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ESTUDO ESPECIAL
RELATÓRIO FINAL
Setembro 2018
SCI – Superintendência de Clientes Institucionais
Estudo Especial - Relatório Final
Estudos Relacionados à Análise e Revisão da Metodologia de Custos Médios Gerenciais Divulgados pelo DNIT
Setembro 2018
FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS - FGV
INSTITUTO BRASILEIRO DE ECONOMIA - IBRE
ESTUDO ESPECIAL
RELATÓRIO FINAL
Rio de Janeiro
2018
41 p.
Consequentemente, para o cálculo dos CMG, esta metodologia trabalha com a fixação
de parâmetros direcionadores de custos, tais como: região geográfica, características
de relevo da região, classificação da via e porte da obra. Neste caso, a palavra
“parâmetro” pode ser entendida como a característica por intermédio da qual se
estabelece uma relação, ou comparação, entre os itens de um produto que se deseja
avaliar.
A partir desses parâmetros, uma solução que se mostra adequada para estimar o
CMG das obras empreendidas pelo DNIT consiste em desenvolver planilhas-tipo de
orçamentação, ou seja, planilhas de quantitativos de serviços padronizadas que
sirvam de base para o cálculo do custo médio de obras de mesma natureza, a partir
de direcionadores de custos.
O CMG pode ser entendido como o valor monetário necessário para a produção
unitária de bens e serviços. Em geral, o CMG de empreendimentos de interesse do
DNIT representa quanto custam, em média, os serviços relacionados a obras de vias
de transporte, para cada unidade de extensão da via.
Um dos principais objetivos dos CMG divulgados pelo DNIT consiste em embasar a
tomada de decisão no âmbito da Administração Pública, ao fornecer subsídios
importantes para a estimativa de custos de empreendimentos de infraestrutura de
transportes. Consequentemente, os CMG devem apresentar precisão pertinente ao
nível de detalhamento do estudo de viabilidade, além de processos de fácil
entendimento, controle e verificação, com vistas a minimizar o uso de recursos e prazo
necessários para a produção da estimativa.
2.1. Definição das naturezas dos serviços e obras, além de seus respectivos
direcionadores de custo
Etapa onde são estabelecidas, por modal, as naturezas dos serviços e obras
divulgadas nas planilhas finais dos CMG do DNIT. As naturezas definidas nesta etapa
devem basear-se, principalmente, em manuais e instruções do DNIT, visando o
alinhamento de terminologias e conceitos. Além do mais, as naturezas dos serviços e
obras devem ser restritas ao universo amostral de projetos reais disponíveis na
autarquia, de modo a permitir a estimativa dos CMG com aderência satisfatória aos
dados históricos existentes.
Portanto, para cada modal, as planilhas finais dos CMG do DNIT devem conter
colunas que relacionam os parâmetros direcionadores de custos fixados com as
naturezas dos serviços e obras definidas.
Conforme indica a Figura 01, o desenvolvimento das planilhas-tipo pode ocorrer por
meio de dois principais processos: (1) por meio de quantitativos médios coletados da
base de dados de projetos contratados pelo DNIT, e (2) a partir de quantitativos de
serviços calculados de soluções-tipo comumente empregadas em projetos reais.
Projetos reais executados pelo DNIT devem ser coletados no acervo técnico da
autarquia, com o intuito de selecionar uma amostra em número suficiente para estimar
quantitativos médios estabilizados de serviços para as planilhas-tipo.
Após a coleta, os projetos reais devem ser triados e classificados, de modo a alinhá-
los com as naturezas de serviços e obras. Além do mais, cada projeto deve ser
classificado de acordo com os direcionadores de custos estabelecidos, por meio da
análise de características técnicas, físicas, geométricas, dentre outras, disponíveis
nos seguintes volumes do projeto: Memória Justificativa e Projeto Executivo.
