O homem foi criado em estado de justiça original, o que significa

dizer que o homem tinha a fé (conhecimento das coisas de Deus as

quais não podemos conhecer por meio da nossa própria razão) e a
ciência infusa (todo conhecimento necessário para saber viver e
ordenar a vida devidamente).
Importa frisar que diferentemente dos animais, era preciso que
houvesse, no gênero humano, os primeiros pais dotados tanto da fé
original quanto da ciência infusa das realidades materiais para que
as gerações seguintes pudessem aprender.
Sem, canaã e jafé (vai descender um povo Jânio) filhos de Noé.
O próprio do sábio é ordenar.
Metafísica é a ciência do ente, o ente é aquilo que é (material,
audível, visível, sensível ou imaterial, suprassensível).
Na ordem das disciplinas em Aristóteles, primeiro se conhece a alma
humana, depois é que se passa ao conhecimento de como agir.
Logica é a arte com que se pensa ordenadamente, sem erro e com
simplicidade. Em outras palavras, é a arte que rege nossa própria
razão em seu próprio ato, e, dessa forma, alcançar a verdade.
Principal descoberta de Aristóteles, as Quatro causas (formal=o
homem tem a alma humana; material=o homem é composto de
matéria; final=a finalidade do homem é ver a Deus; eficiente=Deus
é a causa eficiente da origem do homem, pois foi quem o fez).
Três princípios aristotélico para conhecer os processos naturais: a
forma, a matéria e a privação.
A física moderna (ciência moderna) se limita a investigar a causa
eficiente, que é a causa do movimento e quantificá-la (por meio do
cálculo matemático).
Para que haja movimento é preciso que exista algo imóvel. O que
mede o móvel é o imóvel. Esse algo imóvel é denominado espaço. O
espaço é uma substância sem massa. Substância é o suporte de
acidentes.
não lançar a fé aos escárnios dos ímpios.
Física geral é a ciência das quatro causas aristotélica, bem assim dos
seus três princípios e, ainda, que assevera que algo para estar em
movimento é preciso interagir constantemente com a causa que a
mantém em movimento.
A física atual se ocupa unicamente do movimento do ente.
A psicanalise é um filosofia aplicada ao paciente. O inconsciente
freudiano é um refundição do inconsciente de Nietzsche. É colocar
as pessoas além do bem e do mal.
Livro: a caixa preta de Darwin. Michael Behe.
Rafael abreu, psicólogo tomista, discípulo de Sidney. Método
terapêutico: 4 passos, 1º descoberta das paixões desordenadas; 2º
colocar a inteligência no centro da personalidade (alterando o
pensamento moderno, o qual colocou a vontade no centro da
personalidade); 3º o tratamento da dor, isto é, assumir a dor, não
rebelarmos contra ela; 4º desenvolvimento das virtudes contrárias
às paixões ou vícios desregrados.
O romantismo surge quando a proposta de vida que visava o fim
último do homem, a Saber: a beatitude, o Bem perfeito que não
passa nem enjoa, isto é, o céu, caiu em desuso. Consiste o
romantismo na exacerbação da paixão, que é exatamente o oposto
da moral até então vigente.
Quando o homem cria e esperava o céu, sua vida era contínua busca
da virtude por meio da ascese. O romantismo propõe liberar o
homem dessas obrigações, dessas regras “chatas e cerceadoras” e
entregar-se as paixões. Tais proposições estão expressas na literatua
da época romântica, na filosofia desse período, na música, na
pintura, na escultura etc.
O principal ou um dos principais representantes no campo da
filosofia do romantismo foi Nietzsche. Em que consiste a filosofia
nietzschiana? Propõe um agir baseado no irracionalismo, ou seja, um
agir apaixonado, pois a paixão não se situa no terreno da razão. Dito
de outra forma, Nietzsche sugere
Defendia a ideia de que para libertar, o pensamento deveria ser livre de qualquer forma
de controle cultural e moral.

O conceito grego de arte O conceito grego de téchne, que

costumamos traduzir por “arte” não fala da realização dos artistas,
não tem o compromisso estético nem o valor de genialidade que lhes
atribuímos hoje. A téchne é uma atividade humana fundada num
saber fazer. Aquele que tem uma arte detém um saber que o orienta
em sua produção. A arquitetura e a medicina, a olaria e a forja são
artes da mesma forma que a música e a pintura. Ou melhor, não
exatamente da mesma forma, mas todas são artes: technai. Não da
mesma forma porque há, entre as diversas artes, especialmente no
pensamento de Aristóteles, uma série de diferenciações e
hierarquias que vão separar modos diferentes de arte. Porém, e aí
é que a diferença radical de pensamento aparece, nenhuma dessas
valorações e categorias enquadra perfeitamente o que hoje
chamamos de “arte”, e isto, visto no próprio universo da produção
artística dos gregos antigos!
O conceito que mais se aproxima do que entendemos hoje por arte
é o conceito com que Aristóteles denomina o gênero poético, já no
primeiro capítulo da Poética: trata-se da “arte mimética”: A
epopéia e a poesia trágica, assim como a comédia, a poesia
ditirâmbica, a maior parte da aulética e da citarística, consideradas
em geral, todas se enquadram nas artes de imitação.1 (1447a) O
enquadramento da poesia entre as artes miméticas não é uma
invenção aristotélica. Já Platão, na República, define a poesia como
imitação. Platão o faz explicitamente para denegrir a poesia, para
torná-la de mesmo valor que a pintura ou escultura, coisa de
artesãos (basaunoi), profissão de artífices manuais, socialmente
inferiores na hierarquia da cidade antiga. A perplexidade com que
os cidadãos comuns recebem esta teoria demonstra o quanto, para
os gregos em geral, o valor da arte poética era diferente do valor
das artes plásticas em geral, as quais sequer eram distintas das
demais atividades produtivas, de modo que não há o pintor em
abstrato, mas o oleiro que pinta seus vasos; não há o escultor, mas
uma equipe de mestres, pedreiros e carpinteiros que edifica o
templo, e assim por diante.