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GESTÃO
DO CAPITAL DE GIRO
ORIENTAÇÃO ACADÊMICA
OBJETIVO DA DISCIPLINA
EMENTA
Sistema de Informações e Estrutura Conceitual Básica da
Contabilidade. Estrutura das Demonstrações Contábeis
Composição do Capital de Giro. Composição do Capital
Circulante Líquido. Composição do Capital Permanente
Líquido. Composição do Saldo de Tesouraria. Composição e
Análise da Necessidade de Capital de Giro. Análise e Gestão
da Dinâmica do Capital de Giro. Diagnóstico do Capital de
Giro – Modelo Fleuriet.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Site oficial: www.modelo-fleuriet.com
1. Fleuriet, Michel e Outros. O modelo Fleuriet: a dinâmica financeira das empresas brasileiras: um
2. Gitman, Lawrence J. Gitman. Princípios de Administração Financeira. Editora Pearson. SP. 12ª
Edição. 2010.
3. Santi Filho, Armando e Olinquevitch, José Leônidas. Análise de Balanços para Controle Gerencial.
5. Matarazzo, Dante. Análise das Demonstrações Financeiras. Editora Atlas. SP. 8ª Edição. 2013.
6. Silva, José Pereira. Análise Financeira das Empresas. Editora Atlas. SP. 11ª Edição. 2012.
7. Berk, Jonathan e Demarzo, Peter. Finanças Empresariais. Editora Bookman. Porto Alegre, 2008;
8. Monteiro, Andréa Alves Silveira. Fluxos de Caixa e Capital de Giro – uma adaptação do
modelo de Fleuriet. Pensar Contábil, Rio de Janeiro, ano VI, n. 20, p. 27-33, maio/jul. 2003.
PLANO DE AULAS
UD ITEM AULA
1 Aspectos Introdutórios 1
METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO
1. A prova é individual, sem consulta, valendo 7 pontos e poderá ser realizada com o uso
de calculadora desde que não seja função de equipamentos eletrônicos com acesso à
internet, celular ou arquivos;
2. Até orientação contrária da coordenação acadêmica, a prova não contemplará questões da FGV;
3. A avaliação será completada por atividades em sala de aula as quais valem até 3
pontos;
4. A prova NÃO TEM TEMPLATES para preenchimento. As questões terão desenvolvimento
obrigatório, mas, em formato livre a ser elaborado pelo estudante. A prova conterá questões
teóricas e práticas. A prova de verificação final será integralmente de conteúdo teórico.
5. As atividades em sala de aula terão atribuição de até 3 pontos proporcionais às
questões desenvolvidas corretamente pelo estudante;
6. Os estudantes que faltarem as aulas poderão realizar atividades extras para reposição das
pontuações perdidas em sala de aula;
7. Os estudantes que faltarem o último dia de aula, mesmo que tenham recebido a
pontuação das demais aulas, receberão pontuação zero para o trabalho e deverão
encaminhar, para o e-mail do professor, o controle de pontuação de trabalho para
retificação da nota.
8. A verificação semestral é totalmente teórica e objetiva com as questões baseadas nos slides.
9. Como fonte mínima de estudos para a avaliação, o estudante deverá usar a apostila e
o sumários dos CPCs mencionados na bibliografia recomendada.
Controle de pontuação
Nome do Estudante:__________________
Unidade da FGV: _______ Data: __/__/__
AULA 1/4
1. Aspectos Introdutórios
2. Estrutura Conceitual Básica
3. Atividade de Nivelamento
UD 1:
Aspectos
Introdutórios:
O estado da
“arte”
ANO 1973 2001 2005 2007 2008 2008 2009 2010 2012 2014
QUEM IASC IASB CPC GOV FED CPC GOV FED CPC EMPRESAS CFC GOV FED
Tipos de Adoção:
1. PLENA (FULL): Quando a adoção implica, obrigatoriamente, na observação
de todos os CPCs. Cada CPC trata de um tema específico e sua aplicação
pode ocorrer de forma combinada com outros CPCs ou legislações pertinentes
e sempre em consonância com a estrutura conceitual.
