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“A pesquisa científica começa pelo problema. [...

] E problema é dúvida, é dificuldade, é


quebra-cabeça, é curiosidade, é mistério, é assombro”. Essas palavras de Salomon
(1997, p.196) revelam a importância de defini-lo adequadamente para o projeto
(Trabalho cientifico) de pesquisa. A formulação do problema envolve dois aspectos: de
um lado, a lógica da formulação e de outro, a delimitação do problema. É importante
que esclareça dificuldade com a qual se defronta o pesquisador e que ele pretende
resolver através da pesquisa. (Maria De Assis p22)

É a partir desta senda que vamos assim formular e apresentar questões que a
posterior iremos enunciar com as suas devidas hipóteses.

Formulação do Problema

Qual é a importância do direito penal dentro de um ordenamento jurídico?

Quais são os factores que estão na origem do direito penal?

Qual é a importância social do direito penal?

Objetivos
Ainda segundo (Maria De Assis, p22), os objetivos da pesquisa indicam o que o
autor pretende alcançar e as metas a serem atingidas com a pesquisa. Constituem-se em
declarações claras e explícitas do que se pretende alcançar e devem ser formuladas
relacionando-se com as questões de pesquisa, quase que uma formulação afirmativa
daquilo que foi colocado em forma de pergunta.

Geral
Contribuir de forma justa para o conhecimento geral desta grande disciplina para o
campo jurídico e social.

Específicos

Enunciar de forma coesa e clara as caracteristicas do Direito penal e as suas funções.

Perceber a sua importância dentro de uma sociedade, isto é, como o último recurso para
a resolução de problemas.

Trazer a tona alguns dos períodos marcantes para a evolução constante do Direito penal
dentro das sociedades.
Metodologia
Consiste na explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda a ação
desenvolvida e de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa: o tipo de
pesquisa, o instrumental utilizado, como questionários, entrevistas, entre outros, o
tempo previsto, a divisão do trabalho, as formas de tabulação e tratamento de dados,
etc.(Maria de Assis, p24)

Assim Partindo desta abordagem de Maria Assis sobre a metodologia é que posso dizer
que usei o seguinte método:

MÉTODO DEDUTIVO

Método proposto pelos racionalistas Descartes, Spinoza e Leibniz que pressupõe


que só a razão é capaz de levar ao conhecimento verdadeiro. O raciocínio dedutivo tem
o objectivo de explicar o conteúdo das premissas. Por intermédio de uma cadeia de
raciocínio em ordem descendente, de análise do geral para o particular, chega a uma
conclusão. Usa o silogismo, construção lógica para, a partir de duas premissas, retirar
uma terceira logicamente decorrente das duas primeiras, denominada de conclusão
(GIL, 1999; LAKATOS; MARCONI, 1993).
Introdução

Desde os primórdios da humanidade, o homem tem progredido em todos os


sentidos. Através do desenvolvimento da razão, dom não atribuído a nenhum outro
animal, exceto à espécie humana, o homem tem sempre estado organizado em grupos ou
sociedades. No entanto, a interação social nem sempre é harmônica, pois nela o homem
revela o seu lado instintivo: a agressividade. Pode-se afirmar que através dos tempos o
homem tem aprendido a viver numa verdadeira "societas criminis". É aí que surge o
Direito Penal, com o intuito de defender a coletividade e promover uma sociedade mais
pacífica com vista a não permitir que a sua existência não seja extinta. procurando
harmonizar a relação entre os homens defendendo interesses e resolvendo conflitos dentro
da comunidade.

Se houvesse a certeza de que se respeitaria a vida, a honra, a integridade física e


os demais bens jurídicos do cidadão, não seria necessário a existência de um acervo
normativo punitivo, garantindo por um aparelho coercitivo capaz de pô-lo em prática. São
haveria, assim, o "jus puniendi", cujo titular exclusivo é o Estado.Por isso é que o Direito
Penal tem evoluído junto com a humanidade, saindo dos primórdios até penetrar a
sociedade hodierna. Diz-se, inclusive, que "ele surge como homem e o acompanha através
dos tempos, isso porque o crime, qual sombra sinistra, nunca dele se afastou” (Magalhães
Noronha).

