo acompa- que na primeira didática como se apresentaÌn
nhado de um ârsenaÌ de preventivos teóricos e nos comtrÉndios eletrônicos, elâs geralmente
práticos, certamentemachucar-se-á. Tais per- mostram soluções inversas, isto é, a partir de
calços apresentam-se em problemas práticos que problemas já aparentemente resolvidos elas en-
requerem uú número muito grande de horas/ sinam a buscar soluçõespreviamente equaciona-
,/serviço e que, por serem muitas vezes insigni- das.
ficantes dentro de um contexto de pÌ'ojeto, não
vaÌem ceúaÌnente o quanto custam. Apesar de
que uns e oútros já possuam as incriveis má-
quinas de Ìesolver problemas, nem todos têm tal
sorte e não Ìaras vezes o engasgo é tão ínfimo
quanto impertinente que o sujeito se sente tle-
safiado em Ìesolvê-lo, e é justamente ai que ele
se vê em maus lençóis.

Como êxernpÌo dessesaspectos,certa vez me


ileparei, no desenvolvimento de um projeto, com
um problema de divisão de tensão e que, a ca-
ráter ilustrativo, está apresentado singuÌarmente Figuro I
na Íig. 1. Entrando 10 volts, ache os valores
Um problêmd de di"
de R1, R2, R3 e Rrl para que se tenha na saida
vir6o resisiivo.
do divisor os valores de 5, 0,5 e 0,05 V, res-
pectivamente. O problema, à primeira vis-
ta, é urÌra banaÌidade, mas o sujeito pro-
cura métodos encantados, busca soluções
através das inaliscutíveis teodas de analise ile
cirÍr-litos, e nada. Principalmente porque se
quer que o proÌtema tenha uma pré-determina-
da impedância de entuada e se deseia conhecer * Aluno ala, FEFAÁP

357- JÁNEIRO DE 1978 tõ


Analisemos a fig. 2-4, ontle temos um divisol
resistivo constitúdo por dois resistores. Supo-
nhamos, inicialmente, que ele divida a tensão
na reìação 1:10, isto é, R1 9R2. Divide-se
R2, como antenoÌmente, na- relaçáo 1:10, mo€-
trada na fig. 2-8, onde R'2 : 9R"2. Diüde-se
novamente R"2 da mesma maneira, e assim su-
cessivamenteaté termos o divisor resistivo in-
finito apÌesentado na fig. 2-C.

Chegaremos então às seguintes fórmuÌas, para


divisores resistivos com fator de divisão 0,1 (que
adiante chamàmos de a).
oÍo€ Ri . eRã E
r'- ! r'! . F^
Ri : 0,9 X 10(tr-i) IÈ (1)
IIsi-Ve X 10-i (2'
Rn:R (3)

tc, onde n é o número de resistores que compõem


o divisor e i é o número de saidas; está claro
que:
l :n-l (4)
>il
Í" Como exemplo de aplicação das fórmulas, su-
I ponhamos que desej Ìros um divisor resistivo de
I fator de divisão 0,1 com 4 saidas. Temos então
9"" n 5 e, fazendo pela (3), Rn.: R5 : 2 ohÌns
ì -
I: e substituindo em (1):

Figuro 2 R 1 :0,9 X 10(5-1) .X 2:18 ko


R2 0,9 X 1O(5-,) X 2 ,- 1,8 ko
Seqüên.io de divisõo rê.istivc porc o dêduçõo dos -
R: 0,9 X 10(6-3) X 2 ' :180 Í)
fórmulas lll, (2) ê 13). -
R 4:0,9 x 10(5-4) X 2:18 o

Bem, as fórmulas que deduziremos agora, a


principio, parecem mais uma amontoado de fu-
tiÌidades para se juntarem às húmeras já exis-
tentes por ai. Mas de uÌÌÌa coisa o leitor pode
estâr ceÌto: pelo menos, eÌas perÍritem t€solver
o pfoblêma acima eÌn dois minutos, tempo em
que, se o leÌtor tentasse,pÌovavelmente não con-
seguiria,

1) API,ICAçÕES EM TENSÃO CONfiNUA:


DIVISOAES IÈESISTIVOS

Com o crescente número de circuitos inte-


grados, que a cada Ìninuto aparecem na pÌaça,
de lunções simples ou complexas.pâra a tecno-
logia digital ou analógica, é sabido que muitos
deles Ìealizam suas funções a paúir de potências
íe tensão continua para comando, que são apli-
cadas em um de seus terminais, como por exem-
plo os conversores tensão-coÌrente. É então
útil que se apÌesentem fóimulas que permitam,
de rta maneira simples e eficiente, a divisáo de Figura 3

tensáo a paúir de resistores com valores pné- Divisor rêsistivo .om 4 soidcs ê Íctor de
-determinados. di vi sõo a 0,1.
-

74 REylsTA MONITOR de Ródio e Televisão


Ri20
tnl 18
t6

10

6
Fi gürc 4

GróÍi.o di-los d6 Í'rn!óo


Ri 0,9 !X lo(n-iln,
-
poío Íotores dê divisõô d :
: O.Ì {vei d l êxrol .

RN IÍìI

e as saídas seráo, em (2): pondente vale 1,11 ohms. Está claro que mul-
tiplicando ambos os resistores por fatores iguais
Vs1 ,: Ve X 10-1 : Ve,/10 em nada altera o fator de divisão. Por exem'
Vs2 ,: Ve X 10-|) : Ve,/100 plo, muÌtiplicando os dois por 100, Ri fica va-
Vs3 Vê X 10-3 ,: Vel1 off) lendo 1 k ohm e RÌr: 111 ohms.
-
Vs4 Ve X 10'--a ': Vel10 000
-
Voltando ao pÌoblema, temos entáo fixos:
e o circuito final é o mostrado na fig.3.
n : 6 ê Ri - 10 (que podeÌá ser 10 M
Para efeito de cálculo em funqáo de valores õhms, 10 k ohms, bas-
comerciais, percebe-se claÌamente na lórmuÌa tarÌdo multiplicar o va-
(1), ou no exemplo dado acima, que é sempre tor de RÌr Pelo fator cor'
preferível fixar-se o vaÌor dos resistores Ri, ao respondente, como foi
invés de âdotar-se valor para Rn, pois os Ri dito acima)
diferem entre si apenasnas polénciasde 10.
Adotando o valor de 10 Mo para R1 (pois
TamtÈm, para facilidade de cálculo, construi- todo voltímetÌo aleve teÌ uma alta resistência
mos um gráfico di-log, aplicando anaJnorfose na de entÌada), os outros resistores Ri diferem de
fórmula (1). Neste gútrico, mostrado ta fig. 4, RÌ apenas nas potências de 10, isto é:
pode-sê pesquisar trarÌqüilamente os valores de
Ri em fungão de Rrr, ou vice-veÌsa, sempÌe ten- R 2-1MO
do em mente ê possibilidade da exploraçáo de R3 100 kí'
-
valores comerciais de resitores, R4 ,: 10 ko
R5 1ko
-
PaÌa se ter uma idéia de como este grâfico R n,= = R 6 - 111 O
facilita as coisas, suponhamos que desejamos
calcular um divisor resistivo para ser utiìizado e a esquematizaçáo geral do voltímetro é mos-
na entraala de um voltimetro eletrônico de ga- trada no circuito da fig. 5.
rúo 100 e medidor com fundo de escala de 1 V.
C-om o diviso& que dêverá ser composto por re- 2) GENI:R,AIIZAçÃO DAS FóR,MUIIIS
sistores comer.ciais, deseja-se ler tensões ilesde
0,01 V até 1 kV, em seis escalas. É evidente que as fórmuÌas (1), (2) e (3) po-
dem ser generalizadaspara outros fatores de di-
Pesquisando pelo gráfico, vemos que Fara va- visão. Como na prática o fator de divisáo o,tr
lores de Ri ,: 10 ohms o valor de Rn corres- é o mais utilizado, resoÌvemos apresenÍar aque'