Siglas
IASC – International Accounting Standars Committee:
Hierarquia Contábil
Tipo Contabilidad Características Legislação
e Aplicável
1.SACAS PLENA (FULL) Sociedades por Ações de Capital Aberto são as Lei 6.404/76
empresas que negociam ações na bolsa de valores ou Legislações
outros papéis regulados pela CVM – Comissão de emanadas pela
Valores Mobiliários. CVM
2. PLENA (FULL) Sociedades reguladas são as empresas normatizadas Legislação
REGULADAS por órgãos especializados (BACEN, SUSEP, ANS, ANAC e emanadas pelos
etc...) órgãos reguladores
3. EGP PLENA (FULL) Empresas de Grande Porte: são as empresas não Lei 6.404/76 ou Lei
enquadradas nos casos 1 e 2 e que tenham tido, a 10.406/2002
partir de 01/01/2008, receita anual igual ou superior a
R$300 milhões e/ou ativos igual ou superior a R$240
milhões.
4. PME PME Pequenas Médias Empresas: são as empresas não Lei 6.404/76 ou Lei
enquadradas nos casos 1, 2 ou 3. 10.406/02
Declaração de Conformidade
“A entidade cujas demonstrações contábeis estão em
conformidade com os Pronunciamentos Técnicos,
Interpretações e Orientações do CPC deve declarar de forma
explícita e sem reservas essa conformidade nas notas
explicativas. A entidade não deve afirmar que suas
demonstrações contábeis estão de acordo com esses
Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações a
menos que cumpra todos os seus requisitos.”
Notas Explicativas
“MODELO ABC”
A – Apresentação da Entidade
B – Bases de Mensuração
C – Composição das Contas
Obrigações Societárias
I – CONJUNTO COMPLETO DAS DEMONSTRAÇÕES
CONTÁBEIS SACA EGP PME MEEPP MEI
1.BALANÇO PATRIMONIAL X X X X
7. NOTAS EXPLICATIVAS X X X X
II - ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL X X X X
Resumo
Todas as empresas são obrigadas a elaborarem e apresentarem suas
demonstrações contábeis à luz das normas brasileiras de contabilidade/NBC-
TG (CPC) convergidas para as normas internacionais de contabilidade (IAS e
IFRS). O ano base de adoção foi 2010, porém, uma legislação específica para
as MEEPPs só passou a vigorar a partir de 2012 (Resolução 1.418/12). Para
todas as empresas, o documento que evidencia esta adoção é a Nota de
Conformidade a qual é parte integrante das NOTAS EXPLICATIVAS, podendo
estas serem divididas em três blocos: A - apresentação, B - bases de
mensuração e C - composição das contas.
UD 2:
Revisão da
Estrutura
Conceitual para
Elaboração e
Divulgação de
Relatório
Contábil-
Financeiro
CPC 00/
Framework
Elementos das
Demonstrações Contábeis
Elementos Patrimoniais:
Posição estática financeira e patrimonial
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVOS PASSIVOS
Saidas de recursos decorrentes de
obrigações presentes de pagar ou
Expectativa provável de fazer (valor/desempenho certo, data
aumento (entrada ou redução certa e penalização por não pagar ou
de saída de caixa) de benefícios não fazer).
econômicos decorrentes de
recursos controlados pela PATRIMÔNIO LÍQUIDO
entidade
Características do Ativo
CONTROLE DECORRENTE DE BENEFÍCIO FUTURO PROVÁVEL
EVENTO PASSADO
“A entidade controla um ativo quando É a potência de um recurso de gerar
detém o poder de obter benefícios aumento de fluxos de caixa futuro seja
econômicos futuros gerados pelo recurso por entrada de caixa seja pela redução
subjacente e de restringir o acesso de de saída de caixa. Os benefícios podem
terceiros a esses benefícios. ser gerados pelo uso na operação, no
Normalmente, a capacidade da entidade uso para liquidar passivos, na troca ou
de controlar os benefícios econômicos na distribuição aos sócios.
futuros de ativo intangível advém de
direitos legais que possam ser exercidos A mensuração desta potência depende
num tribunal. A ausência de direitos da base de mensuração adotada a qual
legais dificulta a comprovação do deve representar a realidade sobre a
controle. No entanto, a imposição legal capacidade econômica de um recurso
de um direito não é uma condição para uma entidade.
imprescindível para o controle, visto que
a entidade pode controlar benefícios
econômicos futuros de outra forma.” CPC 4
Exemplo:
Uma empresa vendedora despachou uma carga para uma
empresa compradora em 25/06/20X0. A carga foi admitida
pela empresa compradora em 05/07/20X0. Em que data a
empresa compradora, com base na sua definição conceitual,
reconhecer o ativo?
