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Licenciado para Gilberto da Silva Oliveira, E-mail: betoinvestidor@gmail.com, CPF: 00982479999
Um Novo Começo em Cristo
Introdução
Você já recebeu a Cristo como Salvador? Parabéns, esta foi
a decisão mais importante de sua vida, significa o início de
um relacionamento com Deus. Na Bíblia esta decisão é
chamada de “nascer de novo.” Trata-se de uma nova opor-
tunidade que Deus nos concede para vivermos de acordo
com a Sua vontade. É o início de uma jornada para o céu.
Em 2 Coríntios 5.17 lemos: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova
criatura é, as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo."
Veja 7 coisas importantes que ocorreram em sua vida ao tomar esta decisão:
Paulo, antes de ser apóstolo, havia sido perseguidor da igreja, mas após
sua conversão ele compreendeu que foi completamente perdoado. Ele
declarou: "Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação, que Cristo
Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o
principal." (1 Timóteo 1.15) Paulo creu na promessa de Cristo, o qual nos
garantiu: “O Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido."
(Lucas 19.10) O perdão de Cristo é real e segundo a Palavra de Deus, você
também foi perdoado e agora está salvo!
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5. O Espírito Santo passou a habitar em você
Para certificar a sua filiação com Deus, no dia de sua decisão o Espirito
Santo passou habitar em você! Em Romanos 8.16 lemos: "O mesmo
Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus." É o
Espírito Santo que nos dá poder para vencer os desejos da velha nature-
za humana e nos capacita para o conhecimento de Deus. O apóstolo
Paulo escreveu aos efésios: “Para que, segundo as riquezas da sua glória,
vos conceda que sejais corroborados com poder pelo seu Espírito no ho-
mem interior; para que Cristo habite pela fé nos vossos corações; a fim
de, estando arraigados e fundados em amor, poderdes perfeitamente
compreender, com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimen-
to, e a altura, e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo, que excede
todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de
Deus.” (Ef 3.16-19) Adiante você aprenderá mais sobre a pessoa do
Espírito Santo e sobre sua filiação com Deus.
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DESENVOLVENDO A SALVAÇÃO
Salvação é a vida eterna. Já que você está salvo, isto é, já que você tem a
vida eterna, veja o que Jesus falou sobre este privilégio: "E a vida eterna
é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus
Cristo, a quem enviaste." (João 17.3) Este texto nos mostra que temos
pela frente uma maravilhosa jornada de conhecimento de Deus, ou seja,
a salvação é como um presente embalado, precisamos saber tudo o que
contém em seu interior. Fique certo que você terá muitas surpresas
agradáveis a cada descoberta. A Bíblia chama este exercício de
“desenvolvimento da salvação.” Em Filipenses 2.12,13 lemos: “Assim, pois,
amados meus, como sempre obedecestes, não só na minha presença,
porém, muito mais agora, na minha ausência, desenvolvei a vossa salvação
com temor e tremor, porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer
como o realizar, segundo a sua boa vontade”.
2. Ore
Orar é conversar com Deus expressando-se diante dele conforme seu
entendimento, nada é decorado. Através de seu relacionamento com Deus
você está habilitado a adorá-lo livremente. Expresse gratidão pelo seu
perdão, provisão, saúde, emprego, etc. Fale sobre suas necessidades e pro-
blemas. Em Filipenses 4.6 lemos assim: “Não andeis ansiosos por coisa
alguma, mas em tudo, pela oração e pela súplica, com ações de graças,
sejam vossas petições conhecidas diante de Deus”. Mais adiante teremos
um estudo sobre a importância da oração.
3. Leia a Bíblia
A Bíblia é a Palavra escrita de Deus e nela nós podemos depositar toda
confiança. Os ensinamentos de Cristo estão exclusivamente na Bíblia, não
precisamos recorrer a nenhuma outra fonte para aprendermos sobre
Deus. A Bíblia possui um elevado padrão de vida para nós e através dela
conhecemos a vontade de Deus para nossa vida. À medida que você lê a
Bíblia vai perceber que este mundo vive muito diferente do que Jesus
ensinou!
Antes da leitura ore pedindo sabedoria a Deus. Você pode orar assim:
“Senhor abre o meu entendimento para compreender a tua Palavra.” O
Espírito Santo o ajudará a compreendê-la e você se sentirá confortado
pela revelação recebida. Em Salmos 19.8-11 temos uma bela descrição
da Bíblia: “Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração; o
mandamento do Senhor é puro, e ilumina os olhos. O temor do Senhor é
limpo, e permanece eternamente; os juízos do Senhor são verdadeiros e
justos juntamente. Mais desejáveis são do que o ouro, sim, do que muito
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ouro fino; e mais doces do que o mel e o licor dos favos. Também por
eles é admoestado o teu servo; e em os guardar há grande recompensa.”
Esforce-se para memorizar versículos da Bíblia. Em Salmos 119.9-11
lemos: “Com que purificará o jovem o seu caminho? Observando-o
conforme a tua palavra. Com todo o meu coração te busquei; não me
deixes desviar dos teus mandamentos. Escondi a tua palavra no meu
coração, para eu não pecar contra ti.”
o (a) abençoe.