357 - JANEIRO DE 19?8 lo


DIVIAIO DE ESCALA

< tlo
?
I
4
=

FiguÍo 5

Esquêl||a genórico de
qt|| vollímerÍo €letrô-
nico dê re.irlêncid de
ênt.odd iõÍinilo ê
sdnho l0O, com di-
visor Íesistivo de €n-
t.add .olculddo en
funÍão de volores
.ôneÍaiqi5 dê .esis-

"f
t00 n

,1 too

io

las fórmulas antes e de u'a maoeira mais aces- ou ainda


sivel, facilitando de taÌ maneira que o leitor,
para utiÌizá-Ìas, não precisasse ler aberrações úü+ p:1 (7'
matemáticas,

Da fig. 2-À temos que: Na fig. 2-B notarnos que Rl : BR, onale
R R1 + R2 (na fiei'. 2-A). Também teÌrros
R1 Vs R1 que- Il,'2 ,: d BR e que R"2 : aeR- Se Ëub-
vs _ _ ve, onde _ ilividirmos novaÌnente R"2 em duas novas resis-
Ve R1 +R2 têneias com o mesmo fator de divisão. entáo. de
acoLlo com a fig. 6-4, teremos:
R1
À relação chamaremos fator de R"'2: Êe2R'e R""2 : a.3R,
R] + R2
divisão ê; então: e, se uma nova divisão for feita em R""2 e as-
sim sucessivamente, chegaremos às fóamulas ge-
R1 néricas dadas por:
(5 ) e
R1 + R 2 ÌÈi Ba(l - 1)R (8)
B -ì complementar de a será: -
Iì,n a(!- 1)I|, (9)
- (10)
R1 R2
1-ía\ representativas do divisor rcsistivo infinito mos-
R1r+ro R1 +R2 trado na fig. 6-8.

76 nEvlSTA MONITÕR de Ródio ê Televisão


Flgoío ó

Diviso. rêsisfivo lom


ÍoroÍ de divi6ão go-
nérico d.

i
{
ii 5 ü ti -rl R

J-
I
=
O||OE: | = I|UIEFO 0€ g^lD^g
.:tautEio DE aEStSÍoRÊs

As fôsnulas (1), (2) e (3) são uma paÌticula- r,ogo:


rização das (8), (9) e (10), para o caso onde o
fator de divisão d
-
0,1. R1 + R2 + R3 + R4 + R5 + R6 -
-R -4E E ,3n
Um exemTrlo de aplicaçáo das fórmulas apre-
sentadas aciÍna: sutr'onhamos que desejamos o Percebe-seque, com as fórmulas geÌais (8),
(9) e (10), é possível construir qualquer ti,po
seguinte alivisor resistivo mostrailo na fig. 7,
com 5 saídas e ouja primeira Vs1 : 0,4 Ve e de divisor resistivo série para tensões,nem sem-
as dei'nais com o mesmo fator de divisão a : 0,4, pre em funçáo de vaÌores comerciais conhecidos,
isto é, Vs2 0,16 Ve, Vs3 o,ru Ve, etc.; é claro, devido à dificuldade natuÌal que se tem
- - em enxergar os valoÌes ou a paciência de pes-
temos então:
quisar uns em funções de outros. PoÍém, a fa-
a -0,4 cilidade nos cálculos que elas trazem, jâ com-
p: 0, 6 Pensa o traba-lho.
n- 6
Rr - 5o( ado fâ d o ) 3) ÁPLICAçÕES EM TENSÃO ALTEBNADAi
ATENÚÁDORDS
logq pela (9):.
Na veldade, as fórmulas genéricas, apesar ile
Rn (0,4)ó . R 5 -+ R = 488,3 o trazerem granale facüdaale nos cálculos, para
- - aplicação ale divisores resistivos de tensão con-
Àplicando agora a fómula (8), teremos os va. tinua, ainda não encontraram grande Ìttilidaale
na prâtica, alevido justamente à dificuldade que
lores ilas Ri:
se tem de constmir os tais divisores a partir de
vaÌores comerciais de resistores.
R1 BR : 0,6 x 488,3 É 293 a
R2 - ÊcR 0,6 X 0,4 X 4Ì8,3 : 1L7,2 s, Mâs nem de longe se pode afiamar que elas
-
-. BczR ,: 0,6 x (0,4)2 x 4A8,3
R3 ,- 46,9 o 6ã0 totalÌnente inúteis, mesmo porque, corÌÌo iá
R4 : po:.R, : 0,6 x (0,4)3 x 488,3 -: 18,7 a dissemos no princípio ilo aÌtigo, com a granale
R5 : Po.R 0.6 X (0,4)1 X !188,3 7,5 o evolução dos circuitos integrados que operam,
- -
R6-Rn-5 o (valor inicialmenteaalotado) ou melhor, que real,izam suas frÌnções atra,vés

357 - JANEIRO DE 1978 ll


Vsi
ì^d-.........' ._-i1N^

Ve

e multiplicando por 20 dos dois lados, temos:

VÊi
20 l og-:20i l og a (11)
ve

Analisando o 1q membro da (11), vemos qu€


é uma relaçáo de ganho ou perda em decibiéis,
logo, poderemos re-escrever a (11) da seguinte
maneira:

20i l oga-D Q2)


0,0256vê
onde D é dado em decibéis.
Ìftn partrcular, na (12), se a : 0,1, teremos:

o,01o2v. D1--20 1 ( 13.)

Assim, as fómutas (12) e (13) permitem o


cálcúo de impedâncias reais e coÍFlexas, estas
ultimas, trabalhando-se no domjnio ile freqüên-
cias, partindo de uma relação de dB conhecida-

Éist'tc 7 Por exemplo, voltando ao atenuatlor esquema-


tizado na fig. 3, onale a : o,1 e empregando a
Divi5or Ìesistivo éè d : O,4, conskuído eftprêgcndo (13), êncontra-sefacilÌnente a atenuação em dB
05 f ó í m ' r l o 5 g e r o i s ( 8 ) , í9 ì e { tO) .
que as respectivas saitlas fomecem:
de gamas de tensões de coÌnaÌIalo, as fómulas
podem ter futuramente mais utiüdade que agG' para: i - 1+ V s1 - -20 dB
ra, Poaleríamos.inclusive ter aplicado anarnor- i.,- 2 -ì Vs2 : -40 dB
fose nas fóDulas genéricas, assim como fize'
mos para as particulares, mais especificamente
para a (1), no sentido de se construir gráficos i :4--> vs4:-80d8
di-log, visando a faoilidade de cálculo no proie-
to de tais alivisores. Um exemplo muito útil na prática, na medi-
ila tle resposta de freqúência'em amplificãdores
Hoje, achaÌnos que só a apresentação ilas fór- ou atenuaçõesem linhas, é o mostrado na fig.
mulas genéricas é suficiente, principalÌnente se 8-A. As saidas do atenuador são, req)ectivamen-
levarmos em conta que atualÌnente quase todos te, -3 dB, --6 dB, -9 dB e -12 dB. (Note
, possuem as jâ populares calculadoras eletrônicas. que enquanto nos dMsbres resistivos de saidas
Flturamerte, porÉm, se chegar a ser convenien- mú,ltiplas com um único fator de divisáo d as
te, poileremos apresentar os grá.f,icos e outras s3idas sucessivaseram multiplicadas por d -
inovações para as fórmulas genéricas. veja exemplo da fig. 7 - aqui, nos atenuaalores,
elas se somam. iA iustificativa está em uma
Entretaìto, é nas tensões aÌternadas, median- propriedade alos Ìogaritmos, isto é, log A1
te oportunas lransformaqões. que as genéricas . A2 los A1 + 1os A2).
-
encontraÌÌÌ grande utiUdaale, deüdo ao fato de
em corrente alternada trabalharmos com impe- Voltando ao exemplo, temos:
dârcias coÌÍ4lexas e relações logaÌitrnicas ale
decibéis para tensões e corlente. Vamos então
deduzir tais fórmulas.
Escolhendo um valor arbitrário para Rn:
Partindo da fórÌnula (10), Vsi : arve; apü-
cando log, temos: R r-10o:= )R 5:[0O

