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AVALIAÇÃO DE SEMINÁRIO

DATA: 14/11/2018

GRUPO AVALIADOR:

Antonio Vogaciano Barbosa Mota Filho 207524

Vinícius Rezende Goulart Serpa 225487

TEMA DO SEMINÁRIO:

Doutrina dos afetos

1. RESUMO DO SEMINÁRIO:

O primeiro tópico do seminário foi de finalidade bastante descritiva e foi formulado


com a pergunta “o que é a doutrina dos afetos?”. O grupo explicou que a doutrina dos afetos
desenvolveu-se no final do renascimento e durante todo o período barroco. Em seguida,
elucidações filosóficas foram feitas sobre o tema, caracterizando o afeto como “tudo aquilo
que mexe comigo” e parafraseando com Espinosa.
Nesse momento, foi feita uma contextualização histórica do renascimento,
evidenciando a descoberta dos mistérios cosmológicos e o desenvolvimento da ciência nesse
período.
Foi abordado, então o conceito de retórica e ouvimos uma composição de Purcell feita
ao Rei Arthur após sua morte. Alguns exemplos de figuras de retóricas foram citados, como o
gradatio, repetição de algo que já foi dito, ascenção. O grupo discorreu também sobre um
modelo de como uma composição costumava ser feita, levando em conta a inserção dos
afetos. No fim do século XIX, considera-se que a retórica passa a não existir mais nas
composições. Ouvimos, então, um trecho do oratório A Paixão Segundo São Matheus, e as
cantatas 60, 61 e 95 de Bach.
A título de contextualização, foram abordados pensadores contemporâneos ao período
barroco, iniciando com Descartes, que escreveu o livro Compendium Musicae em 1618, um
dos livros mais lidos sobre a matemática da música na segunda metade do século XVII, que
trata da música pela razão e pela mensuração matemática da afinação dos modos. O segundo
livro apresentado desse autor, As Paixões da Alma, sua última obra, foi elaborada em 1649.
Trata-se de uma teorização das paixões (emoções, como tratadas na idade moderna) e a
distinção entre Corpo e Alma (dualismo cartesiano).
Outros teóricos citados de maneira mais sucinta foram Joachim Quantz, Jean-Philippe
Rameau e Marc-Antoine Charpentier.
Em seguida, o grupo discorreu sobre Johann Mattheson, compositor, escritor,
lexicógrafo (dominava a técnica de escrita e feitura de dicionários), diplomata e teórico
alemão. Mattheson relatou sua vida em Einer Grundlage Ehren-Pforte, livro de 1740. Em sua
infância, teve uma formação linguística e musical em Johanneum, onde aprendeu italiano,
francês, inglês e composição musical. Nesse período, fez estreia com a ópera de Hamburgo,
quando fez papel de soprano. De sua obra, ouvimos uma ária da ópera Cleopatra.
Ouvimos um trecho da ópera Almira de Händel, a fim de contextualizar uma “fofoca
histórica” entre esse compositor e Mattheson.. Das obras literárias de Mattheson, o grupo
abordou Mestre de capela perfeito de 1739, sua obra mais complexa; A Orquestra Recém
Inaugurada, de 1713, em que, dentre outros assuntos, as tonalidades, em relação aos afetos,
foram discutidas. A partir desse livro, foi feita uma tabela de relação entre as tonalidades e os
afetos segundo Mattheson, em que cada tonalidade é associada a um afeto específico. O
grupo apresentou também uma tabela, agora comparando a concepção de cada tonalidade
segundo Mattheson, Quantz, Rameau e Charpentier em relação aos afetos. Finalizando o
seminário, ouvimos exemplos de afeto em composições de François Couperin.

2. AVALIAÇÃO DO SEMINÁRIO:

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