Вы находитесь на странице: 1из 9

AULA 19, 03.

05

O PERÍODO DE GRAÇA E A MANUTENÇÃO E PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO

Período de graça é aquele que ainda gera a qualidade de segurado, mesmo sem contribuir,
continuando a ter direito aos benefícios previdenciários. É o lapso de tempo durante o qual o
segurado não está contribuindo para a Previdência, por não estar exercendo atividade remunerada,
mas tem garantido alguns direitos previdenciários.

Ou seja, durante o período de graça, não é perdida a qualidade de segurado. A lei prevê um
determinado lapso temporal em que o segurado continuará coberto independentemente de
contribuições. Os prazos e situações estão estabelecidos no artigo 15 da Lei 8213/91 e artigo 13
do Decreto 3048/99.

Art. 15. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:

I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício;

II - até 12 (doze) meses após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada
abrangida pela Previdência Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração;

III - até 12 (doze) meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória;

IV - até 12 (doze) meses após o livramento, o segurado retido ou recluso;

V - até 3 (três) meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar;

VI - até 6 (seis) meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo.

§ 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se o segurado já tiver pago mais de 120
(cento e vinte) contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado.

§ 2º Os prazos do inciso II ou do § 1º serão acrescidos de 12 (doze) meses para o segurado desempregado, desde
que comprovada essa situação pelo registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e da Previdência Social.

§ 3º Durante os prazos deste artigo, o segurado conserva todos os seus direitos perante a Previdência Social.

§ 4º A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do término do prazo fixado no Plano de Custeio
da Seguridade Social para recolhimento da contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao do final dos
prazos fixados neste artigo e seus parágrafos.

Art. 13. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:

I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício;

II - até doze meses após a cessação de benefício por incapacidade ou após a cessação das contribuições, o segurado
que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela previdência social ou estiver suspenso ou licenciado sem
remuneração;

III - até doze meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória;

IV - até doze meses após o livramento, o segurado detido ou recluso;

V - até três meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar;e

VI - até seis meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo.

§ 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até vinte e quatro meses, se o segurado já tiver pago mais de cento e
vinte contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado.

§ 2º O prazo do inciso II ou do § 1º será acrescido de doze meses para o segurado desempregado, desde que
comprovada essa situação por registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e Emprego.
§ 3º Durante os prazos deste artigo, o segurado conserva todos os seus direitos perante a previdência social.

§ 4º Aplica-se o disposto no inciso II do caput e no § 1º ao segurado que se desvincular de regime próprio de


previdência social.

§ 5º A perda da qualidade de segurado não será considerada para a concessão das aposentadorias por tempo de
contribuição e especial.

§ 6º Aplica-se o disposto no § 5º à aposentadoria por idade, desde que o segurado conte com, no mínimo, o número
de contribuições mensais exigido para efeito de carência na data do requerimento do benefício.

Art. 14. O reconhecimento da perda da qualidade de segurado no termo final dos prazos fixados no art. 13 ocorrerá
no dia seguinte ao do vencimento da contribuição do contribuinte individual relativa ao mês imediatamente posterior ao
término daqueles prazos.

O segurado que mantém a qualidade de segurado e está recebendo seguro-desemprego


(não é salário de contribuição), não poderá utilizar este tempo para o cômputo da aposentadoria.
Os dependentes do segurado que falecer após a perda da qualidade de segurado não terão o
direito à pensão por morte, salvo se o segurado já fazia jus à obtenção de qualquer tipo de
aposentadoria.

A perda da qualidade de segurado só ocorrerá após a expiração do período de graça e suas


prorrogações. Após transcorrido todo o prazo a que o cidadão tinha direito para manter a condição
de segurado do INSS, mesmo sem efetuar recolhimento, haverá a chamada perda da qualidade de
segurado. (...).

AULA 20, 07.05

DA CARÊNCIA

É o tempo mínimo de contribuição para concessão do benefício para fins de equilíbrio fiscal.

Art. 24. Período de carência é o número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o beneficiário faça
jus ao benefício, consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas competências.

Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social depende dos seguintes
períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26:

I - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez: 12 (doze) contribuições mensais;

II - aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de serviço e aposentadoria especial: 180 contribuições mensais;

III - salário-maternidade para as seguradas de que tratam os incisos V e VII do caput do art. 11 e o art. 13: dez
contribuições mensais, respeitado o disposto no parágrafo único do art. 39; e

IV -auxílio-reclusão: vinte e quatro contribuições mensais.

Parágrafo único. Em caso de parto antecipado, o período de carência a que se refere o inciso III será reduzido em
número de contribuições equivalente ao número de meses em que o parto foi antecipado.

Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:

I - pensão por morte, salário-família e auxílio-acidente;

II - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doença
profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido de alguma
das doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social,
atualizada a cada 3 (três) anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência ou outro
fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado;

III - os benefícios concedidos na forma do inciso I do art. 39, aos segurados especiais referidos no inciso VII do art. 11
desta Lei;
IV - serviço social;

V - reabilitação profissional;

VI – salário-maternidade para as seguradas empregada, trabalhadora avulsa e empregada doméstica.

AULA 21, 10.05

SALÁRIO DE BENEFÍCIO E RENDA MENSAL INICIAL (RMI)

O salário de benefício não se confunde com o salário de contribuição. O salário de benefício


é a base do cálculo do benefício e o salário de contribuição é a base de cálculo da contribuição. O
salário de benefício das aposentadorias é a média aritmética dos 80% (x 0,8) maiores do salário de
contribuição do beneficiário (toda a vida contributiva do contribuinte, desde 1994). O cálculo da
renda mensal inicial será feito com base no benefício específico requerido, que será calculado em
cima do salário de benefício. Logo, a renda mensal inicial varia de acordo com o benefício.

APOSENTADORIA POR IDADE (art. 201, § 7º, II, CF/art. 48 e ss., 8.213/91/...)

É o benefício devido ao segurado que tenha atingindo a IDADE MÍNIMA LEGAL, desde que
cumprida a carência mínima exigida por lei de 180 contribuições (15 anos). A idade mínima é de
65 anos para homem urbano, 60 anos para mulher urbana, 60 anos para homem rural e 55 anos
para mulher rural. O segurado inscrito antes de 24/07/1991 deve seguir a tabela progressiva de
carência (regra de transição).

Para o segurado empregado, o benefício se inicia a partir da data do desligamento do


emprego, quando solicitada até 90 dias após o desligamento ou a partir da data da entrada do
requerimento quando não houver desligamento ou quando solicitada após 90 dias do desligamento.
Ou seja, para receber o retroativo desde o desligamento, somente o requerimento no prazo de 90
dias. Para os demais segurados, o benefício se inicia a partir da data de entrada do requerimento
feito ao INSS.

Alguns benefícios como o auxílio-doença poderá ser convertido em aposentadoria por idade
se satisfeitas as condições legais, quando o homem completar 65 anos e a mulher 60 anos
percebendo o auxílio e ter completado a carência.

Com a morte do segurado, há a cessação do benefício, podendo os dependentes receberem


a pensão por morte tão somente. O trabalhador não precisa sair do emprego para pleitear o
benefício e nem parar de trabalhar para se beneficiar do benefício. O segurado poderá desistir do
pedido, solicitando o arquivamento antes do recebimento do primeiro pagamento.

A renda mensal inicial é 70% da média do salário de benefício conseguido + 1% para cada
grupo de 12 contribuições mensais (1% por ano trabalhado) até o limite de 100% do salário de
benefício.

Mesmo havendo interesse do empregado em continuar trabalhando, o empregador poderá


romper o contrato de trabalho se além da idade (70 anos para homens e 65 anos para mulheres) o
segurado também completar a carência. Mas, se a empresa entrar com pedido do benefício em
nome do beneficiário, fica obrigada a pagar todas as indenizações trabalhistas, como a demissão
sem justa causa, na forma do art. 51 do PBPS.

