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Hoje, não se vê mais na Renascença uma ruptura brutal com a época medieval, mas o
resultado de uma lenta evolução que mergulha suas raízes na Idade Média. Alguns, como
Burckhardt, Sapori e J. Delumeau, situam os começos da Renascença a partir do despertar da
vida urbana, no século XIII e, memo, no XII. A maioria dos historiadores constrangidos pela
necessidade de escolher uma incisão entre épocas tão caracterizadas como a Idade Média e os
Tempos Modernos, ao afirmar que a Renascença despertou muito cedo, não apenas na Itália
mas também em grande parte da Europa Ocidental, se atêm à periodização tradicional que
assinala, pelo menos, a maturidade da Renascença na Itália.
A Renascença não pode ser dissociada do humanismo, que situa o homem no centro
das preocupações espirituais e dos estudos. “O humanismo é um empreendimento de reforma
intelectual e moral que se pode resumir em uma fórmula: a criação do mais alto tipo de
humanidade” (A. Renaudet). O humanismo é otimista. Contrariamente ao que pensaram J.
Burckhardt e Michelet, ele não se opõe necessariamente ao cristianismo. Para o humanista, no
fundo da alma humana há Deus. Reencontra-se assim a filosofia antiga, e Erasmo escreveu:
“São Sócrates, orai por nós!”
Já não tentara Santo Tomás conciliar o dogma cristão com a cultura antiga que a Idade
Média considerava “como um legado cujo valor não desejava rebaixar” (R. Mousnier)? Mas a
sufocação das formas de raciocínio escolástico e o esclerosamento dos estudos universitários
explicam o menosprezo dos humanistas para com o período precedente e justificam impressão
que eles tiveram de renovação de pensamento. À margem da vida universitária languescente,
produziu-se uma efervescência intelectual alimentada por novas exigências do espírito. Embora
criando, por sua vez, conformismos novos, como o culto da Antiguidade, o humanismo teve um
aspecto individualista. Este caráter marcará a vida intelectual e espiritual do começo do século
XVI. “O humanismo, consciência da Renascença” (A. Renaudet), devia também participar no
grande movimento de reforma religiosa do século XVI antes de afundar pouco a pouco nas
areias movediças das controvérsias.
O progresso da imprensa
O progresso da imprensa nos anos 1550 -1560 não nos deve fazer esquecer a
importância dos aperfeiçoamentos sobrevindos na primeira metade do século XVI:
desenvolvimento da indústria do papel, fixação da matéria de que são compostos os caracteres
e da forma destes (Estienne, Garamond...) O livro é vendido, ainda, vagarosamente. Uma edição
exige uma grande aplicação de fundos e se apresenta como uma verdadeira aventura. O papel
do editor, que é livreiro ao mesmo tempo, é, portanto, capital. Pode-se citar, com referência ao
sécuo XV, Aldo Manucio, em Veneza, Antoine Vérard, em Paris, e Koberger, em Nuremberg..., e,
no que concerne ao século XVI, Amerbach e Froben, em Bâle, Josse Bade e os Estienne, em
Paris, em seguida Platin, em Anvers...
No século XVI, a indústria do livro se concentra nas grandes cidades universitárias e nos
centros comerciais. Ela não criou novos centros intelectuais, porém contribuiu para uma
concentração destes últimos. Os impressores aí se acham em relação com os humanistas, e a
maioria dos grandes editores (Amerbach, Aldo Manucio, os Estienne) é ela mesma, humanista.
