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Pedagógico
Material integrado de História, Geografia, Turismo
e Educação para o Trânsito de Petrópolis
Rosilene Ribeiro
Subsecretária de Educação Infantil
Coordenação
BIANCA DELLA NINA
Petrópolis
2016
Srs. Educadores,
Todo o trabalho realizado a partir destes textos deve fazer, dentro do possível,
com que o aluno reviva a história. É importante que este enriqueça os conteúdos
com novas informações e uma postura ao mesmo tempo reflexiva e crítica. É
assim, através da conscientização de seu papel enquanto cidadão deste
pedacinho de chão do território brasileiro - conhecido internacionalmente -, que os
nossos (as) meninos (as) poderão seguir atuantes no conhecimento e na
valorização do nosso patrimônio ambiental, histórico e cultural.
Referências.................................................................................................... 111
Unidade I
Petrópolis, que história é essa?
de Petrópolis.
essa!
O que é um Atalho?
No século XVIII, a
12
necessidade de um caminho mais seguro e rápido até o porto fez com que a
Coroa ordenasse a construção de outra rota, que ficou conhecida como
“caminho novo”. À estrada antiga ficou o nome de “caminho velho”. O caminho
novo foi feito por Garcia Rodrigues Paes, filho do famoso bandeirante Fernão
Dias Paes (que hoje dá nome à rodovia que liga São Paulo à Belo Horizonte e
Vitória), que levou 7 anos (1968-1705) para terminá-lo. Em 1725, Bernardo
Soares de Proença terminou uma trilha paralela ao, agora conhecido, “Caminho
do Ouro”, porque era por ele que o metal era escoado para Portugal.
VEJA O MAPA!
13
Fazem parte do circuito Estrada Real as cidades: Mariana, Catas Altas,
Ouro Preto, Diamantina, Tiradentes, Santa Bárbara, Morro do Pilar, Conceição do
Mato Dentro, Serro, Cocais, Carrancas, Conselheiro Lafaiete, São João Del rei, e
muitas outras cidades que guardam ainda um pouco da história do Brasil. Ao todo,
são 177 cidades no entorno da Estrada Real, sendo 162 em Minas Gerais, 8 no
Rio de Janeiro e 7 em São Paulo.
Caminho Velho
Com muitas histórias para contar, o Caminho Velho foi a primeira via aberta
oficialmente pela Coroa Portuguesa para o tráfego entre o litoral fluminense e a
região mineradora. São localidades que aliam a cultura típica de Minas Gerais,
um combinado entre as raízes indígenas, africanas e europeias. Essa riqueza é
responsável por atrativos como a arquitetura única de Ouro Preto, a gastronomia
reconhecida internacionalmente de Tiradentes, as grandes estâncias
hidrominerais do Circuito das Águas e a cultura latente de Paraty.
14
Durante os 651 km do Caminho Velho, o turista terá a possibilidade de viver boas
experiências.
Atrativos que somam aventura, natureza, história e cultura dão o tom das
viagens pelo Caminho dos Diamantes da Estrada Real. O viajante percorre 361
quilômetros na companhia da Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço e de
suas paisagens exuberantes.
Serra do Espinhaço – Minas Gerais
15
Alguns atrativos imperdíveis:
Caminho do Sabarabuçu
16
Os 161 km do Caminho de Sabarabuçu guardam atrativos turísticos que vão do
turismo natural ao histórico, cultural e religioso – são dezenas de igrejas e festas
populares.
• Igreja do Ó em Sabará
• Santuário Nossa Senhora da Piedade em Caeté
• As cachoeiras de Rio Acima
Caminho do Novo
17
Os 432 km do Caminho Novo reservam ao viajante possibilidade de turismo que
aliam atrativos naturais e culturais: um prato cheio para aguçar a criatividade de
quem viaja por conta própria!
Museu Imperial de Petrópolis – Rio de Janeiro
19
A Igreja de Nossa Senhora da Estrela dos Mares data de 1650 e estava em pé até
início do século XX. Ela foi construída com pedras da própria região, ligadas com
uma mistura de óleo de baleia e mariscos. As pedras talhadas, como umbrais e
pórticos, no entanto, eram importadas da Europa, pois este tipo de trabalho não
era permitido na Colônia.