Por conseguinte o direito penal passou por várias fases de evolução, sofrendo
influência do direito romano, grego antigo, canônico e também de outras escolas como
a escola clássica do Direito Penal e a positiva. Essas influências serviram de base para o
direito penal moderno, justificando a criação de princípios penais atuais sobre
o erro, culpa, dolo etc.: daí, a importância do conhecimento da história do direito
penal.Portanto vai ser com base as pontos supra citados que vou fazer a minha abordagem
sobre o Direito Penal e a sua realidade histórica procurando de forma exaustiva e
consolidada trazer à tona os principais pontos que fazer deste ramo do direito ser peculiar
nomeadamente: as sua características, evolução histórica suas funções e alguns pontos
que do ponto de vista didático são inerente para o nosso conhecimento.
Períodos da evolução histórica do direito penal

Período da Vingança

Tendo início nos tempos primitivos, nos primórdios da humanidade, o Período da


Vingança prolonga-se até o século XVIII.
Nos tempos primitivos não se admitia a existência de um sistema orgânico de
princípios gerais, já que grupos sociais dessa época eram envoltos em ambientes mágicos
e religiosos. Fenômenos naturais como a peste, a seca, e erupções vulcânicas eram
consideradas castigos das divindades, pela prática de fatos que exigiam reparação.
Podem-se distinguir as diversas fases de evolução da vingança penal, como a
seguir:

· Fase da vingança privada;


· Fase da vingança divina; e
· Fase da vingança pública.

Entretanto, essas fases não se sucedem umas às outras com precisão matemática.
Uma fase convive com a outra por largo período, até constituir orientação predominante,
para, em seguida, passar a conviver com a que lhe se segue. Assim, a divisão cronológica
é meramente secundária, já que a separação é feita por ideias.

Fases e Influência da Vingança Penal

Vingança Privada

Neste período histórico na vingança privada, cometido um crime, ocorria a reação


da vítima, dos parentes e até do grupo social (tribo), que agiam sem proporção a ofensa,
atingindo não só o ofensor, como todo o seu grupo. A inexistência de limites (falta de
proporcionalidade) imperava no revide à agressão, bem como a vingança de sangue. Foi
um dos períodos em que a vingança privada se constituiu a mais frequente forma de
punição, adotada pelos povos primitivos.
A vingança privada constituía-se numa reação natural e instintiva, por isso, foi
apenas uma realidade sociológica, não uma instituição jurídica.
Duas grandes regulamentações, com o evoluir dos tempos, encontraram-se
fundadas na vingança privada: a lei de o talião e a composição.

Apesar de se dizer comumente pena de talião, não se tratava propriamente de uma


pena, mas de um instrumento moderador da pena, o qual consistia em aplicar ao
delinquente ou ofensor o mal que ele causou ao ofendido, na mesma proporção.

Foi adotado no Código de Hamurabi:

"Art. 209 – Se alguém bate numa mulher livre e a faz abortar, deverá pagar dez
ciclos pelo feto".

"Art. 210 – Se essa mulher morre, então deverá matar o filho dele".

Também encontrado na Bíblia Sagrada:

"Levítico 24, 17 – Todo aquele que feri mortalmente um homem será morto".

Assim como na Lei das XII Tábuas.

"Tábua VII, 11 – Se alguém fere a outrem, que sofra a pena de Talião, salvo se
houver acordo".

"Ut supra", a Lei de Talião foi adotado por vários documentos, revelando-se um
grande avanço na história do Direito Penal por limitar a abrangência da ação punitiva.

Posteriormente, origina-se a composição, através do qual o ofensor comprava sua


liberdade, com dinheiro, gado, armas, etc. Adotada, também, pelo Código de Hamurabi
(Babilônia), pelo pentateuco (Hebreus) e pelo Código de Manu (Índia), foi largamente
aceita pelo Direito Germânico, sendo a origem remota das indenizações cíveis e das
multas penais.
Vingança Divina

Nesta era, a religião atinge influência decisiva na vida dos povos antigos.

