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OLINDA/PE
2016
YAGO AGUIAR PERES RANGEL DE OLIVEIRA
OLINDA/PE
2016
SÚMARIO
INTRODUÇÃO............................................................................................................................................4
CONTRATO................................................................................................................................................5
REQUISITOS ESSENCIAIS DO CONTRATO.....................................................................7
PRINCIPIOS CONTRATUAIS............................................................................................10
CARTORIO...............................................................................................................................................15
HISTORICO....................................................................................................................... 15
A FINALIDADE DO CARTORIO DE NOTAS E DO CARTORIO DE REGISTRO DE
IMOVEIS............................................................................................................................ 17
O CONTRATO DE COMPRA E VENDA......................................................................................................21
CONCEITO........................................................................................................................ 21
ELEMENTOS..................................................................................................................... 22
CLASSIFICAÇÃO.............................................................................................................. 28
DA COMPRA E VENDA DE IMÓVEIS........................................................................................................31
A IMPORTÂNCIA LAVRATURA DA ESCRITURA PÚBLICA DE COMPRA E VENDA DE
IMÓVEI E SEU RESGITRO...............................................................................................31
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS......................................................................................33
COMPRA E VENDA ENVOLVENDO PESSOA JURÍDICA.................................................34
VANTAGEM DO INSTRUMENTO PÚBLICO FRENTE AO INSTRUMENTO PARTICULAR.............................31
CONCLUSÃO............................................................................................................................................42
REFERÊNCIA............................................................................................................................................44
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1 INTRODUÇÃO
A escritura pública, que reflete o ato notarial por excelência, não goza
do devido prestigio nos meios jurídicos: é pouco estudada na
doutrina e desqualificada na jurisprudência. Daí o legislador brasileiro
dar-lhe um tratamento de produto descartável, como vem ocorrendo
em nossa atribulada história republicana. (1999, p.1)
2 - CONTRATO
Para ser pessoa basta que o homem exista, e, para ser capaz,
o ser humano precisa preencher os requisitos necessários para
agir por si, como sujeito ativo ou passivo de uma relação
jurídica. Eis porque os autores distinguem entre capacidade de
direito ou de gozo e capacidade de exercício ou de fato.
(Antônio Chaves)
.....
Capacidade de direito ou de gozo: é a que todos têm e
adquirem ao nascimento com vida, não pode ser recusada ao
indivíduo, sob pena de se negar sua qualidade de pessoa.
Pode ser chamada também de capacidade de aquisição de
direitos.
Todo ser humano possui a capacidade de direito,
indistintamente, estendendo-se aos privados de discernimento
e as crianças, independentemente do seu grau de
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No rol dos relativamente incapazes, os contratos não nascem nulo, mas sim
anulável uma vez que os relativamente incapazes podem praticar atos da vida civil
por si só, desde que sejam assistidos pela pessoa física encarregada desse oficio.
No que respeita a legitimidade, o doutrinador Orlando Gomes dos Santos demonstra
que além de ter capacidade, é necessário que a pessoa seja legitima para acordar
determinados bens ou serviços. A legitimidade atua como limitador da capacidade
em determinados atos jurídicos. Sendo assim, ela é o interesse ou autorização para
agir em determinados atos contratos previstos em lei.
A pessoa pode ser capaz, mas pode não ter legitimidade para agir naquele
caso específico. Uma demonstração disso ocorre na seguinte hipótese: a pessoa
sendo casada em regime de comunhão parcial de bens e adquirir um determinado
imóvel na constância do casamento, não pode vender esse imóvel a terceiro sem a
anuência da esposa, pois carece de legitimidade para vender o imóvel. É a chamada
outorga uxória ou marital. É necessário que a esposa venha concordar. Isso
demonstra a existência da capacidade, sem, contudo, ter a presença da legitimidade
para agir.