O Porto Estrela era
movimentado e fazia a
ligação com a cidade do
Rio de Janeiro. No Rio, as
embarcações saíam do
Cais dos Mineiros,
próximo à praça XV,
navegavam pela Baía de
Guanabara e subiam o
Rio Inhomirim até o porto.
( 1 ) O Caminho Velho era muito longo. Passava por Taubaté e usava o Porto de
Parati.
( 2 ) O Caminho Novo cruzava a Serra da Estrela, mas por Paty de Alferes, e
chegava ao fundo da Baia de Guanabara no Porto do rio Pilar, porém ainda era
longo e acidentado.
( 3 ) Atalho do Caminho Novo ou Caminho dos Mineiros acompanhava o vale do
Rio Piabanha e terminava no Porto da Estrela no rio Inhomirin.
( ) 1 e 2 estão corretas.
( ) apenas 3.
( ) 1, 2 e 3.
( ) 2 e 3 estão corretas.
21
3- Veja as imagens e faça a correspondência com os caminhos da Estrada Real:
( ) Caminho Novo
( ) Caminho do Sabarabuçu
( ) Caminho dos Diamantes
( ) Caminho Velho
Caminho Velho
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Localização e limites de Petrópolis
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Petrópolis e seus Limites
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QUAIS OS MUNICÍPIOS QUE FAZEM LIMITE COM PETRÓPOLIS?
Petrópolis limita-se ao Norte com São Jose do Vale do Rio Preto, a Leste com
Teresópolis e Magé, ao Sul com Duque de Caxias e Miguel Pereira e a Oeste com
Paty dos Alferes, Paraíba do Sul e Areal.
Teresópolis
Magé
Duque de Caxias
25
Miguel Pereira
24.829
População estimada 2014
População 2010 24.642
Área da unidade territorial (km²) 289,183
Densidade demográfica (hab/km²) 85,21
Paty do Alferes
Paraíba do Sul
Areal
Petrópolis
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ACESSIBILIDADE REGIONAL E LOCAL
27
1- COMPLETE OS ESPAÇOS EM BRANCO.
28
3- Petrópolis possui uma localização privilegiada. Num raio de 500 km, a partir do
Município, encontra-se 65% do PIB brasileiro e 70% da movimentação de cargas
do país.
29
Abertura do Caminho Novo
30
O CAMINHO NOVO
31
1-Observe o esquema abaixo e marque a opção que estiver correta:
( 1 ) O Caminho Velho era muito curto. Passava por Taubaté e usava o Porto de
Parati.
( 2 ) O Caminho Novo cruzava a Serra da Estrela, mas por Paty de Alferes, e
chegava ao fundo da Baía de Guanabara no Porto do rio Pilar, porém ainda era
longo e acidentado.
( 3 ) O Ciclo do Ouro foi um período histórico compreendido pela exploração da
mineração de metais precisos no Brasil.
( ) 1 e 2 estão corretas.
( ) apenas 3.
( ) 1, 2 e 3.
( ) 2 e 3 estão corretas.
O cavalo e a carroça
O cavalo constituía-se em uma grande opção
de transporte. Servia para deslocamentos
rápidos no pequeno núcleo urbano existente
nas primeiras quatro décadas e para viagens
mais distantes ao redor do centro ou pela
chamada "área rural". Desde os primeiros
anos, existiam locais para se amarrar os
cavalos. Mais adiante, as principais casas comerciais, os empórios, também
reservavam espaços para o "estacionamento", geralmente em terreno situado ao
lado. Simultaneamente ao crescimento do número de cavalos, foram surgindo as
carroças com o fim de permitir o transporte da família e dos produtos da lavoura.
33
Foram evoluindo em número de animais e em tamanho. Chegaram a ter 8
cavalos-puxadores e podiam deslocar razoável volume de mercadorias. A carroça
é considerada hoje um veículo ultrapassado, mas ainda faz muito pelas pessoas,
principalmente nas áreas rurais. Em inúmeras vias públicas, elas são proibidas de
trafegar, mas houve um tempo, quando ainda não existiam veículos a motor, em
que foram muito úteis nos transportes.