No século XVI, a primazia, que até então havia pertencido a Veneza, passa a Paris (25
000 edições sobre as 150 000 a 200 000 do século) e Lião, a seguir Anvers. Há mudança no
caráter das publicações. O número de edições de livros religiosos continua a aumentar, menos
porém que o das obras literárias Multiplicam-se, além disso, as traduções de autores antigos, de
Virgílio especialmente, em geral encorajadas pelos soberanos. As obras dos humanistas
assumem um lugar importante. As de Erasmo terão tiragens de várias centenas de milhares de
exemplares, no decorrer do século XVI. inversamente, os livros científicos continuam a ser,
sobretudo, os dos autores antigos e medievais. Antes de 1500, as Grandes Descobertas dão
lugar a um número bem menor de publicações do que a Terra Santa ou os turcos. A história
está em causa, notadamente as crônicas medievais, bem como as lendas e os romances de
cavalaria.
O ensino
A organização das universidades não mudou desde o século XIV. Constituem corpos que
agrupam mestres, estudantes e agentes diversos, qualificados “sequazes”. Os estudantes são,
igualmente, agrupados em “nações”. Os estudos são repartidos segundo as faculdades
superiores: teologia, direito (por vezes reduzido apenas ao direito canônico ou decreto) e
medicina, aos quais se tem acesso após uma passagem pela Faculdade de Artes. A universidade,
presidida por um reitor eleito para um período muito curto, é dirigida pelo conselho da
universidade e pela assembleia de professores. É mantida por fundações piedosas e auxiliada
pelo corpo da cidade. Todavia, os soberanos, solicitados com frequência, lhe concedem o
rendimento de certas taxas e intervêm mais ou menos no seu funcionamento.
Os estudos são longos, cinco anos pelo menos na Faculdade de Artes, após o quê, com
os graus de mestre ès arts e licenciado pode-se ensinar na referida faculdade e estudar nas
faculdades superiores. Os cursos consistem em lições magistrais e em disputationes entre
estudantes, e os exames (bacharelato, mestrado, licença, doutorado) em interrogações e,
igualmente, em disputationes.
Os humanistas muito difamaram o ensino de sua época. Entretanto, se seu valor é
demasiado fraco, ele não faz senão formar pretensiosos e pedantes. Desempenha assim o papel
social que se espera dele.
É a querela dos universais. Para os realistas, o universal é, não apenas o conceito do que
temos sob os olhos, mas a cópia real inerente ao objeto, transmitida aos nossos sentidos e, por
eles, ao nosso espírito. Os universais, dessa maneira, permitem à alma imaterial conhecer o
mundo material e aproximar Deus, em quem todos se realizam. Graças a eles, os mistérios da fé
não se encontram mais em contradição formal com a razão. Os nominalistas, na esteira de
Guilherme de Ockham, negam a realidade dos universais, que nada mais são que
denominações, de onde o nome dessa escola. Nossos conceitos tornam-se signos mentais que
indicam a existência de alguma coisa, porém não nos esclarece sobre ela. O nominalismo
prevalece, as mais das vezes, sobre o realismo no ensino das universidades. é especialmente o
caso de Paris.
O nominalismo não fecha a porta nem à ciência experimental, nem ao raciocínio por
silogismo, tornado uma simples ginástica do espírito, mas consuma o divórcio entre fé e razão.
Desprovida de um impulso místico cuja receita não fornece, a religião corre o risco de tornar-se
ritual e seca. O nominalismo criava, pois, uma insatisfação e reclamava as pesquisas através de
outros métodos: pela fé, pelo misticismo, que fornece certezas palpáveis àqueles que a
alcançam, e pelo conhecimento, pelo humanismo.
O particularismo veneziano
Origens e caracteres
Essas homens tiveram em comum um grande otimismo com relação à natureza humana
da qual pensavam que ela pudesse aproximar-se da perfeição. Pelas mesmas razões dos
italianos, eles se voltavam para a Antiguidade e estudavam apaixonadamente as línguas latina,
grega e hebraica, que lhes abriam o conhecimento do mundo antigo. Mostraram-se melhores
discípulos de Lorenzo Valla do que os italianos, notadamente nos Países Baixos. Seu programa
era bastante ambicioso. Todos crêem na virtude de uma educação bem orientada, que deve
permitir ao adulto confiar na natureza humana. É o programa proposto por Rabelais à abadia de
théléme: “Faze o que quiseres”.