Outro elemento crucial para a validade do contrato é o objeto. Ele é um dos
requisitos contratuais para a sua validação, seja um objeto móvel, imóvel ou até
mesmo uma prestação de serviço. O objeto é aquilo que as partes almejam alcançar
com o contrato. É necessário que o objeto seja licito, possível, determinado ou
determinável e ter valor econômico. Quando falamos que um objeto deve ser licito,
isso implica dizer que ele não pode ser proibido por lei, logo, não posso comprar
drogas ilícitas e armas de fogo pelo fato de serem proibidas legalmente. Além disso,
o objeto deve ser possível. Ora, não posso vender um terreno no céu, nem casa na
lua. Ele deve ser passível de realização tanto no mundo material quanto no direito.
Ainda deve ser determinado ou determinável. Sabemos que o objeto
determinado é aquele certo. Nesse quesito, é preciso saber tanto a qualidade quanto
a quantidade do produto. Pela compra de um carro na concessionária, sei que ele
chegará exatamente do jeito que pedi. Quando se trata de objeto determinável, os
contratantes têm os elementos mínimos para a individualização desse objeto seja
tanto no gênero quanto quantidade. O valor econômico do contrato permite que seja
aplicada a responsabilidade patrimonial ao inadimplente, para assim ser possível a
reparação do dano causado pela má fé de uma das partes a outrem.
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2.2 Princípios
O acordo de vontades faz lei entre as partes, dicção que não pode
ser tomada de forma peremptória, aliás, como tudo em Direito.
Sempre haverá temperamentos que por vezes conflitam, ainda que
aparentemente, com a segurança jurídica. (Venosa, 2013, p.393)
compra e venda de imóvel acima de trinta salários mínios. O jurista Paulo Narde
leciona que:
para tal. Isso significa que se duas pessoas pactuarem armas de fogo (objeto pela
lei é proibido) esse contrato é nulo, pois sua essência foi maculada pela não
observância do princípio observância da norma de ordem pública.
Após abordar os princípios inerentes ao conjunto chamado princípios
individuais dos contratos, passaremos a analisar os denominados princípios sociais
do contrato.
Iniciaremos com o princípio da boa-fé. Esse princípio possui previsão legal no
artigo 422, do código civil de 2002 “Os contratantes são obrigados a guardar, assim
na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-
fé”. Conforme nos ensina o Doutor Miguel Reale:
não é suficiente para alcançar o equilíbrio, é necessário mais. Esse jurista completa
que:
3 CARTÓRIOS
3.1 HISTORICO
Nos termos da Lei 1.237 de 1864, foi criado o Registro Geral. Esse registro
atraía os direitos reais imobiliários. Os contratos anteriores celebrados geravam
apenas obrigação (COELHO, 2002). Esse acontecimento trouxe mudança nos
negócios jurídicos imobiliários, pois a propriedade não mais se transmitia pela
tradição, pela entrega da coisa, e sim pela transcrição do bem imóvel. Pode-se
afirmar que para o ordenamento jurídico brasileiro, dono é aquele que registra. É a
última pessoa descrita na matricula do imóvel. Percebe-se um enorme avanço no
direito da propriedade porque a tradição real ou simbólica uma vez efetuada, não
deixa vestígio permanente, ao passo que, a transcrição deixa o seu sinal
permanente no livro ao qual é lançado, criando assim, uma história para cada imóvel
nele transcrito.
Após a lei 1.237, foi realizado o Decreto 3.453, em 1865, mencionando que
em três hipóteses não seria exigível a inscrição no Registro Geral. São elas:
transmissões “causa mortis”, nos atos judiciais, nas hipotecas gerais em favor da
mulher casada, dos menores e dos interditos, assim permanecendo até o advento
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do código civil anterior instituído pela Lei Federal n° 3.071, de 1° de janeiro de 1916.
Ele apresentava a necessidade da transcrição para a transferência de domínio ou
constituição de ônus reais. Eles são praticados até os dias atuais.
Quanto a competência territorial dirigida aos notários, ela vem disposta no artigo 9°
da Lei Federal 8.935/94 que estabelece a vedação de realização dos atos notarias
fora do município e sua competência. O artigo aclara que “Art. 9° o tabelião de notas
não poderá praticar atos de seu oficio fora do Município para o qual recebeu
delegação” (BRASIL, 1994).
