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FADIGA,PERDA DE PESO E ANEMIAS

ALUNO

SAU 621

Feira de Santana 2019


UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA

Administração Superior:

Reitor: Prof. Evandro do Nascimento Silva

Vice-Reitora: Profa. Amali de Angelis Mussi

Pró-Reitor de Graduação: Prof. João Danilo Batista de Oliveira

Departamento de Ciências Biológicas

Diretor: Prof. Hélio Kamida

Departamento de Saúde:

Diretor: Profa. Silvia S. Passos

Colegiado do Curso de Medicina:

Coordenador: Profa. Mônica Andrade Nascimento

Vice-Coordenadora: Profa. Clara Aleida


PROFª. NADJANE BARBOSA DE AMORIM MIRANDA

Módulo de Fadiga, Perda de Peso e


Anemias

ALUNO

SAU 621

2019
Colegiado do Curso de Medicina:

Coordenadora: Profa. Mônica Andrade Nascimento

Vice-Coordenadora: Profª. Clara Aleida

Coordenador da 3ª Série: Prof. Helder Jacobina Santos

Coordenadores das Comissões:

Avaliação: Prof. Dênio Barros

Habilidades e Atitudes: Profa. Cláudia Fernandes

PIESC: Profa. Andrea Beatriz Silva dos Santos

Planejamento Didático: Profa. Mônica Andrade Nascimento

Apoio ao Discente: Profa. Dalva de Andrade Monteiro

Desenvolvimento Docente: Prof. Antonio Cesar Oliveira

Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida por qualquer meio, sem a prévia
autorização do Colegiado do Curso de Medicina da Universidade Estadual de Feira de
Santana.

Universidade Estadual de Feira de Santana. Colegiado do Curso de Medicina.

AV. Transnordestina, S/Nº Novo Horizonte, Caixa Postal 252-294 –

CEP 44.036 - 900 - Feira de Santana-BA - Brasil

tel. (75) 3161-8188 http://www.uefs.br e-mail: colmeduefs@uefs.br


GRUPO DE PLANEJAMENTO DO MÓDULO

Coordenador do Módulo:

Profª. Nadjane Barbosa de Amorim Miranda (DSAU)

Tutores

Profª. Nadia Caldas (DSAU)

Prof. Helder Jacobina Santos (DSAU)

Profa. Lázara Maria Fragoso (DSAU)

Profa. Erika Bião Lima Oliveira (DSAU)


SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO
ARVORE TEMÁTICA
OBJETIVO GERAL
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
ATIVIDADES TUTORIAIS
CONFERÊNCIAS
AULAS PRÁTICAS
CRONOGRAMA
PROBLEMA 1
PROBLEMA 2
PROBLEMA 3
PROBLEMA 4
PROBLEMA 5
PROBLEMA 6
PROBLEMA 7
PROBLEMA 8
PROBLEMA 9
PROBLEMA 10
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
APRESENTAÇÃO

Este módulo tem por finalidade abordar aspectos etiológicos, diagnósticos e


terapêuticos relacionados a anemia, fadiga e perda de peso. Desta forma,
aprenderemos como as células do sangue são formadas e quais as doenças
que podem interferir na sua produção pela medula óssea, além das formas de
diagnóstico e tratamento. Veremos que alguns órgãos como rins e tireóide têm
impacto na produção de células e no metabolismo e estudaremos como as
medicações, álcool e outras drogas são capazes de interferir no funcionamento
do nosso organismo.

HEMATOPOESE
ÁRVORE TEMÁTICA

FADIGA, PERDA DE
PESO E ANEMIA

SEMIOLOGIA

CAUSAS DE ANEMIA

PERDAS PRODUÇÃO DESTRUIÇÃO


INADEQUADA EXCESSIVA

DIAGNÓSTICO

EXAMES AVALIAÇÃO DA OUTROS EXAMES


LABORATORIAIS MEDULA ÓSSEA

TRATAMENTO
OBJETIVO GERAL

Conhecer a fisiopatologia, o diagnóstico diferencial, os métodos diagnósticos e a