Diversidades nacionais
Na França, após Guillaume Fichet e seu discípulo Robert Gafuin, os estudos gregos
ganham um público maior com os cursos de Jerôme Aléandre e graças à infatigável atividade de
um Guillaume Budé, que public a Pandectes, em 1508, e, em 1515, seu tratado De Asse.
Nos Países Baixos existem centros de vida intelectual entre os Irmãos da Vida Comum.
Voltados, embora, essencialmente, para a vida espiritual, eles sofrem, amiúde, a influência de
Petrarca e de Lorenzo Valla, mais que a de Marsílio Ficino. Rejeitam a escolástica e estão
incutidos das Ideias sobre a salvação e das críticas feitas ao papado por Wiclif e por João Huss.
Erasmo será o seu melhor produto.
Lefebvre d’Etaples (cerca de 1450 -1536) foi um homem modesto, inquieto de religião
interior. Foi a Florença, a Roma, a Veneza, mas não estudou a Antiguidade pela Antiguidade.
Procurou as relações profundas entre Platão, Aristóteles e a revelação cristã. Provavelmente, foi
marcado pelos místicos flamengos, como Ruysbrock, de quem editou as núpcias espirituais, em
1512 (cf. p. 67). Por aí, ele chegou à ideia de que o verdadeiro conhecimento ultrapassa o que é
fornecido pela razão e é encontrado no êxtase.
Erasmo (cerca de 1469-1536), por sua cultura, suas viagens e sua correspondência,
desempenhou na Europa, um papel comparável em importância ao que terá Voltaire. De sua
adolescência. Erasmo conservou uma repulsa pela vida monástica e pela piedade formal. Após
os estudos nos Países Baixos, seguidos dos de Paris (1495 -1500), ele se afastou da escolástica e
da mística e se voltou para o ideal humano da Antiguidade. O contato com John colet, em
Londres, foi decisivo. De volta aos Países baixos, reencontrou Jean Vitrier por intermédio de
quem tomou conhecimento de uma parte dos ensinamentos de Wyclif e de João Huss. Depois
de editar textos profanos: os Adágios e o De Officiis de Cícero, Erasmo publicou as Anotações de
Lorenzo Valla sobre o Novo Testamento, em 1505, e, em 1516, o Novo Testamento, precedido
de discurso e introduções em que define uma exegese crítica fundada na filologia e na história.
Vemo-lo diversas vezes dar razão ao texto quando este está em contradição com o dogma. Ele
esboça uma “filosofia do Cristo”, feita de afirmações morais, metafísicas e religiosas que
podemos extrair das Escrituras. De 1505 a 1520, Erasmo percorre a Europa, é recebido por
soberanos, escreve o Elogio da Loucura (1511), que é uma sátira aos defeitos da sociedade e
que atinge um público vastíssimo. A seguir, são os Colóquios, em 1522. Todavia, nessa época,
Lutero já rompeu com Roma e os humanistas são arrastados na crise que dilacera a Igreja.
O conhecimento
Nicolau de Cusa (1401-1464), mais conhecido como filósofo e teólogo do que como
cientista, havia pensado que o domínio do espírito humano é o finito e o relativo que, além
disso, apenas se pode proceder por intuição intelectual, raciocinando gradualmente por
comparação. Daí o título de seu trabalho La Docte ignorance (1440). Disso ele extrai sequencias
que conduzem ao infinitamente grande e ao infinitamente pequeno. O universo se torna
ilimitado e ele liberta a astronomia de seus antigos quadros. Nicolau de Cusa pensava,
igualmente, que o universo é um e que é possível comparar todas as suas partes. Daí o emprego
da medida que ele preconiza em qualquer pesquisa.