78 RÊYlsTA MoNlToR de Ródio e Televisão


t
figurc 8

{A l A l enuddores de
linho ÍoÍríodos por
impedôn(ios rorÍple-
xcs, .uior nódulos
sío Z', Z', ...t po-
ra dêtê.minodo do-
míni o d€ frèqüênci o.
(S ) A l enu{doí ror-
rêsPondente Íormodo
poí inpêdên(ias re.is
{ÍêsiÊloÌê5) po.a le-
Yonicí cu.vo de Íê5-
posrq em freqüên(ic
de ampliÍic.dores de
óudl o.
- 12.tÈ

Tirando o valor de d da (12), temos: Aplicando estes valores de d e p respectiva-


mente às equações(8) e (9), teremos:
/ D\
l- I 10 : (0,71)4. R + R : 39,35o
\ 20 /
ar : 10 Então, as Ri serão:

Como a atenuação é de --3 dB, i6to é, D ; R 1 ,:B . R 1:11,41 o


: -3: P " 2,:P . a. R ,-8,10o
R3: Bd'R - 5,75 o
R4 ,: Bd3R,: 4,08 o
- / - 3\ e l t -:o ' z e e
":r0 í- ì R5 : 10 o (inicialmente adotado)
\ 20/
- a: 0 " i 1

ÁtPLtFtcÂoof,

Figuro 9

Monrôgem porc se levonlcr d curvü de resposro dê fíeqüê.ciq dê um omplificddor,


u tìlizõ n d o o o lê n u õ d o Í do fi s,8-8,

35? - JANEIRO DE 1978 79


e paÌa verificação temos:
R r+ R2+ R3+ R4 I R 5 :3 9 ,3 5 o

O ciÌcuito final é mostrado na fig. 8-B, onde


o adaptamos às exigências a que foi inicialmente
proposto (multiplicamos os resistores por um
fâtor de 105 e o constmimos em fuÌrção ale va-
lores comerciais, podendo então ser ex€qüivel
na prática).

Para quem possuir uÌn osciloscópio de dois ca-


nais, a fig. 9 mostra como pode ser feita a mon-
tagem para levaÍrtar a curaa de resposta de
freqüência de amplificaalores de áudio, utilizando
EXISTEM
o circuito da fig. &8.
MUII||S
MOTIU||S
Neste tipo de montagem aparecerão duas for-
mas de onda na tela do osciloscópio,uma pro-
veniente do amplificador e a outra alo atenua-
GRIUESEIGÜII||S
dor. Vâriando-se a fteqüência do gerador de
siÌrais, rÌrodifica-se a aÌnplitude da onda prove-
P[R[VOCÊPRETERIR
berlt@
niente alo amplificaalor. Quanalo as formas de
onda se igualarem em amplitude, tem-se a fr€-
qúência de corte supeÌior ou iúerior do ampli-
ficaalor, isto é, o ponto da curva onde cai 3 dB, Alto Falantes
especíaisparaAuto-RádiosAlvl.
Isto é apenas um exeürplo tlpico de apücação Flvl,Toca-Fìtas
Stereoe Amplificadores
de
dos atenuadores. Mesmo nesta aplicaçáo que Potência.
acabamos ale descrever, o osciloscqpio não pre- SOLICITECATÁLOGOS
E ESoUEMAS DE INSTALAÇõEs
cisa teÌ alois canais; paÌa o de um canaÌ, basta
fazer pequena alteração no cir'cuito da fig. I, E N C A P S U LÀ MÊ N TO
introduzindo uma chave que coÌnuta a s€!Ída do
atenuador e a saída do amplificaalor com a en-
traita do ósciÌosópio.

TeÌaninando os conceitos abordados, devemos


compÌetar dizendo que, apesaÌ de náo termos
mostrado em exemplo algum, é possível cons"
tflrir os divisoÌes ou atenuadores misturaúalo-s€
os fatores de divisáo d, para que se possa ter
as mais diversas saídas, I6to não acontece quan-
do se aplica atrrnas run fator de divisáo, como
pode ser visto no exemplo da fig. ?, onde d 0,4
-
e as saidas prc-estabelecidascomo 0,4 ve, 0,16
Ve, 0,064 Ve, etc. Para sê fazer o hibridismo de
fatores de divisão e se obter quqlqueÌ saida,

#,
basta âplicar os conceitos básicos de aleiluçáo das
fórmulas e as prôprias fórmüas, Mãs isto dei" Polybest Eletrônica S/4.
xaremos como exercício mental para os ìeito n."100 CEP.01522
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Sí. Hsnbêrio de Alaôntoro Pèllizzoro o (orto quê q ,eguir tÍon3arêvêmosnd ínlagro:

(5Í, OlÌotoÍ:

PeSo qse, en conlid.rosõo oos leltoroa ê, dôndo .hon.e o quô êu Íêspondo o corlo do
lbÍope, publi.odo nq Revislq Monltor de Ródio e Ìelevi!õo {NovembÌo/77), trqn.<rêys tombém, no
íntêgro, qr linhos seguinte!.

Inicialú€ntê, não Íiquei surprêso (om o ÍooÍõo dc lbÌop!, olrcvés do tilulqr do seu De.
porlomênto de Píopdgondc 6 PÍomoÍõo de Vendo:, SÍ, AlÍÍed W. FÍcnke, Íoce o ofiÌmo!6es no síÈ
go dê minho outorio 3ÍVlôlhorondo o Moniogêm de sn Kii dè Rêcêptor FM EôléÍeo, (R.T.V. ASos-
to/771.

A.onlê.o qúè tudo o q're oll foi dito ó rêsl ê pode sêr (onfinnodo. Sê os rêmi.onduiores
do lbrqpe .ão teitodot individuolnenle poro hover ceí€zo dê ruo p.ríeíiõo (pelo |neno! ênr p.in-
cípio, poir ninguém pode orsegurcr qus d€ierhinomos remi.onduto., ftêrfio testsdo eô Íóbrico,
tsnho {vido longo,) ê ch€õrn defeituosor nos Ínõos do Gonprqdor lê rhêsom m$mo), t.lvez os
(kil3t !oÍ.oÌr InlêÍêrênclos de leíceiror. A!3ií, é lorrvúvêl o noll.lq dodq pelo 5Í. FÍdnkê de
qüe or ne5moli qgoro vi.ão lo<rodor, o que nõo vlnha ocontecèndo.