terapêutica das doenças que cursam com fadiga, perda de peso e/ou anemia.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1. Reconhecer e valorizar os achados de fadiga, perda de peso e anemia como
importantes manifestações que podem aparecer nas mais diversas afecções,
benignas ou malignas, dos aparelhos ou órgãos do corpo humano.
2. Compreender a fisiologia do sistema hematopoético, em particular a produção de
hemácias e hemoglobina, descrever a fisiopatologia dos principais tipos de anemia
e discutir as causas possíveis dessa manifestação clínica.
3. Reconhecer a importância da anamnese e do exame físico na avaliação de
pacientes com fadiga, perda de peso e/ou anemia.
4. Conhecer os principais exames laboratoriais necessários para o diagnóstico das
doenças que evoluem com fadiga, perda de peso e anemia, bem como interpretar
seus resultados.
5. Saber tratar as anemias carenciais e conhecer a farmacologia dos medicamentos
utilizados no tratamento de anemias e das doenças relacionadas.
6. Conhecer o metabolismo do ferro, da vitamina B12 e do ácido fólico, as alterações
clínicas e laboratoriais decorrentes de sua carência e as principais causas de
anemia ferropriva e megaloblástica no indivíduo adulto.
7. Conhecer as principais parasitoses intestinais que cursam com anemia e/ou fadiga.
8. Conhecer a epidemiologia e fisiopatologia da insuficiência renal crônica, a influência
do rim na produção das hemácias e conhecer os métodos de terapia renal
substitutiva.
9. Valorizar a influência da fadiga, perda de peso e anemia como causa de distúrbios
cognitivos e da capacidade laborativa.
10. Reconhecer os aspectos clínicos e tratamento das alterações da glândula adrenal.
11. Reconhecer os aspectos clínicos, histológicos e anátomo-patológicos das
alterações da glândula tireóide.
12. Conhecer as principais doenças mieloproliferativas e linfoproliferativas, adquirindo
noções do tratamento, prognóstico e complicações dessas doenças
13. Saber interpretar o hemograma.
14. Conhecer as principais indicações de realização de mielograma e biópsia de
medula óssea.
ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO MÓDULO

O Coordenador é um docente que atua no Curso de Medicina. Este professor deve


se envolver com os trabalhos do módulo desde as reuniões de planejamento, passando pela
construção de objetivos, árvore temática, elaboração dos problemas e escolha dos conteúdos
para as conferências e para os laboratórios de prática.
O Coordenador é o responsável pelo bom andamento das atividades, supervisão dos
trabalhos dos tutores, viabilização das avaliações, intermediação destes trabalhos com as
comissões de avaliação e as demais comissões e resolução dos problemas que surjam no
cotidiano.

FUNÇÕES:
 Planejar, construir e acompanhar as atividades do módulo.

 Viabilizar a reposição de qualquer atividade que, eventualmente, não ocorra.

 Realizar avaliação somativa e avaliação geral do Módulo.

 Fazer devolutiva, aos alunos, da avaliação somativa e da avaliação do Módulo, no


prazo máximo de 15 dias.

 Ver relatório da Comissão de Avaliação antes da confecção do Módulo, junto com a


Comissão de Planejamento Didático.

 Fazer apresentação do Módulo, no início das atividades, para os alunos.

 Preencher as cadernetas no prazo legal.

ATIVIDADES TUTORIAS

Um dos princípios fundamentais do ABP é o trabalho em pequenos grupos, por isto os


módulos serão desenvolvidos em tutoriais. Cada grupo tutorial será formado por um tutor e um
total de 8 a 10 alunos. A cada problema será indicado, entre os alunos, em sistema de rodízio,
um coordenador das discussões e um secretário.
O tutor é um docente com treinamento especifico para tutoria. Ele é vinculado a um
grupo de alunos ao longo de um módulo temático, sendo o responsável pelo desenvolvimento
das atividades, avaliação formativa, criação de ambiente favorável ao aprendizado e o
cumprimento rigoroso do horário das atividades.
Dinâmica dos “8 passos” dos grupos tutoriais.