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Estudo 01 A Bíblia - A Infalível Palavra de Deus
“Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade.” (Jo 17.17)
1. O QUE É A BÍBLIA?
1.1 O autor da Bíblia
A Bíblia é a revelação da Verdade à humanidade. Através dela conhecemos
o caráter de Deus, a realidade do pecado, o plano de Deus para salvar o
homem e a plena vontade dele para nossa vida. Deus é o autor da Bíblia.
Sobre Ele está escrito: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, porque todos os
seus caminhos justos são; Deus é a verdade, e não há nele injustiça; justo e
reto é.” (Deuteronômio 32.4)
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1.4 Cristo é o tema central da Bíblia
O assunto dominante nas Escrituras é a redenção em Cristo. Ao longo da
Bíblia Deus revela o seu plano para salvar a humanidade. Um resumo
simples da Bíblia pode ser descrito assim: A Criação do Mundo, a
Corrupção do Mundo e a Redenção do Mundo. Cristo, como Salvador
da humanidade ocupa o centro das Escrituras! Ele se expressou desta
maneira: “Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida
eterna, e são elas que de mim testificam.” (João 5.39) Ao ressuscitar
dentre os mortos Cristo falou novamente: “Porventura não convinha que o
Cristo padecesse estas coisas e entrasse na sua glória? E, começando por
Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em
todas as Escrituras.” (Lucas 24.26,27) Aos colossenses Paulo escreveu:
“Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra,
visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados,
sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele. E ele é antes de todas
as coisas, e todas as coisas subsistem por ele. E ele é a cabeça do corpo, da
igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo
tenha a preeminência.” (Colossenses 1.16-18)
Será difícil obedecer a Deus através de sua Palavra? Em 1 João 5.3 le-
mos: "Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamen-
tos; e os seus mandamentos não são pesados." Jesus disse: “Tomai sobre
vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração;
e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave
e o meu fardo é leve.” (Mateus 11.29,30) Se tentarmos viver sem depender
da Palavra de Deus vamos achar a vida cristã muito difícil.
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3. A DIVISÃO DA BÍBLIA
A Bíblia se divide em duas partes: O Antigo e o Novo Testamento
(AT/NT) A palavra testamento significa “aliança”, “pacto”. O Antigo
Testamento ou Antiga Aliança foi celebrado entre Deus e o povo de Israel
(os judeus). O Novo Testamento ou Nova Aliança foi celebrado entre Deus
e a igreja pelo sacrifício de Jesus na cruz do calvário. No Antigo Testa-
mento Deus instituiu a páscoa que incluía o sacrifício de um cordeiro
como símbolo do sacrifício perfeito o qual se cumpriu na morte de Jesus.
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4.2 Porque na Palavra encontramos conforto e paz
Paulo disse aos irmãos de Roma: “Porque tudo o que dantes foi escrito,
para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das
Escrituras tenhamos esperança. Ora, o Deus de paciência e consolação vos
conceda o mesmo sentimento uns para com os outros, segundo Cristo
Jesus.” (Romanos 15.4,5) O profeta Jeremias disse: “Achadas as tuas
palavras logo as comi, as tua palavras me foram gozo e alegria para o
coração; pois pelo teu nome sou chamado, ó Senhor Deus dos Exércitos.
(Jeremias 15.16). O rei Davi declarou: "Tu és o meu refúgio e o meu
escudo; espero na tua palavra." (Salmos 119.114) O Salmo 119 é o maior
Salmo da Bíblia e trata exatamente da excelência da Palavra de Deus. Este
Salmo destaca diversos atributos de Deus: amor, juízo, onipresença,
onipotência, onisciência, misericórdia, bondade, fidelidade, etc.
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Deus: Que fazes tu em recitar os meus estatutos, e em tomar a minha
aliança na tua boca? Visto que odeias a correção, e lanças as minhas
palavras para detrás de ti. Quando vês o ladrão, consentes com ele, e tens
a tua parte com adúlteros. Soltas a tua boca para o mal, e a tua língua
compõe o engano. Assentas-te a falar contra teu irmão; falas mal contra o
filho de tua mãe.” Então para vencermos o mal temos que estar em
obediência à Palavra. Em 2 Coríntios 10.4-6 está escrito: “Porque as armas
da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para
destruição das fortalezas; destruindo os conselhos, e toda a altivez que se
levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o
entendimento à obediência de Cristo; e estando prontos para punir toda a
desobediência, quando for cumprida a vossa obediência.”
5. MANUSEANDO A BÍBLIA
Os textos bíblicos podem ser citados por extenso ou abreviados: Mt
(Mateus) Gn (Gênesis ); Lc (Lucas); Sl (Salmos); Js (Josué), Dt
(Deuteronômio); Jz (juízes); 1 Pe (1 Pedro), etc. Veja como se lê uma
referência bíblica:
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Jo 1.10 João capítulo primeiro, Jó 42.5 Jó capítulo quarenta e dois
versículo dez. versículo cinco.
