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É a partir desta senda que vamos assim formular e apresentar questões que a
posterior iremos enunciar com as suas devidas hipóteses.
Formulação do Problema
Objetivos
Ainda segundo (Maria De Assis, p22), os objetivos da pesquisa indicam o que o
autor pretende alcançar e as metas a serem atingidas com a pesquisa. Constituem-se em
declarações claras e explícitas do que se pretende alcançar e devem ser formuladas
relacionando-se com as questões de pesquisa, quase que uma formulação afirmativa
daquilo que foi colocado em forma de pergunta.
Geral
Contribuir de forma justa para o conhecimento geral desta grande disciplina para o
campo jurídico e social.
Específicos
Perceber a sua importância dentro de uma sociedade, isto é, como o último recurso para
a resolução de problemas.
Trazer a tona alguns dos períodos marcantes para a evolução constante do Direito penal
dentro das sociedades.
Metodologia
Consiste na explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda a ação
desenvolvida e de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa: o tipo de
pesquisa, o instrumental utilizado, como questionários, entrevistas, entre outros, o
tempo previsto, a divisão do trabalho, as formas de tabulação e tratamento de dados,
etc.(Maria de Assis, p24)
Assim Partindo desta abordagem de Maria Assis sobre a metodologia é que posso dizer
que usei o seguinte método:
MÉTODO DEDUTIVO
Por conseguinte o direito penal passou por várias fases de evolução, sofrendo
influência do direito romano, grego antigo, canônico e também de outras escolas como
a escola clássica do Direito Penal e a positiva. Essas influências serviram de base para o
direito penal moderno, justificando a criação de princípios penais atuais sobre
o erro, culpa, dolo etc.: daí, a importância do conhecimento da história do direito
penal.Portanto vai ser com base as pontos supra citados que vou fazer a minha abordagem
sobre o Direito Penal e a sua realidade histórica procurando de forma exaustiva e
consolidada trazer à tona os principais pontos que fazer deste ramo do direito ser peculiar
nomeadamente: as sua características, evolução histórica suas funções e alguns pontos
que do ponto de vista didático são inerente para o nosso conhecimento.
Períodos da evolução histórica do direito penal
Período da Vingança
Entretanto, essas fases não se sucedem umas às outras com precisão matemática.
Uma fase convive com a outra por largo período, até constituir orientação predominante,
para, em seguida, passar a conviver com a que lhe se segue. Assim, a divisão cronológica
é meramente secundária, já que a separação é feita por ideias.
Vingança Privada
"Art. 209 – Se alguém bate numa mulher livre e a faz abortar, deverá pagar dez
ciclos pelo feto".
"Art. 210 – Se essa mulher morre, então deverá matar o filho dele".
"Levítico 24, 17 – Todo aquele que feri mortalmente um homem será morto".
"Tábua VII, 11 – Se alguém fere a outrem, que sofra a pena de Talião, salvo se
houver acordo".
"Ut supra", a Lei de Talião foi adotado por vários documentos, revelando-se um
grande avanço na história do Direito Penal por limitar a abrangência da ação punitiva.
Nesta era, a religião atinge influência decisiva na vida dos povos antigos.
A repressão ao delinquente nessa fase tinha por fim aplacar a "ira" das divindades
ofendidas pela prática do crime, bem como castigar ao infrator administração da sanção
penal ficava a cargo dos sacerdotes que, como mandatários dos deuses, encarregavam-se
da justiça. Aplicavam-se penas cruéis, severas, desumanas. A "vis corpolis" era usa como
meio de intimidação. No Oriente Antigo, pode-se dizer que a religião se confundia com
o Direito, e, assim, os preceitos de cunho meramente religioso ou moral, tornavam-se leis
vigentes. A legislação típica dessa fase era o Código de Manu, mas esses princípios foram
adotados na Babilônia, no Egito (Cinco Livros), na China (Livro das Cinco Penas), na
Pérsia (Avesta) e pelo povo de Israel.
Vingança Pública
Existem ainda períodos que estão ligado a realidade histórica do direito penal e
que vou procurar debruçar sobre eles mas, vai ser de uma forma resumida pois creio que
são muito importante para o nosso conhecimento.
Período Científico
Neste período, teve início a preocupação com o homem que delinquia e a razão pela
qual delinquia.
Puig Peña dirige-se a esse período, afirmando que "caracterizou-se pela irrupção das
ciências penais no âmbito do Direito punitivo, e graças a ele se abandona o velho ponto
de vista de considerar o delinquente como um tipo abstrato imaginando sua
personalidade".
Há, no entanto três grandes jurisconsultos, os quais podem ser considerados os iniciadores
da Escola Clássica: Gian Domenico Romagnosi (na Itália), Jeremias Bentham (na
Inglaterra) e Anselmo Von Feuerbach (na Alemanha).
Jeremias Bentham considerava que a pena se justificava por sua utilidade, que era impedir
o réu de cometer novos delitos, emendá-lo, intimidá-lo, protegendo, assim a sociedade.
Anselmo Von Feuerbach afirmava que o fim do Estado é a convivência dos homens
conforme as leis jurídicas. A pena, segundo ele, coagiria o indivíduo física e
psicologicamente para punir e evitar um novo crime.