1. Identificar as questões (problemas) propostas pelo enunciado;


2. Oferecer explicações para estas questões com base no conhecimento prévio que o grupo
tenha sobre o assunto (formulação de hipóteses);
3. Resumir estas explicações (Coordenador);
4. Estabelecer objetivos de aprendizado que levem o aluno à comprovação, ao
aprofundamento e complementação das explicações;
5. Estudo individual respeitando os objetivos estabelecidos;
6. Rediscussão no tutorial dos avanços de conhecimento obtidos pelo grupo;
7. Avaliação formativa (auto-avaliação, interpares e do tutor)

Participantes:
Tutor
Funções:
 Cumprir rigorosamente o horário de início do tutorial, não permitindo o acesso do
aluno após o início da sessão (treinamento de atitude).
 Não deixar de participar da reunião pré-tutorial com todos os tutores.
 Nunca permitir que os alunos saiam do tutorial sem os objetivos planejados para
serem estudados naquele problema;
 Avaliar o tutorial (participação, nível da informação, desempenho do coordenador e
secretário) e o conteúdo (o que faltou, o que aprofundar). Realçar os pontos fortes dos
alunos e esclarecer sobre aqueles em que cada um deve melhorar;
 Observar se a avaliação oral está compatível com a ficha de avaliação;
 Esclarecer, individualmente, se preciso, o motivo da falta em um tutorial ou da
queda de rendimento.
 Cobrar sempre as fontes de estudo daquele problema, estimular uso de internet,
evitar uso de “pescas”;
 Estimular a participação, evitar a “monopolização”, fazer com que todos se
manifestem e garantir que todos abordem todos os conteúdos;
 Não permitir, nem atender celular durante tutorial, ou sair frequentemente da sala
antes do intervalo.
 Orientar o grupo quando a discussão estiver repetitiva, sem avanços;
 De preferência orientar através da formulação de questões e não do fornecimento
de explicações, exceto em situações excepcionais. Esta explicação nunca deve consistir
em aula teórica abrangente, pois outros grupos não estão tendo a mesma informação;
 Pontuar a importância do assunto abordado para a vida do aluno, estimular o
estudo e contribuir para uma melhor compreensão das questões levantadas;
 Especificar o melhor possível a geração de objetivos específicos para o auto-
aprendizado (estudo individual);
 Conhecer todos os objetivos e a estrutura do módulo temático e orientar os alunos
se houver alterações do planejamento;
 Ter sempre em mente que o PBL é centrado no aluno e não no professor;
 Orientar na escolha do coordenador e secretário para garantir o rodízio;
 Estimular os estudantes a distinguir as questões principais das questões
secundárias do problema;
 Inspirar confiança e facilitar o relacionamento, criando ambiente afetivo.
 Não ensinar o aluno, mas sim, ajudar o aluno a aprender;
 Usar seus conhecimentos apropriadamente e na hora certa, sem intimidar os
alunos com seus conhecimentos;
 Ativar e estimular o uso dos conhecimentos prévios dos alunos;
 Conhecer a estrutura da Universidade, os recursos disponíveis para facilitar o
aprendizado e orientar o aluno para o acesso a estes recursos;
 Estar alerta para problemas individuais dos alunos e disponível para discuti-los
quando interferirem no processo de aprendizagem;
 Oferecer retro-alimentação da experiência vivenciada nos grupos tutoriais para as
comissões apropriadas, o Coordenador do Módulo e sugestões para o aprimoramento
do currículo, quando pertinente.

Coordenador (aluno)

O Coordenador é um aluno do grupo, escolhido no início da atividade pelo grupo ou pelo


tutor quando nenhum aluno manifestar interesse em exercer a função.

Funções:
 O coordenador deve orientar os colegas na discussão do problema, segundo a
metodologia dos 8 passos, favorecendo a participação de todos e mantendo o foco nas
discussões no problema;Garantir a participação de todos, desestimulando a
monopolização ou a polarização das discussões entre poucos membros do grupo;
 Apoiar as atividades do secretário;
 Estimular a apresentação de hipóteses e o aprofundamento das discussões pelos
colegas;
 Respeitar posições individuais e garantir que estas sejam discutidas pelo grupo
com seriedade, e que tenham representação nos objetivos de aprendizagem, sempre
que o grupo não conseguir refutá-las adequadamente;
 Resumir as discussões quando pertinente;
 Exigir que os objetivos de aprendizagem sejam específicos, formulados pelo grupo
de forma objetiva e compreensiva para todos;
 Solicitar auxílio do tutor quando pertinente;
 Estar atento às orientações do tutor, quando estas forem oferecidas
espontaneamente;
 Controlar para que o grupo discuta dentro do tempo estipulado para o tutorial.

