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1º Ciclo de Discipulado:

“...cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente” – Rm 14:5b

Deus não fica feliz quando é seguido por alguém que não sabe, nem que Ele é, nem
aquilo que somos ou buscamos! Pra Ele não vale ser “vaquinha de presépio”, “Maria-vai-
c’as-outras”! É preciso consciência! A fé válida é aquela exercida mediante plena
consciência, ou seja, compreensão, coerência! Essa é, portanto, a primeira área na qual O
Espírito Santo deseja trabalhar: na nossa mente! Tanto, que a palavra grega para conversão é
“metanóia”, ou seja, MUDANÇA DE MENTE! Sendo assim é importante rever as bases da
fé, verificando a interação entre fé, mente e coração. É urgente que o crente busque nova
compreensão das coisas, pois a mente é um canal! Veja: pensamentos geram palavras,
que geram atitudes; atitudes geram hábitos; e hábitos formam a personalidade. Se
pensamentos antigos são mantidos, hábitos antigos indesejáveis persistirão! Se quisermos
que novos hábitos se desenvolvam será preciso substituir idéias errôneas, pensamentos pré-
concebidos, enganos. Seguem algumas passagens bíblicas que estão diretamente ligadas à
mudança da mente e consecutivamente com o aumento da nossa consciência:

- Rm 12:1-2 > transformar a mente!


- Jo 3:5-10 > nascer de novo!
- 2 Co 5:17 > ser nova criatura, reformular-se!
- Gl 6:15 > o que conta é ser nova criatura!

Um crente honesto sempre estará disposto a reavaliar as coisas que pensa! Assim,
estará sempre aberto ao novo, contanto que isso realmente venha de Deus! Precisamos nos
submeter a um processo contínuo de reavaliação, de reformulação do que somos, do que
pensamos. É preciso trabalhar por alcançar, cada vez mais, uma consciência amadurecida!
Para isso será necessário identificar áreas e idéia que precisam ser revistas para que
alcancemos uma nova consciência, uma compreensão bem mais apurada:
- As idéias errôneas sobre Deus e sobre vida espiritual (Salvação) - Mentiras, crendices,
distorções, tudo se torna um laço para que não haja evolução espiritual!

- Idéias errôneas sobre pecado - Cada vez mais a tendência do mundo é aliviar as coisas:
tudo é visto de forma “relativa”. Ninguém está preocupado com o que desagrada a Deus.
Renúncia é uma palavra desconhecida hoje em dia! Prazeres proibidos, pecados, estão mais
vivos do que nunca! Ainda assim, pra Deus, o arrependimento continua sendo uma mola
mestra da salvação; João Batista certamente gritaria ferozmente nas ruas: “arrependei-vos”.
Is 59:2 diz: “vossos pecados fazem separação entre vós e Deus”. Jesus aconselhou a
mulher adúltera: “vá e não peques mais!”. Tais coisas devem ecoar em nosso coração!

- Idéias errôneas sobre nós mesmos – Parte da atitude pecaminosa é a dificuldade que
cada um tem de enxergar a si mesmo de maneira realista, equilibrada. I Co 13:12 diz que
um dia veremos todas as coisas como realmente elas são! Quanto a nós, nossa visão é turva,
obscura! Pessoas vivem entre os extremos: a ruína da auto-estima e o engano da vanglória,
do orgulho, do sentimento de superioridade.

- Idéias errôneas sobre os outros (o próximo) – A mesma dificuldade que temos de


enxergar a nós mesmos de maneira correta, ajustada, teremos também ao interpretar
A realidade do próximo. Jesus quis mudar completamente esse foco e ensinou que o amor
ao próximo deve se equiparar ao amor que temos por nós mesmos! (Lc 10:27).