Ap 3.4,5 Apocalipse capítulo três, Jo 10.10a João capítulo 10 versículo
versículos quatro e cinco. 10 parte a
Fp 3.4-7 Filipenses capítulo três, Jo 10.10b João capítulo 10 versículo
versículos quatro a sete. 10 parte b
Mc 8.15, 20,38 Marcos capítulo oito Fm 9 Filemom versículo nove
versículo quinze, vinte e trinta e oito. OBS: Há livros que só possuem um
Mc 8.15, 20-38 Marcos capítulo oito capítulo, neste caso só citamos só os
versículo quinze, e versículos vinte versículos. São eles: 2 João, 3 João e
ao trinta e oito. Judas. A leitura é feita assim:
Jo 2.7; 8.10 João capítulo dois verso 3 Jo 3-5 Terceira de João versículos
sete e capítulo oito versículo dez três a cinco.
(ponto e vírgula separam os Judas 4 Judas versículo quatro.
capítulos)
OBS: Também se usa dois pontos (:) para separar o capítulo dos
versículos: Ex: Lc 1:8
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Antes da leitura da Bíblia não se esqueça de orar pedindo sabedoria a
Deus. Em Salmos 119.34,35 Davi orava assim: “Dá-me entendimento, e
guardarei a tua lei, e observá-la-ei de todo o meu coração. Faze-me andar
na vereda dos teus mandamentos, porque nela tenho prazer.” Igualmente
ao terminar a leitura ore agradecendo a Deus pelas revelações que
recebeu.
Outras dicas:
1. Separe a melhor hora para ler a Bíblia;
2. Escolha um ambiente bem iluminado;
3. Não deixe para ler quando estiver cansado;
4. Anote o que achar necessário; use um pincel marca texto para
destacar os versículos que mais falaram ao seu coração.
5. Para uma melhor aprendizagem faça perguntas sobre o texto que
acabou de ler. Exemplo de algumas perguntas:
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b) Fé: É a convicção de que Cristo nos ama, nos aceita e nos perdoa
apesar dos erros cometidos. O resultado desta convicção é uma profun-
da paz e certeza de salvação. A parábola do filho pródigo contada por
Jesus ilustra muito bem isto. O filho arrependido está convicto que seu
pai o ama, e o perdoará aceitando-o de volta. Em Lucas 15. 17,18 lemos:
“E, tornando em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai têm
abundância de pão, e eu aqui pereço de fome! Levantar-me-ei, e irei ter
com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti.” (Veja a
parábola completa em Lucas 15.11-32) Deus é compassivo! Observe
outros textos sobre o caráter de Deus: Miquéias 7.18,19 e Isaias 1.18.
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Amor: A Bíblia diz que Deus é amor. (1 Jo 4.8) O amor de Deus é sacrificial
(Veja Ef 2.4,5; 1 Jo 3.14,16) Em 1 Jo 4.10 lemos: “Nisto consiste o amor,
não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e
enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados.”
Misericórdia: O pecado é algo odioso aos olhos de Deus. Se não fosse sua
misericórdia já teríamos sido consumidos. (Lm 3.22,23) Deus espera que
os pecadores se arrependam e reconheçam sua compaixão enquanto é
tempo. (Ef 2.4-5; Tt 3.5) Graças a Deus já fomos alcançados por sua
compaixão. Ele espera que sejamos também compassivos para com o
nosso próximo (1 Pe 3.8,9; Jd 1.21,22)
Verdade: Deus é a verdade absoluta. É impossível que Ele minta. (Tt 1.2;
Nm 23.19) Sua Palavra é a verdade. (Jo 17.17) Como novas criaturas em
Cristo devemos viver na verdade (Cl 3.9; Ef 4.25; 3 Jo 1.4)
Bondade: Deus é bom, logo tudo o que ele faz é bom (Gn 1.12,31). Ele
concede bênçãos às suas criaturas. (At 14.17; Sl 145.9; 34.8; Na 1.7; Tg
1,17) A bondade e a misericórdia de Deus aparecem juntas muitas vezes.
(Sl 100.5; 106.1; 118.29; 103.10-14; 136.1). À semelhança de Deus
devemos ser bons para com todos. (Rm 15.14; 2 Ts 1.11).
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Retidão: Deus é reto. É impossível Ele errar. (Sl 111.7,8; 92.15; Dt 32.4; Jó
34.10-12); Ele odeia o pecado (Hb 1.9; 1 Jo 1.5; Sl 5.4-6; Mq 6.11; 1 Jo 3.8).
Retidão é sua meta para nós (Gn 17.1,2; Sl 89.14-17) e é o melhor caminho
(Sl 84.11; 125.4; Pv 2.7). O bem e o mal estão diante de nós. A nossa
escolha define nosso caráter. (Dt 30.19,20) Em sua retidão Deus dará a
cada um segundo sua obra (Rm 2.7-10)
Justiça: É a santidade de Deus em ação para punir toda injustiça. (Sl 98.9;
119.137; 145.17; Ap 16.5,6) Deus é imparcial (2 Cr 19.7), e portanto não
faz acepção de pessoas. (Rm 2.11; 1 Pe 1.17). Temos mandamentos para
sermos justos e imparciais. (Lv 19.35-37)
Ira: Deus se opõe a tudo que fere o seu caráter. O pecado atrai a ira de
Deus (Ef 2.1-4; 5.3-6; Cl 3.5,6) Deus castiga os ímpios com tribulação,
angústia e sofrimento eterno (Rm 2.7,8; 2 Pe 2.9; Sl 9.17) Todavia quem
está em Cristo está livre da ira de Deus. (1 Ts 5.8,9)
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Onipotência: Somente Deus tem todo poder para realizar tudo o que
deseja e nada ou ninguém pode impedi-lo. (Mt 19.26; Jó 42.2; Sl 33.10.11)
Obviamente Deus só fará o que estiver de acordo com sua natureza santa
expressa em outros de seus atributos.
