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dos fios; estes deveráo ser soldados aos pinos
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1 9 ,2 L, 23, 24, 2' l e 2 8 d o mó d u l o , l o g o â p ó s
terem uma das pontas desencapadâse devida-
mente estanhadas. As pontas devem seÌ inse-
Ìidas do lado alos compotr,en,es lraÌa o lado
cobÌêado da placa do rnódulo, procurando al-
ternar. ao máximo, as cores dos fios - este
procedimento Íâcilita enormemeÍtte a monta-
gem e identiÍicação dos pinos, Culila.do parâ
não aqueceÌ em domasi. os poDtos de cobÌe
ala Dlaca alo móalulo quando ala solda,gem! Isto
pode, na maioria dos câsos, danificâr irreme-
diavelmente o módulo!
InterligaÌ o flo correspondente ao pino 8
pino 22 e, neste último, soldar
do módulo
um outro Íio^ode uns _8cm de comprimento.
Colocando o móduÌo em direção aos quatro
pâÌafusos de Íixação e ligeiramente aíâstado
dos mesmos, digamos para a direita e de forma
que os plnos âpontem para o relé RL1, soldaÌ
os Íios presos ao mesmo nâ placa, obedecendo
à tabela da figura l8 em consonância com
os pontos asslnalados no "lay-out"; os tlos
36?. NOVEMBRO DE I9?8
BIEiTfrL
AQÜILINO R. LEÁT -
deverão ter seus comprimentos diminuidos de
acordo com o ponto de solda, de tal forma
que uns não fiquem mais esticados que outros
- esta medida prevê u'a melhor manuteneão
(ÌaÌa) do relógio, pois o môduÌo ficará com
uma certa Ílexibilidade de movimento em re-
lação à placa impressa.
Uma vez realizadas todas as soldas dos fios
provenientes do módulo, inserir mais umâ
porcâ em cada um dos quatro paraÍusos de
fixâção, de tal Íorma que ela flque a uns 5 mm
distânciada das extremidades dos mesmos;
como veremos, êstes parafusos, aÌém de ser-
virem de fixação pâra o módulo, constituem-se
em espaçadores para o mesmo.
Com muilo cuidâdo, encaixar o módulo nos
quatro parafusos, procurândo "acamâr" os Íios
entre a placa e o módulo. Á seguir colocar
quatro arruelas de mica, ou mesmo de papelão,
de tamsnho tal que não sejam curto-circuita-
dos os filetes de cobre da plaquinhâ pela porca
adiclonal que irá prender o conjunto (o diâ-
metto das arÌuelas não deve ser inÍerior a
? mm). Em hipót€se âlgrrma os componentês
do módulo alevem encostaÌ ou íazer Dresgão
sobÌe a plaga de circuito impÌesso; se isto
'Dügenüsiro al& TELEEJ
25
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somo oE pÌoveDrrotes"T,"::ì*.,t$:"j",í ko e RM6, a

ocorrer, distanciar ainda mals as contÌarpõi-
cas dos quatro parâfusos dâ placa.
a foto Iv dá uma idéia, aproxlmafa, do re-
ÀuÌtado Íinal desta fase da montagem.
PBEPAAAQÃO DÂ CÁIXÁ
A caixa recomendâde apresenta, em prlnel-
pio, très partes móveis, sendo a que contém
o espelho â primeira a ser aÍastada.
martelo ou alicâte a pârte refletora do espe-
lho' isto é, de lora para dentro, até que o
Ìhesmo venha quebrar-se (o pano profege o
"operário" dos cacos de vidro); arrancar, a
segulr' o resto dâ "arÍuela" plástlca que o
prendia - esta não será mais utilizada'
Nos furos I, II e III (Íig. 18) dâ placa, inse-
rir e prender os três pârâÍusos de 1,5" à placa

Caso o montador quelra aproveitar o espelho

como frontispicio, deve primeiramente ârran-
car, com muito cuidado, a "Íita" plástica que
o prende (esta pode ser quebrâda, pois náo
mais será utilizada) sem, lÌo entanto, quebraÌ
o vidro (o espelho pode ser arranhado); com
a ponta de uma Íaca raspâr toda â parte es-
pelhada do vidro até que desapareça DoÌ .com-
Dleto. Se o montâdor resolveu adotâr o acri-
lico, o procedimento é o seguinte: cobrir toda
estâ parte com um pano e golpeâr com um roto rv

REVISTA MONITOR de Rádio e Teìevisão

26
atrâvés de porcas, de forma que a cabeça dos - ajuste "desllgâ alarme" - entre os para-
mesmos fique do lado dos comporentes da
mencionada placâ; "pintândo" as suas extre-
midâdes com esmalte de unhas, "deposttâr" â
placa sobre esta caixa e fâzer uma pequena
pressão na mesma para que o esmalte mar-
que a tampa; uma vez corüteguido isto, reti-
rá-los da plâca. Raspar com a ponta de uma
faca ou uma tesoura o plástico nas cercanias
das três marcas deixadas peìo esmalte (isto
provê u'a maior rugosidade do plástlco e, por-
tanto, u'a maior eiicácia de colagem). Limpar
com álcool estas regiões, bem como â cabeça
dos três paraÍusos (os malores); preparar, a
seguir, uma pequena quantidade do preparado
"durepoxi" e depositar uma certa quanf,r& eÍn
cada área raspada, de Íormâ que o mesmo
penetre o máximo posslvel no plástico dâ tâm-
pa. Inserir, em cada pâsta de cola' a cabeça
do paraÍuso corespondente, de modo que ve- próximos foi estabelecida em celca de 30 mm,
nha coincidir o mâis próximo possivel da mâr-
ca do esmâlte, e que Íique tota.lrnente lmeÌsa
na massa (se necessário, adicionar mais cola);
aprumar veriicalmente os paraÍusos Íazendo 10mm da periferia dâ parte externa da tam-
uma pequena pressáo nâ extremldâde Ìivre
do mesmo, a qual deverá íica,r a uns 3 ou
5 mm afastada da borda da tâmpa em questão.
Mal se tenham decorridos 2 minutos, pro'
curar inserir a placa do circuito na tampâ,
movlmentândo de leve os pârafusos âté que
haja a justa e perÍeita coincidência entre eles
e os fuios I, II e III (fig. 18); retirar a placa
e delxar secar a cola por uns 10 minutos'
ATENçÃO: Á limpeza das mãos ou mesmo
da caixâ deve ser feita com álcooÌ ANTES
que o "durepoxl" solidiflque.
A fase seguinte é â colocação dos 14 alfi-
netes nesta tampâ, e que corresponderáo aos
sete comandos atrâvés de toque (CT I a CT ?
- ftg. U - Pârte II). A disposição dos mes-
mos ao longo da tâmpa é algo pessoal, porém,
no protótipo, foram colocados dois a dois, de
acordo com a sua Íina.lidade de uso, da se-
guinte forma:
- âJustes "rápido" e "lento" - próximos ao
parafuso esquerdo quando a tampa é vistâ
pela frenüe;
- ajustes "sleep" e "alârme" - prÕximos ao
parafuso da direita;
- ajustes "soneca" e "segundos" - na parte
superior da tâmpa, ou seja, diametrâlmente
opostos ao Parâluso "central";
36?. NOVEMBRO DE 19?8
fuso da direitâ e o centrsl (mats próximo
deste do que do outro e de Íorma que a base
quase eônica que acompanha â caixa náo
o cubra, porém, em u?n lugar de dilicil
acesso, pois assim o usuário terâ que se
"sacrlíicar", ou realmente acordar, Dara des-
ligar o alarme) - ver figura 24.
3úhl ?---\ r| l
Ì ?:ì;"../rr :,.üú
Fiaurâ 19
Dlst buiçõo dos contactos no Drct6tlDo'
A distância relativa entre dois comandos
ênquânto que a distância entre os dois alfine-
tes que constltuem um contâcto íoi dâ ordem
de 5 mm, sendo fixados a aproximadâmente
pa (fig. l9). O método de lixação empregado
foi o seguinte:
a) rlscar, a partir da parte frontal da tam-
pa, com uÍi lápis macio, duas linhas pâra-
lelas distdntes entre si uns ã mm, estando
a mais externa a uns '15mm dâ periferia
da câixa;
b) assinalar, ainda com o lápis, os 14 pontos
(?cm cada uma destas linhâs), obede-
cendo Ò padrão mostrâdo nâ Íigura 19 e
procuÌando oíerecer a maior estética e
simetria à caixa;
c) marcar, ligeiramentê, com um punçáo ou
a ponta fina de uma tesoura, estes pontos
na tampa plástica - tom&r culdado para
üão ana,nhá-la;
d) com uma broca bem fina Í&zer os 14
furos nos locais marcâdos - esta opera-
ção exige muita atenção: a'broca Pode
vir â "iugir" do local e arranhar irreme-
diavelmente a câixa (iodâ vez que Íor
feito um furo, retirar o residuo de plás-
tico que aderiu. à broca por aquecimento) ;
e) cortâr as pontas dos alfinetes de forma
que tenham um comprimento de uns
15mm;
f) passar uma pequenÍssima camâda de
cola para plástico ("Super Bonder", por
exempÌo) nas cercanias da cabeça do al-
27
 finete e inserilo imediatamente no res-
pectiyo furo, de foÌa paÌa alentÍo e de
marÌ€rra que, externamente, só apareça a
cabeça,do mesmo; a seguiÌ, com a âjuda
do alicate de ponta, lazer uma pequena
dobra na sua extremidade livre. de tal
forma que o mesmo náo possa mais ser
extraÍdo (fig. 20); proceder iguâlmente
Para os demais alfinetes.
-.encaixar a tâmpa, já preparada, nesta ü_
tima até sentir uma pequena pressão;
- girar todo o conjunto até que o parafuso
central (correspondente ao furo III da fig.
18) se encontre rra posição mais baixâ -
os dois alfinetes da tampa ficaÌão bem na
parte supertor;
- riscar, nestas condições, exteÌnamente, a
parte posterior da caixa, de torma que
estas diminutas marcâs correspondam à
posição mais baixa e à posição mais altà
do conjunto;

- Ìepetir o procedimento, assinalando a lo-

ÍiguÌâ 20
DobrÀ a seÌ Íeita nos atlinêtês.
 operação seguinte é a de soldar um único
fio (rigido) que interligue toalos os alfinetes
de um mesmo "lâdo" (convém estanhálos pre-
viamente sem, no entantor aquecêlos em de-
masia, pois podeÌá ocasionâr a fusáo do plás-
tico) - os alfinetes a serem interligados nesta
primeira operação são os ? que estão mais
pÌóximos à tâmpa. SoÌdar a cada um dos ?
aÌfinetes restantes um pedaço de fio flexivel
adotando, de preferência, a distribuição apre-
sentada na figura 24; as pontâs destes fios
deyem apresentar um comptimento de ? a
10cm sobressaindoda tampa; repetir o pÌo-
cedimento para o fio comum que interìiga os
? alfinetes mais internos. ProcuraÌ acâmar os
fios no lundo da caixa - usar um pouco de
"durepoxi" em diversos pontos da forma que
eles não se levantem, o que diflcultâria a fi
xação da placa à caixa.
calização dos parafusos horizontais (I e II)
na tampa posterior da caixa;
- passaÌ estas quatro marcas para o interior
da tampa maior e uni-las duas a duas por
meio de um Ìisco interno, de forma que
umâ linha indique a posição horizontal e
a outra a vertical dA caixa;
- na parte inferior da linha verticâl e a
10mm da borda, fazer um iuro de forma
que possa pâssar, de dentÌo para fora, â
rosca de uma chave; em posiçõesequidis-
tantes a esta repetir o procedÍmenio de
Iorma que as trés chaves possam ser inse
ridas sem eslorço algum ao longo desta
tampa (yer foto V);

Com a ajuda de uma serrinha, cortar o acrí-

lico no formato circular. de maneira que se
encaixe de uma forma justa e perfeita na tam-
pa (o pÌocedimento a seguir é o mesmo que
o empregado para a placa de circuito impres-
so: cuialaalopaÌa não aÌranhá.lo!) - aqueles
que optarem pelo uso do espelho estão dis-
pensados desta tarefa. Â sua fixação à caixa
consiste em colocar de 3 a 5 gotÍcuÌas de coìa
para plástico ("Super BondeÌ") na periferia
do mesmo e encostá-Ìo no locaÌ adequado exer-
cendo uma pequena pressão sobre as duas par-
tes durante 20 segundose... esta parte (ula!)
está "Jóia"l

A pârte posterio! da caixa ê o próximo assun-

to, exigindo mais atenção e esmeÌo do mon-
tador. As providèncias a serem tomadas sáo
as seguintes: t oto v

28 REVISTAMONITORde Rádioe T€levisão

 - entre as chaves e um pouco mais interna-
mente, Íazer dois íuros: um se destina ao
contacto N.A. (ver pârte inferioÌ da Íoto V)
e outro para a pâssagem do fio da Ìede
elétrica:
- Íixar as três chaves e o interruptor con-
foÌme o indicado acima (cuidado para não
arrânlrar a caixa quando do aperto das
por c as ! ) .
Para efeito de dissipaçáo do calot desenvol-
vido por Q1, teremos que furar a caixâ ade-
quadamente para prover a devida ventilação;
o processo recomèndado é o seguinte:
- traçar de 3 a 5 linhas (no protótipo foram
empregadas apenas 3) pâralelas e igual,
mente equidistantes entre si (aproximada-
mente 8 a 1.0mm), a partir da borda da
caixa e na sua pârte superior (ver foto V):
- traçar l5 ltnhâs perpendiculares às primei-
ras de forma estética (no protótipo foram
traçadas cerca de I linhas, conforme se
pode ver na foto V, porém, na práticâ é
um tanto Ínsuficiente pâra a finalidâde
propostâ); a distância entre estas 15 linhas
deve ser uniÍorme, em torno de 5 a ?rum;
- marcar e'Íurar, de acordo com o procedi-
mento anterÍor, para â outra iâmpa, a jun-
ção ilestâs linhas - usar broca de 1 a
1.5mm.
A fixação do transformador à tampa tam-
bém é muito simples de ser realizada; senão
vejamos:
- dobrar os "pés" do transformador para â
posiçáo horizontal e a seguir enioriá-los
com o alicate de Íormâ que os mesmos
tendam a apoiar-se por completo no plás-
tico dâ tampa: o trânsformador deve ficar
pfóÍmo sem no entanto encostar no botão
de pressão; por outro lado, ele deve si-
tuar-se simetricamente em relâção à linha
verticâl;
- marcar os furos dos "pés" do transformador
na caixa e a segulr raspar o plfutico nas
ceÍcaniâs dâ5 marcas:
- nestas áreas colocar um montÍculo de -du-
repoxi" e lnserir a cabeça de um paraÍuso
de 3,/8" em cada umâ destas massas - a
cabeça deve Íicar totalmente cobeÌta en-
quanto a outra extremidâde deve encon-
trar-se totaìmene ìivre; deixar secar IX)r
não bais que 1 minuto;
36?-.NOVEMBRO DE 19?8
- molhândo as abas ("pés") do tranaforma-
dor, inseri-lo de modo que os parafusos se
encaixem nos buracos. das abâs (se isto
não ocorrer, movimentar os paraíusos); fa-
zer uma forte pressão, de cima para baixo,
no mesmo, de _forma que o "durepoxi" es-
pirre e crie a devida cama (os paraÍusos
deyem sobressair dâ aba no minimo 3 mm) ;
com uma Íaca umedecida em águâ, cortar
e extrair a mâssa de "durepoxi" que espir-
rou do - contorno das âbas e alisar estes
contornos coÌÌ! o dedo (umedecido em
água), para um melhor âcabamento;
- deixar o transformador nesta posição por
uns 2 minutos a mais e retirálo com muito
cuidado, esperar por mais 5 minuios para
que a massa solidifique e então teremos
um aspecto semelhante ao dâ Íoto V;
- caso se Íaça necessário, dar os devidos re-
toques nas duas bases de sustentação.
O alto-falânte é fixado por um processo se-
melhante:
- com o transÍormador no seu lugar (não é
necessário prendê-lo com as porcas) e junto
a ele, risca-se o contorno do alto-Íalante
procurando centráìo e colocá-lo o mais
baixo possivel, levando em conta se o trans-
formador pode ser retirado (ou colocado)
sem retirar o alto-falante;
- empregando o mesmo método visto ante-
riormente, fazem-se uns 50 furos dentro do
circulo contido pelo tisco correspondente
ao alto-falante - é de Íundamental Ímpor-
tância a estética (ver loto V);
- logo após râspam-se de três a quatro áreas
do ptástico, próximas porém externas ao
rÂfail.l^ .iÍ.rrl^.
- trxa-se o alto-falante, no local a ele desti-
nâdo, por m€io de "durepoxi" aplicado nes-
tas áreas e ligeÍramente por cimâ da parte
metálica do mesmo - os seus terminais
devem ser colocados para o Ìâdo direito de
quem olha a calxa de frente (ver foto VI).
Ágora só nos resta fixar a tomâda e o jaque
à caixa. No protótipo estes componentes lica,-
ram totalmente lniernos e no lado esquerdo
da calxa - parte inferlor (ver Íoto VI).
Com o transformador em suâ posiçào, es-
colhe-se um lugar adequado para a tomadâ
e o jaque, preÍerivelmente de um mesmo lado
e na região inferior da tampa posterior, po"
29

Fcto VI
rém, que não veÌrha a ser coberta pelo sUporte
cônico que a acompanha. Internamente mar-
cam-se os dols Íuros da tomada e o do iaque;
com uma broca fina sáo Íeitos os três furos
e depols deve-se alargá-los de íorma que nâ-
queles destinados à tomada possam entrâr as
duâs colunas, ou pinos, de uma tomada ma-
cho. Proceder da mesmâ forme para o iaque
- OS F'T]ROS DA TOMÁDÁ DEVEM FICÁR
A UNS 20 InÌn DA BORDÂ DA TAMPA PAR'A
QÌ'E O RADIADOR DO TRANSISTOR Q1 NÀO
ENCOSTE NA MESMÂ.
Uma vez conseguldo isto, râspar toda a su-
perfÍcie interna em voltâ dos frros Íeitos, bem
como em volia e embaixo das duas peças. co-
locâr uma boa camada de "durepoxi" na su-
perÍicie do jaque, pe{to.da Ìoscâ, e outro tanto
nas cercanias do furo, inseri-lo no respectivo
furo até que a massa esplrre e, com o dedo
molhâdo, trazer esta massa em direção ao
corpo do jaque atê que se encontre parciâl-
mente coberto (fig. 21).
rrgutr 21
colagemdo JaqueDa cÀlxa.
Para e tomâda repete-se todo o procedimen-
to acima, só que parã u'a metsde (aquela que
possui a porca do parafuso de fixaçáo), tendo
o cuidado de espalhar a massa adesiva nas
30.
Foto vÍt
suas partes EXTERNAS, tomando o cuidado
de veriÍicar se a tomada macho realmente
entra nos oliflcios dâquela (ver Íotos V e VII).
Deixar secar por 5 minutos, após o que faz-se
com "durepoxi" u'a "máo francesa" (ou será
que é brago?!) que vâi ter desde a tor4ada até
a caixa (náo esquecer de raspar as pârtes em
que irá ser depositada a massa, conÍorme se
mostra na li9]ura 22r, tomando, depois de pron-
to, o aspecto visto na foto VII, onde se vé a
massa de "durepoxi" envolvendo parte da to-
mada e a parte posteÌior do jâque.
.- sustÉflÌÂçao
FlSuÌ& 22
da tomad. na câlxa.
colagem
De trabalhos manuais só nos resta o se-
guinte: cortar um ped4ço de cârtolina' nas
dimensões mostradas na Íigura 23, e recortâr
a janela com uma lâmina de bârbear (no
caso de usar-se o acrÍlico vermelho, a carto-
lina também deve se! vermelha; para o caso
do vidro pode-se empregar cartolina preta; nâ
verdade a cartolina pode ser substituidâ por
napa n& cor desejada, a qual tâmbéÌn é iácil
de ser cortada). Observamos que estâ peça
apresenta um diâmetro ligeiramente maioÍ que
o frontispicio anteriormente construído. É cla-
ro que a finalidade desta peça (peça "4") é
a de esconder, como se verá âdiante, a fiâçáo,
pelo lado cobreado da plâca, oÍerecendo slmul-
taneamente um aspecto agradáveli e é justâ-
REVISTAMONITOBde Rádio e T€levisão

I'igura ?3
Peçr (Á." - O retâ,lsülo cetrtÌd d€ve 3eÌ êxü{idô.
de.eÌüo está em escah t:2).
menie. nesta "janela" que Ílcerá exposto o
mostrador do relógio.
MONTÁGEM T'INAL
Depois de muito trâbalho manual voltamos,
temporâriamente. à EletrÕnica!
Passar o fio da rede através dò buraco da
tampa posterior e dar um nó (bem âpertado)
no mesmo; uma das "pernas" lrá ter à to-
mâda e de6ta partirá um fio que será soldado
ao portâ-fusivel; ao outro termlnal deste será
soÌdado um dos Íios do primário do transfor-
mador, a outra "perna" do Íio da rede irâ teÌ
?p outro termlnâl lÍvre do primârio do trans-
foÌmador, destâ junbão, e do terminal livre
da tomada parthá um pedaço de fio (extraldo
do da Ìede) de uns 10 a 15 cm, cujds extremi-
dâdes serão soldadas aos pontos A e B da placa
(fig. i4). ISOLAR ADEQUADAMENTE TODAS
ESTAS CONEXÕF"S, EM ESPECIAL AS DO
PORTA-TUSÍVEL.
Soldâr aos terminais do secundário do tÌans-
Íormador (depois de cortados - devem ficar
com uns 2 cm de comprimento - raspados e
estanhados) dois pedaços de Íio flexível Íino
- lsolar estas llgâções. Pa,ssandouma fita iso-
lante em volta do transformador tazer com
que os seus quatro termlnâls (dois de câdâ
lado) ftquem presos a ele; a seguir fixá-lo no
seu lugar usa!Ìdo âs duas porcas Ìestantes,
tomando a precaução de bassar, bem junto à
caixa, os Íios que conduzem CA do transfor-
mador e "Íechar" finalmente a tomada e ins-
talar umâ outra na extremidade do fio da
rede.
36?- NOVEMBRO DE 19?8
A conexão da placs aos dl$posltlvos lnstaìa-
das na tampa posterior é telta por meio de
15 flos ÍleÍveis, conforme mostra o chapeado
da Ílgurá 24; estes Íios devem ter um com-
pdmento adequado, de maneira que a placa
flque lgualmÊnte afastada desta tampa, sem
haver fios mais ou meiìos estlcados que outros.
Estândo pronta esta fase, interligamos os
olto fios dâ tampa posterior à plâca nos res-
pectivos pontos assinalados nâ figura 24 -
estes fios serão soldados na placa inserindo-os
do lado do cobre para o lado dos componentes
da pìâca, em situação contrária mostrada na
Íigura 24; este procedimento Íará com que os
mesmos liquem escondidos através da placâ
(o quando da montagem deÍinitiva.
A base cônica, que se corìstitui no apoio da
calxa, deve soÍrer na parte da malor cifcun-
ferêncla um pequeno corte, para permitir a
passagem do Íio de alimentaçáo, conÍorme
iÌustra a figura 25; primeiramente fazem-se
dois pequenos cortes de me$mo tamanho e,
com o auxilio de uma lima, extrai-se cuidado-
samente o plástico limitado pelos dois cortes,
âté que se obtenha o formato retangulâr mos-
trado na Íigura 25. IntroduzÌr a tomada e o
fio pela parte mais flna desta peça e... estará
quâse pronio o relôgio! FAZF;R UMA RE.irISÃO
GERAL EM TODAS AS LIGAçõES, PROCU-
RÁNDO CORRIGIR, OS ERROS PORVENTURA
EXISTENTES.
Ligar o fio blindado, encâpâdo, aos dols plu-
gues e prepârar o rádio a pilhas, conÍorme
ilustrado na Íigura 26, adotando um dos dois
processos apresentados, dependendo das pos-
sibiÌldades que o tádio apresentar - o jaque
deverá ser colocâdo em qualquer espaço vazio
da Catxa do mesmo. se a montagem estiver
"1ç0%", o rádio deve funcionar normalmente
e, quando o jaque Íor inserido, o rádio del-
xará . de Íuncionar: curto-circuitândo-se os
dois contactos Ìlvres, da outra extremidade, o
rádio deverá voltar a Íuncionar.
TESTES
Ântes de fechar por completo a caixa deve-
-se realizar alguns testes preÌiminares, visando
verificar o funcionamento do relôgio.
- comutaÌ as chaves K1, K2 e xl paia a
posição "ON", isto é, para a posição con-
trária à apresentada na Íigura 2,Í, caso se
trenham realizadas as ligaçòes dos fios con-
forme já indicado.
31
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32 de Rádioe Televisão
BEVISTAIVIONITOR