34
VAMOS SABER UM POUCO DA HISTÓRIA DOS
TRENS EM PETRÓPOLIS
35
36
BONDES EM PETRÓPOLIS
37
Em 1911, a Companhia Brasileira de Energia Eléctrica encarregou Eduardo Guinle
de construir uma linha de
bondes elétricos e
encomendou 12 bondes
fechados à indústria J. G.
Brill. Parte da rota Cascatinha
foi inaugurada em 13/12/1912
e o restante em 1913, usando
bitola métrica, em apenas um
lado do canal, com os bondes
circulando pela rota, entre o rio e a via pavimentada.
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Petrópolis foi a primeira cidade brasileira a ficar sem bondes! Os veículos foram
vendidos para o sistema de bondes da cidade de Campos, onde operaram até
1964. A construção de um sistema de trólebus em Petrópolis começou em 1952,
mas o projeto foi abandonado e os veículos, que tinham sido construídos na
França pela empresa Vetra, foram remanejados para Niterói.
ÔNIBUS EM PETRÓPOLIS
39
AUTOMÓVEL EM PETRÓPOLIS
O primeiro automóvel
mesmo, de motor a
explosão, do Rio, foi de
Fernando Guerra
Duval, então estudante
de engenharia. O carro
era um “Decauville” e
aqui circulou em agosto
de 1990. Seu motor a
gasolina era de 2
cilindros. Na falta do
combustível, Guerra Duval ia às farmácias e comprava benzina. O carro era
aberto, sem capota. O escapamento era livre e fazia muito barulho. Em lugar
do volante, a direção era em forma de guidon de bicicleta.
O carro de Guerra Duval foi um sucesso no Rio e nas adjacências, porque ele
não circulou apenas na Capital. Andou também em Petrópolis – para onde foi
numa prancha da Estrada de Ferro, pois não havia estrada – e causou
espanto aos veranistas da pacata e fria Cidade Imperial.
40
1-Marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas:
41
Unidade II
No meio do Caminho Novo
havia um Atalho
Segundo o escritor Henrique
Rabaço, o Sargento-Mor
Bernardo Soares de Proença
foi fazendeiro em Suruí, na
Baixada Fluminense. Desde
1721 estabelecido com uma
sesmaria no vale do Itamarati,
região compreendida por parte
do primeiro distrito de
Petrópolis, prontificou-se a
executar um atalho do
Caminho Novo pelo vale do rio
Piabanha, indo atingir o Porto
da Estrela no rio Inhomirim, no
fundo da Baia de Guanabara, encurtando o roteiro de Garcia Rodrigues Pais em
até 4 dias de viagem, dada a vantagem de percorrer um caminho menos
acidentado.
O caminho aberto por Bernardo Soares ficou conhecido por Caminho da Serra
da Estrela, Caminho dos Mineiros ou Caminho do Ouro.
42
percorria o vale do rio Piabanha (percurso da Estrada União Industria), passando
por várias fazendas, entre elas uma muito conhecida dentro de nossa história, a
fazenda do Padre Correia (atual Correias), até encontrar o rio Paraíba do Sul.
IMPORTANTE!
43
1-Observe o mapa abaixo:
“O Sargento-Mor Bernardo Soares de Proença prontificou-se a executar o atalho
do caminho Novo pelo vale do rio Piabanha...”.
História de Petrópolis - Henrique José Rabaço – Instituto Histórico de Petrópolis – 1985, pág 3
44
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_______________________________________________________________
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Exemplos de vegetação da Mata Atlântica:
- Palmeiras
- Bromélias,
begônias, orquídeas,
cipós e briófitas
- Pau-brasil,
jacarandá, peroba,
jequitibá-rosa, cedro
- Tapiriria
- Andira
- Ananas
- Figueiras
Mico-leão- Tatu-
dourado canastra
Bugio Arara-azul-
pequena
46
Anta Onça
Pintada
Jaguatirica Capivara
UM POUCO DE HISTÓRIA!
47
A Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (INPE) divulgaram os novos dados do Atlas dos Remanescentes
Florestais da Mata Atlântica, no período
de 2012 a 2013. O estudo aponta
desmatamento de 23.948 hectares (ha),
ou 239Km², de remanescentes florestais
nos 17 Estados da Mata Atlântica no
período de 2012 a 2013. Um aumento de
9% em relação ao período anterior
(2011-2012), que registrou 21.977 ha.
