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Manual de Iniciação Rápida

Cálculo Espacial de Estruturas Tridimensionais

Rev. 7.4.10 Janeiro 2012


PUBLICADO POR:

© Copyright 1987-2010,

Reservados todos os direitos.


Proibida a reprodução total ou parcial deste manual, ainda que citando a sua proveniência.

IMPORTANTE
Qualquer manipulação dos ficheiros do programa, bem como a sua listagem, descompilação, desasemblagem, etc.,
alheias às operações descritas neste manual de instruções, pode afectar o seu correcto funcionamento, reservando a
, nesse caso, o direito de aplicar as cláusulas de rescisão da licença de utilização, que figuram na referida
licença.
O programa necessita, para o correcto funcionamento, que durante a sua utlização se encontre permanentemente
colocada na porta paralela do computador a chave de protecção que se fornece com ele. Caso tenha uma impressora
ou plóter conectada, esta deve de estar permanentemente on-line. Os fabricantes das chaves de protecção não
aseguram o seu correcto funcionamento quando se conectam várias chaves protecção em série, quer sejam do
mesmo ou de diferentes fabricantes, pelo que aconselhamos que coloque somente a chave do programa que esteja a
utilizar a cada momento. Uma possível solução é instalar várias saídas paralelas nos computadores.

, e SÃO MARCAS REGISTADAS DA


WINDOWS, WORD E EXCEL, SÃO MARCAS REGISTADAS DA MICROSOFT
AUTOCAD É MARCA REGISTADA DA AUTODESK INC.
ALLPLAN É MARCA REGISTADA DA NEMETSCHEK

Para qualquer consulta relacionada com este manual ou com os programas, deve-se dirigir à
em:

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Edíficio Presidente
P1050 Lisboa (Portugal)
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http://www.arktec.com/portugal
Prólogo
Este manual de instruções de , de cálculo de estruturas, foi pensado e desenvolvido no sentido de
facilitar a sua utilização por parte de todas aquelas pessoas que possam converter-se em futuros
utilizadores. Foi nossa intenção criar um documento útil, tanto para pessoas pouco familiarizadas com a
utilização dos computadores como para quem tenha uma larga experiência na utilização dos mesmos.
Pretendemos igualmente que o programa e, portanto, este manual, sirvam tanto a quem os deseje
empregar em toda a sua complexidade, como para utilizadores que queiram realizar com ele cálculos
mais simples.
Tanto o programa como este manual foram realizados pensando em proporcionar ferramentas de
trabalho fáceis de utilizar pelos utilizadores. A melhor forma de o conseguir é reconhecendo as sugestões
e correcções que nos remetam, as quais agradecemos sinceramente.
O nosso agradecimento antecipado na esperança de que os nossos programas e este manual sejam de
sua utilidade,.
Com os nossos melhores cumprimentos,
Indice
CAPÍTULO 1 ....................................................................................................................................... 1
Âmbito de Aplicação ...................................................................................................1

CAPÍTULO 2 ....................................................................................................................................... 3
Preparação da Área de Trabalho ................................................................................3

CAPÍTULO 3 ....................................................................................................................................... 5
Explicação dos Menus do Programa ...........................................................................5

CAPÍTULO 4 ....................................................................................................................................... 7
Visualização do Modelo Estrutural .............................................................................7
Tabelas de Consulta Rápida .................................................................................................... 10

CAPÍTULO 5 ..................................................................................................................................... 11
Eixos Gerais, Principais e Locais ...............................................................................11
Tabelas de Consulta Rápida .................................................................................................... 13

CAPÍTULO 6 ..................................................................................................................................... 14
Exercício 01: Definição de um pórtico 2D .................................................................14

CAPÍTULO 7 ..................................................................................................................................... 27
Cálculo, Dimensionamento, Análise e Pormenorização do Pórtico ..........................27

CAPÍTULO 8 ..................................................................................................................................... 31
Introdução de Lajes, Paredes e Muros .....................................................................31
Introdução de lajes ................................................................................................................ 32
Introdução de paredes resistentes ........................................................................................... 34
Introdução de muros de cave ................................................................................................. 35

CAPÍTULO 9 ..................................................................................................................................... 37
Funções ‘Copiar’, ‘Colar’, ‘Reverter’, ‘Repetir’ e ‘Conjuntos’ ....................................37
‘Copiar’ e ‘Colar + Girar’ ......................................................................................................... 37
Conjuntos ............................................................................................................................. 38

CAPÍTULO 10 ................................................................................................................................... 41
Métodos de Definição de Estruturas Tridimensionais ..............................................41
Os ficheiros DXF\DWG............................................................................................................ 41
Importar DXF 2D e 3D como estrutura ............................................................................. 42
Importar DXF\DWG como vegetais\layers de arquitectura .................................................. 42
Os Modelos BIM e o formato IFC ............................................................................................. 47
Funções automáticas do programa ................................................................................ 51
A partir do assistente ‘Nave’ do programa .............................................................. 51
A partir do assistente ‘Rede’ do programa .............................................................. 56

CAPÍTULO 11 ................................................................................................................................... 59
Acções ....................................................................................................................... 59
Opções de Combinação de Acções ........................................................................................... 59
Definição e Introdução de Acções ............................................................................................ 60
Acção do Sismo...................................................................................................................... 61

CAPÍTULO 12 ................................................................................................................................... 63
Pré-dimensionamento do Modelo Estrutural ............................................................ 63
Materiais ............................................................................................................................... 63
Pré-dimensionamento realizado pelo Projectista ........................................................................ 64
Pré-dimensionamento realizado pelo Programa ......................................................................... 67

CAPÍTULO 13 ................................................................................................................................... 69
Verificação de Geometria ......................................................................................... 69

CAPÍTULO 14 ................................................................................................................................... 71
Cálculo de Esforços ................................................................................................... 71
Opções de Cálculo de Esforços ................................................................................................ 71

CAPÍTULO 15 ................................................................................................................................... 75
Dimensionamento e Comprovação de Elementos Estruturais.................................. 75
Opções de Dimensionamento e Comprovação ........................................................................... 76
Barras de Betão ............................................................................................................. 76
Perfis de Aço .................................................................................................................. 77
Perfis de Madeira............................................................................................................ 78
Fundações: Sapatas e Vigas de Equilíbrio ......................................................................... 79
Lajes Unidireccionais: Vigotas, Chapa Perfilada, Alveolares, In-situ, etc. .............................. 81
Lajes Fungiformes Aligeiradas .......................................................................................... 83
Lajes Maciças ................................................................................................................. 85
Lajes de Fundação .......................................................................................................... 85
Escadas e Rampas .......................................................................................................... 87
Muros de Cave e Contenção ............................................................................................ 88
Paredes Resistentes ........................................................................................................ 89
Paredes de Contenção (moldadas, berlim, estaca-prancha) ................................................ 91
Cálculo ao Fogo .............................................................................................................. 92