Secretário (aluno)

O secretário é um aluno do grupo, escolhido no início da atividade pelo grupo ou pelo


tutor quando nenhum aluno manifestar interesse em exercer a função.

Funções:
 O secretário deve anotar em quadro, de forma legível e compreensível, todas as
discussões e os eventos ocorridos no grupo tutorial;
 Deve ser fiel às discussões ocorridas, claro e conciso em suas anotações e, para
isso, se preciso, deve solicitar a ajuda do coordenador e do tutor;
 Deve respeitar as opiniões do grupo e evitar privilegiar suas próprias opiniões ou
as opiniões com as quais concorde;
 Deve anotar com rigor os objetivos de aprendizagem apontados pelo grupo;
 Deve anotar as discussões posteriores e classificá-las segundo os objetivos de
aprendizagem anteriormente apontados.
CONFERÊNCIAS

10/07/2019 10:00 Hemograma e avaliação


laboratorial das anemias Profa.Nadjane
12/07/2019 17:00 Alterações da tireóide Profa.Suzete

17/07/2019 10:00 Insuficiência Renal Crônica Prof. Antonio Cesar


24/07/2019 10:00 Anemias Hemolíticas Hereditárias Profa. Nadjane
31/07/2019 08:00 Mielograma e biópsia de medula Profa. Nadjane
31/07/2019 10:00 Doenças linfoproliferativas Profa.Nadjane

AULAS PRÁTICAS
17/07/2019 14:00 Hemograma – Turma A Profa. Nadjane
16:00 Hemograma - Turma B Profa. Nadjane
19/07/2019 14:00 Ancilostomíase e estrongiloidíase Profa. Silvane
22/07/2019 08:00 Diálise Turma A1 Prof. Cesar
10:00 Diálise Turma A2 Prof. Cesar
24/07/2019 14:00 Avaliação por imagem das doenças
Linfoproliferativas e
Glândulas endócrinas Prof. Marcos Vinicius
29/07/2019 08:00 Diálise Turma B1 Prof. Cesar
10:00 Diálise Turma B2 Prof. Cesar
07/08/2019 09:00 Casos Clínicos Profa. Nadjane
Turma A – Prof. Antonio Cesar
21/05/2018 08:00 Terapias de substituição da função renal e diálise
Turma B – Prof. Antonio Cesar

CASOS CLÍNICOS:
02/05/2018 10:00 Profa. Nadjane
23/05/2018 10:00 Profa. Nadjane

AULAS DE MICROSCOPIA: Patologia da Insuficiência renal crônica, tireóide e


glândulas adrenais (aguardando definição de professor).
CRONOGRAMA

Semana 1
Período de 01/07/2019 a 05/07/2019
DIA HORÁRIO GRUPOS ATIVIDADE LOCAL
2ª. feira
01/07/2019

3ª. feira FERIADO


02/07/2019

4ª. feira
03/07/2019

5ª. feira 08:00 Todos


04/07/2019
14:00 PROBLEMA 1 Sala tutorial

6ª. feira 08:00 Todos PIESC


05/07/2019
Protegido para estudo

Semana 2
Período de 08/07/2019 a 12/07/2019
DIA HORÁRIO GRUPOS ATIVIDADE LOCAL
2ª. feira 08:00 Protegido para estudo
08/07/2019 Todos
14:00 Problema 2 Sala tutorial