A fase de coleta de dados dos projetos reais da série histórica do DNIT selecionados
para compor a amostra consiste em levantar os quantitativos de serviços de cada
projeto real, a partir de seus orçamentos. Os dados coletados devem ser organizados
em planilhas padronizadas, em formato xlsx, visando a formação de um banco de
dados que permita a manipulação do grande volume de informações reunidas.
Tal processo deve ser feito manualmente por pessoal capacitado, pois carece de
análises técnicas que não podem ser automatizadas. Caso haja serviços que não
apresentam códigos do SICRO 2, estes devem ser correlacionados com o SICRO,
haja vista que o sistema referencial vigente possui uma grande relação de
composições, permitindo orçamentos mais precisos.
Fonte: http://www.dnit.gov.br/custos-e-pagamentos/sicro/sudeste/rio-de-janeiro/2018/marco/marco-2018
O processo de valoração das planilhas-tipo inicia-se pelo cálculo dos custos unitários
médios de serviços e materiais. Tais custos podem ser obtidos de médias estaduais,
regionais ou mesmo a nível nacional, a depender do caso em questão.
Para cada modal de transporte, deve ser elaborada uma planilha final dos CMG, com
base nas naturezas dos serviços e parâmetros direcionadores de custos. Tais
planilhas devem resumir, em um único documento, os resultados obtidos após a
valoração de cada planilha-tipo.
Portanto, a planilhas finais dos CMG devem apresentar de maneira clara e concisa os
CMG do DNIT calculados pela metodologia proposta, permitindo ao usuário a consulta
simples e confiável durante a tomada de decisão de empreendimentos de
infraestrutura de transporte.
Além do mais, eventuais ajustes nas planilhas-tipo podem ser necessários, com o
intuito de aprimorar e conferir maior precisão aos CMG. Essas alterações podem
variar desde a simples ampliação da base amostral de projetos reais para estabilizar
o cálculo dos quantitativos médios, à proposição de novas soluções-tipo.
Construção de rodovias;
Manutenção de rodovias.
Conservação da rodovia;
Recuperação do pavimento (por meio de sua restauração ou reabilitação);
Melhoramentos.
Cumpre registrar que foram propostas novas metodologias para a definição do custo
de referência para a contratação dessas naturezas de serviços, por meio do objeto
denominado Engenharia Consultiva. Até o momento da elaboração deste relatório, as
metodologias entregues ao DNIT encontravam-se em fase de análise. Portanto, o
presente estudo abordará a natureza de serviço pertinente à Engenharia Consultiva
em momento oportuno.
Por fim, tendo como base as informações elucidadas, as naturezas dos serviços e
obras definidas para caracterizar o modal rodoviário, no que se refere aos CMG do
DNIT, são apresentadas no Quadro 01.
Primeiramente, observou-se que a região geográfica pode ser entendida com um forte
direcionador de custos, pois cada região possui características particulares capazes
de influenciar fortemente os custos de obras rodoviárias, tais como: questões
geológicas, climatológicas, logísticas, ambientais, dentre outras. Ademais, a região
geográfica pode ser naturalmente correlacionada com o consumo de recursos ao
longo da obra, e seus dados podem ser facilmente coletados.
Região Geográfica: os CMG devem ser publicados conforme cada uma das
cinco regiões geográficas do Brasil.
Distância de mobilização;
Fator K, o qual se relaciona com a necessidade de retorno do veículo a sua
origem;
Fator de utilização do veículo transportador;
Velocidade média de transporte;
1
kmob = 1 - MOB
, (Equação 01)
onde MOB é o percentual (em decimal) obtido da média, por Região Geográfica, das
razões entre o custo de mobilização e desmobilização e o custo total de cada projeto
real da base de dados. Ou seja, o percentual MOB representa, em média, o peso
regional da família de Mobilização e Desmobilização em relação ao custo total de
projetos reais.
Segundo a NBR 12.284:1991, o canteiro de obras pode ser entendido como a “área
destinada à execução e apoio dos trabalhadores da indústria da construção, dividindo-
se em áreas operacionais e áreas de vivência”.