Eternidade: Deus não tem início nem terá fim. Ele transcende o tempo. (Sl
90.4) Sua eternidade está ligada à sua imutabilidade. Deus se revelou a
Moisés como o “Eu sou” Essa linguagem pode ser compreendida assim:
“Eu continuarei sendo o que fui e o que sempre serei” Jesus usou este
mesmo verbo em relação a si mesmo. Ele disse aos judeus: “antes de
Abraão nascer, Eu Sou!" (Jo 8.58) Em Apocalipse 1.8 lemos que o Deus
Eterno Jesus Cristo virá ao nosso encontro no arrebatamento. Ele mesmo
declarou: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é,
e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso.
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7. A TRINDADE DE DEUS
A doutrina da trindade é uma das mais difíceis de ser explicada. Embora
esta palavra não apareça na Bíblia, Deus se revela em sua Palavra de três
formas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo, porém há um só Deus (Dt 6.4)
A Bíblia declara que o Pai é Deus, (Jo 6.27; Rm 1.7; 1 Pe 1.2) O Filho é Deus
([Jo 1.1; 1.14]; Cl 2.8,9; Hb 1.8) e o Espírito Santo é Deus. (Atos 5.3-4) Não
há motivo para ficarmos confusos. Um dia na eternidade com Cristo
compreenderemos tudo sobre a natureza de Deus. Em 1 João 3.2 lemos:
“Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que
havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos
semelhantes a ele; porque assim como é o veremos.”
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1. O QUE É A ORAÇÃO
É o meio de cultivar a comunhão com Deus. A sua primeira oração foi de
confissão, ao receber a Cristo como Salvador. A partir dai você tem o
privilégio de aprofundar o seu relacionamento com Ele. Deus tem
infinitas formas de responder nossas orações, e geralmente o faz através
de sua Palavra escrita. Seguramente quanto mais tempo passamos com
Deus em oração mais aprendemos a ouvir a Sua voz. (Jo 10.14) Em
Mateus 6.5-13 Jesus ensinou seus discípulos a orar. Neste texto
aprendemos que a oração não deve ser decorada e não há necessidade
de repetição de frases. Na oração podemos agradecer a Deus pela salva-
ção, saúde, emprego, livramentos, etc. Podemos comunicar nossas
necessidades, problemas e dificuldades a Deus. Ele nos ouve quando
oramos de acordo com Sua vontade. Em 1 João 5.14 lemos: "E esta é a
confiança que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua
vontade, ele nos ouve." Inclusive por isso aprendemos um pouco sobre o
caráter de Deus para descobrirmos a sua vontade e assim aprender a orar
com eficiência. A oração deve ser em nome de Jesus (Jo 14.13,14; 15.16). É
importante saber que antes de recebermos a Cristo como Salvador o
pecado nos separava de Deus. Não podemos nos relacionar com Deus
vivendo em pecado. (Is 59.2; Pv 15.29; 21.27; Sl 66.18; Is 1.15). Agora
perdoados e salvos, temos livre acesso a Deus pelo sacrifício de Cristo e
mesmo se falharmos, mediante o arrependimento, Jesus está pronto a
nos perdoar. (1 Jo 1.9; Tg 5.16)
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1. A COMPOSIÇÃO DA IGREJA
A palavra igreja vem do grego ekklesia, que significa “uma assembleia de
chamados para fora” (At 11.22; 13.1), ou seja, é uma referencia àqueles
que saíram do mundo e se converteram a Cristo. Mundo, se refere à
multidão perdida, separada de Deus por causa do pecado. O mundo está
envolvido em muitos prazeres, diversões, busca de glória, desonestidades,
imoralidades e tudo que se opõe ao reino de Deus. Por isso a Bíblia diz que
o mundo jaz no maligno, isto é, o mundo está sob influência direta de
satanás, a quem Jesus chama de “o príncipe deste mundo.” (Jo 14.30) Foi
deste mundo que fomos resgatados, como igreja, para servir a Deus. Então
a igreja é formada de pessoas os quais foram perdoadas e transformadas.
Em Tito 2.14 lemos sobre Jesus: "o qual se deu a si mesmo por nós para
nos remir de toda a iniqüidade, e purificar para si um povo seu especial,
zeloso de boas obras." Paulo ao se despedir da igreja de Éfeso chamou
seus líderes e lhes disse: “Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre
que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de
Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue.” (At 20.28). Ainda em
Efésios 2.2-5 lemos: “Em que noutro tempo andastes segundo o curso
deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que
agora opera nos filhos da desobediência, entre os quais todos nós também
antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne
e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros
também. Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito
amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossas ofensas,
nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos).”