CAPÍTULO 16 ................................................................................................................................... 95
Resultados e Gráficos ............................................................................................... 95
Listagens ............................................................................................................................... 96
Principais Listagens ........................................................................................................ 97
Gráficos ................................................................................................................................ 98
Principais Gráficos .......................................................................................................... 99

CAPÍTULO 17 ................................................................................................................................. 101


Armaduras de Elementos e Desenhos de Planos ................................................... 101

CAPÍTULO 18 ................................................................................................................................. 103


Composição de Folhas ........................................................................................... 103

CAPÍTULO 19 ................................................................................................................................. 107


Peritagem e Edição de Armaduras ......................................................................... 107

CAPÍTULO 20 ................................................................................................................................. 111


Exercício Final: Modelação de Estrutura ............................................................... 111
Exercício 02 ......................................................................................................................... 111
Malha Tridimensional .................................................................................................... 111
Cotas dos pisos ............................................................................................................ 112
Outros ........................................................................................................................ 112
Exercício Proposto................................................................................................................ 114
Exemplo de Sequência de Trabalho ....................................................................................... 115
Geometria ................................................................................................................... 115
Secções....................................................................................................................... 115
Acções ........................................................................................................................ 115
Cálculo ........................................................................................................................ 115
Resultados .................................................................................................................. 115
Capítulo 1

Âmbito de Aplicação
realiza um cálculo tridimensional de estruturas de betão armado, aço, madeira e de qualquer
outro material, desde que se especifiquem as suas características. O cálculo tridimensional efectuado
pelo realiza-se com base numa única matriz de rigidez para toda a estrutura, com as vantagens
inerentes em termos de minimização de possíveis erros de modelação e na ausência de simplificações
inerentes a cálculos realizados em separado.
permite a inclusão no modelo estrutural de pilares, vigas, diagonais, sapatas simples, sapatas
conjuntas, vigas de equilíbrio, lajes de fundação, vigas flutuantes, paredes de contenção periférica,
maciços de encabeçamento, estacas, placas de ancoragem, lajes de vigotas pré-esforçadas, metálicas,
in-situ, lajes alveolares, lajes de cofragem perfilada, lajes maciças vigadas, lajes maciças fungiformes,
lajes fungiformes aligeiradas, alvenarias de termoargila e blocos de betão, muros de cave e em consola,
escadas e rampas. O cálculo de todos os elementos realiza-se de forma integrada. permite ainda
o dimensionamento e pormenorização de todos os elementos de betão armado, bem como a
comprovação dos elementos de aço, alumínio e madeira.
Como facilmente se pode depreender da extensa lista acima apresentada, permite o cálculo,
dimensionamento e pormenorização de estruturas com tipologias bastante diversas.
permite ainda a integração do cálculo, comprovação e pormenorização de ligações de aço
aparafusadas e soldadas entre perfis através do módulo TConnect. As ligações actualmente admitidas
pelo e TConnect incluem também ligações soldadas entre perfis ocos.
Capítulo 2

Preparação da Área de Trabalho


O objectivo deste ponto é organizar as barras de ícones e as caixas de selecção de planos e pórticos de
forma a optimizar o trabalho com o programa. Com o botão direito do rato clica-se num dos bordos do
programa e activam-se, dimensionam-se e encastram-se as barras de ícones representadas na imagem
seguinte (indicam-se os respectivos nomes). Para desencastrar qualquer barra de ícones ou janela de
resultados basta clicar 2x com o botão esquerdo do rato no seu friso lateral. Para visualizar uma janela
que fique parcialmente fora da área de trabalho sem a encastrar pressionar a tecla ‘Ctrl’ enquanto se
move e solta a janela.

Ver vídeo explicativo em:


http://www.youtube.com/watch?v=1IDO2fJcon8
Capítulo 3

Explicação dos Menus do Programa

A organização de menus no programa é bastante lógica e directa:

 Ficheiro
Semelhante aos restantes programas Windows este menu permite abrir e criar projectos, definir
opções de trabalho, importar ficheiros externos, etc.
 Edição
Igualmente semelhante aos restantes programas Windows, permite copiar e colar estruturas ou
parte de estruturas dentro do mesmo projecto ou para projectos diferentes.
 Geometria
Introduzir ou modificar elementos no modelo estrutural. Definir a geometria do modelo
estrutural.
 Acções
Definir ou modificar as acções sobre o modelo estrutural. Definir as opções de combinação de
acções e a análise sísmica a realizar.
 Secções e Dados
Pré-dimensionar automaticamente ou manualmente as secções das barras. Criação de novas
secções não existentes na base de dados.
 Cálculo
Opções de cálculo de esforços e de dimensionamento de elementos.
Dimensionamento de elementos do modelo estrutural.
 Resultados
Listagens e gráficos com os resultados da análise (esforços, deslocamentos, tensões, etc.).
Pormenorização de armaduras. Preparação das folhas finais. Peritagens de armaduras.
 Ajudas
Funções que ajudam a trabalhar com o programa.
Se analisarmos a sequência é directa: modelamos a estrutura no menu ‘Geometria’, carregamos a
estrutura no menu ‘Acções’, pré-dimensionamos (automaticamente ou manualmente) no menu ‘Secções’,
calculamos no menu ‘Cálculo’ e obtemos as listagens, gráficos e desenhos no menu ‘Resultados’.

Ver vídeo explicativo em:


http://www.youtube.com/watch?v=eAH6_gY5RGs
Capítulo 4

Visualização do Modelo Estrutural


Existem várias formas de visualizar o modelo estrutural:
modo ‘Arame’ (analítico), modo ‘Sólido’ (renderização da
estrutura) ou modo misto ‘Sólido e Arame’.
Para visualizar a estrutura em modo ‘Sólido’ ou ‘Sólido e
Arame’ deve activar a visualização da janela em modo
‘Render’.

Só é possível editar o modelo estrutural se estivermos em modo ‘Arame’ ou ‘Sólido e Arame’.


Também é possível controlar a parte da estrutura que se visualiza de um modo bastante simples, com a
barra de ícones ‘G.Plano’ e as janelas laterais ‘Pré-definir Plano’ e ‘Filtro de Visualização’
A barra de ícones, ‘G.Plano’, permite seleccionar
rapidamente qualquer parte da estrutura que se
pretenda visualizar. É possível seleccionar planos
horizontais, verticais, inclinados ou qualquer
combinação de planos para visualização simultanea
na área de trabalho.

O ícone ‘Modo Múltiplos Planos’ permite


alternar entre um modo de visualização que
selecciona um plano de cada vez para
representação no ecrã e o modo ‘múltiplos’ planos
que permite ver vários planos em simultaneo no
ecrã.

A janela ‘Filtro de Visualização’ acede-se através de ‘Ajudas/Ver/ Filtro de visualização 3D’


e permite ao projectista colocar na área de trabalho uma janela que
facilita a visualização e compreensão do modelo estrutural.
A janela ‘Filtro de Visualização’ fica colocada lateralmente e permite ao projectista, activar ou desactivar
a visualização de elementos, materiais ou conjuntos que necessite em cada ocasião. Por exemplo, se
pretendermos realizar um pré-dimensionamento manual dos pilares, podemos desactivar a visualização
de todos os elementos à excepção dos pilares. Assim, ao atribuir uma secção, só os pilares ficarão
visíveis e serão afectados pelo pré-dimensionamento.