Frgula 25 '
Entalhe a !eÌ Íelto na bâ〠d€ €ustent.!ão da cÊlxa,
- Ligar uma lâmpadâ (um abaJur, por exem-.
plo) à tomada temporizada do relógio e
interllgar este ao rádio a.travésdo "rabinho"
-&clma mencionado.
- Evitando curtos entre âs diversas partes
metâlicâs das partes que constituem o re-
lógio, interligar, manuãlmente, dois a dois,
os dois "strâps" e ajustar os potenciômetros
lnternos ("trtmpots") no seu ponto n.ìédio.
- Deixando vislyel o display, Ìlgâr a tomada
do relógto à rede elétrica e, se tudo estiver
"Jóia", o display plscârâ intermÍtentemente.
- Encostando o dedo errÌ CT3 (lig. 24), o nú-
mero indicado no displâ,y irá varlar rapi-
dâmente e o display náo mêis piscará.
- O mesmo procedimento aplicado em CTz
Íará com que o avango das horas e minutos
seja lento,
- Curto-circuitando com o dedo as cabeçâs
doó alflnetes reÍerentes ao cT5, poderemos
visualtzar os segundos; o seu.avanço está
6ì poic^ oo
' ,r ^ cr '
I.rg!ÌÀ 26
Formes dê ligaÌ-s€ o Jaque ao rútlo. tu (A). coÌtanllo
"+" da allmentaçõo, e em (B) cort to o "-".
367- NOVEMBRO DE T9?8
cadenclado com o pisc&r do LED central do
displâ,y.
- Encostando o dedo do CT? (flg. 24), visuâ-
lizaremos no dlsplay dols algarlsmos que
indicam o tempo de temporlzagáo; slÌnul-
taneamente seráo ativados o Jaque (râdlo)
e â tomada (abaJur); a interrupção de cha-
ve K2 Íará dêsügar o abaJur, mas o rádio
continuârá Íuncionabdo.
- o contacto momentâneo em cT1 Íará dei
sativâr tanto o rádlo como o abÈjur,
- Um contacto manual em CTô Íarâ aparecer
no dtsplay a hora para acordar; ela deve
ser alterada se flzermos um contacto tanto
em CTg coino em CT4.
- A comutação da chave K4 Íará apagar o
LED à direita do displ8y; o mesmo ocorre
durante o perlodo em que Íizermos con-
tacto em gf2.
- Fazendo contacto em CT6 memorizamos a
hora parâ acord&r; com o auxÍlio de CT3
e CT2 fazemos com qÌre coincidâ a horâ
indicada no displây com a hora anterior-
mente visualizada; tão logo isto ocorra o
rádlo serâ ativado pelo circuito; enqua,nto
isso ouvir-se-â um "bip-bip" (a coÌrÍutaçáo
de K3 deverá interromper o "bip-bip'; da
mesma foÌmâ, a extraçáo do plugue Íará
emudecer o rádio) : o volume do mesmo
deverá alterar-se ao movimentarmos o cur-
sor de P4 (fig. 16 - revista anterior); o
tom do "bip-bip" também poderá ser mo-
diflcâdo pelo movimento do cursor de P2
(fig. 16); se fizermos contacto em Ctl (íig.
24) constetaremos o desligamento dos dois
dlspositiyos; airavés do avanço lento (CT4)
âdiantâmos â hora em, exâtamente, nove
minutos e o siclo se repetlrá eom o rádio
acionado e o "bip-bip" no âlto-falante; o
contacto em ef2 Íat^ emudecer os dois.
mesmo que a\rancemosa hora marcada em
nove mlnutos, como no caso precedente;
porém, em qualquer hipótese, o abaJur não
serâ ativado.
- O movimento do cursor de Pl (Í1g. 16) íaÉ
variâr a luminosidade do disptray.
- A aberturâ do "strap" mais interno fará
passar do modo 24 para'o modo de 12 hoÌas,
enquanto que a abertura do outro inibirâ
os contâctos CT3 e CT4 (fig. 24), porém
os demais funclonârão de acordo.com o
o
$tabelecido actmB.
JJ
 Câso tudo tenha sucedldo conlorme o des-
crito o relógio estâ, praticamente, funcionan-
do de acoÌdo com o projeto. Se alguma função
não for realizével é sinal de que houve engeno
por paÌte do montador, o qual deverá corrlgiÌ
o defeito orlentando-se peÌo circuito (fig. 11
da revista anterior) e de âcordo com os cha-
peados e orientações contidas no texto- Agora
só nos resta fazer alguns testes com a inclu-
são da bâteria.
- Uma vez estando ela insedda no respecirvo
"rabicho" ou "clip", desligamos a tomada
do relógio da rede elétricâ e o display ap&-
gâr-se-á automaticamente; pressionando-se
a chave Kl o mesmo acenderâ, mostrando
a hora certa, alndâ que com menor lumi-
nosidade.
- Observamos o LED centrâl do display nes-
tas condlções e, movlmentando lentamente
o cursor de P3 (fig. 16) fazemos com que
as "plscadelas" deste LED Íiquem num Ìit-
mo de aproximadamente I Hz, isto é, o LED
deverá piscar e cada segundo; câso isto
não seja conseguido nem mesmo nas con-
dições limttes do cursor de P3, soldar um
capacitor de 0,1 a 0,33 pF na placa do mó-
dulo, conÍorme ilustra o circuito da Íigura 7
ou o ehapeado da figura 10 (mostrados na
revistâ anterior).
toüna venha colar-se a eles). EncaixaÌ todo
o conjunto na respectiva tampa da caixa, pro-
curando lazer com que estes lios Íiquem entre
esta cartolina e a châpa cobreadâ. lïxar esta
última âtravés das três porcas restantes (náo
é necessário apertá-las em demâslâ), de modo
que ela Íique imóvel.
Acamar os demais Íios da parte posteÍior
da tâmpÀ e acomodar a bateria nas proximi-
dades do transÍormador, Fechar a caixa con.
venientemente, por pressão, coÌocar a suâ base
cônice, a quaÌ esconderá as qurtro châves
(K1 a K4) e... pronto! O relógto assumlrá um
aspecto como o visio na loto VIII quândo Íor
empregado acrilico vermelho e cartollna ver-
melha, oú como na foto IX quando aprovei-
tamos o vidÌo da caixa e fizemos o seu lundo
em ÌÌapa pretâ (em ambos os casos podemos
observar os âlfinetes que constiiuem os CT *
contactos de toque).
De resto. . . bom despertar!

- Nestâs condições toalas as Íunções âcima

citadas serão realizadas pelo relógio, exceto
a de ligar o abâJur, indicândo que tudo
está Íuncionândo perfeltamente.

INSTÁLAçÃO DO CIRCUITO NA
-CANTA
Uma vez que o circuito tenha passado por
todos os testes aclÍÌê descritos, estâ apto â t.oto vtll
ser "encaixotado"!

Nos três parâÍusos da tampa colocam-se âs

contra-porcas, de tal Íormâ que Íiquem aías-
tâdas cerca de lomm da extremldade llvre
do parafuso; encalxa-se a ploca e verlfica-se
se o módulo eneosia no frontispÍcio (regular a
alturâ de cada contra-porqa de forma que o
displây fique o mais próximo possivel do acrÍ- -
lico ou vldro). Quando isto Íor conseguido,
lâcrâr cada porca com esmaltê, por exemplo,
pârâ que náo mais venha a movimentar-se.
Ácamam-se os oito Íios que vão ter aos alÍine-
tes o mâls próÍmo possivel do módulo e a
seguir colocâ-se a peça "Â" (Íig, 23) de forma
a ficar presa âo display (convém colocâr um
pouco de cola em cada extremldade de cada
um dos quatro parafusos de forma que a car- Foto rx

34 REVISTAMONITOBdê Rádloe T€lsvisão

 DISPLAY
Figura 22
(A) Eêróaio visto de ÍÌ€nte. (B) Prüa imprêssÊ (int€rna).
oPEeaSÃo Do RELÕGIO
No inÍcio, o usuário ver-se-á um tanto con-
fuso no manuseio do relógio; porém, com o
decorrer do tempo, constatará que o "negócio"
é bem mais slmples do que parece à primeira
vista!
Para ajudar o usuário, aqui vão algumas
"dicas", supondo que o montador tenhâ seguido
fielmente os chapeados apresentados nâ fi-
guÍa 24, Para tal convém oÌientar-se pela
figura 27, que apresenta iodos os comandos
do relógio, num total de 17.
IdenttÍicação dos comanalos
1. Internos
Pl, - Permlte aÌterar, de Íorma contÍnua, a
luminosidade do display.
P2 - Permite variar a tonâlidâde do "bip-
-bip" de acoÌdar.
P3 - Permite ajustâr o relógio caso este se
atrase ou aüante.
P4 - ControÌe de volume do "bip-bip" do
despertador.
"Strap" 1 - Quando . operado, permite que
o ajuste da hora certa possa
ser realizado.
"Strap" 2 - Quando operado, o display
apresentará as horas no Íor-
mato 00.00 até 23.59; quando
aberto o formato será de.12
36?- NOVEMBRO DE 19?8
horas, com indicação P.M.
("post meridian").
2. Externos
A - Perllite ajustar a horâ certa, a horâ
de âcordar e o perÍodo de temporiza-
ção, lentâmente.
B - Permite ajustar a hora certa, a hóÌa
de acordar e o periodo de temporizâ-
ção, rapidamente.
C - Possibilitâ visualizar as dezenas de mi-
nutos e os segundos no display.
D - Este comando tem dupla finalidade:
desligar os periÍéricos associados ao
relógio ou interromper o processo de
acordar durante nove minutos após a
sua ativação.
E - Permite ativar os periÍéricos associâ-
dos ao relógio durânte um periodo de
tempo que será yisualizado no display.
tr' - O acionâmento deste comando faz com
que no disptay se veja a hora prevÍs-
ta pâÌa acordar o usuário.
G - Uma vez iniciado o processo de acor-
dar (despertâr), acionando-se este
contacto o mesmo só irá repetir-se
no dia seguinte à mesma hora.
K1 - Na Íalta de energia elétricâ, a pressão
deste interruptor fará com que sejam
visuallzades a hora certa, a hora de
despertar, os segundos e o periodo de
temporlzação, ambos no display.
K2 - Na poslgáo indicada na figura 27 a
"tomada temporizada" esúará desati-
vada.
5f,
 K3 - Na posição indlcada nâ figurâ 2? o
tom de acordar ("bip-bip") se encon-
tÌará desatlvâdo.
K4 - Quando acionada lnibe a função "des-
pertador"; ao mesmo tempo o IJID à
direita do dlsplay será desligado.
AJustcs (extenos)
- PâÌa a horâ ceÌta:
Calcar o comando "B" (Íig,27) até que a
hora visuallzâdâ se aproxlme da desejada;
ajustar os mlnutos através do comando "Á'
(toda vez que Íor variada a unidade dos mi-
nutos, os segundos serão levados, automatlca-
mente, a zero). Obs.: O contacto simultâneo
destes dois controles situa a hora em 0.00,
para o lormato de 24 horas, ou em 12.00 para
o formato Â.M,,/P.M.; de qualquer Íorma, os
segundos serão zerados e enquanio se manti-
ver esta condiçáo o circuito não oscilará, ou
seja, náo marcará o tempo.
- Para a hora de despertar:
Calcar o comando '.F." e, srmultaneamente.
ativando o comando "B", faz-se avançar rapi-
damente a hora de despertar; câlcando, ao
mesmo tempo, "F" e "4", a hora de acordar
avançará lentamente. Obs.: O contacto simul-
tâneo do comaÌÌdo "F" e dos comandoÈ "4" e
"8" irá situar a hora de acordar em 0.00 ou
12.00, conforme o formato progrâmado.
- Para â temporizagão:
Caìcar o comBndo "8"; o periodo de tempo-
rlzação pode ser alterado, râplda ou leniamen-
te, conforme Íor presslonado este e o coEando
respectivamente. Obs.: 'O âciona-
mento simultàneo dos contactos "E', "8" e '.{"
situa o perlodo de temporizêção em 59 minu-
tos (máximos).
0R(urTos
soM- cAssEïEs- rMpREssos
- vÁtYUtAs
ïil
ffirì =m
ALTO.FATANIES GÏEISA. SOTDAS
. PRODUTOS BESÏ,ETC
3ó
Para os ajustes internos veja o parâgrafo I,
na página anterior,
Modos de alonnÈ
- Somente com o rádio: manter Kz na
poslção indicada nâ figura 2?.
- Somente com a tomâda; comutar K2 para
a esquerda e retirar o plugue do rádlo
(ou do relógio).
- Com os dois: manter o Plugue no seu
lugar e K2 para a esquerda; calcar "8"
e progÌâmar o t€mpo deseiado.
Obs.: Caso se queirâ interromper o processo,
basta calcar o comando "D".
Modos alc acoÍdar
- Somente com o bip-bip": passar K3 para
a esquerda e retirar o plugue do rádio.
Somehte com o rádlo: pâssar K3 pâra a
-
dlÌêita e inserir o plugue no rádio e no
relógio.
- Com os dois (simultaneamente): qolocar
K3 para a esquerda e inserir nos dois
dispositivos o plugue de interligaçáo.
Obs.: Se o usuârio foÌ dormir com o rádio
ligado, obúgatoÍiarnoute será acorda-
do com o mesmo e/ou com o "bip-blp"
do relógio.
TGste do6 segmenúo6 alo dlsplay
Operar, simultaneamente, os controles "8"
e "F" (Íig. 2?) e no display surgirão três oitos
e um pseudo seis, conÍorme Íoi ilustrado na
Ílgura 5 da primeira parte deste srtlgo.
Compllcado, né? Aparentementel . .. Ah! Vm
conselho: não diga aos seus amigos que você
Íoi o "construtor" do "bichinho", senão terá,
com certeza, que montâr alguns relógios pera
os âmigos mais chegados!!!
o
Su
_ NOVQ DEcoMÉRctoEMELETRôN|Ca
a. uÌôftA, 339 -ÌEL,: 22ío2oz 221-o2i3. s.Flllo - sP
REVISTAMONTTORd€ Rádio e Tel€vlsão
Controle
de
Potência
I. INTRODUçÃO
Muitas vezes tornâ-se necessâriâ a variação
da potência eletiva em uma carga de C,{.. Po-
demos ter interesse, por exempÌo, em varlar
o nivel de ilurdnâção de nosso dormitÓrio ou
sala, ou então varlarmos a velocidade de àl-
gum pequeno motor universal (liquidilicador,
ventlÌâdor, luradeirâ); podemos, íinalmente'
contrclar a temperatura de um aquecedor
elétrico.
como sabemos, a potência entregue a uma
c4rga é dada pela já conhecida fórmula:
P = U .I
onde ÌJ é â tensão eÍicaz na carga.
Sabemos ainda que a tensão alteÌnsda da
rede tem a forma s€noldal (Ílg. 1), cujo valor
mâxlmo é ,'/n $; paru Ü = 110 v el. teremos
U máx = 110 VT = 166 v.
. rer,rsÀotrenuor
. Flgulâ I
lormr il. onda da tcDsío ãlternld..
36?. NOVEMBRO DE 19?8
ENG.OJOMAN NAPOLEÃO DÁ SILVÁ
Este artigo mostrará u'â maneira de vâriar-
mos esta tensáo eÍicâZ, âlterando asslm a
potência entregue a umâ câÍga.
2. CONCEImS BÁSICOS
Este ttem d€stina-se mâis ao prlncipiante;
o leitor Já experiente pode passâr âo ltem
seguinte.
2.1, O TlÌlstor
Este disposÍtlvo, cujo slmbolo é dâdo na li'
gura 2, possui 3 terminais. É uma espécie de
diodo, porém nele a corrente cltcula somente
do anodo para o catodo quôndo um slnal de
controle é âplicâdo ao gatllho ou porta ("ga-
te"). Poderâ âinda permltir â condução, mes-
mo sem o slnal de controle, quândo a tensão
direta ultrepqssar um valor máJaimo, dado
pelo Íabrlcante, chamado tensão de bÌoqueio.
Àr'onodol
, €Íi.ra) Flaüra ?
sÍmbolo do scR.
scn
Se a tensão no SCR Íor senoidal (ver Íig. 3)
e não apÌlcarmos o sinal de co,ntroÌe e, alndâ,
sendo V mâ](. inÍerior à tensão de bloqueio,
não haverá tensão na carga. Porém, se apu-
carmos um sinâl de controle durante o seml-
-clclo posltivo, o SCR passará a conduzlr.
JI

"i^""^]''";'
DeÍlnimos então o ângulo a, que é o ânguÌo
em que âplicamos o slnâÌ de controle. Se (!
for igual a 0" teremos tensào máxima na car
ga; para a = 1800teremos tensão nula. Para
valores entre 0o e 180'a tensão vâria conÍorme
a Íigura. Este clrcuito, como se vê, só permite
que tenhamos no máximo uma tensão cotres-
pondente ao semi-cicÌo positivo, com uma Íor-
te componente contínua (retiÍicadot d'e l/2
onds).
Se usarmos dois SCR, em anti-paralelo, te-
Ìemos controle sobre os dois ciclos (ver fig. 4),
resultando em um bom clrcuito para controlâr
potência em corrente alternada.
2.2. O Transistor de U[tiuttção
Este dispositivo de três terminais (ver fig. 5)
apresenta â seguinte carâcterÍstica básica:
quando a tensão VE aplicada entre o seu emis-
sor e a base 1 atingir o valor de disparo, dado
pela expressão,
V e: 4V aa*V o
38
FlgüÌa 4
coutrole de onda
onde VBB é a tensáo entre bases
ê a tazâo intrÍnseca de corte e vale
entre 0.53 e 0,82,conlorme o dispositivo
VD é a tensáo de diodo equivalente e
vale 0,7 V
temos que a corrente entre as bases começa
a subir grandemente, ao mesmo tempo em que
a tensão VE começa a cair, isto é, tem-se uma
resistência negativa. A tensão VE, ao cair, atin-
ge um valor mínimo a partiÌ do qual o UJT
entra em corte, voltândo ao estado anterior.
FlgüÌâ 5
TrarstutoÌ uniJürção.
Pâra maiores detalhes sugedmos a leitura
do aïtlgo "Semicondutores Especiais" I e II,
publicado nas revistas n."s 330 e 331.
Pois bem: a principal aplicação do UJT é
no oscilador de relaxação (lig. 6). Podemos
notar que o câpacitor c1, ao ser carregado
pelo potqnciômetro P1, irá atingir o valor Vp
REVISTAMONITORde Rádioô Televisão
 Fl8lta 6

CtÌrulto bàrlco do osctladoÌ d€ ÌGlanção.

6-px
\------o Y

Figürâ z
circüto compr€to do contÌore dê potêrcte.

Quando isto ocorre o aumento repentino de
corrente entÌe as bases, e sua posterior quedâ,
fornece um pulso em RBl. O capasitor entáo
se descarrega, preparando-se para um novo
ciclo.
A Íreqtlência deste oscllador é ajustada pelo
potenciômetro Pl, que altera a constante de
tempo de cârga.
3. O CIRO'UITO
Na figura ? temos o circulto completo. Po-
demos dividi-ìo em 2 partes: circuito de con-
trole e circulto de poiência.
umâ curvâ caracteristica deste diodo. Antes
do "joelho" o zener náo regula. Quândo a sua
corrente for taì que ele ultrapassa o "joelho",
o mesmo passa a regular e mantém os 18 v
até que a tensão começa a cair abaixo dâquele
vaÌor mÍnimo. a ÍiguÌa I elucida este prln-
cipio.
A Íunção do diodo neste circuito é, além de
lorneceÌ a tensão de cârga para o capacitor
Cl e a polârizaqáo do UJT, lazer com que, ao
fim de um semlciclo, a tensáo entrè bases

o circuito de controle emprega o oscilador

de relaxação, sincronizâdo com ê rede. A ponte
retificadora PR1 entrega tensão retificada pul-
sânte tendo dois semi-ciclos positivos a câda
ciclo de entradâ da rede.

o diodo zeneÌ DZl, como sabemos, estabiliza

a iensào entre os seus ierminais, porém ape-
nâs a partir de um Yalor mÍnimo, abaixo do
quâl ele não regula. No nosso caso usamos um Fiaura E
diodo para 18 V. Na figurâ 8 podemos ver Culva caract€ÌÍstica alo dioilo zeneÌ.