Quondo o gr. Fronkê dk qu6 o. (kilst êstão s€ndo suÈÍnêtidos 60 um Íigoíoso contÍolê,
de:ds (hú olsum to|rrpor, hõo sqbemo3 dêEde quondo ê, todos (oncordom, êm que houv€ um tempo
ênr qse lsao nõo êÌq tello.

N6o Íê3to dúvido do grônde mérilo do lbÌope om !e loníor no Instóyel ner.odo brq-
sileiÍo do (kil!, dê eletr6ni(o, !t ieito o inúÌ|leÍos coniingôn.iqs. Não contestei is3o ê .hêguêl o
oÍirmor no orilgo em pcslo que o seu prodrrto é de boo qlrclldqdê De moneird algúmo deseiêi
Ídz críli.os deshulivcs, pelo contÍóÍio, Ìcnto é que fomos inÍormodor do (Íigoro:o conirole' o
do hovo lipo ds ê|nbologên, locÍodot, que por5.tÌoir q fo:eÍ põít€ do pÌspora!ão dos coniunlos.

DiscoÍdo, poÍén, no rnl5sivo do 5r, Fronke, con o o.serÍôo: dHó cer.o dê oilo onos,..
etc,,,. imilqÍ-sê o que nõo pÍêslon.

O .uces3o do lgropê devê-re à boo quolidddê dos conlunio. e ousàncio de compêtidorê3,


pelo nrênor no mêsmo nívê|. Gostdrídmos de ver tão Íêtumbcntê luc€a3o con d pÍ€3ônço nd pr.lço
de renomcdor lô.nê.êdoiès mundiols de <klls', oô isuoldcde de .ondiÍões. Aindo nois: dtudl-
mênle é corriquèi.o iniìor-s€ o bon, o duvidoso ê oló Ìnos|no o Íuim, Se todo. só initos.êrÌt o
bon, em lodo o âmbito dêsso ofirmolivor lêÌÍomos u|n outÌo ponoromo on noslo3 diG, em lodo!
or 5ênlidos. Ncdc do oíirmodo no 20 poúgÍoÍo do .orlo do SÍ. FronKe tornq o. (kils) dc lbÍope
imun€s o deíeito3,

Não entêndi, Írdncomênte, do quo Íonno eu posso teÍ sldo qondenlio5ot, aomo osslnolou
o Sr. F.qnke. Quô tendônclos? 5ó 5e ÍoÌ o de rev6lnr o veÌdodelÍo.

Os deÍeito! no plo(c de Íioçõo inpÍêlso sõo beÍn |||oi3 í'Éceis dê serêm comprovado5.
É só olhort A plq(o do skil' íêÍêÍldo no dÍllgo vêio cor curto-.ircuito êntr€ Íilêior, lorno o dizeÌ.
Me poÍêGe que os mêsmqs nËo sêo Íeiror pêlc lbÍope, mqi 5iü o etq íomecidos poÌ outÍo Íqbriconle,

Os lÍsnsistoÍes de soído do coniulo por mim GdquiÍldo dcompdnhddos do (êÍÍdtct, pos-


,rrêm rorccieríili.o o|n qltq fÍêqüêncic oquém doquelo do3 (omponênlê3 origlnqlfionlo elperificodos
(fonle de consullat qronsirtore3 Dqdor e Curvos põÍo Proietos - 197ó,. dq lbÍopê)..
-

FinolÍnênte, peço ô lbrdper ofêndendo inclusive do3 outÍos romprodores dê sêus produtos,
quo volié o in3êÍir, êm sêus <kitst lc.rodos, d importonlo Íolhd de inÍormoção técnico iobre o lrons-
Íormodor de oli'ttenloção, indicado oo (kil',

Se o lbrqpe,.ubsidióric dq Philips do BÍqsil, {.hiou' lonlo por t6o pouco, quê diú o
próprlâ Philips, quondo brevemeíre rêÍ'rtoÍêi {por meio de orllgo) oi pÍopcgcndô3 qlqrdeodo!
pêfo mêsDo, otrqvés do imprênsd lé(nicc {e.9.: Rev. Monilor dê Ródio € ÍV, ,Ãaryo/74, péts. 70;
Anrenno, Moio/74, pó9. óll e nôo técnicq, ns o(osiõo do exê.uÍõo do pÍêtênso primeiío sistemõ
de CCTV e|n Hospitol PsiquióÍico no grqsil, tÌo Hospital Fronco do Ro.ho ls.P.l. DomonstÍorei o
sisretnõ urilizcdo no montogsm do ,inlloÍ e'n Jonôiro dê t973, êxêrulodo Por mim ê pêlo SÍ, Wilson
MonsuÌ dê AguioÍ, no Universidadê lnlêgrddo dê soúde do Sohrddinho (Ulssl - Deplo. de Psi-
quiotrid, aqui no DF ldo.umêntdçõo .omprobotórid .eronhecidc em (ortúrlo € à disposi!ão do.

Areídolcnênie,

tAs5.l Engç Hu|nborlo ds /dl(ôntarq PelllzzoÍoo

82 iÊVISTA MONITOI do nddio e Íelevi!õo


EQUATIZÃ,DORPAN^AI\4ÉTRICO
- 9T8()DÃ SOTIDYNE
UNIVERSÃT.

À crêscente complexidaalc dc toalo compromlsgo, coÍn obteÍ-se o trâtãmento tonal


têcnológica das técnicas de qualquer mateÌial Sonoro. exato do Ínatcrial de p'rogla-
gravação e difusão do som [e- ma. Ántes. isto nunca haüa
vou a diferentes tipos ale equa- .4 operação paramétrica sialo pos-sivel, PeIa primeira
lizailores. Pode-se dize! que, também Èossibiüta a elimina- vez o engenheiro tle som ali6-
atê agorâ, edstia um sistema ção de aleteÍminadas freqüêa- Ióe de uma ferramenta flexÍ-
para caala necessial,ade. O cias, sintonizando-as por meio vel e poderosa, que lhe per-
de um filtro especial. Pode-se, mitê siltetizar qualque! res-
equalizador 9180 da Solidyne
assim, obter atenuaçóes de até posta ilesejada, em poucos mi-
entretanto, representa uma
30 dB. Brhetanto, o que é nutos, e petra simples conexão
idéia nova e avençada nesse
ainda mais importalte, é que de alguls módulos.
campo; trata-se dê üm siste'
ma modular e uÍIiversal. Pa- a combinação de todas essas
modalidaales (filtÍls de terços (Rêpresentante: G. À rBo-
ra tanto, dispõe de 9 módu-
lo's ativos encaüáveis. Todos ile oitav4 cortes de freqüên- d.echis- Caixa Postal 1162 -
cia, acentuações de largura ile Sáo Francisco - CF :aOOO
são independentese intercam-
faixa variâvel, etc,) permite - Niteúi - RJ).
biâveis, cobrindo cada um, pe-
lo menos, uma oitava do es-
pectro. O sistema 9180 Pode
ser operado como equalizador
gráfico, empregando mfiulos
de freqüência fixa, ou como
equalizador paramétrico quan-
do se empregaÍn unidades
cuja freqüência é continua-
mente variáveÌ, bem como sua
largura de faixa. Esta úItima
modalidade permite obteFse
uma equalização exatâ e üwe

357 . JANEIRO DE 1978 83


UM NOVO MANCÃ,DORETETRONICO
DE NUMEROSDE TETEFONE

Este novo marcador eletr& de inovações,em relação aos .â.s ca,racúoÌistioârs geÌâis
nico de números de telefone, marcadoresexistentesno mer- desto apaÌelho são
tipo c 400, fabricado e distri- cado mundiail: âs se.guint€s:
búdo pela "Société PER"I-
TEL" (França), esp€cializada -inteiramente eletrônico Alimentação: 7]5/220 V
em aparelhos adaptâveis ao - circuitos lógicos TIL/ CA - circuitos de acor-
telefone, tem duas funções es- ,/cMoS e memória Mo'S; do com as normas C.E I.
senciais: - visualização por meio de
diodos eletro-luminescen- - Freqüência dê impulsos:
- peÌÏnite a composição em tes dos números compos- Ìegulável. Típico: 10 t
tos e transmi tidos manu- ' 0,5 Hz.
um teclado, a transmissáo e a -!
memorização simultânea de aÌÌnente, bem como dos
quaisquer números de telefo- números em memória; - ReÌacáo de abeÌtura: Ìe_
ne ocasionais,de até 16 alga- - visualização da trans- g u l a v e l - t / t - t , t '/ t
rìsmos; missão por meio de vír- - 7,6/l ou 2/L
dr tâ flir ï1r ahtê.