2. A FUNDAÇÃO E INVENCIBILIDADE DA IGREJA
Pela leitura dos textos acima podemos ver que a igreja não é invenção
humana, foi fundada pelo próprio Cristo mediante o seu sacrifício na cruz.
Antes de ir para a cruz, Jesus fez uma pergunta a seus discípulos: “Quem
dizem os homens ser o Filho do homem?” Pedro foi enfático: “Tu és o
Cristo, o Filho do Deus vivo.” (Mt 16.16) Jesus comentou a confissão de
Pedro: “Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra
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Discípulos: "E Jesus subiu ao monte, e assentou-se ali com os seus discí-
pulos." (Jo 6.3); "Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim
sereis meus discípulos." (Jo 15.8); "Então, disse aos seus discípulos: A
seara é realmente grande, mas poucos os ceifeiros." (Mt 9.37)
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E então? Pedro e os onze; nós que passamos da morte para a vida, por
qual razão voltaríamos para o mundo? A Palavra de Deus nos convida
para uma avaliação: “E que fruto tínheis então das coisas de que agora vos
envergonhais? Porque o fim delas é a morte. Mas agora, libertados do
pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e
por fim a vida eterna.” (Rm 6.21,22) Em Salmos 119.104 lemos também:
"Pelos teus mandamentos alcancei entendimento; por isso odeio todo
falso caminho."
O justo viverá da fé! Isto significa crer que Jesus é o único que conduz à
vida. Ele disse: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao
Pai, senão por mim.” (Jo 14.6) Também significa confessá-lo publicamente
como Pedro fez. Sobre esta atitude Jesus nos diz: “Portanto, qualquer que
me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que
está nos céus. Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o
negarei também diante de meu Pai, que está nos céus.” (Mt 10.32,33).
4. FÉ E PRUDÊNCIA
Pedro decidiu com prudência? Sim, pois prudência é a habilidade de
perceber antecipadamente o resultado de certa atitude. Como podemos
evitar erros desta natureza? Em Provérbios 13.16 lemos: "Todo pru-
dente procede com conhecimento, mas o insensato espraia a sua loucu-
ra." Em Salmos 111.10 lemos também: "O temor do Senhor é o princípio
da sabedoria; bom entendimento têm todos os que cumprem os seus
mandamentos; o seu louvor permanece para sempre." A conclusão é
simples: A Bíblia nos torna prudentes para tomar decisões certas! Paulo
escreveu ao jovem Timóteo: “Tu, porém, permanece naquilo que apren-
deste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido, e que
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Lar celestial: Jesus disse: “Na casa de meu Pai há muitas moradas; se
não fosse assim, eu vo-lo teria dito; vou preparar-vos lugar. E, se eu for e
vos preparar lugar, virei outra vez, e vos tomarei para mim mesmo, para
que onde eu estiver estejais vós também.” (Jo 14.2,3; 1 Pe 1.3-5)
Salvação para a família: “E, tirando-os para fora, disse: Senhores, que é
necessário que eu faça para me salvar? E eles disseram: Crê no Senhor
Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa." (At 16.30,31)
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12. A DURAÇÃO DA FÉ
Até quando viveremos por fé? O capítulo 13 de 1 Coríntios é uma
explicação detalhada sobre diversos aspectos do amor de Deus. O seu
último versículo nos diz: “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o
amor, estes três, mas o maior destes é o amor.” A explicação é simples: a fé
mantém a esperança até que ela se torne realidade, (e já é, pois Deus é fiel
e sua Palavra nos garante que um dia estaremos pessoalmente com
Cristo).
Até aquele dia glorioso (que também pode ser hoje!) precisaremos
exercer nossa fé, pois somente assim temos a garantia da vida eterna. O
arrebatamento é a maior esperança da igreja. Este evento que revelará a
herança que Deus tem para os salvos de todas as épocas e de todas partes
do mundo. Sigamos firmes na fé para herdar as promessas de Deus.
“Mas desejamos que cada um de vós mostre o mesmo cuidado até ao fim,
para completa certeza da esperança; para que vos não façais negligentes,
mas sejais imitadores dos que pela fé e paciência herdam as promessas.”
(Hb 6.11,12)
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4. ESPERANÇA PRESENTE
Já vimos em nosso terceiro estudo o perigo de ir para a eternidade sem ter
confessado a Cristo como Salvador. Os que confessaram estão salvos e
preparados e vivem sem medo algum. A nossa preparação é a nossa
comunhão. Se estamos em comunhão com Cristo na terra, estamos salvos
na eternidade. Veja o que Paulo escreveu aos tessalonicenses: “Não quero,
porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que
não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança. Porque, se
cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus
dormem, Deus os tornará a trazer com ele.” (1 Ts 4.13,14).
