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1. INTRODUÇÃO
plantas que destinam grande parte dos nutrientes obtidos do meio ambiente para a
produção de estruturas reprodutoras (a alternativa oposta corresponde às estrategistas K,
que destinam recursos maciçamente para a construção do corpo da planta, ou seja, para
as partes vegetativas). As estrategistas r apreciam ambientes perturbados, comportando-
se como espécies oportunistas, que rapidamente ocupam um local aberto e eutrofizado
(isto é, enriquecido com nutrientes no solo).
À medida que as populações humanas iam se estabelecendo em determinados
locais, essas ervas logo apareciam, e o homem foi se familiarizando com elas e
eventualmente aproveitando os seus frutos ou sementes. É muito provável também que o
homem pré-agricultor lançava mão de recursos para estimular o crescimento dessas
ervas comestíveis, por exemplo ateando fogo à vegetação natural. O fogo favorece as
espécies herbáceas, que apresentam crescimento rápido, em detrimento das lenhosas,
que são mais lentas em seu desenvolvimento.
Por apreciar ambientes eutrofizados, é possível que várias espécies herbáceas
cresciam próximas aos locais onde as comunidades humanas lançavam os seus dejetos e
material descartado (“lixo”). De uma forma ou outra, as espécies oportunistas
acompanhavam o homem, e em vários locais e em diferentes épocas, de modo
independente, o homem decidiu reservar algumas sementes que haviam sido coletadas
para a sua alimentação e depositou-as no solo com o fim deliberado de obter novas
plantas. Naquele momento, o homem primitivo acabava de estabelecer as bases para
uma atividade que iria ter um alcance incomparável para o progresso da humanidade.
2. CENTROS DE ORIGEM
Mapa mostrando os sete centros de diversidade de Vavilov, publicado em 1940. Zhukovsky mais tarde
ampliou o número de centros de diversidade para doze. I, centro tropical do sul da Ásia; II, centro da Ásia
central; III, centro do sudoeste asiático; IV, centro Mediterrâneo; V, centro da Abissínia; VI, centro da
América Central; VII, centro andino. (Fonte: Smith, B.D. (1995). The emergency of agriculture. Scientific
American Library, New York)
aproximadamente 5.000 a.C.. Por essa época também se cultivava ali a abóbora, o
abacate e o amaranto. Nos milênios imediatamente seguintes, cultivaram-se outras
plantas, principalmente o feijão. Sabe-se seguramente que o cão constituía importante
alimento no México. O peru foi outro animal domésticado em Tehuacán. Algumas plantas
que os habitantes desse local cultivaram são seguramente de origem sulamericana
(abacaxi, amendoim e goiaba), o que leva à conclusão de que os povos antigos da
América do Norte tiveram, em alguma época, contato com habitantes da América do Sul.
PLANTAS ALIMENTÍCIAS
matérias prima para a construção de novas células. Proteínas, vitaminas e sais minerais
são substâncias reguladoras do metabolismo celular. As fibras, embora não sejam
digeridas e absorvidas, são importantes na alimentação humana, pois contribuem para
aumentar o bolo alimentar e contribuir para estimular o peristaltismo do tubo digestivo.
Grande parte dos alimentos que utilizamos apresenta todas as classes de
substâncias acima, sempre com a predominância de uma ou outra categoria. Por
exemplo, os cereais (grãos obtidos de certas Poaceae, como o trigo, o arroz e o milho)
contêm predominantemente hidratos de carbono, mas possuem também lipídeos (por
exemplo, o óleo de milho é muito conhecido e apreciado em culinária), vitaminas (sabe-
se, por exemplo, que a remoção da parte periférica do grão de arroz durante o seu
beneficiamento priva-o da vitamina B1) e sais minerais. A carne é muito rica em proteínas,
mas contém ainda lipídeos (gordura), em maior ou menor proporção, dependendo do
animal e do tipo de carne considerado. Por exemplo, o porco tem, em geral, carne muito
gordurosa, enquanto o peixe é muito pobre em gorduras. O "cupim" é uma carne bovina
muito rica em gordura, enquanto o "filet mignon" tem relativamente pouco lipídeo. A carne
apresenta também hidratos de carbono (glicogênio) e é fonte de elementos reguladores
importantes, como o ferro. Há alguns alimentos que contém quase que exclusivamente
uma classe de substâncias. O açúcar refinado é um caso extremo, formado
exclusivamente por hidrato de carbono (sacarose). A manteiga e o toucinho aproximam-
se dessa condição, sendo constituídos basicamente por lipídeos.
Estima-se que as necessidades energéticas diárias de uma pessoa adulta
estejam ao redor de 2.400 Kcal (ou 2400 Cal), que podem ser satisfeitas indiferentemente
por fontes glicídicas (hidratos de carbono), lipídicas ou protéicas. Portanto, há uma
variedade muito grande de alimentos de origem vegetal e animal capaz de satisfazer as
exigências calóricas mínimas do ser humano. Com relação às substâncias reguladoras e
às matérias primas para a reprodução celular, a questão é bem mais complexa. Por
exemplo, a vitamina B12 só é fornecida por alimentos de origem animal. Pessoas com
dietas vegetarianas estritas devem cuidar tomar cuidado para incluir uma fonte confiável
de vitamina B12 nas suas dietas. Um balanço adequado de substâncias necessárias ao
metabolismo e reprodução celular só é conseguido através de uma dieta variada,
composta de alimentos de origem vegetal e animal, pois determinados sais minerais e
vitaminas são encontrados em maiores quantidades apenas em determinados alimentos.
A combinação de diferentes alimentos é a única possibilidade que existe para garantir o
calorias, enquanto que para um adulto as necessidades são de 2,5 g/100 cal. Como se vê
pela tabela acima, uma dieta baseada exclusivamente em cereais como o trigo, o arroz ou
o milho satisfaria as necessidades de um adulto, mas não as de uma criança. Uma dieta
baseada apenas em batata não satisfaria as necessidades nem da criança nem do adulto.
Vale a pena lembrar que a discussão das necessidades protéicas é um assunto
complexo, devido ao que se discutiu acima a respeito dos ácidos aminados essenciais.
O reino vegetal vem sendo explorado pelo homem como fonte de alimentos de
um modo tal que poucas espécies têm sido utilizadas. Os cereais representam os
recursos mais extensamente explorados, principalmente o trigo, o arroz e o milho. A sua
principal contribuição dietética se relaciona ao fornecimento de energia, devido ao alto
conteúdo de amido. Outras fontes amiláceas, todas elas inferiores aos cereais por
conterem menos proteínas, são em geral plantas que apresentam órgão subterrâneo
espessado, sob a forma de raízes (mandioca, batata-doce), tubérculos (batata, inhame) e
bulbos (taioba). Certos povos utilizam outras plantas como fonte energética básica, como
em certas regiões da África, em que a banana constitui o alimento básico das populações
humanas.
CEREAIS
ser comercializado diretamente como óleo de cozinha ou servir de matéria prima para a
produção de margarinas.
O maior produtor mundial de milho são os EUA, responsáveis por mais de 50%
de todo o milho produzido no mundo. O segundo maior produtor é a China, ocupando a
Argentina o terceiro lugar.
das culturas de mandioca é ainda maior que as de batata, chegando a atingir 50 ton/ha. O
principal problema ligado à mandioca como alimento básico de populações humanas é
novamente o da escassez de proteínas. Muitos dos trabalhos atuais de melhoramento
genético de mandioca preocupam-se principalmente em aumentar o teor de proteínas das
linhagens atualmente em cultivo.
3. PLANTAS OLEAGINOSAS