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Introdução ao Estudo da Sociologia

 Sociologia é o estudo da vida social do ser humano, dos grupos e da sociedade, servindo também
para análise do nosso próprio comportamento como seres sociais.
 A sociologia surge no século XIX, durante a 2ª Revolução Industrial na expansão do
industrialismo e na consolidação do capitalismo industrial
 Então nesse contexto surge a sociologia como forma de explicar as mudanças da sociedade pós-
revolução Industrial.
Émile Durkheim
 Relação entre indivíduo e sociedade: a sociedade é superior (prevalece) ao indivíduo, e as
estruturas sociais funcionam de modo independente dos indivíduos, ou seja, o todo codifica as
partes.
 Método científico: o método é o mesmo das ciências naturais (observação, experimentação,
análise, formação de hipóteses...) e o mais importante é tratar sempre seu objeto de estudo (no
caso o fato social) em coisa, pois o sociólogo deve ser afastar de sua pesquisa, deve ser neutro.
 Objeto de estudo: fato social, que é uma maneira de agir capaz de exercer sobre o indivíduo uma
coerção exterior e que é geral no conjunto de uma dada sociedade, sendo uma existência própria,
independente de suas manifestações individuais.
 Fato social: ele possui três características ele é exterior, geral e coercitivo.
o Exterior: não foi criado por nós, mais sim por outro e temos que acatar e eles funcionam
independentemente do uso que fazemos dele.
o Geral: é aceito pela maioria e se repete na maioria dos indivíduos.
o Coercitivo: as normas, leis, os padrões exercem força, obrigando seu cumprimento e aquele que
não cumpre sofre a coerção que pode ser legal (amparada pela lei) ou espontânea (feita pela
própria sociedade);
 Os fatos sociais não existem por acaso, eles existem porque cumprem uma função.
 Método Funcionalista: Durkheim compara a sociedade ao um corpo vivo, e ambos são formados
de várias partes e cada parte cumpre uma função em relação ao todo.
 As partes (fatos sociais) existem em função de um todo (a sociedade), portanto a função do fato
social é a ligação entre as partes e o todo.
 Estado patológico: a sociedade como todo o organismo vivo apresenta estados normais e
patológicos, estamos num estado patológico quando um fato põe em risco a harmonia existente na
sociedade, os fatos patológicos são transitórios e excepcionais.
 Solidariedade: a solidariedade é um fator responsável pela coesão entre os homens, e ela está
diretamente relacionada com a divisão do trabalho.
 Consciência coletiva: conjunto de crenças e sentimentos comuns, os membros do grupo se
assemelham e sentem-se atraídos pelas similaridades uns dos outros.
 Quanto maior a consciência coletiva, maior a coerção e menor é a individualidade.
 Divisão do trabalho: aumenta a força produtiva e habilidade do trabalhador, é a condição
necessária para o desenvolvimento intelectual e material das sociedades, é fonte de civilização.
 Quanto maior a divisão do trabalho na sociedade, maior o individualismo.
 Tipos de solidariedade: as sociedades passam por um processo de evolução caracterizado pela
diferenciação social.
o Solidariedade mecânica: é do tipo coletivo, o grupo predomina sobre o indivíduo, forte
semelhança entre os indivíduos há pouca individualidade, os indivíduos compartilham de uma
cultura comum.
o Solidariedade orgânica: é produzida a partir da divisão do trabalho, cada indivíduo tem sua
própria personalidade, o indivíduo depende da sociedade porque depende das partes que a

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compõe (a solidariedade que antes era natural, passa a ser agora por necessidade), a
dependência da sociedade aumenta a medida que a divisão do trabalho aumenta.
 Anomia: para Durkheim os problemas de seu tempo estão ligados ao afrouxamento das regras,
normas sócias frutos da divisão e especialização do trabalho, assim o aumento do individualismo
diminui a coesão social gerando problemas e esse estado em que as normas perdem sua validade,
recebe o nome de anomia.
 Suicídio: os tipos de suicídios podem ser de três tipos: egoísta, altruísta e anômico.
o Egoísta: quando o indivíduo não sente que pertence a sociedade, ou seja, ele não está ligado as
instituições e as redes sociais, os indivíduos pensam apenas em si mesmo, sofrem normalmente
de depressão e se matam porque não têm consciência do seu papel social, ele não pensa nos
outros.
o Altruísta: o indivíduo morre em interesse do grupo, ele se sente tão unido a coletividade que
resolve abrir mão do seu direito à vida em prol do grupo, são exemplos os mártires, kamikazes,
homens-bombas
o Anômico: acontece quando as normas estão ausentes ou perderam o sentido, ocorre quando os
laços que prendem os indivíduos aos grupos se afrouxam, acontece na vida difícil em sociedade
moderna e está ligada principalmente a crises econômicas.