- Idéias errôneas sobre o mundo (visão de mundo) – O mundo não é um ingênuo parque
de diversões onde a gente possa viver sossegadamente! O quadro exige atenção! De acordo
com I Jo 5:19 “o mundo inteiro jaz no maligno”, ou seja, a cultura, os meios de comuni-
cação, entretenimento, religiões, valores, tudo está contaminado por manipulação demo-
níaca! Há perigos e tentações mesclados às coisas boas, saudáveis, que são oferecidas pelo
mundo. Enfim, é preciso entender que por ora, o mundo recebe influência direta de Satanás
(Jo 12:31 e At 26:18) e o que passou para a fé em Cristo já não é mais do mundo (Jo 15:19).
Compreender todas estas coisas será um grande passo!

“...que cada um seja encontrado fiel” – I Co 4:2b

A capacidade de comprometer-se indica o grau de conversão e a consciência de


cada um: quanto mais convertido, mais presente e comprometido o crente é! Pessoas
falsamente convertidas se mantém impressionadas e seduzidas pelos valores do mundo, que,
como num “mercado” promove lemas como: “experimente sem compromisso!”. Até
relacionamentos são afetados por esse conceito (“ficar pode, ligar no dia seguinte, não
pode”). Infelizmente, tais padrões de infidelidade acabam refletindo no relacionamento a
geração mantém com Deus, com os irmãos e com as igrejas! É hora de abrir os olhos contra
a leviandade, a tolice e a irresponsabilidade! Precisamos lutar contra a infidelidade (seja ela
qual for!). Mais adiante veremos as áreas onde nosso compromisso é posto à prova!
Compromisso segundo a Bíblia:
Desde o Antigo Testamento Deus revela suas exigências de amor pleno, dedicação
completa, ou seja, compromisso mútuo, fidelidade: Dt 6:5 – “Amarás o Senhor teu Deus, de
todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força”. Mais tarde Jesus também veio
esclarecer qual era o peso de compromisso necessário para que fossemos seus seguidores:
“se alguém vem a mim e não aborrece o seu pai, mãe, mulher, filhos, filhas irmãos e irmãs e
ainda a própria vida, não pode ser meu discípulo” – Lc 14:26. Alguns se assustam com o nível
de exigência de Jesus: “quem comigo não ajunta, espalha” – Mt 12:30, ou “ninguém que põe
a mão no arado e olha para trás é apto ao reino de Deus” – Lc 9:62 . E por fim: “se alguém
quiser me seguir, dia negue-se a si mesmo dia a dia tome sua cruz e siga-me” – Lc 9:23.
A primeira coisa que precisamos compreender é que Jesus tinha e tem as
prerrogativas divinas! Segundo, é que a Bíblia garante que buscando o Reino de Deus, as
demais coisas nos serão acrescentadas! (Lc 12:31). Agradando-nos em cumprir a vontade
de Deus seremos satisfeitos em muitos anseios (Sl 37:4). Assim, é sempre “em Deus” que
poderemos de fato abençoar a nossa família, e também viver o melhor de nossas vidas!
Jesus não nos induziu ao colapso pessoal e nem ao abandono familiar! Ao contrário: em
Deus cuidaremos melhor de nós mesmos e de nossa família! É no compromisso!

Ampliando nossa noção de COMPROMISSO


Fé, conversão, batismo, ajustes em nossa compreensão... são os primeiros grandes sinais
da nova vida! E tudo isso afeta nosso compromisso com Deus! Mas vejamos outras formas
de compromisso aprovadas por Ele! Compromisso...