Excplicação dos ícones mais utilizados:

Ver vídeo explicativo em:


http://www.youtube.com/watch?v=TrvoT_uZmx4
Tabelas de Consulta Rápida

Teclas Aceleradoras
F1 Activa\Desactiva representação da numeração das barras
Shift+F1 Redesenhar a informação do ecrã.
F2 Activa\Desactiva representação da numeração dos nós
Shift+F2 Activa a função ‘Geometria\Nó\Translação…’
F5 Activa\Desactiva representação das acções
Shift+F5 Acções\Definir
F6 Activa\Desactiva representação do nome das secções
Shift+F6 Activa\Desactiva representação do corte das secções
F8 Centra a imagem no ecrã optimizando o zoom
Shift+F8 Reduz o zoom da imagem
F9 Redesenhar (actualizar informação do ecrã)
Shift+F9 Rebater plano de trabalho (vista em planta)
F10 Subir para a cota imediatamente acima
Shift+F10 Descer para a cota imediatamente abaixo
Ctrl+D Voltar a ver estrutura completa
BackSpace Retoma função anterior

Utilização do Rato
Botão Esquerdo Captura elementos existentes (nós, barras, lajes, etc)
Botão Direito Captura qualquer ponto do plano
Botão Direito + Arrastar Abrir janela de selecção
Roda + Shift Roda estrutura cima-baixo
Roda + Ctrl Roda estrutura esquerda-direita
Roda Zoom dinâmico
Roda + Pressionar\Empurrar Pan dinâmico

Ver vídeo explicativo em:


http://www.youtube.com/watch?v=Y3mIe4jA_4o
Capítulo 5

Eixos Gerais, Principais e Locais


No existem três tipos de eixos:
 Gerais – servem essencialmente para localizar os elementos no espaço e definir a direcção de
actuação das acções.
 Principais – servem essencialmente para a análise de esforços.
 Locais – servem essencialmente para saber se a secção está rodada.

Ver vídeo explicativo em:


http://www.youtube.com/watch?v=yZi-cZWJuI0
Fx – Esforço axial
Esforço ao longo do eixo longitudinal X, com
origem no nó de menor numeração e terminus
no nó de maior numeração, podendo ser de
tracção ou compressão.

Fy – Esforço transverso (Vy)


Esforço de corte no plano Yp.

Fz – Esforço transverso (Vz)


Esforço de corte no plano Zp.

Mx – Momento Torsor
Momento em torno do eixo X.

My – Momento Flector Y (lateral em vigas)


Momento em torno do eixo Y.

Mz – Momento Flector Z (principal em vigas)


Momento em torno do eixo Z.
Tabelas de Consulta Rápida
Esforços e Eixos em
Esforço Axial Fx Forças segundo o eixo longitudinal (eixo X)
Momento Torsor Mx Rotação em torno do eixo longitudinal (eixo X)
Transverso em Y Fy Forças segundo o eixo Y
Momento Flector em Y My Rotação em torno do eixo Y (flexão lateral em vigas)
Transverso em Y Fz Forças segundo o eixo Z
Momento Flector em Y Mz Rotação em torno do eixo Z (flexão principal em vigas)
Capítulo 6

Exercício 01: Definição de um pórtico 2D


Vamos começar por introduzir, calcular e analisar um pórtico 2D.

 Em ‘Geometria\Rede’ inserir a seguinte informação

 Seguidamente seleccionar a função ‘Geometria\Sapata\Introduzir isolada’ e abrir uma janela


com o botão direito do rato envolvendo a totalidade da estrutura (ou clicar com o botão
esquerdo do rato nos nós dos apoios)
 Introduzir os lintéis de fundação (vigas de equilíbrio) seleccionando a função ‘Geometria\Lintéis
de fundação\Por N Nós’ clicando com o botão esquerdo do rato nos nós dos apoios ou no
primeiro e último nó (o coloca os nós intermédios).
 Fazer consolas e um piso superior em parte do pórtico. Para tal vamos utilizar a função
‘Geometria\Nó\Translação…’ que permite modificar a estrutura com coordenadas relativas.
o Seleccionar a função ‘Geometria\Nó\Translação…’ e preencher de acordo com a
imagem seguinte.

o Seleccionar os nós 10 e 15 com uma janela de selecção


o Realizar uma translação vertical dos nós 11, 12 e 13 conforme imagem seleccionando
os nós 11, 12 e 13 com uma janela de selecção (poderá rodar a estrutura com os
comandos da barra de ícones ‘Perspectivas’ por forma a procurar uma vista que facilite
a selecção simultânea dos três nós).
o Criar um lado inclinado através do deslocamento vertical do nó 18 (150cm em Ygeral)
o Realizar a introdução, através da função ‘Acções\Definir’ das seguintes acções em
barras e nós:

 Acção contínua de 15 kN/m em todas as vigas


(após definir a acção clicar em ‘Introduzir >>’ e clicar com o botão esquerdo
do rato em todas as vigas. Caso não apareçam representadas as acções
carregar na tecla F5).
 Acção descontínua de 50 kN/m na viga 4 com a direcção (0,+1,0)
(após definir a acção clicar em ‘Introduzir >>’ e clicar com o botão esquerdo
do rato na viga 4. Caso não apareça representada a acção carregar na tecla
F5).
 Acção pontual a meia altura do pilar 9 de 15 kN e direcção (+1,0,0)
(após definir a acção clicar em ‘Introduzir >>’ e clicar com o botão esquerdo
no pilar 9. Caso não apareça representada a acção carregar na tecla F5).

 Acção pontual de 300 kN no nó 7.


(após definir a acção clicar em ‘Introduzir >>’ e clicar com o botão esquerdo
no nó 7. Caso não apareça representada a acção carregar na tecla F5).
Aspecto final da estrutura após introdução das acções

o Realizar o pré-dimensionamento automático, através da função ‘Secções e Dados\Pré-


dimensionar: Automático’
o Realizar o pré-dimensionamento manual do pilar 9, 10 e 25 com um HEB 300, através
da função ‘Secções e Dados\Definir…’.

o Definir as opções de dimensionamento para as barras de betão, de comprovação para


os pilares metálicos e de dimensionamento para as fundações (sapatas e lintéis). Mais
adiante, em outro capítulo do Manual explicam-se as opções de dimensionamento e
comprovação). Para a selecção das opções de cada um dos elementos deverá activar a
janela ‘Opções de Cálculo’ em ‘Cálculo\Opções de Cálculo’ e colocá-la na mesma zona
lateral em que se encontram as janelas de ‘Planos’, ‘Pórticos’ e ‘Filtro de visualização
3D’. Aí deverá escolher o elemento a que pretende alterar as opções e utilizar o ícone
‘Modificar opções’ para mudar as opções atribuidas aos elementos e utilizar o ícone
‘Adicionar opções’ para criar opções particulares para os elementos (ver imagen
seguinte).
o Realizar a definição de pórticos de forma automática (para armar a viga como
contínua) através da função ‘Geometria\Pórtico\Automáticos’

