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Da revolução industrial inglesa ao imperialismo.

Hobsbawm

Prefácio

Parágrafo primeiro

Relata que o livro tem por objetivo pessoas interessadas em história econômica e social.
O livro tem por objetivo. “explicar a ascensão da Grã-Bretanha à categoria de primeira
potência industrial, seu declínio após a dominação temporária, passado e período de
pioneirismo, seu relacionamento um tanto peculiar com o resto do mundo e os efeitos de
tudo isto sobre a vida do povo britânico”.

Parágrafo segundo

Afirma que é preciso um conhecimento elementar da história britânica a partir de 1750


para a compreensão do livro. Ainda, cita guerras napoleônicas, Peei e Gladstone.

Parágrafo terceiro

Afirma que o livro não apresenta o consenso dos estudiosos sobre a história econômica
e social da Grã-Bretanha. Cita que houve uma negligencia do tema antes da década de
1950. Afirma existir discussões sobre a natureza do desenvolvimento econômico, os
aspectos sociais da industrialização, as origens da Revolução Industrial, o que houve de
errado com a economia britânica no último terço do XIX, o surgimento da classe
trabalhadora, o efeito da depressão entre as guerras mundiais, o caráter do
“imperialismo”.

Parágrafo quarto

Inicia advertindo sobre a dificuldade do historiador que pretende formular uma


interpretação geral do período, pois os debates intensos e às vezes apaixonados podem
tornar o trabalho sujeito a obsolescência.

Parágrafo quinto

Declara que qualquer livro reflete o conhecimento do presente, os interesses da época.


Afirma ser a preocupação atual dos historiadores econômicos o desenvolvimento
econômico e a industrialização devido ao impacto da descolonização política. Ainda, a
dicotomia entre “desenvolvido” e o mundo “subdesenvolvido” ou “em
desenvolvimento”. O livro reflete as preocupações das décadas de 1950 e 1960.

Parágrafo sexto

Afirma ser o livro fruto de um trabalho de síntese e que muitos julgamentos de outras
pessoas aparecem nele.

Parágrafo sétimo
Adverte sobre o uso da história econômica e das limitações dos números. Afirma não
haver dados relativos à produção de carvão antes de 1854, nem sobre desemprego antes
de 1921. Critica as estatísticas (sempre têm uma margem de erro).

Introdução

Parágrafo primeiro

Apresenta a Revolução Industrial como a mais radical transformação da vida humana


registrada em documentos escritos. Relata que toda uma economia mundial foi edificada
com base na Grã-Bretanha. Houve o período de ouro da Grã-Bretanha que ela podia ser
descrita como oficina do mundo, único importador e exportador em grande escala, único
transportador, único país imperialista, único investidor estrangeiro, única potência naval
e o único país que possuía política mundial. O monopólio da Grã-Bretanha é explicado
pelo pioneirismo. A era “britânica” foi para a maior parte do mundo a fase inicial da
história contemporânea.

Parágrafo segundo

Relata as diferentes conclusões entre economistas e historiadores econômicos sobre as


características, vantagens e desvantagens do pioneirismo da Grã-Bretanha.

Parágrafo terceiro

O autor afirma que o relativo declínio da Grã-Bretanha deve-se à sua dianteira, mantida
por muito tempo, como potência industrial. Apresenta a posição peculiar do país na
economia mundial.

Parágrafo quarto

O autor relata que a própria condição de ser pioneira, de escolher o caminho a seguir,
permitiu a Grã-Bretanha perpetuar a estrutura econômica e social da era pioneira,
arcaica e cada vez mais obsoleta.

Parágrafo quinto

Afirma que a economia mundial, única e liberal da Grã-Bretanha desmoronou entre as


duas guerras mundiais. Apresenta a Revolução Russa de 1917 e a II Guerra Mundial
como responsáveis pela queda do sistema político da Grã-Bretanha e de um número
restrito de países capitalistas ocidentais. Afirma que o surgimento de outras economias
industriais foi responsável pelo colapso da economia liberal do século XIX. Se pergunta
qual deveria ser a nova base da economia da Grã-Bretanha.

Parágrafo sexto

Afirma que houve uma transformação rápida na economia do país. De uma economia
liberal e pequena para uma economia monopolista e de controle estatal. Passou a confiar
em atividades voltadas para o mercado interno. Abandonou tecnologias antigas, formas
de organização industrial antiquadas em troca de mais novas. Se pergunta: se os ajustes
seriam suficientes para proporcionar uma base segura para a economia gigantesca (a
terceira forma industrial do mundo em 1960). E, se não fossem capazes disso, quais
eram as alternativas?

Parágrafo sétimo

Relata as peculiaridades do pioneirismo britânico. O autor afirma que a Grã-Bretanha


combina fenômenos à primeira vista incomparáveis. Por um lado, as instituições e
costumes sociais e políticos conservam uma continuidade notável. Por outro lado, é o
país que rompeu com todas as épocas anteriores: eliminação do campesinato, uma
porção de homens e mulheres que ganham a vida com trabalho assalariado, urbanização
mais cedo. As divisões de classe eram mais simplificadas que em outras partes.