Fator de Ajuste k1
Fator de Ajuste k2
Fator de Ajuste k3
Tabela 05 - Fator k3
Natureza de serviço k3
Construção 1,05
Manutenção 1,04
Fonte: FGV IBRE
A fim de calcular o CMG de cada canteiro tipo é possível utilizar a Equação 02,
sugerida por (DNIT, 2017-b).
onde:
onde:
Por fim, por meio da média entre as variações para obras de implantação/
pavimentação e recuperação, calculou-se um fator de ajuste para converter os custos
médios do relevo ondulado para o relevo plano, e outro fator de ajuste para converter
os custos médios do relevo ondulado para o relevo montanhoso.
3.2.1.5. Pavimentação
Conforme observa-se pela Tabela 08, foram estabelecidos seis intervalos de tráfego.
As faixas de divisão “baixo”, “baixo a médio”, “médio”, “alto” e “muito alto” do VMDc
basearam-se em informações disponíveis em DNIT (2015-a). Ademais, foi incluída a
faixa de qualidade de VMDc “muito baixo”, idealizada para retratar uma solução-tipo
com menor resistência estrutural e que, assim, represente um pavimento mais
econômico para situações com número “N” de eixo padrão pequeno.
A primeira parcela foi calculada por meio dos quantitativos de serviços das planilhas-
tipo da família de Pavimentação, associados aos consumos de materiais betuminosos
atribuídos pelas composições do SICRO. Assim, obteve-se o quantitativo total dos
materiais betuminosos, em toneladas, para cada planilha-tipo das soluções de
pavimentação.
Por sua vez, o custo do transporte desses materiais foi calculado por meio de
equações tarifárias, conforme determina a Portaria n° 1078, de agosto de 2015,
publicada pelo DNIT (DNIT, 2015). A Equação 05 apresenta a sugestão da Portaria
supracitada para computar o custo do transporte de material betuminoso, em rodovia
pavimentada.
Uma vez que equação tarifária foi obtida para o mês-base de julho de 2014, seus
coeficientes devem ser reajustados para considerar a influência da inflação nos
custos. Dessa forma, o ajuste da Equação 05 deve ser realizado em concordância
com a Instrução de Serviço n°03/2017 do DNIT (DNIT, 2017-c), a qual define o
processo para aplicação dos índices de reajustamento de obras. A fórmula para
calcular a parcela de reajustamento é representada pela Equação 06 a seguir.
I1 - I0
R= × V, Equação (06)
I0
onde:
Assim, o preço reajustado (PR) para o transporte de materiais betuminoso deve ser
calculado pela Equação 07.
Sob o ponto de vista funcional, pontes e viadutos podem ser divididos em três partes
principais: infraestrutura, mesoestrutura e superestrutura.
É importante distinguir pontes de viadutos. Segundo Pfeil (1979), pontes são obras
destinadas à transposição de obstáculos para dar continuidade ao leito normal da via,
tais como rios, braços de mar, vales profundos, outras vias, etc. Por outro lado, a OAE
deve ser denominada viaduto quando transpuser vales, outras vias ou obstáculos
geralmente não constituídos por água.
Altura dos pilares: a altura dos pilares varia de acordo com o tipo de elemento
a ser transposto e com o sistema de processo construtivo da OAE. Assim,
convencionou-se que OAE construídas pela solução-tipo I devem transpor
rodovias e cursos d’água não navegáveis, enquanto OAE construídas pela
solução-tipo II devem transpor rodovias e cursos d’água navegáveis. Ademais,
as OAE devem atender ao gabarito vertical mínimo de 5,50 m, conforme
normatiza o Manual de Projeto de Obras de Arte Especiais (DNIT, 1996). Dessa
forma, as alturas dos pilares das soluções-tipo devem variar da seguinte forma:
- Solução-tipo I:
OAE que transpõe rodovia: altura mínima de pilar de 5,5 m; Commented [PHDA4]: Tais valores podem variar, a
depender de como os projetos serão elaborados.