Ver vídeo explicativo em:


www.youtube.com
Capítulo 7

Cálculo, Dimensionamento, Análise e


Pormenorização do Pórtico
permite realizar o cálculo automático da estrutura através da função ‘Cálculo\Cálculo automático’

Análise de esforços e Pormenorização de armaduras


Finalmente realizar a análise de esforços da estrutura e a visualização de armaduras com as funções:

 Resultados\Gráficos\M. flectores Z (ou qualquer outro esforço)


 Resultados\Gráficos\Deslocamentos
 Resultados\Listagens\Esforços\Esforços em nós 1
 Resultados\Listagens\Armaduras+Esforços Pilares
 Resultados\Armaduras\Pórticos\Desenhar pórtico
 Resultados\Desenhos\Ver plano/desenho\Cota 0
Após realizar a modelação, carregamento, cálculo, análise e pormenorização de armaduras deste pórtico
o utilizador deverá ser capaz de realizar outros pórticos semelhantes sem dificuldade de maior. Refira-se
que muitas estruturas tridimensionais geram-se a partir da repetição de um pórtico tipo (armazéns,
fábricas, etc.) pelo que o utilizador pode desde já, experimentar a gerar estruturas 3D a partir de
pórticos, utilizando a função ‘Geometria\Nó\Translação’ com n cópias do pórtico espaçadas de x cm no
eixo geral Zg, como na imagem seguinte, em que partindo do pórtico que criámos se gera uma
estrutura tridimensional.
Ver vídeo explicativo em:
http://www.youtube.com/watch?v=VBHVlu8ZqdM
Capítulo 8

Introdução de Lajes, Paredes e Muros


Todas as funções utilizadas no caso bidimensional (pórtico) podem servir para
definir, calcular, analisar e pormenorizar também uma estrutura tridimensional.
No nosso exemplo anterior realizámos, no final, uma translação do pórtico em
Zgeral obtendo uma estrutura tridimensional.

Podemos igualmente definir uma nova rede geométrica, conforme imagem


(com a função ‘Geometria\Rede’) e seguidamente, com a função
‘Geometria\Nó\Translação’, realizar qualquer modificação que se pretenda no
modelo definido.

As funções de cálculo, análise e obtenção de desenhos são similares às realizadas para o pórtico.
Apenas existem alguns elementos novos que se podem introduzir e que vamos analisar de seguida.

Introdução de lajes
Utiliza-se a função ‘Geometria\Lajes aligeiradas-cofragem perfilada\Introduzir’ ou a função
‘Geometria\Lajes fung. ali.- maciças – fundação\Introduzir’

Definem-se as características da laje a introduzir, as vigas do seu contorno, as acções existentes na sua
superficie, etc. Seguidamente clica-se com o botão esquerdo do rato nos nós que definem o contorno da
laje e após voltar a clicar no primeiro nó (perímetro fechado) carregar na tecla ‘Esc’ e clicar em dois nós
que definam a direcção das vigotas ou a direcção Xg para a armadura das lajes de grelha.
Ver vídeo explicativo em: www.youtube.com
Introdução de paredes resistentes

Utiliza-se a função ‘Geometria\Paredes resistentes\Introduzir’ e clica-se em dois nós que definam a


largura da parede. Seguidamente preenchem-se os dados da parede conforme imagens.
Introdução de muros de cave
Utiliza-se a função ‘Geometria\Muros de cave\Introduzir’ e clica-se em dois nós que definam a largura do
muro e num terceiro nó que defina a sua altura. Seguidamente preenchem-se os dados do muro
conforme imagens.
Capítulo 9

Funções ‘Copiar’, ‘Colar’, ‘Reverter’,


‘Repetir’ e ‘Conjuntos’
Neste capítulo vamos analisar um conjunto de 5 funções que, pela sua grande utilidade, merecem um
destaque especial. Estas 5 funções podem agrupar-se em 3 tipos distintos de acordo com a sua
funcionalidade.

As funções de ‘Copiar’ e ‘Colar’ foram desenvolvidas com o intuito de permitir ao utilizador copiar
determinados elementos ou partes da estrutura e colocá-los em outras zonas da mesma estrutura ou
inclusive em outras estruturas. Pelas suas características estas duas funções estão vocacionadas para
copiar elementos individualmente (pilares, vigas, lajes, escadas, etc.) ou partes da estrutura que sejam
modulares e se repitam (por exemplo na repetição de pórticos ou no desenvolvimento em altura de
torres metálicas).

As funções de ´Repetir’ e ‘Reverter’ (muitas vezes conhecidas como função ‘undo’ e ‘redo’) permitem ao
utilizador reverter uma ou mais operações (que tenha efectuado e que não deseje manter) e repetir uma
ou mais operações que tenha efectuado.
As operações só são reversíveis se entretanto não tiverem sido efectuadas operações de armazenamento
ou cálculo da estrutura.

A função de ‘Conjuntos’ permite criar conjuntos de barras e vigas de laje, que poderão ser explorados
pelo utilizador para modificar ou atribuir propriedades de forma célere (atribuir ou modificar a
característica do conjunto em vez de atribuir ou modificar a característica para cada um dos elementos
individualmente).

‘Copiar’ e ‘Colar + Girar’


Esta função permite copiar uma parte da estrutura e colá-la na mesma estrutura ou numa estrutura
diferente. Vamos utilizar o pórtico que definimos anteriormente
Seleccionamos a função ‘Edição\Copiar’, abrimos uma janela de selecção para a totalidade do pórtico,
carregamos na tecla ‘Esc’ (para indicar que terminámos a selecção dos elementos a copiar) e
seleccionamos o ponto de inserção (nó da sapata do pilar metálico) para quando formos ‘Colar’ a
estrutura ou parte da estrutura. Seguidamente seleccionamos a função ‘Edição\Colar+Girar’ e vamos ter
a oportunidade de ‘colar’ o pórtico girado de -90º.
Conjuntos
Sobre o mesmo pórtico vamos criar os seguintes conjuntos:
 Vigas Vão Grande
 Vigas Vão Pequeno
 Pilares Betão
 Pilares Aço

Para o efeito utilizamos a função ‘Geometria\Conjunto\Definir…’ e com o ícone ‘Novo Conjunto’


(primeiro à esquerda), criamos os conjuntos acima referidos.
Seguidamente seleccionamos cada um dos conjuntos criados e com o ícone ‘Agregar Barras’ vamos
seleccionar as barras pretendidas uma a uma ou com uma janela de selecção (ver imagem).
Sempre que se seleccionem barras para um conjunto estando estas previamente atribuídas a um outro
conjunto, o programa pergunta se pretende realizar a transferência de conjunto de modo a evitar erros
na selecção.
Após a criação de conjuntos a manipulação da estrutura torna-se muito mais ágil.

