Europa Uniao Europeia e Seus Contextos Atuais Mais Importantes

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atualidades
a Europa, União Europeia e seus contextos
atuais mais importantes
Livro Eletrônico
ATUALIDADES
A Europa, União Europeia e seus Contextos Atuais mais Importantes
Prof. Luis Felipe
SUMÁRIO
A Europa, União Europeia e seus Contextos Atuais mais Importantes..................3
1. O Contexto da União................................................................................4
2. A Zona do Euro.......................................................................................7
3.O Reino Unido na União Europeia................................................................9
O Brexit................................................................................................... 11
4. O Crescimento da Extrema Direita na Alemanha e na França e os Rumos da
UE........................................................................................................... 12
4.1. Marine Lepen e a França...................................................................... 13
4.2 – A Alemanha e o Partido Alternativa para a Alemanha.............................. 14
Questões de Concurso................................................................................ 18
Gabarito................................................................................................... 23
Gabarito Comentado.................................................................................. 24
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A EUROPA, UNIÃO EUROPEIA E SEUS CONTEXTOS ATUAIS

MAIS IMPORTANTES
Caro(a) aluno(a), seguimos em nossa terceira aula deste Curso de Atualidades,
em que abordaremos os temas mais importantes relacionados ao contexto euro-
peu, e da União Europeia mais especificamente. Falaremos sobre seus contextos
abrangentes, como sua composição e formação, e também a formação da Zona do
Euro, para então abordamos os temas mais quentes de Atualidades percebidos no
bloco entre 2017/2018. Ou seja, a saída do Reino Unido (ou Brexit), a expansão
da extrema-direita em importantes países como Alemanha e França e, claro, as
iniciativas de emancipação da Catalunha de 2017 (na Espanha). Então vamos lá!
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1. O Contexto da União
A União Europeia é a mais importante iniciativa frente à formação de uma zona
comum de países a ser realizada com vistas à promoção de uma integração comum
na história da humanidade
Tal qual vimos em nossa primeira aula, quando falamos sobre o Mercosul, os
blocos multilaterais atendem a estágios específicos em sua formação. Possuem
uma origem seminal na formação de uma Zona de Livre Comércio, seguindo-se
à formação de uma União Aduaneira, chegando ao Mercado Comum (integra-
ção de pessoas, trabalho, bens e serviços) para finalmente – e aí apenas a União
Europeia foi quem realizou tais etapas dentre todos os instrumentos já existentes
de cooperação multilaterais – chegar-se à União Econômica e Financeira (mo-
netária). Neste último estágio, unificam-se atividades monetárias e bancárias,
sendo, digamos assim, a cereja no bolo a criação da zona do Euro em 1999.
RESUMO
Zona de Livre Comércio → Un. Aduaneira → Mercado Comum → Un. Econ. Monetária
Bom, no mapa a seguir, veremos inicialmente quais são os países constituin-
tes da União Europeia este ano (2018). Vale destacar que ainda são 28
PAÍSES AO TOTAL, pois a saída pela do Reino Unido deverá se consolidar apenas
em 2020. Assim, tem-se os 27 INTEGRANTES ingressos até 2007 (por isso
o nome EUROPA dos 27, tal qual exemplificado na legenda), acrescido da
Croácia, o último país a entrar em 2013.
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Os 28 Países da União Europeia: Europa dos 27, mais a Croácia (2013)
Por fim, vale-nos destacar a situação de dois países que não são da União Euro-
peia, mas que possuem relação ao bloco.
O primeiro é a Turquia, com um pleito já bastante antigo de entrada na União
Europeia, país este que tem apenas 10% de seu território na Europa e que sofre
uma imensa rejeição por parte da UE frente ao seu ingresso no bloco. As razões
alegadas pelos europeus vão desde os expedientes pouco democráticos tomados
por seu Presidente Recep Tayyip Erdoğan, como a alteração de datas eleitorais, até
também a suspeição de que haja apoio da Turquia para as atividades do Estado Is-
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lâmico. Corroboram para que a UE seja refratária a entrada do país a questão pre-
ponderante relativa ao fato de a população da Turquia ser vista pela imensa maioria
da população da Europa como pertencente à etnia árabe, embora turcos não sejam
árabes, e sim turcos apenas.
Obs.: Veja no mapa a seguir a posição da Turquia dentro do contexto europeu, e
como ela emenda na Europa pela parte Sudeste, separada pelo estrito de
Bósforo de sua parte europeia e emendada com a Grécia e Bulgária(estes
dois sim, países da UE).
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Outro pleito é o da Ucrânia, país este integralmente localizado em território
europeu, mas que em 2014 debanda de suas tratativas oficiais de ingresso no blo-
co, estimulado enormemente pela Rússia (inclusive com ajuda financeira), gerando
uma série de conflitos em Kiev que se estenderam por meses, colocando o país à
beira de uma guerra civil em 2014.
2. A Zona do Euro
Assim, como vimos acima, a União Europeia formou o encadeamento completo
de fases de um bloco econômico à medida que consolidava sua União Econômica
Financeira e Monetária com a chamada Zona do Euro. Criada em 1999, e colocada
em prática em 2002, tal mecanismo dispõe que as transações nesta área devem
ser em moeda única. E atendendo aos preceitos ditados belo Banco Central Euro-
peu, este com sede em Frankfurt, na Alemanha, o qual estabelece e aplica a política
monetária europeia, dirige as operações de câmbio e garante o bom funcionamento
dos sistemas de pagamentos.
Destaca-se que nem todo os países da União Europeia se encontram participan-