36?. NOVEMBR,O DE 19?8 5t


FlguÌl e
l.ormâ! d€ onala êYoloLirs,
comece a cair sensivelmente. Nestâs condições
o UJT dispara, descaÌregando assim o capaci
tor, que começa o novo cicìo descarregâdo
Temos. assim. sincronismo com a rede.
O coração do ciÌcuito é o oscilâdor de rela.
xação, cujos pulsos são enviados aos "gates'
dos SCR âtravés de um transÍormador de pul-
sos TPl. Portanto, âtravés de P1 âjustâmos a
poslção dos pulsos em Ìelaçáo ao zero da rede
(ver Íig, 10) e assim variamos o ângulo de
conduqão q, que por sua vez controla a po-
tência da carga.
{Iaür. l0
Prlsos p.Ì! ír = 3@ (C) € Í = 90o (E), Jurtamertc com
âs re.pectlvõ tên5õcs üo dlpacttot (B e D), s€rdo a
a tensão ÌetlÍlcad&
40
A tensáo nâ carga será dada pêla exprêssáo:
tt th
Vc = -----1 (- - a + l/2 sen 2o')
t/z .
Este clrcuito è largamente empregado sem-
pre que desejarmos controlar poténcla em cor-
rente âlternada através de ajuste manual.
O circuito dê potência é o mesmo já vlsto
no inicio, usando dois SCR em antl-paralêlo.
ìu
A rede RC colocada em pâralelo serve para
melhorar o desempenho com carga indutiva,
cuJa corrente ainda permanece circulando após
a tensão calr a zero, impedindo que o SCn,
entÌe em corte. Esta rede âcelera a queda da
corrente. melhorando âssim o íunclonâmento
do sistema.
Fl8uE ll
Placa de clÌculto lmpÌêsso, em tamsnào natütal, vllta
do ldo cobÌeado.
4. MONTAGEM
Em nosso protótipo utilizamos uma caixa
de aluminio de 13 x 13 x 6 cm ê montâmos os
componentes em placa de circuito impresso
que pode ser apreciâda nas Íiguras ll e 12.
Os SCn, utilizam disslpâdores térmicos de alu-
mÍnio enêgrecido. Escolhemos o SCR tlpo TIC
RÊVISTAMONITORde Rádio e Telovisão
 Rt DZr ct R2

f t+l
RE O€

Frautr t2
DlspoltçÃo do6 componelics na ptâca dê.tr.uito
lmpÌêrf4

1lG B, cuja capacldade é 200 V a 8 A, ou seja,

ele é adequado pârâ trabalhar em redes de
110 V e pode eontrolar cargâs de âté cerca de
800 W. O leitor poderá usar outro tipo, con-
forme a cargâ ã ser utilizada,

Como sempÌe, recomendamos muito cuidado

ao soldar os semicondutores, sendo convenien-
te delxá-los para o final.

Para a barga, utilizamos um plugue fêmea

comum, porém poder-se-á utillzar umâ toma-
da do tipo para parede, fixada na caixâ. Caso
o leitor julgue conveniente, poderá introduzir
um interruptor liga-desliga, bem como lâmpa-
da piloto.

Trata-se de u'a inontagem simples que não Fisura 13

trará malores problemas para su& execução,
AsD€cto tnterno do Drotótlpo.

LISTA DE MÂTERIÂL
scR1, 6CR2 - TrC 116 B R 3-100O-!/2W
IUT - 2N2646 R 4-2,2Ì[Q-r/2W
Ret I - BY164 (,ponte Ìêt1ÍtcadoÌa) Pl - Dotenclômetro llneu - 50 ko
DZI - diodo zeneÌ 1N96í (18 V, 400 mW) cl , ci - o.r rF - 2oo v - pol tGi er
Rl-6 8 0 0 ( ) - 2 w DisslpÀdoles tipo 8R812, transfolmâdoÌ de pulsos 1:1:1,
R2 - 330 O--- 1/2 W clrouito irnprêsso. caixa, etc.

36? - NOVEII4BRO DE 19?8 41


coNcLltsÁo
Módulo prlnclpal
Já tlvemos oporüunldade de menclonar, por
ocssláo da descrlç4o do dlagrama em blocos,'
que a Íunção do'choppeÌ" é conectar ao osci-
loscóplo epenas um dos qÌratro carÌal8 por vez,
manteÌido os outros três desconectealos en-
quônto o osclloscópio realiza & èmostragem
do sinal .referente ao catÌal conectado. Men-
clonamos também que estâ têrefa é reallzada
lelo lntegrâdo RC 4066,que é uma chave ló-
gleâ que apresenta entte os terminsls de cada'
-\uma de suas quatro chsves um& rèsistência
. dâ ordem de 120 ohms, quando o respectivo
terqünâl de porta é mantido s um nivel lógico
de tensão '1", e uma reslstênciâ de 10'ooÌrms
para o outro caso. Coívém lembrar, ainda,
que e lDuntdade dos terÍúnals da chave em
relação à suâ porta de -controle é multo gran-
de, lá que e teslstêncla entre. esses terminais
é da ordem de l0ú ohms. Com estes conheci-
ttrentos, Já é possÍvel compreender o Íunclo'
namênto bástco do "chopper", com um simples
passar de olbos pela -flgura ?, onde se encon-
tra o esquema do módulo principal, contendo
poÌtanto os demals controles do aparelho.
.
Nota-se Íacilmente que todos os componèn-
tes deste módulo, exceção felta ao CI'3 e com-
ponentes pâsslYoscorrespondentes, se repetem
lara cada canal, motivo pelo qual descreve-
42
H. F. SILVEIRA *
H. FUJITÂ *
remos êpenas um deles, sendo üue tudo que
se dlsser aqui é vôlido para os quatro eanals.
 entrada de cada cânal temos uma chave
que, juntamente com um capacitor, Í.az o ãco-
plamento CA ou CC, llgaBdo ou curto-clrcul-
tândo o capacitor, respectlvamente. Estas cha-
ves. bem como os dem&ls controles, são inde-
pendentes para eada canal, Em seguida o sinal
passâ através de qE2-Â para o circuito de
âmpllficação primárla, o qual regula o gânho
do respectlvo canal e, simultaneaÌn€nte, aiug-
ta o poslcionamento vêrtlcal conÍorme as ne-
cessldades do operador. Para compreendeÌ o
funcionamento deste clrculto basta lembrar
que ele é um ampllÍlcador onerâclonal ligado
em conÍiguragáo de somador de tensão, e que
é Ìegido pel& segulnte equaçÃo
RF RF RF
vs: -y i1 + -v iz + . . . . . . + -. -_ v ln
Ri1 Ri2 Rin
(ver flg. 8), na quâl Íizemos n = 2, sendo que
uma das tensões de entrada é reÍerente ao
posicionamento vertical e pode ser.ajustada
por um potenclômetro, e â outra é o nosso
* EngcD.heiÌos alo LaboÌatóÌlo ale Âplicacão
de semlcondutores da Phllco
de Rádlo e Tel€visáo
REVISTAMONTTOR

tË'
Ë"
Módulo
sinal de entradâ que. Íica multiplicâdo
ganho sele€lonado pela ch&ve CH2-À.
O operaclonal utllizâdo fol o 3030, aümen-
tado por umâ Íonte slrnétrlca dé 12 V e com
um capacltôr de 56 ptr' entÌe os termtnâls
I e l0 para compensâção das altas Íreqüên-
clas por recomendaçã,odo Íabricante. A tenôão
Vo, como sabemos,é deÍasada de 1000em rela-
çáo às tensões de entrada (caÌacteristica esta
lnerente aoa ampliÍicâdores operacionÈis qusn-
do se utiltza & sus entrâda lnversora). À solda
de cada,um destes operâcionâis está conectedâ
uma chave do RC 4068o qual, em câda instan-
te, têm apenas uma chave no estsdo "ON" e
rlgüÌ. 8
AmpllÍtcaaloi ot|tlaclonal Ugailo em conttgÌrÌaçõo
badoÌ dê t€t|,ãô.
36? - NOVEMBRO DE T9?8
ct- 2
t----l
,_ ,l
FtgüÌa ?
pÌlnclpet do ..choppêÍ".
pelo portanto à saida do RC 4066 só comBarece o
slnal reÍerente a um canal em cadâ instante,
slnâl esüe que é levado a atravessar um novo
operaclonal de gÀnho unitário, como pode-se
depreender Íacilmente pelos valores dos resis-
tores a ele assoclâCos.Este operacional Ìeâliza
â,ampllflcâCão secUndárla torna,ndo o sinâl de
salda do "chopppst' em Íase com o sinal de
entradâ e, simultâíeamente, Íomece uma lm-
pedância ale caiga constante aos circuitos que
o pregedem, bem como, devido à suâ baixâ im-
pedância de saÍda, Berm&nece indiÍerente à
carga imposta pelo osciloscópio.
Módulo alo geÌadoÌ ale pulsos (cotttÌotrador)
O diagrÂma esquemâtico do gerador de pul-
sos encontra-se na Íigura 9, sendo que na Íi-
gura 5 vemos o aspecto que devem ter âs ond&s
de saÍdâ do cortrolador em seus quatro ter-
mlnais, onde devem ser ligadas as quatro por-
tas do nC 4066. Parâ Íacilltsr a sua compre-
ensão, re-desenhamos o circuito do multivi-
brador astável, que é constltuldo de dols in-
de so-
versores encontrado$'no integÌado DM ?416
+3
 .e

>.____J> .-:) > l' l.

'L_tï t|_--lt "'-ì
"-r
FiguÌa l0
Circutto simDllÍlcaalo do muÌttvlbÌaalor $tóvel (g€Ìrdo!
d€ onde quâdÌâatê),

saida de um inversor pode ser consideradâ

como uma fonte idêal que gera dols valores
discretos d€ tensão, dependendo apenas do
nivel lóglco do sinal de entrâdã.

Há que se notar, porém, que a tensão de

entrada de um inversor independe do mesmo
(caso ideal), sendo lunção exclusivê dos com-
ponentes a ele âssociadoa.O Hex lnverter uti-
Ìizado no projeto deste astável (gerador de
onda quadrada), por ser do tipo TTL, inter-
preta qualquer tensão entre 0 V e 0,4 V à
entrâda como sendo de nivel "0", enquanto que
tensões acima de 2,4 V sào considerêdas de
niyel "1" (fig. ll), As tensões compreendidas
na lacuna ("9âp") existente entre 0,4 V e 2,4 V
podem ser interpretadas tanto como sendo de
nivel "0" como sendo de nivel "1". Particular-
mente, se a tensào na entrâdâ, do inversor va-
riar lentâ,mente de 0 V a 4,75 V (que é a má-
xlma tensão de saÍda de integrados TTL), a
comutâção do inversor dar-se-á quando a ten-
são na entrada estiver perto de 2,4 V e, para
c outro caso, se a tensão decrescer de 4,?5V em
direção a 0 V, então a comutação ocorrerá parê
níyels de entrâda próxlmos a 0,4 V; este lenô-
merio é chamado, algumàs vezes, de hlsterese.

ú9

'c  P'

o,1v -r.---r.---:r_->----7----, 11--_--_-,

!ì
(IÍex inverter), e que passaremos a analisar
( Í lg. 1 0 )., '
Primeiramente devemos levar em conside-
ração que um lnvçrsor é um componente que,
tendo sus entrada no nivel "0". mantém a sua.
saÍda do nivel "1", e vlce-Ve$a, qualquer que
scla a cargâ que haja all (dentro de llmites
determlnados pelas caracteristicaa de "Ían-
-out" do integrado). consluimos asslm gue â
o, L ,,,"ft o ,tl*,r 7777
FìluÌa 1l
Nivels rógicos de t€nsão sêguniló & tecnologlô TTL.
Retornando à ttgura 10, suponhamos que ao
se ligar o aparelho À entrâda do primeiro in-
versor, este esteJaâ um nlvel lógico "0"; entáo,
quase de imediato sua salda será levada ao
nivel "1"; o capacltor C2 atue como um curto
instantâneo, transmitlndo o pulso positivo re-
cebido à entràda do segundo lnversor. Asslm,
a saida deste é levada ao nivel "0", gerando

,M REVISTAMONITORde Rádioe Telovlsão

deste modo um pulso nêgatlvo no ponto "D",
que é trensúltldo. aq ponto "Á" (entrada do
primeiro lnveÌsor) âtÌavés de Cl, confirmando
asslm o estado no qual este pouto já se encon-
trava,. Portanto, esta é uma situâção consis-
te[te e, a menos que hâJa algumâ alteração
nos valores das tensões nos pontos A e,/ou c,
o clÌculto permanece neste estâdo. Porém, nes-
tâs condlções (1.o est&do nâ Íig. 1O), Ílui uma
corrente L âtravés de R1 que, Juntamente com
I' (que numa primelra aprodmação será con-
siderada desprezivel), lrá cârregar o capaciiot
Cl com uma constante de tgmpo òr = R'lCl e,
portanto, elevar cor4 esta ÌDÊ8maconstante de
tempo a tensão no ponto  (Ílg. 12), já que
no ponto D a tensão é Ílxãda em nivel "0"
pelo segundo inversor.
Flgüra l?
Queala e clêv.4ão dc têrBõo !4ÌElnalo ümê €rponcnclâÌ
com 6 = RC e mostÌaDilo güê, IlaÌô ü'a meshr con:,-
tâEae dc tGEI,o Á, â Erdenq. de cst{do ocoÌÌe eÌtr um
r€mpo meroÌ quendo r t lD$o m clevaÌ do Dlvel "0"
€m dlreção
Âpós um intervalo de tempo Tr, a tensão em
A atlnge 2,4 V (tensão esta que será por nós
conõlderada como limiar de comutação para o
caso de se elevar â tensáo de entrâde, bem
como 0,4 V o será para o câso contrârlo) e,
conseqüerÌtemente, o ponto B é levado ao nivel
"0" arrastando consigo âtravés do cÊpacitor C2
o ponto C. Como decorrèncie natural, o ponto
D é levado so nÍvel "1" e, atrâvés de Cl (que
novamenJe se comlrcrta como um curto e trans-
mlte o pulso positivo ao quâl foi submetido),
conÍlrmâ o novo estado no qual se encontra o
ponto A. Dâ simetria do circuito podemos con-
cluir que agora é a tensão no ponto C que se
eleva com a mesma const8nte de tenpo com
que o Íez o ponto  (note qué R'1 = R2 e Cl
= C2r, o que implicarát decorridos T' segun-
dos, numa nova mudança, voltando ao estado
anterior. Este ciclo se repete indeÍinidamente.
gerando asttim à saÍdâ de ambos os inversores
uma onda quadÌada de freqüência determinÀ-
da pelo lntervÂlo de tempo Tr (Í : 1/(2 Tr)
- Já que Tr é o semi-periodo de oscilação).
É claro que enquanto a tensáo na entrada
de um dos lnversores se eleva, no outro ela
decai com è tnesma constânte de tempo (linha
3O?, NOVEMBRO DE 19?8
tÌacejada na fig. l2), porém, uma possivel co-
mutação de estado ocorreria somente no ins-
tante T, maior que Tr; logo, a mudança de
estado è sempre devida ao inversor cuja èn-
trada se encontra inlclalmente em nivel "0',
Flnalnente, levando em conta que na rea-
lidade as correntes de manutenção de estado
lóglco podem assu[úr valores mâ*mos de 40
pA e 1,6 mÂ, respectlvamente, para os niveis
"1" e "0" à entrada do inversor e com os sen-
tidos representados, também respectivamente
pelo das correntes 16 e It (lig. l0 - válldos
apenas para o primeiro estado descrito acima),
vemos que o tempo T, é levemente menor que
o caìculado anteriormente, enquanto que Tr
solre umâ redução bem mais acentuada, o que
vem reforçãr a nossa conclusõo âcltna de que
a mudança de estados é sempre dêvlde ao in-
versor cuJa entrada está a um nlvel bâixo de
tensáo e a Íreqüência de oscilação é agora
calculadâ como sendo Ì : 1/e Tir, onde Tr' é
o novo seml-periodo.
Na saida deste gerador de onda quadrada
temos um Ílip-flop tipo JK com seus dois ter-
minais de entreda ligados diretamente ao nlYel
ìógico "1" (+V), o que o trânsÍorma num llip-
= O , alterâçào
-flop do tipo T. ou seja. A r+r
esta que só ocorre por ocâsião da chegada do
puìso "clock" que é Íornecido pelo gerador des-
crito Àcima, de modo que se a salda Q está
em n0" no lnstânte T", à chegâda do primeiro
pulso de "clock" elâ passará para "1", e 60-
mente à chegada do segundo pulso é que esta
salda tornará a "0". Este tipo de circuito é
conhecido por "ripple countor" ou por "dlvisor
de freqüência por 2"; se à saÍda Q do prlmeiro
flip-flop (ou divisor por 2) colocarmos outro
divisor, teremos a freqüência inielâl dlvididà
por 2r, e assim por diante; se colocarmos n Ílip-
-flops em série teremos â íreqüência dividida
por 2n. No nosso caso precisaremos apenas de
4 estados diferentes (1 pâra cada chave do
lntegrado RC 4086) e isto Já é conseguldo com
dois íllp-flops, como pode seÌ visto na Íigurâ
9, como pelâ Tabela de Verdâdes I.
TÂBELA DE VDBDADES I
N," de pulsos CLK Q2 QI
(instante t)
0
t.:0 0 0 0
t,:1 I I 0
t,:2 2 0 1 0
t!:3 3 I 1 t
45
 Lêmbre-se de que os Ílip-flops são sensíYels Como cada "1" dos quatro estados de Ql e
ao pulso negatlvo, ou seJâ, à passagem do Q2 permanece sem se alterar por uma unidade
"clock" do nlvel "1" para o nlvel "0". Observe de tempo, vemos que o gráflco na salda das
tâmbém que âssim como Íoram colocados na quatro portas NAND permanece èm nlqel ló-
glco "0" apenas por üma unldâd€ de tempo,
tabela de verdades Q2 e Ql em poslções lnver-
-tldâs, temos nestas duâs coluDÈs a represen- e em nivel "1" por três unidades de tempo, o
, que é justament€ o òposto do que nós neces-
taçÁo blnâÌia do núÈreÌo de pulsos da'l.ê co-
sitamos (ver Íig. 5); resta-nos portânto colo-
luna, e lìsto é vâlldo parâ qualquer número de car um inversor na sÈlda de câda portâ e
bits; por lsto é que este clrculto é chamado teremos exatamente as formas de pulso dese-
de 'rjpple counter" ou "up eounter". Jadas para comandar as chaves RC 4066,como
vemos nâs últimâs colunas da &bela III.
TÁBELA II
É interessante nota,r que os integrados usa-
x Y NAND dos no 'chopper" necessltam apenas que a di-
ferençs de potencial entre os seus dols terml-
o 0 nais de âlime_ntação sejâ dentro dos ümltes
o I I especlÍlcâdos pelo Íabricante, náo sendo lm-
I o 1 poÌtante o valor da tensão entre a terra e
I I 0 cada um destes terrúnais; sssim, por exemplo,
o lfex Inverter Íunclonerâ igualmente bem e
sem mudar. nenhuma dâs suas caracterÍstlcas,
Passemos tlnaknente à anallse do endere-
tanto se Íor âlim€ntado com 0 e +5 V como'se
çador de pulsos, que é constitúdo de quatro o Ío r com -5e0V .
portas NAND e quatro inversores. Na Tabela
lI, para recordar, temos uma tabel& da Íunção
, Até aqui estlvemos descrevendo o Íuncions-
NAND de duas entradas e, na Tabelâ ÌII' os
mento do "chopper" de mâneira teóricâ, quase
valoreìs de al, Ql, QZ e 82 e as respectiYas sem considerâções pÌáticâs. No entanto, como'
saidas das quatro portas NAND llgadas como todo dispositivo ÍÍslco, o "chopper" tem um
na tlgura 13. comportamento levemente diÍerente do mode-
lo ideel que analisamos até agora, de modo
que cheggmos a um ponto em que se faz ne-
cessária uma análise do seu comportamento
õz na práticô.

O "chopper" tem por finalidade aumentâr

de maneira sensÍyel a versatilidade de um os-
a, ciloscópio comum, dando â este a possibilidâde
de reallzsr medidas e comparações de curvas
que ântgriormente lhe seria impossivel fazer
ou que se tornariam por demais dificultosas'
demandando um tempo excessivâmente longo,
pois a única âlternativa possivel seriâ â obser-
vação de apenas uma curva por vez, mudando
a ponta de prova de um poüto a outro do
circuito sob teste; linalmente, devemos levar
em conslderaçáo que se assim procedêssemos,
rEuta 13
dificilmente conseguirÍamos Íazer u'a medida
Llsr4õ€3 dss portas NE prÌr oDterçõo dÀl ÍoÌmas dê
conÍiável de Íase.
ooda drs ll8lrlâs 5-d, e. Í, s.