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Fiquemos alertas. Outra vez Jesus nos diz: “E olhai por vós, não aconteça
que os vossos corações se carreguem de glutonaria, de embriaguez, e dos
cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia. Porque virá
como um laço sobre todos os que habitam na face de toda a terra. Vigiai,
pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar
todas estas coisas que hão de acontecer, e de estar em pé diante do Filho do
homem.” (Lc 21.34) O estilo de vida cristão é simples: “Sejam vossos
costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes.” (Hb 13.5a)
7. A VIDA CRISTÃ O TRABALHO E A OCIOSIDADE
Obviamente quando Paulo instrui a igreja a pensar nas coisas celestiais,
não estava excluindo o trabalho secular. Ele mesmo, nem sempre anunciou
o Evangelho sendo mantido pelas igrejas. Muitas vezes ele trabalhou duro
enquanto pregava. Vejamos: “E nos afadigamos, trabalhando com nossas
próprias mãos...” (1 Co 4.12a); “Sim, vós mesmos sabeis que para o que me
era necessário a mim, e aos que estão comigo, estas mãos me serviram. (At
20.33,34) Neste sentido Paulo aconselhou a igreja: “Procureis viver quie-
tos, e tratar dos vossos próprios negócios, e trabalhar com vossas próprias
mãos, como já vo-lo temos mandado.” (1 Ts 4.11) Muito além de trabalhar
para se manter a Bíblia nos diz: “Aquele que furtava, não furte mais; antes
trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir
com o que tiver necessidade.” (Ef 4.28) Em fim, o cristão prudente gerencia
o seu trabalho de forma que em tudo Cristo seja glorificado.
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Já vimos que a terra estava sob o domínio de Adão, mas infelizmente ele
não exerceu a devida autoridade e permitiu que Satanás agisse infiltrando
o mal no planeta. Porque Adão não exerceu a autoridade recebida de Deus
a terra foi amaldiçoada, e assim o homem perdeu o paraíso, o trabalho
passou a ser mais duro e a mulher passou a sofrer dores no parto. (Gn.
3.16-19). Então compreender sobre autoridade e submissão é funda-
mental para nós como igreja do Senhor, por esse conhecimento somos
abençoados além de evitarmos graves erros. Vejamos alguns textos
bíblicos que denotam alguns níveis de autoridade bem como a nossa
responsabilidade para com elas:
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b) Pais e filhos
“Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é
justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com
promessa, para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra. E vós,
pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e
admoestação do Senhor.” (Ef 5.6.1-4)
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b) Patrões e empregados
“Vós, servos, obedecei a vossos senhores segundo a carne, com temor e
tremor, na sinceridade de vosso coração, como a Cristo; não servindo à
vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo,
fazendo de coração a vontade de Deus; servindo de boa vontade como
ao Senhor, e não como aos homens. sabendo que cada um receberá do
Senhor todo o bem que fizer, seja servo, seja livre.” (Ef 6.5-8)
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“Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e
noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele
está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem
sucedido.” (Js 1.8)
“Buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos
serão acrescentadas.” (Mt 6.33)
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1. O QUE É O DÍZIMO
Dízimo em hebraico é [ma’aser] que significa “décima parte”. O dízimo é
uma doutrina encontrada tanto no Antigo como no Novo Testamento. Em
Levítico 27.30 e Malaquias 3.10 lemos respectivamente: “Também todas as
dízimas do campo, da semente do campo, do fruto das árvores, são do
Senhor; santas são ao Senhor.”; “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro,
para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim
nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e
não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente
para a recolherdes.”
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No início de nossos estudos vimos que o Espírito Santo, pela Palavra, nos
convenceu do pecado, nos levou ao arrependimento, e assim recebemos a
Cristo como Salvador. Este foi o nosso nascimento espiritual. Exatamente
como Jesus havia dito a Nicodemos: “Na verdade, na verdade te digo que
aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de
Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é
espírito.”(Jo 3.5,6) Na verdade o nosso espírito estava morto em pecados,
mas foi vivificado pelo Espírito Santo. Restaurados espiritualmente temos
agora comunhão com Deus. Desde então o Espírito Santo vem operando
em nós uma progressiva separação do pecado através da obediência à
Palavra. À medida que lhe damos lugar o nosso caráter é transformado à
semelhança do caráter de Cristo.
2. ALGUNS NOMES DO ESPÍRITO SANTO NA BÍBLIA
Há diversos nomes para o Espírito Santo na Bíblia. Citaremos apenas 5
deles com suas referencias bíblicas:
"Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos
de Deus." (Rm 8.14)
2.3 Consolador:
Do grego “paracletos” – significa alguém chamado para ficar ao lado de
outrem para ajudá-lo sempre que for necessário: "E eu rogarei ao Pai, e
ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre."
(Jo 14.16); "Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos
hei de enviar, aquele Espírito de verdade, que procede do Pai, ele
testificará de mim." (Jo 15.26)
“Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados do
Senhor, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em
santificação do Espírito, e fé da verdade.” (2 Ts 2.13)
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“Para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em
seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação.” (Ef 1.17);
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“Porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santifi-
cação. Portanto, quem despreza isto não despreza ao homem, mas sim a
Deus, que nos deu também o seu Espírito Santo.” (1 Ts 4.7,8).
