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Lucas Lima Batista

LI N GU A P O RTU G U ES A

Janaúba
2018
INTRODUÇÃO
A língua portuguesa é comumente usada em vários países. Atualmente existem cerca
de 250 milhões de pessoas que falam o português, constando ao Brasil 80% desse número. A
dispersão da língua em diferentes continentes se deve, principalmente, à expansão dos
Portugueses, ao chegar nas suas colônias a língua foi logo introduzida e adaptada de acordo
com a língua local. Grandes variações da língua e por ser falado em vários países resultaram
em um acordo ortográfico ao qual teve como objetivo instituir uma ortografia oficial única da
Língua Portuguesa.
Desde o início da década de 80, o ensino de Língua Portuguesa na escola tem sido o
centro da discussão acerca da necessidade de melhorar a qualidade da educação no País. No
ensino fundamental, o eixo da discussão, no que se refere ao fracasso escolar, tem sido a
questão da leitura e da escrita. Sabe-se que os índices brasileiros de repetência nas séries
iniciais — inaceitáveis mesmo em países muito mais pobres — estão diretamente ligados à
dificuldade que a escola tem de ensinar a ler e a escrever. Por outro lado, a dificuldade dos
alunos universitários em compreender os textos propostos para leitura e organizar ideias por
escrito de forma legível levou universidades a trocar os testes de múltipla escolha dos exames
vestibulares por questões dissertativas e a não só aumentar o peso da prova de redação na nota
final como também a dar-lhe um tratamento praticamente eliminatório. Essas evidências de
fracasso escolar apontam a necessidade da reestruturação do ensino de Língua Portuguesa,
com o objetivo de encontrar formas de garantir, de fato, a aprendizagem da leitura e da
escrita.
A importância e o valor dos usos da linguagem são determinados historicamente
segundo as demandas sociais de cada momento. Atualmente, exigem-se níveis de leitura e de
escrita diferentes e muito superiores aos que satisfizeram as demandas sociais até bem pouco
tempo atrás e tudo indica que essa exigência tende a ser crescente. Para a escola, como
espaço institucional de acesso ao conhecimento, a necessidade de atender a essa demanda,
implica uma revisão substantiva das práticas de ensino que tratam a língua como algo sem
vida e os textos como conjunto de regras a serem aprendidas, bem como a constituição de
práticas que possibilitem ao aluno aprender linguagem a partir da diversidade de textos que
circulam socialmente.
DESENVOLVILMENTO

Após vários estudos, pesquisadores encontraram várias semelhanças entre o grego e o