No que tange à finalmente da pena, havia no âmago da Escola Clássica, três teorias:
· Mista (a qual, resultava da fusão de ambas as outras, onde visava-a como uma utilidade
e ao mesmo tempo uma exigência de justiça).
· O filosófico ou teórico; e
· O jurídico ou prático.
Neste, aparecia o mestre de Pisa, Francisco Carrara, que se tornou o maior vulto da Escola
Clássica e naquele destacava-se a incontestável figura de Beccaria.
Carrara ampara-se na concepção de que o delito é um ente jurídico, constituído por duas
forças:
O Determinismo
· criminoso o nato,
· louco,
· criminoso habitual,
· criminoso ocasional; e
· criminoso passional. Subdividindo ainda, esta categoria em paixões de cunho: social
(amor, piedade, nacionalismo, etc.) e antissocial (ódio, inveja, avareza, etc.).
Concluindo essa tríade de vigorosos pensadores que a pena não tem um fim puramente
retributivo, mas também uma finalidade de proteção social que se realizava através dos
meios de correção, intimidação ou eliminação.
· Assimetria craniana;
· Fronte fugida;
· Zigomas salientes;
· Cabelos abundantes;
· Barba escassa;
· É insensível fisicamente;
· Resistente ao traumatismo;
· Canhoto ou ambidestro;
· Moralmente impulsivo,
· Insensível;
· Vaidoso; e
· Preguiçoso.
Direito Penal
Caracteristicas
Funções
Proteção de bens jurídicos: é a principal função do direito penal, contudo nem todos os
bens são protegidos penalmente em razão do princípio da fragmentariedade e da
subsidiariedade. É a missão precípua que confere legitimidade ao direito penal .
É instrumento de controle social: deve contribuir para a preservação da paz pública,
inibindo que alguns agentes sejam estimulados a não violar a norma em favor da
coletividade.
Garantia: o direito penal é um escudo do cidadão contra o Estado, uma garantia de que
não haverá excessos, ou seja, o infrator somente pode ser punido por fato previsto na
lei como infração penal.
Ético-social (função criadora ou configuradora dos costumes): é o desempenho de
uma função educativa, criando um efeito moralizador, para se atingir um mínimo ético
que deve reinar em toda a coletividade.
Simbólica: não produz efeitos externos, mas apenas na “cabeça do cidadão” a sensação
(falsa impressão) de que o problema da criminalidade foi resolvido e que a partir da nova
lei tudo vai “ficar sob controle”. Namente dos governantes produz a sensação de que algo
foi feito para a proteção da paz social. Está ligado ao direito penal do terror, através
da inflação legislativa (direito penal de emergência) criando-se tipos penais
desnecessários. Pode ocorrer também com o aumento desproporcional das penas em casos
pontuais, o que se chama de hipertrofia do direito penal.
Motivadora: porque incentiva os cidadãos a não violarem a norma, sob pena de
receberem uma sanção penal.
Redução da violência estatal: conforme Silva Sanchéz, criador da Teoria das
Velocidades do Direito Penal, a imposição de uma sanção penal, ainda que legítima, é
uma violência do Estado contra o cidadão e contra a sociedade. Dessa forma, deve-
se atender à intervenção mínima, buscando somente incriminar condutas extremamente
necessárias.
Diante desta abordagem sobre o direito penal e sua realidade histórica podemos
perceber que o direito penal teve a sua origem devido as relações que existe entre os seres
humanos, ou seja o direito penal surge com objetivo de resolver as situações que colocam
em causa a coexistência pacifica dos seres humanos dentro da comunidade, estipulando
normas e princípios que permitam a harmonia social. Porém também podemos constatar
que nem sempre foi assim, isto é, nas sociedades primitivas a lei vigente é olho por olho
e dente por dente cada um procedia segundo as suas vontades, mas devido a evolução do
ser humano e a sua capacidade de raciocínio utilizando a razão para poder socializar-se .
O direito penal surge sempre em ultima ratio para a resolução de conflitos dando
prioridade para os outros ramos do Direito actuarem com prioridade.
Conclusão
Porém é necessário ressaltar que, por mais evoluído que seja o ser humano, seu
comportamento será sempre controlado pelo Estado, no exercício do "jus puniendi". É
que, na sociedade, o homem continuará expressando sua "spinta criminosa", havendo a
necessidade da pena, como "controspinta".
Portanto, não cessará aqui a evolução do Direito Penal: ela acompanhará o homem
enquanto o mesmo existir. Ficando, assim, as reticências que marcam o tempo...
Bibliografia
MIRABETE, Júlio Fabrini.. Manual de direito penal/ 21.ed. Volume 1 –São Paulo,
Atlas, (2016)
COSTA Júnior, Paulo José da. Curso de Direito Penal. 12ª Ed. Volume 1. Parte Geral.
Editora Saraiva. (2010)
Sites Visitados
https://mestresdodireito.com/2012/10/10/definicao-de-direito-penal-e-suas-
caracteristicas/
http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/4240/67/ulfl085099_tm_2_introd_criminologia.
pdf
https://pt.wikipedia.org/wiki/Direito_penal#História