OAE que transpõe curso d’água não navegável: altura mínima de pilar
de 5,5 m.
- Solução-tipo II:
OAE que transpõe rodovia: altura mínima de pilar de 5,5 m; Commented [LMPB5]: Conferir altura. creio que
também seja 19,0m.
OAE que transpõe curso d’água navegável: altura mínima de pilar de
19,0 m.
Com o intuito de solucionar esse entrave, decidiu-se fazer um levantamento dos dados
históricos de pontes e viadutos projetadas nos últimos 20 anos. Consequentemente,
Fator kinfra
A fim de calcular dois kinfra, um para cada solução-tipo, os projetos de OAE coletados
devem ser analisados sob a ótica dos dois tipos de processos construtivos
supracitados (i.e. sistema construtivo tradicional, com uso de estruturas em concreto
armado com longarinas em concreto protendido, e balanços sucessivos).
A partir da análise dos dados dos projetos reais coletados, foi possível obter uma
razão entre o custo da infraestrutura e o custo total de cada OAE. Então, a média
dessas razões possibilita encontrar o fator kinfra, o qual deve ser utilizado para majorar
os custos da mesoestrutura e da superestrutura computados nas planilhas-tipo. A
Equação 08 apresenta o cálculo do fator kinfra.
1
kinfra = , (Equação 08)
1 - MED
onde MED representa o percentual (em decimal) obtido da média das razões entre os
custos da infraestrutura e os custos totais das OAE.
Os dados obtidos a partir da análise dos projetos executivos e dos orçamentos dos
projetos reais coletados, assim como as respectivas memórias de cálculo da obtenção
dos kinfra, encontram-se na mídia em anexo, na pasta 7 (“OAE”).
Pela Tabela 12, nota-se que 80% do peso a ser transportado refere-se ao
deslocamento de brita e areia, visto que, para fins de transporte de material, a brita 2,
a brita 1 e a brita 0 podem ser caracterizadas como brita simplesmente.
Então, nos projetos reais levantados para o desenvolvimento deste estudo, coletaram-
se as DMT consideradas para o transporte externo dos insumos da Faixa A da Curva
ABC, ou seja, brita e areia. Tal coleta possibilitou a obtenção de valores médios por
Região Geográfica, conforme traz a Tabela 13. Ela pode ser encontrada na mídia
anexa, na pasta 6 (“Transportes”), no arquivo “DMT comercial ponderada”
A partir dos dados presentes na Tabela 12 e na Tabela 13, foi possível calcular a DMT
externa regional ponderada, por meio da Equação 09. A DMT externa regional
ponderada visa captar a representatividade dos insumos mais relevantes no custo do
transporte de insumos, gerando um valor único de DMT externa, por Região, que deve
ser aplicado a todos os insumos que sofrem deslocamento externo.
onde:
Os resultados das DMT, por Região Geográfica, para o transporte externo de insumos
são exibidos na Tabela 14.
Com base nas premissas e critérios descritos, foi elaborado um modelo de cálculo das
DMT por meio de um script de programação, desenvolvido em linguagem Python
(software livre de programação), para computar as distâncias de rotas a partir do
aplicativo Google Maps. O script de informação sobre as origens e destinos do
material betuminoso para o aplicativo está transcrito no APÊNDICE C
Assim, o cálculo das distâncias é processado pelo aplicativo, traçando a menor rota
de cada um dos municípios até os distribuidores do Estado ou Região. Uma vez
determinadas as distâncias entre os municípios e distribuidores pelo aplicativo, o script
calcula a menor distância de transporte do distribuidor até o local de uma obra
hipotética (fornecedores mais próximos e cada município). Na sequência, é calculada
a distância média por região, através da soma das extensões por região, dividida pelo
número de municípios dessa região.