latim. Todavia, os estudos de épocas anteriores ao século XIX eram muito abrangentes e
baseados em teorias muitas vezes infundadas, como a de que o latim derivava diretamente do
grego, e este diretamente do hebraico, a suposta língua original cujo dialeto mais antigo Adão
teria falado. Aos poucos, as hipóteses que ligavam o latim e o grego ao hebraico foram sendo
descartadas, em grande parte devido ao interesse crescente pelas línguas do Oriente, que
passaram a ser mais bem conhecidas pelo Ocidente europeu tendo em vistas os contatos
crescentes entre os povos, visto que o trânsito comercial e colonialista era mais intenso, acirrado
pelos movimentos expansionistas europeus.
Muitos estudiosos, principalmente aqueles que participaram dos estudos linguístico-
comparativos entre o século XIX e começo do século XX, encontraram várias semelhanças
entre diversas línguas da Europa, organizando essas línguas em famílias linguísticas, que por
sua vez, também eram semelhantes entre si. Os exemplos mais comuns são justamente as
línguas românicas, como o francês, o espanhol, o italiano, o romeno, o português etc., cujo
percurso do latim até seu estado moderno foi documentado através dos mais diversos tipos de
texto (políticos, literários, jurídicos etc.), e também as línguas germânicas, como o inglês, o
holandês, o alemão, o islandês, o dinamarquês etc. As grandes navegações, a partir do século
XV d.C. ampliaram os domínios de Portugal e levaram a Língua Portuguesa às novas terras da
África (Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe), ilhas próximas da costa
africana (Açores, Madeira), Ásia (Macau, Goa, Damão, Diu), Oceania (Timor) e América
(Brasil).
Do século XIII, o português começou a ser registrado na forma escrita – procedimento
que era executado até então somente em latim. Esse registro era feito de forma eminentemente
fonética, sem ainda preocupações lexicais. Entretanto, os raros registros do português do século
XIII, sobretudo em crônicas (prosa), podem ter sido alterados por escribas dos séculos
posteriores. O fato é que, a partir de então, o português já era uma língua efetiva e viva e em
constante aperfeiçoamento. No século XIV, começaram a aparecer os textos em prosa mais bem
elaborados e também aqueles em formas poéticas, como as cantigas trovadorescas. Esses textos
ajudaram a moldar também o modo de pronúncia das palavras (vogais tônicas, acentuação, etc.).
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990 é um tratado internacional que
tem por objetivo criar uma língua unificada, que poderá ser usada por todos os países que fazem
uso da mesma. As mudanças que o Acordo Ortográfico trazem para nossa escrita não são muito
complicadas. São mudanças que buscam fazer com que o português escrito de todos os países
da CPLP sejam mais parecidos e que não seja mais preciso fazer duas versões do mesmo texto
para o mesmo idioma. Apesar de pontuais, as mudanças podem ser um pouco complicada para
todos. Algumas palavras bem comuns agora são escritas de forma diferente, seja sem um acento
ou sem um hífen.
As novas mudanças do Acordo Ortográfico, com relação a acentuação foram:
 O acento Trema foi abolido. As palavras do português que usavam trema não levam o
acento mais.
 Palavras estrangeiras que levam o acento trema mantem-se como na língua original.
 Não é usado mais acento circunflexo em palavras que terminem com “oo”. É o caso de
Voo e Enjoo.
 Não é usado mais acento circunflexo nas formas verbais da terceira pessoa do plural
com o final “eem”. É o caso de Leem, Veem e Deem.
 Ditongos abertos “ei” e “oi” em palavras paroxítonas deixam de levar acento. Como em
Ideia, Jiboia e Plateia.
 A vogais “I” e “U” tônicos precedidos de ditongo em palavras paroxítonas não tem mais
acento. Como exemplo temos Feiura e Baiuca.
 Acento agudo “U” tônico em formas verbais que têm o acento tônico na raiz são
abolidos caso tenha “G” ou “Q” antes e “E” ou “I” depois. É o exemplo de Averigue e
Apazigue.
 A distinção com acentos agudo ou circunflexo de palavras paroxítonas que tem mesma
escrita que palavra átonas deixa de existir. Veja os caos:
 Para (Verbo Parar) e Para (Preposição)
 Pela(s) (Substantivo e Verbo Pelar) e Pela(s) (preposição per + artigo a)
 Polo(s) (Substantivo) e Polo(s) (Combinação popular de per + los)
 Pelo (Verbo pelar), Pelo(s) (Substantivo) e Pelo(s) (Per+o)
 Pera (Fruta), Pera (Arcaico de pedra) e Pera (preposição arcaica)
 Duplicidade de acentos agudo ou circunflexo é mantida em algumas palavras. Agora
em qualquer país lusófono é possível se escrever Econômico ou Económico sem que
seja erro uma das formas.
O novo acordo ortográfico também estabeleceu algumas regras para o hífen com o objetivo
de tornar mais simples e racional o uso deste sinal gráfico, antes muito confuso e meio
arbitrário, são elas:
 Palavras prefixadas cujo segundo elemento comece com “h” levam hífen. Exemplos:
super-humano e pré-história.
 Palavras formadas pelo acréscimo dos prefixos “des” ou “in” e que têm o segundo termo
iniciado por “h” descartam o hífen. O “h” também é descartado e o segundo elemento
começa com a primeira vogal. Exemplos: desumano e inábil.
 Usa-se hífen quando o segundo elemento começa com a mesma vogal que termina o
prefixo. Exemplos: micro-ondas, contra-almirante e supra-alimentar.
 A exceção à regra acima é o prefixo “co”, que se aglutina mesmo quando o segundo
termo também começa com “o”. Exemplos: cooperação e coordenação.
 Não é usado hífen em palavras cujo segundo elemento comece com “r” ou “s”. Nestes
casos deve-se dobrar a consoante. Exemplos: antirreligioso e ultrassom.
 A exceção à regra acima são palavras prefixadas com “hiper”, “super” e “inter” e com
segundo elemento iniciado com a consoante “r”. Exemplos: hiper-religioso e inter-
resistente.
 Palavras prefixadas cujo prefixo termine em vogal e o segundo elemento inicie com
uma vogal diferente têm o uso do hífen abolido. São exemplos: extraescolar e
hidroelétrica.
O novo acordo ortográfico também estabeleceu mudanças pequenas em nosso alfabeto e
simplificou a regra para o uso das letras maiúsculas fora da primeira palavra da frase, foram:
 As letras “k”, “w” e “y” fazem parte do nosso alfabeto agora, mas ainda tem uso restrito.
Foi adotado a convenção internacional, onde o “k” vem depois do “j”, o “y” depois do
“x” e o “w” depois do “y” e antes do “z”.
 As letras maiúsculas ficaram restritas a:
o Nomes próprios (João, Maria, Roberto).
o Nomes de lugares (Sâo Paulo, Campinas, Liberdade).
o Nomes de Instituições (Ministério da Saúde, Universidade de São Paulo).
o Nomes de seres mitológicos (Zeus, Hades).
o Nomes de festas (Natal, Carnaval).
o Pontos cardeais que indicam regiões (Sudeste, Ocidente).
o Siglas (ABL, IMC).
o Títulos periódicos (Folha de S. Paulo, Meia Hora).
o Iniciais de abreviaturas (Dr.. Sr., V. Exª).
 É de uso facultativo letras maiúsculas em:
o Domínios do saber (Matemática/matemática, Filosofia/filosofia).
o Títulos (Doutor/doutor, Conde/conde).
o Categorias de logradouros públicos, templos e edificações (Rua/rua 25 de
março, Igreja/igreja do Bonfim, Edifício/edifício Bandeiras).
A língua é o traço cultural mais marcante de uma nação, de um povo. É por meio dela
que nos definimos como cidadãos e nos identificamos como participantes da vida em sociedade.
O conto que dá nome ao livro, fala da infância de uma menina no Recife, que invejava
a garota com pai dono de livraria, garota essa que detestava ler, ao contrário de nossa
personagem principal.
A epifania começa quando nossa pequena leitora descobre que a garota invejada possui
o livro Reinações de Narizinho e promete emprestá-lo. Então a garota, sabendo o que possuí,
começa a demonstrar sua maldade: toda vez que a menininha bate à sua porta, ela diz que o
livro não está. Então, incessantemente a menininha retorna todos os dias, pela manhã e pela
tarde, mas a maldade da outra é maior, enganando-a.
Sabendo que a garotinha faria de tudo para ter esse livro em mãos ela inicia, nas palavras
da autora, uma tortura chinesa. É nesse ponto em que vemos o lado reflexivo da autora, como
o livro em mãos a garota conclui.
[…]Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era
a felicidade. A felicidade sempre iria ser clandestina para mim. Parece que
eu já pressentia. Como demorei! Eu vivia no ar… Havia orgulho e pudor em
mim. Eu era uma rainha delicada. […] Não era mais uma menina com um
livro: era uma mulher com o seu amante.