...com pessoas ou irmãos – “não negligencieis a prática do bem e a mútua cooperação, pois
disso Deus se agrada” – Hb 13:16.
...secular (trabalho) – “servos, sede submissos, com temor aos vossos senhores”... (I Pd 2:18).
“obedecei-os, não servindo apenas sob vigilância, mas com singeleza, como quem serve ao Senhor”
(Tg 3:22)
...com a integridade financeira – “pagai o que é devido... a ninguém deveis coisa alguma,
exceto o amor” (Rm 13:7, 8).
...familiar – “Quem não governa própria casa, como cuidará da igreja de Deus?” (I Tm 3:5).
...com a sua igreja – “e não abandoneis a congregação” (Hb 10:25).
...nos dízimos – “...trazei todos os dízimos à casa do tesouro... provai-me nisso” - Ml 3:10. “dais
o dízimo da hortelã...” (Mt 23:23).
...com líderes e pastores – “Obedecei aos vossos guias e sede submissos a eles, pois zelam por
vossas almas” (Hb 13:17).
...com tarefas ou incumbências (ministério, responsa, programações, voluntariados) – “Maldito
seja aquele que fizer a obra relaxadamente...” - Jr 48:10.
...com a Palavra e com o nosso testemunho de vida (I Tm 3:7).
Um discípulo esclarecido jamais descuida de ser fiel em tudo. Ela sempre vai demonstrar
compromisso, zelo, dedicação. Não é instável na comunhão, na disponibilidade, na
constância da sua presença, no apoio, nos relacionamentos. Seu compromisso está
diretamente relacionado a fidelidade, qualidade que é divina: “fiel é Deus pelo qual fostes
chamados à comunhão” – I Co 1:9a. Por isso que o fruto do Espírito produz em nós
fidelidade (cf Gl 5:22).
“...cresce o crescimento que procede de Deus!” – Col 2:19b

O Apóstolo Paulo demonstrava grande inquietação quando o assunto era o pouco


crescimento espiritual dos crentes! O “raquitismo espiritual” foi altamente combatido por
ele em diversas ocasiões! Exortou, repreendeu comportamentos considerados infantis pois
deixou claro que havia um tempo determinado para que houvesse crescimento pessoal. É o
que se lê também em Hb 5: 12*.

Jesus respeitava o limite de cada um, tanto que alertou os discípulos de que tinha
coisas a dizer, mas eles não estavam preparados: Jo 16:12 – “tenho ainda muito a vos dizer,
contudo, vós não o podeis suportar agora”. Ao mesmo tempo cobrava maturidade e
crescimento deles: Mt 8:26 – “homens de pouca fé... Até quando devo suportá-los / até
quando os sofrerei?”. Em Ef 4:15 Paulo estimula os crentes de Éfeso a buscarem um
crescimento mais abrangente: “...seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo, naquele
que é o cabeça”... Assim, é possível afirmar que todas estas orientações englobam a vida
como um todo! Significa também dizer que é preciso crescer em santidade, fé, amor e
boas obras; na vida espiritual, emocional, social e financeira, do contrário não haveria a
expressão “tudo” nesse texto!

Podemos subentender que Cristo espera o crescimento dos que amadurecem na fé e


isso é comprovado pelos frutos que cada um apresenta (Jo 15:16). Quem cresce dá fruto,
deveria ser a lógica natural! Igualmente, aquele que não demonstra autonomia espiritual ao
ponto de caminhar firme na comunhão com a igreja e depende de estímulos, de
programações elaboradas, de atrativos sociais, estes se encontram num estado vegetativo.
Pastores e líderes têm a responsabilidade de monitorar o desenvolvimento espiritual de cada
discípulo para que não fiquem acomodados! É a tentação de muitos que começam a
desfrutar de certas “bênçãos” ou regalias. Portanto, tenhamos sempre o desejo de crescer, o
empenho necessário e a inteligência para escolher quais coisas, que alimentos podem nos
fazer mais sólidos do que quando começamos!

“...desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para


que por ele vos seja dado crescimento para salvação” – I Pd 2:2.

Orar sobre os temas deste ciclo* / relembrar o conteúdo dos outros:


INTRODUÇÃO: COMEÇO + CRER + CONVERSÃO
1º CICLO: CONSCIÊNCIA + COMPROMISSO + CRESCIMENTO.
2º CICLO (PRÓXIMO): CONSAGRAÇÃO + CURA + CHAMADO
3º CICLO: CONFRONTO + CONQUISTA + COISAS CELESTIAIS

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