49
Pense bem e responda:
( ) Mangues
( ) Floresta Equatorial
( ) Mata Atlântica
( ) Cerrado
50
Atalho do Caminho Novo e
A Nova subida da Serra
51
traçado sinuoso, sem acostamento e que não mais comporta o crescente volume
de tráfego. Uma vez em operação, a nova pista trará uma série de benefícios
sociais, econômicos e ambientais, reduzindo o tempo de viagem e ampliando a
segurança viária para milhares de pessoas que dependem da BR-040 no dia a
dia de suas atividades.
A previsão é de que o
volume de tráfego
continue crescendo
em função de grandes
eventos como as
Olimpíadas de 2016 e
empreendimentos de
porte no Estado do Rio
de Janeiro, como:
52
REGRAS DE TRÂNSITO
Alguns fatores podem ser decisivos na hora de transitar com segurança nos
mais diversos meios de transporte, como a manutenção constante e a
capacitação adequada do condutor. Existe, porém, outro ponto decisivo na
segurança das viagens: os próprios passageiros.
1. Automóveis
É aconselhável também não colocar parte do corpo para fora do veículo, seja
por meio das janelas ou do teto solar (para os motoristas, de acordo com o artigo
252 do Código de Trânsito Brasileiro, essas atitudes geram infração de
natureza leve com multa). Além disso, arremessar coisas para fora do veículo é
uma infração média. O infrator deverá pagar multa e terá pontos na carteira.
53
2. Motocicletas
54
1- Complete as afirmações abaixo com as palavras que você encontrar no caça-
palavras:
U T A O M N P S Z C S F W
N R S L K O E I O I F I A
I E E D I V E I T N S S S
A H T K L A T F A T W D H
O J C J J S E C D O Q C I
E K A G H U D A P D E I N
I Ç L F T B S P L E T C G
N L O E R I Z A A S R L T
D M N W D D C C C E Y Í O
U N I E S A V E A G U S N
S B B T X D A T S U I T L
T V U U D A Q E X R O A U
R M S L T S A R F A P F I
I C A D Q E X F C N Ç F S
A Ó V I G R B V S Ç L H B
Z X B S Y R L M A A K J N
B Z N A S A M Á F X R O K
55
Ecoturismo em Petrópolis
Trilhas para Caminhadas Ecológicas
O que é Ecoturismo?
Segundo a Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), o
Ecoturismo é um segmento da atividade turística que utiliza de
forma sustentável o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e
busca a formação de uma consciência ambientalista através da interpretação do
ambiente, promovendo o bem estar das populações envolvidas.
56
Possibilidades e Impactos do Ecoturismo
57
TRILHAS PARA CAMINHADAS ECOLÓGICAS EM PETRÓPOLIS
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Caminhada Semipesada – Maria Comprida
Clássico. Trilha técnica e fisicamente
exigente para vencer a montanha que tem a
maior parede rochosa vertical do estado, e
foi importante referência para os antigos
viajantes que passavam pelos caminhos do
ouro. Para quem gosta de aventura e tem
muita disposição.
Duração: 3 a 5 horas de subida
Dificuldade técnica: alta; caminhada por trilha íngreme, com diversos trechos
expostos, alguns com cordas fixas. É imprescindível ter no grupo pelo menos um
montanhista experiente.
Orientação: fácil, praticamente não há bifurcações
Distância aproximada: 3,0km (ida)
Altitude: 1.926m
Não deixe de levar: bastante água, lanterna, 2 cordas de uns 20m cada uma
Quando ir: ano todo, dando preferência para a estação seca
60
1-Este quadrinho tem como ideia central a questão do ecoturismo influenciando
diretamente o cotidiano das comunidades onde ele é praticado. O exemplo do
quadrinho é um bando de leões, mas poderia ser também uma comunidade
qualquer. Escreva em seu caderno sobre o assunto em questão.
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2-Use sua criatividade e crie um pacote de viagem que incentive o ECOTURISMO.
Ofereça vantagens, serviços, acomodações e lembre-se de promover a proteção
ao meio ambiente.