O que notamos é a felicidade por expectativa: a da leitora, que sonha com o livro e da
garota ruiva, que possui a expectativa de continuar com sua maldade. O que seria maior então?
A felicidade presente no bem ou a felicidade presente no mal?
CONCLUSÃO
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990 pretende instituir uma ortografia
oficial unificada para a língua portuguesa, com o objetivo explícito de pôr fim à existência de
duas normas ortográficas oficiais divergentes, uma no Brasil e outra nos restantes países de
língua oficial portuguesa, contribuindo assim, nos termos do preâmbulo do Acordo, para
aumentar o prestígio internacional do português. Na prática, o acordo estabelece uma unidade
ortográfica de 98% das palavras, contra cerca de 96% na situação anterior. Contudo, um dos
efeitos do Acordo foi o de dividir ainda mais estes países, criando agora três normas
ortográficas: a do Brasil, de Portugal e dos restantes países africanos que não implantaram o
Acordo apesar de o terem assinado.
Felicidade Clandestina é um compilado de 25 contos (maravilhosos, diga-se de
passagem) da Clarisse Lispector. Com histórias carregadas de subjetividade, a autora insere o
leitor sutilmente em discussões sobre a existência humana, amadurecimento e família a partir
de conceitos simples como um ovo.
REFERÊNCIAS
 Site Câmara do Governo. Decreto nº 6.583, de 29 de Setembro de 2008.
Disponível em:
<http://www.camara.gov.br/internet/reformaortografica/decreto_e_texto_do_acordo.pdf/>
Acesso em: 26/03/2018.
 Blog Grmática.net. Entenda o novo Acordo Ortográfico. Disponível em:
< https://www.gramatica.net.br/nova-ortografia/entenda-novo-acordo-ortografico/ >
Acesso em: 26/03/2018.
 SODRÉ, Iracema. Saiba mais sobre o acordo ortográfico. Disponível em:
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2009/01/090122_reformaportuguesqandarw_tc2
Acesso em: 26/03/2018

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