do da Zona do Euro, até porque não há esta obrigatoriedade expressa. Tem-se
economias saudáveis e grandes, as quais optaram por não participar (como
Suécia e Reino Unido), assim como outras menores por serem recém-ingres-
sas ao bloco que ainda não integram a Zona do Euro (Bulgária, Rep. Checa,
Croácia, entre outras).
Vejamos a seguir quais são os 19 países integrantes da Zona do Euro em
2018:
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3.O Reino Unido na União Europeia
Caro(a) aluno(a), antes de ingressarmos na análise acerca do chamado BREXIT,
ou seja, neste importantíssimo tópico de atualidades relacionado à saída do Reino
Unido da UE, o qual tem seu início formalmente em 2016, vale-nos destacar dois
pontos inicialmente.
O primeiro diz respeito, com vistas a facilitar a compreensão deste tópico, acer-
ca daquilo o que se considera do ponto de vista geográfico-político como
sendo o Reino Unido, de fato:
Constituído por 4 países: Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte,
este agrupamento, de nome em inglês United Kingdom, possui a formatação a seguir
e representa ainda na União Europeia apenas um único país (este não aderente à
Zona Do Euro) dentre os 28 ainda pertencentes ao megabloco. Veja o mapa a seguir:
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Obs.: Os países do Reino-Unido alinhavados em mesma porção insular (em total
de 3) são os países da Grã – Bretanha (Inglaterra → País de Gales → Escó-
cia). Já ao sul da Irlanda do Norte (outro constituinte do Reino Unido e com
capital em Belfast), situa-se a Irlanda, um país cem por cento independente
(capital em Dublin), o qual também faz parte da União Europeia.
O segundo ponto acerca do Reino Unido diz respeito ao fato histórico de que
esta potência europeia, atualmente a SEGUNDA MAIOR ECONOMIA DO BLOCO e
rivalizando com a França em TERCEIRO LUGAR EM TOTAL POPULACIONAL, posicio-
nou-se ao longo das últimas décadas de forma refratária à União Europeia.
Isto mesmo! os britânicos, como são geneticamente conhecidos (comandados pela
Coroa Real britânica), mesmo sabendo de sua extrema importância, seu peso eco-
nômico, demográfico e geopolítico, e tendo sido, inclusive, ao longo das duas pri-
meiras guerras mundiais, parte crucial na defesa dos ideais pró-Europa, não de-
monstraram de forma ampla e irrestrita serem partidários a uma inserção efetiva
do Reino Unido na União Europeia em momento algum.
Veja que o ingresso do Reino Unido se dá em 1973, e logo, na década seguinte,
a mandatária Margareth Tatcher, ou a Dama de Ferro (1980—91), deixava claro a
quem quisesse ouvir que eles não estariam dispostos a pagar o preço das bases
de integração que se desenhavam cada mais robustas (leia-se; arcar com custos
inerentes a integração e nem dividir seu mercado de trabalho). Mesmo assim, eles
assinam em 1991 o Tratado de Masstrich, de formação da União Europeia, tal qual
como conhecemos hoje (mercado Comum à frente; ou seja, integração de pessoas,
bens e mercado de trabalho), para em 1999 se ausentarem, contudo, das tratativas
acerca do ingresso na Zona do Euro.
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Em seguida, ao longo da década de 2000, com o advento do ingresso de países
mais pobres do continente, tais quais Hungria, Bulgária, República Checa, Eslovênia
e finalmente a Croácia em 2013, os ingleses roem a corda de vez. Em 2016, após 6
anos como primeiro-ministro, David Cameron passa o bastão da política local para
a conservadora Thereza May. Esta rapidamente dá ensejo à saída em definitivo do
Reino Unido logo em seus primeiros meses como mandatária.
O Brexit
Em 23 de junho de 2016 é realizada a votação em todo o Reino Unido acerca de
decidir-se pela saída, ou não, do país (visto que o Reino Unido conta penas como
um país na União Europeia) do bloco europeu. Se em 1975 o mesmo referendo não
teve a aprovação da maioria, em 2016 praticamente 52% da população do
Reino Unido aprovou a saída do bloco. Era o Brexit, ou seja o Britain-Exit,
ganhando seu contorno definitivo.
Em um ambiente de franco crescimento ao redor do mundo por parte da popu-
lação dos países desenvolvidos de noções separatistas e xenófobas, e de racha no
Reino Unido, inclusive com o assassinato, dias antes do referendo, da política-parti-
dária pró-unificação Jo Cox, somente a população da Escócia dentro do RU preferiu
manter-se na União Europa. Assim, o Reino Unido dá seu início à saída do bloco em
definitivo (e levando a Escócia junto), alegando não querer dividir mais o custo
inerente as responsabilidades de seu peso econômico frente a bancar o blo-
co (custo que é proporcional ao fato de ser segunda maior economia da UE, atrás
apenas da Alemanha). Pesou para a decisão comum da maioria o fato também de
não quererem dividir o mercado de trabalho, e nem os ganhos atuais promo-
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vidos por um contexto de bom crescimento econômico sustentado por lá (mais de
3% a.a.) com os países mais pobres integrantes da União Europeia. Enfim, os bri-
tânicos negaram as trativas mais amplas acerca de um Mercado Comum, as quais
envolvem, entre outros aspectos, partilhar o mercado de trabalho com seus pares.
Mas esta saída da União Europeia levada a cabo pelo Reino Unido não vai ser
fácil. A agenda que Thereza May pretendia dar celeridade em sua saída do bloco
esbarra nos compromissos já assumidos (visto que o Reino Unido faz parte da UE
desde 1973) como o sistema financeiro comum, entre outros. Além disso, a UE
obrigou o Reino Unido a seguir recebendo normalmente os cidadãos europeus (in-
clui-se brasileiros naturalizados europeus) até o fim da saída, o que, contrariando
expectativas britânicas, dar-se-á em prazo de mais de dois anos (pois eles espera-
vam estar fora do bloco já em 2018), devendo ser realizada por completo apenas
em dez./2020.
Por fim, espera-se que após a saída do Reino Unido a Escócia, principal refratá-
ria a esta evasão promovida pelos súditos da rainha, tente retornar à UE como um
único país, mas ai já são cenas do próximo capítulo.
4. O Crescimento da Extrema Direita na Alemanha e na França

