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NOÇÕES BÁSICAS DE

ESPECTROFOTOMETRIA

Prof.: Roberto Alves Barbosa


TÓPICOS ABORDADOS

CONCEITOS GERAIS:

 Átomos
 Interação energética / matéria
 Lei de Beer Lambert
TÓPICOS ABORDADOS

ETAPAS DE UMA DETERMINAÇÃO QUÍMICA:

A determinação química de uma espécie, em uma amostra, envolve


quatro importantes etapas: Amostragem, Preparação da amostra,
Determinação do elemento de interesse e, finalmente, o Tratamento dos
dados estatísticos.
TÓPICOS ABORDADOS

QUÍMICA ANALÍTICA

A química analítica utiliza métodos e técnicas para determinação


química em diversos tipos de amostras.

MÉTODO QUALITATIVO E MÉTODO QUANTITATIVO

MÉTODO QUALITATIVO → Informação sobre a identidade de


espécies químicas ou moleculares na amostra.

MÉTODO QUANTITATIVO → Informações da quantidade de um ou


mais componentes na amostra.
TÓPICOS ABORDADOS

CLASSIFICAÇÃO DOS MÉTODOS ANALÍTICOS

CLÁSSICOS E INSTRUMENTAIS
(Classificação histórica)
TÓPICOS ABORDADOS

MÉTODOS CLÁSSICOS

- Primeiros anos da química → as análises eram realizadas por


separação dos elementos de uma amostra (utilizando precipitação,
extração ou destilação);

- Análise qualitativa → os elementos separados eram tratados com


reagentes (cor, solubilidade, atividade ótica, ponto de fusão e
ebulição, índice de refração, cheiro, etc.);

- Análise quantitativa → a quantidade dos elementos era determinada


por titulometria (volume) ou gravimetria (massa).
TÓPICOS ABORDADOS

MÉTODOS INSTRUMENTAIS

- Início de 1900 → exploração de outras propriedades dos elementos;

- Propriedades físicas → condutividade, potenciometria, emissão e


absorção de luz, etc., → substituíram a destilação, a extração e a
precipitação de elementos de amostras complexas.

- O crescimento dos métodos instrumentais → se deu com o


desenvolvimento da eletrônica e da computação.
TÓPICOS ABORDADOS
Tabela 1: Propriedades físicas e químicas empregadas em Métodos Instrumentais.
Propriedades Característica Métodos Instrumentais
1. Absorção por radiação Espectrofotometria (Uv, visível e IV); Espectroscopia de
ressonância magnética nuclear (RMN).

2. Emissão da radiação Espectrofotometria de emissão (UV e visível);


Fluorescência; Fosforescência e Luminescência (UV e
visível).

3. Espalhamento da radiação Turbidimetria; Nefelometria; Espectroscopia Raman.

4. Refração da radiação Refratometria; Interferometria.

5. Difração da radiação Métodos da difração de raios x e de elétrons.

6. Rotação da radiação Polarimetria; Dispersão ótica rotatória; Dicroísmo


circular.

7. Potencial elétrico Potenciometria; Cronopotenciometria.

8. Carga elétrica Coulometria.

9. Corrente elétrica Polarografia e Técnicas afins.

10. Resistência elétrica Condutimetria

11. Massa Gravimetria (balança especial).

12. Relação m/q Espectrofotometria de massa

13. Velocidade da reação Métodos cinéticos

14. Características térmicas Calorimetria diferencial exploratória; Análise térmica


diferencial e Métodos de condutimetria térmica

15. Radioatividade Método de ativação e diluição de isótopos


ESPECTROFOTOMETRIA DE
ABSORÇÃO MOLECULAR

A espectrofotometria é a principal classe dos métodos analíticos.


Estes métodos estão baseados na interação da energia radiante com a
matéria.

Estes métodos são muito utilizados por causa do grande número de


compostos coloridos ou compostos que poder ser seletivamente
convertido em espécies coloridas. Além disso, o grande número de
instrumentos disponíveis e a facilidade de operação desses instrumentos
fazem com que esses métodos sejam bastante utilizados.

As medidas são feitas nas regiões do espectro: Visível, Ultravioleta e


Infravermelho.
ESPECTROFOTOMETRIA DE
ABSORÇÃO MOLECULAR

INTERAÇÃO DA RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA COM A MATÉRIA

Nos métodos espectrofotométricos a solução da amostra absorve


radiação de uma fonte, e essa quantidade absorvida é relacionada com a
concentração da espécie na solução.

RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA (R.E.)

A R.E. é uma fonte de energia que se propaga no espaço a enormes


velocidades e, normalmente, em linha reta. A R.E. revela características
ONDULATÓRIAS E CORPUSCULARES.
ESPECTROFOTOMETRIA DE
ABSORÇÃO MOLECULAR
PROPRIEDADES ONDULATÓRIAS

A R.E. pode ser considerada “uma forma de energia radiante que se


propaga como uma onda”.