T AB EL Á III

IN V E R TID OS
Q1 Q1 s2 @ NÂND.A NAND-B NÁND.C NAND-D
ABCD
0 1 0 I 0 1 I 1 1 0 0
0 1 1 0 1 0 1 1 0 1 q 0
1 0 0 I I I 0 1 0 0 1 0
I 0 I 0 I 1 1 0 0 0 0 I

46 REVISTAMONITORde Fádio e Têlevistu

 Fica clâro, portânto, que sempÍê que tiver-
mos um clrculto onde as formas de onda em
dlversos pontos são inter-relâcionadas e que
nos lntefesse saber os atrasos no tempo entre
uma e outra (desloeamento de fase), bem
como observ&r e vâriâção relativâ de duas ou
mÀls curvas quando se alterâm os parâmetros
do clrcuito (câpâcitores, bobinas ou potenclô-
metros) ou alnda quando uma destas ondas
é alteÌada externâmente, Íaz-se necessárla a
utillzagão de um osciÌoscóplo multicanal, ou
,do "chopper" descÌlto acime.
Com relação âo uso do mesr4o, devemos ter
em mente que à sua salda temos quatro Íor-
mâs de ondâ que não deveú ser necessarla-
mente slncÌonlzâdas e portanto será um es-
lorço inútll usar o sincronismo do osciloscóplo
selecionado em "int" (lembre-se que neste
caso o osciloscópio estârá na realidade sincro-.
nlzado com â íreqÍlêncla do gerador de onda
quadradâ do módulo controlador).
O pÌocedlmento correto é decidir qual das
Íormas de onda nos servlrâ de base para o
sincronismo e entáo conect&rmos o ponto do
circuito de onde elâ é extralda à entrada de
slncronlsmo externo do osclloscópio, que deve
estar seleclonado pâra esta posiçáo (ext sinc).
Hí alnda uma outra opção para se realizar o
sincronismq, que consiste em se selecionar por
meio de uma chave (lnseridâ 40 circuito do
módulo principal do "chopper") o canâl de
bâse para o sincroÌrismo. Esta possibilldade
será discutida eom mais detalhes no tópico
segulnte, sob o tttulo de "sugestões".
A chave lógica RC 4066 é alimentada por
umã Íonte simétrica de 5 V e. como era de se
esperar, a tensáo em quaisquer de seus termi-
nals não deve ultrâpassar estes valores, caso
em qUe a onda que deveriâ passar através dos
termlnals controlados é ceiÍada: concluimos
então que a amplitude máxtma de entÌâda é
de aproxlmadâmente 45 Vpicoquando o ganho
estiver selecionado para X0,1, e de 0,45 Vpi".
quando estlver em x10 (o que equivâte res-
pectiyamente a 90 Vpe e 0,9 Vpp). Uma última
caracterlstica que nos interessâ analisar é re-
:ìO?- NOIrEMBRO DE 19?8
laclonâdâ com a obtenção das curvas por amos-
trâgem dos sinais de entrada. Ao ligarmos o
"chopper", vemos na tela quatÌo curvâs dife-
rentes que apârentemente são formadâs por
linhas contínuas e não por pontos, a menos
que o oseiloscópio esteja sincronizado numa
freqüência múÌtipta ou submúltipla da Íre_
qüôncia de varredura de canals do ,,chopper",.
quândo então vê-se claramente que âs curvas
são feltas por pequenoÊ pontos (ou tr&ços re-
lativamente cúrtos), o que prejudlca a vlsuali-
zagão dos slna,is; porém, como lsto ocorre râ_
ramente e sempre por intervalos de tempo de
curta duração, já que sempre há elterações
mÍnlmas nas relações de lreqüência de leitura
do osciloscóplo e oscllaçáo do contÌotadoÌ. não
é necessário que se tomem provldências no
sentido de mlnimizar o problema.
Com estas conslderações cremos que o leitor
que se'dispuser a montar o aparelho já terá
um conhecimento básico sobrc o Íuncionamen_
to do "chopper", de suÍiciente envergadurâ
pa.a enlrentar quaisquer problemas que adve_
nhâm, e conhecer desde Ìogo âs vantagens e
limitações do apârelho, estando habilitado a
obter dele o máximo rendimento.
Como. uma orientação Íinal ao montador,
devemos salientar que a chave RC 4066, éendo.
de tecnologia MOS, teme a eÌetricidade estâ-
tica, podendo ser danlficada pelo simples to-
que de nossas mãos. RecomeÌìdamos que seus
terminais sejam mantidos curto-clrcuitados
enquanto não , estiver instalâdo e que esta .
lnstalâção seja feita por melo de um soquete
âproprlâdo. Quanto aos demâis cotrl,ponentes,
as recomendações são apenas as usuais.
Sugestões
Há ainda alguns recursos adlcionais que po-
dem,ser incorporados ao projeto bâsico do
"chopper" e que, dependendo dâs apllcações a
que o usuárlo irá destinar o aparelho, podem
aumentar bastanüe â versaiilidade do mesmo
Os três recursos mais importântes são:
a) salda seleclonável para o sincronismo do
osciloõcóplo;
FlguÌa 14
Saíil4 de slncÌonkrlo.
^'l

rBura l5
ModlÍkaç6€s Drra rêrll'lêr I rom ê rrlDtr|ç1o dc ctüÂb.
b) somador de canais;
c) subtraçáo de ondss entre dois can&is.
Na Íigurâ 14 encontra-se o esquema para
realizar o sincronlsmo por melo do "chopper".
Este clrcúto ô praticamente auto-explicstivo,
o canal a seÌvir de base para o stncroqismo é
seleclonado pêla cbave CIl3 e, então, após
atravesaar um ampllflcador de gânho unitá-
rto. é enviado à entrsda do slncronlsmo exter-
no do osclloscóplo,
Na tlgura 15 vemos que, para realizar o clr-
culto somedor, baste acrescentaÌ um4 chave
(CE4) tlpo HH (tÌlpla) e dois reslstoÌes de
22 kA (L/4 W) ao môdulo prlncipsl e, utill-
zando atnda os ampüllcâdores operacionais
qomo somadore8 de tênsão (Ílg. 8), pode-se
finalnente executar a Íunção desejada. No-
te-se qÌre o circulto do módulo pÍlnclpal peÌ-
manecêu lntactq, 4penas Íoi acrescentado âo
mesmo o ctrculto desenbado em tricerado. O
lettor mals atento terâ obseÌvado que quando
est& cbave estivêr selecloÀaala para "somador",
4E
g
.:
o iltegrêdo 4066 estsrô desligÈdo do clrcuito
è, portanto, o traço obttdo no osclloscópio será
contÍnuo. Outra particularldade deste clrcuito
é que à salda teremoa oE canals  ê B somados
entre si e subirsldos do canâl C; logo, pode-
mos fazer quaisquer dÈs segulntes operações:
A + B, a - C, B - C, bastando Para lsso
conectar apenas os dols cenals deseiados, det-
xando o tercelro desllgado de qualquer clrcutto
externo.
Com ClI4 selecionada pare somâdor, pode-
mos âlnda obter r somâ de A e B subtrâlda
de C, ou seja, A + B - C, bem como apenâs
inverter uma Íorma de onda s ser envl&da ao
osciìoscópio (caso o próprlo osciloscóplo não
tenha esta possibuidade); isto é lelto slmples-
mente conect&ndo-se o canâl C e deixando-se
os dêmals dêsligsdos.
Uma última sugestão se rêÍere à impedâncle
de entrada do "chopper", que embora seJa de
um valor razoavelmente alto, pode haver sl-
tuações em que seria necessário elevar bem
REVISTAMONTTORde Rádio e Tel€vlsão
I
 C5, C6, C?, c8, Cg - 56 pF - poliéster
Cro - 10 pF - poliéster
C11, CLz, C13, C19 - 10(X) pF - 35V -
eletrolÍtlco
c14, c1?, @q C23 - 0,1 pF - poliéster
metâlizado
Cr5, Cl6, C18, C21, @2, C24 - 1000 pr. -
16 V - eletrollttco
rtguÌa 16

"Bü!ÍGÌ" p a onúada dè dta lÌnpedâDctâ-

mâls este vâlor,. e â solução é dada slmples-
mente colocando-se o "buÍÍer" da tigura 16
entre as chaves CIIl e CIl2 do módulo prin-
cityà1.
Relação alos cotlr,ponentos
Reslstores (1,/4 ï9):
Rl, R4, R7, R10 - 2,2 kO
R2, R5, R8, Rll, R21, F"22, R23, F"24 -
22 kO
R3, R6, R9, R12 - 220 kA
R1?, R18, R19,4,20, R25, R26 - 10 kQ
R13, R14, Rl5, R16 - potenciômetros10 kQ,
lineares
R 28, R30- 1k O
R29, R31 - 39 çr
R32, R33, R34, R35 - 4,7 kO
Capacitores:
Cl, C2, C3, C4 - 100 kPI' -
Semicondutoles:
Dl, D2, D3, Dt - 8Y164 ou equlvalente
cr-lA, cI-18, Cr-lC, Cr-lD, Cr-3 - CA 3030
(ampliÍicadoÌ operacional)
CI-2 - 4066 (chave lógicâ, CMos)
cI-4 - 7416 ("IIex inverter")
CI-5 - 7413 ("dual JK Ílip-flop")
CI-6 - ?400 ("quâd NAND", 2 entradâs)
CI-?, CI-g - ?812 (regulador de tensão)
CÌ-8, CI-10 - ?805 (regulador de tensão)
Diversos:
5 conectores BNC
1 lâmpada l1o V
I fuslvel 2 A
6 châves lll{ simples
4 châves 1 pólo x 3 Poslções
transÍormador
Íios, solda, etc.
Poliéster

NOVOVIADUTOCOM
TLUMINAçAO
A MA|S EFTCIENTE
O novo viaduto de acesso ao MunicÍpio de Mauá (SP), situado numa áÌea suJeita a neblina
durante considerável parte do ano, foi dotado de um moderno sistema de lluminaçáo, que
utiliza lâmpâdas de sódio de baixa pressão, a fonte de luz de mâis alta eliciência atuâlmeBte
existente. Essas lâmpadâs, tipo SOX de 90 $ratts, produzidas pelâ PhiÌips, têm bâixâ luminân-
ciâ que, agregadâ ao sistema óptico âdotado, permite um eÌevado grau de coníorto visuâÌ aos
usuários, não causãndo oÍuscâmento.
O vtaduto "Jucelino Kubitschek". de Mauá, tem quatfo pistas, divididâs duas a duas por
uma ilha central que se estende por todos os seus 300 metros de comprimento. A iluminação,
em ambos os lâdos do viaduto, é proporcioÌÌadâ por 180 conjuntos de Ìâmpadâs, embutida,snas
muretas laterais, a 80cm de altura. A colocâção das lumi!árias a bâixa altura peÌmite'
âo mesmo tempo, boa iluminaçáo e condições ideais de balizamento. E a Íonte de luz utilizâda
é especialmente adequada duÌante a ocorrência de neblina, pois sua radiação se concentra
na cor âmarela, em relação à qual o homem tem maior sensibilidade visual.
As lumÍnárias sáo consiruidas em chapa de aluminlo, com reÍletores assimétricoõ também
de alumlnlo de alta pureza, e possuem equlpamelìto âuxiliar incorporado e vldro frontal tem-
perado, permitlndo elevado rendimento, granle resistêncla mecânica, facilidade de manutenção
e grande durabilidade.

36?- NOVEMBRO DE I9?8 49

 GERADORDE SINAIS

G ST -2
o GEnADOIOE5tNÂtSQUt O CsÍUOANÌE,pRtN-
CIP'ÂNÌE OU PTO;ISSIONAI NE€ESJITAPATA
cAUERAR RÁDIos.
pEouENo, Ro8usïo E DE ptEctsÃo. stRvÊ
ÍANTO PARACAIIBRARRADIOSCOMO TNTETON
Dl SINAIS (doi. opor.lho. c|n urttl. PAINEI!ü
DUASCORESE DE TÂCII ICIÍURA.
acol.rpÂNHA f,taNual DE tNsÌtuçoEs DE USO,
EN5INÂN0OINGIUSIVEco,íIo sE EFETUAUTrA
cauBraçÃo.
Alin.nt;!õo

4 pilhos pêquên.Í., .onrtlluindo umo bot.rh qu.

torn..ci6.nêígia rufi.i.nt. poÍ€ o r,to do dpo-
Í.ixÉr d. ondo. r.lho por oprorimodon.nt. 300 ho.o., í|n rubF
lirüiÍ6o da. pilho..
N' I - 42O kHt o I O00 kHr (fund.n.nloll
Conru|||o
Ni 2 - 900 kHr o I 80O kHr l2r hornani.ôl
Âprôrimodomml. 3 nA.
Ni 3 - 3,4 ,úHr o 9,0 ,úHz {Íundonânroll Dlm.n.6..
N. ,t - ó,9 llHr a l8,O lúHt (2r hornSnl.ol ' !5 X tOX 8.âr.

P r e ç o : C r" $9 9 0 ,0 0(+ C r$ '5 0,00de fr ete)

PROVADORDE DIODOS
E TRANSISÏORES

PDT .2
INSÌRUMENÍOINDISPENSAVET PARA OS CSÌU.
oaNÌÉs E TÉcNtcosEt EtEÍRôNtca. coÀ4pto-
va RÂP|DAMENIE sE o rrÂNsrsÍot tsÌA lorl
Ou NÃo, oUERSEJAINP oU NPN. coÀtPRovA
tÂM8ÉM otoDos, lcrtFtcaDoREs,oETEcÌoREs,
scf,, ÌItÂc E tED.

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(+ cr $ 50,00 de fr ete)
Pedidosatravês p a g ã veìem S. Pauìoou vale postal;
Atendemostambãmp q ìo reem boìsopostal.
RÃ DI O T É C N IC Ã A U RO RÃ [ T DA.
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50. REVISTAMONITORde Rádio€ T€levisão

II

PIRTE
II
DIMEilSÍ|ES
ESPIGIIIE ÏEMPÍ|RIL
Em 19ó4 criamos um alto-falanie cuio
s_om era subjetivamente indistinguível
daquele de uma esfera pulsante ìdea[,
som esse que foi simulado com a ajuda
de um computador. Mas quando a mú-
sica foi reproduzida por esse alto-falan-
te, ele âpresentou diversas das caracte-
rísticas de estridência e aspereza que ha-
víamos ouvido nos alto-fâlantes conven-
cionais. Pode parecer, de início, que após
oito anos de pesquisa estávamos de võtta
ao maìrco zero, isto é, que haviamos cria.
do um alto-falante com caÌacterísticas in-
desejáveis, como as dos alto-falantes que
estudamos no início de nossa pesquisa.
Na realidade, estávamos nesse tempo
bem acima de nossa posição em 195ó,póis
estávamos ãptos a enumerar certos fa-
tores como possíveis causas dos sons in-
desejáveis. A esfera pulsante ideal possui,
por âefinição, resposta plana de friqüên-
cra, perterta resposta a lransientes, au-
sência de distorção de qualquer tipo e
* Professor de Engenharia Elétrica do M.LT. (USA)
( Direitos ile publicação ceilídos a esta rettista por G. A, Boleckis)
367- NOVEMBRODE 19?8
0nrurci0
E
REPR||IIU
D0s||M
Amar G. Bose *
radiação omnidirecional. Uma vez que o
nosso altG.falante, constituído de uni con-
junto de 22 radiadores numa esfera. soa-
va- identicamente à esfera ideal simulada,
sabíamos_que os sons indesejáveis produ-
zidos pelo nosso alto-falanie não eram
causados por resposta de freqüência, res-
posta a transientes, distorção ou por
quaisquer desvios da radiação omnidìre-
cional que o alto-falante deveria ter. Esta
constatação foi sem dúvida surpreenden-
te, uma vez que essas quatro caracterís-
ticas eram tidas como as determinantes
da qualidade do som de um alto-falante.
Encontrávamo-nos então numa situacão
na qual essas características estavam Ii-
teralmente fora de qúestão, mas a natu-
reza indesejável do som permanecia. Isto
marcou a primeira vez que podíamos es-
labelecer conclusivamenteque tentar me-
lhorar a resposta de freqüência, resposta
a transientes, distorção ou radiação om-
nidirecional do nosso alto-falante não
traria posteriores benefícios audíveis,
51
 Dos experimentos que completamos em
19ó4 havia uma única conclusão a ser ti-
rada: deveria haver outros Darâmetros
importantes para a audição a que ainda
não haviam sido considerados no projeto
de alto-falantes. Em 19ó5 partimos em
busca desses parâmetros.
GRAVAÇÃO BINAT]RAL
Começamos por estudar o método de
gravação e reprodução de som que havia
ganho a reputação de ser o mais acurado:
o então denominado método binaural. As
gravações binaurais são feitas com dois
microfones colocados nos ouvidos de um
modelo de cabega humana, o qual é posto
no auditório de um salão de concertos
onde se executa música ao vivo. À repro-
dução dessa execução é feita reproduzin-
do-se os sons, gravados dos microfones
esquerdo e direito do modelo de cabeça,
atrãvés de fones nos ouvidos esquerdo
e direito do ouvinte. Tenta-se, dessa ma.
neira, duplicar nos ouvidos do ouvinte
os sinais acústicos que estavam presentes
nos ouvidos do modelo de cabeça duran-
te a execução ao vivo.
Se você teve oportunidade de ouvir
boas gravações binaurais, sabe que elas
são superiores em muitos áspectos ao
som oue você possa ter ouvido dos me-
lhores sistemai de alto-falantes. A prin-
cipal limitação (aliás muito importante)
dã gravação. e reprodução. binaural resi
de no fato de que os sinais nos ouvidos
do ouvirrte não-se aìteram com os movi-
mentos da cabeça, como aconteceria com
a audição ao vivo. A falha da reprodução
binaurâl em produzir corretamente as al-
teraÇões do sìnal em função do movimen-
to dã cabeça é responsável pela sensação,
muitas vezes observada, de que a fonte
sonora está dentro da cabeça do ouvinte,
e não fora dela.
Nosso primeiro grande experimento
com a srãvacão binaural foi feito no
"Tansleúod Music Festival", com a co'
operaião da "Boston Symphony Orches-
tia". Õ modelo de cabeça foi coÌocado no
centro da quinta fila (fig. 5) e foram fei-
tas duas trilhas de gravação com os si-
nais provenientes dos microfones corres-
52
figura 5
O rnodalo dc crb€ç. hudârìr ua.do falo &!or . aaüa colaga.
paE Ía:er s.âvaçõ.! blnri|tlr m "Tlrgl.vflod Mü.lc Fortlv.l".
O! mlcrúooc. coloc.dor ro3 "oüvldo." .r$.rdo . dh.lto d.
c€bsçr gr.vam o total d.a pr€3rõêa loírorâr qua artaÌl.'rl
Prtt.nto. nor oüvldoa da un ouvlntr Éal.
pondentes aos ouvidos esquerdo e direito.
Quando reproduzimos as gravações pude-
mos evidenciar imediatamente oÌre os si-
naÍs binaurais reproduzidos não apresen-
tavam nenhum som áspero ou estridente,
como era característico dos alto-falantes.
O resultado mais significativo do nosso
experimento ocorreu quando fizemos a
adição dos sinais esquerdo e direito a fim
de obtermos um sinal monaural, o qual
foi aplicado identicamente a cada um dos
ouviãos do ouvinte. Quando este sinal
monaural foi reproduzido através dos fo-
nes, os sons ásperos surgiram novamente.
Diversos músicos e maestros colaboraram
conosco nesta experiência de audição bi-
naural/monaural, e os resultados foram
sempre os mesmos. De fato, quando um
dos maestros de Tanglewood colaborava
com nossas experiências, quando comu-
tamos o sinal de binaural Dara monautal
ele retirou os fones e exclãmou esDanta-
do: "Que é que vocês fizeram? Toàas as
desgraças da minha Hi-Fi retornaram!"
É importante notar que neste exPeri-
mento A-B, entre o som binaural e mo-
naural, os parâmetros convencionais.tais
como respõsta de freqüência, resposta a
transientes e distorção dos apareÌhos de
gravação e reprodução foram mantidos
inalterados entre os sinais binaural e mo-
REVISTA d€ Rádioe Televisão
MONITOR
naural, uma vez que o sinaÌ monaural
era formado pela simples adição dos dois
canais. Este era exatamente o tipo de
experimento que desejávamos - um ex-
peiimento n9 qual os parâmetros básicos, Nosso experimento mostrou que os si-
que já havíamos estudado previamente, nais monaurais produzem sons ãsperos e
Dermaneceram fixos e novos parâmetros estridentes, típicos dos alto-falantes con-
ie alteraram. Sem sabermos ainda por vencionais, e que quando os sinais nos
que isso aconteceu, estávamos aPtos a su- fones foram transformados em binaurais
primir pela primeira vez a estridência e esses efeitos indesej áveis desapareceram.
os sons "raspados" sem perdermos as Isto nos sugeriu fortemente que os efei
propriedades desejáveis da música. Diri' tos indesejáveis produzidos pelos alto-fa-
gimos então nossa atenção Para o sistema lantes poderiam estar relacionados com
a distribuição dos ângulos segundo os
blnaural e interpretamos os resultados de
quais o som qúe eles produzem atingem
nosso experimento. o ouvinte. De fato, isso sugere que a fo-
calização das ondas sonoras no ouvinte
Numa audição ao vivo, as ondas sono- pode ser a causa da estridência, aspereza
ras radiadas pelos instrumentos musicais e outros efeitos não naturais.
são refletidas por todas as superfícies do
salão de concertos e chegam aos ouvidos Motivados pelos resultados deste expe-
do ouvinte provenienteó de todas as dire- rimento binaural, dirigimos o foco de
ções. Consideremos uma onda sonora che- nossa pesquisa aos aspectos espaciais das
gando à cabeça e sendo proveniente de ondas sonoras que incidem no ouvinte.
uma determinada direção. Exceto no caso Conduzimos uma série de experimentos
de fontes sonoras exatamente na frente destinados a determinar o efeito que cau-
ou atrás do ouvinte, estas ondas chegam sa na percepção a variação da. distribui
a um dos ouvidos antes de chegarem ao ção dos ângulos das ondas sonoras que
outro, uma vez que as distâncias dos per- incidem no ouvinte. Um. de nossos pri-
cursos aos ouvidos são desiguais. Além meiros experimentos deste lipo envolvia
disso, dependendo da gama de freqüên- a coÌocação de cinco alto-falantes simila-
cias do som que chega, o espectro do res e de radiação direta ao redor do ou-
vinte; o experimento era conduzido de
sinal que resulta desta onda será dife-
maneira que o ouvinte sentisse primeiro
rente io ouvido esquerdo e no ouvido
direito. As altas freqüências, por exem- um alto-falante na sua frente, e a seguir
plo, serão atenuadas à medida que so- sentisse o som dos cinco alto-falantes
Írem difração ao redor da cabeça. Assim ajustados de maneira a criarem o mesmo
espectro de freqüências na posiçáo do
sendo, vemos que, €m geral, existe dife-
ouvinte, como havia sido criado por oca-
rença de tempo e diferença espectral en-
sião da experiência com o alto-falante
tre os sinais nos dois ouvidos para qual-
quer direção de chegada das ondas so- singelo. (Este experimento deve ser feito
em um ambiente anecóico). Observamos
noras.
que as estridênciâs e asperezas indesejá-
veis, observadas quando da experiência
Ao fazermos uma gravâção binaural,
pavilhão com um único alto-falante, foram signifi-
medimos ã pressão no plano do
pressão essa causada pela cativamente reduzidas quando todos os
de cada ouvido,
alto-falantes foram acionados simultanea-
soma de todas as ondas que chegavam,
mente. Este experimento e outros mos-
e tentamos reproduzir essa pressão no
atra- traram a importância de se levar ao ou-
ouvido correspondente do ouvinte
vinte ondas sonoras provenientes de uma
vés de fones. Ìmagine agora que adicio-
de ângulos.
namos os sinais do canal esquerdo aos ampla distribuição
do canal direito e o sinal resultante foi
introduzido em ambos os fones. O ouvin- CAMPOS DIRETOS
te recebe o mesmo siaal em cada ouvido. E REVERBERANTES
Isto também pode ser conseguido sem
fones, simplesmente dirigindo o som de Os resultados de diversos experimentos
um alto-falante próximo diretamente para espaciais nos encorajaram a estudar as
a face do ouvinte. caiacterísticas das ondas sonoras que in-