Por fim, observa-se na Tabela 15 as DMT externas calculadas, por Região Geográfica,
para materiais betuminosos.
Para se calcular o custo unitário regional do momento de transporte dos serviços das
planilhas-tipo, estabeleceu-se que o transporte externo ocorre, em sua maioria, em
rodovia pavimentada, uma vez que os fornecedores dos insumos se encontram em
locais de com facilidade de acesso rodoviário, possibilitando melhor escoamento dos
materiais comercializados. Já no transporte interno, definiu-se que o deslocamento é
feito em revestimento primário, pois os caminhos de serviço no canteiro de obras
tendem a apresentar essa característica de pavimento.
Pela metodologia proposta, o cálculo dos CMG das várias naturezas de serviços e
obras do modal rodoviário deve ser feito pela valoração das planilhas-tipo, ou seja,
por meio da multiplicação dos quantitativos apurados nas planilhas-tipo pelos custos
unitários dos serviços a que se referem. Uma vez que as planilhas-tipo devem ser
desenvolvidas conforme o direcionador Região Geográfica, os custos de referência
também devem apresentar caráter regional.
Serviços e materiais contemplados pelo SICRO devem ter seus custos unitários
médios calculados com base nas referências publicadas periodicamente pelo DNIT,
as quais são apresentadas em relatórios analíticos e sintéticos. Uma vez que as
publicações do SICRO são estaduais, os custos regionais devem ser obtidos por meio
da média dos custos publicados para cada Estado integrante de determinada Região
Geográfica.
Cabe salientar que as planilhas-tipo que dão origem às planilhas finais dos CMG
fazem parte de um processo de melhoramento contínuo, permitindo, a qualquer
momento, eventuais ajustes nos dados, o alinhamento com novas premissas, a
ampliação da base amostral de projetos reais, a inclusão de novas soluções-tipo,
dentre outras medidas pertinentes ao aprimoramento dos CMG publicados pelo DNIT.
Tal análise permitiu verificar que o fato de os CMG de cada natureza de serviço serem
calculados por diferentes setores dificulta a padronização metodológica dos critérios
e premissas adotados. Mais ainda, notou-se que o cálculo de alguns CMG não possui
metodologia específica, sendo baseados em contratos disponíveis no momento da
estimativa dos custos médios. Assim, o valor adotado pode ora refletir determinado
cenário, ora outro, aumentando o grau de incerteza e reduzindo a confiabilidade dos
CMG do DNIT.
Por fim, as metodologias correntes que norteiam os CMG não refletem, em geral, as
modificações metodológicas advindas da implementação do SICRO, visto que foram
elaboradas à época da vigência do SICRO 2. Consequentemente, é provável que
existam distorções significativas entres custos médios atuais publicados pelo DNIT e
o novo sistema de referência de custos.
Após a análise dos CMG atuais, o segundo objetivo deste estudo buscou formular
uma metodologia capaz de propiciar um sistema de referência de custos mais
abrangente, e que seja de fácil aplicação e entendimento por parte do usuário.
Entende-se que a metodologia proposta por este estudo representa uma significativa
evolução qualitativa e quantitativa no cálculo dos CMG do DNIT, em decorrência de
inovações metodológicas apresentadas ao longo deste relatório, dentre as quais se
destacam:
Uma vez elaborada a metodologia para revisão dos CMG do DNIT, o terceiro objetivo
deste estudo relacionou-se com sua implantação. De acordo com o Relatório de
Progresso, o modal rodoviário foi eleito como piloto para aplicação e calibração da
metodologia desenvolvida.
Construção:
- Implantação/ pavimentação.
Manutenção:
- Recuperação;
- Conservação;
- Construção de 3a faixa;
- Duplicação.
Obras de Arte Especial:
- Construção:
Ponte e viaduto;
Passagem inferior.
- Conservação.