 Educação: instrumento fundamental para ensinar a solidariedade, o convívio social, portanto ela
serve para formar o ser social, Durkheim acredita que o sistema capitalista tem cura, e é através
da educação que chegará a essa cura, que serve para ensinar aos indivíduos seu papel na
sociedade e reafirmar as leis, normas e costumes, e se cada um cumprir sua função a sociedade
estará em harmonia.
Karl Marx
 Proposta: compreender a sociedade capitalista em sua totalidade que segundo Marx, só seria
possível a partir da análise das condições materiais da sociedade e das relações estabelecidas entre
os indivíduos no processo de produção.
 Perspectivas de Marx: Marx combinou em seu pensamento duas perspectivas diferentes.
o De um lado um pensamento analítico, pretendendo ver a realidade como ela é, reconstruindo-a
conceitualmente para entendê-la, nesse caso ela foi um praticante das ciências sociais.
o Por outro lado, ele pretende também construir uma utopia que seria necessário agir para tornar-
se realidade, sendo assim ele foi um praticante da filosofia.
o Como Marx era um militante político ele não acreditava que o sociólogo deveria manter-se
distante do seu objeto de estudo, para ele o sociólogo deveria estar atuando junto às massas.
 Leis da história: nesse aspecto Marx se aproxima de Durkheim, pois ambos concordam que a
sociologia deve ser capaz de enunciar leis que tenham tanta validade geral quando as leis da física
ou da biologia.
 O enunciado das leis da história é “o que move a história é a luta entre as classes sócias”.
 É através do trabalho (o trabalho para Marx é considerado um intermédio da relação dos homens
entre si) que o homem muda a natureza, e com um tempo o homem desenvolveu instrumentos de
trabalho aumentando e melhorando o resultado obtido pelo trabalho.
 O ser humano assim desenvolveu ao longo da história forças produtivas que foram responsáveis
pelo domínio do homem sobre a natureza e o incremento da produtividade.
 Para aumentar a produtividade além das forças produtivas o homem foi distribuindo tarefas entre
os membros da sociedade, surgindo assim o processo de divisão do trabalho que também faz parte
do conjunto de forças produtivas.
 As relações de propriedades, dizem respeitos aos tipos de relações sociais predominantes numa
sociedade, e elas implicam numa separação básica: instrumentos ou meios utilizados para o
trabalho, de um lado, e de outro o próprio trabalho, portanto as relações de propriedade são as
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bases das desigualdades sociais na medida em que a divisão do trabalho possibilitou a existência
de homens que trabalham para outros, porque fazem com os meios dos outros e homens que não
trabalham porque têm os meios e podem fazer com que outros trabalhem para si.
 Esses modos de organização do trabalho e da propriedade são chamados de relações sociais de
produção.
 Cada época história possui um conjunto de forças produtivas, sob o controle de homens e também
existe, ao mesmo tempo, um conjunto de relações sociais de produção, que são o modo pelo qual
os homens assumem o controle sobre as forças produtivas, relações de propriedade e o conjunto
total disso é chamado modo de produção.
 Ao logo da história podem identificar três modos de produção: modo de produção escravista
antigo (Grécia e Roma antigas), o modo de produção feudal (Idade Média na Europa) e o modo
de produção capitalista (vigente no mundo atual).
 A transformação de um modo de produção para outro se dá pelos conflitos abertos por causa da
luta entre a classe dominada e classe dominante em cada época, portanto o que move a história é a
luta de classes.
 Capitalismo: o capitalismo para Marx é um sistema injusto, marcado pela desigualdade e
conflitos, os problemas da sociedade capitalista são frutos do próprio sistema capitalista, que ao
longo de seu desenvolvimento promoveu o processo de expropriação do artesão de seus meios de
produção.
 Infraestrutura e superestrutura: a infraestrutura, composta pelos meios materiais de produção
(meios de produção e força-de-trabalho), e a superestrutura, que compreende as esferas política,
jurídica e religiosa, ou seja, as instituições responsáveis pela produção ideológica (formação das
ideias e conceitos) da sociedade. Segundo a sociologia marxista, a superestrutura é determinada
pela infraestrutura, ou seja, a maneira na qual a economia de uma sociedade é organizada irá
influenciar nas ideologias presentes na sociedade.