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VANTANGENS DESVANTANGENS
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Unidade III
Quem vivia onde eu
i ?
Descobrimos que nossa cidade oferece aos turistas inúmeras trilhas
ecológicas com paisagens deslumbrantes e aventura de primeira!
Você está convidado a descobrir uma nova trilha: a dos Índios Coroados.
Foram eles que viveram onde você vive atualmente. Vamos conhecer um
pouco desta história!
63
Imagem dos Índios Coroados
Determinados grupos
costumavam dormir em redes,
usavam arco e flecha, utensílios
de pedra, pratos e tigelas feitos
de cabaças (espécie de cuias) e
folhas trançadas.
As pesquisas também os
apontam como sendo um grupo
que vivia guerreando entre si.
Por possuírem uma índole feroz
nos combates entre si ou com
outras nações indígenas,
comportavam-se com crueldade
sem limite.
65
Segundo a escritora Vera Abad, a localidade de Rio da Cidade ganhou esse nome
por ser onde se encontrava a maior população indígena da região, no sopé da
Serra do Facão, na cabeceira de um rio que os portugueses chamaram de Rio da
Cidade dos Índios.
Com a colonização, o Sertão dos índios Coroados passou a ser chamar Serra
Acima do Inhomirim, porque a região estava subordinada à paroquia de Nossa
Senhora da Piedade de Inhomirim, na raiz da Serra.
Os colonizadores usaram os nomes dados por estes índios aos rios e aos morros
que cercavam suas aldeias. Vamos conhecer alguns nomes indígenas.
Açu - grande
66
1- Os colonizadores usaram os nomes dados por estes índios aos rios em cujas
margens eles abriam picadas para caça e pesca e aos cumes dos morros que
cercavam suas aldeias.
67
4-LEIA O SAMBA-ENREDO E RESPONDA:
B – De acordo com o samba, quem se encantou por essas terras e por quê?
R________________________________________________________________
68
Relevo de Petrópolis
69
Os solos dominantes são profundos, de
textura argilosa, bem drenados, ácidos e de
baixa fertilidade natural e alta saturação de
alumínio. Infelizmente, o município sofre,
principalmente nas épocas de chuvas, com
deslizamentos provocados tanto por causas
naturais, como por ações antrópicas, ou seja,
do ser humano.
70
O depósito de lixo nas encostas, a urbanização sem qualquer tipo de
engenharia e a devastação da vegetação causam um ambiente propício a esses
eventos, causando até casos fatais.
71
Os montes mais conhecidos são: Cambota, Cedro, Cantagalo, Tapera,
Bandeira, Bela Vista, Glória, Pereira, Sertão, Rosa, Santa Rita, Galeão, Viúva,
Preguiça, Sapucaia e Alcobaça - com lindo pico granítico -, Pedra do Retiro, Seio
de Vênus, Cortiço.
DESLIZAMENTO DE ENCOSTAS
72
No entanto, a remoção da vegetação original e a ocupação urbana
tendem a tornar mais frágil o equilíbrio naturalmente precário, fazendo com que os
deslizamentos passem a ocorrer em escala humana de tempo (dezenas de anos
ou mesmo anualmente).
A Defesa Civil trabalha com ações que têm o objetivo geral de reduzir estes
desastres, o que é conseguido pela diminuição da ocorrência e da intensidade
destes.
73
1- Petrópolis apresenta muitos (as) ______________, porque está situado na
_________________. A _________________ se destaca em Petrópolis e seu
nome foi dado por viajantes que avistavam a estrela Vésper acima dos morros
formados pela serra.
74
3-Pense bem e responda:
76
Os tristes números do trânsito
No mundo atual, predominantemente, os acidentes de trânsito são uma das
principais causas de morte e de perda total ou parcial, momentânea ou
permanente, da capacidade de produção de homens adultos com idade entre
20 e 40 anos, ou seja, a população
masculina jovem e em plena
atividade produtiva. Só este aspecto
já caracteriza a sua gravidade, pois
afeta não só os acidentados e suas
famílias, mas, também, toda a
economia do país.
77
Os acidentes de trânsito acarretam um prejuízo no Brasil da ordem de 5
bilhões de dólares por ano – uma verdadeira fortuna que poderia estar sendo
aplicada na melhoria das condições de vida dos brasileiros.