Ver vídeo explicativo em: www.youtube.com


Capítulo 10

Métodos de Definição de Estruturas


Tridimensionais
Existem várias formas de definir estruturas no programa , podendo o utilizador optar pela que
mais lhe convém em qualquer momento.

Método de Introdução Tipo de Informação Importada


ASCII Ficheiro de texto com geometria da estrutura
Importação de estrutura com conversão da linhas em barras e pontos
DXF 3D
em nós
Importação da arquitectura como vegetais com os eixos dos pilares
DXF\DWG
marcados para ajudar a definir a estrutura.
Importação do modelo 3D em formato IFC com estrutura e parte da
BIM\IFC
arquitectura.
Função interna do que permite gerar naves industriais tipo com
NAVE
múltiplas opções parametrizáveis
Definição de rede geométrica tridimensional através da introdução dos
afastamentos entre pórticos em X e Z e em altura Y. Extremamente útil
REDE
para a geração de pórticos ou plantas regulares que se modificam com a
translação de nós, barras paralelas e perpendiculares.

Ao longo deste capítulo apresentam-se alguns dos métodos mais utilizados no , ficando no
entanto alguns outros métodos por abordar como por exemplo a introdução de estruturas por ficheiro de
dados, por coordenadas, através de sub-estruturas, etc.

Os ficheiros DXF\DWG
No existem duas formas de lidar com os ficheiros DXF\DWG: ou se importam como estrutura e
convertem-se automaticamente as linhas em barras e os pontos em nós do nosso modelo estrutural ou
importam-se como vegetais de arquitectura com os quais podemos interagir de forma a facilitar a
introdução do nosso modelo estrutural.
Importar DXF 2D e 3D como estrutura
Para quem domine bem o Autocad este pode ser um processo rápido para definir a maior parte do
modelo estrutural, poupando assim o tempo de aprendizagem das funções de definição do modelo
estrutural com o .
Para o efeito utiliza-se a função ‘Ficheiro\Importar DXF3D’ e selecciona-se o ficheiro pretendido. O
importará e converterá cada linha do DXF como barra e cada ponto como nó. Após concluir a
importação o solicitará a realização de uma verificação de geometria, de forma a verificar a
coerência do modelo importado. Este passo deve ser cancelado caso existam nós da estrutura que não
estejam ligados a barras e assim os queiramos manter (a verificação de geometria elimina de forma
automática os nós que existam sem estarem ligados a qualquer elemento barra).

Ver vídeo explicativo em: www.youtube.com

Importar DXF\DWG como vegetais\layers de arquitectura


É um dos sistemas mais utilizados na altura de definir o modelo estrutural, embora comece a perder
terreno para as ligações de importação\exportação de modelos tridimensionais realizados através do
formato IFC.
As funções para a importação, associação e gestão dos ficheiros DXF\DWG encontram-se todas em
‘Ajudas\Desenho-raster’.
A primeira função a utilizar será a função ‘Ajudas\Desenho-raster\Desenho…’ que permitirá criar as cotas
(pisos) aos quais queremos associar os ficheiros DXF\DWG com as arquitecturas e os pontos dos eixos
dos pilares. No exemplo criaram-se os pisos à cota 0cm, 300cm, 600cm e 900cm.

Seguidamente seleccionamos cada uma das cotas na parte inferior da caixa de diálogo e clicamos no
primeiro ícone para associar um DXF\DWG à cota seleccionada.

Ao importar o desenho DXF\DWG o questiona o utilizador sobre a unidade utilizada na concepção


da arquitectura. Na caixa que apresentamos o arquitecto tinha utilizado 1 unidade = 1 mm no Autocad.
As restantes opções podem manter-se tal e qual como apresentadas na caixa.
Após este passo clicamos no botão ‘Sim’ e surge-nos uma mensagem alertando para o facto de não
termos ainda definido nenhum plano de trabalho (ainda não existem nós na estrutura).

O programa solicita-nos ainda para seleccionarmos um plano de trabalho através da função


‘Geometria\Plano\À cota’ onde devemos de escrever a cota onde queremos começar a trabalhar, no
nosso caso a cota 0cm.

Nas imagens seguintes ilustra-se esse processo bem como a introdução de elementos estruturais.

 Introduzem-se os nós dos pilares (‘Geometria\Nó\Introduzir’) sobre o DWG.


 Seguidamente realiza-se uma translação desses mesmos nós (‘Geometria\Nó\Translação’) em
Yg equivalente à altura total do pilar (face superior de laje a face superior de laje).
 Após ter um pilar definido também posso utilizar a função ‘Geometria\Barra\Paralela por ponto’
para introduzir pilares onde pretenda ou a função de ‘Copiar’ e ‘Colar’ para copiar o pilar logo
com a secção definida.
 As vigas introduzem-se entre os nós dos pilares com a função ‘Geometria\Barra\Por dois nós’ ou
‘Geometria\Barra por n nós’.
 Em ‘Secções\Definir’ podemos escolher a secção que pretendermos e atribui-la a qualquer
barra.
Ver vídeos explicativos em:
http://www.youtube.com/watch?v=qvkIKhqyDuY
http://www.youtube.com/watch?v=_W16cx4nLFA

Os Modelos BIM e o formato IFC


O Modelo Integrado de Informação (BIM) para a construção assenta na ideia de integrar toda a
informação relacionada com um edifício ou projecto num único modelo digital. Essa informação pode ser
prévia é execução do edifício ou ser associada durante a construção do mesmo e durante a sua vida útil.
A informação pode ser geométrica (modelo 3D) ou de qualquer outro tipo (medições, desenhos,
cadernos de encargos, manutenção, etc.) sempre associado ao modelo 3D (a maquete electrónica).
Ciclo da Estrutura em IFC
Modelo em Archicad exportado para Tricalc
Cálculo e dimensionamento em Tricalc
Exportação e Integração no modelo BIM em Archicad

No que diz respeito ao cálculo de estabilidade, a informação que é necessário transferir do modelo BIM
para o , refere-se unicamente ao denominado modelo ‘core’ ou núcleo, que mais não é que o
modelo sólido do edifício em 3D. importa todo o edifício em 3D, gera a estrutura equivalente,
calcula os esforços, dimensiona e devolve a estrutura novamente em 3D. possui funções que
permitem filtrar a informação a importar, a transformar em estrutura, corrigir automaticamente erros de
modelação (prolongar pilares até à face das lajes e vigas até ao nó dos pilares, por exemplo) e analisar
diferenças entre modelos de arquitectura antigos e novos, de forma a analisar e exportar só os
elementos alterados em vez de toda a estrutura.

Após a importação do modelo BIM o realiza os ajustes necessários para transformar o modelo
recebido em modelo estrutural de uma forma simples e rápida, através da função ‘Geometria\Modelo
BIM\Ajuste automático…’
Nas opções de criação do modelo estrutural, permite logo definir as lajes e suas acções bem
como atribuir novas secções aos elementos a transformar.