e os Rumos da UE
Se ao longo das décadas o Reino Unido fora refratário, tal qual explicitado aci-
ma, a uma participação efetiva no bloco, o mesmo não se pode dizer da Alemanha
e da França. Os dois países são os primeiros a dar formato à UE, ainda na década
de 1950, com a CECA (Comunidade Europeia do Carvão e do Aço). É bem verdade
que, mais recentemente, a Alemanha é quem tem saído em defesa do bloco
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de forma mais ativa, com a França, inclusive, sendo acusada de ficar em
cima do muro em questões cruciais; porém, independente disto, os dois países
são os partidários principais desta unificação bem sucedida (mesmo com inúmeros
problemas e questões), tal qual vemos hoje em dia. Vale lembrar que a Alemanha
é a maior economia (seguida por Reino Unido, França e Itália) e maior demografia
(mais de 80 milhões de habitantes, seguida pela França com 66 milhões) do bloco.
Uma questão importante em termos de atualidades reside no fato de que, ao
longo desta década, observa-se o alvorecer de forma crescente, tal qual há tempos
não era visto (desde a segunda guerra mundial) de discursos e seguimentos políti-
cos de ultradireita em ambos os países mais importantes da União Europeia.
Vejamos a seguir dois destes cenários separadamente.
4.1. Marine Lepen e a França
Marine Le Pen é uma política que, ao longo das últimas eleições Presidenciais na
França, veio alçando posições cada vez mais destacadas dentro do contexto político
local, à medida que vem conseguindo ter maior um crescente popular frente a seu
projeto de governo. Figura central atualmente dentro da França, esta engenheira,
e política, mulher ainda relativamente jovem, é fundadora, junto com seu pai, Je-
an-Marie Le Pen, do partido que preside, chamado Frente Nacional, de viés político
nacionalista de extrema-direita.
Mas porque sua ascensão põe em xeque mais uma vez a União Europeia? Ma-
rine não esconde que não é em nada partidária à integração europeia nos moldes
nos quais ela vem ocorrendo. Alega não querer partilhar, tal qual os britânicos, os
custos e as responsabilidades de uma unificação plena do tipo Mercado Comum, e
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vai além. Sempre que pode, exalta sua aversão aos estrangeiros, principalmente
refugiados. Seu pai, fundador de seu partido, chegou a dizer em discurso que as
câmaras de gás usadas na segunda guerra mundial para matar judeus foram ape-
nas “um detalhe da história da Segunda Guerra Mundial”.
E junto ao seu partido, LePen representa o pensamento mais radical
possível francês acerca de temas relacionados à integração e ao papel do
gigante central europeu no processo de consolidação e manutenção da
União Europeia. Chega a afirmar que, se eleita (e tem passado perto disso), já
no dia seguinte à sua posse retirará seu país da União Europeia. Candidata por 3
vezes seguidas, foi novamente candidata à presidência por seu partido, na eleição
presidencial de 2017, tendo liderado as pesquisas de opinião de votos para o pri-
meiro turno por boa parte da campanha, terminado, contudo, o primeiro turno em
segundo lugar. Subsequentemente, acabou sendo novamente derrotada, desta vez
pelo candidato centrista Emanuell Macron, no segundo turno.
4.2 – A Alemanha e o Partido Alternativa para a Alemanha
As eleições de 2017 na Alemanha consagraram a vitória de Angela Merkel pela
quarta vez e seu projeto bem embasado e bastante sóbrio de defesa da União Euro-
peia. Mas um fato que assombrou a política externa mundial, e que em nada auxilia
à integração europeia, foram os votos obtidos por um partido de extrema-direita o
qual entrará no Parlamento pela primeira vez com uma representação muito aci-
ma dos 5% necessários para chegar ao parlamento alemão, o Bundestag, desde
a segunda guerra mundial (guerra causada inclusive pela ascensão deste tipo de
pensamento de direita mais radical). Com um discurso xenófobo e contrário ao
Euro, o Alternativa pela Alemanha (Afd) conquistou 13% dos votos.
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Fundado em 2013 como um partido contra os planos da União Europeia para
resgatar a Grécia e salvar o euro (onde a Alemanha realmente pagou a maior con-
ta), passou a destacar posições contrárias à entrada de imigrantes e à dissemina-
ção do islamismo no país em sua plataforma. Hoje, com deputados em 13 dos 16