- C.apacidade de memória:
- pode receber em u a me_ - detecção automâtica das
mória Írrotegida e transmitir tonalidades (internas e máxima - 218 números
,ar.rtomaticamente até 128 nú- da rede), regulável em de 7 algaÌismos; míniÌna
meros utiìizados freqüente- nÍvel e em freqüência; - 64 números de 8 a 16
mente; a transmissão do nú- -- controle e escuta dos si- algarismos.
mero esqolhido é realizada nais de resposta através
apertando-se a tecla "chama- de alto-falante incoÌpo- O marcador C 400 Pode ser
da". rado; amplificador BF fornecido nas seguintes ver-
munido de um CAC; sõesr
- controle automático de
Este apareÌho compreende, ganho agindo nluÌta re- - transmissáo de impulsos
(caracterÍsticas gerais
além disso, um certo número Ìação de 40 dB.
acima) ;
- transmissão multifre-
qüência;
- tÌansmissor de números
de telex;
- tÌ.ansmissão de dados;
- rádio-telefone.

(Société PERITEL - 6, rue


Jules Simon - 921C0 BOU-
Ì,0GNE - I'RANCA).

ESTUDEELETRôNICA
O NOVO CURSO PRÃTICODE ELETRÔNICA DO
MONITORÉ O MAIS ATUALIZADODO
INSTITUTO
PREENCHENDO
MOMENTO.soLrcrTETNFoRMAçÕES
O CUPOMDA PÃGINA48-A.

84 REvlsÍA de Ródìo e Têlêvisõo


^IONITOR
fI.r=wrsno
CINCUITOS.INTEGNADOS
NÃ TETEVISã,O
iloão Mlchel*

Pequeno no tâmanho, rÌras Qualquer tipo de circuito in- Ìentes componentes6ã0 feita.s
eficaz e seguro no trabalho tegrado é um pequeno invólu- pela deposição de matedal
que executa. Assim é o cir- cro contendo, geralmente, conatutor nos lugares onde se
cuito integrado. Criado com €entenas ou até milhares ale torna necessária aquela inter-
a finalidade especifica de ser compo[entes, tais como diodos, ligação, No ciÌ.cuito integra-
utilizado em naves espaciais, transistores, resistores, etc. do do tipo monolitico os com-
onde tamanho, peso e seguÌan- Nos CI lógicos os componen- ponentes são foÌmados dentro
ça são fatores preponderantes, tes internos são na maioria de um único coÌpo de material
passou depois a ser aplicado tÌansistores, diodos e resisto. semicondutor. Neste caso, não
aos computadores. Hoje, en- res. Capacitores são mais fa- hâ um Ìnaterial isolanie que
contramos essaspequenasma- cilÌnente encontrados em Cl se(ve de base para a deposi-
ravilhas da tecnologiamoderna lineÊrcs. ção dos diversos componentes,
aplicadas,e com muitas vanta- como é feito no tü)o hÍbrido.
gens, aos mais recentes mode- Tanto os circütos integrados Agora, um só corpo de mate-
los de receptores de televisão. lógicos quanto os lineares o,be- rial semicondutor é trabalhado
decem a um dos dois ÌÌÉtodos para conter os diversos com-
Em se tratando de aplicação, básicos de fabricação: método ponentes, transistores, resisto-
dividem-seos Cf em duâs clas- "hibrido" ou método ,,monoli- res, etc., associados intima-
ses: CI lógicos e CI lheares. tico". No circuito do tipo hí- mente, e que são formados
Por lógico -entende-se aqueÌe brido um pedaço de material dentro de s€u púprio intedor.
tipo que é utilizado nas má. como cerâmica ou vidro setve Uma esÍÉcie de "metalização"
quinas de calcular, nos com- de aposento para componen- sobre a superficie do btoco de
putadores, em instrumentos tes como transistores, resisto- material semiconalutor forne-
digitais e em alguns sistemas tores, diodo6,c€&acitores,etc., ce as interligações entre o..
de controle. Lineares são CI que são fomados por evapo- componentes individuais que
geralmente aplicados para ração de certos tipos de mate- têm sido formaalos dentro da.
produziÌ amplificação, forma- Ìial e depositadossobre o ma- quele pequeno bloco.
ção ou tÌansformação de um terial de cerâmica ou vidro.
sinal, As inteÌligações entre os dife- Enquanto os circuitos inte-
grados ]ógicos são geralmen-
te aplicados a circuitos aligi-
tais, onde a sua funçáo primor.
R

m
rlial é trabalhar como um gru-
po de pequenas chaves ile "ü.
gar e desligar", os circuitos
integrados lineares tanto po.
deÌn ter uma função de "liga-
@ -desliga" como taÍnbém po,
dem atuar Í)erfeitaÌnente como
um circuito amplificador.
Figurõ |
* PÌof€€soÍ ilo SENAI
Clrcuilos inlegrodos,