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6.2 Ele sente ciúmes: Ele nos quer sempre separados do pecado: “Ou
cuidais vós que em vão diz a Escritura: O Espírito que em nós habita tem
ciúmes?” (Tg 4.5)
6.7 Ele prova que somos filhos de Deus: “O mesmo Espírito testifica com
o nosso espírito que somos filhos de Deus.” (Rm 8.16); E, porque sois filhos,
Deus enviou aos vossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba,
Pai.” (Gl 4.6)
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7.2 Ele dirige a obra missionária: “E, servindo eles ao Senhor, e jejuando,
disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os
tenho chamado. Então, jejuando e orando, e pondo sobre eles as mãos, os
despediram. E assim estes, enviados pelo Espírito Santo, desceram a
Selêucia e dali navegaram para Chipre.” (At 13.1-4)
8.5 Óleo: No Antigo Testamento era usado para consagrar reis e sacer-
dotes em Israel. (Êx 30.30,31;1 Sm 16.13; 1 Rs 1.39; Sl 133.1,2; 45.7) Ser
ungido significa ser revestido de autoridade de Deus para determinada
tarefa espiritual ou secular. No Novo Testamento a consagração de
obreiros é feita pela imposição de mãos. (At 6.6; 13.3) Também usado
para outras finalidades: (Mc 6.13; Tg 5.14)
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Observação:
A Bíblia diz que nosso corpo é muito mais que um símbolo, é o santuário
do Espírito Santo: Em 1 Coríntios 6.19 lemos também: “Ou não sabeis
que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós,
proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?”
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2. Alegria
Em algumas versões bíblicas aparece como gozo, regozijo. É o amor
exultante. Uma alegria resultante da convicção da salvação e herança na
glória. Em Judas 1.24 lemos: “Ora, àquele que é poderoso para vos
guardar de tropeçar, e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria,
perante a sua glória.” Esta alegria não depende de circunstâncias, ela se
manifesta inclusive em tribulações, adversidades e nas perseguições.
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3. Paz
A paz do mundo é ilusória. Somente Jesus oferece a verdadeira paz. Ele
disse: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo
a dá.” (Jo 14.27a) A paz de Cristo é uma tranquilidade íntima e perfeita,
independente de circunstâncias. É o resultado de um correto
relacionamento com Deus. A paz de Cristo é desfrutada em dois sentidos:
Paz com Deus e paz com o próximo. Vejamos:
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Os meios da paz:
a) Perdoar: Está escrito: “Antes sede uns para com os outros benignos,
misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos
perdoou em Cristo. Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e
andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo
por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave.” (Ef 4.32, 5.1,2)
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4. Longanimidade
É o amor que suporta com paciência.
4.1 A longanimidade em relação à igreja: Em nosso terceiro estudo
vimos que a longanimidade é um dos atributos de Deus. Salmos 103.8 diz:
“Misericordioso e piedoso é o Senhor; longânimo e grande em benigni-
dade.” A longanimidade deve ser evidenciada na vida cristã. Paulo disse
aos efésios: “Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é
digno da vocação com que fostes chamados, com toda a humildade e
mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor,
procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz.” (Ef 4.1-3)
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6. Bondade
Além da cordialidade que as pessoas precisam, precisamos exercitar a
prática do bem. Significa amenizar o sofrimento do próximo mediante a
generosidade. Em Gálatas 6.9,10 lemos: “E não nos cansemos de fazer
bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido.
Então, enquanto temos tempo, façamos bem a todos, mas principalmente
aos domésticos da fé.” Todos nós podemos exercitar a bondade. Tiago
criticou a falta desta virtude na igreja: “E, se o irmão ou a irmã estiverem
nus, e tiverem falta de mantimento quotidiano, e algum de vós lhes disser:
Ide em paz, aquentai-vos, e fartai-vos; e não lhes derdes as coisas
necessárias para o corpo, que proveito virá daí?” (Tg 2.15) No capítulo 4
verso 17 temos a conclusão: "Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o
faz, comete pecado." A bondade é o amor em ação.”
7. Fé (fidelidade)
No estudo número seis vimos que a fé é a plena confiança na Palavra de
Deus. A fé como fruto do Espírito é a prática da fidelidade. Por esta virtude
o crente se mantém fiel a Deus em quaisquer circunstâncias. Jesus disse:
"Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não; porque o que passa disto é
de procedência maligna." (Mt 5.37) Esta virtude é manifestada em nossos
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8. Mansidão
Jesus disse: "Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra."
(Mt 5.5) Esta virtude é a solução de Deus para não reagirmos contra
agressões, invejas, maledicências, conquista pela força, violência, etc. A
defesa do crente fiel está em Deus que é o nosso escudo. O objetivo da
mansidão é o livramento de uma possível vingança! Quantas pessoas
vagueiam no mundo sem descanso algum por que se vingaram ou
reagiram à alguma agressão? Moisés teve essa experiência. Antes de
liderar Israel ele cometeu um crime tentando resolver um conflito entre
irmãos. A partir daí ele passou a ser perseguido. (Veja Êxodo 2.11-15)
Tempos depois, já convertido, Moisés tornou-se manso! Em Números 12.3
lemos sobre ele: “E era o homem Moisés mui manso, mais do que todos os
homens que havia sobre a terra.”