Elementos de Resultado
Desempenho em um dado período
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO - APURAÇÃO DO DESEMPENHO
Renda originada no curso das atividades normais decorrentes
da entrega de desempenho pela produção ou
(+) RECEITAS OPERACIONAIS comercialização de bens e prestação de serviços.
RECEITAS
Aumento de benefícios econômicos decorrentes de
aumento de ativos ou redução de passivos não oriundos das
(+) RENDAS operações com os sócios.
DESPESAS
Gastos e sacrifícios consumidos nas atividades meio: gestão,
(-) DESPESAS COM ATIVIDADES MEIO comercialização e finanças
INTEGRAÇÃO ENTRE OS
ELEMENTOS CONTÁBEIS
DRE BP
Tem como contrapartida
RECEITAS e RENDAS aumento de ativos e/ou ATIVOS
redução de passivos
(-) (-)
(=) (=)
PATRIMÔNIO
LUCRO OU RETORNO LÍQUIDO
PREJUÍZO
GASTOS
DRE
(+) RECEITA
LÍQUIDA
INVESTIMENTOS CONSUMO
Ativos Custo e Despesas (- ) CMV/CPV/
CSP
MATERIA
PRIMA CUSTOS
RENDA
LUCRO BRUTO
REVENDA
(- ) DESPESAS
USO
PROD
INDIRETOS DIRETOS
(- ) DEP/AMORT
OBJETO
USO
CUSTEIO A ESTOQUE
ADM/COM
RATEIO (-/+) GANHOS
OBJETO E PERDAS E RF
CUSTEIO B
= LAIR
1.RECONHECIMENTO
2.MENSURAÇÃO
3.EVIDENCIAÇÃO
Reconhecimento
É o processo que consiste na incorporação
ao balanço patrimonial ou à
demonstração do resultado de item que
se enquadre na definição de elemento e que
seja provável que algum benefício
econômico futuro associado ao item flua
para a entidade ou flua da entidade e que o
item que tenha custo ou valor que possa
ser mensurado com confiabilidade.
Fonte: Estrutura Conceitual, CPC 00 (R1), Itens 4.37 e 4.38, pág.28 e 29
Mensuração
É o processo que consiste em determinar
os montantes monetários por meio dos
quais os elementos das demonstrações
contábeis devem ser reconhecidos e
apresentados no balanço patrimonial e na
demonstração do resultado. Esse processo
envolve a seleção da base específica de
mensuração.
Evidenciação
São as informações prestadas através das notas explicativas
sobre as quais os stakeholders tem ampliada a transparência
sobre a extensão da qualidade e a quantidade do conteúdo
informativo prestado. É somente através das Notas
Explicativas, especificamente pela nota de conformidade, que
a entidade que reporta a informação declara a adequação da
sua contabilidade às normas brasileiras de contabilidade
convergidas para as normas internacionais de contabilidade.
AULA 2/4
1. Estrutura das Demonstrações Contábeis: BP e DRE
UD 3:
Estrutura das
Demonstrações
Contábeis
I. Balanço Patrimonial
ATIVOS PASSIVOS
Ativos Circulantes Passivos Circulantes
1 - Disponível 12 - Obrigações Sociais e Trabalhistas
2 - Aplicações Financeiras 13 - Fornecedores
14 - Obrigações Fiscais
3 - Clientes
15 - Empréstimos e Financiamentos
4 - Estoques
16 - Outras Obrigações
5 - Tributos a Recuperar
17 - Provisões
6 - Ativos Biológicos
Passivos Não Circulantes
7 - Despesas Antecipadas
- Todas as obrigações de longo prazo
8 - Outros Ativos Circulantes
Patrimônio Líquido
Ativos Não Circulantes
18 - Capital Social
- Ativo Realizável a Longo Prazo 19 - Reservas de Capital
9 - Investimentos 20 - Reservas de Lucro
10 - Imobilizados 21 - (-) Prejuízos Acumulados
11 - Intangíveis 22 - Outros Resultados Abrangentes
REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE
DE BALANÇO PATRIMONIAL
2. Aplicações Financeiras
3. Contas a Receber
São instrumentos financeiros representados por contratos ou
documentos que sustentam um direito de receber resultante
de uma entrega passada de bens ou serviços. São
reconhecidos incialmente pelo valor histórico, à vista e,
posteriormente, avaliados pelo valor justo por meio de
resultado, resultado abrangente ou pelo custo amortizado.