Este benefício não pode ser cumulado com outro benefício, a não ser: o salário-maternidade,
o salário-família e a pensão por morte.
A perda da qualidade de segurado não será considerada se o segurado já contava, no ato
da perda, com todos os requisitos exigidos para obtenção deste benefício. A jurisprudência do STJ
tem entendimento de que, mesmo com a perda da qualidade de segurado, se na época o segurado
tinha os requisitos de carência preenchidos, poderá se aposentar por idade.

AULA 22, 14.05

A APOSENTADORIA POR INVALIDEZ (arts. 42 a 47 do PBPS/arts. 43 a 50 do RPS)

É necessário ser segurado da previdência, qualquer tipo de segurado. É necessário ser


acometido por invalidade plena e total para o trabalho sob a ótica profissional. É necessário que
não haja possibilidade de reabilitação profissional no primeiro momento. A incapacidade precisa
ser plena e total, inicialmente sem a possibilidade de reversão. O perito do INSS avaliará a invalidez
e emitirá sua opinião técnica em laudo, por isso, a presença do segurado é obrigatória para fins de
perícia, não importando se o segurado tiver documentos médicos de médico privado ou público. A
palavra final cabe ao perito do INSS, de qualquer forma. O segurado não poderá exercer quaisquer
outras atividades trabalhistas ou profissionais.

A lei não requer idade para a concessão deste benefício. Este benefício possui carência de
12 contribuições, em regra. Não há carência quando for o caso das doenças específicas taxadas
em lei (Portaria 2998/2001), doença ocupacional ou profissional ou acidente de qualquer natureza.

A lei não cita doença específica como requisito de concessão, mas tão somente
incapacidade total e plena. O auxílio doença não é pré-requisito legal, apesar de na prática, o INSS
sempre conceder primeiro o auxílio doença antes da aposentadoria pro invalidez. A perícia do INSS
é condição essencial para a concessão. Por doença preexistente, não há concessão deste
benefício. Se a doença for agravada após a filiação, poderá ser concedido, a depender da perícia.

O STJ entende que, além da incapacidade plena e total, poder-se-á avaliar as condições
sócio-profissionais do segurado para fins de concessão deste benefício, ou seja, aquele indivíduo
que trabalhou em determinado ramo pela vida toda e só sabe fazer aquilo, não possui estudo, idade
avançada, e demais circunstâncias que dificultam ou impedem a volta ao mercado de trabalho.
Questões intelectuais, educacionais, técnicas, profissionais etc. Análise do contexto social e
profissional do segurado.

Geralmente decorre após a concessão do auxílio-doença, já que a invalidez plena e total é


difícil de demonstrar em um primeiro momento.

O benefício não é vitalício ou irreversível. Se o segurado se recuperar ou desempenhar outra


atividade laboral ou profissional, o benefício cessa, sendo cassado, podendo haver restituição se
houver má-fé. A perícia é feita periodicamente de 2 em 2 anos. Não há prazo mínimo ou máximo,
durando o benefício enquanto durar a incapacidade, ou até mesmo é possível a reversão em
aposentadoria por idade. Os maiores de 60 anos são isentos dessa obrigação de perícia periódica,
e também os segurados maiores de 55 anos com 15 anos de contribuição: cuidado – a MP
871/2019 revogou a regra dos 55 anos mais 15.

De acordo com os tribunais, a invalidez permanente deve levar em consideração as


condições físicas, sociais, pessoais do trabalhador, com idade, grau de instrução e formação, meio
onde está inserido etc. Súmula 47 do TNU.

Para o segurado obrigatório com vínculo empregatício, o prazo de requerimento será de 30


dias, e a data inicial é o 16º dia do afastamento. Para o segurado sem vínculo, o prazo de
requerimento será de 30 dias, e a data inicial é a da incapacidade. Para o resto dos segurados, o
prazo de requerimento será de mais de 30 dias, do requerimento. Requerimento fora do prazo não
haverá retroativo.
O valor do benefício é de 100% do salário de benefício. É limitado ao valor mínimo e máximo.
Se o segurado estava sem gozo do auxílio doença, será de acordo com esse valor (Súmula 557 do
STJ).