Parlamentos estaduais da Alemanha, não esconde e até se orgulha de ser chamado
como o partido anti-imigrantes.
O Separatismo na Catalunha
A separação da Catalunha, uma das regiões autônomas da Espanha é outra
questão de mesmo cunho que ascende ao longo de 2017, dentro destes contextos
exprimidos ao longo destas duas últimas aulas (EUA e União Europeia) de encru-
descimento das questões separatistas, xenofobia e de grupos étnicos-políticos, tais
quais os supremacistas nos EUA e partidos como Frente Nacional na França e Alter-
nativa para a Alemanha.
A Catalunha é uma região na parte Nordeste da Espanha, alçada como Região
autônoma na própria constituição do país, que tem como principal cidade Barcelo-
na. Veja sua localização a seguir:
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De posse de idioma próprio e economia pujante (com 20 por cento do PIB es-
panhol e IDH melhor do que a média do país), em 2017, a província liderada por
Charles Puigdemont realiza em 1 de outubro de 2017, por sua conta e risco, uma
consulta em que 90% dos 2,2 milhões de eleitores que compareceram às urnas (o
que não perfaz 50% do total do povo catalão) se manifestaram a favor da separa-
ção do país da Espanha.
No mesmo dia do referendo (um domingo), uma série de manifestações coloca
a polícia espanhola contra os separatistas, deixando um saldo estimado de 800
feridos. Logo em seguida, o líder catalão é ameaçado pelo governo central de pri-
são, sendo que nem a Espanha nem a União Europeia (aliás, nem o Brasil e nem
o Papa também) dão qualquer sinal de reconhecer a independência catalã e assim
seguem.
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Vale-nos destacar dois pontos aqui: estas noções separatistas da Catalu-
nha e também de outras áreas da Espanha, como o país basco, já vinham
ganhando corpo desde, no mínimo, a década de 1970, não sendo novida-
de, portanto. Mas importa destacar também que o próprio sistema legislativo
espanhol deu autonomia considerável a estas províncias, mas a partir daí
promover um processo real de separação é outra questão; e que, como vemos,
vem sendo combatida com veemência por parte de Madri.
Por fim, frente a esta completa recusa por parte do governo espanhol em acei-
tar o Governo Catalão, os líderes políticos da Catalunha têm seu deslocamento
em massa realizado para Bruxelas. Puigmont diz não ter ido com vistas a solicitar
asilo político, mas apenas para “agir com liberdade e segurança”, diante do que
considera a “ameaça” de 30 anos de prisão por causa da denúncia apresentada
pela Procuradoria-geral do Estado em função da suposta realização dos crimes de
rebelião, sedição e fraude.
No saldo final, temos o fracasso da separação, mas uma noção cada vez mais
encrustada no seio da Europa de que o atual momento por lá, assim como nos
EUA, é refratário à promoção de mecanismos de integração e de mecanismos
multilaterais de cooperação. Ao menos, nestes sentidos, os bons tempos passa-
ram realmente.
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QUESTÕES DE CONCURSO
Dos itens 1 ao 17 marque como Certo ou Errado.
1. A chamada Europa dos 27 é a soma dos países ingressos na União Europeia até
2007, acrescido da Croácia, que ingressa em 2013, formando os atuais 28 países.
2. O Acordo de Schengen é uma convenção entre países europeus sobre uma polí-
tica de abertura das fronteiras e livre circulação de pessoas entre os países signa-
tários, abolindo a necessidade a que viajantes de vários países do mundo dentro
da Europa precisem tirar vistos unitários ao visitarem países dentro do continente.
3. Os países da Europa Central querem criar uma segunda fronteira na Europa,
uma “linha de defesa” com muros e arame farpado, ao longo da Bulgária e da Ma-
cedônia, que efetivamente deixe de fora a Grécia, por onde têm entrado os refugia-
dos e imigrantes que procuram auxílio e uma vida melhor na União Europeia.
4. Um dos expoentes dessa crise em torno dos refugiados oriundos do Oriente
Médio e da crise humanitária que vive a união europeia se encontra na Hun-
gria, pais que em 2015/2016 fechou por várias vezes partes de suas frontei-
ras com países como a Macedónia para evitar a entrada de refugiados árabes
principalmente.
5. A Alemanha é a maior economia europeia e atualmente sustenta ideologicamen-
te a unicidade do bloco.
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6. A União Europeia completou os ciclos de Formação plena de um bloco econômi-