Cabe ressaltar que foram propostas novas metodologias para a definição do custo de
referência para projetos, supervisão e gerenciamento de obras, gerenciamento
ambiental e EVTEA, por meio do objeto denominado Engenharia Consultiva. Portanto,
tais naturezas de serviço devem ser abordadas pelos CMG em momento futuro.
Tendo em vista o exposto ao longo deste relatório, acredita-se que o estudo atingiu
seus objetivos com sucesso, ao propor uma metodologia proposta capaz de produzir
custos médios com confiabilidade satisfatória para embasar a tomada de decisão a
nível de estudos preliminares, considerando o baixo nível de informações geralmente
disponíveis nas fases iniciais de desenvolvimento dos projetos.
Cumpre registrar que, embora a metodologia tenha sido aplicada com êxito ao modal
rodoviário, seus resultados ainda carecem de validação prática, averiguando, assim,
acurácia de estimativas pelos CMG calculados. A tarefa de validação pode ser
desempenhada por meio da coleta de mais projetos reais, seguida do reajustamento
dos custos desses projetos com o auxílio de índices de reajustamento. Então, pode-
se comparar os custos reais reajustados com os custos calculados pelos CMG,
obtendo, ao final, a precisão da metodologia proposta.
Uma vez calculadas as espessuras Hm, Hn e H20 pela Equação 10, e a espessura R
pela Tabela 18, as espessuras da base (B), da sub-base (h20) e do reforço do subleito
(hn) são obtidas pela resolução sucessiva das seguintes inequações:
Com relação aos acostamentos, DNIT (2006-b) afirma não dispor de dados seguros
para seu dimensionamento. Assim, sua espessura deve ser, de antemão,
condicionada à da pista de rolamento, podendo ser feitas reduções de espessura na
camada de revestimento.
N 1,00E+06
CBR subleito (%) 5
CBR reforço (%) 8
CBR subleito (%) 20
Dimensionamento
H20 (cm) 25,2
Parâmetros a verificar HN (cm) 43,6
HM (cm) 57,7
Dimensionamento Material H (cm) K Heq (cm) Hacum (cm) Hmín (cm) Aceito
Tratamento
Revestimento
superficial duplo 2,5 2,0 5,0 5,0 SIM
Base Solo estab. 20,0 1,0 20,0 25,0 25,2
Sub-base Solo estab. 20,0 1,0 20,0 45,0 43,6 SIM
Reforço Solo estab. 20,0 1,0 20,0 65,0 57,7 SIM
Faixa de Rolamento
Revestimento Capa de Concreto asfáltico - Faixa "C" TSD R= 2,5 cm
Base Solo estabilizado s/ mistura BASE B= 20,0 cm
Acostamentos
Tratamento superficial simples c/ emulsão 1,5 cm
N 1,30E+07
CBR subleito (%) 5
CBR reforço (%) 8
CBR subleito (%) 20
Dimensionamento
H20 (cm) 28,5
Parâmetros a verificar HN (cm) 49,3
HM (cm) 65,3
Dimensionamento Material H (cm) K Heq (cm) Hacum (cm) Hmín (cm) Aceito
Revestimento CBUQ Faixa "C" 5,0 2,0 10,0 10,0
SIM
Base Solo estab. 20,0 1,0 20,0 30,0 28,5
Sub-base Solo estab. 20,0 1,0 20,0 50,0 49,3 SIM
Reforço Solo estab. 20,0 1,0 20,0 70,0 65,3 SIM
Faixa de Rolamento
Revestimento Capa de Concreto asfáltico - Faixa "C" CBUQ R= 5,0 cm
Base Solo estabilizado s/ mistura BASE B= 20,0 cm
Sub-base Solo estabilizado s/ mistura SUB-BASE h20 = 20,0 cm
Reforço Solo estabilizado s/ mistura REFORÇO href = 20,0 cm
Acostamentos
Capa de Concreto asfáltico - Faixa "C" 2,5 cm