Haverá acréscimo de 25% na grande invalidez. Excepcionalmente, poderá ser devido 25%
de acréscimo (exorbitando o teto do INSS) se o segurado necessitar de assistência permanente de
outra pessoa (acompanhante ou enfermeiro, por exemplo), já que não executa seus atos diários
sozinhos, sendo realizada uma nova perícia pelo INSS. Poderá ser concedida a qualquer momento,
e autoriza a ultrapassar o teto do INSS – única hipótese das aposentadorias que autoriza. Esse
acréscimo integra o 13º salário. As hipóteses estão no anexo I do RPS. Esse valor não será
repassado para uma possível pensão por morte, ocorrendo o óbito do segurado, cessa-se o
acréscimo de 25%. Em 2018, o STJ entendeu que o acréscimo de 25% deve se estendido para
todas as outra aposentadorias.

Ao se aposentar o segurado deverá se afastar de toda e qualquer atividade remunerada, sob


pena de cassação do benefício. O segurado deverá seguir (obrigatoriamente) o tratamento de
reabilitação profissional prescrito pelo INSS e médico (gratuito), exceto transfusão de sangue e
cirurgia. As perícias ocorrem de 2 em 2 anos para avaliar a incapacidade, não havendo conversão
automática para a irreversibilidade do benefício. As perícias ficam dispensadas quando o segurado
completar 60 anos. A recuperação, a morte ou a conversão em aposentadoria por idade cessam
este benefício. Hoje, encontra-se inaplicável a súmula 217 do STF. Caso o segurado se acidente
ou tenha uma doença, e ainda continue exercendo a atividade laboral, a aposentadoria não lhe é
devida, podendo receber o auxílio-doença correspondente, juntamente com a remuneração do
trabalho. O segurado está obrigado a submeter-se ao tratamento indicado pelo INSS.

Se o segurado voltar ao trabalho e não comunica, haverá o cancelamento. Caso o segurado


se recupere gradativamente, com melhora gradual, comprovado por laudo pericial: se a
recuperação for total dentro de 5 anos do início do benefício, o fim do benefício será de imediato
se voltar para o mesmo trabalho, e para os demais segurados, o benefício continuará tantos meses
quanto os forem de duração do benefício. Se a recuperação for após 5 anos do benefício ou parcial,
nos 6 primeiros meses será mantido o valor integral, nos 6 meses seguintes, haverá o corte de
50%, e nos últimos 6 meses seguintes, será 25% do benefício até cessar após 18 meses.

AULA 23, 17.05

A APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO

É a passagem para a inatividade, mas remunerada pelo INSS, após o preenchimento de


todos os requisitos legais que garantam aquele direito, sendo que hoje não é preciso deixar de
trabalhar. A aposentadoria é integral – 100 % do salário de benefício. O requisito fundamental ou
essencial é o tempo de contribuição do segurado. É a aposentadoria em que há incidência do fator
previdenciário (não é requisito para obtenção do benefício, mas é requisito para o cálculo do
benefício).

Tendo como parâmetro a EC 20/1998, antes havia duas aposentadorias, a integral e a


proporcional. Na integral: 35 anos para homens e 30 anos para mulheres, com 100% do salário de
benefício, sendo considerado como tempo de contribuição para base de cálculo os últimos 36
salários de contribuição. Na proporcional 30 anos para homens e 25 anos para mulheres, com 70%
do salário de benefício mais 5% por ano completo de contribuição posterior ao tempo mínimo
exigido, sendo considerado como tempo de contribuição para base de cálculo os últimos 36 salários
de contribuição; na proporcional, havia o fato idade, sendo necessário 53 anos da idade para
homens e 48 anos de idade para mulheres.

Tendo como parâmetro a EC 20/1998, hoje, houve o fim da aposentadoria proporcional. A


aposentadoria integral subsiste, considerado como salário de benefício (100% dele) 80% dos
maiores salários de contribuição de todo o tempo de contribuição do segurado, sendo 35 anos para
homens e 30 anos para mulher.