A repressão ao delinquente nessa fase tinha por fim aplacar a "ira" das divindades
ofendidas pela prática do crime, bem como castigar ao infrator administração da sanção
penal ficava a cargo dos sacerdotes que, como mandatários dos deuses, encarregavam-se
da justiça. Aplicavam-se penas cruéis, severas, desumanas. A "vis corpolis" era usa como
meio de intimidação. No Oriente Antigo, pode-se dizer que a religião se confundia com
o Direito, e, assim, os preceitos de cunho meramente religioso ou moral, tornavam-se leis
vigentes. A legislação típica dessa fase era o Código de Manu, mas esses princípios foram
adotados na Babilônia, no Egito (Cinco Livros), na China (Livro das Cinco Penas), na
Pérsia (Avesta) e pelo povo de Israel.

Vingança Pública

Com uma saciedade um pouco mais organizada, especialmente no que tangia ao


desenvolvimento do poder político, surge, no seio das comunidades, a figura do chefe ou
da assembleia.
A pena, portanto, perde sua índole sacra para transformar-se em uma sanção
imposta em nome de uma autoridade pública, a qual representava os interesses da
comunidade em geral.
Não era mais o ofendido, ou mesmo os sacerdotes, os agentes responsáveis pela
sanção, mas sim o soberano (rei, príncipe, regente). Este exercia sua autoridade em nome
de Deus e cometia inúmeras arbitrariedades.
A pena de morte nesta época era uma sanção largamente difundida e aplicada por
motivos que hoje são considerados insignificantes. Usava-se mutilar o condenado,
confiscar seus bens e estender a pena além da pessoa do apenado, geralmente atingia-se
até os familiares do delinquente. Embora a criatura humana vivesse aterrorizada período
da história, devido à falta de segurança jurídica, verificou-se um grande avanço no fato
de a pena não ser mais aplicada por terceiros, e sim pelo Estado.
Período Humanitário

O denominado Período Humanitário transcorre durante o lapso de tempo


compreendido entre 1750 e 1850.
Tendo seu apogeu no decorrer do Humanismo, esse período foi marcado pela
atuação de pensadores que contestavam os ideais absolutistas.
Pugnava-se nesta época pela reforma das leis e da administração da justiça penal
no fim do século XVIII.
Os povos estavam saturados de tanta barbárie sob pretexto de aplicação da lei. Por
isso, o período humanitário surgiu como uma reação as arbitrariedade praticadas pela
administração da justiça penal e contra o caráter real das sanções.
Os escritos de Monteguieu, Voltaire, Rosseau, D’Alembert e o Cristianismo foram
de suma importância para o humanismo, uma vez que construíram o próprio alicerce do
período humanitário.
O pensamento predominante da época ia de encontro a qualquer crueldade e se
rebelava contra qualquer arcaísmo do tipo: "Homens, resisti à dor, e sereis salvos".
(Basileu Garcia).

Existem ainda períodos que estão ligado a realidade histórica do direito penal e
que vou procurar debruçar sobre eles mas, vai ser de uma forma resumida pois creio que
são muito importante para o nosso conhecimento.

Período Científico

Periódico cientifico Ou, período criminológico, como também era denominado


na época. Esta fase caracterizou-se por um notável entusiasmo científico. Teve seu
despertar no século XIX, por volta do ano de 1.850 e propaga-se até os dias de hoje.

Neste período, teve início a preocupação com o homem que delinquia e a razão pela
qual delinquia.

Puig Peña dirige-se a esse período, afirmando que "caracterizou-se pela irrupção das
ciências penais no âmbito do Direito punitivo, e graças a ele se abandona o velho ponto
de vista de considerar o delinquente como um tipo abstrato imaginando sua
personalidade".

César Lombroso, um notável médico italiano, revolucionou o campo penal da época.


Ferri e Garofalo, por sua vez, também merecem destaque, além do determinismo e da
Escola Positivista que tiveram sua devida influência no período criminológico.
Escola Clássica

Esta denominação foi criada pejorativamente pelos positivistas.

A Escola Clássica era formada por um conjunto de escritores, pensadores,


filósofos e doutrinadores que adotaram as teses ideológicas básicas do iluminismo, que
foram expostas magistralmente por Beccaria.