Conquanto não se possa quase falar de ciências exatas no século XV, são aduzidos
progressos extraordinários pelos universitários parisienses no que respeita ao cálculo e pelos
alemães Feuerbach e Regiomontanus na trigonometria. A álgebra, entretanto, permanece
concreta. Ela obtém progressos, na Itália, no começo do século XVI, com Tartaglia e com
Cardan, depois, no fim do século, nos Países Baixos, com Stevin. É, porém, nas astronomia que
se realizam as maiores transformações, com o polonês Copérnico (1473-1543). O que
denominamos a “revolução copernicana” consistiu em colocar o Sol no centro do sistema
planetário. Revolução arrojada, pois conflitava com a Bíblia, mas incompleta pois Copérnico
abandonava a ideia emitida por Nicolau de Cusa, a de um universo ilimitado. Na realidade, o
sistema de Copérnico figurou, durante muito tempo, como uma simples especulação
intelectual.
Quando à física, vivia ela com base em entidades inteiradas de um grande número de
fenômenos. Assim, o movimento era explicado pelo impetus, do qual Nicolau de Cusa e
Leonardo da Vinci quase fazem um ser espiritual. Propende-se, atualmente, em ver em
Leonardo da Vinci um autodidata que recolheu os mais diversos ensinamentos dos sábios de
sua época.
A Biologia está marcada pela crença das correçãoes entre os órgãos humanos e o mundo
exterior, em particular os astros. Mas a análise dos humores, do sangue, da urina dos esputos...
já era praticada, bem como o isolamento sistemático, não só dos enfermos, como também das
calamidades... O humanismo favoreceu o conhecimento do corpo humano. Os médicos
começam a praticar as dissecações, malgrado as excomunhões da Igreja, e os artistas
reproduzem os sistemas ósseos e muscular com notável paixão pela verdade. A fisiologia
acompanha penosamente os progressos da anatomia. Estabelece-se a circulação do sangue,
mas de maneira incorreta. A Ambroise Paré devem-se os progressos no tratamento das feridas
(invenção do garrote para estancar as hemorragias). Enfim, cientistas como Vésale não
hesitaram em sacudir a autoridade de Galeno.
O humanismo encorajou a ciência, mas não lhe aduziu meios intelectuais suficientes. A
ciência inversamente, não pôde agir sobre o humanismo e fornecer-lhe novos alimentos. Em
compensação, abalou a autoridade dos antigos, a de Aristóteles e a de Galeno, mas, incapaz de
a substituir, criou um grande vácuo que, na segunda metade do século XVI, contribuirá para a
crise do humanismo.
Em toda a Europa Ocidental, a literatura e a arte marcaram uma etapa capital. A Itália,
onde fora elaborada uma nova visão do homem e do espaço, permaneceu o país em que estas
novidades encontraram a sua mais completa expressão. Ao lado dos iniciadores, ela teve, antes
de 1530, numerosos escritores, dos quais o mais famoso é Ariosto (1474-1533) que, no Orlando
Furioso, alia o romance de cavalaria ao espírito da Renascença. Teve, igualmente, uma multidão
de pintores, entre os quais Corregio (1494-1534), em que a composição, a forma e o colorido
exprimem um paganismo fácil e voluptuoso. Por outro lado, Machiavel (1469-1527), celebrado
por O Príncipe (1513), tratado de política positiva e realista, permanece isolado.
Depois do saque de Roma (1527), enxamearam nas cortes escritores e artistas. assim,
Guilio Romano (1499-1546) discípulo de Rafael, se transfere a Mântua. Contudo, a veia criadora
esgotou-se. tira-se a lição das realizações do período precedente. Serlio escreve um tratado de
arquitetura e Vasari uma história dos artistas no qual as obras-primas do início do século são
niveladas às da Antiguidade. Pensa-se agora que a arte reside numa habilidade, numa maneira;
daí o qualificativo de maneirista dado aos artistas italianos dessa geração. O maneirismo
conquistou também as artes menores, especialmente a ourivesaria que celebrizou Benvenuto
Cellini (1500-1571).