Após o dimensionamento é possível exportar o modelo tridimensional de volta para o programa de


arquitectura através da função ‘Geometria\Modelo BIM\Criar modelo BIM’.

Ver vídeo explicativo em: www.youtube.com


Funções automáticas do programa

A partir do assistente ‘Nave’ do programa


Para gerar armazéns e naves industriais genéricas pode-se
recorrer à função ‘Geometria\Nave’ do programa .
Esta função possui uma vasta série de parâmetros que
permitem adaptar a nave industrial ao modelo e
dimensões pretendidas. Após a geração da nave industrial
é possível, com as funções do programa , deslocar,
copiar ou eliminar elementos. Esta estrutura pode ser
adicionada a estruturas já existentes ou pode ser uma
estrutura completamente nova.
A função ‘Geometria\Nave’ permite aceder a um assistente
que vai acompanhar o projectista na modelação da
estrutura pretendida. Este assistente engloba vários
modelos iniciais de estruturas (Nave com uma água, com
duas águas, sombreadores, nave com cobertura em
dentes de serra, etc.
Dentro de cada modelo podem-se utilizar varios tipos de
asnas (inglesa, espanhola, alemã, belga, viga triangulada,
Polonceau, etc.)
Pode-se escolher também que tipo de geometria
pretendemos para a viga triangulada (Pratt, Howen, etc.).
Ao longo do assistente vão-se definindo varios parâmetros
que, em última análise permitem gerar milhares de naves
diferentes.
Nas imagens
seguintes vamos ver
informação sobre os vários passos do assistente e sobre os
principais parâmetros de cada passo.
As imagens são comentadas e acompanham o processo até ao
último passo: a geração da nave industrial.
Se pretendermos adicionar aberturas às fachadas:

E assim terminamos o nosso assistente. Temos a estrutura definida mas podemos continuar a alterá-la
com as funções do .

Ver vídeo explicativo em:


http://www.youtube.com/ v/JtNoICTD2W8
A partir do assistente ‘Rede’ do programa
O gerador de malhas estruturais do permite realizar de forma rápida e expedita, barras que
simulam pisos ou pórticos e com a função ‘Geometria\Nó\Translação’ modificar, copiar e repetir
elementos e pisos ou pórticos, tal como fizemos no exercício do pórtico 2D.
Capítulo 11

Acções

Opções de Combinação de Acções


O possui já pré-programadas as combinações de acções previstas no RSA ou Eurocódigo,
podendo o utilizador utilizá-las de forma imediata, necessitando apenas de conferir so os valores
reduzidos dos coeficientes de combinação se adequam ao seu caso (edifício de escritórios, habitação,
etc.). É igualmente possível definir e utilizar combinações de acções definidas explicitamente pelo
projectista através da função ‘Acções\Opções\Explicitas’ que não será abordada neste curso (para mais
informação consultar manual de instruções).
Para utilizar as combinações automáticas vamos a ‘Acções\Opções’ e seguimos o procedimento indicado
na figura seguinte.
Definição e Introdução de Acções
Para realizar a definição e introdução de acções no basta ir a ‘Acções\Definir…’ e aí escolher o
tipo e características das acções a introduzir.

Designação Descrição

a(cm) Distância ao nó de menor numeração


l(cm) Comprimento da acção
Q1 Valor da acção no nó de menor numeração
Q2 Valor da acção no nó de maior numeração

Vector Define a direcção da acção a introduzir


Eixo Principal sobre o qual roda o momento ou varia a temperatura, por exemplo
Acção do Sismo
permite realizar uma análise sísmica estática ou dinâmica do modelo estrutural.
No caso da análise dinâmica podemos realizar uma análise denominada ‘RSA Dinâmico’ ou uma análise
denominada ‘Genérico’, com as características indicadas.

Tipos de Análise Dinâmica

Análise dinâmica por sobreposição modal espectral com


combinação quadrática completa (CQC) dos vários modos
RSA Dinâmico
de vibração. Utilização e estudo dos dois tipos de
espectros de resposta indicados no RSA.

Análise dinâmica por sobreposição modal espectral.


Possibilidade de escolha do método de combinação a
Genérico utilizar. Possibilidade de utilização e estudo com 4
espectros de resposta introduzidos ou seleccionados pelo
projectista
No nosso exemplo vamos realizar uma análise dinâmica segundo o RSA.

Após definirmos as opções realizamos o cálculo e introdução das acções sísmicas no nosso modelo
estrutural, através da função ‘Acções\Introd. Acções Sísmicas’.
Capítulo 12

Pré-dimensionamento do Modelo Estrutural


O pré-dimensionamento, no , pode ser realizado directamente pelo projectista ou pode ser gerado
pelo próprio programa de acordo com opções geométricas pré-definidas e baseando-se nas áreas de
influência dos elementos.
No entanto, em zonas sísmicas A e B, o pré-dimensionamento automático realizado pelo programa
poderá ser insuficiente pois as acções sísmicas só foram simuladas através de um factor (as acções
sísmicas só podem ser introduzidas com o pré-dimensionamento realizado, o que não é o caso).

Materiais
A escolha dos materiais é extremamente simples de se efectuar no , pois toda a selecção dos
materiais é efectuada numa única função, nomeadamente em ‘Cálculo\Materiais…’

Como se pode constatar pela imagem anterior, a escolha dos materiais de cada família de elementos
estruturais é extremamente simples de realizar, bem como a definição dos coeficientes de segurança a
adoptar.
Pré-dimensionamento realizado pelo Projectista
O projectista pode seleccionar a secção pretendida em ‘Secções e dados\Definir…’
Aí poderá aceder, por exemplo à pasta ‘BET’ e escolher uma secção de betão

Seguidamente clicar (ou abrir uma janela) para seleccionar o(s) elemento(s) a pré-dimensionar com a
secção seleccionada (só os elementos totalmente abrangidos pela janela de selecção terão a secção
atribuída). De notar que durante a fase de pré-dimensionamento é importante saber manipular a
perspectiva em que se está a trabalhar (perspectiva, planta, pórtico, estrutura vista de cima, estrutura
vista de lado, etc.) bem como os elementos que estão visíveis
(‘Geometria\Barra\Desenhar\Desenhar Pilares…’ e ‘Geometria\Plano\Modo Múltiplos
Planos’). Com estas funções conseguimos colocar no ecrã só a informação que pretendemos facilitando
a operação de pré-dimensionamento realizada pelo utilizador. No entanto a grande ferramenta para
filtrar a informação presente no ecrã é a janela ‘Filtro de visualização 3D’ onde podemos escolher a
qualquer altura os elementos que queremos ver.
Nas imagens seguintes estão alguns exemplos de utilização das funções referidas no parágrafo anterior.
Ver vídeo explicativo em: www.youtube.com
Pré-dimensionamento realizado pelo Programa
Baseando-se no método das áreas de influência o pode realizar um pré-dimensionamento
automático da estrutura. Para que o pré-dimensionamento automático do siga alguns critérios por
nós impostos podemos utilizar a opção ‘Secções e dados\Pré-dimensionamento: automático…’

permite ao utilizador a fácil criação de novas secções. Para tal deve-se aceder à função ‘Secções
e dados\Perfis de membros\Secções/Perfis…’, seleccionar a série pretendida, clicar no botão ‘Novo Perfil’,
introduzir o nome e os dados geométricos da nova secção, utilizar o assistente para calcular as
características mecânicas (ou introduzi-las directamente) e guardar a secção.

