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Murta-comum

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Por Murta ( género Myrtus L.) entende-se um género botânico que
compreende uma ou duas espécies de plantas com flor, da família das Murta
Myrtaceae, nativo do sudoeste da Europa e do Norte de África.

São plantas arbustivas ou arborescentes, com muitos ramos, de folha


persistente, que podem crescer até 5 m de altura. As suas folhas, coriáceas e
verde-escuras, medem 3 a 5 cm de comprimento e cerca de 1,5 cm de
largura, com um cheiro geralmente considerado agradável quando
esmagadas devido ao seu óleo essencial disposto por diversas pontuações ao
longo do limbo. As folhas são inteiras, ovado-lanceoladas, agudas, em
filotaxia oposta-cruzada ou decussada (o par de folhas superior encontra-se
em situação cruzada com o inferior, e cada par encontra-se disposto ao
mesmo nível, pecíolo contra pecíolo). As flores, geralmente brancas (podem Myrtus communis
ter também uma coloração rosada), têm cinco pétalas e um número elevado
Classificação científica
de estames. O fruto é uma pseudobaga carnuda, elipsóide, azul-escura ou
negra, contendo várias sementes. A polinização é feita por insectos e a Reino: Plantae
dispersão das sementes é efectuada por pássaros que se alimentam das bagas. Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
O seu habitat preferencial é xerofílico (seco) e em solos sem calcário.
Ordem: Myrtales
A murta-comum, também designada como mirta, mirto, murta-cheirosa, Família: Myrtaceae
murta-cultivada, murta-das-noivas, murta-do-jardim, murta-verdadeira, Género: Myrtus
murteira, murtinheira, murtinheiro, murtinho e murto, está vastamente Espécies
distribuída pela região mediterrânica, sendo muito cultivada por todo o
Ver texto
mundo. Nos Açores é ainda designada como murtão. A subespécie Myrtus
communis tarentina, Lineu, é designada como murta-dos-jardins ou murta-
das-folhas-pequenas, sendo apreciada pela sua copa arredondada, folhagem densa e flores aromáticas. Outra espécie, conhecida
como murta do Sáara (Myrtus nivellei), tem a sua área de distribuição restrita às montanhas de Tassili n'Ajjer, na Argélia
meridional, e nos Montes Tibesti no Chade, onde ocorre em pequenas áreas de bosques vestigiais, perto do centro do Deserto do
Sáara e é considerada uma espécie em perigo de extinção. Contudo, alguns botânicos não a consideram suficientemente distinta
da Myrtus communis para constituir uma espécie à parte.

Índice
Usos e simbolismo
Judaísmo
Espécies
Sinonímia
Classificação do gênero
Referências bibliográficas
Ligações externas

Usos e simbolismo
Na mitologia grega, a murta era consagrada a Afrodite. O mesmo aconteceria na
mitologia romana, em que Vénus recebia o título de Múrcia, que a relaciona a
esta planta. De facto, desde a antiguidade que esta espécie está relacionada com
rituais e cerimónias solenes - já os Gregos a utilizavam para adornar as noivas
com grinaldas, como ainda por vezes acontece hoje em dia, existindo também
referências no Antigo Testamento a este modo de adornar as noivas. A madeira
de murta mirra era ainda usada para incensar cerimónias religiosas na Grécia
Antiga.

São cultivadas ainda por causa do seu óleo essencial, usado em perfumaria e
mesmo como condimento. São utilizadas também como plantas ornamentais e na
conservação da umidade, valorizando-se a sua capacidade de tolerância às altas
temperaturas e verões secos. A sua madeira é bastante apreciada na criação de
artefactos, usando tornos mecânicos. As raízes e a casca são utilizadas na
extracção de tanino. Tem sido considerada como planta medicinal por diversas Murta-comum (Myrtus communis) de
práticas de medicina tradicional. Thomé, Flora von Deutschland,
Österreich und der Schweiz, 1885
Nas ilhas da Sardenha e Córsega produz-se um licor digestivo, chamado mirto,
macerando bagas de murta em álcool; ao licor atribuem-se virtudes
curativas de doenças da boca e sistema digestivo.

