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1 - Introdução

Quando trabalhamos com a velocidade de uma reação, estamos trabalhando


essencialmente com noção de tempo, por isso a velocidade de uma reação é determinada
como a variação que ocorre em determinado intervalo de tempo. A taxa de reação, ou a
velocidade de uma reação química, trata-se da variação de reagentes consumidos por
unidade de tempo, tal como o tempo de formação de novos produtos (ATKINS, Peter W.,
2003).
Segundo ATKINS, Peter W., a velocidade de uma reação pode ser medida através
da Lei de Velocidade, que mostra como a velocidade depende da concentração dos
reagentes elevadas em certos expoentes, em que para uma reação global aA + bB → cC
+ dD, temos que a Lei de Velocidade é:

V= k[A]m[B]n
Onde k é a constante de velocidade, e os expoentes m, n e assim por diante, são a
Ordem de Reação, os quais são determinados experimentalmente.
A ordem de uma reação química é a relação matemática que existe entre a
velocidade e as concentrações dos reagentes, ou seja, é a soma dos expoentes das
concentrações dos reagentes na lei da velocidade, uma relação também pode ser
interpretada em relação a cada reagente, a ordem de uma relação a um determinado
reagente é o expoente de sua concentração na lei da velocidade ( ATKINS, Peter W.,
2003).
A lei de velocidade pode auxiliar a determinação das concentrações de reagentes
e produtos em qualquer momento da reação. Para uma reação de primeira ordem (ordem
igual a 1), uma reação de segunda ordem é uma reação na qual a ordem de reação total é
2, assim como uma reação de terceira ordem é uma reação na qual a ordem de reação total
é 3 (Aylward, Gordon; Findlay, Tristan ,2002).
A velocidade da reação pode sofrer influencia da concentração, pois a velocidade
é diretamente proporcional à concentração dos reagentes. A tendência da velocidade é
diminuir ma vez que na reação ocorre uma diminuição da concentração de reagentes
devido à geração de produtos. A maioria das reações químicas ocorre mais rapidamente
se a concentração de um dos reagentes é aumentada, pois na medida em que aumentam
as concentrações, aumenta a quantidade e frequência do choque entre as moléculas,
aumentando a velocidade (P. Atkins, 2005).

Lei da velocidade de ordem zero


A reação é de ordem zero quando a velocidade da reação química é independente
da concentração do reagente. Reações de ordem zero não são muito comuns. A maioria
das reações químicas segue leis de velocidades de primeira e segunda ordem. Para uma
reação de ordem zero ( ATKINS, Peter W., 2003):
[A] = -kt + [A]0
O que representa a equação de uma reta decrescente da concentração em função
do tempo. Além disso, isso significa que em qualquer tempo depois da reação iniciar a
concentração de A, é o valor inicial menos a constante de reação t vezes.

1
Lei da velocidade de primeira ordem
Reações de primeira ordem são aquelas nas quais a velocidade da reação química é
proporcional a concentração de um reagente. A lei da velocidade de primeira ordem é
uma das formas mais comuns da lei da velocidade ( ATKINS, Peter W., 2003).

Ln [A] = ln [A]0 – kt
Um gráfico de ln [A] versus t será linear com uma inclinação de -k. Para testar esta lei, é
necessário dispor de dados para a reação que consiste na concentração de A como uma
função do tempo. Isto sugere que, para determinar a concentração de algumas espécies,
neste caso A, uma simples, confiável, rápida e métodos analíticos são geralmente usados.
Além disso, deve-se medir o tempo, o que não é um problema a menos que a reação seja
muito rápida.
As unidades de k nas reações de primeira ordem são em termos do inverso do tempo.

Lei da velocidade de segunda ordem


Reações de segunda ordem são aquelas nas quais a velocidade da reação química é
proporcional ao produto das concentrações de dois reagentes. Leis da velocidade de
segunda ordem envolvem dois reagentes, e para ambos a concentração depende do tempo.
A forma mais simples de uma reação de segunda ordem é obtida quando as duas
moléculas de reagentes são idênticas ( ATKINS, Peter W., 2003).
Uma lei da velocidade de segunda ordem deve envolver dois reagentes uma vez que duas
concentrações estão envolvidas, mas os dois reagentes não necessitam que sejam
diferentes.

1/[A] = kt + 1/[A]0
O que representa uma reta crescente. O gráfico de 1/[A] versus tempo deve ser uma linha
reta com uma inclinação de k e um intercepto de 1/[A]0 se a reação for de segunda ordem.
As unidades de cada lado da equação devem ser de 1/concentração. Se concentração é
expressa em mol/litros e, então, 1/concentração terá unidades de litros/mole. A partir
desta achamos que as unidades de k deve ser litros/(mol x tempo).