Tendo como parâmetro a EC 20/1998, para as pessoas que estão na zona de transição,
expectativa de direito, será aplicado o pedágio. Para os segurados filiados antes da EC 20/1998,
mas sem tempo suficiente para aposentadoria.

Regras de transição para aposentadoria integral: terá 100% do salário de benefício com
regras cumulativas. Idade sendo 53 anos homens e 48 anos mulheres. Tempo de contribuição (35
anos homens e 30 anos mulheres) + período adicional de contribuição (pedágio) de 20% do tempo
que em 16/12/1998 faltava para atingir o tempo anterior. Após esse sistema de pedágio injusto, foi
revogado. O pedágio subsiste na aposentadoria proporciona.

Regras de transição para aposentadoria proporcional: Idade 53 anos homens e 48 anos


mulheres. Tempo de contribuição (30 anos homens e 25 anos mulheres) + 40% de pedágio do
tempo que em 16/12/1998 faltava para atingir o tempo anterior. O salário de benefício será 70%
(ao completar o tempo mínimo) + 5% por ano a mais trabalhado (caso continue a trabalhar), como
os requisitos cumulativos.

A lei 9.876/99 trouxe o fator previdenciário, obrigatório para a aposentadoria por tempo de
contribuição, inovando no salário de benefício. Para os inscritos antes da lei e com todos os
requisitos para a aposentadoria, prevalecia a regra constitucional. Para os inscritos antes da lei
mas sem todos os requisitos, o período a ser considerado é a partir de julho de 1994, aplicando a
média simples dos 80% maiores salários + o fator previdenciário. Aqui, o que vai diferenciar é
apenas o período de cálculo (julho de 94) e a inclusão do fator previdenciário. O período a ser
considerado é todo o período contributivo.

Quem é segurado e está recebendo benefício, esse tempo recebendo sem contribuir não
será levado em consideração para calcular o benefício. Esse período é levado em consideração
para requerer o benefício.

A aplicação do fator previdenciário pode, conforme o caso, aumentar ou diminuir o valor do


salário de benefício, sendo que, é obrigatório na aposentadoria por tempo de contribuição, sendo
facultativa ou opcional nas outras aposentadorias se mais favorável ao segurado.

AULA 24, 21.05

Regra do 85/95 progressiva para desaplicar o fator previdenciário (lei 13.183/2015), são
requisitos: não há idade mínima como requisito, mas para efeito de cálculo do benefício integral,
100% sem o fator previdenciário, sendo a soma da idade + o tempo de contribuição, ou seja – 85
anos mulher: 30 anos INSS + 55 anos de idade; 95 anos homem: 35 anos INSS + 60 anos de idade.
180 meses efetivamente trabalhados, para efeito de carência (15 anos de pagamento efetivo). A
fração 85/95 será válida até dezembro de 2018. De dezembro de 2019 até dezembro de 2020 a
fração será 86/96. O limite é 90/100 em 2026.

A aposentadoria por tempo de contribuição é irreversível e irrenunciável. A partir do primeiro


pagamento, o segurado não pode desistir do benefício. O trabalhador não precisa sair do emprego
para requerer a aposentadoria.

O pagamento segue as mesmas regras da aposentadoria por idade.

Aposentadoria por tempo de contribuição no funcionalismo público.


AULA 25, 24.05

O AUXÍLIO DOENÇA

É benefício não programado, que decorre da incapacidade temporária e momentânea para


o trabalho com possibilidade de recuperação (possibilidade de reabilitação profissional). Somente
será devido se o afastamento se der por mais de 15 dias; até 15 dias de afastamento, é a empresa
responsável pelo salário, após os 15 dias, o INSS garantirá o auxílio, para os casos de segurado
empregado.

É devido sempre que o segurado sofrer doença (comum – com carência de 12 meses) que
o impossibilite a trabalhar ou sofrer acidente (acidentário – sem carência) que o deixe
temporariamente e momentaneamente sem capacidade laboral. Não é devido o benefício se a
doença é antes da filiação cuja finalidade seja apenas receber o benefício indevidamente. É devido
se decorrer de agravamento ou progressão de doença que antes não afetava a capacidade laboral.