Há, no entanto três grandes jurisconsultos, os quais podem ser considerados os iniciadores
da Escola Clássica: Gian Domenico Romagnosi (na Itália), Jeremias Bentham (na
Inglaterra) e Anselmo Von Feuerbach (na Alemanha).

Romagnosi percebe o Direito Penal como um direito natural, imutável e anterior às


convenções humanas, que deve ser exercido mediante a punição dos delitos passados para
impedir o perigo de novos crimes.

Jeremias Bentham considerava que a pena se justificava por sua utilidade, que era impedir
o réu de cometer novos delitos, emendá-lo, intimidá-lo, protegendo, assim a sociedade.

Anselmo Von Feuerbach afirmava que o fim do Estado é a convivência dos homens
conforme as leis jurídicas. A pena, segundo ele, coagiria o indivíduo física e
psicologicamente para punir e evitar um novo crime.

No que tange à finalmente da pena, havia no âmago da Escola Clássica, três teorias:

· Absoluta (que percebia a pena como uma exigência de justiça);

· Relativa (que assinalava a ela um fim prático, de prevenção geral e especial); e

· Mista (a qual, resultava da fusão de ambas as outras, onde visava-a como uma utilidade
e ao mesmo tempo uma exigência de justiça).

Na Escola Clássica, dois grandes períodos se distinguiram:

· O filosófico ou teórico; e

· O jurídico ou prático.

Neste, aparecia o mestre de Pisa, Francisco Carrara, que se tornou o maior vulto da Escola
Clássica e naquele destacava-se a incontestável figura de Beccaria.

Carrara ampara-se na concepção de que o delito é um ente jurídico, constituído por duas
forças:

· A física (movimento corpóreo e dano causado pelo crime a sociedade); e

· A moral (vontade livre e consciente do delinquente em praticar ou fazer parte do delito).


Definindo o crime como sendo "a infração da lei do Estado, promulgada para proteger a
segurança dos cidadãos, resultante de um ato externo do homem positivo ou negativo,
moralmente imputável e politicamente danoso" (Carrara).

Escola Naturalista e o Direito Natural

Durante os séculos XVI e XVIII, na denominada fase racionalista surgiu a


Escola do Direito Natural, de Hugo Grócio, Hobbes, Spinoza, Puffendorf, Wolf,
Rousseau e Kant. Sua doutrina apontava os seguintes pontos básicos: a natureza humana
como fundamento do Direito; o estado de natureza como suposto racional para explicar
a sociedade; o contrato social e os direitos naturais inatos.

O Determinismo

Durante o denominado período cientifico surgiram doutrinas que nortearam o


pensamento da época, repercutindo, inclusive no âmbito criminal: a filosofia
determinista.

Segundo esta, todos os fenômenos do universo, abrangendo a natureza, a sociedade e a


história eram subordinadas as leis e causas necessárias.

Os Evangelistas e a Escola Positiva

Foi César Lombroso, autor do livro L’uomo Delinquente, quem determinou os


novos rumos do Direito Penal após o período humanitário, através do estudo do
delinquente e a explicação causal do delito.

O ponto central das compilações de Lombroso é a admissão do delito como


fenômeno biológico e o uso do método experimental para estudá-lo. Foi ele, o criador
da "Antropologia Criminal". A seu lado surgem Ferri, com sua obra a "Sociologia
Criminal", e Garofalo, no campo jurídico, com a obra "Criminologia", podendo os três
serem considerados os fundadores da Escola Positiva.

Lombroso defendia a existência de um criminoso nato, caracterizado por


determinados estigmas somato-psíquicos e cujo destino indeclinável era delinquir,
sempre que determinadas condições ambientais se apresentassem de forma favorável.

Discípulo dissidente de Lombroso, Henrique Ferri, ressaltou a importância de


um trinômio causal do delito: os fatores antropológicos, físicos e sociais. Dividindo os
criminosos em cinco categorias:

· criminoso o nato,

· louco,

· criminoso habitual,

· criminoso ocasional; e
· criminoso passional. Subdividindo ainda, esta categoria em paixões de cunho: social
(amor, piedade, nacionalismo, etc.) e antissocial (ódio, inveja, avareza, etc.).