A desobediência acerca das competências territoriais pode implicar em
anulação do ato praticado, assim, trazendo sérias consequências às partes
contratantes, podendo até trazer a anulação do ato notarial, entretanto, isso não
implica afirmar que um cidadão do Recife não possa lavrar sua escritura na cidade
de Olinda. O que não pode ocorrer é o tabelião de Olinda se dirigir a Recife para
lavrar o documento.
As competências dos cartórios de notas vão além das descritas acima, pois é
nele que todos os atos praticados e arquivados se tornam público, zelando, o
tabelião pela conservação de documentos, livros, cartões de firma, guias, certidões,
e de todos os documentos que farão parte do arquivo da serventia, possibilitando a
população, quando necessário, realizar consultas de forma segura e rápida.
No que tange ao cartório de Registro de Imóveis, esse tem por competência o
registro de todos os títulos translativos de direito reais, fazer averbações que podem
modificar a situação do imóvel, ou ainda, dos que se apresentam como detentores
de seu direito. Além disso, pode inscrever todos os atos relacionados ao
parcelamento do solo e regularização de condomínios especiais. Sua competência
territorial estende-se a comarca onde se encontra instalado. Em caso de mais de
uma serventia nesse território, a competência será determinada através de divisão
geográfica da aludida comarca.
Diante do exposto, verifica-se que cada unidade tem sua atribuição em razão
da matéria e quase sempre restrita a um território, estando seus titulares e
prepostos, impedidos de exercer seus trabalhos fora dela sob pena de responder
administrativamente por seu não cumprimento, e, por eventuais prejuízos que o seu
ato irregular vier a trazer aos seus usuários. É possível a cumulação de serventias
naqueles locais onde o movimento de cada serventia não comporta isoladamente o
desenvolvimento de seus trabalhos. Elas podem ser agrupadas, funcionando como
se fossem uma única repartição, porém com escriturações separadas. É o que
ocorre normalmente em pequenos municípios, que se apresentam como sede de
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comarca e que tem em um único prédio, e com único titular, as naturezas acima
referidas.
Os cartórios buscam através de profissionais qualificados com formação
jurídica ou conhecimento das normas, prestar informação gratuita, imparcial e de
qualidade as pessoas usuárias dos seus serviços, advertindo-as das consequências
advindas de seus atos, de forma a evitar litigio futuro. Também se socorro do poder
judiciário para sua solução.
Os notários e registradores atuarão sempre como fiscal da lei com o intento
de evitar a nulidade e a falsidade dos atos, pronunciando, portanto, segurança nas
relações jurídicas e negócios jurídicos. Conforme Arruda (2008,p.17), “Os serviços
notarias e de registro são de natureza compulsória de caráter público, cuja
prestação interessa a toda sociedade”. Em relação aos funcionários, as duas
serventias têm um corpo integrado idêntico e são hierarquizados da seguinte forma:
A) Tabelião
B) Substituto Designado
C) Escrevente e
D) Auxiliar.
Os que respondem diretamente pelo serviço notarial (também conhecido
como cartório de notas) são os Tabeliões. No que se refere ao Registro de Imóveis,
são os Oficiais. Tanto o tabelião quanto o oficial são livres para contratar seus
prepostos, todavia, é necessário que os nomes sejam encaminhados ao juízo
competente conforme dispõe a Lei 8.935
4.1 CONCEITO
Ele é dotado de caráter obrigacional. Sendo assim, cria uma obrigação com
força de lei entre as partes. Quando o indivíduo pactua com o outro e efetua o
pagamento visando à aquisição de uma coisa, a outra parte fica obrigada mediante o
pagamento entregar a coisa. Esta modalidade contratual possui como principal
efeito, a transmissão do domínio da coisa do vendedor para o comprador. É
pertinente ressaltar que a propriedade da coisa em determinados casos tipificados
pela lei só se transfere mediante uma forma solene de contrato de compra e venda.