3ª. feira 08:00 Protegido para estudo


09/07/2019
14:00 Habilidades Laboratório
Habilidades
Todos

4ª. feira 10:00 Todos Conferência: SMU


10/07/2019 Hemograma e avaliação
laboratorial das anemias

14:00 Protegido para estudo


5ª. feira Protegido para estudo
11/07/2019
14:00 Problema 3 Sala tutorial
17:00 Conferência: SMU
Hipotireoidismo
6ª. Feira 08:00 Todos PIESC
12/07/2019 17:00 Conferência: hipotireoidismo SMU
Semana 3
Período de 15/07/2019 a 19/07/2019
DIA HORÁRIO GRUPOS ATIVIDADE LOCAL
2ª. feira 8:00 Protegido para estudo
15/07/2019
14:00 Problema 4 Sala tutorial
Todos
3ª. feira 08:00 Todos Protegido para estudo
16/07/2019
14:00 Habilidades
4ª. feira 10:00 Todos Conferência: SMU
17/07/2019 Insuficiência Renal Crônica

14:00 Turma A Prática: Hemograma Sala


16:00 Turma B microscopia

5ª. Feira 08:00 Protegido para estudo


18/07/2019 Todos
14:00 Problema 5 Sala tutorial
6ª. Feira 08:00 PIESC
19/07/2019
14:00 Prática: Ancilostomíase e
estrongiloidíase

Semana 4 - Período de 22/07/2019 a 26/07/2019


DIA HORÁRIO GRUPOS ATIVIDADE LOCAL
2ª. Feira 8:00 Prática: Diálise Turma A1 IUNE
22/07/2019 10:00 Diálise Turma A2
14:00 Problema 6 Sala tutorial
3ª. Feira 08:00 Protegido para estudo
23/07/2019
14:00 Habilidades

4ª. Feira 10:00 Todos Conferência: Anemias SMU


24/07/2019 hemolíticas hereditárias
14:00 Todos Imagem: doenças SMU
linfoproliferativas e
glândulas endócrinas
5ª. Feira 08:00 Protegido para estudo
25/07/2019
14:00 Problema 7 Sala tutorial
6ª.feira 08:00 Todos PIESC
26/07/2019
14:00 Todos Protegido para estudo
Semana 5
Período de 29/07/2019 a 02/08/2019
DIA HORÁRIO GRUPOS ATIVIDADE LOCAL
2ª. feira 08:00 Prática diálise Turma B1 IUNE
29/07/2019 10:00 Prática diálise Turma B2
14:00 Todos Problema 8 Sala tutorial
3ª. feira 08:00 Todos Protegido para estudo
30/07/2019
14:00 Habilidades
4ª. feira 08:00 Todos Conferência: Mielograma SMU
31/07/2019 e biópsia de medula
10:00 Conferência: doenças
linfoproliferativas
14:00 Protegido para estudo

5ª. feira 08:00 Todos Protegido para estudo


01/08/2019
14:00 Problema 9
Sala tutorial
6ª. feira 08:00 Todos PIESC
02/08/2019
14:00 Protegido para estudo

Semana 6 - Período de 05/08/2019 a 09/08/2019


DIA HORÁRIO GRUPOS ATIVIDADE LOCAL
2ª. feira 08:00 Todos Protegido para estudo
05/08/2019
14:00 Problema 10 Sala tutorial
3ª. feira 08:00 Todos Protegido para estudo
06/08/2019
14:00 Habilidades
4ª. feira 07:30 Todos PROVA PRÁTICA: SMU
07/08/2019 Hemograma
09:00 Casos Clínicos
14:00 Protegido para estudo
5ª. feira 08:00 Todos Protegido para estudo
08/08/2019
14:00 Problema 10: Sala tutorial
devolutiva
17:00 PROVA TEÓRICA SMU
6ª. feira 08:00 Todos PIESC
09/08/2019
14:00 Protegido para estudo
PROBLEMA 1

ONDE ESTÁ A MEDULA?

Hilda, 56 anos, trabalha com agricultura. Há quatro semanas vem se sentindo


fraca, há 3 dias está com febre e hoje observou várias manchinhas vermelhas
nas pernas e algumas manchas roxas no corpo, mas ela não lembrava de ter
tido ‘’nenhuma pancada’’. Resolveu ir ao HGCA e passou em consulta com
Dra. Ananda, que ficou muito preocupada com seu estado e solicitou um
hemograma, onde foi observada pancitopenia. A hematologista foi chamada e
realizou mielograma, que afastou a presença de blastos e mostrou diminuição
acentuada na quantidade das células da medula. No mesmo dia realizou
biópsia da medula óssea, que confirmou o diagnóstico. A médica perguntou a
D. Hilda há quanto tempo ela trabalha com lavoura e se ela tem irmãos, pois
um dos tratamentos desta doença é o transplante de medula óssea. D. Hilda
quis saber como poderia pagar o tal transplante e foi informada que o SUS
disponibiliza o tratamento.