co ao criar em 1999 a Zona do Euro.
7. Fazem parte do Reino unido a Inglaterra Escócia, País de Gales e as duas Irlandas.
8. A Turquia possui um pleito já bastante antigo de entrada na União Europeia, país
este que tem apenas 10 % de seu território na Europa, e mesmo sofrendo uma
imensa rejeição por parte da UE frente ao seu ingresso no bloco, tal processo de-
verá se concretizar já em 2019.
9. Nem todos os países da União Europeia se encontram participando da Zona do
Euro, mesmo havendo esta obrigatoriedade expressa.
10. Em 23 de junho de 2016 é realizada a votação em todo o Reino Unido acerca
de decidir-se pela saída, ou não, do país, do bloco europeu, visto que o Reino Unido
conta penas como um país na União Europeia.
11. Para sua saída em definitivo do bloco, a UE obrigou que o Reino Unido seguisse
recebendo normalmente os cidadãos europeus até concretizar-se todo o processo.
12. Uma questão importante em termos de atualidades europeia, reside no fato de
que ao longo desta década inúmeros discursos de extrema-esquerda vem sendo
propalados em países importantes da União Europeia, em sua grande maioria de-
fendendo o fim, ou saída, dos países do bloco.
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13. A Catalunha é uma região a Nordeste da Espanha, alçada como Região au-
tônoma na constituição do país a qual tentou, no ano que se passou separar-se
do país.
14. O governo espanhol apenas retrocedeu de suas posições refratárias à separa-
ção, à medida que fora criticado veementemente por seus pares da união Europeia
ao agir com truculência exagerada a uma série de manifestações contra os separa-
tistas, deixando um saldo estimado de 800 feridos.
15. (2017/QUADRIX/COFECI/ASIST. DE TI) O separatismo catalão inspira-se no
caso basco, em que a população de algumas províncias espanholas logrou tornar-se
independente, criando o que se chama de país basco.
16. (2017/QUADRIX/COFECI/ASIST.DE TI) Leia o texto abaixo e marque como
Certo ou Errado a assertiva abaixo
“Horas após o parlamento catalão aprovar uma resolução que dá início ao proces-
so de independência da Catalunha, o conselho de ministros da Espanha decidiu
destituir Carles Puigdemont do poder e anunciou a destituição de todo o governo
catalão (a chamada Generalitat), assim como do diretor-geral da polícia, Pere Soler.
Ao assumir as funções do presidente da Generalitat, o conselho assumiu o poder
de dissolver o Parlamento (o Parlamento catalão) e convocou eleições para o dia 21
de dezembro.
internet: <https://brasil.elpais.com>(com adaptações).
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Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue o item que se segue.
A crise da Catalunha é o mais grave momento político enfrentado pela Espanha em
mais de quarenta anos de democracia.
17. (2017/QUADRIX/COFECI/ASIST.DE TI) Apesar de ter autorizado a realização
da votação na Catalunha, o governo central da Espanha recusou-se a aceitar seu
resultado, argumentando que apenas uma minoria havia partcipado do processo.
18. As ações terroristas no território europeu, principalmente em países centrais,
se devem especialmente, ao longo dos últimos anos, a ação de qual grupo funda-
mentalista:
a) Estado islamico
b) Boko Haram
c) Talibã
d) Hezbollah
e) Hamas
19. Quais destes países não fazem parte da Zona do Euro, mas constituem a União
Europeia?
a) Suécia e Reino Unido
b) Espanha e Portugal
c) Rússia e Ucrânia
d) França e Alemanha
e) Holanda e Alemanha
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20. Este foi último país a ingressar na união Europeia em 2013. Estamos nos re-
portando a?
a) Ucrânia
b) Rússia
c) Hungria
d) Bulgária
e) Croácia
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GABARITO
1. C
2. C
3. C
4. C
5. C
6. C
7. E
8. E
9. E
10. C
11. C
12. E
13. C
14. E
15. E
16. C
17. E
18. a
19. a
20. e
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GABARITO COMENTADO
Dos itens 1 ao 17 marque como Certo ou Errado
1. A chamada Europa dos 27 é a soma dos países ingressos na União Europeia até
2007, acrescido da Croácia, que ingressa em 2013, formando os atuais 28 países.
Certo.
No nosso material de atualidades, há um mapa de cores com as datas de ingressos
de países. Não é necessário decorar as datas, mas, sim, entender o contexto.
2. O Acordo de Schengen é uma convenção entre países europeus sobre uma polí-
tica de abertura das fronteiras e livre circulação de pessoas entre os países signa-
tários, abolindo a necessidade a que viajantes de vários países do mundo dentro
da Europa precisem tirar vistos unitários ao visitarem países dentro do continente.
Certo.
Vale destacar países do acordo que não fazem parte da União Europeia como a
Suíça e a Noruega.
3. Os países da Europa Central querem criar uma segunda fronteira na Europa,
uma “linha de defesa” com muros e arame farpado, ao longo da Bulgária e da Ma-
cedônia, que efetivamente deixe de fora a Grécia, por onde têm entrado os refugia-
dos e imigrantes que procuram auxílio e uma vida melhor na União Europeia.
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Certo.
Contexto bem recente de atualidades com vistas a conter a entrada de refugiados
do Oriente Médio.
4. Um dos expoentes dessa crise em torno dos refugiados oriundos do Oriente Mé-
dio e da crise humanitária que vive a união europeia se encontra na Hungria, pais
que em 2015/2016 fechou por várias vezes partes de suas fronteiras com países
como a Macedónia para evitar a entrada de refugiados árabes principalmente.
Certo.
Esmiuçando um pouco mais o que a questão 3 coloca, está correta a assertiva.
5. A Alemanha é a maior economia europeia e atualmente sustenta ideologicamen-