Outro vulto da tríade é Rafael Garofalo, o primeiro a usar a denominação


"Criminologia" para as Ciências Penais, o qual realizou estudos sobre o delito, o
delinquente e a pena.

Concluindo essa tríade de vigorosos pensadores que a pena não tem um fim puramente
retributivo, mas também uma finalidade de proteção social que se realizava através dos
meios de correção, intimidação ou eliminação.

O Movimento Positivista no Direito Penal

O movimento naturalista do século XVIII, que se alicerçava a supremacia da


investigação experimental em oposição à indagação puramente racional, influenciou o
Direito Penal. Em um período de franco domínio do pensamento positivista no campo
da filosofia (Augusto Comte) e das teorias evolucionistas de Darwin e Lamark, das
ideias de John Stuart e Spencer, surgindo assim a denominada Escola Positiva.

A nova Escola divulgava outra concepção do Direito. Enquanto para a Clássica o


Direito preexistia ao Homem (era transcendental, visto que lhe fora dado pelo criador,
para poder cumprir seus destinos), para os positivistas, ele era o resultado da vida em
sociedade e estava sujeito a variações decorrente do tempo e do espaço, consoante a lei
da evolução.

A escola positivista teve como pioneiro o médico psiquiatra César Lombroso,


segundo o qual a criminalidade apresenta, fundamentalmente, causas biológicas.

Mas é de Lombroso a descrição do criminoso nato, onde aduzia que o criminoso


nato possuiria as seguintes características físicas e psicológicas:

· Assimetria craniana;

· Fronte fugida;

· Zigomas salientes;

· Face ampla e larga;

· Cabelos abundantes;

· Barba escassa;

· É insensível fisicamente;

· Resistente ao traumatismo;

· Canhoto ou ambidestro;
· Moralmente impulsivo,

· Insensível;

· Vaidoso; e

· Preguiçoso.

Embora tenha cometido alguns exageros na definição dos criminosos natos, a


ideia de uma tendência para o crime não foi sepultada com Lombroso. Estudiosos
geneticistas vêm pesquisando e têm dados que levam à conclusão de que elementos
recebidos por herança-biológica, embora possam não condicionar um "modus vivendi"
no sentido de tornar o homem predestinado em qualquer direção, influem no modo ser e
agir do indivíduo.

Direito Penal

O direito penal ou direito criminal é a disciplina de direito público que regula


o exercício do poder punitivo do Estado, tendo por pressuposto de ação delitos (isto é,
comportamentos considerados altamente reprováveis ou danosos ao organismo social,
afetando bens jurídicos indispensáveis à própria conservação e progresso da sociedade) e
como consequência as penas. (Wikpedia)
O direito penal varia de acordo com a jurisdição, e difere do direito civil, onde a
ênfase se concentra principalmente na resolução de litígios e compensação de vítimas
do que na punição .

Caracteristicas

O Direito Penal possui características relevantes podendo-se destacar as seguintes:

1) É um conjunto de regras baseadas em princípios da Ciência Cultural, por ser


produto do trabalho humano.

2) É considerado normativo, por ser formado por um conjuto de regras, normas.


3) É finalista, pois objetiva a proteção dos bens jurídicos mais relevantes.
Seguindo o Princípio da Fragmentariedade que prega justamente a defesa de apenas uma
parte dos bens jurídicos, os mais relevantes.

4) É subsidiário, utilizado em casos em que as outras esferas do direito não foram


capazes de solucionar, em caso de violações graves, sendo aplicado somente em último
caso. Atua nas situações de grande perturbação à esfera social.

5) Em regra é sancionador, devido a aplicação de sanções a todos os ilícitos


penais.

6) Excepsionalmente é constitutivo, pois traz pra si a proteção que não existia


em qualquer outro regramento, podendo também estipular sanções.

7) O Direito Penal é mínimo, para a garantia de sua credibilidade incrimina-se a


menor parte possível de crimes, somente aqueles que ferem a bens jurídicos mais
relevantes, devendo ser utilizado em última razão (“ultima ratio”).