Em Veneza, sempre um pouco à margem da Itália, a arte italiana toma uma nova
orientação com Ticiano (morto em 1576) e com o arquiteto San Sovino (1486-1570), que
modela a Praça de São Marcos. Ao veneziano Palladio (1508-1580) cabe definir as formas
arquitetônicas imitadas da Antiguidade e bem assimiladas. A pintura produz ainda obras-primas
inspiradas pela atmosfera e pela grandeza venezianas, com Tintoretto 91512-1594) na
expressão patética, e com Veronese (1528-1500) que ilustra o luxo e o cenário das festas de sua
cidade.
A Itália foi, do mesmo modo, uma precursora na evolução da música. Foi ali que o
francês Josquin de Prés, no princípio do século, associando a sensibilidade musical do Norte e a
arte dos italianos, dotou a música de obras que desfrutaram de grande popularidade, e fez
escola. Nos tempos do maneirismo nasceu o madrigal, obra mais superficial e mais espontânea,
bem destacada das tradições polifônicas. Palestrina, renovador da música religiosa, publicou
uma coletânea de gênero em 1555.
Nos demais países da Europa Ocidental, os exemplos dados pela Itália, se apoiaram na
vitalidade do gótico flamejante em tudo que era arte religiosa. Assistiu-se, mesmo, a um
desabrochamento deste último nos lugares onde os anos de paz interna foram assaz duráveis
para permitirem o acabamento de catedrais ou inclusive a construção de novas igrejas. Essa
arte produz ainda obras originais mesclando a expressão de uma espiritualidade atormentada e
os aspectos mais exuberantes da vida corrente. Não estavam esgotados os assuntos caros à
Idade Média (sepultamentos, danças macabras, crucificações...). O século XVI, ao mesmo modo
que o precedente, associa a familiaridade e o trato com a morte ao desbordante amor à vida.
Pelo menos até cerca de 1530, a serenidade romana quase não ecoa fora da Itália.
Com o apoio numa literatura popular e numa música polifônica, ilustrada pelas criações
originais de Clément Janequin (La bataille de Marignan), a poesia evolui mais lentamente do
que a arte. Clément Marot (1499-1544), último dos grandes retóricos do fim da Idade Média,
adotou assuntos mitológicos. Vem a renovação, principalmente, do entusiasmo pela obra de
Petrarca cuja influência ganhou Lião onde se constituiu um círculo literário em torno do
comerciante humanista Maurice Scève. Os poetas da Pléiade, du Bellay, Ronsard... aliaram as
influências italianas e o apego à terra. Imitaram a Antiguidade e Petrarca, mas deliberadamente
favoreceram a língua nacional. A Défense et illustration de la langue française é por assim dizer
seu manifesto.
Não obstante, essa ação foi mais ou menos rápida e profunda de acordo com os países.
Apoiou-se em toda parte nas tradições locais. Ela foi sem dúvida um agente de unificação da
cultura europeia à que forneceu assuntos e formas de expressão comuns, porém contribuiu,
também, à confirmação das originalidades nacionais rejuvenescendo e unificando as línguas
principais às expensas dos dialetos.
As relações internacionais no fim do século XVIII são marcados por um duplo caráter:
relações entre governos, na verdade mais especialmente entre soberanos, e relações
entre povos, particularmente os que constituem nações. Se a política internacional
apresenta com muita frequência o aspecto de um jogo de príncipes, os povos não só aí
se encontram mesclados como instrumentos, mas pesam sobre a diplomacia, a guerra e
a paz, nos lugares onde a opinião desempenha um certo papel, como na Inglaterra e na
França. Podem ser distinguidos conflitos regionais e um duelo em escala mundial ao
qual se entregam essas duas nações. Este último contribuirá para o nascimento da
primeira nação europeia fora da Europa: os Estados Unidos.
A guerra