367- NOVEMBRODE 19?8 53


cidem no ouvinte em um salão de con-
certos- Logo descobrimos que já havia
uma grande quantidade de informações
a respeito desse assunto, resultantes de
dezenas de anos de pesquisa em acústica
ligada à arquitetura. Embora essa pes-
quisa tenha sido dirigida para o projeto
de.grandes ambientes para a execução de
muslca ao vlvo, serla oe se esperar que
um conhecimento da acústica em um de-
sempenho ao vivo pudesse nos trazer va-
liosas informações para o projeto de sis-
temas musicais domésticos.
É conveniente dividir-se em duas cate.
.gorias o som que incide em um ouvinte
que se encontre em um salão de concer-
tos: som direto e som reverberante. O som
direto é definido como sendo o comDo- -do
nenl.e de som que chega aos ouvidos
. ouvinte diretamente da fonte - um ins- .
trumento musical, por exemplo - sem
quaisquer reflexões; é o som que se des-
loca diretamente do instrumento Dara o
ouvinte. O som reverberante é dèfinido
como sendo o som que atinge o ouvinte
após uma ou mais reflexões nas superfí-
cies do salão de concertos ou nos obietos
nele existentes. Torna-se claro, por èssas
definições, que o som direto e o som re-
verbeÍante englobam a totalidade do som
que atinge os ouvidos do ouvinte a partir
do instrumento musical.
figuÌa 6 noros nas regiões mais próximas ou mais
csrnllo Eororo total e reüÊ coúDotreÀte8
reviêrb€rllte6.
g REVISTÂ
Consideremos agora, por conveniência
de análise, os campos produzidos por
uma fonte omnidi recional-de som susDen-
sa sobre o palco de um salão de conìer-
tos. A pressão do som do campo direto
racliado da fonte para o auditório varia
inversamente com a distância entre a fon-
te e um ouvinte, conforme se mostra na
figura ó. Esta é a mesma situação que
prevaÌeceria se a fonte e o ouvinte esti
vessem ao ar livre, onde não houvesse
meios do som atinsir o ouvinte atra-
vés de refÌexões. Entietanto, a pressão do
som do campo reverberante comporta-se
de maneira bastante diferente. Exceto
para a máxima e mínima local, em fre-
qüências específicas associadas com os
modos normais (iessonâncias) do salão,
a pressão do som no campo reverberante
é essencialmente uniforme, independente
da posição na sala, conforme se mostra
na figura 5.
As duas curvas reveÌam alguns aspec-
tos interessantes do campo sonoro total
e seus componentes diretos e reverberan-
tes. Note que a uma certa distância da
Ionte (assinalada peÌa letra D na ilustra-
ção) a pressão do som do campo direto
é iguaÌ à do som reverberante. A distân-
cias da fonte inferiores a D, a pressão do
som do campo direto predomina e a pres-
-aumenta -rapidamente
são do som f me.
dida que nos aproximamos da fonte. A
distâncias da fonte superiores a D, a pres-
são do som reverberante predomina è, de
tato, a pressão sonora totaì se torna vir-
tuaìmente independente da distância da
fonte. Você prõvavelmente deve ter ex-
perimentado em sua casa a conseqüência
desta curva de pressão sonora total em
função da distância se ouviu um rádio,
primeiramente com o ouvido próximo ao
alto-falante e depois distanciando-se dele
vagarosamente. Quando você estava pró-
ximo ao alto-falante - a cerca de trinta
centímetros - o som era bastante alto
(forte); o som ia diminuindo à medida
que você se afastata do alto-falante, mas,
dependendo do tamanho da sala, depois
de você estar a um ou a um e meio metro
de distância do alto-faÌante, o nível do
volume permanecia constante à medida
que você se deslocava pela sala.
As naturezas espaciais dos campos so-
distantes da fonte que D são muito dife-
dlrcto6
rentes. Na região ém que predomina o
MONITOR
de Rádioe Têlêvisão
campo direto, o som obviamente chega
aos ouvidos do ouvinte predominante-
-
mente de uma direção - a direção da
fonte. Mas na região em que predomina
o campo reverberante, o som atinge o
ouvinte a partir de uma distribuição de
ânguÌos praticamente uniforme, uma vez
que o campo reverberante consiste de
ondas sonoras refletindo-se de todas as
superfícies da sala e de todos os objetos
contidos nessa sala. De fato, como nos
mostram as curvas da figura 5, à medida
que nos deslocamos para maiores distân-
cias em relação à fonte, a magnitude da
pressão sonora direta se torna negligiveÌ-
mente pequena quando comparada com
a do campo reverberante. A distâncias
maiores, como essas, a pressão sonora
das ondas que incidem em um ouvinte
estaria essencialmente no mesmo níveÌ
para todos os ângulos - inclusive o ân-
gulo correspondente à direção da fonte,
uma vez que a magnitude do campo di-
reto é muito pequena em comparação à
do campo reverberante.
Uma outra importante diferença entre
o campo nas duas regiões é quanto ao
espectro de freqüências. O espectro de
freqüências nas proximidades de uma
fonte, isto é, na região em que predomina
'o campo direto, é aquele no qual a fonte
radia ao longo do eixo entre ela e o ponto
de medição. No campo reverberante, en-
tretanto, o espectro de freqüência está
relacionado corn a potência acústica to-
taÌ que a fonte radiaèm todas as direções,
uma ve2 que ela é a potência total repre-
sentada pelo campo reverberante. (CÌara-
mente, as carâcterísticas de absorção da
sala entram no espectro do campo rever-
berante, mas o ponto que desejamos es-
cÌarecer aqui é que a potência totaÌ ra-
diada a partir da fonte, além da radiação
de qualquer eixo em particular, é que
cria o espectro do campo reverberante).
Tendo examinado aÌgumas das caracteris-
ticas dos campos direto e reverberante,
determinemos em que região estamos Io-
caiizados quando assistimos a uma exe-
cucão ao vivo num salão de concertos.
Paia uma dada fonte sonora, o nível de
um camDo reverberante altera-se com o
volume ãa sala e com as propriedades
acústicas dos materiais na sala. O níveÌ
do campo reverberante diminui com o
aumento do volume da saìa e com o au-
mento da absorção do som pelas paredes
e objetos presentes na sala; e a distância
36?- NOVEMBRODE 19?8
da fonte, na qual as pressões do som do
campo direto e reverberante se tornam
iguais, torna-se maior. Para fontes omni-
direcionais essa distância varia desde 50
centímetros a 1 metro, em pequenas sa-
las, até ó metros nó salão de concertos
da Orquestra Sinfônica de Boston. Para
fontes direcionais as distâncias sào maio-
res, dependendo do grau de direcionaÌi-
dade da fonte. O que é claro é que vir.-
tualmente toda a audiência, em um salão
de concertos, está sentada na região em
que predomina o campo reverberante.
Assim sendo, os aspectos espectrais do
som que incide no ouvinte são aqueles
oescrrÌos para essa regrao,
As características físicas do çampo so-
noro podem, à primeira vista, coátradi-
zer as capacidades da percepção humana.
Quando consideramos o resultado de oue
o campo reverberante é dominante no ãu-
ditório e que ele chega com intensidade
virtuaÌmente igual de todas as direções,
estamos tentados a concluir oue essa si-
tuação impediria nossa capaciãade de lo-
calizar a direção dos instrumentos must-
cais, ou mesmo a direção do palco onde
está a orquestra. Evidentemente, não é
esse o caso. Enquanto um instrumento
está sendo executado, ele está emitindo
continuamente novos sinais acústicos,
cada um deles atingindo nossos ouvidos
primeiramente através do percurso mais
curto e, depois, dezenas de milisegundos
mais tarde, Òhega repetidamente através
de diversas refÌexões como parte do cam-
po reverberante. Está bem estabelecido
que fazemos uso da primeira onda que
chega (isto e, o campo direto) para de-
tectar a direção, e que podemos ìocalizar
a fonte através dessa primeira onda mes-
mo que sua pressão sonora esteja bem
abaixo da pressão do campo reverbe-
rante.
O campo reverberante, embora não
contribua em nada para a nossa capaci-
dade de local.ização, desempenha um im-
portante papel na nossa percepção do
timbre da música. Uma vez que o campo
reverberante é dominante no saÌão de
concertos, ele determina as.relações en-
tre harmônicas e fundamentais e, portan-
to, o timbre dos instrumentos musicais.
55
 de projeto prático, isso foi conseguido
com uma caixa com um único alto-talante
colocado na frente e quatro alto-falantes
similares montados em cada um dos dois
(Àngulos de incidência e efeitos tempo- painéis traseiros (fig. 7), que formam ân-
raislambém influem fortemente na nossa gulos de 30'em relação à parede poste-
oerceocão do timbre dos instrumentos rior e que funciona agora como a parede
inuslóais. mas esses também estão asso- do palco, que se encontra atrás dos ins-
ciados com o campo reverberairte, além trumentos numa audicão ao vivo. Uma
do campo direto). vez que nos encontrãmos muito mais
próximos do alto-falante do que dos ins-
P ROJETO DE ALTO-FALANT ES trumentos num salão de concertos, nosso
sistema exigiu u'a maior relação entre o
Nossa motivação original para estudar som refletido e o som direto. A pequena
o camDo sonoro em um salão de concer- quantidade de som direto é'tudo o que
tos veio com â gravâção binaural, bem se requer para a localização.
como com outros experimentos que indi
caram que muitos dos sons ásperos e es' Sumarizando o que aprendemos em
tridente!, verificados na reproduçâo de nossa pesquisa:
música através de alto-falantes, podem
ser devidos ao fato de que os alto-falantes a) Multiplicidade de alto-falantes de
foram projetados para.dirigir o som di- gama total. À partir dos exPerimentos
retamenle Dara o ouvinte, ao invés de com centelha, descritos na primeira Parte
dirisilo atrãvés de uma ampla distribui- deste artigo, aprendemos que é possível
-audível
ção-de ângulos de incidência. Nosso es- produzir íúsiôa sem coloração
iudo do sáÌão de concertos revelou que por distorção, ressonâncias ou irregulari-
de fato o som chega à cabeça do ouvinte dades na resposta a transientes, utilizan-
com ângulos de diitribuição virtualmente do-se uma multiplicidade de alto-falantes
untrormes. de gama total.

Assim sendo, nosso objetivo deveria ser
projetar um alto-falante que radiasse so-
mente uma pequena porção de sua ener-
eia diretaménte para o ouvinte e distri-
6uir a maior porção de sua radiação pelas
oaredes da sala de audição, de maneira
à criar os padrões espaciais que ocorrem
numa audção ao' vivo. Experimentando
com este conceito, verificamos que exce-
lentes resultados podem sèr obtidos em-
pregando-se cerca de l0ozo e,m radiação
ãi.eit. ao ouvinte e cerca de 900/o em
radiação com ângulos de 30' em direção
à parede atrás do alto-falante. Em termos
b) Som direto e refletido. De nossos
estudos das caracteristicas espaciais dos
campos sonoros, aprendemos que deve.
ríamos projetar alto-falantes de maneira
que eles coÌocassem o ouvinte em um
campo predominantemente reverberante
por meio do uso de proporções corretas
de som direto e refletido.
c) Critério de potência plana. Tar:,:,bém
aprendemos que o espectro de freqüên-
cias de um camoo reverberante está re-
lacionado com o espectro da potência to-
tal radiada pela fonte ou alto-falante.

FlruÌa 7

Vllte tmntâl . posteÌloÌ de ìIln slstêma de rlto-Íaleni€s

ptotetado palr ÌadÌrÍ s malor paÌt€ do som p.la Dâtte
aÌeaelrâ, qüc se!ó ÌeÍl.udo pêla pâr€dc que se ercontÍ.
atrilÊ ilo conjüt]to.

)o REVISTAMONITORde Rádio e T€levisão

Portanto, se desejarmos conseguir o mes-
mo equilíbrio de freqüências em nossa
sala de audição como experimentamos no
concerto ao vivo, o alto-falante deve ser
projetado para um critério de potência
plana, além do critério de resposta plana
de freqüências no eixo.
d) Equalização. Os alto-falantes não
Dossuem inerentemente o critério de res-
losta pÌana de potência, uma vez que eles
têm sido tradicionalmente projetados de
maneira a se aproximarem da resposta
plana de freQüência. Entretanto, com
equalização adequada, podemos ajustar o
equilíbrio de freqüências dos sinais elé-
tricos aplicados ao alto-falante de manei-
ra que as onoas sonoras que emergem
satisfaçam o critério de potência plana.
Isto pode ser conseguido com a ajuda de
uma rede eletrônica de equalização de
freqüência.
Tendo incorporado os resuÌtados de
nossa pesquisa no projeto de um sistema
de alto-faÌaates, defrontamo-nos nova-
mente com o problema básico que dis-
cutimos na primeira parte deste artigo:
não existe medida objetiva para o espaço
de sons, e portanto não h:í um meio obje-
tivo de se dizer se o desempenho de um
sistema é superior ao de um outro. A úni-
ca coisa que pudemos estabelecer foi que,
baseados em nossa pesquisa na acústica
física e na psico-acústica, cada um dos
conceitos de projeto do novo alto-falante
deve representar degraus em direção a
uma reprodução mais realística da mú-
sica. Ainda não temos um meio objetivo
de predizer se os degraus que já escaÌa-
mos são muito pequenos ou bastante sig-
nificativos em relação ao som percebido.
À última palavra caberia ao público, que
seria o juiz desta questão. Em l9ó8 foi
iniciada a fabricação do alto-falante em
pauta, e a aceitação que se seguiu nos
indicou que os conceitos envolvidos pro-
duziram alterações que o público classi
ficou como melhorias significativas.
OLHANDO MA]S ADIANTE:
A REPRODUÇÃO DO SOM..
Para onde iremos, a partir daqui? Já
otimizamos todos os parâmetros para a
reprodução de música_nc__lar, ou podemcs
esperar fazer um trabaiho significativa-
rn3nte nelhor no futuro? Poãerncs ncs nrre no" nnçsihilifarn dictin.-.uira acústica
sentir currrpciitios a drzet que ev.icieti'rc- cie urn vasto saião daqueia de uma pe-
367- NOVEMBRODE 1978
mente poderemos fazê.lo melhor no fu-
turo, uma vez que é essa a natureza do
progresso. Entretanto, com relação a ta-
refas específicas, a pesquisa pode (e feal-
mente o faz) levar o estado dos trabalhos
a um ponto onde quaisquer esforços adi-
cionais com vistas a essas tarefas esoecí-
ficas resulta apenas em diminutos rètor-
nos. Por exempÌo, pode-se dizer com se-
gurança que a tecnoÌogia eletrônica levou
o estado do projeto de amplificadores a
um ponto em que amplificadores bem
projetados não introduzem coloração au-
dível nos sinais por eles amplificados.
Essa situação não será melhorada no fu-
turo por qualquer técnica. Mas o pro-
gresso poderá nos proporcionar amplifi-
caoores com menores dlmensoes, menor
peso, menor consumo de energia e, pos-
siVeÌmente, menor custo.
Nossa resposta à questão, "Poderemos
esperar, para o futuro, melhor reprodu-
ção de música no lar?", é um sonorõ SÌM.
Pensamos que os próximos cinco ou dez
anos irão nos trazer uma reprodução de
música no Ìar muiio melhor, mas é pos-
sível que essas m.. .rorias venham poi ca-
minhos muito diferentes daqueles que
possamos imaginar.
Olhando-se-para o que já foi conseguido
e para o que falta conseguir, torna-se con-
veniente, bem como acurado, organizar o
prollema em três grupos:
x) Problemas espectrais, sob os quais
incìuimos, por definição, os tópicos de
resposta de freqüência, distorção e res-
posta a transientes.
y) Problemas espaciais: a distribuição
dos ângulos de incidência do som no ou-
vinte. Isto não deve ser confundido com
a localização do som pelo ouvinte, o que
pode ser afetado pelo equilíbrio dos ca-
nais estéreo durante o processo de gra-
vação. Estamos aqui envolvidos em con-
siderações geométricas relacionadas com
os alto-falantes, a sala e o ouvinte.
z) Problemas temporais: aqueles con.
cernentes às características ambientais
quena sala. Fazemos essa distinção usan-
do primariamente as caraeterísticas dos
sinais musicais, que são melhor descritos
no domínio do tempo, como veremos.
Consideremos primeiro os problemas
da reproducão do som. Os resultados do
experimentò que simulou a esfera pul-
sante ideal são súicientes para nos asse-
gurarem que os problemas espectrais do
irojeto dã alto-fàlantes já esìtão firmes
em nossas mãos. Tal experimento nos
mostrou que através da técnica de multi-
plicidade ãe aÌto-falantes de gama total,
e equalrzaçao, podemos reouzlr os pro-
blemas na categoÌia espectral a um ponto
abaixo do Ìimiar de audição. Em.aplica-
ções práticas, podemos.esperarcontinuar
a ter pequenas melhorias devido à mini-
miz çã.o das tolerâncias nas unidades de
produção, mas no.nível,de pesquisa os
problemas espectrais podem ser conside-
iados como iesolvidos.
Ainda há lugar para significativas me-
lhorias nas características espaciais dos
sistemas musicais domésticos. Afinal, fi-
camos bastante satisfeitos quando conse-
guimos quaisquer resultados decentes
óuando tenl.amos reproduzir o som de
uma orquestra de 70 figuras, gravado num
salão dè concertos, através de dois alto-
-faÌantes em nossa sala de estar. Ainda
nâo podemos esperar obter maiores me-
lhoriãs nas carãcterísticas espaciais de
um alto-falante do tipo desenvoÌvido em
nossa Desquisa. A especie de melhoria
espaciai nêcessária dève ser produzida
por uma enorme superficie radiante que
òubra a parede frontal de uma sala e tam-
bem parte das paredes laterais, a fim de
prodrlzir a sensação do som proveniente
àe um palco de 15 metros. Este transdu-
tor impraticável pode ser substituÍdo,
com resultados satisfatórios, por um se-
qundo par de alto-falantes contra as Pa-
iedes làterais da sala formando um ân-
sulo de 30' a 45 na frente do ouvinte
ífig. a). Assim, esperamos que- maiores
meÍhorias nos aspectos espaciais da re-
produção musicaf venham do uso de al-
io-falantes adicioúais, ao invés do apri-
moramento do projeto de alto-falantes
individuais .
fó
fl8üÌa E
U'& manelÌa de slrnular a sênsrçÍo ale som êtúDôdo dc
um grânde prlco,
redtarte eB todâs as
sem 3e t€Ì unr!
pÀÌedes
supeíície sorota
dÊ 6ala, Cada c8laf €!Éreo
exctta dok alto-trhntêr.
Os probÌemas temporais oferecem a
maior oportunidade para a melhoria da
reprodução de música. Como veremos, os
parâmetros temporais não estão sob o
controle do projetista do alto-falante, Po-
rém, eles podem ser afetados por canais
adicionais de informação e processamen-
tos de sinais ainda a serem desenvolvidos.
Para enlender os pafâmetros tempo-
rais, consideremos o seguinte experimen-
to. Imagine que você está òom os olhos
vendados e é introduzido num salão de
concertos e depois numa sala muito me-
nor. Em cada èaso você foi convidado a
falar ou a ouvir a execução de um instru-
mento ao vivo. Você facilmente estaria
apto a dizer quaÌ era o salão de concertos
e qual a pequena sala. Diz-se algumas ve-
zes que a distinção é feita com base no
maior tempo de reverberação do salão de
concertos. Embora você certamente per-
ceba isso, ele não é o fator dominante que
lhe possibilita julgar o tamanho de uma
sala. Banheiros azulejados, com dimen-
sões de apenas 4 a ó metros, possuem
muitas vezes tempos de reverberação sig-
nificantemente maiores que os tempos de
reverberação de salões de concerto, em-
bora você esteja consciente de que está
em um ambiente pequeno se for levado
de oihos vendados a um banheiro. Daí
'deduzimos que os tempos entre as ÍeÍle-
xões do som são parâmetros mais signi
ficativos para que se sinta o tamanlo de
-tempo
uma sala. E o médio entre refle-
xões em um erande salão de concerfos e
uma ordem ãe magnitude superior ao
REVISTA de Rádioe T€lsvisão
MONITOR
daquele de uma saÌa de estar média. Isto
aponta para um significante problema dos
sistemas musicais domésticos que tentam
apresentar um desempenho que se apro-.
xime ao de um saÌão de concertos. Todos tra-se na gravação estéreo normaÌ. Para
os sons emitidos peÌos alto-falantes na atingir os resultados que desejamos, gra-
sala ricocheteiam em seu interior com varnos os sinais próximo à orquestra,
um tempo médio entre reflexões da or- como é feito em muitas das técnicas nor-
dem de ãpenas 7 a l2ms, dependendo do mais de gravação estéreo, e processaÌnos
tamanho da sala. Assim sendo. não Do- esses sinais de tal maneira que, quando
demos esperar que nenhum par de aito- eÌes sejam reproduzidos nos canais adi-
-falantes estéreo, localizado numa sala de cionais em uma pequena sala, produzam
estar, proporcione as sensaçõestemporais algumas das sensaçôesque se experimen-
que são tão importantes numa execução ta num grande salão de concertos. Ainda
ao vivo. não é certo que isso possa ser conseguido,
mas com base em algumas pesquisas que
Em pequena quantidade, alguma sen- já efetuamos, o prognóstico é bom. Neste
sação de reverberação pode ser introdu- ponto no tempo, o.\proc€ssamento do si-
zida nas gravações. Entretanto, essa téc- nal requereria mai3 equipamentos no lar
nica tem um efeito muito limitado, pois do que atualmente é possível. Entretanto,
ouando o som reverberante é emitido do com o rápido desenvolvimento dos circui-
Ãesmo Ìocal que o som original, e quan- tos integrados, não seria surpresa se os
do ele se reflete nas paredes e móveis de processadores de sinal para a derivação
uma pequena sala juntamente com o som dos canais adicionais fossem viáveis den-
original, o resultado tende a ser uma tro de poucos anos no tamanho e preço
perda de definição e outros efeitos desa- dos receptores atuais.
gradáveis muito antes que a quantidade
de reverberação adicionada na gravação Um sistema de aplicar canais adicio-
se torne comparável àquela experimenta- nais na reprodução doméstica de música
da na execuçãoao vivo. Para se conseguir é conhecido comercialmente como som
com sucesso a impressão auditiva de se quadrafônico. Embora os princípios ge-
estar numa grande sala, quando na reali rais de canais adicionais tenham excelen-
dade se encontra numa sala pequena, pa- tes perspectivas, a prâtica presente deixa
rece-nos que seria necessário empregar muito a desejar. Existem atualmente vá-
alto-falantes localizados na parte poste- rios sistemas utiÌizando os métodos de
rior da sala de audição e excitar esses matriciação, os quais tentam combinar
alto-falantes com sinais que proporcio- quatro canais em dois para transmissão
nem ao ouvinte algumas das sensações ou gravação e recuperá-Ìos no receptor, o
que ele teria com as ondas sonoras que qual lambém sintetiza quatro canais a
se refletem nas paredes laterais e poste- partir dos doi3 canais de uma transmis-
riores do salão de concertos. Os sinais são ou gravação estéreo normal. O pro-
oue são alimentados nesses alto-falantes blema de compressão de quatro canais de
adicionais serão diferentes daqueles que informação ern dois, sem aumentar a lar-
alimentam os dois canais estéreo frontais. gura de faixa tru gama dinâmica dos ca-
Cada sinal diferente deve ser ampiificado nais existentes, é análogo aos problemaÉ.
Dor um canal adicional do sisiema de enfrentados há vinte e cinco anos, quan-
ieprodução de música. do a informação adicional requerida para
a televisão a cores foi incluída com su-
Isso não significa que os sinais apro- cesso na largura de faixa previamente uti-
priados para serem aplicados a esses ca- lizada apenas para transmissão em bran-
nais adicionais sejam gravações efetuadas co e preto. A diferença é que a intensidade
no salão de concertos. Tais gravações e a competência da pesquisa aplicada para
apresentariam a reverberação do salão, resolver os problemas da televisão a cores
bem como da sala de audicão e conduzi- foi bem maior que aquelas que têm sido
riam a resultados indesejáveis. aplicadas na indústria de áudio no pro-
blema do som quadrafônico. Pode-se di-
Fund amen tal mente, parece-nos que zer com segurança que nenhum dos mé.
toda informação necessária para derivar todos de matriz existentes estão bem fun-
os sinais para os canais ddicionais encon- damentados do ponto de vista técnico, e

367- NOVEMBRODE 19?8 \o

 peciais podem ser tomadas para a finali-
àade do exoerimento, é possível fazer-se
gravações qle sejam relaiivamente livres
de ruído. A comparação dessas gravações
oue seus desempenhos são consistentes com a maioria das gravações comerciais
óom o nível de seus desenvolvimentos é um tanto imDressionante: a eliminação
técnicos. O sorn quadrafônico, de acordo do ruído tem um efeito no ouvinte maior
com a técnica atual, é um exemplo vivo do oue seria de se esperar considerando-
p-re-
do perigo de se permitir aos departamen- ." á peq,.rena quantiãade do ruído
tos de comerciãlização estabèlecer pa- sente nas sravações comerciais. Está ha-
gra-
drões de tecnologia baseados aPenas nos vendo prog-resso:o nível de ruído nas
primeiros esforços dos engenheiros. Se vações- coinerciais está sendo reduzido.
gran-
ãs pressões da indústria resultarem na Nos últimos anos temos visto uma
aceiìaçào pela " Federal Communications de melhoria nas fitas magnéticas, bem
Comislion' dos presentes métodos de como o desenvolvimento de dois eficien-
matriciação, os grãndes benefícios poten- tes sistemas para compressão de ruído
progresso pros-
ciais exiitentes nos sistemas musicais de durante a gravação. Se o
poderão nunca ser atin- sesuir nessa direQão poderemos testemu-
canais múltiplos
gidos. n h'ar a eliminaçãõ do-problema nesta dé-
cada.
PeÌo lado positivo, suponho que se pos-
sa pensar qúe os sistemas quadrafônicos Os problemas na gravação que estão
existentes possuem um papeÌ qug, seja associados com os campos acústicos são
produzam,
o oue for oue eles -consumidor é suficiente
no'iulgamènto do para jus-
tifiiar uma compra. Em conexão com
isso. devemos sempre manter a mente
aberta em relação áos objetivos de qual-
quer meio de entretenimento. Enquanto
á maioria do nosso trabalho tem sido
dedicada à reprodução mais acurada das
sensacões de uma audição ao vivo, exis-
tem Certamente buscas válidas, as quais
simplesmente criam efeitos interessantes
com a esperança de que artistas - apren-
dam a usar estes novos sistemas da mes-
ma forma que eles possam aPrender a
usar novos instrumentos.