CONSULTORIA: Profa. Nadjane Miranda


PROBLEMA 2

BLOQUEIO FUNCIONAL

D. Hilda, 57 anos, teve diagnóstico de aplasia de medula em abril do ano


passado e começou a usar imunossupressores, dentre eles o corticóide, em
altas doses, com melhora do quadro. Nunca mais conseguiu falar com o
médico que a atendeu e não quis procurar outro serviço. Como estava bem, em
julho resolveu parar as medicações. Desde então começou a sentir fraqueza,
fadiga, percebeu perda de peso, hipotensão, redução da libido. Foi ao Posto de
Saúde e foi avaliada pela Dra. Adriana, que suspeitou tratar-se de uma
síndrome onde uma das causas é a suspensão súbita do corticóide, levando a
interrupção da atividade adrenal. Os internos perguntaram onde fica esta
glândula, como funciona e quais os riscos desta suspensão súbita do
medicamento.

CONSULTORIA: Profa. Suzete Matos


PROBLEMA 3

“MARCHA LENTA”

Consuelo, 38 anos, procurou Dra. Ana com queixas de astenia, sonolência e


diminuição do rendimento no seu trabalho. Ao exame, a médica observou
palidez cutâneo-mucosa, voz grave, macroglossia, reflexo aquileu lentificado,
pele descamativa e aumento homogêneo em ambos os lobos da glândula
tireóide. Observou, também, que a paciente veio com agasalho, embora
estivessem em pleno verão e fazendo muito calor. A médica informou-lhe que
iria solicitar exames específicos para a avaliação da tireóide e lhe deu noções
de como seria o tratamento e onde ficava esta glândula. As principais
alterações dos exames solicitados foram: Hb=10g/dl, VCM=102, HCM=30,
TSH= 15 U/ml e colesterol total=270mg/dl. Os exames de pesquisa de
anticorpos ainda não haviam chegado.

CONSULTORIA: Profa. Suzete Matos


PROBLEMA 4

FALÊNCIA RENAL

José, 35 anos, hipertenso há 5 anos, mas não usa antihipertensivos, foi


levado ao atendimento de emergência pelo seu chefe, pois começou a sentir
muita dor de cabeça. No hospital foi atendido pelo Dr. Murilo, que fez uma
anamnese minuciosa e descobriu que há 3 meses o paciente não estava se
sentindo bem, estava cansado, com anorexia e prurido cutâneo. Ao exame
físico foi observada palidez de mucosas +++/IV, pele ferruginosa, fácies de
sofrimento crônico, ausculta pulmonar com estertores crepitantes em base de
ambos hemitóraxes e PA = 200x120mmHg. O médico solicitou os exames que
avaliam a função renal e explicou ao Sr. José que ele estava com problema
nos rins e com a uréia e o potássio elevados. Informou-lhe que estas
alterações fazem parte do quadro clínico da doença, que iria tratar
emergencialmente as alterações do nível de potássio no sangue, mas que ele
precisaria iniciar um tratamento para substituir o trabalho dos rins, além de
dieta e tratamento específico para a anemia, pois seus rins não estavam
produzindo uma substância que é importante para a formação das hemácias.