 Funções

Proteção de bens jurídicos: é a principal função do direito penal, contudo nem todos os
bens são protegidos penalmente em razão do princípio da fragmentariedade e da
subsidiariedade. É a missão precípua que confere legitimidade ao direito penal .
 É instrumento de controle social: deve contribuir para a preservação da paz pública,
inibindo que alguns agentes sejam estimulados a não violar a norma em favor da
coletividade.
 Garantia: o direito penal é um escudo do cidadão contra o Estado, uma garantia de que
não haverá excessos, ou seja, o infrator somente pode ser punido por fato previsto na
lei como infração penal.
 Ético-social (função criadora ou configuradora dos costumes): é o desempenho de
uma função educativa, criando um efeito moralizador, para se atingir um mínimo ético
que deve reinar em toda a coletividade.
 Simbólica: não produz efeitos externos, mas apenas na “cabeça do cidadão” a sensação
(falsa impressão) de que o problema da criminalidade foi resolvido e que a partir da nova
lei tudo vai “ficar sob controle”. Namente dos governantes produz a sensação de que algo
foi feito para a proteção da paz social. Está ligado ao direito penal do terror, através
da inflação legislativa (direito penal de emergência) criando-se tipos penais
desnecessários. Pode ocorrer também com o aumento desproporcional das penas em casos
pontuais, o que se chama de hipertrofia do direito penal.
 Motivadora: porque incentiva os cidadãos a não violarem a norma, sob pena de
receberem uma sanção penal.
 Redução da violência estatal: conforme Silva Sanchéz, criador da Teoria das
Velocidades do Direito Penal, a imposição de uma sanção penal, ainda que legítima, é
uma violência do Estado contra o cidadão e contra a sociedade. Dessa forma, deve-
se atender à intervenção mínima, buscando somente incriminar condutas extremamente
necessárias.

Diante desta abordagem sobre o direito penal e sua realidade histórica podemos
perceber que o direito penal teve a sua origem devido as relações que existe entre os seres
humanos, ou seja o direito penal surge com objetivo de resolver as situações que colocam
em causa a coexistência pacifica dos seres humanos dentro da comunidade, estipulando
normas e princípios que permitam a harmonia social. Porém também podemos constatar
que nem sempre foi assim, isto é, nas sociedades primitivas a lei vigente é olho por olho
e dente por dente cada um procedia segundo as suas vontades, mas devido a evolução do
ser humano e a sua capacidade de raciocínio utilizando a razão para poder socializar-se .
O direito penal surge sempre em ultima ratio para a resolução de conflitos dando
prioridade para os outros ramos do Direito actuarem com prioridade.
Conclusão

Através desta verdadeira jornada pela História, observou-se a evolução do Direito


Penal, desde os primórdios da humanidade. Ficando nitidamente demonstrado as épocas
de pouca evolução, bem como aquelas em que determinadas circunstâncias
impulsionaram o Direito Penal, que por sua vez deu amplos saltos rumo à modernidade.

Porém é necessário ressaltar que, por mais evoluído que seja o ser humano, seu
comportamento será sempre controlado pelo Estado, no exercício do "jus puniendi". É
que, na sociedade, o homem continuará expressando sua "spinta criminosa", havendo a
necessidade da pena, como "controspinta".

Portanto, não cessará aqui a evolução do Direito Penal: ela acompanhará o homem
enquanto o mesmo existir. Ficando, assim, as reticências que marcam o tempo...
Bibliografia

JORGE, willian wanderley. Curso de Direto Penal. Editora SaraivaVolume 1. Direito


Penal – (2005)

MIRABETE, Júlio Fabrini.. Manual de direito penal/ 21.ed. Volume 1 –São Paulo,
Atlas, (2016)

COSTA Júnior, Paulo José da. Curso de Direito Penal. 12ª Ed. Volume 1. Parte Geral.
Editora Saraiva. (2010)

NADER, Paulo. Introdução ao Estudo do Direito. São Paulo.Editora Forense.(2001)

Enciclopédia Barsa. Volume 6. Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda

Sites Visitados
https://mestresdodireito.com/2012/10/10/definicao-de-direito-penal-e-suas-
caracteristicas/
http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/4240/67/ulfl085099_tm_2_introd_criminologia.
pdf
https://pt.wikipedia.org/wiki/Direito_penal#História

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