N 2,30E+07
CBR subleito (%) 5
CBR reforço (%) 8
CBR subleito (%) 20
Dimensionamento
H20 (cm) 29,3
Parâmetros a verificarHN (cm) 50,7
HM (cm) 67,2
Dimensionamento Material H (cm) K Heq (cm) Hacum (cm) Hmín (cm) Aceito
Revestimento CBUQ Faixa "C" 7,5 2,0 15,0 15,0
SIM
Base Brita graduada 20,0 1,0 20,0 35,0 29,3
Sub-base Solo estab. 20,0 1,0 20,0 55,0 50,7 SIM
Reforço Solo estab. 20,0 1,0 20,0 75,0 67,2 SIM
Faixa de Rolamento
Revestimento Capa de Concreto asfáltico - Faixa "C" CBUQ R= 7,5 cm
Base Brita graduada BASE B= 20,0 cm
Sub-base Solo estabilizado s/ mistura SUB-BASE h20 = 20,0 cm
Reforço Solo estabilizado s/ mistura REFORÇO href = 20,0 cm
Acostamentos
Capa de Concreto asfáltico - Faixa "C" 5,0 cm
N 3,90E+07
CBR subleito (%) 5
CBR reforço (%) 8
CBR subleito (%) 20
Dimensionamento
H20 (cm) 30,1
Parâmetros a verificarHN (cm) 52,0
HM (cm) 68,9
Dimensionamento Material H (cm) K Heq (cm) Hacum (cm) Hmín (cm) Aceito
Revestimento CBUQ Faixa "C" 10,0 2,0 20,0 20,0
SIM
Base Brita graduada 20,0 1,0 20,0 40,0 30,1
Sub-base Solo estab. 20,0 1,0 20,0 60,0 52,0 SIM
Reforço Solo estab. 20,0 1,0 20,0 80,0 68,9 SIM
Faixa de Rolamento
Revestimento Capa de Concreto asfáltico - Faixa "C" CBUQ R= 10,0 cm
Base Brita graduada BASE B= 20,0 cm
Sub-base Solo estabilizado s/ mistura SUB-BASE h20 = 20,0 cm
Reforço Solo estabilizado s/ mistura REFORÇO href = 20,0 cm
Acostamentos
Capa de Concreto asfáltico - Faixa "C" 7,5 cm
N 5,20E+07
CBR subleito (%) 5
CBR reforço (%) 8
CBR subleito (%) 20
Dimensionamento
H20 (cm) 30,5
Parâmetros a verificarHN (cm) 52,7
HM (cm) 69,9
Dimensionamento Material H (cm) K Heq (cm) Hacum (cm) Hmín (cm) Aceito
Revestimento CBUQ Faixa "C" 12,5 2,0 25,0 25,0
SIM
Base Brita graduada 20,0 1,0 20,0 45,0 30,5
Sub-base Brita graduada 20,0 1,0 20,0 65,0 52,7 SIM
Reforço Solo estab. 20,0 1,0 20,0 85,0 69,9 SIM
Faixa de Rolamento
Revestimento Capa de Concreto asfáltico - Faixa "C" CBUQ R= 12,5 cm
Base Brita graduada BASE B= 20,0 cm
Sub-base Brita graduada SUB-BASE h20 = 20,0 cm
Reforço Solo estabilizado s/ mistura REFORÇO href = 20,0 cm
Acostamentos
Capa de Concreto asfáltico - Faixa "C" 10,0 cm
N 1,30E+08
CBR subleito (%) 5
CBR reforço (%) 8
CBR subleito (%) 20
Dimensionamento
H20 (cm) 31,9
Parâmetros a verificar HN (cm) 55,1
HM (cm) 73,0
Dimensionamento Material H (cm) K Heq (cm) Hacum (cm) Hmín (cm) Aceito
Revestimento CBUQ Faixa "C" 15,0 2,0 30,0 30,0
SIM
Base Brita graduada 20,0 1,0 20,0 50,0 31,9
Sub-base Brita graduada 20,0 1,0 20,0 70,0 55,1 SIM
Reforço Solo estab. 20,0 1,0 20,0 90,0 73,0 SIM
Faixa de Rolamento
Revestimento Capa de Concreto asfáltico - Faixa "C" CBUQ R= 15,0 cm
Base Brita graduada BASE B= 20,0 cm
Sub-base Brita graduada SUB-BASE h20 = 20,0 cm
Reforço Solo estabilizado s/ mistura REFORÇO href = 20,0 cm
Acostamentos
Capa de Concreto asfáltico - Faixa "C" 12,5 cm
Com relação às barras de ligação, estas são calculadas para resistir à força de atrito
entra a junta considerada e a junta, ou borda livre, mais próxima delas. A área de aço
pode ser calculada pela fórmula da EQUAÇÃO .