...E GRAVÃÇÃ0

Olhando para o futuro dos sistemas

musicais dómésticos, devemos também
considerar as técnicas de gravação- Os
oroblemas caem em duas categorias: li
initaçoes de equipamento e limitações do
camoo acústico no ambiente de gravação.

Com respeito às limitações de equipa-

mento. o óroblema mais saliente é o da
euma áittâmica, o qual se manifesta como
õ nível de ruído que se torna óbvio quan-
do as passagens musicais se apresentam
em baixo nÍvel' A menor quanÌlcace oe
chiado audível em uma gravação, Por
exemplo, preiudica marcantemente o rea- FlEura 9
^ Em situações
lis*o' dâ reó.odução' -de P4arõês de Ìtiunção da cords Sol de ìrm tloÍno (660 E ;
péiãui.u, nai quaii poucas ,cópias.de fita ;"d;Ã;-";;t;t'e â e.' baÌbôolca dcssa Dota (6 000 Ezi
lao Ì"itu. do oiiginal, e onde medidas es- mdrto lDí.Ìtot).

REVISTA iTONITOR de Rádio e Tôlevisão

60
bem maiores e requerem uma pesquisa
significativa. Vejamos rapidamente um
desses problemas: a gravação de um solo
de vioÌino. Como no caso com vários ins-
trumentos musicais, o padrão polar (uma Ao contrário, ele captará o equiÌíbrio de
plotação do nível de pressão sonora ver- freqüências proporcional ao raio do pa-
sus direção de radiação) da radiação drão oolar em cada uma das diferentes
acústica do violino torna-se bastante com- freqüências para o ângulo da posição do
plexo à medida que o comprimento de mlcrorone.
onda do som se torna pequeno em com-
paração ao tamanho do instrumento. Os A solução para esse problema não con-
padrões polares para 6ó0 Hz (a 4." corda siste simDÌesmente em Ìemover o micro-
do violino em aberto) e ó000 Hz (a 9.' fone parã o campo reverberante, porque
harmônica da nota Sol da 4.' corda do gravando nesse Ìocal encontraremos to-
vioÌino) são mostrados na figura 9. Lem- áos os modos normais do ambiente de
bre-se de que o espectro de freqüência gravação, os quais, quando reproduzidos
do campo reverberante está mais relacio- através de um segundo conjunto de mo-
nado cõm o espectro de freqüência da dos normais (aqueles da saÌa de audição),
potência total radiada pela fonte acústica produzem um "som de barril", o que é
do que o equilíbrio de freqüência em totalmente inaceitável.
qualquer um dos eixos de radiação. A fim
de se determinar a potência total radiada O engenheiro de gravação encontra-se
pelo violino em ó 000 Hz, seria necessário reaÌmente entre dois limites indeseiáveis.
integrar uma série de padrões polares do Se ele colocar o microfone próximo ao
tipo mostrado na figura_9, cada um deles executante no campo direto, ele captará
representando a radiação em um plano, um equilíbrio espectral que é criticamen-
até que tenhamos abrangido uma super- te dependente da posição do microfone,
lície'esférica com o violin--ono seu cenrro. e que não é o desejado equilíbrio do cam-
po reverberante. Mas se ele, procurando
Se colocarmos um microfone de gra- evitar esse problema, mover o microfone
vação suficientemente próximo ao violino, mais para longe no campo reverberante,
de maneira a estar predominantemente no encontrará o problema do modo normal.
campo direto, veremos pela plotação po-
lar que o nível de pressão sonora capta- É interessante notar que, sem conhecer
do pèlo microfone poderia facilmente va- a na;tuÍeza da tecnologia envolvida, a
riai de 20 dB, dependendo de sua posição. maioria dos engenheiros de gravação ge-
Por exemplo, se o microfone estiver 1o- raìmente coloca seus microfones a uma
caÌizado numa posição correspondente a distância (quando normalizado para ca-
90' na plotação de ó 000 Hz, o nível de racterísticas de direcionalidade de micro-
pressão de som será 20 dB maior que o fone) do executante que está próxima da-
irível de pressão de som que o microfone quela na qual os niveis dos campos di-
câDtaria ie estivesse localizado a um ân- reto e reverberante são iguais. Desta for-
zuìo de 70". Nas outras freqüências, a si- ma, o espectro da gravação é influenciado
fuação é bastante diferente. Por exemplo, da mesma maneira pelo espectro do cam-
podemos ver no padrão polar para ó60 Hz po reverberante, sem sofrer grandes in-
que os ângulos de 70' e 90' mantêm essen- fluências dos modos normais.
cialmente a mesma pressão de som. Evi-
dentemente, não podemos esperar encon' Isto representa um bom compromisso
trar qualquer ângulo para a local?ação entre más alternativas. Nós gostaríamos
do microfóne oue mantenha em todas as de poder gravar de u'a maneira tal
freqüências uni sinal proporcional à po- que captássemos o espectro da potência
tênõia total radiada naquela freqüência atústicã total radiadà pelo executante,
peÌo vioÌino. Em outras palavras, quando inalterada pelos modos normais do am-
õ microfone é localizado suficientemente biente de gravação. Estamos estudando
oróximo ao violino, de maneira a estar atualmente as possibilidades de projetar
iredominantemente no campo direto, ele ambientes acústicos que nos levem a essa
irãg captará o equilíbrio espectral do cam- direção. Não nos surpreenderíamôs se
po reverberante que experimentamos encontrássemos essas gravações do futu-
luando estamos num salão de concertos. ro feitas em ambientes cuja configuração

36?- NOVEìiIBRODE 19?8 ól

 zar novos e notavelmente superiores sis-
temas musicais. Esse é exatamente o
curso que a indústria eletrônica tem se-
atuasse como "lentes acústicas" dè ma- guido. Pritneiro foram desenvolvidos os
neira a focalizar a potência radiada, e elementos individuais de circúto; a se-
que essas gravações fossem introduzidas guir os circuitos. foram sintetizados e
em computadores, os quais processariam agora o desenvolvimento de sistemas
os sinais de maneira que, quando eles combinou esses blocos de desenvolvimen-
fossem reproduzidos no ãmbiênte domés- to de circuitos para completar sistemas
t_ico,produzissem uma razoável sensação de alto desempeirho em tdd,r" os serores,
do grande ambiente da execução ao vivo. desde o controle de Drocessamento indus-
trial até os sistemaè de orientação para
Em síntese, nossas predições para o veícuÌos espaciais. A indústria de Hi-Fi
^
tuÌuro: está agora pronta para o desenvolvimento
de sistemas.Minha profissâo habituou-me
(t) O estado da arte em componentes a passar tarefas de õasa na conclusão das
de HiFi é tal que, com exceção àa gama apresentações. Esta tarefa é mais leve do
dinâmica nas gravações,não podemos es- que foi a apresentação e é tediosamente
perar maiores melhorias no desempenho apropriada: leia "The Emperor's New
dos componentes individuais. A evólução Clothes", de Hans Christian Anderson. e
dos co-mponentes será em confiabilidade, substitua "HiFi" por "clothes". Na con-
tamanho, peso e custo. clusão dessa tarefa vbcê terá uma boa
imagem do muito dos esforços de "desen-
Ê) Esperamos dramáticas melhorias no volvimento" e "avaliação" que caracteri-
desempenho global dos sistemas musicais zam o campo da HiFi. Mas com um Dou-
domésticos, mas cremos que elas virão co de sorté nós estaremos em um ponto
através do desenvolvimento de sistemas. decisivo no qual veremos mais pesquisas
ao invés do desenvolvimenÍo de comDo- sérias e o conseqüente progresso. Com
nentes. Por desenvolvimento de sistemas o risco de estar errado, deixem-me con-
queremos significar aquele desenvolvi- cÌuir com a predição que eu julgo per-
mento que considera todo o sistema, meada de esperança.Se a pesquisa pro-
desde a, gravação até a reprodução, que duzir os frutos que creio possíveis, o sis-
oesenvotve aproprraoamente o processa- tema musicaì doméstico do futuro trará
mento do sinai, utilizando componentes a muitos uma apreciação da música de
existentes, ou versões modificadãs deles, maneirainimaginávelatualmente.
como blocos de construção para sinteti- o

A S SI N E
REVISTA
MON|TOR
de Rádioe Televisão

PRODUTOS
IIIOEST.
PRODUTOS
MAIIÏRON.
VÁLVUTAS

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I

ffiiì =ffis#^P-p-m-,.,-
Í Ê Ho\rosÏsrEMADEcoMÉRcroEMELETFôN|CA

soM.üssEïEs
-ffirufi0stilpREssos-
sotDAs
BEsr
oz BEVISTAMONITORde Rádio e Televl3lo
 INSTRUMENTAÇÃO
ANALÍTICA

FOTOCOLORIMETRO
AdolÍo Toyomaro lchiki

coNcLUSÃO

DIAGRAMA óPTICO noso antes de incidir sobre o filtro. Aoós

DO FOÏOCOLORíMEÌRO o filtro existe uma fendade saídaque di-
minui a banda.O feixe atravessaa solução
Na figura 6 damos o diagrama óptico do sob análise e a parcelaemergente(não
fotocolorímetro.Como Íonte luminosa em- absorvida)é captadapelo detectorde se-
pregamos uma lâmpada incandescentede lênio,ou foto-transistor. A luz que analisa
tungstênio,de 12 V,21 W, com Íilamento a solução está em foco, na cubeta,ou um
retilíneo. A Íonte que alimenta a lâmpada
oouco antes,
deve ser estabilizada,para evitâr Ílutua- O filtro que empregamos é um filtro de
ções nas emissões de energia. interferênciacontínuo,mas podêmosèm-
pregarfiltros de vidro. A mudançado fil-
Na parte óptica temos a lente conden- tro é Íeita atravésde botõesou alavancas
sadora, que concentrã o feixe luminoso, no painel.
aumentandoâ energia do raio incidente.
O raio luminoso passa através da Íenda e As fendas usadassão fixas, com aber-
atinge a lente que paralelizao feixe lumi- tura de 0,5 a 1,0mm de largura,com al-

Colr .lM AooRA FENDA PaRALELÁ F tLÌR o OESAíO A

Figura 6

DiagÌarÍa óptico do ÍotocoloriÍFtÌo.

36?- NOVTMBRO DE 19t8 63

 tura de í 0 a '15mm. Nos colorímetrosnão
há necessidadede uma boa resolução,
como num espectroÍotômetro.Por isso
mesmonãose empregafendavariável,que
é mais onerosa devido ao emprego de
maiornúmerode peças,dimensões maio-
res, tecnologiamais sofisticada,mecâni-
ca de precisão,etc.
A banda de comprimentosde onda é
limitadaquandosão empregados filtros de
' vidro ou de interferência.
: As curvas de absorçãoverdadeiranão
podemser.obtidas;além disso,a Lei de
Beernão é obedecida, portantoa absorção
varia em funçãoda concentração e o pior
é que varia de aparelhopara aparelho.O
usuárioterá que levantaruma curva pa'
drão para o aparelhoa partir de uma so- o
lução conheciila.
do Íotocolorímetro
A repetibilidade tam-
bém não é boa.
CIBCUITOELETRONICO
O circuito eletrônicoempregadono fo-
tocolorímetroé constituídopelo amplifica-
dor e pela fonte de alimentação. No am-
pliíicador empregamosum circuito com
Íoto-transistor.Por economiavamos em-
pregar apenas um estágio amplificador
(íig. 7-A); entretanto,este circuito náo é
muito interessante, pois seu ajustede ga-
nho, isto é, o aiustede 100o/o,é feito pela
variaçáodo ganhodo operacional. O aiuste
de 0o/otambémé Íeito no mesmooperâ-
cional,o que acarretaum desaiustedo 0o/o
quandose efetua á calibraçãodos 100o/o.
Devemospor isso reajustartanto o 0o/o
quantoos 100o/o pelo menosduas vezes.
Figura 7
No circuito(fig.7-B) eliminamosprati-
camenteeste tipo de problema.O ajuste Circuit(,s ampllf icedò6,
de l00o/oé feito pela limitaçãoda corren'
te máxima do galvanômetro. venientede dissiparmuito calor.Na figura
7-B damoso circuito reguladorsérie utili-
Fonte de alimentação- Devemosem- zando um amplificadordifèrencialcomo
pÍegaruma fonte regulada,paraevitar flu- comparador.
. tuâções,pois qualqúerflutuaçãona lâm-
Na íigura o diagrama
pada acarr€taráuma flutuaçãoindeseiável esquemáticoIdeapresentamos
um reguladorde tênsão
na leitura de absorbânciaou de transrni" sérieconstituído de:
tância. Podemosutilizar um estabilizador
CA ou uma soluçãomelhor,que é empre- Retificador- Compostode transÍorma-
gar uma fonte de alimentação estabilizada. Ccr e dicCcsretiÍicadores(Dí e D?) que
A opçãoé a segunda.pois é mais êconô- retificam em onclacompleta.O capacitor
rn!ca,é rneoo!'e possib!!!t3urne estab!!!- C'! trsbe!haconìo un'ìf!ltrc carecitivc ern
' zaçâolneihor,cmbora apÍesúiltèo ii!úúii- paiaiÉiülcapãúitúri]a eartràdaì.
o+ REVISTAMONITORde Rádioe Tel€visão
 Figura I

Diegrama esqusmático da Íqnte de tensão positiva,

êom Ìegulador sórle.

Pré-regulador - O circuito pré-regulador dadaoelo diodo zenerCR3 e a tensãode

é constituído 01 e CHI e, obviamente, saídaobtidaatravésdo divisor de tensão
por
por Rl e 82. É um pré-regulador-de tensão. Íormadopor R8, R9 e Rí0. O diÍerencial
polarizao amplificadorCC quê controlaa
Beguladorsérie - Os transistores de correntedo Darlington"Íazendoa regula-
ootênciaQ2 e Q3, montadosem Darling- gem automática'do sinal de saída.
ion, funcionam como regulador série. Eles
devem ser instaladdi em radiadoresde Esta análisecorrespondeà fonte posi-
cator. n, . + tiva, mas a fonte negativaÍunciona da
mesmamaneira.Na Íonte negativanão co'
AmpliÍicador -CC 04 e CR2 formam o locamostransistorde potênciaporque a
ampliÍicadorCC de etapa singela.O re- alimentaçãoda lâmpadaé feita somente
sisior R3 llmita a corrbnteque circulapelo pela fonte positiva,enquantoque a fonto
diodo.zenerCR2. negativaé destinadaapenasà polarizaçáo
ê alimentacãodo circuito eletrônico.Na
Gomparador - O amplificadordiÍeren' figuraI temoso diagramaesquemático da
cial Íaz a comparaçãoentre a reíerência fonte negativa.

Flgoru 9
Diagrama esquemático da íonte de tènsáo negaüv8,
com r€gulador sérle.

36?. NOVEMBRO DE 1978 ó5

ALINHAMENTOÓPTICO VERIFICAçÃODO APARELHO
COM O PADRÃO
O ajustê do feixe luminosoé feito, na
faixa do verde, próximo aos 536nm, de ConÍormedissemos,o íotocolorímetro
modo que num anteparobrancocolocado não obedeceà Lei de Beer e varia com a
no compartimefltode amostrapossamos concentração.Entretanto,seu comporta-
veriflcara imagemdo filamentoou o foco mento com o mesmo padráo permanece
do feixe luminoso.Feito o ajuste do Íoco quaseinalterado. O padrãonão precisaser
devemosÍixar todas as partes móveisdo necessariamente uma solução; pode ser
sistemaóptico. um filtro conhecido.Normalmenteempre-
gamosÍiltros padrãode Holmiumou Dy-
O ajustedo comprimento de ondaé feito
mium,ou um outro qualquer.
entre a escalae o filtro, quandoemprega-
mos o filtro.de interferênciacontínuo.O A verificaçãode rotina é Íeita normal-
procedimentoque se deve seguir é sele-
mente padrãodo própriousuário,
Cionarum comprimentode onda bem de' que com um.
Íinido comoo amarelo,vermelhoou azul, se baseianuma curva levantadaante-
oor meio visualou com o auxíliode filtros riormente.
badrão.Uma vez Íixadaa escalao fotoco-
'lorímetro
terá calibradatoda a faixa de O ajuste que o operadordeve realizar
comprimentode onda.Esteajuste,ou me- antes de Íazer uma leitura é o aiuste de
lhor,a calibraçãodo comprimento de onda, 0o/oe de 100o/ode transmitância,com-água
é um ajustemecânico. Terminado o aiuste destilada, para um determinado comprl-
do Íeixeluminoso, alinhadotodo o sistema. mento de onda. Feitoeste ajusteretiiamos
óptlco e posicionadacorretamentea es- a águae colocamosem seu lugar,no com-
cala em relaçãoao filtro contínuo,a parte partimentode amostra,a soluçãodesco-
óoticado colorímetroestá calibradae em nhecida(problema).Se forem necessárias
condiçóesde Íuncionar. diversasleiturasem diversoscomprimen-
tos de onda,deveremosprocederconÍor-
CATIBRAçÃOELEIRONICA me a explicaçãoanteriortoda vez que mu-
darmoso comprimentode onda.
Fonte dê alimêntação
Se estivermosempregando um Íotocolo-
Calibrar as duas tensões (*VCC e rímetro com {iltros não contínuos,deve-
-VCC) para 15 V e veriÍicara ondulação remos também fazer esses ajustes em
(" ri,pple
') e a estabilização. todos eles. Algumas vezes os analistas
precisamanalisarnum determinadocom-
AmpliÍicador primento de onda; neste caso, pode-se
ajustarapenasuma vez e, esporadicamen-
Verificarse o ampliÍicadorestá Íuncio- te, úeriÍicar se o 0o/oe o 100o/onão se
nando;se estiver,entãoajustara corrente deslocaram.
de escuro,bloqueando o feixe luminoso
incidentesobre o íoto-transistor. O aiuste Paràlevantarmos a curva padrãode um
da correntede escuroé Íêito atravésdo colorímetroprocedemosconformea expli-
potenciômetroR4 da íigura 7' Ajustadaa cação acima para uma determinadasolu-
correntede escuro,isto é, o 0 de transmi- ção,ou melhor,paraum padrão,em todos
tância. dêveremosregular a corrente de os comprimentos de onda do espectro.
fundo de escala,ou sêja, 100o/o de trans"
mitância.Este ajuste é feito por meio de A lâmpadade tungstênio requer um
R8 da Íigura 7-A ou atravésde R9 da fi- tempo de aquecimento de cerca de 5 Íni-
gura 7-8. Devemossempre verificar se nutos para atingir a máxima emissão
tanto o ajuste de 0% quantoo aiuste de ("warm-uptime")- Algumaslâmpadas po-
100o/o de transmitânciasão possíveisem dem gastarde 15 a 60 minutosparaa es-
todo o espectrode operaçáodo coloríme' tabilizaçãocompleta.A parte eletrônica
tro. Normalmenteisto acontece se em não requer pré-aquecimento, pois é total-
ambosos extremosÍorempossíveis.A ve- mentede êstadosólido.
riÍicaçãoé Íeita com uma soluçãopadrão. a

66 REVISTÂMONITORde Rádioe Televlsão

 gr|rlnrle
a Aparelhosde recepçãoe
transmissão
a Transistorde eermânio
. Transistorde ;ilício
a Circuitos integrados
. DiodosM.A.T.
a Diodos retificadores
a Todasas miudezasé
componentes
lBEr|ËimenËo
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a Conve.soresde UHF a Auto-amplifiqadorstéreo
a Válvulastodasas marcas . Geradorde freqüência
o Potenciômet.os modulada
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REVTSTA
 llovoSistemaMoilular
RaÍaGalihra$ão
de
ileGomunicaç
Receptores
I dellaveuação Á. M. BUDTIN '

A despeito de profecias em çontrário, a utiìização das bandas de

freqüência de LF, MF, Htr" e canais baixos de VI{F, para fins de comu-
nicações e navegação,não dá mostras de declínio; mesmo o advento
das comunicaçõespor satélite poucosefeitos produziu. Assim, a pÌocura
de instrumentos de calibraçáo para receptoresutilizados nessasbandas
prosseguesem cessar por parte de oficinas, laboratórios e linhas de
produção.Neste artigo se descreveuma soluçãomodular de baixo preço
que satisfaz estas exigências: um noyo modeio portátil de gerador de
sinais que abrange toda a gama de Íreqüências de 10 kHz a 120 MHz;
e uma escolhade duas unidades que a ele podem ser ligadas por meÍo
de contactos de encaixee que o convertem,ou num sintetizador manual
de I paÌte em 106,ou num instrumento moduÌador de impulsos desti-
na.doa ensa.iarsistemas modernos de râdar.