Neste último caso, devem ser reconhecidas as estimativas de
perdas por clientes com duvidosa realização.
4. Estoques
São ativos tangíveis com objetivo de troca (matéria prima,
materiais diretos, produtos em andamento ou acabados e/ou
mercadorias) ou de uso operacional (almoxarifado). Também são
considerados estoques as horas alocadas em serviços não
entregues. São reconhecidos inicial e, subsequentemente, pelo
custo e devem ser ajustados a valor realizável líquido quando este
for menor que o custo. O custo de sua baixa (transferência para do
BP para a DRE) pode ser determinado por um dos três métodos:
Custo médio Ponderado, PEPS – Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair
ou Custo Específico. Somente são baixados contra o resultado por
sua venda ou perda.
5. Tributos a Recuperar
Representam créditos em favor da entidade contra os governos
federais, estaduais e/ou municipais decorrentes de impostos e/ou
contribuições pagos antecipadamente, a maior ou indevidamente.
São registrados inicialmente pelo valor original apurado e
geralmente assim mantidos na mensuração subsequente. Somente
são baixados contra a apuração de valores a pagar aos respectivos
governos por ocasião do pagamento líquido da dívida.
6. Ativos Biológicos
São plantas ou animais vivos utilizados na atividade agrícola,
sendo esta entendida como a transformação biológica e da
colheita de ativos biológicos para venda ou para conversão
em produtos agrícolas ou ativos biológicos adicionais pela
entidade. São reconhecidos inicial e, posteriormente, pelo
valor justo mediante resultado.
7. Despesas Antecipadas
Representam os gastos com despesas que ainda não foram
consumidas. São os casos dos direitos de “usar ou de
consumir” ainda a se realizar. As contratações de seguros e
assinaturas de jornais e revistas e a aquisição de vale
transporte para os funcionários são exemplos clássicos deste
tipo de ativo. São reconhecidos e mantidos a valor de custo
histórico e apropriados na DRE, na respectiva conta de
despesa, pelo regime de competência por ocasião do uso ou
consumo da despesa.
8. Outros Créditos
Representam o reconhecimento de bens e direitos não
classificáveis nos itens anteriores. Exemplos: Ativos
Descontinuados e Mantidos para Venda, Créditos com
Pessoas Ligadas e Dividendos e Juros Sobre Capital Próprio a
Receber. Possuem, normalmente, uma característica errática
e são reconhecidos inicialmente a valor justo e, em casos em
que caracterizam instrumentos financeiros, podem ser
atualizados pelo custo amortizado ou valor justo por meio de
resultado.
9. Investimentos
Podem ser de dois casos:
10. Imobilizado
São ativos tangíveis destinados às operações da empresa e
de duração superior a um ano. São depreciados pelo tempo
de vida útil econômica e podem sofrer perda por não
recuperabilidade (impairment) em decorrência da não
realização do valor de custo histórico líquido (valor de custo,
líquido da depreciação acumulada). São mensurados inicial
e, subsequentemente, ao valor de custo histórico e baixados
pela alienação ou perda.
11. Intangíveis
São ativos intangíveis aplicados ou utilizados nas atividades da
entidade. Podem ter vida útil econômica determinável ou não. Não
são amortizados quando a vida útil não for determinável, neste
caso, a realização do teste para verificação de perda por não
recuperabilidade (impairment) é anualmente obrigatória. Quando
sua vida útil for determinável, sua amortização linear ou pela curva
econômica é reconhecida e apropriada contra o resultado. Sua
mensuração inicial e subsequente é a custo histórico e sua baixa
ocorre pela venda ou perda.