2 - Objectivos
-Determinar a ordem de uma reacção química utilizando o método das concentrações em
excesso.

2
3 - MATERIAIS E REAGENTES
Usou-se, um elermeyer de 500 ml da Duran para armazenar as soluções. Usou-se, pipetas
de 20 mL e 5 mL da Duran no processo de transferência da solução no elermeyer.

Usou-se, uma bureta de 50 mL da Duran durante o processo de transferência da solução


de iodeto de potássio no elermeyer.
Usou-se, agitador magnético e barra magnética da Phywe para homogeneizar a mistura
depois da adição do iodeto de potássio.

3.1. REAGENTES

Usou-se, água oxigenada da Gatt Koller a 30%, para preparação da solução de água
oxigenada a 3%, usada posteriormente na para reagir com iodeto de potássio em meio
ácido.

Usou-se, iodeto de potássio da Fisher Scientific extra puro, para preparação da solução
de iodeto de potássio a 0,1 M e usada posteriormente para reagir com a água oxigenada.

Usou-se sulfúrico da Gatt Koller a 95-97%, para preparar a solução de ácido sulfúrico a
2,5 M.

Usou-se, tiocianato de potássio da Fisher Scientific extra puro, para preparação da solução
de tiocianato de potássio a 0,05 M e usada posteriormente na verificação do efeito da
concentração

4. ESQUEMA EXPERIMENTAL

Para a realização desta prática, usamos materiais e equipamentos descritos no ponto 4.1.
e os mesmos forma montados conforme o esquema da figura 1 abaixo.

4
1

6
2 3

3
Descrição do esquema

1.Soluções usadas durante o experimento;


2.Béqueres;
3. Elermeyer;
4.Bureta;
5. Agitador magnético;
6. Suporte universal

4.1. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Durante a realização da prática seguiu-se os seguintes procedimentos:

1. Colocou-se numa bureta tiossulfato de sódio 0.05M (Na2S2O3).


2. Tome um béquer de 500 mL e adicione pela ordem:
a) 5.0 mL de água destilada
b) 20 mL de KI 0.1M
c) 10 mL de H2SO4 2.5 M
d) 2 mL de Na2S2O3 0.05 M (da bureta)
3. Tomou-se em uma proveta padronizada 20 mL da solução de H2O2 3.0%
padronizada e adicionou-se os mesmos à solução, disparando o cronómetro.
4. Agitou-se a solução, anote o tempo em que a solução se torna amarelo e
adicionou-se imediatamente mais 2 mL de tiossulfato de sódio.
5. Anotou-se o tempo em que a solução se torna novamente amarelo. Adicione
novamente 2 mL de tiossulfato de sódio.
6. Repetiu-se a operação por 16 vezes.

4
5- Resultados e Discussões

5.1. DETERMINAÇÃO DA ORDEM DA REACÇÃO


De acordo com o procedimento, durante a prática determinou-se a ordem da reacção
entre KI, H2SO4 e H2O2, e para o efeito usou-se KI, NaS203 e H2SO4 em excesso, e trabalhou-se
de modos a não ter-se o H2O2 em excesso. As reacções que ocorrem neste experimento são:

H2O2 + 2I- +2H+  2H2O + I2 (aq)

2 S2O32− (aq) + I2 (aq)  S4O62− (aq) + 2 I− (aq)


Onde:

𝒅[𝑯𝟐 𝑶𝟐 ]
– = 𝒌[𝑯𝟐 𝑶𝟐 ][𝑰– ][𝑯+ ]
𝒅𝒕
Como [I –] [H+] é constante devido ao excesso, então:

𝒅[𝑯𝟐 𝑶𝟐 ]
– = 𝒌[𝑯𝟐 𝑶𝟐 ]𝑿
𝒅𝒕
O ácido funciona como catalisador da reacção e o tiossulfato de sódio age como
agente redutor.