te a unicidade do bloco.
Certo.
A Alemanha é a quarta economia global também.
6. A União Europeia completou os ciclos de Formação plena de um bloco econômi-

co ao criar em 1999 a Zona do Euro.
Certo.
Lembrando os estágios de formação dos blocos econômicos:
1a Zona de Livre Comércio = é o primeiro estágio de um bloco. Ainda frágil
em termos de regras formais, mas revestido de protocolos de boa vontade acerca
de se fomentar escalas liberalizadas de comércio entre os países.
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2a União Aduaneira (TARIFA EXTERNA COMUM) = avanço frente à Z.L.C. Re-
gras mais rígidas e formação de uma TARIFA EXTERNA COMUM. É o atual estágio
em que o MERCOSUL SE ENCONTRA.
3a Mercado Comum = nesta fase, deve ocorrer a integração de seus indivíduos, o
que inclui a livre passagem, livre residência e completa queda de barreiras frente à
entrada no mercado de trabalho.
4a União Econômica e Monetária = forma-se por meio da unificação de procedi-
mentos monetários realizado em essência pela instituição de uma moeda única e
de um Banco Central comum.
7. Fazem parte do Reino unido a Inglaterra Escócia, País de Gales e as duas Irlandas.
Errado.
Não, apenas a Irlanda do Norte. A outra, maior, não faz, mas os outros são países
do Reino Unido.
8. A Turquia possui um pleito já bastante antigo de entrada na União Europeia,
país este que tem apenas 10 % de seu território na Europa, e mesmo sofrendo
uma imensa rejeição por parte da UE frente ao seu ingresso no bloco, tal processo
deverá se concretizar já em 2019.
Errado.
Há o pleito, mas este não deverá se concretizar. Corrobora a parte que indica que a UE
seja refratária à entrada do país. Contudo, a população da Turquia é vista pela maioria
dos europeus como pertencente à etnia árabe, embora turcos não sejam árabes.
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9. Nem todos os países da União Europeia se encontram participando da Zona do
Euro, mesmo havendo esta obrigatoriedade expressa.
Errado.
Nem todos fazem parte já que esta obrigatoriedade não está expressa.
10. Em 23 de junho de 2016 é realizada a votação em todo o Reino Unido acerca
de decidir-se pela saída, ou não, do país, do bloco europeu, visto que o Reino Unido
conta penas como um país na União Europeia.
Certo.
E vence por 52% a saída do bloco.
11. Para sua saída em definitivo do bloco, a UE obrigou que o Reino Unido seguisse
recebendo normalmente os cidadãos europeus até concretizar-se todo o processo.
Certo.
Devendo se concretizar apenas no último dia de 2019.
12. Uma questão importante em termos de atualidades europeia, reside no fato de
que ao longo desta década inúmeros discursos de extrema-esquerda vem sendo
propalados em países importantes da União Europeia, em sua grande maioria de-
fendendo o fim, ou saída, dos países do bloco.
ATUALIDADES
Prof. Luis Felipe
Errado.
Houve o crescimento desses discursos, mas são discursos de ultradireita, como os
dos partidos Frente Nacional, na França, e Alternativa para a Alemanha.
13. A Catalunha é uma região a Nordeste da Espanha, alçada como Região autôno-
ma na constituição do país a qual tentou, no ano que se passou separar-se do país.
Certo.
Em processo comandado pelo líder da província Carles Puigdemont, porém recha-
çado pela Espanha.
14. O governo espanhol apenas retrocedeu de suas posições refratárias à separa-
ção, à medida que fora criticado veementemente por seus pares da união Europeia
ao agir com truculência exagerada a uma série de manifestações contra os separa-
tistas, deixando um saldo estimado de 800 feridos.
Errado.
Na verdade, houve esta reação por parte do governo espanhol, porém não houve
reprimendas severas a tais acões por parte da União Europeia.
15. (2017/QUADRIX/COFECI/ASIST. DE TI) O separatismo catalão inspira-se no
caso basco, em que a população de algumas províncias espanholas logrou tornar-se
independente, criando o que se chama de país basco.
ATUALIDADES
Prof. Luis Felipe
Errado.
O país basco se relaciona a outra região da Espanha a qual tem seu grupo separa-
tista chamado ETA, que, inclusive, já depôs as armas.
16. (2017/QUADRIX/COFECI/ASIST.DE TI) Leia o texto abaixo e marque como
Certo ou Errado a assertiva abaixo
“Horas após o parlamento catalão aprovar uma resolução que dá início ao proces-
so de independência da Catalunha, o conselho de ministros da Espanha decidiu
destituir Carles Puigdemont do poder e anunciou a destituição de todo o governo
catalão (a chamada Generalitat), assim como do diretor-geral da polícia, Pere Soler.
Ao assumir as funções do presidente da Generalitat, o conselho assumiu o poder
de dissolver o Parlamento (o Parlamento catalão) e convocou eleições para o dia 21
de dezembro.
internet: <https://brasil.elpais.com>(com adaptações).
Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue o item que se segue.
A crise da Catalunha é o mais grave momento político enfrentado pela Espanha em
mais de quarenta anos de democracia.
Certo.
Ao que tudo indica, é realmente o momento mais crítico.
ATUALIDADES
Prof. Luis Felipe
17. (2017/QUADRIX/COFECI/ASIST.DE TI) Apesar de ter autorizado a realização