13. Fornecedores
Referem-se às dívidas da empresa junto aos fornecedores de
produtos ou mercadorias e outros insumos para as atividades
operacionais da empresa. São reconhecidas inicialmente
pelo custo histórico da aquisição em contrapartida e,
posteriormente, pelo método do custo amortizado. São
baixadas quando do pagamento em favor dos credores. Deve
ser ajustado a valor presente conforme orientação do CPC
12.
17. Provisões
Lucros
Capital
EVENTOS Social Capital Legal Estatutária “DLPA” TOTAL
Constituição de Reserva de
Lucro Legal 5.000 -5.000 0
Constituição de Reserva de
Lucro Estatutária 35.000 -35.000 0
AULA 3/4
1. Composição dos Elementos do Capital de Giro
UD 4:
COMPOSIÇÃO
DOS ELEMENTOS
DA GESTÃO DO
CAPITAL DE
GIRO
Capital de Giro
- Definição -
Base de Estudos do
Capital de Giro
A base de dados para determinação das variáveis que envolvem o
estudo do Capital de Giro é a Contabilidade Societária (financeira)
da empresa. Portanto, o primeiro passo para iniciar a gestão do
capital de giro é verificar a confiabilidade sobre a qualidade e
quantidade das informações contábeis da empresa.
ATIVOS PASSIVOS
APLICAÇÕES ORIGENS
1.000 1.000
Capital de Terceiros
Circulantes (Dívidas Curto Prazo)
(Capital de Giro) 180
300 Capital de Terceiros
(Dívidas Longo Prazo)
20
Não Circulantes
(Capital Fixo) Capital Próprio
(Capital Social e Reservas)
700 800
Investimento Financiamento
ATIVOS PASSIVOS
Circulantes
Circulantes 180
300
Não Circulantes
20
Não Circulantes
Patrimônio Líquido
700 800
CONCLUSÃO:
O CCL tem valores iguais ao
CPL contudo, correspondem a decisões diferentes, respectivamente,
às decisões de investimento e financiamento.
CCL X CPL
G
E CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO G
S
T
(+) E
S
Ã
O
Quando AC > PC T
Ã
D (Investimento de Curto Prazo) O
E
F S
I
C CAPITAL PERMANENTE LÍQUIDO A
U
I
T (+) D
Á
Á
R Quando (PNC +PL) > ANC V
E
I
A (Financiamento de Longo Prazo) L
Exemplos de Contas
que formam o CCL
ATIVOS
PASSIVOS
CIRCULANTES
CIRCULANTES
(disponível ou
(a pagar em até um ano)
a receber em até 1 ano)
1. Caixa e Equivalentes de Caixa 1. Obrigações Sociais e Trabalhistas
2. Aplicações Financeiras 2. Fornecedores
3. Contas a Receber 3. Obrigações Fiscais
4. Estoques 4. Empréstimos e Financiamentos
5. Ativos Biológicos 5. Outras Obrigações
6. Tributos a Recuperar - Partes Relacionadas
7. Despesas Antecipadas - Provisões
8. Outros Ativos Circulantes - Passivos Descontinuados
Exemplos de Contas
que formam o CPL
PASSIVOS
ATIVOS NÃO CIRCULANTES e
NÃO CIRCULANTES PATRIMÔNIO LÍQUIDO
(a realizar após 1 ano ou em uso) (a pagar após um ano
e capital fixo)
1. Empréstimos a Pagar
1. Realizáveis de Longo Prazo
2. Financiamentos a Pagar
2. Propriedades para Investimentos
3. Impostos Diferidos
3. Participações em Controladas
4. Obrigações de Longo Prazo
4. Participações em Coligadas
5. Imobilizado
1. Capital Social
6. Intangíveis
2. Reservas de Capital
3. Reservas de Lucros
Análise de Tendências
com uso de Indicadores
UD 4:
Composição do
Saldo de
Tesouraria - ST
MODELO FLEURIET
Michel Fleuriet é um pesquisador francês que em 1978
desenvolveu o Modelo Dinâmico de Capital de Giro e
demonstrou que o CCL (ou CGL) não deve ser analisado em
conjunto, mas sim, de forma segregada pela natureza dos
seus elementos: erráticos (financeiros) e cíclicos
(operacionais). O modelo permitiu diagnosticar a gestão do
capital de giro e classificar as organizações em 6 tipos de
gestão que vai da situação EXCELENTE até PÉSSIMA.
