Вы находитесь на странице: 1из 10

ÓRGÃOS PÚBLICOS

TEORIAS SOBRE AS RELAÇÕES DO ESTADO COM OS AGENTES


PÚBLICOS
- Considerando que o Estado é pessoa jurídica e, como tal, não
dispõe de vontade própria, ele atua sempre por meio de seus
agentes públicos os quais deverão está lotados em algum
órgão público.
Para justificar a relação do Estado com seus agentes, são
explicitas as seguintes teorias:
1. TEORIA DO MANDATO – Para esta teoria o próprio agente é
o mandatário da pessoa jurídica.
- Esta teoria foi criticada por não explicar como o Estado, que
não tem vontade própria, pode outorgar o mandato.
ÓRGÃOS PÚBLICOS

2. TEORIA DA REPRESENTAÇÃO – Para esta teoria, o agente


público é representante do Estado por força de lei,
equiparando-se à figura do TUTOR ou CURADOR
- A teoria foi criticada por equiparar a pessoa jurídica ao
incapaz, uma vez que o Estado não pode conferir
representantes a si mesmo.
3. TEORIA DO ÓRGÃO (IMPUTAÇÃO) – Nesta teoria, a pessoa
jurídica manifesta vontade por meio de órgãos, de tal modo
que cabe a seus agentes externar sua vontade, quando no
exercício de suas funções.
ÓRGÃOS PÚBLICOS

- A teoria do ÓRGÃO se diferencia da REPRESENTAÇÃO, porque


nesta teoria a existência do Estado (pessoa jurídica) e do
representante são dois entes AUTÔNOMOS; enquanto para a
teoria do ÓRGÃO a figura do Estado e do agente se fundem,
para externar a vontade, da pessoa jurídica - por meio do
órgão, do qual é sua parte integrante.
- A atuação do agente público é justificada por meio de sua
imputação, o que lhe dar fundamentação para a prática de
seus atos
- Considera-se que o ato do agente é ato do órgão e, portanto,
imputável à Administração.
- A imputação só é válida para os agentes investidos na função
pública (poder jurídico).
ÓRGÃOS PÚBLICOS

TEORIA DO ÓRGÃO
DEFINIÇÃO DE ÓRGÃO PÚBLICO – Unidade que congrega
atribuições exercidas pelos agentes públicos que o integra
com objetivo de expressar a vontade do estado.
Para Celso Antônio Bandeira de Mello, os órgãos públicos
significam: “CÍRCULOS DE ATRIBUIÇÕES, FEIXES INDIVIDUAIS
DE PODERES FUNCIONAIS REPARTIDOS NO INTERIOR DA
PERSONALIDADE ESTATAL”
- O Estado, como pessoa jurídica, é o todo; enquanto, os órgãos
públicos são parcelas integrantes do todo.
- O ÓRGÃO NÃO É DOTADO DE PERSONALIDADE JURÍDICA,
porque, apenas, é parte integrante da Administração DIRETA E
INDIRETA (art. 1°, §2°, I, da Lei 9.784/99).
ÓRGÃOS PÚBLICOS

Art. 1°, §2°, I, da Lei n° 9.784/99:


“ÓRGÃO - a unidade de atuação integrante da estrutura da
Administração direta e da estrutura da Administração
indireta”
TEORIAS SOBRE A NATUREZA JURÍDICA DOS ÓRGÃOS
1. TEORIA SUBJETIVA – Identifica os órgãos como os próprios
agentes públicos; essa teoria leva à conclusão de que,
desparecendo o funcionário, deixará de existir o órgão.
2. TEORIA OBJETIVA - Atribui ao órgão apenas um conjunto de
atribuições, inconfundível com o agente; supera a teoria
subjetiva, pois não obstante o desaparecimento do agente,
há a subsistência do órgão.
ÓRGÃOS PÚBLICOS

3. TEORIA ECLÉTICA – Esta teoria, consideram-se os dois


elementos, a saber: o AGENTE e o COMPLEXO DE
ATRIBUIÇÕES, como elementos autônomos. Ela é criticada,
assim como, a subjetiva, pois considera que em
desaparecendo o elemento AGENTE, não há subsistência do
órgão público.
- A doutrina majoritária reconhece a TEORIA DO ÓRGÃO, como
um centro de atribuições, sendo uma unidade inconfundível
com seus agentes, sendo este é o entendimento de HELY
LOPES MEIRELLES: “cada órgão, como centro de
competências governamental ou administrativa, tem
necessariamente funções, cargos (atribuições) e agentes”
ÓRGÃOS PÚBLICOS

CLASSIFICAÇÃO
1. Quanto à ESFERA DE AÇÃO: CENTRAIS, com atribuições em
todo o território nacional, estadual ou municipal. Ex: Receita
Federal; LOCAIS, com atuação sobre uma região ou uma
parte do território. Ex: DIREC 10, DIRES, etc.
2. Quanto à POSIÇÃO ESTATAL: INDEPENDENTES, sendo os
originários da CONSTITUIÇÃO e representativos dos três
Poderes do Estado, SEM QUALQUER SUBORDINAÇÃO
HIARÁRQUICA OU FUNCIONAL. Suas atribuições são
exercidas pelos AGENTES POLÍTICOS. EX: Executivo,
Legislativo e Judiciário
ÓRGÃOS PÚBLICOS

AUTÔNOMOS, sendo os que localizam na cúpula da


Administração, SUBORDINADOS diretamente à Chefia dos
Órgãos Independentes; GOZAM DE AUTONOMIA
ADMINISTRATIVA, FINANCEIRA E TÉCNICA E PARTICIPAM
DAS DECISÕES GOVERNAMENTAIS. Ex: Ministérios,
Secretarias de Estado e Municipais, MINISTÉRIO PÚBLICO.
SUPERIORES, sendo órgãos de DIREÇÃO, CONTROLE E
COMANDO, MAS SUJEITOS À SUBORDINAÇÃO E AO
CONTROLE HIERÁRQUICO DE UMA CHEFIA; NÃO GOZAM DE
AUTONOMIA ADMINISTRATIVA NEM FINANCEIRA. Ex:
Superintendência, Diretorias, etc.
ÓRGÃOS PÚBLICOS

SUBALTERNO, São os que se acham subordinados


hierarquicamente a órgãos superiores de decisão, exercendo
principalmente funções de execução, como as realizadas de
Coordenações, departamento, etc.
3. Quanto à ESTRUTURA, os órgãos podem ser SIMPLES OU
UNITÁRIOS, constituído por um único centro de atribuições.
Ex: Juiz, Promotor, Presidência da República, etc.;
COMPOSTO, constituído de vários outros órgãos. Ex:
Ministério e Secretarias de Estado ou Municipais, etc.
4. Quanto à COMPOSIÇÃO, classificando-se em SINGULARES,
integrando um único agente. Ex: Juiz; COLETIVOS , integrados
por vários agentes. Ex: Tribunais.
ÓRGÃOS PÚBLICOS

5. Quanto às FUNÇÕES, sendo ATIVOS, no exercício de uma das


atividades típicas do Estado (Executivo, Legislativo e
Judiciário); CONSULTIVA, quando precise expressar sua
opinião; e de CONTROLE, quando careça fiscalizar e controlar
a atividade pública (regulador).

Вам также может понравиться