Parágrafo oitavo

Cita os três fatores para o radicalismo com que as instituições políticas e sociais se
transformam num país em processo de conversão num Estado industrial. A
flexibilidade, capacidade de adaptação e resistência das velhas instituições, urgência da
necessidade de transformação e os riscos inerentes às grandes revoluções. Afirma que
em fins do século XVII a resistência ao desenvolvimento do capitalismo havia cessado.
Afirma que a aristocracia era quase uma “burguesia” e as duas revoluções ensinaram a
monarquia a ser maleável. Afirma que a classe trabalhadora manual predominava na
Grã-Bretanha.

Parágrafo nono

Afirma que a Grã-Bretanha criou uma base social revolucionária com uma
superestrutura institucional ( referente a aspectos ou relações da sociedade que podem
ser alterados sem que uma dada forma de sociedade se transforme em seus
fundamentos) aparentemente tradicionalista e que se modifica lentamente. Afirma que
as mudanças drásticas (cataclismos políticos e econômicos) foram evitadas devido a
barreira de poder e lucro do século XIX. Cita que a Grã-Bretanha nunca fora derrotada,
a crise de 1929 foi suavizada. Faz alerta sobre a classe política não deixar desassistida a
classe trabalhadora. Afirma quase nunca ter sido derramado sangue na Grã-Bretanha em
defesa do sistema político e econômico.

Parágrafo décimo

Afirma ter havido mudanças na Grã-Bretanha tanto na estrutura social como nas
instituições políticas. Cita as mudanças de 1750 (profundas, rápidas e espetaculares) que
foram ocultadas pelo gosto dos reformadores moderados? Quem são eles? E pelo
tradicionalismo e conservadorismo das instituições britânicas. Afirma que a palavra
tradicionalismo compreende dois fenômenos distintos. O primeiro é manter a forma das
velhas instituições, cujo conteúdo mudou radicalmente; cita as funções da monarquia
hoje em dia que tem muito pouco em comum com suas funções em 1750. A inexistência
das escolas públicas antes de meados do século XIX. o segundo fenômeno é a
fabricação de tradicionalismo. Afirma que o estilo de vida da classe trabalhadora só se
completa depois de 1880. Cita que o estilo de vida “tradicional” do profissional liberal é
recente, pois o autor afirma que a classe não existia de maneira consciente de si mesmo,
antes do período eduardiano. Termina afirmando que a tradição não significa obstáculo
sério à mudança.

Parágrafo décimo primeiro

Afirma não ter intenção de negar o poder autônomo que as instituições e hábitos têm
sobre a mudança. Cita a “tradição” britânica, que é a de jamais resistir a mudanças
irresistíveis, e sim absorvê-las o mais depressa e serenamente que for possível. Afirma
que muitas vezes o “tradicionalismo” e o conservadorismo é dominação de grupos e a
ausência de pressão suficiente. Afirma que a Grã-Bretanha foi mais conservadora até
agora devido ao forte interesse pelo passado (proteção, menos disposta a tentar
caminhos para sua economia).

Parágrafo décimo segundo

Afirma novamente o propósito do livro. Relata que a Grã-Bretanha se desenvolveu


como parte de uma economia global. Cita a importância de ligar a história britânica às
Índias Ocidentais e a Índia, Argentina e Austrália. Avisa sobre as implicações externas
na economia britânica. Cita a escravidão na América relacionada à industrialização de
Lancashire.

Parágrafo décimo terceiro

Interroga-se sobre até que ponto o exemplo britânico pode ser aproveitado como
experiência para os países que tentam se industrializar rapidamente.

Parágrafo décimo quarto

Afirma ser o pioneirismo britânico singular e sem paralelos. Fez Revolução Industrial
praticamente sozinho. A tecnologia atual é mais complexa e dispendiosa. Os países
atuais podem escolher um modelo socialista. Fortes movimentos trabalhistas atuais.
Potencias mundiais socialistas. Industrialização hoje tem que levar em conta a
previdência social e sindicalismo.

Parágrafo décimo quinto

A história da Grã-Bretanha não representa um modelo para o desenvolvimento atual.


Motivos para estuda-la e analisa-la. O passado da Grã-Bretanha, desde a Revolução
Industrial, ainda influi sobre o presente. A história da mais duradoura potência
industrial e capitalista não pode deixar de explicar o surgimento da industrialização
como fenômeno na história do mundo. “nenhuma mudança na vida humana, desde a
invenção da agricultura, da metalurgia e do surgimento das cidades no Neolítico, foi tão
profunda como o advento da industrialização”. “Ela surgiu, inevitável e
temporariamente, na forma de uma economia e de uma sociedade capitalistas, e
provavelmente era também inevitável que surgisse na forma de uma única economia
“liberal”, que por certo tempo dependeu de um único país pioneiro”.

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