http://www.modelo-fleuriet.com/o-balanco-modelo-dinamico/
Variáveis do CCL
Modelo Fleuriet
CCL = ST + NCG
= = =
AC = AF + AO
- - -
PC = PF + PO
SALDO DE TESOURARIA - ST
É a diferença entre ATIVOS FINANCEIROS - AF e PASSIVOS
ATIVOS FINANCEIROS
PASSIVOS FINANCEIROS
(ou erráticos)
(ou erráticos)
(disponíveis ou a
(a pagar em até 1 ano)
receber em até 1 ano)
1. Empréstimos a Pagar
1. Caixa e Equivalentes de Caixa
2. Financiamento a Pagar
2. Aplicações Financeiras
3. Impostos s/Lucro a Recolher
3. Empréstimos a Receber
4. Distribuição de Lucros
4. Impostos s/Lucro a Recuperar
5. Provisões
5. Dividendos a Receber
6. Passivos Descontinuados
UD 5:
Composição
Necessidade de
Capital de Giro -
NCG
NECESSIDADE DE CAPITAL DE
GIRO - NCG
5. Receita Diferida
Análise de Tendências
com uso de Indicadores
Para que possamos analisar o comportamento das variáveis do Saldo
de Tesouraria (ST) e da Necessidade de Capital de Giro (NCG) no
tempo (análise série temporal) é importante que transformemos os
números absolutos em indicadores. Desta forma, utilizaremos os
seguintes indicadores:
UD 6:
Gestão da NCG
e os Prazos
Médios
GESTÃO DA NCG
A eficiência na administração da Necessidade de Capital de
Giro tem como objetivo reduzir o volume de investimento em
Capital de Giro. Para alcançar este objetivo a empresa
precisa:
PRAZOS MÉDIOS
PME = 3O DIAS
PMR = 45 DIAS
PMP = 60 DIAS
CF = 15
Necessidade de captação de recursos! DIAS
1. GESTÃO DE ESTOQUES
(PME) Prazo Médio de Estocagem
(Ef/CMV)*360 onde,
• É medido em dias
• Mede o número de dias em que o estoque fica parado (entre a admissão e a transferência
para o cliente)
• Sua redução está associada a eficiência nas compras, nas vendas e na logística de
1. GESTÃO DE ESTOQUES
(Cf/ROB)*360 onde,
• É medido em dias
• Mede o número de dias que a empresa leva entre transferir o estoque e
receber a venda
• Quanto menor, melhor
• Sua redução está associada a eficiência nas políticas de crédito e cobrança;
• Em certas situações, o aumento do prazo é um diferencial competitivo;
• Adota-se: a ROB* – Receita Operacional Líquida antes dos impostos indiretos
(Ff/MC)*360 onde,
Onde, MC = EF – EI + CMV
• É medido em dias
• Mede o número de dias que a empresa tem para pagar seus fornecedores
• Quanto maior, melhor
• Seu aumento está associado a eficiência nas negociações e na
colateralidade da empresa
• Em certas situações, se compensa prazo com desconto (valor do estoque)
(F / MC) * 360
4. CICLO OPERACIONAL
É o intervalo em dias entre a admissão do estoque ou insumos de
produção e o recebimento da venda.
PME + PMR
4. CICLO OPERACIONAL
PME + PMR
5. CICLO FINANCEIRO
É o intervalo em dias entre as datas do recebimento dos clientes e
CO - PMP
5. CICLO FINANCEIRO
CICLO FINANCEIRO
CO - PMP
REFERÊNCIA DADOS
AULA 4/4
1. Diagnóstico da Gestão do Capital de Giro
UD 7:
Diagnóstico da
gestão do
Capital de Giro
FINANCIAMENTO DA NCG
1. SITUAÇÃO EXCELENTE: quando a NCG é totalmente financiada pelos
fornecedores, quando, neste caso, é negativa, ou seja, a empresa realiza e
recebe seus ativos operacionais antes de pagar aos fornecedores.