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1.1 No cenáculo:
“E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no
mesmo lugar; e de repente veio do céu um som, como de um vento
veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam
assentados, e foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo,
as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do
Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito
Santo lhes concedia que falassem.” (At 2.1-4)
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3. Discernimento de espíritos:
É uma percepção sobrenatural para identificar a natureza de uma
atividade espiritual. É extremamente útil para proteger a igreja das
imitações, enganos, falsificações e doutrinas de falsos mestres. Em
Apocalipse 2.2 lemos sobre este dom na Igreja de Éfeso: “Conheço as tuas
obras, e o teu trabalho, e a tua paciência, e que não podes sofrer os maus; e
puseste à prova os que dizem ser apóstolos, e o não são, e tu os achaste
mentirosos.”
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Pessoas nas quais se manifestam este dom falam sempre em realizar gran-
des coisas para Deus; estão sempre otimistas, cheios de esperança,
perseverantes, e acima de tudo convictas do poder de Deus expresso em
sua Palavra. Sua fé contagia muita gente na igreja. Em Atos 11.24 lemos
sobre Barnabé: “Porque era homem de bem e cheio do Espírito Santo e de
fé. E muita gente se uniu ao Senhor.”
2. Dons de Curar:
A doença foi uma das consequências da entrada do pecado mundo. Mas
todas as doenças podem ser curadas por Jesus. Ele é o Senhor que sara
qualquer enfermidade. (Êx 15.26; Sl 103.3). É mediante o sacrifício de
Jesus que obtemos a cura divina. Em Isaias 53.4 lemos: “Verdadeiramente
ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre
si...” Em Mateus 10.8 Jesus disse aos discípulos: “Curai os enfermos,
limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de
graça recebestes, de graça dai.” Dons de cura são manifestados no
momento certo para a honra e a gloria do nome de Jesus.
Apesar do avanço da medicina Deus continua curado para que todos
tomem conhecimento de seu poder e sejam salvos. Em Atos 9.34,35 lemos
assim: “E disse-lhe Pedro: Enéias, Jesus Cristo te dá saúde; levanta-te e
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a) Na vida de Pedro: Em Atos 3.6 lemos: “E disse Pedro: Não tenho prata
nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o
Nazareno, levanta-te e anda.” Perguntado sobre este milagre Pedro
respondeu: “E pela fé no seu nome fez o seu nome fortalecer a este que
vedes e conheceis; sim, a fé que vem por ele, deu a este, na presença de
todos vós, esta perfeita saúde.” (At 3.16)
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A igreja deve estar atenta sobre falsas profecias. Em Ezequiel 13.3 lemos
sobre características de alguns falsos profetas em Israel. Deus disse:
“Filho do homem, profetiza contra os profetas de Israel que profetizam,
e dize aos que só profetizam de seu coração: Ouvi a palavra do Senhor:
Assim diz o Senhor Deus: Ai dos profetas loucos, que seguem o seu
próprio espírito e que nada viram.”
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2. Variedade de línguas:
Pelo o dom de línguas, Deus levanta alguém na igreja para trazer uma
mensagem especial de edificação, a qual equivale a uma profecia. Este
dom deve ser acompanhado de interpretação e o próprio profeta pode
também ser o interprete. Na igreja de Corinto havia uma desordem no
exercício deste dom, pois muitos profetizavam ao mesmo tempo. Em 1
Coríntios 14 lemos: “Por isso, o que fala em língua desconhecida, ore para
que a possa interpretar.” Este dom também opera a salvação de almas:
“De sorte que as línguas são um sinal, não para os fiéis, mas para os infiéis;
e a profecia não é sinal para os infiéis, mas para os fiéis. Se, pois, toda a
igreja se congregar num lugar, e todos falarem em línguas, e entrarem
indoutos ou infiéis, não dirão porventura que estais loucos? Mas, se todos
profetizarem, e algum indouto ou infiel entrar, de todos é convencido, de
todos é julgado. Portanto, os segredos do seu coração ficarão manifestos, e
assim, lançando-se sobre o seu rosto, adorará a Deus, publicando que
Deus está verdadeiramente entre vós.” (1 Co 14.22-25)
2. OS DONS E O FRUTO DO ESPÍRITO
Já vimos que o fruto do Espírito o amor. Embora na igreja de Corinto se
manifestassem todos os dons espirituais, Paulo destaca a importância
do fruto do Espírito. O ideal de Deus para nós é tanto a manifestação dos
dons como o fruto. Em 1 Coríntios 13.1-3 Paulo censura esta inconve-
niência: “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não
tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E
ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e
toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que
transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que
distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que
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“Livra os que estão destinados à morte e salva os que são levados para a
matança, se os puderes retirar.” (Pv 24.11)
Lucas 24.46-48: “Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo pade-
cesse, e ao terceiro dia ressuscitasse dentre os mortos, e em seu nome se
pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações,
começando por Jerusalém. E destas coisas sois vós testemunhas.”
João 20.21: “Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco; assim
como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós.”
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1 Coríntios 3.7-9: “Por isso, nem o que planta é alguma coisa, nem o que
rega, mas Deus, que dá o crescimento. Ora, o que planta e o que rega são
um; mas cada um receberá o seu galardão segundo o seu trabalho. Porque
nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de
Deus.”
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