Com base as reacções explicitadas acima, verificou-se que cada mol de I2


consumido corresponde a 1 mol de H2O2 que foi consumido na reacção. Assim sendo,
calculou-se a concentração do peróxido de hidrogénio ao longo de cada adição de
tiossulfato de sódio. Os resultados obtidos, encontram-se na tabela 01 abaixo.
Volume da
Volume de Na2S2O3 Nomoles Na2S2O3 Nomoles I2solução
Tempo s
adicionados usados formados

mL moles moles ml
t0 21 2 0,0001 0,00005 102
t1 28 4 0,0002 0,0001 104
t2 39 6 0,0003 0,00015 106
t3 49 8 0,0004 0,0002 108
t4 69 10 0,0005 0,00025 110
t5 72 12 0,0006 0,0003 112
t6 88 14 0,0007 0,00035 114
t7 96 16 0,0008 0,0004 116
t8 124 18 0,0009 0,00045 118
t9 146 20 0,001 0,0005 120

5
Nºde mol de
Nº iniciais de
H2O2
H2O2 Nomoles [H2O2]
consumidos. [H2O2] ln[H2O2] 1/[H2O2 ]
que restam

moles M M-1
0,00128 0,00005 0,00123 1,206E-05 -11,32571392 82926,82927
0,00128 0,0001 0,00118 1,135E-05 -11,38663174 88135,59322
0,00128 0,00015 0,00113 1,066E-05 -11,44897674 93805,30973
0,00128 0,0002 0,00108 0,00001 -11,51292546 100000
0,00128 0,00025 0,00103 9,364E-06 -11,57867684 106796,1165
0,00128 0,0003 0,00098 8,75E-06 -11,64645686 114285,7143
0,00128 0,00035 0,00093 8,158E-06 -11,71652442 122580,6452
0,00128 0,0004 0,00088 7,586E-06 -11,78917884 131818,1818
0,00128 0,00045 0,00083 7,034E-06 -11,86476948 142168,6747
0,00128 0,0005 0,00078 0,0000065 -11,94370838 153846,1538

Fazendo uma analogia da tabela 1, nota-se que a medida que o tiossulfato de sódio
foi adicionando, a concentração de iodo presente na solução foi aumentando
(predominância da coloração amarelo intenso), já o peróxido de hidrogénio a sua
concentração foi diminuindo com o passar do tempo. Com base os dados da tabela 01,
obtiveram-se os gráficos abaixo representativos das equações integradas de ordem zero,
primeira e segunda, com a finalidade de determinar a ordem da reacção.
Ordem zero
0.000013
0.000012
0.000011
0.00001 y = -4E-08x + 1E-05
[H2O2 ]

0.000009 R² = 0.9549
0.000008
0.000007
0.000006
0.000005
20 40 60 80 100 120 140 160
t(s)

Figura 01- Utilização da representação gráfica da relação linear de [H2O2] em funçaõ do tempo
a fim de calcular a constante de velocidade.

A reação é de ordem zero quando a velocidade da reação química é independente


da concentração do reagente (Figura 01). Reações de ordem zero não são muito comuns.
A maioria das reações químicas segue leis de velocidades de primeira e segunda ordem.
6
5.2 - CÁLCULO DA CONSTANTE CINÉTICA DA REACÇÃO

Para uma reação de ordem zero:[H2O2]t = -kt + [H2O2]inicial, em que [H2O2]t = y,


-k=m, ln[H2O2]inicial = b. De acordo com a equação obtida temos: y =-4E-08x + 1E-05.
Assim teremos os seguintes valores:

K= 4E-08 mol (Ls) – 1; [H2O2]inicial= 1E-05 M.


O Coeficiente de determinação, também chamado de R² é uma medida usada para estimar
correctamente os valores da variável y. O R² indica quanto da variância da variável
resposta é explicada pela variância das variáveis explicativas. Seu valor está no intervalo
de 0 a 1: Quanto maior, mais explicativo é o modelo. No gráfico obtido de acordo com
os resultados do experimento, o R² determinado é 0,9549. Logo, os resultados são
plausíveis e dignos de aceitação. O desvio da recta deve-se ao facto de erros cometidos
durante a prática, como na hora de ajustar o tempo.

Ordem 1
-11.2
-11.4 y = -0.005x - 11.256
ln[H2O2]

-11.6 R² = 0.9792
-11.8
-12
-12.2
20 40 60 80 100 120 140 160
t(s)

Primeira ordem Linear (Primeira ordem)

Figura 02- Utilização da representação gráfica da relação linear de ln[H2O2] em funçaõ do tempo
a fim de calcular a constante de velocidade.