Inicia-se a contar dos 15 dias do afastamento da atividade para o segurado empregado; a


conta da data do início da incapacidade para os demais segurados, a contar da data da entrada do
requerimento quando o requerido, após 15 dias do afastamento, para todos os segurados.

O segurado empregado tem seus 15 primeiros dias assegurados pela empresa, pagos pelo
empregador, e a partir do 16º dia, pagos pelo INSS, se for o caso. Quando o acidentado não se
agasta do trabalho no dia do acidente, os 15 primeiros dias só começam a contar quando ele se
afasta efetivamente. Se o segurado exerce duas atividades, sofre acidente, e continua apto a
realizar a outra atividade, recebe concomitantemente o auxílio doença e o salário do outro trabalho.
Ao contribuinte individual, especial e facultativo o benefício será pago pelo INSS a partir do dia da
incapacidade.

Quando o segurado que exerce duas atividades se tornar incapacitado definitivamente para
uma delas, deverá o auxílio-doença ser mantido indefinidamente, não cabendo sua transformação
em aposentadoria por invalidez, que presume incapacidade total e permanente). Se a invalidez se
estender para a segunda atividade, poderá este benefício ser convertido em aposentadoria apor
invalidez, sendo o valor do benefício a soma de ambos (salário de benefício de uma atividade +
salário de benefício do auxílio doença).

Após 15 dias de afastamento, o empregador deverá encaminhá-lo à perícia do INSS. O


benefício só existirá: incapacidade para sua atividade habitual; incapacidade temporária com
possibilidade de recuperação; incapacidade durar mais de 15 dias.

Em regra, o auxílio doença comum tem carência de 12 contribuições. O auxílio doença


decorrente de acidente de qualquer natureza ou doenças específicas não possuem carência. Se
concedido novo benefício decorrente da mesma doença em menos de 60 dias após o término do
benefício anterior, a empresa fica desobrigada a pagar os 15 primeiros dias e prorroga-se o
benefício anterior. Se for por outra doença ou acidente, a empresa terá que pagar os 15 primeiros
dias. Se o segurado se afastar por 15 dias e retornar no 16 º dia, não receberá o benefício, por
óbvio, e continuará a receber seu salário normalmente. Se o segurado se afastou nos 15
primeiros dias e tornou ao trabalho no 16º dia, e 1 semana depois percebeu que não tinha
condições de trabalhar (dentro de 60 dias), terá ele direito ao benefício a partir do
afastamento e a empresa não será obrigada a pagar os 15 dias. Mas se o segurado ficou
apenas 10 dias afastado (antes dos 15) e voltou ao trabalho e teve que se afastar
novamente em virtude do mesmo mal, a empresa só pagará o relativo aos dias que faltaria
pra completar os 15 dias (aqui, 5 dias).
O auxílio doença pode ser do tipo comum, quando decorre de doenças físicas
independentes do trabalho exercido, que impossibilite momentaneamente o trabalho, ou
pode ser do tipo acidentário, quando decorre de acidentes, seja acidente em virtude do
trabalho ou doenças profissionais (ocupacionais). Somente aos segurados empregado,
avulsos e especiais são garantidos o auxílio doença acidentário, pois eles são protegidos
pelo SAT. O contribuinte individual e facultativos só possuem direito ao auxílio doença
comum.

Qualquer que seja o tipo, este benefício terá valor de 91% do salário de benefício,
não podendo ultrapassar a médias dos últimos 12 meses de salário de contribuição. Não
há incidência da contribuição previdenciária, mas é computado para tempo de contribuição,
sem fator previdenciário.

Cessa o benefício com a recuperação para o trabalho, transformação para a


aposentadoria por invalidez, houver solicitação do segurado com anuência da perícia e
ocorrência da morte do segurado, podendo gerar pensão por morte.