35?. JANEMO DE 1978 ÜD


Flguro 2
ClÌ.uilo dlfêÍrn.lol.
rt
lq
r'?l

os CI utiüzados nos estágio,s por um sofisticâdo 6isteÌÌ!a, nal. Portanto, circuito opera-
de um Ì€ceptor de TV a co- onde Ìlm simples "toque" num cional e circuito integrado li-
res, como por exemplo ampll- botão ou "ponto de sensibiü- near são tidos muitas vezesco-
ficador de crominância, demo. dadê" já é o bastante para sin- mo sinônimos. A fig. 2 mos.
dulador ale crominância ou os- tonizar urn canal ilesejado. tra um circuito diferencial.
cilador de subportaalora, são do
tipo linear. A fig. 1 mostra Os Cf üneares são geÌalÌnen- Devido às pÌopriedades do
três tipos de invólucro de te compostosde "inter-cilcui- CI, onde é possível fabricar-se
Cf, sendo o tipo mostrado eln tos", que por sua vez são in. transistores com característi-
(a) o rnais encoutraalo nos te terligados de forma adequada cas idênticas, um amplificador
levisoreg. & cumprir determinada tareÍa, diferencial que s€ja fabricado
Esses inter-circútos têm sem, dentro do CI poderá funcionar
Nos receptoÌes de TV a cq pre urna forÍna pecutiar clÌs: perfeitamente bem, Para um
res mais modeÍnos já podemos mada "diferencial". Essês in. circuito dilerencial como aque-
ver circútos integrailos lôgi- ter-circuitos diferenciais são le mostrado na fig, 2 funcio-
cos aplicados à seleção auto- os pÌircipais elementos para nar peÌfeitamente, é necessá-
mática de canais. Nesse tipo formaÌ um CI alo tipo linear. rio que os transistores Q1 e
de sintonia, o convencionalse- Um conjurto desses circuitos
Q2 tenham idênticas caÌacte-
letor de canais do tipo chave diferenciais é geralÍnente risticas. O fÌrÍrcionamento do
com contactos é substitúalo chamaalo ale clÌsriito operacio- circuito é o seguinte: aplican'
do-setensõesidênticas às duas
entladas A-B e C-D, a corren-
te de coÌetor de Q1 será iguaÌ
à de Q2; sendo R3 de valor
igual a R4, a dilerença de po-
tencial produzida pelas respec-
tivas correntes será a mesma
nos dois resistores. Dessafor-
rìa, tomando-se a tensão de
saída entre os pontos 31 e 52,
ltiÍiÂr^ logicamente o resultado será
I o--r
I
: Se as tensõês nâs entrâdar
deixarem de ser idênticas, en-
tão a coÌrente cle coletor ile
Q1 já não serâ mais igual à
corrente de coletor de Q2, e o
r€sultado serâ o aparecimen.
to de uma tensão na saida
Flturq 3 S1-S2. ImagiÌÌe, por exemplq
dlfÌan.lql fsnclonordo.omo u|t| ettpllllcodcr (cny.D.icaql. que a tensáo apucada ao pon.
^mFllll.odor
86 tlvlsÌ^ MONIÌOI d. lddio . l.l.virãe
t

@
Flguro 4

AmpÍiÍl.ddor diÍeÌencidl cm conÍiguÌs!õo5 diÍôÍonl$.

to A seja mais positiva que A resposta de freqüências prego de circuitos diferenciais


aquela aplicada ao ponto C, desse circuito é muito maior uma norma dentro de um Cl
Dessaforma, a cotrente aleco- que a ilos convencionaisamp1i' linear,
Ìetor de Q1 é maior que a de ficadores transistorizados. A
Q2, produzindo em R3 da fabricação de um CI que uti' Um amplificador diferencial
maior dilerença de Potencial liza esse tipo de circúto tor' como aquele mostrado na fig.
que a que aparece através de nzl-semais fáciÌ, já que o mes- 3 pode ser utiìÌzado para fun-
R4. o ponto de saida 51 é, mo náo necessitade capacito- cionar tanto como amplifica-
portanto, mais negativo que o res. Os capacitores são mais dor CC como amplificador CA,
ponto 52. Isso representa dificeis de ser construídosden- isto é, ele pode amplificar
r]ÍIìa diJerença de Potencial tro ale um CI. tanto tensáo continua como
entre os pontos 51 e 52, onale também tensão altemada.
52 é positivo €m relação ao A outra vantagem do ampli'
poÍìto 51. ficador diferencial em relação "À fig, 4 Ínostra um 6mpli-
a um amplilicador convencio- ficador diferenciat sendousado
Para que 51 fique Positivo naÌ também diz respeito à sua para amplificar um sinal se'
em relação a 52, basta aPli- utilizãção dentro de um CI. noidal. Em (A) o sinal é aPIi-
car na entraala C uma tensão Essa vantagem é a seguinte: cadoentreoP ontoA eB e
que seja mais Posiüva em re- torna-se difícil e inseguro, ile- extraido entre 51 e massa.
lação a uma outra que é apli- vido às oscilaçõês provocaalas, Neste ciÌcuito o sinal extraÍdo
cada na entrada A. Quanto Íabricar resistores de alto Ya- no coletor de Q1 tem uma ü'
maior for €r "diferença" entré loÌ dentÌo de um CI. Se o ferença de fase de 180 em re'
as tensões apücadas às aluas ganho de um amplificailor é laçáo ao sinal de entrada. No
entradas, maior será a tensáo uma função diÌeta do valor'do circuito apresentadoem (B) o
que ê obtida entre os Pontos resistor de coletor, eltão se sinal extraído no coletor de
51 e 52 de saida. não se pode fazer um resistor Q2 não possui nenhuma Ínver-
de alto valor, também não se sáo de fase em Ìelação ao si-
A tensáo diferencial de sai- gonsegue ltm alto ganho. No nal de entrada, islo é, Possú
da é sempre maior que a di- caso de um amPlificador dife- a mesma fase que o stlal apli'
ferença de tensáo entre as rencial, o ganho do mesmo não cadoentreA eB .
duas entradas. Isso acontece depende do valor do resistor
devido à amplificaçãodos tran" de coletor, mas sim da relação
de valores eÌitre os resistores No próximo artigo veremos
sistores Q1 e Q2, Ligando-se
R,3 e F,4 vistos na fig. 3. Mes- como os aÍnplificailores dife-
a base de Q2 diretamente à
mo que exista só pequena di- renciais são aplicados aos CI
massa e utilizando.se somente
ferença entre os valores de R3 Iineares e como estessão ÂPro-
os pontos A e B como entra-
e R4 e que essesvalores sejam veitados dentro dos circuitos
tla, numa forma como é mos-
relativamente baixos, já se de TV.
trada na fig. 3, pode-seconse"
guir um âmplificador com óti. consegueum ótimo gdnho. Es-
mas caracterÍsticas, sas vantagens tornaram o em- (conclul no prôx, númelo)

35? . JANEIR,o,DE 19?8 87


lil$tnl|lt|iltl0$
[[ illtl|flï[,|t(
MODELO2OO
In6ttutnanto conpc.to e dê .onaln ião robualo, Gon aqroctarlatl-
ccs dê olta 3on3ibiltdqd.,
CC voh.: 0-0,ó-ó,0.30- | 20-ó00- l 200 V (20000 ohnr/volrl
CA vo lr .: 0 - ó ,0 - 3 0.120-ó00-t 200 V (10000 ôhmr/vol tl
CC |nllionìpèÍ€3: 0-ó0 |niero A, 0-ó,0-ó0.ó00 mA
Oh m 3 : o - lp k- 100 k- I M - l 0 M {ó0, ó00. ó t, ó0 t
no. c.nlrol
C.dpacil6n.io3: 0,002 - 0,2 micro F
Ds.Ìbók: -20 oló ó3 dBrl
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C A v o l t . ! 0 - 1 0 - 5 0 -2 5 0 - 5 0 0 -l 0 0 0 V ( 1 0 0 0 0 o h m s/vol rt
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01208- RUADOST|MBIRAS, 5009_ SÃOPAULO- Sp
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88 REVISTÀMONIÌOn dê Rôdio ê ïelêvisão


Deteclor
Sim[les üe||ntiilaile
COLABOR,AçÃO DO LIIBORAT. DO INSTITUTO MONITOIì

O circuito descrito a seguir pode ser usado como detector cle chuva, de
nível de líquidos em caixas d'água, tanques e piscinas, ou ainda como
alarme de vaza.mentos.