Ver vídeo explicativo em: www.youtube.com


Capítulo 13

Verificação de Geometria
Uma das muitas vantagens que o programa apresenta na fase de concepção do modelo
estrutural, é a possibilidade de se poder visualizar e manipular o modelo estrutural a partir de qualquer
perspectiva ou conjunto de planos horizontais, verticais e inclinados. Esta facilidade de visualização e
manipulação permitem ao utilizador conferir com maior clareza todo o modelo que está a definir e
diminuir drasticamente a possibilidade de cometer algum erro de modelação.

A segurança transmitida ao projectista pelo , através das funções descritas no parágrafo anterior,
pode ser ainda reforçada pelo excelente processador de verificação de geometria incluído no .A
‘Verificação de Geometria’ é uma função que analisa automaticamente o modelo introduzido analisando o
modelo definido e procurando erros impeditivos da construção da matriz de rigidez (por exemplo uma
barra por pré-dimensionar) e lançando alertas para um grande conjunto de situações que considera
poderem ser objecto de problemas na análise a realizar, mas que podem ser calculadas tal como estão
definidas (por exemplo a utilização de encastramentos e apoios elásticos na fundação para diferentes
sapatas permitem assentamentos nas sapatas que têm apoio elástico e impedem esse mesmo
assentamento para sapatas com encastramento, situação que não será a real).

A função ‘Verificação de Geometria’ encontra-se em ‘Geometria\Verificar’ e apresenta as funcionalidades


abaixo apresentadas.
As opções de verificação de geometria mais comuns são as apresentadas na imagem, embora no caso de
não existirem na estrutura tirantes que se cruzem se possa activar a opção ‘Dividir as barras que se
cruzam’ (para corrigir, por exemplo, um pilar que intercepte uma viga sem que o projectista tenha unido
os dois elementos através de um nó).
A opção ‘Adaptar as vigas de laje interiores à discretização da laje’ NÃO deve ser utilizada na quase
totalidade dos casos. Deverá portanto ter esta opção desactivada.
Após a verificação da geometria o programa apresenta uma janela com os resultados da verificação
efectuada. Na parte superior dessa janela encontram-se funções extremamente úteis para a agilização
do processo de localização e correcção do erro ou advertência.

Ver vídeo explicativo em: www.youtube.com


Capítulo 14

Cálculo de Esforços
Nesta parte da manual vamos analisar um conjunto de opções que permitem ao projectista ter um
controlo bastante significativo sobre a forma como o programa calcula os esforços da estrutura e sobre
as opções, gerais ou particulares, de dimensionamento ou comprovação dos vários elementos que
constituem a estrutura modelada.
Esta parte do manual é importante, pois vai ter consequência directa no melhor ou pior critério
seleccionado para a análise, dimensionamento e comprovação dos elementos da estrutura. É com estas
opções que o projectista define um critério lógico e económico de dimensionamento e comprovação da
estrutura. É a correcta definição e utilização destas opções que evitam o sobredimensionamento das
estruturas.

Alguns exemplos da importância das opções de cálculo, dimensionamento ou comprovação:


 Optar por uma análise de segunda ordem em estruturas metálicas de nós móveis, reduz
substancialmente as toneladas de aço necessárias, quando comparada com uma análise de
primeira ordem.
 A escolha de opções de dimensionamento de pilares de betão armado com as quatros faces
com a mesma armadura e sem possibilidade de combinar varões de diâmetros diferentes vai
implicar a utilização de uma maior quantidade de aço na estrutura.
 A opção de permitir que o diâmetro dos varões da armadura de montagem dos pilares seja
substancialmente diferente dos reforços a colocar irá permitir armaduras de canto de 12mm
com reforços de 25mm por exemplo.
Por estes três exemplos se pode ver que a correcta interpretação e definição das opções de análise,
dimensionamento e comprovação dos elementos da estrutura é fundamental para um bom projecto e
para um bom projectista.
Neste manual apenas se apresentam as opções mais comuns para cada cálculo e uma pequena
explicação para as mais importantes remetendo-se para o ‘Manual de Instruções’ ou para o ‘Curso Básico
de ’ as explicações detalhadas.

Opções de Cálculo de Esforços


Após termos concluído o modelo estrutural e a introdução de acções, passamos à fase de cálculo de
esforços e deslocamentos da estrutura.
As opções de ‘Cálculo de esforços’ encontram-se na caixa de opções de cálculo, activada através da
função ‘Cálculo\Esforços\Opções’. Abaixo podemos observar os valores mais comuns bem como algumas
explicações importantes.

O permite realizar um cálculo real de 2ª ordem, importante para estruturas com elementos
classificados como sendo de ‘nós móveis’. A análise real de 2ª ordem vai simular mais correctamente o
comportamento da estrutura e permitir analisar todos os elementos como se fossem de nós fixos. A
análise real de 2ª ordem parte das deformadas para cada combinação de acção da análise de 1ª ordem
e, carrega novamente a estrutura, calculando a sua nova deformada. Este processo iterativo continua até
se obter um deslocamento entre dois cálculos de 2ª ordem inferiores ao critério de paragem definido
pelo utilizador.
No final do cálculo de esforços é possível obter uma listagem com os totais ao nível da fundação (por
exemplo para saber o cortante basal ou o total de cada tipo de acções). A listagem obtém-se em
‘Cálculo\Esforços\Equilibrio…’.
Capítulo 15

Dimensionamento e Comprovação de
Elementos Estruturais
Como já se reparou o programa é um único programa que realiza um cálculo integrado de toda a
estrutura, pelo que quando falamos de módulos do , estaremos a falar de uma forma de
comercializar o programa com preços mais adequados às necessidades de cada projectista. Assim no
menu de ‘Cálculo’ é onde se nota de forma mais evidente a divisão do programa em módulos, pois cada
linha desse menu representa normalmente um módulo do programa.

O módulo 1 já foi utilizado no cálculo


integrado dos esforços da estrutura, pelo
que os restantes módulos estão
relacionados com o dimensionamento ou
comprovação de distintos elementos da
estrutura (armaduras de sapatas, lajes,
vigas, etc… tensões e verificações do
EC3 para aço, etc…).