da votação na Catalunha, o governo central da Espanha recusou-se a aceitar seu
resultado, argumentando que apenas uma minoria havia partcipado do processo.
Errado.
Madri não autorizou tal consulta.
18. As ações terroristas no território europeu, principalmente em países centrais,

se devem especialmente, ao longo dos últimos anos, a ação de qual grupo funda-
mentalista:
a) Estado islamico
b) Boko Haram
c) Talibã
d) Hezbollah
e) Hamas
Letra a.
Em território europeu, entre 2013 e 2017, uma série de ações terroristas, muitas
vezes realizadas por uma única pessoa, ocorreu em países como Rei-no Unido,
França e Bélgica.
19. Quais destes países não fazem parte da Zona do Euro, mas constituem a União
Europeia?
a) Suécia e Reino Unido
b) Espanha e Portugal
ATUALIDADES
Prof. Luis Felipe
c) Rússia e Ucrânia
d) França e Alemanha
e) Holanda e Alemanha
Letra a.
Suécia e R.U. optaram por não aderir ao euro.
20. Este foi último país a ingressar na união Europeia em 2013. Estamos nos re-
portando a?
a) Ucrânia
b) Rússia
c) Hungria
d) Bulgária
e) Croácia
Letra e.
Rússia e Ucrânia não são países da UE. Bulgária e Hungria entraram em 2007.

