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Hobsbawm
Prefácio
Parágrafo primeiro
Relata que o livro tem por objetivo pessoas interessadas em história econômica e social.
O livro tem por objetivo. “explicar a ascensão da Grã-Bretanha à categoria de primeira
potência industrial, seu declínio após a dominação temporária, passado e período de
pioneirismo, seu relacionamento um tanto peculiar com o resto do mundo e os efeitos de
tudo isto sobre a vida do povo britânico”.
Parágrafo segundo
Parágrafo terceiro
Afirma que o livro não apresenta o consenso dos estudiosos sobre a história econômica
e social da Grã-Bretanha. Cita que houve uma negligencia do tema antes da década de
1950. Afirma existir discussões sobre a natureza do desenvolvimento econômico, os
aspectos sociais da industrialização, as origens da Revolução Industrial, o que houve de
errado com a economia britânica no último terço do XIX, o surgimento da classe
trabalhadora, o efeito da depressão entre as guerras mundiais, o caráter do
“imperialismo”.
Parágrafo quarto
Parágrafo quinto
Parágrafo sexto
Afirma ser o livro fruto de um trabalho de síntese e que muitos julgamentos de outras
pessoas aparecem nele.
Parágrafo sétimo
Adverte sobre o uso da história econômica e das limitações dos números. Afirma não
haver dados relativos à produção de carvão antes de 1854, nem sobre desemprego antes
de 1921. Critica as estatísticas (sempre têm uma margem de erro).
Introdução
Parágrafo primeiro
Parágrafo segundo
Parágrafo terceiro
O autor afirma que o relativo declínio da Grã-Bretanha deve-se à sua dianteira, mantida
por muito tempo, como potência industrial. Apresenta a posição peculiar do país na
economia mundial.
Parágrafo quarto
O autor relata que a própria condição de ser pioneira, de escolher o caminho a seguir,
permitiu a Grã-Bretanha perpetuar a estrutura econômica e social da era pioneira,
arcaica e cada vez mais obsoleta.
Parágrafo quinto
Parágrafo sexto
Afirma que houve uma transformação rápida na economia do país. De uma economia
liberal e pequena para uma economia monopolista e de controle estatal. Passou a confiar
em atividades voltadas para o mercado interno. Abandonou tecnologias antigas, formas
de organização industrial antiquadas em troca de mais novas. Se pergunta: se os ajustes
seriam suficientes para proporcionar uma base segura para a economia gigantesca (a
terceira forma industrial do mundo em 1960). E, se não fossem capazes disso, quais
eram as alternativas?
Parágrafo sétimo
Parágrafo oitavo
Cita os três fatores para o radicalismo com que as instituições políticas e sociais se
transformam num país em processo de conversão num Estado industrial. A
flexibilidade, capacidade de adaptação e resistência das velhas instituições, urgência da
necessidade de transformação e os riscos inerentes às grandes revoluções. Afirma que
em fins do século XVII a resistência ao desenvolvimento do capitalismo havia cessado.
Afirma que a aristocracia era quase uma “burguesia” e as duas revoluções ensinaram a
monarquia a ser maleável. Afirma que a classe trabalhadora manual predominava na
Grã-Bretanha.
Parágrafo nono
Afirma que a Grã-Bretanha criou uma base social revolucionária com uma
superestrutura institucional ( referente a aspectos ou relações da sociedade que podem
ser alterados sem que uma dada forma de sociedade se transforme em seus
fundamentos) aparentemente tradicionalista e que se modifica lentamente. Afirma que
as mudanças drásticas (cataclismos políticos e econômicos) foram evitadas devido a
barreira de poder e lucro do século XIX. Cita que a Grã-Bretanha nunca fora derrotada,
a crise de 1929 foi suavizada. Faz alerta sobre a classe política não deixar desassistida a
classe trabalhadora. Afirma quase nunca ter sido derramado sangue na Grã-Bretanha em
defesa do sistema político e econômico.
Parágrafo décimo
Afirma ter havido mudanças na Grã-Bretanha tanto na estrutura social como nas
instituições políticas. Cita as mudanças de 1750 (profundas, rápidas e espetaculares) que
foram ocultadas pelo gosto dos reformadores moderados? Quem são eles? E pelo
tradicionalismo e conservadorismo das instituições britânicas. Afirma que a palavra
tradicionalismo compreende dois fenômenos distintos. O primeiro é manter a forma das
velhas instituições, cujo conteúdo mudou radicalmente; cita as funções da monarquia
hoje em dia que tem muito pouco em comum com suas funções em 1750. A inexistência
das escolas públicas antes de meados do século XIX. o segundo fenômeno é a
fabricação de tradicionalismo. Afirma que o estilo de vida da classe trabalhadora só se
completa depois de 1880. Cita que o estilo de vida “tradicional” do profissional liberal é
recente, pois o autor afirma que a classe não existia de maneira consciente de si mesmo,
antes do período eduardiano. Termina afirmando que a tradição não significa obstáculo
sério à mudança.
Afirma não ter intenção de negar o poder autônomo que as instituições e hábitos têm
sobre a mudança. Cita a “tradição” britânica, que é a de jamais resistir a mudanças
irresistíveis, e sim absorvê-las o mais depressa e serenamente que for possível. Afirma
que muitas vezes o “tradicionalismo” e o conservadorismo é dominação de grupos e a
ausência de pressão suficiente. Afirma que a Grã-Bretanha foi mais conservadora até
agora devido ao forte interesse pelo passado (proteção, menos disposta a tentar
caminhos para sua economia).
Interroga-se sobre até que ponto o exemplo britânico pode ser aproveitado como
experiência para os países que tentam se industrializar rapidamente.
Afirma ser o pioneirismo britânico singular e sem paralelos. Fez Revolução Industrial
praticamente sozinho. A tecnologia atual é mais complexa e dispendiosa. Os países
atuais podem escolher um modelo socialista. Fortes movimentos trabalhistas atuais.
Potencias mundiais socialistas. Industrialização hoje tem que levar em conta a
previdência social e sindicalismo.