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Usucapião no Brasil
HOJE
Procedimento Judicial-Artigos 941 a 945 do CPC;
É o instituto pelo qual a parte adquire o DOMÍNIO da coisa pela sua POSSE contin
uada durante certo lapso de tempo;
O Judiciário declara o Direito que a parte detém, transformando uma situação fática e
m jurídica, sempre que for provocado e desde que preenchidos todos os requisitos
legais.
Artigo 1.238 do CC
Prazo de 15 anos;
Posse mansa, pacífica e ininterrupta, com animus domini;
Independe de Justo Título e Boa-fé.
Artigo 1.242 do CC
Prazo de 10 anos;
Justo Título e Boa-fé;
animus domini;
Histórico
Criado pela CF/1934, mantido pelas CF de 1937 e 1946;
A espécie foi finalmente disciplinada pelo Estatuto da Terra, Lei 4.504/64,
que permaneceu até o advento da Lei 6.969/81 que regulamentou o USUCAPIÃO ESPECIAL D
E IMÓVEIS RURAIS;
A CF/88 em seu art. 191 e o CC/2002 no art. 1.239 regularam a possibilidad
e de usucapir área rural não superior a 50 hectares.
O EXEMPLO DE PORTUGAL
Base Legal: Código do Registro Predial Português, Lei n.º 6/2006 de 27/02/2006,
título VI, que dispõe sobre suprimento, retificação e a reconstituição do registro de um be
imóvel;
Hipóteses:
1) Restabelecimento do Princípio da Continuidade Trato Sucessivo. (art. 116
e ss.) É o caso do adquirente que não possui prova do seu direito, sendo a ele oport
unizado a lavratura de Escritura Púbica de Justificação Notarial, para a obtenção da prime
ira inscrição no Registro de Imóveis;
2) Há a inscrição no Registro de Imóveis porém, o pretenso adquirente do domínio detê
penas a posse, e o titular do domínio não é encontrado. A solução é lavratura de Escritura
ica de Justificação Notarial ou decisão em âmbito de Processo de Justificação;
3) Usucapião, é aquisição originária da propriedade, o estabelecimento de um novo tr
ato sucessivo, sempre que ausente litígio.
6) O Tabelião de Notas oficiará (podendo, por VIA POSTAL, mediante carta regis
trada, com aviso de recebimento, em Mão-Própria), acerca do pedido apresentado, prev
iamente à lavratura da escritura declaratória da usucapião, os representantes:
11) No prazo de até 15 (quinze) dias, contados da última publicação, poderá ser apre
sentada impugnação ao pedido de usucapião perante o Tabelionato de Notas.
Presumir-se-á a anuência dos notificados que deixarem de apresenta
r impugnação no prazo previsto.
A publicação dos editais de que trata este artigo, no caso de pedi
do de usucapião promovido por pessoa de baixa renda, será providenciada pela respect
iva Administração Municipal, com caráter de plena gratuidade, através de seu órgão oficial.
A Administração Municipal encaminhará ao Tabelionato de Notas os exe
mplares dos jornais que tenham publicado os editais. relativos à hipótese anterior.
12) Decorrido o prazo previsto, sem que ocorra impugnação, o Tabelião de Notas l
avrará (deverá lavrar) a escritura pública declaratória em nome dos requerentes da usuca
pião;
Havendo impugnação ao pedido de usucapião, o Tabelião de Notas dará ciência de se
s termos ao usucapiente e promoverá a audiência de conciliação entre os interessados que
deverão comparecer assistidos por seus advogados;
Havendo acordo entre impugnante e usucapiente, o Tabelião de Notas lavra
rá a escritura pública declaratória em nome dos requerentes da usucapião.
13) Não havendo acordo entre impugnante e usucapiente, a questão deve ser enc
aminhada à apreciação do juízo competente;
Julgada improcedente a impugnação, os autos devem ser restituídos ao Tabelião
de Notas para a lavratura da escritura pública declaratória em nome dos requerentes
da Usucapião;
Sendo julgada procedente a impugnação, os autos devem ser restituídos ao Tab
elião de Notas, para que seja dada ciência aos requerentes;
Dada ciência aos requerentes, serão desentranhados e restituídos os document
os por ele solicitados, certificando-se essa providência no auto do procedimento e
xtrajudicial, o qual permanecerá arquivado no Tabelionato de Notas.
DO REGISTRO DA ESCRITURA
Para efeito de aplicação do exposto, deverá ser observado o que dispõe a legislação e
pecífica sobre as áreas indispensáveis à segurança nacional, insuscetíveis de usucapião.
Ao Juiz do caso será facultado, antes de proferir decisão, a oitiva das partes
e a produção de mais provas, se assim entender necessário;
Nenhuma parte envolvida, direta ou indiretamente ficará à margem, sem ser not
ificada.
JUSTIFICAÇÃO DA POSSE
Da mesma forma como ocorre como Lei n.º 11.441/07, art. 982, (que possibilit
ou a realização de inventário, partilha, separação consensual e divórcio consensual, via ad
inistrativa;
DA GRATUIDADE DO SERVIÇO
Para aqueles que forem considerados pobres;
Deverá constar o pedido na própria escritura pública de Justificação;
Base legal: art. 1124-A, introduzido no CPC pela Lei n.º 11.441/07.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Intenção de introduzir no ordenamento brasileiro a Usucapião extrajudicial, uma
vez que os serviços de Notários e Registradores estão capacitados para absorver a dema
nda;
O procedimento visa casos onde não haja litígio;
A escolha pelo procedimento (judicial ou extrajudicial) será da parte inter
essada.