CONSULTORIA: Prof. Antonio Cesar


PROBLEMA 5

“AMARELÃO”

Bia, 07 anos, vive na zona rural e adora andar descalça. Hoje ela e sua mãe,
D. Rita, foram a Unidade de Saúde porque ambas estão se sentindo fracas e
todos dizem que estão muito pálidas e devem ter anemia. Há uma semana
D. Rita está muito preocupada com a filha, pois viu que ela está comendo giz e
terra, está com os pés inchados e a professora disse que ela não presta
atenção nas aulas. Dra. Flávia, quando viu as duas pacientes, perguntou como
estava a alimentação da família e sobre a menstruação de D. Rita. Esta
informou que há 3 meses sua menstruação estava chegando antes da data e
sangrava por 10 dias, em grande quantidade. Após ver o hemograma, a
dosagem de ferro e o exame de fezes, a Dra. Flávia disse que mãe e filha
estavam com anemia hipocrômica e microcítica por falta de ferro, mas as
causas eram diferentes. Ela explicou como as hemácias são produzidas e a
importância do ferro nesse processo. Bia estava com uma verminose
conhecida como “amarelão”, o que explicava a eosinofiia vista no hemograma,
mas que a anemia de D. Rita era por outro motivo. Passou remédio para
verminose, reposição de ferro, orientou a dieta e pediu que D. Rita marcasse
uma consulta com o ginecologista.

CONSULTORIA: Profa. Nadjane Miranda


PROBLEMA 6

“ANEMIA HEREDITÁRIA”

D. Cristina é mãe de João (6 anos) e José (1 ano) e está preocupada com o


filho menor, pois há 24 horas apresenta muitas dores nas pernas, está ficando
cada vez mais pálido e ela está com a impressão de que o lado esquerdo da
barriga do filho está mais alto. No hospital, foi atendida por Dr. Felipe, que foi
muito atencioso e ao ver aquele quadro lembrou de um tipo hereditário de
anemia hemolítica. Durante o exame físico, observou que José estava
descorado +++/IV, ictérico ++/IV e com esplenomegalia. Solicitou um
hemograma, que mostrou anemia, leucocitose e a presença de drepanócitos.
Ele explicou a D. Cristina o quadro e informou que precisava internar o
paciente e pediria exames para confirmar sua suspeita. D. Cristina disse que
agora está muito preocupada, pois deseja ter mais filhos, mas não quer que
eles tenham esta tal anemia hereditária.

CONSULTORIA: Profa. Nadjane Miranda


PROBLEMA 7

A FALTA DO ESTÔMAGO DÁ ANEMIA?

Marlene, 28 anos, procurou a Unidade de Saúde com queixa de astenia


importante e cansaço fácil há 2 anos, sendo que há três meses vem
apresentando dispnéia aos grandes esforços e há um mês apresenta
parestesia em mãos e sensação de queimação na língua. Refere ter realizado
cirurgia bariátrica há 3 anos, pois pesava 86 Kg e não gostava da sua imagem,
mas não fez nenhum acompanhamento médico no pós-operatório e antes da
cirurgia passou apenas uma vez em consulta com o psicólogo e com a
nutricionista. Dr. Guilherme observou que a paciente estava hipocorada +++/IV,
ictérica +/IV, com edema de membros inferiores. O hemograma mostrou Hb =
6g/dl, HT = 18%, volume corpuscular médio (VCM) = 115 fl, leucócitos =
3.000/mm3, plaquetas = 60.000/mm3. Ele explicou que existem mecanismos
relacionados à vitamina B12 e ácido fólico que fazem com que haja uma
anemia específica após estas cirurgias, que os sintomas eram muito típicos do
quadro, mas era necessário fazer o diagnóstico diferencial para depois tratá-la.
Marlene questionou sobre a indicação e consequências de sua cirurgia.

CONSULTORIA: Profa. Nadjane Miranda


PROBLEMA 8

“MEU BAÇO CRESCEU”

José, 50 anos de idade, faz exames anualmente, estava assintomático e


durante a consulta a Dra. Gisele observou que o baço estava a 7cm do RCE.
Solicitou um hemograma e no mesmo dia recebeu o resultado que mostrava:
Hb=11g/dl, HT=33%, leucócitos=100.000/mm3 (com escalonamento maturativo
e presença de eosinofilia) e plaquetas=755.000/mm3. Dra. Gisele informou ao
Sr. José que ele provavelmente estava com leucemia mielóide crônica, mas
precisaria fazer o diagnóstico diferencial e para isto iria solicitar exame de
mielograma, citogenética e biópsia de medula óssea. Para tranquilizar o
paciente, explicou um pouco sobre a doença, suas fases e que para seu
tratamento existem “medicações inteligentes” que atuam exatamente no
problema e revolucionaram a história da doença.