As bandâs mâis baixas de lreqüênciâs de Os progressos aìcançâdos durante os últimos

comunÍcações, ou sejam, as inferiores â 120 20 anos no domÍnio da tecnologia de semicon-
MIIZ, continuam sobrecartegadas como sem- dutores permitirâm melhoÌar o funcionamento
pre. Os canals mais baixos de VIllF, por exem- dos receptores de rádio parâ estas bandas de
plo, sáo utilizados por estações de rádio de freqüência, sem um aumento signiÍicativo do
redes nacionais de !.M e, em alguns paÍ,ses, custo por unidâde. As unidades com sensibill-
por serviços de urgência, como a policia, as
dade superior a I pV são agora & normè e náo
corporabões de combaüe ao logo e os serviços
a exceção. Esta melhoria de luncionamento
de ambulância.a. Tanto .a banda de IIF como
criou um probÌema às organizações dos usuá-
os canais balxos de ÌrIIF estão ocupãdos com
rios por estas nã,o terem podido dispor de
o Ìnovimento de comunicações militares e co-
meios para verÍficâr se essesreceptores de alta
merciais, e as posslbilidades são de que conti-
sensibilidade satisfazem na realidade as esDe-
nuem a estar assim ocupados. A série "clans-
ciiicações dos Íabricantes.
man" de equipamento militar de comunica-
ções, recentemente adotada pela OTÂN, poÌ
Tradicionalmente, as bandas de lreqüêncla
exemplo, inclui unidades para funcionamento
abaixo de 120 MIIZ têm sido cobertâs Dor dois
em HF e em canais baixos de VHF. As bandas
de LF e MF sáo usadas, evidentêmente, por es-
ìações de rádio das redes nacionâis e pelos . B. Sc. (Eng.) Hons., da
sistemas de nâvegâção utiÌizados em navios MaÌcoDi fnstruments Ltd., St. âlbad,
e aviões. InglateÌÌa

. 36?- NOVEMBRO DE 19?8 69

 ügüÌ4 I
O novo geÌailoÌ de 6lnalE TF ?016 ila
In6tÌurtrentc.
tipos distintos de gerador de sinais - uma
fonte de IIF com dispositivos para modulação
de ampìitude e uma fonte de VHF com capa-
cidade de modulação de amplitude e lreqüên-
cia. Os primeiros geradores de sinais quÊ
abrangiam estas bandas eram solidamente ba-
seados em sistemas mecânicos de sintonia que
Ìornavam os instÌumentos volumosos. e o re-
gime de flutuação dâ freqÍiôncia portadora,
embora seja aceltável pâra ensaiâr receptores
de banda larga é, muitâs vezes, demasiado
elevâdo para efetuar medições no equipamento
moderno de banda estreita.
Podem ser adquiridos geradores de sinais de
tipo de laboratóÌio, que sáo instrumentos dis-
pendiosos e que solucionam os problemas asso-
70
Mârconl
ciados com os instrumentos mais antigos, mas
o seu preço impede a suâ utlltzâção legular em
aplicações normais de manutenção. Existe, por-
tanto, uma necessidade óbvia de um irü'tru-
mento de preço econômico que possa satisla-
zer as exigências de quem utiliza as bandas
de MI' e IIF e canais baixos de 1lÌIF, e que
não apresente as desvantagens associadas com
os geradores mâis antigos, de sintonia mecâ-
ntca.
Um instrumento que abÌaÌrge Írcqüências
ile 10 kHz a 120 MHz
A empresa britânica Marconi Instruments
Ltd. produziu um apârelho com essas carac-
teristicas ao construir um instrumento de apli-
FiguÌâ. 2
o TF 2016 € o TE 2l?3 s€ndo
ututzailos para ensâiat üm
moderno Ìecepto! sint€tlza-
alo, ale MF/Er.
RÊVISTA MONITOR de Rádio e Televisão
'l'i::..':,
''1
cação generalizadâ, o Gerador de Slnais AM/
F'M TF 2016 (figs. 1 e 3), o qual pode ser utili-
zâdo tanto em trabalhos de campo como nas
oficinas e nas linhas de pÌoduçào. para en-
saio de receptores de rádio comerciais e mili-
tares (íig. 2).
O TF 2016 abrange a gama de treqüências
de 10 kHz a 120 MIlz em 12 bandas selecioná-
veis por um comutador. Cada uma das bandas
possul a sua escala de leitura fácil, sendo vi-
sível apenas a escala em utilização. Á sintonla
é efetuada por meio de uma combinação de
comandos de sintonia grosseirâ e sintonia
fina, com um contxole de sintoniâ extra-fino
de 10 voltas que permite efetuar-se ajustes de
lreqüência rigorosos qüando se sintoniza o
gerador com a fleqüência do canal de comu-
nicações de um receptor. Utilizâ-se um sistema
que consiste em se fazer com que o gerador
de sinais foÌneçâ apenas a freqúência funda-
mentâI, gâraniindo assim a náo existência de
harmônlcas, de modo que â rejeiçáo de ima-
gens e a rejeiçáo de sinais espúrios dos recep-
torcs flquem igualmente âsseguradas. O gera-
dor fornece uma Xensáo de RF', em vazio, de
até 2 V, com modulação em amplitude até
l0A%, ot até 4 V, igualmente em vazio, para
36?. NOVEMBRO DE 19?8
rtaürâ 3
vlsta Intema do TF 2016, mos-
tranalo e disposlção stmples atos
os.itadores ÍündrÌnentâis.
funcionamento em CI{ ou FM, de modo a pd-
derem ser facilmente ensaladas as condições
de sobrecaÌga dos receptores.
O instrumento pode ser utilizado por pessoal
.não especializado e a sua comblnação de pe-
quenas dimensões (l4cm de altura x 28,6cm
de lârgula x 31,1cÌn de comprimento) e de
leveza (7 kg) fazem dele um âparelho parti-
cularmente âdequado pâra prestar assistênciâ
técnica nos p!óprios locais onde está instaÌa-
do o equipamento do usuário. Pode funclonar
com 24 V CC, bem como a partir de uma fonte
de CA (95 a 132 V/rgO a 264 1í, 45 a 500 Hz).
Baixo nivel de luga
A despeito da suâ saidâ de R!' muito alta,
a quantidâde de râdiâção emitida pelo 1T'2016
é ião pequena que não pode ser detectada por
uma antena elementar de ensaio constituÍdâ
por 2 espiras de fio, com 2,5cm de diâmetÌo,
ligada a um receptor de 0,5 pV de sensibiüdade
e colocada a 2,5cm do instrumento. Assim, o
instrumento poderá ser usado para eÍetuar me-
dições em Ìeceptores com sensibilidades al,
tas, da ordem de 0,1 pV, ou seja, tem a mesmâ
qualidade que a mâioria dos instrumentos de
'71
laborâtório utilizados como padrões de refe- zação de um cristal de referêrìcia, de alta qua-
rência. lidade, integrado nâ unidade sincronizadora,
garante que a preclsão e a estabilidâde da Íre-
callbração alc saíala qüência de saida do gerador são mântidâs
dentro dos limites de t1 parte em 10! por ano.
o sinal de sâida pode seÌ variado em esca- A caixa do sincronizador está dotada de con-
lóes de 10 dB, existindo no entanto um siste- .tactos de encaÌxe que permitem a sua ligação
ma de aluste fino que permite uma variação fiÌme ao geÌador de sinais de modo a ÍoÌmar
fina de tensáo erÌtre escalões,numâ bâse con- uma unidade compacta e estável (ver fie. 4).
tinuamente variável, de modo a que a tensão
possa ser aiustada com toda a exatidáo de O sincronizador bloqueia o sinal do geradoÌ
acordo com as exigências de luncionamento numa freqüência de referência altamente es-
do aparelho. os dtspositivos de controÌe esiáo tável e pré-seleciolrada. Qualquer flutuação
normalmente calibÌados para tensões em cir- subseqüente da ireqüência de sâida do gera-
cuito aberto (pV, mV e V em vazio), mâs po- dor, após efetuado o bloqueio, leva o sincroni-
dem ser âdaptadas outras escalas calibradas zador a produzir um sinâÌ de correçáo do erlo,
pâra leituras de tensão em carga e dBm, ou realimentando automaticamente os circuitos
em dBpV (em vazio) e dBpV (em carga). O de ajuste de sintonia do geÌador TT' 2016. O
grau de precisáo global está contido dentro modo de controle utiìizâdo elimina as flutua-
gerar e de
dos limites de t1 dB pala nÍveis de sâida ções e não afeta as capacidades de
superloÌes a 1 F,V (em cârga) pâra todas as modular os sinais.
posições do controle do âtenuadÓr, da sintonÍa
e da modulaçáo, permitindo ao usuário obter A opelação ocupa apenas alguns segundds
o m€smo níveÌ de precisão alcançado com um e é especialmente útil quando se laz o ensaio
dispendioso instrumento de laboratório. de equipamento dotado de vários canals, umâ
vez que reduz a Írecessidade de slutonizar de
Sistêna DtodulaÌ noyo o gelador de sinais câda vez que se sele'
ciona um novo canâI. Ao invés disso, a fre-
pode ser mudada
A estabilldade do novo gerador de sinais é qüência do gerâdor de sinais
controles do slncÌonizador em
satisfatória para uma ampla série de ensaios âlterando-se os
quando se torna escalões iguais ao do espaçamento entre ca-
em receptores de rádio, mas
necessárla uma estabilidâde mais elevada po- nais, até a um desvio máximo da freqúência
derâ ser utilizada uma unidâde suplementaÌ portadora de 2%.
sincronizadora de Íreqüênclâs. Esta unidâde'
o TF 21?3, converte eficazmente o gerador de O terceiro módulo do sistema é o Modulador
sinais num sintetlzador manual,. por dispor de Impulsos T!' 2169 (ver fig. 5), que foi con-
de freqüência
de um dispositivo de escala digitalircom acÌés- cebido para ensâ14Ì os estágios
intermediária dos sistemas de radar. A rapidez
cimos que podem ser de 10 Hz apenas. A ütili-

Flsula 4
O rovo g€ÌailoÌ de slnÀi6
TI' 2016 de AM,/FM l0
kgz- l. z 0NI Ã t e o s i n c Ì o -
ÌrlradoÌ illgltal TF ?u3,
arnbos Í4DÌlcâdo8 Pêla
Mâaconi lastrume[tsr ao
lâilo dê um gelaìtot ale
sldtonla mecânlca, d€ mo_
alelo mals aìttigo.

72 REVISTAMONITORde Rádio e Televisáo

 Flau.a 5

O modulâdoÌ d€ impìrlsos TF 2169

da MaÌconi InstÌumêüts.

dos impulsos faz dele uma unidade de ensâio
particularmente âpropriada para instalações
modernas de râdar de alta discriminação. O
modulador pode ser tâmbém conectado firme-
mente ao gerador de sinals.
Acessórios
O gerador de sinals, o sincroniiador e o mo-
dulador de impulsossào acompanhadosde ma-
nuâ,is que Íornecem as instruções de funcio-
namento, descrlções técnicas pormenorizadas
e amplas informações sobre mânutenção. Adl-
cionalmente, um resumo breve das ilrstruções
de funcionamerìto está impresso no painel su-
perior da caixa do gerador de sinais.
Entre os acessórlos opcionais que poderão
ser adquirldos, estão incluídos uma extensà
série de malhâs de adaptaçáo e de atenuado-
res, pontas de prova de oscilador de freqüên-
cia intermediária e unidades de proteção de
inversão de alimentaçáo. Existem tâmbém três
pontâs de prova de freqüênciâ intermediária
que cobrem as Íreqüências normalmente uti-
Ìizadas: 455 kllz, 470 k'}lz e 10,? MIIZ. Alimen'
tâdas pelo Gerador -de Sinais TÍ' 2016, estas
pontas de prova simplificam a sintonia dos
receptores equipados com "squelch" ou com
sistemâs de economia de baterias. Podem ser
tâmbém usadas palâ garantir que o r€ceptor
se encontta rigorosamente sintonizâdo com a
sua freqüência de canal
A característica mais significativa do TF
2016 é, provavelmente, a do seu custo não ex-
ceder o do Gerador de Sinais de IF da Mar,-
coni .Instruments modelo TF 144, um hstru-
mento de Ìâborâtório unlcamente aplicável em
modulação em amplitude que esta companhia
vem produzindo durante os úÌtimos 40 anos'
e que o TF 2016 veio agorâ substituir. Com
efeito, o custo combinado dos três instrumen-
tos menclonados - o ÏT' 2016, o Tl' 21?3 e o
TF 2169 - pode ser considerado relativamente
baixo.

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367. NOVENÍBRO DE 19?8 IJ
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e geÌaalor de. varrcalura 'qúênciâ, utilizâ-se uma entrada horizontal, por
onde é injetado um sinal externo ao invés
Parâ que se reproduza uma certa forma de daquele que é pÌoduzido pelo gerador de var-
onda na tetâ do TRC ito osciloscópio é neces- redura horizontal do osciloscópio.
sário que se apliquem tensões de Íorma apro-
priada às plâcas delletoras verticais e hori- A figura 1 mostra um diagrama em blocos
zontals desse TRC. Âs placas defletoras verti- básico, demonstrando a situação do gerador
de varredura horizontal e do amplificador ho-
cals receb€m, âtravés de üm amplificador ver-
rizontaÌ de um osciloscópio. Uma châve sele-
tlcal, o slnal que se quer reproduzir.
tora CHI permlte escolher entre sincronismo
externo ou interno. Quando em posição de
As placas defletorâs Ììorizontâis podem re-
sincronismo interno o gerador de varredura
ceber uma tensáo externa de forma apropria- é sincronlzado pela freqüência do próprio sinal
da, ou, como na mâloria das vezes, recebem que está sendo apllcâdo à entrada verticâI.
uma tensãq de forma dente-de-serra, que é Quândo em sincronismo externo, um sinal er
gerada dentro do próprio osclloscópio. Nos ca- terno qualquer que é apltcado â uma entrada
sos de rèparo de receptoÌes de fV, onde se especlal é quem comanda o gerâdor de varre.
procura enallsâr a Íorma de onda encontradâ dura horizontal,
em determlnado circúto, utiliza-se o gerador
de v&rredura horizontal interno do osciloscó- Â chave CH2 permite escolÌrer entre tensão
pio, O slnal a ser analisado é aplicado à en- de varredura externâ ou interna; produzida
pelo gerador. Um potenclômetÌo para ajuste
trâda vertical do osciloscôpio e a Íreqüência
de Íreqüêncla (P1) perntte ajustar a Írêqüên-
da tensão dente.de-serra gerada poÌ aquele
gorâdor de varreduÌa é aiustada de acordo com
s freqüência do slnal que está sendo observado, ' ProÍessoÌ do SENAI

76 REVISTAMONITORde Rádio e Telsvisáo

 flgürr 1

Po6lção do geradoi de varredura

hoÌlzontâl e do aírplltlcadoÌ bo-
rlzontãl d€ntÌo do oscüo6coplo.

ÂJUsÍ. oE Pos r ç ao BoF r z onÌÀ!

--l-
=

cia do gerâdor de varredura, de acordo com a

freqüência do sinal que é aplicado à entradâ
veÌtical,

A função do ampliÍicador horizontal, da

mesma forma que o ampliÍicador Yertical, é
proporcionar suliciente ampÌitude à tensáo
que será aplicâda às plâcas defletorâs. A li-
gura 2 mostra a tensão dente-de-serra que é O jd -- l l A xl tl o n:errtvo
nÁxtno ||E GA TTV o
-==-
produzida no gerador de vârredura horizontaÌ
de um oscilossóplo. A parte do tragado que rtcuÍa 2
yai de "a" até'b" é aquela que proYoca uma I'ensão al€nte-ile-serÌa pÌodüzida ro gerador ate vôtÌealuÌÃ
horlrontal de üm oscuoscóDlo.
excursão do leixe desde a esquerda da tela
até ao meio da mesma. Â parte do mesmo
Para intelceptar o feixe, ou seja, apagá-lo
traçado que segue de "b" até "c" provoca ex-
da tela, utlliza-se o artiÍicio de aplicar os pró-
cursão do feixe desde o centro dâ tela até âo
prios impulsos de retorno desde o gerador de
lado direito da mesma. A linha mârcada "re-
vaÌredura ao catodo ou grade do TRC do osci-
torno do feixe" replesenta a queda da tensão
loscópio.
dente-de-serra desde o pico positivo máximo
dessa tensáo até a um máximo negativo' pas-
sando por zero. Esta mudançâ no valor da Composlçáo do geraaloÌ ale varredura
tensão dente-de-serrâ vai provocar o retoÍllo
do Íeixe desde o lado direito da teÌa até ao O gerador de vârredura de um osciloscópio
lado esquerdo da mesma. No movimento de é geralmente lormâdo por um multivibrador
retorno o feixe é geralmente interceptado e astável, um circuito IIC que peÍmite mudança
portanto náo provoca qualquer linha visivel na lreqüência do multivibrador e um ou dols
nâ teÌa, o que virta provocar inierpretações capacitores de saida para formação da tensão
elrâdas da lorma de onda observâda' dente-de-serra.

rigura 3
Mìrrüvrbra.roÌ aBtóvetgï,tlii'#ï.em osctloscóploÉnão

36?. NOVEMBRO DE 19?8 77

Jl-
-.---l
Ei ÍR A DA 001
PUL 3O s O E
cAÍtL|llrE|lÍo

Figurâ 4

Multjvibrad.it monoestável utitizado em osciloscópios

gâtilhâdos.

Figürâ 5

sitüa(ãtr ale um Schmttt TÌigger'a üm

rnonoestável

Nos osciloscópios gatilhados utiÌiza-se gerâl-
mente um multivibradqr monoestável, âo ln-
vés de um astável, para permitir que um sinal
que é injetado na entxada veÌtical possa, por
uma açáo de "gâtilho" ("triggeÌ"), manter o
gerador de varredura sincÌonizado com esse
sinâ1.
Um multivibrador astável é aquele que não
tem qualquer estado estável, isto é, ele Íun-
ciona livremente ("free-running") com a fre-
qúênciâ e duraçáo dos pulsos produzidos, de-
termlnados por um circuito RC que peÌtence
ao próprio muìtivibrâdor. Este multivibradoÌ
produz ondas retangulares de saida sem ne-
cessidade de qualquer aplicação de pulsos ga-
tiÌhadores. Um exemplo de multivibrador astá-
vel existe nos circuitos osciladores apÌicados
nos geradores de vaÌÌedura horizontaÌ ou ver-
tical de um televisor.
Um multivibrador monoestável só possui um
estado estàvel. Sendo assim, é necessárioum
impulso externo para Ìazer o multivibrador
entrar no seu estadonáo estável.O estado não
€stável é agora controlado por um ciÌcuito RC
peÍtencente ao própÌio muÌtivibÌador.

FisüÌa 6

Fonte de altmentação PâÌa

osciloscóPlo

78 REVISTA MONITOR de Rádio e Telêvisão


 figura 3 mostra um circuito muìtivibra-
dor astável e â figura 4 mostra um muìtivi-
bÌador monoestável, Os dois tipos podem ser
utilizados como gerador de varredura para
osciloscópios.
Para que uma forma de onda apresentada
se mantenha estável na teÌa do TRC é neces-
sário que haja um gâtilhamento eÍicãz do
gerador de yarredura do osciloscópio. Quem
promove esse gatilhamento é o próprio sinal
que está sendo ânâlisâdo e que está sendo
aplicado na entrada vertical do instrumento.
Esse sinal, da forma como ele vem para a
entradâ vertical (muitas vezes umâ onda se-
noidâl), náo pode ser aplicado diretamente
para comandar o gerâdor de varredura. os mo-
dernos osciÌoscópiosusam um circuito Schmitt
Trigger (gatiÌhador Schmitt) para. gâtilhar um
muìtivibrador .monoestável que, por sua vez.
produz a tensão de varredura horizontal.
A figura 5 mostra um diagrame em blocos
do Schmitt Trigger e do gerâdoÌ de varredura
com monoestâvel. Um sinal senoidal que é
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367- NOVTMBRO DE 1978
Figura ?
Alimentaçio de üm TRC de osciloscópio.
âplicâdo à entrada vertical promove o disparo
do Schmitt TÌigger que, por sua vez, produz
impulsos retangulares que em segulda irão ga-
tilhar o gerador de varredura com monoes-
tável.
Fonte de alim€ntação
Um circuito de fonte de a,limentaçáo utiÌi-
zado em osciloscópios pode ser dividido em
duas par|es: uma, incumbida de Íornecer bâixa
tensão parâ âlimentâção dos ampliiicâdores,
dos circuitos de controÌe do TRC e do gerador
de varredura. e outra, incumbida de produzir
uma alta tensão para alimentar os eletrodos
aceleradores do TRC. A baixa tensáo fornecida
pela fonte é geralmente fiositivâ, enquanto que
a alta tensão é negativâ. A ligura 6 mostra
uma fonte de alimentaçao composta de baixa
e alta tensão,
Na figura ? vemos uma lorma tÍpica de alÌ-
mentar um TRC de osciloscópio
79
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80 REVISTA MONITOR de Rádio e Televisão

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8 _ DESENITO
ARQUITETôNICO
19 _ CORTEE COST1JRA
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82 REVISTAMONITORde Rádioe Televisão

 SECÇAO
DO PRINCIPIANT

ESTA SECçÃO TEM POR, FINALIDADE AUXILIAR ÊSTUDANTES DE ELETRO-

NICA E PRINCIPIANTES EM GERAL, QUER SEJA NA ELUCIDAçÃO DOS
PR,INCÍPIOS BÁSICOS DE ELET]ìICIDADE E ELETRÔNICA, QUER COMO
COMPLEMENTAÇÃO DÁS LIÇÕES NORMAIS DO CIJRRÍCULO ESCOLAR. OS
ASSUNTOS ABORDADOS SERÃO TANTO DE CARÁTER TEÓRICO QUANTO
DE APLICÁCÕES PRÁTICAS.