Europa Uniao Europeia e Seus Contextos Atuais Mais Importantes

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PC-SP

A EUROPA, UNIÃO EUROPEIA E SEUS CONTEXTOS ATUAIS

Caro(a) aluno(a), seguimos em nossa terceira aula deste Curso de Atualidades,

em que abordaremos os temas mais importantes relacionados ao contexto euro-

peu, e da União Europeia mais especificamente. Falaremos sobre seus contextos

abrangentes, como sua composição e formação, e também a formação da Zona do

Euro, para então abordamos os temas mais quentes de Atualidades percebidos no

da extrema-direita em importantes países como Alemanha e França e, claro, as

iniciativas de emancipação da Catalunha de 2017 (na Espanha). Então vamos lá!

A União Europeia é a mais importante iniciativa frente à formação de uma zona

blocos multilaterais atendem a estágios específicos em sua formação. Possuem

uma origem seminal na formação de uma Zona de Livre Comércio, seguindo-se

à formação de uma União Aduaneira, chegando ao Mercado Comum (integra-

ção de pessoas, trabalho, bens e serviços) para finalmente – e aí apenas a União

de cooperação multilaterais – chegar-se à União Econômica e Financeira (mo-

netária). Neste último estágio, unificam-se atividades monetárias e bancárias,

sendo, digamos assim, a cereja no bolo a criação da zona do Euro em 1999.

Bom, no mapa a seguir, veremos inicialmente quais são os países constituin-

em 2020. Assim, tem-se os 27 INTEGRANTES ingressos até 2007 (por isso

o nome EUROPA dos 27, tal qual exemplificado na legenda), acrescido da

Croácia, o último país a entrar em 2013.

Os 28 Países da União Europeia: Europa dos 27, mais a Croácia (2013)

peia, mas que possuem relação ao bloco.

O primeiro é a Turquia, com um pleito já bastante antigo de entrada na União

alegadas pelos europeus vão desde os expedientes pouco democráticos tomados

árabes, e sim turcos apenas.

Obs.: Veja no mapa a seguir a posição da Turquia dentro do contexto europeu, e

Bósforo de sua parte europeia e emendada com a Grécia e Bulgária(estes

dois sim, países da UE).

Outro pleito é o da Ucrânia, país este integralmente localizado em território

beira de uma guerra civil em 2014.

Assim, como vimos acima, a União Europeia formou o encadeamento completo

de fases de um bloco econômico à medida que consolidava sua União Econômica

Financeira e Monetária com a chamada Zona do Euro. Criada em 1999, e colocada

monetária europeia, dirige as operações de câmbio e garante o bom funcionamento

dos sistemas de pagamentos.

Destaca-se que nem todo os países da União Europeia se encontram participan-

do da Zona do Euro, até porque não há esta obrigatoriedade expressa. Tem-se

economias saudáveis e grandes, as quais optaram por não participar (como

Croácia, entre outras).

Vejamos a seguir quais são os 19 países integrantes da Zona do Euro em

3.O Reino Unido na União Europeia

Caro(a) aluno(a), antes de ingressarmos na análise acerca do chamado BREXIT,

ou seja, neste importantíssimo tópico de atualidades relacionado à saída do Reino

ca daquilo o que se considera do ponto de vista geográfico-político como

sendo o Reino Unido, de fato:

Constituído por 4 países: Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte,

este agrupamento, de nome em inglês United Kingdom, possui a formatação a seguir

Zona Do Euro) dentre os 28 ainda pertencentes ao megabloco. Veja o mapa a seguir:

Obs.: Os países do Reino-Unido alinhavados em mesma porção insular (em total

de 3) são os países da Grã – Bretanha (Inglaterra → País de Gales → Escó-

cia). Já ao sul da Irlanda do Norte (outro constituinte do Reino Unido e com

capital em Belfast), situa-se a Irlanda, um país cem por cento independente

(capital em Dublin), o qual também faz parte da União Europeia.

esta potência europeia, atualmente a SEGUNDA MAIOR ECONOMIA DO BLOCO e

rivalizando com a França em TERCEIRO LUGAR EM TOTAL POPULACIONAL, posicio-

nou-se ao longo das últimas décadas de forma refratária à União Europeia.

Isto mesmo! os britânicos, como são geneticamente conhecidos (comandados pela

monstraram de forma ampla e irrestrita serem partidários a uma inserção efetiva

do Reino Unido na União Europeia em momento algum.

Veja que o ingresso do Reino Unido se dá em 1973, e logo, na década seguinte,

a mandatária Margareth Tatcher, ou a Dama de Ferro (1980—91), deixava claro a

assinam em 1991 o Tratado de Masstrich, de formação da União Europeia, tal qual

como conhecemos hoje (mercado Comum à frente; ou seja, integração de pessoas,