b x f x γc x h
As = , (Equação )
100 x S
onde:
Sxd
l= tb
+7,5, (Equação 8)
onde:
Dados de projeto
Espessura-tentativa (cm) 20
Ksb (Mpa/m) 110
Resistência característica à tração na flexão (MPa) 4,5
Fator de segurança de cargas, Fsc: 1,2
Juntas com BT Sim
Acostamento de concreto Sim
Período de projeto 20 anos
Faixa de rolamento
Concreto de cimento Portland c/
Revestimento CONCRETO DE CP R = 20,0 cm
forma deslizante
Acostamentos
Em relação aos parâmetros de tráfego, o VMDc foi escolhido pelo catálogo de DNIT
(2015-a) como um dos dados de entrada devido tanto a sua facilidade de obtenção,
quanto a sua relação direta com o tráfego equivalente e/ou solicitações impostas ao
pavimento.
Por fim, a condição funcional do pavimento deve ser avaliada segundo à irregularidade
longitudinal (IRI) e o grau de trincamento (TR). Enquanto o IRI é o parâmetro que
apresenta maior influência nos custos operacionais dos veículos, o TR impacta
diretamente nos custos de correções de manutenção e permite identificar o momento
em que a taxa de deterioração de um pavimento irá ocorrer de forma mais significativa
em função da infiltração de água na infraestrutura.
Tráfego VMDc <= 800 800 < VMDc <= 1600 1600 < VMDc <= 2400 2400 < VMDc <= 3200 VMD > 3200
Condição Funcional
Dc/Dadm > 2
Dc/Dadm > 2
Dc/Dadm > 2
Estrutura
TR > 10 FSp+Mi FSp+H4 FSp+Mi FSp+H4 FSp+H7 FSp+Mi FSp+H4 FSp+H9 FSp+H10 FSp+Mi FSp+H4 FSp+Hpol8 FSp+Hpol10 FSp+Hpol4 FSp+Hpol4 FSp+Hpol8 FSp+Hpol10
2,5 m/km < IRI <= 4 m/k
TR <= 10 REP+H4 REP+H4 REP+H5 REP+H6 REP+H8 REP+H5 REP+H6 REP+H10 REC4 REP+H5 REP+H6 REC4 REC4 REP+Hpol5 REP+Hpol6 REC5 REC6
IRI > 4 m/km
A espessura mínima adotada para esta solução-tipo foi de 8 cm. Além disso, o
emprego de concreto asfáltico modificado por polímero pode ser substituído pelo
concreto asfáltico modificado por borracha.
De acordo com DNIT (2015-a), o TSD o tratamento superficial duplo é uma solução
que deve ser acompanhada do serviço de fresagem e da adição de uma camada
estrutural de concreto asfáltico.
A brita adicionada incorporada ao material reciclado deve ser constituída por pedra
britada e pó de pedra, e as faixas granulométricas devem variar de acordo com as
faixas de número “N”.
Soluções de reconstrução
A seguir, exibe-se o script para o cálculo das DMT externas de materiais betuminosos
de fornecedores para municípios.