(ONYERSANDO (IN(U|ÏOS
SOBRE INTEúRADOS
Aquilino R. Leal

Introdução jamais estagnarão.Suasaplicaçõesse estendem

desde o desenvolvimentode circuitos pelos
O transistorrepresentauma inovaçãoradical amadoresaté a tecnologiaespacial.
em Eletrônica, sendo universalmenteutilizado
como elementofundamentaldos circuitos ele-
Suaspequenasdimensões,associadasà sua
trônicos.
excelente confiabilidade, são vantagensbem
principal-
Esta inovaçào trouxe como conseqüènciamarcantesdos circuitos integrados,
de criar novos métodosteóricos mente quando essasvantâgens estãoassociadas
a necessidade
baixo custo, extremamentecompatível
de estudo dos circuitos, de desenvolvernovos ao seu
processosde fabricaçãoe de adaptar as linhas nas aplicações industriaise para o grande pú-
blico em geral.
de montagem e produção para â grande de-
manda exigida.Em conseqüência foram neces-
sários de dez a quinze anos para que a Ele- Enfim, os circuitos integradosprovocaranì
trônica dos semicondutoresfosse totalmente uma reviravolta na concepçãode equipamen-
implantada.Ainda que a influênciado transis- tos eletrônicos,iá que têm permitido reduzir
tor tenha sido revolucionária,seus efeitos só as dimensõesde volume, energiae custo; para-
se fizeram sentir a longo prazo. lelamente fizeram com que a Eletrônica pu-
dessesubstituir os clássicossistemasde Ìegu-
O circuito integradomonolíticode silício lação e controle, de naturezaelétrica ou me-
representaum novo progressodas pesquisas cânica.
da produção industrial de semicondutores.A
experiênciaadquirida com os transistoresfoi
diretamentetranspostapara os circuitos inte- Circuitos integrados
grados; esta é a nzão pela qual os circuitos
integradoseletrônicosforam implantadoscom Os circuitosintegradossão componentesele-
maior rapidez - gm aproximadamente sete trônicos (ativos ou passivos) de pequeno ta-
anos- que para o caso dos transistores. manho que realizam total ou parcialmentea
função de um ou mais circuitos eletrônicos,
A importânciados circuitos integrados,bem ou que podem reallzá-lacom a ajuda de um
como o seu campo de aplicações,com certeza, númeroreduzidode comDonentes externosadi-

367. NOVEMBRODE 19?8 83

cionais. Constam de elementos de circuito in- circuito integrado) e sobÍe ela (ou no seu
separáveisassociadosa um suporte ou saàs- interior) encontram-seos elementosde circuito.
tÌato adeouado.sendoobtidos simultaneamen- (transistores, diodos, resistores, etc.), bem
te no traiscurso das operaçõesde fabricação. como as conexões entÍe os elementose as
superlíciesde conexão;nessassão soldadosos
Externamente os circuitos integrados se apre- fios, que vão ter do circuito aos terminais da
sentam. normalmente, sob a forma e dimen- capsula.
sões de um transistor, exceto quanto ao maioÍ
número de terminais.A cápsulae os terminais O substrt:to é o material sobre o qual se
representama maior parte do componente, en- encontrâm os elementos do circuito e suas
qüanto que o circuito integrado, pÍopriamente conexões; é utilizado principalmente como
dito, é na realidade uma pequenâplaca com suporte mecânico,podendo, porém, desempe-
a configuração de um paralelepípedo retangu- nhar simultaneamente uma função térmicae,/ou
lar de base quadrada, de lado em torno de elétrica. Caso o substrato contribua para a
1,5 mm e de altura igual a 0,2 mm, em média. formaçãode algurnelementode circuito, diz-se
Esta diminuta placa, apesar do seu reduzido que o substratoé atívo; como exemplode subs-
tamanho,pode conter elevadonúmero de ele- tÍatos ativospodem ser citadosos monocristaìJ
mentos de circuito, como por exemplo todos de materiais sen'Licondutores,tais como o silí-
os transistores,diodos, resistorese capacitores cio, e os substratosde lerrite, nos quaiso fluxo
necessáriospara a rcalízação das secções de magnéticose dispõe de forma que possareali-
pré-amplificação e amplificação de sinais de zar as funçõesde memóriaou de passagem,en-
áudio. quanto no primeiro se encontram,no seu mte-
rior, os elementosde circüto.
S€u pequeno tamanho se constitui, eviden-
temente,em um fato impoÍtante no que tange Caso o substratonão contÍibua pâra a for-
ao campode aplicaçãodessecomponente;exis- mação de nenhum elemento de circuito, de-
tem, porém, outros fatores que são, pelo me- sempenhandounicamenteuma {unção mecâ-
nos, igualmenteimPortantes,como: srÌa con- nica e térmica, diz-se que o substratoé pas-
fiabilidade é muito maior que a dos circuitos sivo; como exemplos de substratos.passivos
que empregamcomponentesdiscretos,simpli- tem-se: cerâmica,vidro e materiais isolantes
ficam a construçãode aparelhos,reduzem os similares.Os substratospassivossão emprega-
custos de montãgeme de manutenção,como dos como suporte para os elementosde cir-
tambémreduzemos cálculosde projeto e, por- cuito de películadelgada.
tanto, o seu custo,etc.
Os elementosde circuito constituemas me-
já nores partes de um integrado, tais como um
Os circuitos integradosatualmente estão
equÈ transistor, um diodo, um resistor,um capacitor,
sendo empregados em qualquer tipo de
pamento eletrônico e não somente' como Po- etc. De acordo com a função que realizamcos-
tumam ser classificados em ativos e passivos;
ãeria parecer,em computadores,instÍumentos
os orimeiros rnodificam ou controlam sinais,
oara Medicina, satélites artiticiais' etc', nos e o diodo; os
um fator pri- oodèndo ser citados o trânsistor
àuais seu tamanho representa (passivos) não realizam tais funções
iegundos
mordial. Também encontram aPlicação em os resistores e os
e como exemplos tem-se:
eouiDamentosindustriais e domésticos, nos
quaii o tamanho pode ter uma imponância capacitores.
secundária em relação à confiabilidade e facÈ Em consonância com a técnica emPregada
tidade de montagem.Podemosobservar, por na sua fabricação,os elementosde circuito dos
exemplo,que a maioria dos televisoresa cores circuitos integradosclassificam-seem:
emprêga circuitos integÌadosque podem subs-
-com
titúr, larga vantagem, um número ex- - elementosmonolíticos- que são obtidos
traordinário dé componentes,cada um dos a Dartir de substratosativos mediante di
quais requer sua própria manipulação,espaço fuião seletivae controlada de impurezas;
e soldagerr'
- elementos de película delgada - que são
Partes componentesdo circuito íntegrado obtidos mediante o depósito de películas
delgadasna suPerfíciedos substÍatos;
O circuito integrado propriamente dito,
como iá foi indicado,é formado por uma p1ãca - 21srn1n165metal-óxido-semicondutor-
(a maior parte da que são obtidos atÍavés de técnicas de
de dimensõesreduzidas
placa é denominada suporte ot subs'rato do difusão e de películadelgada.

de Rádloe Televisáo
MONITOR
REVISTA
84
 As conexões(interconexões)entre os ele-
mentosde circúto e as superfíciesde conexão
para os fios, que vão ter aos teÍminais, são
obtidas através do depósito de películas del-
gadasde metais.
De acordo com a sua estrutura,os circuitos
integrados podem ser classificadosem dois
grandes grupos: circuitos integrados monolí-
ticos e circuitos íntegrados híbridos.
Os circuitos integrados monolíticos, que -
constituemo grupo mais importante, são for-
rnados oor urn único substrato de material
semiconãutor,no qual se obtêm os diversos
elementosde circuito através de difusões se-
letivas, cuidadosamentecontroladas,de deter-
minadas irnpurezas- todos os elementosde
circuito . são obtidos no transcurso de uma -
única série de processosde difusão.
Os circuitos intêgrados híbridos, ao con-
trário dos anteÍiores, constam de elementosde
circuito obtidos por meio de diversastécnicas
diferentes: elementos monolíticos, elementos
de película delgada e componentesdiscretos
especi4lmente fabricadospara tal fim. O subs-
367- NOVEMBRO DE 19?8
trato, neste câso, pode ser ativo ou passivo;
no primeiro casoos elementosativossão mono-
líticos e se obtêm atravésde processosde difu-
são; no segundocaso os elementosativos são
incorporados ao circuito sob a forma de com-
ponentes discretos, obüdos separadamente.
De acordo com a função que realüam, os
circuitos integradossão classificadosen dois
grandesgrupos:
circuitos integrqdos lineares ou analógicos
- nestes, o sinal de saída ê uma função
contínua do sinal de entrada; são empre-
gadospara a regulaçâode tensões, corren-
tes, amplificaçãode sinais, reprodução de
sinais,oscilação,etc.
Circuitos integrados digitais ou lógicos -
nestes, düeÍentemente dos anteriores, é
assumidoum dentre dois valoÍes: "tudo"
ou "nada" (na realidade consiste,unica-
mente,na presença- "tudo" - ou ausên-
cia - "nada" - do sinal); estescircuitos
são empregados,principalmente,pâra con-
trole digital.
ò)
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cl 8 E}ARRAS COLOR]DAS
PORTATIL
O Gerador de Baras SPG-08é um instrumenfocompacto e vorsálil. Foi
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de vídeo.
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366- OUTT'BRO DE 19?8 87

 REGULAMENTODO XX CONCURSO
DE RADIOAMADORES
ALMIRANTE MAROIJÊSDE TAMANDARÉ
I - Ftnaltalaale
O Concurso de Radloamâdores Almlrante
MaÍquês de Tamandaré reaUzou-se pela prl-
melra vez em 1959, como paÌtq das homena-
gens tributadas ao Almirante Joaquim Mar-
ques Llsbôa, no tran6curso do seu aniversáúo
natalÍcio, e tem por Íinalidade estreitaÌ, êm
torno do .Patrono da Marinha do Brasil, os
laços que unem a Íamllias dâ Marlnha e ex-
tra-MarinÌra.
2 - Organlração
O Concurso é supervisionado diretamente
por uma Comissão designada por Portaria do
Excelentisslmo Sr. Mlnistro da Marinha, in-
cumblda de coordenar, divulgaÌ, recolher os
dad.os reÌativos ao mesmo e proceder à sua
apuração.
3 - PsEUcnDr!ão
â) Poderáo partlclpar do Concurso todos os
Ìsdloamadores do Brasil, desde que legalmente
llcenclados pelos órgãos competentes.
b) A parttcipaçÉo é individual. sendò proi-
bida qualquer assistência ou coopetâgão de
tercelros na operaçóo da estação.
88
t
ll
c) Aos grêmios ou clubes ê permltlda a ope.
ração em equipes, concorrendo apenas ao prê-
nìio do ltem 10, alinea Í.
d) Um mesmo radioamâdor pode participâr
de todas as modalidades previstas no ltem 4.
Os prêmios não poderão ser acumulados.
e) Não será permitida a repetiçáo de con-
tacto com a mesma estagão,em Íalxas diÍeren-
les, para a mesma modâlldade.
4 - Moat ldâde e erDl€são dê íaLaE
Os contactos podeÌão ser realizados nas mo-
dalidades AM, SSB e CW. gomente seÌáo com-
putados os contactos transmitidos e recebidos
numa mesma modalidade. Ás emissões pode-
ráo ser ,eltas nas faixas de 80,40, 15 e l0
metros, Ìeservadas aos radioamadores, deven-
do, contudo, serem deixados livres os primei-
ros e últimos 50 kHz de cada Íaixa, para que
possam ser uiilizados em outros comunicados
que não os do Concurso.
5 -D a taedrl ração
Pâra todas as modalidades, a d.uraçáo serâ
de 24 horas, tendo .inlcio às 12 horas do dla
16 de dezembro e térúino àÉ 12 horas do dia
l? dê dezembro de 19781
BEVISTAMONITORde Rádioe Televisáo
6 - Chamarlas
Os participantes farão âs chamadas do se-
gulnte modo:
a) TeleÍonia (AM e SÍtB)
I) Estação do Pessoal extra-Marinha:
"Concurso Almirante Marquês de
Tamandaré, Indicativo do Partici-
pÀntq/Nome do Estado ou Territó-
rio, CHÂMANDO".
II) Estaqões do Pestoal da Marinha do
Brasil: "Concurso ÁlmiÌante Mar-
' quês de Tamandaré, Indicativo do
Partlclpantq/Marinha do Brasll,
CIXAMANDO".
b) Telegratia (C\Ãt)
I) Ebtações do Pessoal êxtra-Marinha:
rcQ MÂR, DE Indlc&tivo do Partici-
pânte/sigla do Estado ou Território".
II) Estações do Pessoal da Mari[ha do
Brasil: 'CQ MAR DE Indicativo do
Partlcipantq/MB".
7 - Preenchfun€tlt,o alo "los"
Os "log" deverão obedecer, Íielnente, às
INSTR.UçÕES DE PREEÌ.ÌCIíIMENTO constân-
tes do modelo e devem ser remetidos, até o
dia 3i de dezembro do âno do Concurso, parà
o enderego âbaixo, acompânhados do Q.RA e
QTE completos e atualizados:
X,r CONCURSO DE R,ÂDIOAMÂDOREf' ÂL-
MIR'ANTE MAR,QIXES DE TAMÁNDÁRÉ
DIRETORIÂ DE ARMÂMENTO E COMI'NI-
CÂçÕES DA MÁRINHA
RUA 1." DE MARçO, 118, 19.o
CEP 2OO1O - RIO DE JÂNEMO - RJ
Estas sáo as siglas das Unidades da tr'ede-
ração, a serem utilizâdas no preenchlmento
dos "logs":
Distriio Federal: DF; Acre: ÂC; AÌagoas:
AL: Amâzonas: AM; Bahia: BA; Ceará: CE;
EspÍrito Santo: ESi Goiás: GO; Maranháo:
MA: Mato Grosso: MT: Mato Grosso do Sul:
MSI: Minas Gerais: MG; Pará: PA; Paraíba:
PB: Paraná: PR; Pernambuco: PE; Piaut: PI;
Rio Grande do Norte: RN; Rio Grânde do Sul:
RS; Eio de Janeiro: RJ; Santa Catarina: SC;
São Paulo: 8P; Sergipe: SE; Territórios --
Amapá: AP; !'ernando de Noronha: !.N; IÌ,on-
dôniâ: RO; Roraime: RR.
367 - NOVEr@RO DE 19?8
8 - fï.scaliraçeo
Durante o transcorrer do Concurso, a Co-
missão Ofganizâdora exercerá Ílscallzação.
I - Oonúagem dc pontos
a) Cada concorrente obtêrá por contacto
completado o segulnte número de pontos:
I) com estações de rsdloamadores extra-
-Marinha: 1 ponto;
II) com estações de râdloamadores perten-
centesàMB :5pontos,
b) O total de pontos será multlpllcado pelo
número de Estados e Terrltórlos trabÊlbados.
Nos câsos de empâte, as colocaçõesseróo deci-
dldâs pelo mâior número dè contactos.
c) Parâ a conquista de prèmios constantes
do ltem 10, os coÍrcorrentes extrs-Marinha te-
rão de ter um Itünimo de 5 contactos com as
eõtações de radioemadores da MB.
l0 - TÌoÍéu, pÌênios e rlinüomar
a) Troléu Almhante Marquês de Tamandaré
Doado pela PreÍeltura do Municiplo do Rlo
Grande (RS) e destinado à Diretorla Seccional
da LÁBRE que mais se destacar no Concurso.
Parâ a âpuração deste prêmio será dividido
o número total de pontos obtidos, pelo número
de particlpantes do Estado ou Terrltórlo, em
número minÍmo de 10. Â sua posse será tran-
sitória, devendo a Seccional restituí-lo à Dire-
torla d€ ArmÂmento e Comunicagões de Mâ-
rinha, em data a ser indicada pela Comissáo
Organizâdora. A posse deÍinitiva deste prêmlo
será outorgâdâ à SeccioÌÌal que vencer três
anos consecutivos ou cinco intercâlados.
b) Prêmlo Mintstro da Mârinha
Destinado ao radioamador classe  que to-
talizar o maior número de pontos na modali-
dade SSB.
c) Prêmio Comando de Operações Naváis
Destinado ao radioamador classe A que to-
talizar o maior número de pontos na modali-
dade CW.
d) Prémio Comando-em-CheÍe da Isquadra
Destinado ao radioamadot classe B que to-
talizar o malor número de pontos na modali-
dade CÍL
89
 e) Prêmio Conando do 1,'Distrito Nával m) Prêmio Centro de Eletrônica da Marinha

Destinado ao râdioamador classe  que to- Destinado ao râdioamador da MB que mals

taÌizãr o maior número de pontos na modali- se destacar, independentemente de cÌasse, na
dade AM. modalidade SSB

Í) Prêmio Corpo de Fuzileiros Navais n) QSL-comemoratlYo

Desiinado ao grêmio ou clube de radioâma- Destinado a todos os radioamadores que en'

dores, devidamente licenciados, com o maio! viârem seus "logs", como comprovante de pâr-
ticipação no concurso'
número totsl de pontos.

g) Prêmio Diretoriâ GeraÌ do Matelial da o) Diplomâ de Honra

Marlnha
Destinaclo aos Ìadioemadores que participa
Ìem por 10 vezes do concurso
Destinado âo radioamador classe B que to-
talizar o maior número de pontos na modali- I - .'Dservacao
dade AM,
. Qualquer iÌÌegulaÌidade constatada pela Co-
h) Prêmio Arsenal de Marinha do Rio de missao ìcarretara a desclâssificação do parti-
Janelro clpanre.

Desilnâdo ao radioamador classe C com o COMISSÃO DO CONCURSO

maior número total de Pontos.
' vice-Almirânte - R'aphael de Ázevedo
i) Prêmio Diretoria de llidrografÍa e Nave- Branco
88,çá'o Capitão-de-Fragata - Âloysio José de
FÌeltas Rocha
Destlnado ao radioamador dâ MB que mals caDitão-de-coryeta - José Carlos
se destacar em CW. Moutinho dos Reis
Capitáo-de-Corvetâ - Julio Soares de
j) Prêmio Vice-Almirante Zetho Cardoso Moura Neto
Câldas capitão-de-CoÌveta (IM) - José cesario
1." Tenente (QC-EN) - Ilicardo do Couto
Destinado ao radioamâdor classe B que to- Lrz
talizar o maior número de pontos na modall- l.o Tenente (ÁÁ) - Nilo Josè de oliYeira
dade SSB.
CiYis
l) Prêmio Diretoria de Armamento e Comu-
nicações da Marinha Agente de TelecomunicaçÕes- silvlno correa
Machado
Destinado ao râdioamador possuidoÌ de Di- Agente Administrativo - Jayme José
ploma de Honra que obtiver o maior número de Oliveira
totaÌ de pontos. ç)

A MAIOR VARIEDADE EM ALÌO-TATANTES, TWEEIERS E

DIvtso RE s D E FR E A Ü Ê N C IAP Â R À A U ÌO.N Ã D IOS ,
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 ìlovosMódulos
"lnput-0utput"
da Motorola
Onde termina o mundo controlado dos
sinais lógicos MPU, e começa o mundo
dos sensores de entrada, das cargas de
linha e dos grandes lransientes... é aí
que se torna necessária a nova série de
Módulos I/O ("Input/Output"). Quatro
módulos opticamente isolados, introdu-
zidos peÌa Motorola Subsystems Pro-
ducts, protegem os terminais de micro-
-processadores enquanto permÍtem que
eles recebam entradas e controlem car-
gas de potência, tanto em CA como em
cc.
36?. NOVEMBR,O DE 19?8
Os módulos de encaixe vertical, codi-
ficados por cores, são introduzidos numa
base I/O da Motorola, a qual pode inter-
facear como mini "standard" tais como
o PDP-II, Supernova, Motorola e Intel
micros, e com quaÌquer sistema com ló-
gica CMOS, TTL, LS, NMOS ou PMOS.
O módulo de entrada CC, IDC5, traduz
sinais de entrada de l0 a 32 V em níveis
lógicos MPU padronizados, enquanto que
o módulo de entrada CA, IAC5, faz o mes-
o?
mo Dara estímulos de CA de 95 a 130V.
Ambãs possuem um terminal indicador
de estado, destinado a excitar um LED
para aplicações em reparação visual,
O módulo de saída CC, CDC5, Pode for-
necer 3 À a uma carga, enquanto suPorta
até 60 V entre seus terminais de saída.
O módulo de saída CA, OAC5, comuta
3 À numa linha de carga sob tensões de
dô Faixado (idadõo
NovatontepatôÏÍônsmissotes
C(-001
Stereoroder
A tarefa do codificador estéreo "Ste-
reocoder GC-001", fabricado pela Rohde
& Schwarz (Àlemanha) é proporcionar
um sinal estéreo codificado (sinal multi
plex) proveniente de dois sinais: canal
ãireito- canal esquerdo, podendo assim
modular" o transmissor de FM estéreo.
O aparelho opera segundo o método de
tom tiloto ( recomendado pela C.C.LR.);
,..:
't_'
94
12 a I40 V RMS, com cruzamento zero
e gatilhamento interno de baixo ruído,
Os quatro módulos suportam transien-
tes de I 500 V entre os terminais isolados.
(Motorola Semiconductor Products Inc.
- P.O. B,ox 2O912, Phoenix, Àrizona,
u.s.A.).
A Indústria Eletrônica Itamarason, de
Ribeirão Preto, está lançando sua nova
fonte de alimentação especialmente des-
tinada ao emprego com transmissores da
Faixa do Cidadão: Ela fornece 13,8 V es-
tabilizados e permite um consumo máxi-
mo de 5 ampères. Pode também ser utili-
zada para aÌimentar amplificadores e to-
ca-fitas projetados para 12 V.
A indústria está também capacitada a
fornecer uma fonte especial para labora-
tórios, com tensão ajustável de ó a 30 V,
sob 15 ampères, e que pode ser utilizada
como carregador automático de bateria.
(Indústria Eletrônica Itamatason -
Rua Amador Bueno, 159/1ó3 - CEP
14100- Ribeirão Preto - SP).
a freqüência do tom piloto no sinal de
saída é gerada por um circuito oscilador
controlado a cristal. O aparelho pode ser
aÌimentado por CA ou bateria.
(G. A. Boleckis - Audio-Video-Light-
ing, Técnicos & Consultores - Caixa
Postai 1ló2 - CEP 24000- Niterói - RJ).
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sPG-08
IIE
GERIII||R . TÉCNICA
DIGIÌAL

BIRRIS
ill-lrl
O Geradorde Barras SPG-08é um instrumento compacto e versátil, apresen-
tando excelentes característicasde desempenho. Foi especialmente proietado
para teste e calibraçãode receptoresde TV a cores (sistemas PAL-Me NTSG)ou
preto e bÍanco. Dadas suas características,ele se toÍna altamenteindicado não
só para laboratóriose escolas, mas também para oÍicinas de Ìêparação, tanto
para seÍviços inteÍnos como externos Íiá que uma de suas pÌincipais caÌacte-
rísticas é a portabilidade).Sua construção compacta e Íobustâ está aliada a
uma apresentação impecávele de linhas modernas.
Devidoao empregode osciladorescontroladosa cristal, circuitos lógicos e
contadoÍes com circuitos integrados,o SPG-08produz sinais de sincronismo e
barrascom grandeprecisãoe estabilidade, sem necessidade de aiustes.

CARACTERISTICAS
PadÍãoCONVERGÊNCIA, para aiustes de convergênciaestática e dinâmica,linearidadee eÍeito
pi|l.cushion(almoÍada).
a Escala de cinza para testes no circuito de vídeo.
a Sinal de video com amplitüde e polaridadeaiustável.
a Saída de RF aiustável para teste no ciÌcuito de AGC.
a Sinal para sincÍonizarosciloscópio.
a Padrão8 barras de cores paÌa ajustes nos circuitos de croma.
a Padrãovermelho para veÍiÍicação de pureza,
a Coberturados canais 4 a 8.
o Construçãocompacta.
a Equipadocom alça paÌa trãnsporte.
o Dimensões:altuÌa = 80mm; Iargura = 220mm; profundidade= 200mm.
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C. Div, Pinheiros .... 18 L Zl
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,ro .so,t uÌ,í-LLza.dct nãüctt' C i n errrax. ........ .. .. 13
-Fll e-Ío ca- [.í.ta,s de autom6vei-,s. C o nstanta ............. ?
D a ll em .... 23
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tz, pct,stuí un ún'Lcrt conÌnoLz D e lta .. ,..,.. 72
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nl . Seu pa,ínQ,Lpo^^wL ^3 LE0^, Id i m ..... ........,... ?5
un de.Le.r(unúowtndo como,1c,í.Lct Instltuto Moniúor 8l
Ío e, oá ouÍnoa cono Luz nÍ'tnF In sti tuto Moni tor - R i o ........... 82
ia lwn patta- cada canaL). K a s val .... ........ 3.. capa
K Ìo n ... 80
Sínfu o wqzzh dL contbLwú L a bo ....... 3
voeô meÁmoo onp!'L[íca"don pana L i fo n...... ............ 22
.
cahlL(J L i te c ... . .... .... ...... 15, 80
^zu L MP ....... 92
L o j as do Li vÌo E l etÌôni co ........ 6
0 h.iÍ A a,conpanhado de u!1 6?
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