Das folhas e flores destiladas faz-se uma água usada como cosmético,
chamada água-de-anjo.

Judaísmo
Na liturgia judaica, a murta é uma das quatro plantas sagradas (Quatro
Espécies) do Sukkot, a Festa dos Tabernáculos que representam os
diferentes tipos de personalidade que compõem a comunidade. A murta Murta com as pseudobagas carregadas
possui uma fragrância mas não possui um sabor agradável, o que de sementes.
representa aqueles que possuem boas ações para seu crédito apesar de não
possuirem conhecimento de estudo da Torá. Os três ramos são amarrados
ou trançados juntos a uma folha de palmeira, um galho de salgueiro e um ramo de murta, pelos adoradores. O etrog ou cidra é a
fruta segurada na outra mão como parte do ritual de onda do lulav. No misticismo judaico, a murta representa o fálico, a força
masculina em ação no universo. Por esta razão os ramos de murta entregues algumas vezes ao noivo quando ele entrava câmara
nupcial após um casamento (Tos. Sotah 15:8; Ketubot 17a). As murtas são o símbolo e o perfume do Éden (BhM II: 52; Sefer ha-
Hezyonot 17). O texto Hechalot Merkavah Rabbah requer que alguém chupe uma folha de murta como um elemento de um ritual
teúrgico. Os cabalistas vinculam a murta à sefirá de Tiferet e usam ramos em seus ritos de Shabbat (especialmente no Havdalah)
para sacar seu poder armizante quando a semana é iniciada (Shab. 33a; Zohar Chadash, SoS, 64d; Sha'ar ha-Kavvanot, 2, pp. 73-
76). As folhas da murta foram adicionadas à água na última (7ª) elevação da cabeça no manual tahara Sefárdico tradicional
(ensinando o ritual para a lavagem de mortos).[1]

Usam-se também ramos e folhas de murta mirra/ Hadass no lulav, durante a festividade judaica do Sucot e durante o ciclo do
Marabaixo, festa folclórica típica do estado do Amapá.
Espécies
Myrtus communis L.
Myrtus nivellei Batt. & Trab.
Lista completa (http://www.ppp-index.de/L1BQUF9TVEFSVFFVRVJZP1NFQVJDSFRZUD1QTEFOVCZOQlRfU
EdBVD1NeXJ0dXMmTkJUX1BBUlQ9KiZOQlRfUFNPUj0qJk1JRD0yNzU2.html?UID=F523751194655D5594FF9
73B6CD38D834B025415A204)

Sinonímia
Corynemyrtus (Kiaersk.) Mattos Myrthus Scop.
Macropsidium Blume Pilothecium (Kiaersk.) Kausel

Classificação do gênero

Sistema Classificação Referência


Classe Icosandria, ordem Species plantarum (1753) (http://www.botanicus.org/page/3584
Linné
Monogynia 90)

Referências bibliográficas
HOUAISS, Antônio; Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa; Lisboa; Temas e Debates; 2005
CAIXINHAS, Maria Lisete; Murta, in "Enciclopédia Verbo Luso-Brasileira da Cultura, Edição Século XXI",
Volume XX, Editorial Verbo, Braga, Setembro de 2001

Ligações externas
PPP-Index (http://www.ppp-index.de/pppindex.dll?MID=2756) (em alemão)
USDA Plants Database (http://plants.usda.gov/java/nameSearch?keywordquery=Myrtus&mode=Scientific%20Na
me&sort=1) (em inglês)
Germplasm Resources Information Network (GRIN) (http://www.ars-grin.gov/cgi-bin/npgs/html/genus.pl?7947)
(em inglês)
Myrtle (Myrtus communis L.) (http://gernot-katzers-spice-pages.com/engl/Myrt_com.html?spicenames=pt) (em
inglês)

1. Serviço para Preparação do Defunto para a Sepultura, como Usado na congregação Espanhola e Portuguesa,
Shearith Israel, Cidade de Nova Iorque, Publicado pela Sociedade "Hebra Hased ba'Amet", Nova Iorque, 1913,
disponível em www.Jewish-Funerals.org

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