O AUXÍLIO ACIDENTE

Possui natureza exclusivamente indenizatória (complementa a remuneração e não a


substitui), que tem como finalidade ressarcir o segurado em virtude de acidente ou doença
ocupacional que lhe provoque a redução da capacidade laborativa. Acidente de qualquer
natureza, profissional ou não. Deve reunir: o acidente de qualquer natureza + a sequela
definitiva + a diminuição da capacidade laborativa em razão do acidente.

Pode ser recebido cumulativamente com a remuneração, pela sua natureza


indenizatória. Geralmente, este benefício é concedido após a alta do auxílio doença
acidentário.

Não há carência no auxílio acidente, sendo apenas segurado. A regra para o INSS é
que será concedido após o auxílio doença, quando se percebe que a sequela é irreversível,
apesar de não haver lei que impeça seu recebimento imediato.

Apenas o segurado avulso, empregado e especial possuem direito a este benefício,


e o segurado doméstico.

Em regra, inicia-se após a confirmação da sequela definitiva, encerrando o auxílio


doença, se for o caso. Quando a perícia comprovar redução da capacidade laborativa,
independente de redução do salário. O benefício é mantido mesmo se mudar de atividade,
mas desde que continue coma redução permanente.

Cessa-se o benefício quando o segurado se aposenta ou morre.

Valor será de 50% do salário de benefício, podendo ser inferior ao salário mínimo, já
que não possui natureza remuneratória. É possível acumular o benéfico com outros, exceto
com a aposentadoria.

Não será concedido o benefício quando a redução da capacidade em virtude de


acidente não interfira na sua atividade profissional habitual.
AULA 26, 28.05

FALTEI

AULA 27, 31.05

SEGURADOS E DEPENDENTES

Os dependentes também são beneficiários de alguns benefícios (auxílio reclusão e pensão


por morte), mas são somente aqueles descritos em lei, não cabendo indicação do dependente (a
livre indicação, ou seja, pessoa designada pelo segurado). Os dependentes são divididos em 3
classes: A classe 1: o cônjuge, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição,
menor de 21 anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou grave. A classe 2:
os pais. A classe 3: o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido
ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou grave. O enteado e o menor tutelado equiparam-
se ao filho mediante declaração do segurado desde que comprovada a dependência econômica.

Os dependentes são excludentes, de forma que a existência de algum dependente da classe


1 vai excluir os dependentes das classes seguintes, por exemplo. O rol é taxativo. A dependência
econômica dos dependentes da classe 1 é presumida e a das demais classes deve ser
comprovada. A prova da união estável e da dependência econômica exigem indício de prova
material contemporânea aos fatos

AULA 28, 04.06

DA PENSÃO POR MORTE E DO AUXÍLIO RECLUSÃO

A pensão por morte é o benefício destinado aos dependentes do segurado que faleceu ou
que foi declarado ausente. Caso o segurado venha a falecer após a perda da qualidade de
segurado, os dependentes ainda assim terão o direito ao benefício, desde que o segurado tenha
cumprido até o óbito ou ausência os requisitos para aposentadoria; fora dessa possibilidade, os
dependentes não terão direito ao benefício se ele perder a qualidade de segurado antes da morte.
Este benefício é garantido a todos os segurados, independente do salário de contribuição.

É beneficiário deste benefício o dependente do segurado, conforme estudado, respeitando-


se a ordem de preferência entre as classes. O parâmetro utilizado é a data do óbito ou da ausência.
Não se admite, no caso de filho ou irmão inválidos, a invalidez posterior ou superveniente.

O valor do benefício será de 100% do salário de benefício (80% dos maiores salários de
contribuição), respeitados os valores mínimos e máximos da previdência. Se já for aposentado será
de 100% do valor de sua aposentadoria. 1 salário mínimo para segurados especiais e para os
segurados individuais e facultativos que optaram por contribuir com 11% do salário mínimo.

O benefício será rateado em cotas iguais entre os dependentes da mesma classe. A parte
daquele que cessar a dependência será revertida para os demais.

O benefício dura até os 21 anos no caso do dependente ser filho ou equiparado, exceto o
inválido. Para o cônjuge ou companheiro é proporcional a idade.

A bateria do computador acabou...

Вам также может понравиться