A título de informação, a aquisição de um imóvel com valor superior a 30 (trinta)
salários mínimos só ocorrerá mediante a forma pública lavrada em cartório de notas
e com o devido registro no cartório de imóveis competente. Outro exemplo faz
referência ao automóvel. A propriedade dele só se passa por intermédia da
realização da baixa do veículo e mediante a apresentação do DUT (Documento
Único de Transferência) ao DETRAN (Departamento Estadual e Transito).
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4.2 ELEMENTOS
Essa existência em potencial recai sobre bens que irão ser fabricados. Têm-se como
exemplo a compra de automóvel. “X” se dirige á concessionária e, chegando lá,
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possam macular o contrato. Ele pode ser entendido de duas formas. A primeira traz
a ideia de bilateralidade contratual. É elemento inescusável que as partes
concordem com aquilo que vai ser pactuado. Num segundo momento, o
consentimento pode também ser considerado como a manifestação isolada de cada
parte, ou seja, o querer de cada um. Pelo exposto, é concebível inferir que é
impossível dissociar o consentimento da vontade. No tocante a vontade, embora
elemento fundamental, ocorrem situações em que ele é dispensável. Vejamos:
Pelo o que foi acima exposto, existem contratos que para resguardar o
interesse público e segurança da sociedade, têm seu consentimento suprimido, mas,
é preciso cautela. A regra geral é que a vontade é a espinha dorsal (sustentação)
dos numerosos contratos. Não á toa que o vício de consentimento pode prejudicar
o contrato. O Código do Consumidor retrata isso.
4.3 CLASSIFICAÇÃO
Pontes de Miranda ressalta o que foi dito acima. Para ele, o contrato de
compra e venda atinge a sua completude mediante a realização de um outro
contrato paralelo ao da compra e venda. Ele denomina como acordo de transmissão.
Jamais um contrato de compra e venda por si só terá o poder de transferir a
propriedade e o domínio. Ele gera entra as partes uma obrigação de fazer. Na
mesma linha de raciocínio menciona o Silvo de Salvo Venosa:
Esse contrato é bilateral pelo simples fato de que cada parte assume
respectivamente uma determinada obrigação.
O comprador deve pagar o preço estipulado e eventualmente receber a coisa.
O vendedor deve receber o preço e entregar a bem pactuado, assim, fica claro que
ambos possuem direitos e deveres distintos.
transação devendo estas ser respeitadas e conhecidas por todos a fim de evitar
problemas futuros.
A importância dessa monografia advém da necessidade de conscientização
da população brasileira, pois na maioria das vezes, quando adquirem um bem
imóvel através do contrato de compra e venda, apenas se preocupam em pagar o
imóvel e automaticamente adquirir a posse do bem. O vendedor apenas se
preocupa em receber a quantia referente a venda do imóvel e, automaticamente
com sua entrega, se esquece da parte burocrática desta relação jurídica. O
procedimento é de suma importância para atingir a eficácia e segurança jurídica
entre as partes e perante terceiros.
Nesse sentido, vale salientar que, quando se realiza uma compra e venda
sem se preocupar com os requisitos exigidos por lei, muitas vezes tal transação
poderá não ter nenhum valor jurídico. Isso enuncia que ela não terá eficácia e
consequentemente, não será possível ingressar com seu registro junto ao cartório
de imóveis, assim, o sonho de milhões de brasileiros vira um tormento, pois a vista
do ordenamento pátrio, quem não registra não é dono. Conforme o artigo 1.245 do
Código Civil “Transfere entre vivos, a propriedade mediante o registro do título
translativo no registro de imóveis”. (BRASIL, 2002).