78
O automóvel é o veículo que mais atropela; na sequência, vêm os ônibus e
as motocicletas. A outra grande incidência de acidentes, após os
atropelamentos, são as quedas, em geral de motocicletas e bicicletas – cerca
de metade dos acidentados em motos não faz uso do capacete, o que é
contra a lei!
79
Prevenir é a saída
A melhor maneira de se evitar a
ocorrência de acidentes é por meio de uma
educação permanente que mobilize e
transforme os indivíduos, mudando suas
atitudes e comportamentos. Entretanto, cabe
também ao Poder Público sua cota de
responsabilidade nesse processo: medidas
de engenharia de trânsito, construção de
melhores estradas, sem buracos e
pavimentadas, com boa iluminação e
sinalização adequada, entre outras
infraestruturas absolutamente necessárias.
Leis devidamente compreendidas e
acatadas pela população constituem um
poderoso instrumento para a prevenção de
acidentes.
80
1-Uma pequena mudança faz a diferença e reflete em outras que mudará toda a
população. O que você acha que poderia ser feito para melhorar o trânsito no
Brasil? O que cada um pode fazer para que isso funcione?
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Ônibus
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Pergunte aos seus pais sobre um acidente de trânsito que eles tenham
presenciado, participado ou lido a respeito.
Como aconteceu:
82
Ecoturismo: Cachoeiras e Montanhismo
Gardner, em seu livro "Travels in the interior of Brazil" (Londres, 1846), relata sua
passagem pela povoação de Corrêas, quando em viagem de Minas para o Rio,
mostrando-se empolgado com a vista do morro Açu e montanhas próximas,
nostálgico que era das belas montanhas escocesas.
83
Montanhismo é a prática de subir montanhas por meio de caminhadas ou
escaladas. O montanhismo faz parte do excursionismo, um conjunto de
atividades mais amplo que envolve o campismo, a exploração de cavernas, a
canoagem, o mergulho.
RAPEL
CAVALGADA
Curtir a natureza ao som do trote de um cavalo é um passeio seguro
para todas as idades. A cavalgada é um meio eficiente de percorrer
longas distâncias e atingir regiões cujo terreno apresenta obstáculos.
Antes de iniciar a cavalgada, o cavaleiro recebe instruções de
manejo e aprende a lidar com o equipamento e com o cavalo.
84
Na região do Bonfim, em Itaipava, existem várias fazendas de criadores de
cavalos - campolinos, crioulos etc. - que resolveram unir o útil ao agradável: criar
seus animais e atrair turistas para a região. Apesar de o verão ser o período de
alta temporada nos haras de Itaipava, as cavalgadas ecológicas acontecem o ano
inteiro e, com sorte, o turista de última hora consegue arranjar um animal para seu
passeio.
VOO LIVRE
A asa-delta é fabricada com tecido resistente (dacron), um trapézio
de tubos de alumínio (para controlar a direção), um tubo transversal
(para sustentar a asa aberta), a quilha (centro de gravidade), dois
tubos angulares na ponta dianteira da asa, um cinto e um
mosquetão (para prender o piloto à asa). Um voo bem sucedido depende da
checagem dos equipamentos, que devem seguir normas de segurança, das
condições climáticas e da experiência do piloto, o que requer um curso
especializado. Para experimentar a sensação de voar, deve-se praticar um voo
duplo junto com o instrutor.
Siméria:
85
Parque São Vicente:
Morin:
CANYONING
86
e rios sem garganta. O canyoning tem origem franco-espanhola, pois surgiu
quando um grupo procurava cavernas nos cânions dos Pireneus - cadeia de
montanhas no norte da Espanha e no sul da França. A atividade foi introduzida no
Brasil em 1990.
TREKKING
Com disposição, qualquer um pode aderir às caminhadas que,
além de baratas, não requerem equipamentos especiais.
Entretanto, desbravar lugares selvagens, cruzando florestas, rios,
montanhas requer cuidado.