A base alo circuito é o SCR, presen(â. dÌa umidade é súici- chado, é usado para reaÍÌÌlar
o qual dispara quando é apli- ente para caus,ar seu disparo, o circüto já que, conforme o
cado um sinal na sua ,porta. acronandouma carga que po- leitor deve saber, os SCR uma
Fa.xa que ocorra o disparo o ale drenar uma corrente de até vez disparaalos só podem vol-
sinaÌ deve alcançar um celto um ou dois amÌÈrcs. ta,r à situação de náo condu-
valor positivo o qual, no caso qáo quando a tensáo entre seu
do SCR, é bastante p€queno Na falta de umidade entre anodo e catoalo é momenta-
em vista da sensibilidade do os eletrodos, a resistência en- neaÌnente reduzida a zero.
dispositivo. tre eles é bastante elevadapa.
Ììa impedir o disparo do SCR. Monta,gem
coÌÍr. isso, mesrÌro a corren-
te muito fraca que pode Pas- O interruptor de pressão A alimêntação do circuito é
sar através dos elletrodosem 51, do tipo normaÌnente fe- feita por uma tensão de 6 ou

Fl gurc I

. --rlr.
IY
tl
tl
tr
EI E2
Ào sENsoR

35?- JANEIRO DE 1978 89


12 volts conforne a carga quê
deva ser alimentaila (uInE
lâmpada ou relé, ou campai-
nha ale corrente contínua), a
quat devèrá ser ügada aos ter.
minais J1 ê J2. Flguro 2

Na fig. 1é mostrado o dia-


gTarrlJacompleto do aparelho.
O resistor R1 é de V8 W e o
resistor R2 coÌrtrola a sensi-
bilidaile do aletector.

O aparelho pode ser monta- Mãtsrtal


O dlemento sensor é feito
confoÌme a aplicação do apa- tlo com facilidade numa caixa
relho, Para o caso de ser usa. de metal, devenalo-seobservaÍ sôn - croe (paÌa50 v)
que o cabo que vai do apare' D1 - 1N4001
ilo como detecto,r de vazamen-
lho ao sensor não pode ser R1 -10 kíl - V8 lV
to's ou a.laÍme de chuva, pode
muito extenso. R2 - 1 lilçl - potenciômetro
seÌ fomado por duas telas de
linear
arame ale 10 X 10 cÌn colo-
81 - bateria de 6 ou 12 v
cadas paÌalelamente, tendo A corente máxima que o
S1 - interruptor do tipo nor-
entre elas um pedaço de pano SCR, pode fomecer a um cir-
maÍlmentefechado
fino. Para o caso de um de- cuito de oaü'gaé de 4 ampères
J1, J2 -.boÍnes isolado6
tector de nível de úquidos, es- mas, neste caso, ele deve ser
JB - jaque fêmea
se sensor pode seÌ feito com montâdo num dissipadoÌ ale
J4 - jaque macho
dois arames sepârailos por calor. Para correntes até 1A
E - eletroilos (ver texto)
uma distârcia de 2 ou 3 cm, não hâ necessiaLadedo dissi-
conforme mostra a fig. 2. pador.

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LTU B I S (princÍpios de tÌabalho -
PIIÁSF-LOCBI,D I,OOPS Os dois fatos mencionados,
componentes do "loop" - aliados às novas técnioas ale
Autor: À. Blancharil fiüomÈ: equações gerais - estabiliala- estado sólido que reduziram
Inglês. Form&tor 16 X 24 cít, de do PLL), Parte 2 - Com- drasticamente o tamanho,
NúmoÌo ale !'6glnâsr 389. PFe- IrortaÍrÌento LiÌlear (resposta custo, P€so e consumo dos sin-
ço atual: Cr$ 6?5,@. a tÌaÌrsientes - conalições se tetizadores, abrilam o campo
noidais de operação - rcspos- para inúmeras aplicações dos
O PLL (Fhase-locl(ed kop) ta para rúdo aditivo - res- mesmos nos mais diversos
fol induzido nos slstemal posta para modulação aleatô campos, princiPalÌnelte eÌn te-
de teÌecornunicações e6lleciais da - vâriação dos psrâme- lecornunioa4ões,
há uns 15 anos atrás, Pois Per' tros). Parte 3 - O?eraqão
mitê a lestituição da fâse' e Não-Linea,r (aquisição natural O capítulo 1 descreve várias
com lsto da freqüência, dê üm do sinal de entrada - alispo- possibiüdaales Para conseguir
silral encoberto Por ruído, Pos' sitivos secundarios para a a sintetizaçáo de freqüência e
libilitando entáo a detecçáo aquisição - operaçáo não-li- mostra coÌno vários circuitos,
coerentê, Com as distâncias neãLrna presença de ruido), como osciladorcs, misturado-
caala vez maiores a serem c(> Àpêndice A - Malhas Deriva- res, mìlltiplicadores e diviso-
bertas pelos modernos siste' das. A,IÉndice ts - ExeÌnplo res são usados Para a geraçáo
mas de telecomunicações e de PÌojeto ale um Recêptor de freqüências. À descrição
com os limites tle Potência im- coerenÌe. da técnica de sintetização ê
postos por motivoç econômicos seguida no capitúo 2 através
e legais, o sistex0a PLL está rnEqrrluNcÍ de uma anáüse de sistema'
sendo introaluzial,o neste can' õYiflTHESÍZTRS pois o conhecimento dos Pro'
po, bem como no ala râdio-le bÌemas relativos ao Ploieto dè
Autorr V. Manasséwitóct!.
calizaçáo e outros. 6istema (como Por exemplo a
Iüoms: IÌì91ês, Form&to: 16 geraçáo de ruído de fase e si-
O üYro ê de grandê utiliila" X 23 crn. NúmeÌo ilo trÉgt- nais espúrios) é essencial Pa-
taat 524, Proço atual: Cr$
de tanto paÌa o estualânte de Ía poder escolher a meÌhor
825,m,
'engenharla alê telecomunica- aproximacão para obter deter-
ções e eletrônica, como teìm- Á sistêmâtica ale Drojeto minaalas earacterísticas. Pela
bêrn para o engeÌúeim e téc- para a geraçeo e o controle mesma razáo o capÍttlo 3 tÌa'
nico que trabalham corn o Pro' ale freqüências fol revoluclo' ta ala propagaçáo de sirÌais es-
jeto, coÌEütuicão ou ii'ranuten' nadra nestas ultimas duas dô púrios sob as conaliçõesencon'
ção de eciutpamênto de tele- cada3 por duas ilrovaçõest a tradas realrnentq na Prâtlca,
comüJÌicação, Pois abraÍrge to' primêira foi a invenção ale rün
da a materia, de3de os Prin' processo de sintetização dê Os capítulos 4 até 6 êPre-
ciÍrlos básicos até resultealoG freqüênci,a que possibilitou â sentam com dets.lhes o Ílroieto
exlrrimentalr o exemplos nu- gelação de mútas freqüêÌlcias de circütos individuais. O
méricor. com a estâbilidade e e).atidão material apresentaalo neste€
de um úÌÌico oscilador de refe. capítulos é usado no capituìo
 divisão da matéi'ia apre- réncia, e a segunala foi o de seguinte para clesctever o es-
sentada pelo lllTo ó a seglrin- senvolvimento de geraalores tado atual da técnica de coÌls-
te: Psrtc 1 * GerÉmliiladeÊ ul-tra-estáveis q ultra-exatos. trução de sintetizadores.