Figura 1: Movimento de uma onda eletromagnética.

O movimento ondulatório é caracterizado por vários parâmetros:


comprimento de onda, frequência, velocidade e amplitude.
ESPECTROFOTOMETRIA DE
ABSORÇÃO MOLECULAR

Comprimento de onda (λ): É a distância linear entre dois máximos ou


mínimos de uma onda. As unidades mais utilizadas são: micrômetro
(μm), nanômetro (nm) a o ângstron (A). O λ depende do meio onde a
onda se propaga.

Figura 2: Efeito da mudança do meio de propagação na radiação eletromagnética.


ESPECTROFOTOMETRIA DE
ABSORÇÃO MOLECULAR
Frequência (ν): É o número de oscilações do campo por segundo. A unidade
utilizada é o Hertz ou o ciclo por segundo. A frequência é determinada pela fonte
e se mantém invariante, independente do meio de propagação.

Velocidade (c): O produto da frequência pelo comprimento de onda é igual a


velocidade da radiação no meio onde ele se propaga.
C= ν x λ

No vácuo, a velocidade de uma onda independe da frequência e tem valor


máximo:
C(vácuo)≈ 3x1010 cm/s

A c( meio material) < c(vácuo) devido a interação do campo eletromagnético com os


elétrons do meio. Sendo a ν invariante, a c deve diminuir quando a radiação
passa do vácuo para um meio material. O fator segundo o qual a velocidade é
reduzida chama-se Índice de Refração (n):
n= c(vácuo)
c(meio)
ESPECTROFOTOMETRIA DE
ABSORÇÃO MOLECULAR
PROPRIEDADES CORPUSCULARES

Certas interações da radiação com o meio material obrigam a tratar


a radiação como constituída de partículas de energia (fóton ou quanta).
Quando a R.E. é absorvida ou emitida ocorre uma transferência de
energia de um meio para o outro. A energia de um fóton depende da
frequência da radiação:
E= h x ν
Onde: E= energia em erg, ν= frequência em Hertz, h= constante de
planck= 6,6256x10-27 erg.s.

Em termos de comprimento de onda:


E= h c
λ
Portanto, um fóton de alta frequência (curto λ) é mais energético do
que um de baixa frequência (longo λ).
ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO

“É um arranjo ordenado das radiações conforme seus comprimentos de


onda”.
O espectro é dividido em várias regiões, de acordo com: a origem
das radiações, as fontes para sua produção e os detectores apropriados.

Figura 3: O espectro eletromagnético.


OBS.: Sempre que uma solução for colorida, seu λ estará entre 400 e 750 nm.
ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO

Tabela 2: Faixas dos comprimentos de onda das diferentes cores e suas


respectivas cores complementares.

Cor do filtro Cor complementar


Faixa de λ (nm)
(Elemento de Resolução) (Solução)
< 400 U.V. ----------

400 – 435 Violeta Verde amarelada

435 – 480 Azul Amarela

480 – 490 Azul esverdeado Alaranjada

490 – 500 Verde azulado Vermelha

500 – 560 Verde Púrpura

560 – 580 Verde amarelado Violeta

580 – 595 Amarelo Azul

595 – 650 Alaranjado Azul esverdeada

650 – 750 Vermelho Verde azulada

> 750 I.V. ----------


ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO

INTERAÇÕES NÃO QUANTIZADAS DA R.E. COM A MATÉRIA

Reflexão, refração, dispersão e interferência são fenômenos que a


química não determina.

Figura 4: Reflexão e Refração.


ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO

INTERAÇÕES NÃO QUANTIZADAS DA R.E. COM A MATÉRIA

Figura 4: Reflexão e Refração


ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO

ABSORÇÃO DA RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA

A absorção da R.E. por um meio material é uma interação quantizada que


depende da estrutura das espécies atômicas ou moleculares envolvidas.
Quando um feixe de radiação atravessa um meio material, seu vetor campo
elétrico (E) atua sobre os átomos, moléculas ou íons do meio, e certas
frequências são seletivamente absorvidas.

Figura 6: Processos que atenuam um feixe de radiação em sua passagem através de uma
solução.
ABSORÇÃO ATÔMICA

“É a absorção de energia por átomos neutros”.


O espectro de absorção de uma espécie atômica é resultante de
transições eletrônicas que envolvem elétrons externos.
Por exemplo: Na11 = 1s2 2s2 2p6 3s1

Figura 7: Diagrama parcial de níveis energéticos do átomo de sódio.


ABSORÇÃO MOLECULAR

Compreende três tipos de energia: Rotacional, Vibracional e


Eletrônica.