BÓIA CROSS
O praticante pode descer as corredeiras sentado na boia ou de peito sobre
ela. A melhor opção é ir deitado de bruços, mais fácil para remar e direcionar a
câmara de ar desviando de pedras. Assim como no rafting, no boia cross é
necessário informar-se sobre a classificação das corredeiras dos rios.
CANOAGEM
A canoagem pode ser praticada em águas calmas, no mar ou em
corredeiras de rios. O esporte - que faz parte das Olimpíadas desde
os Jogos de Berlim, em 1936 -, usa canoas ou caiaques. A canoa
mais comum, chamada de canadense, é muito pouco divulgada por
aqui. Os caiaques mais usados no Brasil são embarcações fechadas, para um,
dois ou quatro remadores, cada um, portanto um remo com duas pás. A
canoagem em águas calmas não requer experiência, mas a descida de
corredeiras exige técnica e noções de segurança.
87
1-Você já praticou algum desses esportes, ou gostaria de praticar? Qual? Por
quê?
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88
Unidade IV
Mão de obra africana e
l d
O Roubo do Tesouro
Retirado do livro: Histórias da Preta – Heloisa Pires Lima – Companhia das Letrinhas.
89
Um diário
imaginário...
“Como viemos parar aqui? Não
vou contar o que aconteceu.
Dói lembrar. A nossa aldeia foi
destruída. Muitos morreram
(...)
Do livro Ilê Aiê: um diário imaginário, de Francisco Marques. Belo Horizonte: Formato, 1994.
90
Também prestavam todos os tipos de serviços, como levar mercadorias,
pessoas e água de um lado para o outro, vendendo coisas nas ruas e até
trabalhando como alfaiate e marceneiro. As mulheres desempenharam um papel
importante na sociedade brasileira da época:
trabalhando como amas de leite. Foram elas
que cuidaram das crianças brancas e as
educaram. Foram também muito importantes
na preservação de histórias de origem
africana.
Observe com atenção as figuras. Cada uma delas revela uma atividade praticada
pelos africanos no Brasil. Graças às habilidades deste povo, o Brasil pôde explorar
atividades tão diferentes...
Em Petrópolis...
91
Segundo Henrique Rabaço, os registros encontrados sobre escravos
africanos na “Serra Acima de Inhomitim” estavam arquivados em igrejas e
paróquias e consistiam em batizados e casamentos de africanos escravos ou
libertos nas diversas fazendas de “Serra Acima”. Junto a esses registros muitas
vezes eram encontradas, também, cartas que revelavam o valor inestimável do
trabalho desse “imigrante forçado”.
92
D. Catarina Josefa de Jesus, proprietária da Fazenda Córrego Seco, em seu
testamento de 1825, registrou: “... deixo ao meu mulato Agostinho, que fica
liberto por minha morte, a esmola que lhe fez meu falecido marido de trinta
mil réis”.
“ESCRAVA FUGIDA
93
O mais ilustre dos representantes dos
africanos em Petrópolis foi André Rebouças, aluno
do colégio Kopke, premiado por D. Pedro II com
uma bolsa de estudos na França, onde se formou
em engenharia. Como engenheiro, dirigiu
importantes obras públicas, entre as quais, a
construção das docas do Rio de Janeiro, Recife e
Salvador. Foi professor particular dos filhos da
Princesa Isabel.
94
André Rebouças
( )AeD
( ) somente D
( )CeB
( ) somente A
Quilombos em Petrópolis
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Os quilombos eram
vilas e
acampamentos
formados pelos
escravos que fugiam,
lugares bem
escondidos, longe dos
brancos e em regiões
de difícil acesso.
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A comunidade mantinha
todas as tradições dos seus
antepassados. Todas as
casas eram feitas de pau a
pique e os membros das
famílias se casavam apenas
entre si, ou seja, primos
com primos, em todas as
gerações, para que assim
fosse mantida a tradição.
Um pouco de história!
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1-Como nem todos os africanos aceitavam com
docilidade a escravidão, formou-se em Petrópolis, em
decorrência de sua revolta e fuga, vários quilombos.
Como mostra o texto abaixo:
1- Q
2- U
3- I
4- L
O
5- M *
B
6- O
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prédio destinava-se a ser a sede da "Associação Hortícola e Agrícola de
Petrópolis", formada pela alta aristocracia petropolitana). Foi ali, numa cerimônia
realizada em abril de 1888, que a Princesa Isabel conferiu Títulos de Alforria
aos 103 últimos escravos em Petrópolis.