ATIVO PASSIVO
NCG = -10
CCL 80 CPL 80
BALANÇO PATRIMONIAL 2
ATIVO PASSIVO
NCG = + 20
CCL 70 CPL 70
BALANÇO PATRIMONIAL 3
ATIVO PASSIVO
NCG = + 40
CCL 40 CPL 40
EFEITO TESOURA
“O Efeito tesoura acontece quando a empresa não consegue
aumentar o CDG no mesmo ritmo de aumento da NCG. Quando
ocorre um descompasso entre a evolução das fontes disponíveis de
longo prazo (CDG) e as aplicações que precisam ser financiadas
(NCG), o saldo de tesouraria (T) se torna crescentemente negativo,
evidenciando uma dependência cada vez mais acentuada dos
recursos de curto prazo para o financiamento das atividades da
empresa. Este processo persistente eleva o risco financeiro e se
materializa quando ocorre um crescimento significativo e continuado
do saldo negativo de tesouraria. Evidentemente que, a curto prazo, T
poderá surgir coma uma alternativa a para o financiamento da NCG,
desde que limitado a certo montante, tenha perspectivas concretas
de ser substituído pelos recursos do CDG ou venha suprir uma
necessidade que se prevê será extinta proximamente.”
http://www.modelo-fleuriet.com/o-efeito-tesoura/
SITUAÇÃO 3:
CPL diminui em relação ao CCL
- Efeito Tesoura -
BALANÇO PATRIMONIAL 4
ATIVO PASSIVO
NCG = + 50
CCL 20 CPL 20
Gestão do
Capital Permanente Líquido- CPL
A Gestão do Capital Permanente Líquido envolve a estrutura de financiamento
permanente da organização. Decisões estratégicas de longo prazo são necessárias para
que empresa mantenha sempre uma cobertura positiva da NCG frente ao seu
crescimento, principalmente, por expansão ou recessão. COB NCG = (CPL > NCG),
como:
3. Redução imobilização
Análise de Tendências
com uso de Indicadores
3 + = - + + Situação Financeira
Insatisfatória
6 - = - + + Péssimo
Os Diagnósticos de Fleuriet
DIAGNÓSTICO 1: EXCELENTE
++-
Nesta situação a empresa tem um volume de CPL positivo e
não tem necessidade de capital de giro, ou seja, a operação é
financiada pelos próprios fornecedores de forma que a empresa
recebe primeiro e paga depois. Em decorrência, a sobra de
recursos de longo prazo e de NCG negativa é totalmente
investida na Tesouraria.
DIAGNÓSTICO 2: SÓLIDO
+++
Nesta situação a empresa tem um volume de CPL positivo e
tem Necessidade de Capital de Giro, ou seja, a operação é
financiada pela própria empresa, de forma que a empresa
paga primeiro e recebe depois. Contudo, o volume de CPL é
superior a NCG, sobrando recursos para investimento na
Tesouraria. É um diagnóstico muito comum, principalmente
no varejo. A gestão precisa estar atenta com a gestão dos
prazos médios e na cobertura da NCG para não cair para o
diagnóstico 3.
DIAGNÓSTICO 3: Insatisfatório
+-+
Nesta situação a empresa tem um volume de CPL positivo e
tem Necessidade de Capital de Giro, ou seja, a operação é
financiada pela própria empresa, de forma que a empresa
paga primeiro e recebe depois. Contudo, o volume de CPL é
inferior a NCG, obrigando a empresa a buscar captação
financeira no curto prazo para completar o financiamento da
NCG. É conhecido como EFEITO TESOURA onde o CPL já é
inferior à NCG. Neste caso, a prioridade da gestão é adotar,
imediatamente, as políticas para aumento de CPL.
DIAGNÓSTICO 6: Péssima
--+
Nesta situação a empresa tem um volume de CPL negativo e
tem Necessidade de Capital de Giro, ou seja, a operação é
financiada pela empresa com recursos financeiros de curto
prazo, de forma que a empresa paga primeiro e recebe depois.
Além disto, o volume de imobilização também está sendo
financiada por recursos financeiros de curto prazo. Neste caso,
a empresa precisa, imediatamente, adotar as ações para
aumento de CPL. Contudo, nesta situação dificilmente o
diagnóstico poderá ser revertido.
CONTATOS
1. E-mail: andreasmonteiro@gmail.com
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