CONSULTORIA: Profa. Nadjane Miranda


PROBLEMA 9

“LINFOPROLIFERAÇÃO”

Rômulo tem 18 anos e há cerca de 8 meses notou a presença de caroço do


lado direito do pescoço. Procurou um médico que, após o exame clínico,
explicou os possíveis diagnósticos diferenciais e orientou que o paciente
fizesse sorologias e uma punção aspirativa do gânglio. Com os resultados dos
exames, Rômulo procurou novamente o médico e este explicou que aquele
quadro era reacional e que o paciente ficasse tranquilo que o caroço iria
desaparecer. Passados 5 meses e com aumento da massa, Rômulo procurou o
Dr. Marcos, que informou que o quadro clínico sugeria uma doença
linfoproliferativa e que seria necessária a realização de biópsia do gânglio, pois
a punção não é adequada. Informou também a necessidade de fazer biópsia
de medula óssea e exames de estadiamento para saber onde mais havia
manifestações da doença. Rômulo ficou assustado com a quantidade de
exames que teria que fazer e quis saber sobre como seria o tratamento.
Dr. Marcos explicou a importância dos exames e que apenas após os
resultados destes, além da biópsia do gânglio e da imunoistoquímica poderia
definir o tratamento.

CONSULTORIA: Profa. Nadjane Miranda


PROBLEMA 10

ANEMIA E DOR ÓSSEA

Evandro, 60 anos, há um mês está se sentindo cansado, com dores intensas


na coluna, não consegue mais exercer suas atividades laborativas. Ao
consultar um clínico, foi encaminhado para avaliação do hematologista porque
seu hemograma mostrava anemia. Além disso, os exames laboratoriais
mostravam elevação da creatinina, hipercalcemia, aumento de proteínas totais
devido a elevação das globulinas e a radiografia de coluna mostrava lesões
osteolíticas em várias vértebras. A Dra. Ana, hematologista, informou para
Evandro qual o diagnóstico mais provável, como sua doença causava as
alterações encontradas e que este deveria colher um mielograma para
confirmar o diagnóstico. Além disso, deveria iniciar o tratamento das
complicações que ele já apresentava. Evandro queria saber como seria seu
tratamento e se poderia ficar curado de sua doença.

CONSULTORIA: Profa. Nadjane Miranda


BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA

CECIL, R. L. TRATADO DE MEDICINA INTERNA. Rio de Janeiro: Guanabara


Koogan, 2005.

CONTRAN, R.; KUMAR, V.; ROBBINS, F. PATOLOGIA ESTRUTURAL E


FUNCIONAL. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan

COVAS, Dimas Tadeu; LANGHI JUNIOR, Dante Mario; BORDIN, José


Orlando. Hemoterapia: fundamentos e prática. São Paulo: Atheneu, 2007

FIGUEIREDO, M.S.; KERBAUY, J.; LOURENÇO, D.M. Guias de Medicina


Ambulatorial e Hospitalar da UNIFESP-EPM – Hematologia. 1ª. Ed. Barueri:
Manole, 2011.

Goodman, L.S. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 10ª. Ed. Rio de


Janeiro: McGrawHill Interamericana, 2003.

HARRISON. MEDICINA INTERNA – EDITORA McGRAW-HILL, 2006

KATZUNG, B.G. Farmacologia Básica e Clínica. 8ª. Ed.Rio. de Janeiro:


Guarabara Koogan, 2003.

LEWIS SM, BAIN, BJ, BATES, I. Hematologia Prática de Dacie e Lewis, 9ª. Ed,
2006

NEVES, D.P. Parasitologia Humana. 10ª. Ed. São Paulo: Atheneu, 2000.

PORTO, C.C. Exame Clínico: Bases para a prática médica. 5ª. Ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, Volume 29, nº3, 2007 –


Anemia Falciforme.

Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, Volume 32, suplemento 2,


parte 1 e parte 2, 2010.

ZAGO MA, FALCÃO RP, PASQUINI R. Hematologia: fundamentos e prática.


São Paulo: Ed. Atheneu, 2004

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