 Crítica: as vezes ocorre uma mudança da infraestrutura, mas a superestrutura continua a mesma,
por exemplo, o machismo, a mulher entrou no mercado de trabalho e ainda sofre preconceito.
 Ideologia: falsa verdade imposta e aceita pela sociedade, mais na verdade ela apenas privilegia
um só grupo (no caso a burguesia capitalista), um exemplo de ideologia criticada do Marx é a
ideia que os filósofos iluministas falavam que o Estado está a servido de todos (iguais perante a
lei), para Marx isso é ideologia.
 Alienação: É a condição em que o trabalho ao invés de servir para a realização do homem, o
torna instrumento de escravidão, acabando desumanizá-lo, para Marx quando mais especializado
e dividido o trabalho o trabalhador fica de tal forma afastado daquilo que produz, que é incapaz de
reconhecer-se no produto final de seu esforço.
 Força de trabalho: tempo de trabalho necessário para produzir bens de consumo.
 Mais-valia: valor “a mais” que o operário produz durante o tempo suplementar em que continua a
trabalhar depois de produz o valor de sua força de trabalho, não recebendo a mais por isso, ou
seja, o lucro fica com o patrão.
 A mais valia gera a alienação do trabalhador que por sua vez gera necessidade, insatisfação, falta
de realização (o emprego só é feliz no dia de folga).
 Fetichismo da mercadoria: as mercadorias não se apresentam como resultado do trabalho
humano, apropriado pelo capitalista, mas como coisas dotadas de vida própria, sujeitas às
oscilações das leis da oferta e da procura. As relações entre objetos, coisas, mercadorias
mascaram as relações sociais, as formas de propriedade, a alienação real que existe entre o
trabalhador e os objetos por ele criados.
 Mercantilização do homem: o homem é transformado em coisa.

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 Industrialização: Marx era a favor de novas técnicas de produção, da modernidade, ele afirmava
que o desenvolvimento técnico é necessário para o desenvolvimento e sobrevivência do homem,
ele era contra os efeitos disso como a divisão social do trabalho.
 Educação: Para Marx a educação poderia servir para duas coisas.
o A primeira ela serviria para perpetuar a exploração de uma classe sobre outra, utilizada pelo
capitalista para disseminar a ideologia dominante para inculcar no trabalhador o modo
burguês de ver o mundo.
o Por outro lado, como parte da utopia de Karl Marx, a educação serviria para emancipação do
ser humano, de sua libertação da exploração.
o Portanto conforme o conteúdo da classe social ao qual estiver exposta a educação serve para
alienação ou para emancipação.
 Para Marx a escola em tempo integral é pouco produtiva, para ele a criança devia combinar na
formação da criança educação escolar e trabalho na fábrica, formando assim um ser completo
para Marx, um homem que pensa e faz assim ele será emancipado.
 Marx é favor do trabalho infantil desde que o Estado garanta aos filhos dos operários uma escola
de meio período e que não haja mero depósito de crianças e desde que a superexploração do
trabalho infantil seja controla pela legislação.
 Família: a família é o lugar por excelência da difusão e o enraizamento dos valores capitalistas e
burgueses, o lugar onde as crianças aprendem desde a infância a pensar com a cabeça da classe
dominante, por isso a família como conhecemos dever ser suprimida e para fazer isso seria
necessário substituir uma educação doméstica por uma educação de caráter social.
Max Weber
 Weber é considerado o pai da sociologia compreensiva porque ele acreditava que a sociedade
como um todo é muito complexa para ser estudada, ele não acreditava em leis gerais como
Durkheim e Marx.
 Objeto de estudo: Ação social, que é a ação de um indivíduo social que é orientada por uma ação
de outros indivíduos.
 Para Weber é impossível o sociólogo ser neutro, porque ele tem valores, mas ele não pode deixar
esses valores intervir em sua pesquisa, ele propõe um o sociólogo aplique uma metodologia para
deixar seus valores de lado.
 Tipo puro ou tipo ideal: método que serve com exemplo para identificar a ação do indivíduo, é
como um parâmetro, também pode ser definido por uma construção do pensamento que permite
identificar na realidade observada as manifestações do fenômeno e compará-las.
 O tipo puro ou tipo ideal é uma construção teórica abstrata a partir de casos particulares
analisados.
 Eles são classificados em 4:
o Afetiva (positiva ou negativa), que é classificada com irracional.
o Racional tradicional.
o Racional relativa a valores.
o Racional relativa a fins.