Reações de primeira ordem são aquelas nas quais a velocidade de reação é proporcional
à concentração de um reagente (Figura 02).
7.6 - CÁLCULO DA CONSTANTE CINÉTICA DA REACÇÃO
A equação geral é: ln[H2O2]t = -kt + ln[H2O2]inicial sendo que para o cálculo da
constante de velocidade, foi usada a seguinte relação: ln [H2O2]t = y, -k=m,
ln[H2O2]inicial=b. De acordo com a equação obtida temos: y = -0,005x - 11,256.
Assim teremos os seguintes valores:
K=0,005 mol (Ls) – 1; ln[H2O2]inicial= - 11,256 M.
Então, uma reação deste tipo apresenta um gráfico linear de ln [H2O2] x tempo.
Quando se trabalha com reações de primeira ordem, é mais conveniente o uso da meia
vida em vez da constante de velocidade. A meia vida de uma substância reagente é o
tempo necessário para que metade da quantidade original reaja. Ao final do tempo de
meia vida, 50 % das espécies originais desaparecem. A meia vida está diretamente
relacionada com a constante de velocidade de uma reação de primeira ordem através da

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equação geral: t1/2=ln2/K, substituindo teremos que t1/2= 138,63s que foi o tempo
necessário para que metade da substância reagente (H2O2) reagisse .
No gráfico obtido de acordo com os resultados do experimento, o R² de
determinado modelo é 0,9792. Logo, os resultados também são plausíveis e dignos de
aceitação.

Ordem 2
170000
y = 574.84x + 71558
150000 R² = 0.9899
1/[H2O2 ]

130000

110000

90000

70000
20 40 60 80 100 120 140 160
t(s)

Figura 03- Representação gráfica de 1/[H2O2 ]em função do tempo para a reacção de segunda
ordem.

Reações de segunda ordem são aquelas nas quais a velocidade de reação é


proporcional ao produto das concentrações dos reagentes (Figura 03). Uma lei de
velocidade de segunda ordem deve envolver dois reagentes, para ambos a concentração
depende do tempo. A equação geral pode ser:

𝟏 𝟏 [𝐇𝟐𝐎𝟐]𝐢𝐧𝐢𝐜𝐢𝐚𝐥 1
= [𝐇𝟐𝐎𝟐]𝐢𝐧𝐢𝐜𝐢𝐚𝐥 + kt ↔ [H2O2]t = , em que [H2O2]t
[𝐇𝟐𝐎𝟐]𝐭 𝟏+ [𝐇𝟐𝐎𝟐]𝐢𝐧𝐢𝐜𝐢𝐚𝐥 𝐱 𝐊𝐭
1
= y, k= m, [H2O2]inicial = b. De acordo com a equação da recta obtida temos:
y = 574,84x + 71558. Assim teremos o seguinte valor para a constante de velocidade:

K= 574,84 mol (Ls) – 1.


N o gráfico obtido de acordo com os resultados do experimento, o R² de determinado
modelo é 0,9899. Logo, os resultados são plausíveis e dignos de aceitação, sendo que é a
equação que apresenta o melhor ajuste.

𝑡1 𝑎2 𝑛–1
=( )
𝑡2 𝑎1
Bastará assim verificar qual o valor de n que melhor se ajusta aos dados colhidos
na experiência. Se n≈1 , a reação será de primeira ordem; se n≈2 , a reação será de segunda
ordem; Se n≈3 , a reação será de terceira ordem; assim sucessivamente.

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5 – Conclusão
Os resultados das medidas para a determinação da velocidade de uma reação mostram
que as taxas de variação dependem da concentração de reagentes (e, algumas vezes,
produtos). É possível representar essa dependência em termos de equações diferenciais
conhecidas como leis de velocidade.
De acordo os resultados obtidos relativamente a determinação da ordem de reacção,
chegamos as seguintes conclusões:

a) Com base o uso do procedimento IV.IV. foi possível verificar que usando o
método das contracções em excesso, a reacção entre o tiossulfato de sódio e
peróxido de hidrogénio em meio ácido é de segunda ordem.
b) O método empregue é eficiente, mas requer uma grande atenção por parte dos
operadores, pois uma pequena distracção chega a ser fatal para o progresso da
prática.

7- Referência Bibliográfica
ATKINS, P. W. Physical chemistry. 6. ed. Oxford: oxford University, 1998.; PAULA,
J. de. Físico-química. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003. v. 1.
Gordon H. Aylward, Tristan J. V. Findlay. Wiley, Mar 5, 2002 - Technology &
Engineering.
BROWN, Theodore; LEMAY, H. Eugene; BURSTEN, Bruce E. Química: a ciência
central. 9 ed. Prentice-Hall, 2005. ATKINS, Peter W.;
ROZENBERG, I. M. Química geral. São Paulo: Edgard Blucher LTDA, v. I, 2002.

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