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Resumo:. O circuito RL é constituído basicamente de um resistor(R), um indutor (L) e alimentado por uma fonte alternada de tensão
(VE). Neste experimento analisamos o decaimento da corrente no indutor, os fenômenos pertinentes ao circuito RL em teoria (filtros
passa-alta, quando a tensão de saída é tomada no indutor e passa-baixa, quando a mesma é medida no resistor), além da defasagem
entre a tensão de entrada e os outros componentes do circuito. Para melhor análise, apresentou-se gráficos experimentais para
comparação com o teórico. De forma geral, provou-se experimentalmente o teórico esperado.
Metodologia experimental:
Materiais: Gerador de funções, osciloscópio, resistores
(10kΩ, 1kΩ e 99,1Ω), indutor (53 mH), fios para conexão e
protoboard.
Procedimento Experimental:
Realizamos a montagem da figura 3, com o gerador de
funções ajustado para onda quadrada e frequência de 100 Hz, e
Figura 2 um resistor de 10kΩ para observar o sinal no osciloscópio da
Pelo diagrama de fasores, temos que VL é a tensão no curva decaimento da corrente no indutor.
indutor, V a tensão de entrada e VR tensão no resistor e a corrente
entrada (VE). Por sua vez, à medida que a frequência cresce, a
tensão no resistor diminui o que significa que, em relação a
tensão de entrada, a tensão no resistor foi atenuada.
Teoricamente se tomarmos o limite de frequências
tendendo a infinito, a amplitude tende a zero e neste caso a
Figura 3
voltagem no resistor é totalmente atenuada. Portanto, pode-se
Montamos o circuito abaixo, figura 4:
dizer que teve-se uma compatibilidade entre teoria (curva
vermelha, feita através da equação [4]) e experimento.
Encontramos o valor de f0=3,177kHz para frequência de
corte, equação [6].
Defasagem (°)
60
que nos fornece a tensão do canal 1 (Ch1) que era a tensão de 50
10
E para notar as características de um filtro passa-alta,
0
montamos o circuito da figura 3 novamente, mas utilizando um 10
0 f0 10
1
10
2
Vr/Ve experimental
0
Vr/Ve teorico
10
Vr/Ve
Figura 6
10
-1
Como em baixas frequências VR=VE, temos o caso que
cosƟ=1 , portanto Ɵ=0°, já para altas frequências VC=0, portanto
Ɵ=90°=π/2, mostrando que o teórico confere com o experimental.
A figura abaixo nos mostra o comportamento da defasagem de
VR/VE em relação a frequência angular, ao utilizar a frequência de
10
0 f0 10
1
10
2
corte encontrada a cima, notamos que o ângulo correspondente a
f (KHz)
frequência de corte é 44,99°, descoberto pela equação [6], ou
Figura 4: Logaritmo de VL/VE em função do logaritmo da seja como esperado na teoria, ficando mais evidente na figura 4:
frequência em um circuito RL passa-baixa
A figura 4 mostra que para frequências próximas de zero,
a tensão no resistor (VR) tem a mesma amplitude que a tensão de
criar uma corrente oposta ao da fonte, e a baixas frequências o
defasagem teorica
100 defasagem experimental indutor quase não nota essa corrente fazendo com que esta vá
toda para a resistência do circuito e resistência interna do indutor,
também ocorre da reatância indutiva a baixas frequências ser
80
muito pequena, fazendo com que o resistência interna do indutor
tenha uma significância maior, alterando então a formatação da
60 curva experimental e por isso dispersando-se da teoria
Defasagem (°)
R
Na frequência f0 = = ( ) = 0,297 Hz (curva violeta, feita
2L
40 através da equação [6]), metade da potência fornecida é
atenuada pelo circuito, e por isso esse valor é denominado
frequência de corte.
20
Defasagem (°)
60
quando frequência angular tender a zero (w->0), defasagem será 50
arctg(0)=0°, quando a frequência angular for igual a frequência de 40
corte (w=w0), então a defasagem será igual a arctg(1)=45°, e o 30
valor obtido experimentalmente foi 44,99°,uma exatidao de 20
99,97%, logo quando a frequência angular tender a infinito, (w-> 10
∞), a defasagem será igual: arctg(∞)=90°. 0
10
-2
10
-1 w0 10
0
-1
10
10
-2
10
-1 w0 10
0
f (KHz) Figura 10
Como em baixas frequências VL=0, cosƟ=0, então Ɵ=90°=
Figura 8 Logaritmo de VL/VE em função do logaritmo da
π/2, e para altas frequências VL=VE, logo cosƟ=1, entao Ɵ=0°,
frequência em um circuito RL passa-alta
mostrando a igualdade entre o teórico e experimental.
A figura 8 nos mostra que em altas frequências a tensão no
Ficando mais claro a observação disso, com o auxilio da
indutor é aproximadamente igual à tensão de entrada e em
figura 11:
baixas frequências, VL é menor que a tensão de entrada. Logo
este circuito privilegia a passagem de correntes alternadas com
altas frequências, assim como o esperado pela teoria (curva
vermelha, feita através da equação [5]), apesar disso é possível
notar uma discrepância entre os valores teóricos e experimentais
quando a frequência é baixa, isso corre porque o indutor tende a
No experimento de RL observamos o comportamento de
Defasagem experimental
90 Defasagem teorica um indutor e um resistor no circuito, o indutor se comporta como
80
um filtro passa-alta já o resistor se comporta como um filtro
passa-baixa, diferentemente do observado no circuito RC, onde
70
este era um passa-alta, logo a definição do tipo de não depende
60
do componente, mas sim das suas características apresentadas
Defasagem (°)
-0,8