 No mundo moderno há uma tendência da racionalização do homem relativa a fins, perdendo
afetividade e aumentando o individualismo.
 Capitalismo: forma disseminada de agir perante fins, ou seja, expressão da racionalização do
homem ocidental.
 Ética protestante: no século XVI começam a se difundir as ideias calvinistas (durante a reforma
religiosa), em que seus representantes acreditavam na pré-destinação, e que um desses sinais era o
trabalho que promovia uma acumulação primitiva de capitais (riqueza devido ao trabalho).

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 Diferente de Marx que acreditava a base das mudanças era a economia, Weber acreditava que as
ideias mudavam as coisas, mas ele não descarta a base econômica, só fala que ele não é a
principal.
 Agir em comunidade: agir junto aqueles que conhecemos, seguindo as regras impostas pelo
grupo.
 Agir em sociedade: seguir as regras instituídas pela sociedade, sendo o indivíduo sujeito a
punição e retaliação.
 Associações temporárias: são associações temporárias, mas que poder ser institucionalizadas,
isto é, tornarem-se permanentes, a maioria das instituições nasceu como associações.
 Associações permanentes: são associações de caráter permanentes, que podem ter nascido como
associações temporárias.
 Convenção: condensação das expectativas recíprocas do grupo, punição pelo próprio grupo
(através de desaprovação).
 Direito: a validade das leis e a ordem social são feitas pelo Estado (justiça, polícia) é coercitivo e
punitivo.
 Estado: para Weber o Estado nasceu como uma associação que passou por um processo de
institucionalização, as regras foram se tornando cada vez mais racionais.
 O Estado detém o poder de imposição, que se baseia na dominação que por sua vez se baseia na
possibilidade de aplicação de uma coação e num consenso de legitimidade.
 Para Marx o Estado é um instrumento de dominação, e nasceu a partir de uma infraestrutura de
ordem econômica que sustenta a superestrutura (leis, ordem, norma), já para Weber o Estado
defende e protege a população.
 Para Weber há três tipos de dominação legítima:
o Dominação tradicional: se baseia na tradição, o exemplo mais típico desse tipo de dominação
é o patriarcalismo, presta-se obediência à pessoa por respeito, em virtude da tradição de uma
dignidade pessoal que se julga sagrada, uma dominação estável.
o Dominação carismática: a legitimidade se baseia no carisma do líder, Weber classifica a
Dominação Carismática como sendo instável, pois nada há que assegure a perpetuidade da
devoção afetiva ao dominador, por parte dos dominados.
o Dominação racional: sua legitimidade se baseia na lei e na racionalidade, tendo a “burocracia”
como sendo o tipo mais puro desta dominação. Weber classifica este tipo de dominação como
sendo estável, uma vez que é baseada em normas que, são criadas e modificadas através de um
estatuto sancionado corretamente. Ou seja, o poder de autoridade é legalmente assegurado.
o No ocidente as formas de dominação caminham com tendência para o tipo racional-legal.
 Quanto mais complexa, maior sua racionalização e maior o número de regulamentos a serem
obedecidos.
 A diferença entre burocrata moderno e os funcionários antigos: Os funcionários antigos
tinham fidelidade e honra aos seus compromissos, tipo dominação tradicional.Hoje o moderno
atribui seus serviços de forma controlada em uma metódica divisão de poderes e diferentes
atividades, com o intuito de alcançar um objetivo final.
 Profissão: É técnico, superior, eficiente, racional. Sempre será a ocupação de um cargo.
 Efeitos da instituição burocrática para as relações sociais no capitalismo: Para Weber, este
sistema é o mais próximo do democrático, promovendo oportunidades iguais, premiando o

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sucesso pessoal. Detém o poder aquele que for mais competente, pois não existe aqui troca de
favores nem tão pouco existe privilégios, há transparência nos processos de seleção e admissão
 Estratificação social: é a divisão da sociedade em grupos sociais (de castas, escravista,
estamental e de classes, sendo a última e vigente no sistema capitalista).
 Existem três fatores para diferenciação social no capitalismo: riqueza, status e poder.
 Educação: A racionalização e a burocratização alteraram radicalmente os modos de educar,
sendo que educara no sentido de racionalização passou a ser fundamental para o Estado e para a
empresa capitalista.
 Na medida em que a sociedade se racionaliza a educação passa a ser um fator de estratificação
social, um meio de distinção, de obtenção de honras de poder e de dinheiro.

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