A falta de cumprimento dos requisitos exigidos por lei, pode acarretar a
hipótese de dupla venda, que ocorre da seguinte forma: após lavrar a escritura
pública de compra e venda, em um tabelionato independente de sua localidade, o
comprador sempre deve registrar no Cartório de Registro de Imóveis, no qual o
imóvel estiver matriculado. É possível, porém, que antes do comprador efetuar o
registro, o vendedor resolva vender o imóvel a outra pessoa, lavrando assim outra
escritura. Isso teoricamente é possível, pois ele ainda é proprietário do bem imóvel,
só o deixando de ser após o registro da escritura na matricula do imóvel, junto ao
cartório de registro de imóveis competente (CAMPO E SANTOS, 2012).
Nessa situação hipotética, na qual o proprietário lavrou duas escrituras do
mesmo imóvel, haveriam dois compradores, cada qual com um título hábil a ser
registrado, a escritura. Ainda de forma hipotética, se a primeira escritura fosse
lavrada em 05.02.2015 e a segunda escritura em 10.03.2015, isso, por si só, não é o
suficiente para determinar que o comprador com a escritura lavrada em fevereiro
seja o novo proprietário, uma vez que para se torna proprietário é necessário o
registro da escritura. Assim, podemos afirmar que, pouco importa a data da lavratura
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empresa, por meio de quem detenha poderes para tanto, sendo esse poder
estabelecido pelo contrato social.
Deverá ainda, ser apresentado o cadastro nacional da pessoa jurídica,
a documentação pessoal do responsável, pela empresa, se este estiver sendo
representado, deverá apresentar uma procuração pública e documentos pessoas do
procurador. Em relação a certidão, deve ser apresentada para alienação, caso a
pessoa jurídica compareça como parte vendedora, a certidão de débitos relativos a
créditos tributários federais e à dívida ativa da união que engloba inclusive as
contribuições previdenciárias, conforme prevê o artigo 47 incisos I, letra “b”, da Lei
8.212/91, que estabelece a obrigatoriedade da certidão negativa de debito (CND) da
empresa na alienação ou oneração, a qualquer título, de bem imóvel ou direito a ele
relativo.
Desta mesma forma que a Lei 4.771, o artigo 48 da Lei 8.212 preceitua
que a pratica de ato com inobservância do disposto no artigo 47, ou seu registro,
acarretará a responsabilidade solidaria dos contratantes e do notário que lavra ou do
oficial que registra o instrumento, sendo o ato nulo de pleno direito para todos os
efeitos
O artigo determina aos cartórios de notas que os serviços ali prestados são
destinados a garantir a publicidade dos atos jurídicos, desta forma, a publicidade é
garantida a todas as escrituras públicas lavradas pelo tabelionato de notas, assim,
tornando-se de conhecimento e domínio público.
Por fim, para muitos, a justificativa da existência do artigo 108 do Código Civil
seria atribuída à custa da lavratura de uma escritura pública; isso, entretanto, não
reproduz uma verdade absoluta, pois, em vários casos, o custo da
instrumentalização particular ultrapassa o valor de uma escritura pública. Em alguns
Estados, já foi estabelecida uma redução de custas notarias na elaboração de
escrituras públicas em que a validação do negócio admite a forma particular. Ainda
há a possibilidade, em determinadas situações, da gratuidade do ato notarial, se a
pessoa se declarar pobre sob as penas da lei, de acordo com o artigo 982, inciso III
e 1.124-A, inciso III, ambos elencados no antigo Código de Processo Civil.
De pronto, podemos afirmar que a utilização exclusiva da escritura pública
nos negócios jurídicos incidentes em direitos reais sobre imóvel, certamente
reduziria significativamente o número de fraudes e de litígios em juízo, pois, como
acima explanado, o instrumento público tem como principal objetivo a segurança
jurídica.
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7 CONCLUSÃO
REFERENCIAS
GOMES, Orlando. Orlando Gomes, Direito Civil Teoria Geral dos Contratos, Ed,
Saraiva, 2006
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VENOSA, Sílvio de Salvo, Direito Civil Vol. 2 Teoria Geral das Obrigações e dos
Contratos, Ed, Saraiva, 2013
DINIZ, Maria Helena, Curso de Direito Civil Brasileiro Teoria Geral das
Obrigações, Ed, Saraiva, 2012