t5? . JÁNEIRO DE 19?TI 91


O úItimo capÍfido trata das completos ê circütos firncio- caracterizaï, de maneira fir-
fontes de referência de fre- ÌIais. me, os benefícios e os peÌigos
qúência (osciladores coÌrtrola- da realimentação. Tanto as
dos a cristal e padrões de fre' O livro foi usado com gran- técnicas simplificadas para a
qüência a rubidio e césio). de sucesso em program€ de estiÌ!,ativ,a de ganho a cfucú-
treinamento inilustrial, em to Iatreúo e fechado são consi-
Os títulos dos capítulos são: oficinas e em escolas té€nicas, deradas e o problema da es-
1 - ÍYequency Synthesis. 2 - mas também o engenheiro po- tabiÌidade ê tratado a partir
System Ànalysis. 3 - Shiel- alerá usâ-lo para uma revisáo de um pontd de vista prático.
ding. 4 - Aralog Phase-lo- prática ale seus conhecimentos.
cked Loopa. 5 - Digital Pha-
seloc]<eal Loops. 6 - Basic Os conceitos ate circuito em
Circuits. ? - !1€quency SyÍÌ- O capÍtuÌo 1 trata de am- uso nos modernos circuitos in.
thesizers. 8 - FYequencìyRe- plificadores de mrütiplos está- tegrados são examinados no
ference Sources. gioq, dra[ìdo eqpecial êÍÌfas€ capitÌto 4, sendo que o c4pi-
aos aÌniplificadoÍes dif èrenciais, iulo seguinte apresenta os
OIRCUIT1OS enquanto que o iapitulo se. amplüicadores operacionais,
guinte trata d6 amplificado- .nas suas vârias configureções
EI,SIRÔNIOOS IINIVIÌTS
aes de potência. O capítulo 3 e correspondentes limitações.
Alúor: constitui uÍn estudo detalhado O capitulo 6 trata das fontes
P, C\rtler. Iitioh0,:
Português, FoÌma,to: 16 X 23 ala realimentaçáo. Coúo a de alimentação. ïÏatã-se de
grande mãioriJa dos ampÌifica- outra apÌioação prática da
cÍn. NúrÌtero de ptíginas: 300.
PÌeço atqa,l: Cr$ 180,00. ilores de estâdo sóliilo e prin- realimentaçãq tratada no ca-
cipailmente os amplificadores pítulo 3. O ütimo capitúo
Complementaçáo da obra operucionais, trabalham com ap(esenta circuitos o6ciladores
"Teoria 'dos Dispositivos em realimentaçáo, este capitulo é XC, l.c e a crista-I. O ü\,To
Estado Sólido", do mesno au- de grande impoÌtância. Am- termilra. com dois aÉudices
tor, dando ênfase ao projeto bos os tratameÌÌtos, aralítico sobre a notação de corrente e
e à análise de amplificadores e intuitivo, são usados paÌa tensáo.

PHTUPSUDERACONSóR.C|O
NUM DOS MAIORESCONTRATOS
TNDUSTR|A|S
DO SÉCUrO
O governo da Arábia Saudita decidiu contratar o consórcio
Philips-L.M.-Elricsson-Bell Canadá para a expansãode sua rede telefônica
automática. O prqjeto visa acres@ntâr, clentro de tÉs aÍros, 4?Omil
lintras ao sistema telefônico existente no país. Participaram. da concor-
rência, que envolve urn d.osmaiores contratos industriais do século.a IIl,
ÀTT-W€stern Electric, o consórcio NEGGTE-Siemens e o consórcio lide-
rado pela Philips.

A implementação do sistema ãelefônico sautlita inclui a instalação


de equipamentode comutagãosemi-eletr6nicocontrolaclo por computador,
de tipo PRX, a ser fonÌecido pela Philips, e a expansão das centrais lo-
cais e de trânsito já existentes, a ser reaJizada pela Elricsson, À. Bell
Canaclá caberá a operação e manutenção da rede, por um período de
cinco anos. A participação Philips-Ericsson no projeto ê superior a clois
bilhões tle dólares.

92 REYISÍAÀìONlÌOn dê Ródio ê Têlêvisõo


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'tc
O ootthcct-
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mento il.r íulcõo8 ló8tcaü ó' ltt ôúut'tliliilô, ilo
vital importânclâ, pa,Ì& o técnlco, olgenhoiro ou
mesmo oÊtudanto ilo Eletrôntoar VoJa troõ tos-
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voriladeÊ a,s fulrções oorÌe8ponaloate&

por 3) A trb6l,a dc Yer{aiLr daalr Por


1) A" tabels de v€rdaale! tla'li

A BA B À 4
000 0
010 0
10 0
111 corr€spondãa quc Íunç{o l@ica ?

na) AND
conesponde a que função lógica ? nb) OR
E c) NOT
tr a) Á,ND úd) NOR
tr b)
c)
oR.
NoT
Ëc) NAND
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! d) NOR, 4) À tabela ale rr'erdadesdada Por
n e) NAND
ABAB
000
2) À tabela ale verdades alada Por 011
101
ÂBAB 111
00 1
01 1 a que função lógicâ?
co,rresponale
10 1
11 0
n a) ÀND
tr b) oR
c) NOT
corresponde @que função lógica ? É
tr d) NOR

tr a) AND tr e) NAND

tr b) 0R,
n c) NOT
(q) (t (o) (€ (o) (u (B) (Ì
tr d) NOR
e) NAND !ggúSO.IgIll
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]ï|olllïon
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dosanunciantes
t nflNlüÍndice
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35? - JANEIRO DE 19?8 95


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]ï|0lilI0n N, 857

AìIO XItrI

JANDIRO
üctíüioe ïelevisão 19?8

Ínonitor tEGtsÌRo
936.P.209
t73
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Fundadaem outubrode 1947por NicolásGoldberger

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ÃUDIO: Os Alto-FaJantesde Bobina Móvel - Conclusão...... 26
Gnavadorese "Tape-Decks" 31
Oonstruindo un "Multiteste Universal" - Conclusão .. 35
Capacitores Elletrolíticos praraCorrente Àlternada 40
Controle Aúomático de Trens por Sinalizagão Contínua 46
SECçÀO IIO PBIÌìÍCIPIANTE: Um Pouco sobre Semicondutores 51
DistanciômetrosEiletrônicos- Parte II ..... .. 60
ilDÉIÁSt E CIROUIIT(Nr Simples Oscilatlor em Arrel .. 7L
Teste para Selnicondutores .. 72
üvisores e AtenuadoresSérie ... ,73
Ca.rtasà Redação .. 82
Noticiário Industrial 83
TELEVISÀO: Circuitos ïntegrados na Televisão 8õ
Sinples Detector de lJhidade 89
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P rRA ESiTICAtrI
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SiEL'Si LUGtrIcIS !!
. Sobemosmuiio bem o quonio cuslo o Íolto
dê um componenlê no horo em que se
preciso dele. Os problemos de ponluolidode
e quolidode onuolmenle cousom
l.
elevodos preiuízos poro os empresos mônlodoros
 KASVAL, ciente disto resolveu dêsde o início
quê ìslo nõo deverio mois oconlecêÍ,
t com comPonenles metólicos êslompodos'
i oãr isto, elo é hoie umo dos mois bem equipodos
indústrios Íornecedoros dos linhos de montogem do pols.
A KASVAT nõo sê limiio o "boÍer Pêços"
elo controlo Íigorosomente suo quolidode
elo proieto ê constrói seu Íerromentol,
ulilizondo-sedê umo soÍisticodo feíÍomenÌorio
e de umo bem Íormodo equipe de lécnicos.
Elo prolege: pintondo, golvonizondo'
ionlrolondo poro que no horo do pÍoduçõo
e do moniogem seus clienies nõo tenhom problemos'
AgoÍo, o KASVAI, dondo sêquêncio
oo seu conilnuo progromo de exponsõo
instolou em suo novo Íóbrico'
ovonçodo equipomenio hidróulico,
de repL,xos prolundos
'com execuçõo eíiciêncio e quolidode
ooro
o mesmo
oue coroclêrizo suo Produçõo.

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