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Estimad@ Colega, bom dia!

Indico a leitura do livro Capitalismo: modo de


usar, do Economista Fabio Giambiagi, publicado
em 2015. Certamente o título não é atrativo e
talvez, pela aparência da capa, não faria parte
da sua lista de compras ao explorar alguma
livraria, seja física ou online.
Diferentemente do que parece não é um texto
técnico de economia, mas algo muito agradável
à leitura. A preocupação do autor é trazer, por
meio de linguagem simples e precisa,
informações sobre a economia brasileira e suas
perspectivas, de modo a esclarecer vários
equívocos, por vezes propagados na mídia em
geral e/ou nas redes sociais.
É tratado de questões da economia nacional e feito um comparativo com outras
nações que estão mais avançadas em termos econômicos, educacionais e
sociais. Por vezes o paralelo é brutal: EUA – empreendedorismo e inovação X
Brasil – cultura do coitadinho; Japão – eficiência X Brasil – ineficiência sistêmica
e burocracia, etc.
Certamente, além de muito esclarecedora, a leitura também lhe será muito
aprazível e divertida. Dê-se essa oportunidade! Será de grande valia,
principalmente por estarmos em ano definidor dos rumos do nosso País.
Segue trecho do livro:
[...] O “capitalismo ideal” era definido, fielmente ao que foi anteriormente explicado acerca
da criatividade e dos negócios, como o seguinte: “Você tem duas vacas. Vende uma e
compra um touro. Eles se multiplicam e a economia cresce. Você vende o rebanho e
aposenta-se, rico”. Ao lado de algumas tiradas bem-humoradas e outras algo
politicamente incorretas acerta das características de cada nacionalidade, é útil refletir
sobre quatro definições alternativas, as quais, independentemente dos óbvios exageros
acerca das caracterizações nacionais, não deixam de refletir certos traços essenciais
dos países mencionados:

i. “capitalismo chinês”: você tem duas vacas e 300 pessoas tirando leite delas.
Você se gaba de ter pleno emprego e alta produtividade. E prende o ativista que
divulgou os números;
ii. “capitalismo espanhol”: você tem orgulho de ter duas vacas;
iii. “capitalismo francês”: você tem duas vagas e entra em greve porque quer três;
iv. “capitalismo brasileiro”: você tem duas vacas. Uma delas é roubada. O Governo
cria a Contribuição Compulsória pela Posse da Vaca (CCPV). Um fiscal vem e o
autua, porque, embora você tenha recolhido corretamente a CCPV, o valor era
pelo número de vacas presumidos e não pelo número de vacas reais. O Fisco,
por meio de dados também presumidos do seu consumo de leite, queijo e
sapatos de couro, presumia que você tivesse 200 vacas, e você vende a vaca
restante para pagar as multas e os acréscimos legais e ainda adere ao programa
de recuperação fiscal do Governo chamado Refis para parcelar o restante da
dívida com atualização da TR mais juros por 120 meses. GIAMBIAGI (2015,
posições 1346-1364).
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