Et = Er + Ev + Ee

A Er ocorre em regiões de baixa energia (μ ondas e IV);


A Ev ocorre na região do IV sempre acompanhadas de transições
rotacionais;
A Ee ocorre nas regiões entre 110 e 750 nm, sempre acompanhadas
de outras transições.

ΔE > ΔV > ΔR
ABSORÇÃO MOLECULAR

J*

J* V*
2 Estado
J* Eletrônico
1 Excitado
Energia

J V
2
J Estado
Eletrônico
ΔJ 1 Fundamental
ΔV
0

Figura 8: Diagrama dos níveis energéticos de uma molécula diatômica indicando


as seguintes transições: ΔJ (rotacional pura), ΔV (vibracional), ΔE (eletrônica).
ABSORÇÃO MOLECULAR
ESPECTROMETRIA DE ABSORÇÃO MOLECULAR

A absorção molecular (visível e UV) tem um valor incomum para a Química Analítica.

TRANSMITÂNCIA

Quando um feixe de radiação monocromática atravessa uma solução contendo uma


espécie absorvente, uma parte dessa energia é absorvida, enquanto outra é transmitida.

Figura 9: Absorção de radiação. P0 = potência da radiação incidente, P = potência da


radiação transmitida, c = concentração e b = caminho ótico.

T=P ou %T = P x 100
P0 P0

A transmitância é uma atenuação sofrida pelo feixe de radiação incidente.


ABSORÇÃO MOLECULAR

DISTRIBUIÇÃO ESPECTRAL

A distribuição espectral da energia radiante absorvida por uma


espécie molecular, pode ser descrita mediante lançamento dos valores
da transmitância ou absorbância em função do comprimento de onda da
radiação.

Figura 10: Espectros de solução de Figura 11: Espectros de solução de


permanganato de potássio; cubeta de permanganato de potássio; cubeta de
2 cm e faixa espectral de 5 nm 2 cm e faixa espectral de 5 nm
ABSORÇÃO MOLECULAR
LEI DE LAMBERT – BEER

A quantidade de radiação monocromática absorvida por uma amostra é


descrita pela Lei de Beer-Bernard e Bouguer-Lambert.
Bouguer-Lambert: quando a energia é absorvida, a energia transmitida
decresce exponencialmente com o caminho ótico.

Figura 12: Representação do experimento realizado por Bouguer-Lambert.


A = - log T = log 1 = εbc
T
A constante ε é chamada de absortividade molar e é dependente do λ e da
natureza do material absorvente.
A = εbc
ABSORÇÃO MOLECULAR

RELAÇÃO ENTRE TRANSMITÂNCIA E ABSORBÂNCIA

Figura 14: Transmitância ou Absorbância x Concentração


OBS.: A absorbância é mais útil em virtude de sua relação linear com a concentração.
ABSORÇÃO MOLECULAR
DESVIOS DA LEI DE BEER

A lei de Beer diz que a absorbância em função da concentração é uma linha


reta com inclinação igual a εb.
Entretanto, a absorbância de sistemas químicos reais conduz a uma não
linearidade em toda faixa de concentrações.
Os desvios reais ocorrem pelas interações em certos absorventes para
concentrações maiores que 10-2 moles/L e, também, porque ε depende do índice
de refração da solução.
O desvio químico ocorre quando a espécie absorvente sofre associação ou
dissociação, ou ainda, reage com o solvente.

Hac → H+ + Ac-
(absorve) (transparente)

Esses desvios podem ser minimizados por ajuste apropriado das soluções
(tamponada) ou pelo uso de uma curva de calibração.
Os desvios Instrumentais estão relacionados com limitações dos instrumentos
usados como: instabilidade da fonte, radiações estranhas, faixa espectral isolada e
não linearidade da resposta do detector.
INSTRUMENTAÇÃO

INSTRUMENTAÇÃO

Todos os instrumentos usados para medir transmitância ou absorbância


são constituídos conforme a região espectral em que opera, a maneira de
selecionar a radiação para a absorção e a finalidade do instrumento. Todos os
espectrofotômetros envolvem alguns componentes básicos:

A- Uma fonte de energia radiante;


B- Um dispositivo para isolar λ de interesse (monocromador);
C- Um módulo de recipiente para a amostra;
D- Um detector que converte a energia radiante em sinal elétrico;
E- Um dispositivo para medir a grandeza do sinal elétrico.

Fonte de Monocromador Recipiente da Sistema de Dispositivo de


Radiação (parte ótica) Amostra Detecção Leitura

Figura 15: Diagrama de blocos de um espectrofotômetro.


PREPARO DA AMOSTRA
PREPARO DA AMOSTRA
PREPARO DA AMOSTRA

As soluções de calibração
devem conter quantidades
conhecidas do analito de interesse.

A utilização do branco, dos


padrões e das amostras devem ser
realizadas nas mesmas condições
experimentais.

A conversão da amostra
para solução:

- Decomposição ácida;
- Extração;
- Solubilização.

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