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Disciplina: Deontologia e Ética Profissional.

Docente: Ocilma. B. de Quental


Discente: Ana Luísa Moisés de Souza
Curso: Bacharelado em Enfermagem.
Período: 2018.2
Turno: Noite.
Resenha Crítica: Documentário “O Solitário Anônimo”.
ANA LUISA MOISÉS DE SOUZA

RESENHA CRÍTICA

O SOLITÁRIO ANÔNIMO

Resenha Crítica apresentada


ao Curso de Bacharelado em
Enfermagem, sob orientação da profª.
Ocilma B. de Quental, como um dos
pré-requisitos para avaliação da
disciplina Deontologia e Ética
Profissional.

Cajazeiras

2018
O SOLITÁRIO ANÔNIMO

Diniz, Débora. Entretodos: Solitário Anônimo. 2007 (27m06s). Disponível em:


https://www.youtube.com/watch?v=csal28lyoyY&feature=youtu.be. Acesso em: 23 de agosto de
2018.

O documentário, intitulado “O Solitário Anônimo”, de Débora Diniz, produzido em 2007,


retrata a história de um Senhor que em pleno gozo de suas faculdades mentais, lutava pelo seu
direito de morrer. A então diretora do filme teve acesso ao caso quando foi contatada pela
Promotora da cidade onde se encontrava o Senhor, a fim de que a mesma fosse perita do caso, no
que diz respeito à Ética, para que então, as equipes médicas que encontraram o paciente pudessem
atendê-lo de acordo com o Código de Ética, respeitando todos os direitos do cidadão.

O protagonista da obra foi encontrado em um gramado, em estado de grande debilitação. O


mesmo passara dias sem se alimentar e sem beber qualquer líquido, a fim de alcançar a própria
morte. Todavia, não obteve êxito no seu desejo, já que foi socorrido e forçado a submeter-se a um
tratamento com várias terapias medicamentosas, e a alimentar-se. No início do documentário, ao
atender o paciente, a equipe agiu corretamente, já que o Código de Ética prevê assistência médica
ao cidadão que estiver em risco de morte iminente, mesmo sem o seu consentimento.

Contudo, ao decorrer da história percebe-se que o paciente se trata de uma pessoa instruída e
totalmente sã. Sendo assim capaz de consentir, ou não, a própria assistência médica. O mesmo fora
encontrado com um bilhete no bolso, onde se autonomeava “Solitário Anônimo”, o que deixa
evidente seu desejo pela individualidade e pelo desprendimento total a tudo e a todos, sem querer
manter vínculos nem mesmo com seus familiares. Em nenhum momento durante seu tratamento,
percebe-se que o paciente está em sofrimento mental, ou incapaz cognitivamente. Tão provada era a
sua sanidade mental, que ao longo do filme foi descoberta sua identidade, apesar de não ter sido
revelada por vontade da personagem. O Senhor tratava-se de um Bacharel em Direito, Filósofo e
fluente em cinco idiomas.

É importante frisar, a dualidade que este documentário propõe observar, já que de acordo
com os conceitos Éticos e Morais, não se deve deixar uma pessoa morrer à míngua. Porém, como
proceder eticamente para não ferir o sagrado direito do respeito à sua individualidade, seu direito
legítimo e inalienável de enquanto cidadão, deliberar sobre as próprias escolhas, mesmo que estas
digam respeito a viver ou morrer? Até que ponto, se pode intervir nas escolhas sobre a vida e a
morte de cada um, quando o indivíduo em questão é são? Infere-se, portanto, que o “Solitário
Anônimo”, era um homem lúcido, altamente instruído, e apenas queria ter seus direitos individuais
respeitados. É necessário rever o Código de Ética com mais afinco, para que o mesmo não fira os
direitos do indivíduo, sobre algo tão íntimo como sua vida e sobretudo, sua morte.

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