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É a maior praça, em área, do Centro Histórico. O primeiro nome foi Largo
Dom Afonso, em homenagem prestada ao primogênito de D. Pedro II, que faleceu
prematuramente. Foi denominada Praça da Liberdade em 1888, porque ali se
reuniam os escravos livres para comprar a liberdade dos companheiros que
ainda eram mantidos nas senzalas.
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1- Praça da Liberdade - Endereço: Situada no encontro da Av. Roberto Silveira,
Av. Koeler, R. Dr. Nélson de Sá Earp e R. Barão de Amazonas – Centro
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Abertura da Estrada Normal da Serra da
Estrela
Hoje, o panorama visto pelo imperador está desfigurado. Nos últimos dois
anos, o traçado de 17 km da estrada do Imperador (o nome oficial, estrada Velha
da Estrela, é pouco usado) passou a se caracterizar pelas favelas que crescem
nas duas margens.
103
O trem sobe a Serra de Estrela em direção a Petrópolis (Década de 1940)
Foto do Acervo de Célio Gastaldo dos Santos
Obtida por Dado DJ/Trilhos do Rio
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TIPOS DE SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO
sinais de trânsito.
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Mas para que servem os sinais de trânsito? Eles são usados para orientar,
advertir e disciplinar as ruas. Sem eles, as nossas vias não teriam uma ordem.
Imagine os carros, pessoas, animais, tudo circulando ao mesmo tempo, sem
nenhuma ordem? Ia ser uma loucura! Os sinais são responsáveis por manter a
ordem.
Todas as regras de trânsito são importantes, mas um que está bem próximo de
todas as pessoas é o
semáforo. Ele serve
para orientar os carros e
os pedestres. Ele possui
três cores: o vermelho,
que significa “pare”; o
amarelo, que quer dizer
“atenção” e o verde, que
significa “siga”.
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As placas podem ser classificadas em: placas de regulamentação, que possuem
formato circular (exceto as de pare e dê a preferência), fundo branco e a borda
vermelha.
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Placas de advertência: têm, na maioria das vezes, formato retangular, fundo
amarelo e letras ou símbolos na cor preta. Estas placas avisam o motorista de
situações que ele encontrará logo adiante e às quais deve se estar bem atento
para evitar acidentes.
Placas de indicação: possuem formatos e cores diversos, mas todas têm como
função orientar e dar localização ao motorista.
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1-Veja as placas de sinalização e escreva o que significam:
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F V A O M O G S Z X S F S
A E S L K D E C R E T O I
I R E D I R S I T O S S N
X T T K L K T F A A W D A
A I Ô J J C O C D S Q C I
D C N G H O S P P F E I S
F A I F T N V S L J T C D
G L B E R T B D A Y R L E
H L U W D R N X C P Y Í T
J N S E S A V D A L U S R
Y B H T X N A R S A I T A
T V I U D K Q T X C O A N
R M U L T A A R F A P F S
S O N O R A L Ç U S Ç F I
C Ó D I G O B V S S L H T
Q X P S Y Z L M A A K J O
A Z I A S E M Á F O R O C
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Referências
Turismo de Petrópolis
http://www.petropolis-turismo.com.br/
http://destinopetropolis.com.br/
http://petropolisnoseculoxx.zip.net/
http://cafehistoria.ning.com/profile/oazinguitoferreira
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Passaporte para o mundo.
http://www.turismo.gov.br/export/sites/default/turismo/o_ministerio/publicacoes/down
loads_publicacoes/Passaporte_para_o_Mundo.pdf
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HINO DE PETRÓPOLIS
Petrópolis,
Tens no passado gloriosas tradições;
Petrópolis,
Cultura e fibra de homens de outras nações,
Que lutaram e criaram as riquezas,
Guardaram as belezas que devemos defender
Petrópolis,
Tranquilidade, nossa fonte de saúde;
Petrópolis,
O teu futuro é a tua juventude
Que estuda e trabalha consciente
De que a luta no presente
Vitórias vai trazer
É porque BIS
Ainda não viveu aqui
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