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Trauma Musculoesquelético

As vítimas desse tipo de trauma são freqüentemente do sexo masculino em situação de quedas, acidentes
de trânsito, acidentes de trabalho, ferimentos por arma de fogo. O trauma musculoesquelético consiste em
lesões associadas a ligamentos, músculos, ossos e raramente representam risco à vida, porém, se não
tratadas adequadamente podem resultar em seqüelas com invalidez permanente. As complicações mais
sérias estão relacionadas às perdas sanguíneas e infecções associadas às fraturas.

Hemorragia interna relacionada à fratura em diferentes tipos de ossos:

Costela Rádio ou Úmero Tíbia ou Fémur Bacia


ulna fíbula
Volume 125 250 a 500 500 a 750 500 a 1000 1000 1000 a
sanguíneo a sangramento
2000 maciço

Lesões mais comuns no sistema musculoesquelético:

A assistência em emergência, após a avaliação primária e secundária, envolve: remover objetos e


adornos do membro lesado e expor a área afetada; verificar sinais de deformidade, crepitação,
edema, hematoma, alteração funcional ou de sensibilidade, preenchimento capilar, coloração e
temperatura na extremidade, presença de pulso distal. Proceder à imobilização do membro,
quando indicada, colocando as talas moldáveis de maneira a manter o membro na posição
encontrada ou mais próximo possível da posição anatômica. Fixar as talas no sentido distal para
proximal, respeitando o sentido do retorno venoso, prevenindo danos circulatórios.

Ao término dos procedimentos, verificar novamente as condições investigadas anteriormente para


confirmar se não houve prejuízo circulatório ou nervoso com a realização da imobilização. Realizar
a venopunção, infusão de fluidos e drogas analgésicas para o controle da dor. Após a avaliação do
especialista, preparar o paciente para exames diagnósticos como radiografia.

Síndrome compartimental:Ocorre quando a pressão intersticial atinge um valor acima da pressão


capilar, provocando colapso vascular e isquemia tecidual, resultando em paralisia permanente ou
necrose. Pode ocorrer em apenas um ou mais compartimentos aponeuróticos, principalmente em
perna ou antebraço. Tem evolução lenta para se estabelecer e as principais causas são:
esmagamentos, fraturas, compressão mantida em extremidade de paciente comatoso, após
restauração de fluxo em membro previamente isquêmico, e depois do uso de dispositivo
pneumático antichoque.

Os sinais e sintomas são: dor progressiva e intensa quando se movimenta passivamente os


músculos acometidos, diminuição da sensibilidade, edema e endurecimento, fraqueza ou paralisia
dos músculos envolvidos. Necessitam de tratamento cirúrgico: a escarotomia e fasciotomia de
urgência.

Síndrome de esmagamento (Rabdomiólise):Conhecida como rabdomiólise traumática é


caracterizada pela compressão, esmagamento e destruição de tecido muscular. Provoca a liberação
de potássio e mioglobina, uma proteína encontrada no músculo responsável por conferir a cor
avermelhada ao tecido e servir como local de armazenamento intracelular de oxigênio. Quando a
mioglobina é liberada do músculo pode provocar arritmias, lesão nos néfrons e insuficiência renal
aguda.

É essencial controlar o débito urinário e observar a coloração para identificar a mioglobinúria. A


insuficiência renal pode ser prevenida com a infusão de grandes quantidades de fluidos por via
parenteral (exceto a infusão de Ringer Lactato, devido à presença de potássio em sua composição)
e administração de bicarbonato de sódio, visando à alcalinização da urina.

Amputações traumáticas:Representam um risco significativo à vida por causa do sangramento e


hipovolemia. O cuidado com o coto residual da extremidade é fundamental, prevendo as chances
de reabilitação e adaptação de próteses posteriormente.

Os primeiros cuidados específicos com a parte amputada consistem em controlar o sangramento


da extremidade por compressão local com compressa estéril; colocar o segmento amputado em
um saco plástico e então mergulhar o saco em uma caixa ou recipiente com gelo, a fim de
aumentar sua viabilidade por resfriamento, até a avaliação dos especialistas e encaminhamento ao
centro cirúrgico para reconstrução cirúrgica.

Trauma Cranioencefálico
A ação de uma força externa exercida na cabeça pode ocasionar danos leves, moderados ou
graves, acometendo a caixa craniana apenas externamente ou comprometendo as estruturas
internas, originando o traumatismo cranioencefálico (TCE). Entretanto, as alterações decorrentes
do dano cerebral nem sempre se manifestam imediatamente ao acontecimento do trauma,
exigindo do profissional a compreensão dos mecanismos de lesão por trauma, avaliando a
extensão, o tipo de lesão, bem como as características gerais do cliente, faixa etária e antecedentes
de saúde.

O exame neurológico rápido e objetivo está relacionado ao nível de consciência, padrão de


resposta motora, observação das pupilas e a Escala de Coma de Glasgow que também contribui na
avaliação neurológica.

As lesões cerebrais mais freqüentes são causadas por contusões, concussões, ferimentos no couro
cabeludo, fraturas no local do impacto, hemorragias, hematomas (epidural, subdural,
intraparenquimatoso) e lesões penetrantes.
Os exames complementares mais comuns em suspeita de TCE são radiografia e tomografia
computadorizada de crânio. A detecção precoce das lesões, nem sempre evidentes, são essenciais
no prognóstico do paciente. A deterioração neurológica relacionada a pequenas coleções
sanguíneas exige que o paciente seja mantido em observação por determinado tempo. Em caso de
hematomas e lesões expansivas, exigem um tratamento cirúrgico a fim de favorecer a
descompressão craniana, evitar os efeitos deletérios do aumento de pressão intracraniana,
necessitando neste último caso de monitorização e cuidados intensivos.

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