Para cada módulo existem opções gerais


(ou particulares) de dimensionamento
ou comprovação. Através da janela
‘Opções de Cálculo’ temos acesso a
todos os elementos estruturais e às suas
opções gerais e particulares. Através dos
ícones aí existentes podemos definir
numa única janela todas as opções de
cálculo
Opções de Dimensionamento e Comprovação

Barras de Betão
As opções de dimensionamento das barras de betão (vigas, pilares e diagonais) afectam o algoritmo de
cálculo e definição das armaduras das barras. É portanto importante adoptar um correcto procedimento
de dimensionamento assente em opções gerais e particulares bem definidas. Nas imagens abaixo
representadas, identificam-se algumas das opções de dimensionamento existentes e representam-se as
opções iniciais mais comuns.
De salientar que um correcto dimensionamento assenta em ter opções particulares distintas para vigas
de pequeno vão e pequenas cargas e para vigas de grande vão e cargas elevadas. A armadura de
montagem e de reforço para os dois casos referidos deverá ser obrigatoriamente diferente.
Um bom método passa por definir opções gerais com armaduras mais reduzidas (montagem de 12mm e
reforços de 10mm a 12mm para vigas por exemplo). Realiza-se um primeiro cálculo de armaduras e,
para as vigas que não se consigam armar com estas opções devem-se definir opções particulares (uma a
uma, por pórticos, por cotas ou por conjuntos) com armadura ligeiramente superior (montagem de
16mm e reforços de 12mm a 16mm por exemplo). Caso persistam vigas por armar dever-se-á aumentar
as opções de armadura (montagem de 20mm e reforços de 16mm a 20mm por exemplo) e assim
sucessivamente.
O aumento de armadura poderá não ser suficiente, passando a resolução do problema por aumento da
secção por exemplo.
De notar que esta metodologia é utilizada para problemas de resistência da armadura longitudinal, pois
para problemas de transverso, torção, torção associada a transverso, armadura de suspensão as opções
a tomar poderão passar pela armadura de estribos (diâmetro e espaçamentos).
No ‘Manual de Instruções’ encontra-se toda a informação teórica relevante para a percepção do
significado de cada um dos parâmetros utilizados nas opções de dimensionamento ou comprovação dos
elementos.

Perfis de Aço
Apresentam-se as principais caixas de diálogo com opções de comprovação de perfis metálicos (aço). A
comprovação da esbelteza, muitas vezes não é exigida pelas regulamentações, sendo uma função
opcional que o coloca à disposição do projectista. O cálculo de 2ª ordem possibilita a realização
de uma análise à encurvadura de estruturas de nós móveis como se fossem de nós fixos, com o
consequente ganho económico inerente. Esta permissão advém do cálculo de 2ª ordem ser um cálculo
que permite estudar com muito maior fiabilidade e segurança o comportamento da estrutura.
No ‘Manual de Instruções’ encontra-se toda a informação teórica relevante para a percepção do
significado de cada um dos parâmetros utilizados nas opções de dimensionamento ou comprovação dos
elementos.
Perfis de Madeira
Apresentam-se as principais caixas de diálogo com opções de comprovação de perfis de madeira
(maciças serradas, laminadas e microlaminadas). A comprovação da esbelteza, muitas vezes não é
exigida pelas regulamentações, sendo uma função opcional que o coloca à disposição do
projectista. O cálculo de 2ª ordem possibilita a realização de uma análise à encurvadura de estruturas de
nós móveis como se fossem de nós fixos, com o consequente ganho económico inerente. Esta permissão
advém do cálculo de 2ª ordem ser um cálculo que permite estudar com muito maior fiabilidade e
segurança o comportamento da estrutura.
No ‘Manual de Instruções’ encontra-se toda a informação teórica relevante para a percepção do
significado de cada um dos parâmetros utilizados nas opções de dimensionamento ou comprovação dos
elementos.
Fundações: Sapatas e Vigas de Equilíbrio
Apresentam-se as principais caixas de diálogo com opções de dimensionamento e comprovação das
fundações constituídas por sapatas simples, conjuntas e vigas de equilíbrio. O primeiro parâmetro a
definir é o coeficiente de segurança que pretendemos utilizar para o cálculo das sapatas (valores comuns
serão 1,5 e 1,6). Seguidamente definem-se os diâmetros mínimos e máximos dos varões a colocar nas
armaduras das sapatas (aconselha-se um mínimo de 12mm devido a possíveis problemas de corrosão
que podem existir, mesmo com recobrimentos de 50mm e betão de regularização de 100mm). Define-se
igualmente o módulo pelo qual se guiará os espaçamentos entre varões (com módulo de 5cm teremos
espaçamentos possíveis de 5cm, 10cm, 15cm, 20cm, etc. – com módulo de 2cm teremos espaçamentos
possíveis de 5cm, 7cm, 9cm, 11cm, 13cm, 15cm, etc.).
permite realizar comprovações adicionais para as sapatas. As comprovações de deslizamento e
derrubamento das sapatas poderão ser activadas e definidos valores de majoração dos efeitos
desfavoráveis sobre as sapatas e minoração dos efeitos favoráveis. Para sapatas devidamente travadas
com vigas de equilíbrio nas principais direcções não será, em princípio, necessário proceder a estas
comprovações adicionais.
A tensão admissível do terreno é um dado da maior importância, pois vai influir de forma directa nas
dimensões das sapatas.
A definição da altura da sapata pode ser realizada através de um valor fixo. Caso não se imponha um
valor fixo para a altura da sapata, esta será calculada de acordo com o módulo definido (módulos
pequenos implicam menor uniformização das dimensões das sapatas, neste caso da altura). A forma das
sapatas pode ser definida como quadrada (normalmente sapatas centradas), com relações de lados fixa
(por exemplo 3:2) ou proporcionalmente aos momentos actuantes. A largura mínima e máxima das
sapatas pode igualmente ser definida pelo projectista. Mais uma vez se recorda que a utilização de
módulo pequeno implica uma menor uniformização dos tamanhos das sapatas.
A comprovação de esperas do pilar é uma opção fundamental e que deve estar sempre activada. A
activação desta opção vai obrigar o programa a ter em consideração, na definição da altura das sapatas,
a altura necessária para amarrar as armaduras de esperas para os pilares (armaduras que saem da
sapata e vão ser emendadas com as armaduras dos pilares fabricados em estaleiro – ver pormenor
construtivo na pasta DXF fornecida com o programa).
No ‘Manual de Instruções’ encontra-se toda a informação teórica relevante para a percepção do
significado de cada um dos parâmetros utilizados nas opções de dimensionamento ou comprovação dos
elementos.

Lajes Unidireccionais: Vigotas, Chapa Perfilada, Alveolares,


In-situ, etc.
As opções de dimensionamento e comprovação de lajes aligeiradas englobam as opções de lajes do tipo
aligeirado com vigota pré-esforçada + abobadilha, vigota in-situ + abobadilha, pré-laje da Maxit, lajes de
cofragem perfilada, lajes de painéis alveolares, lajes de vigota de aço + abobadilhas, etc.
Nas caixas seguintes podemos visualizar as opções mais importantes e as opções mais comuns
seleccionadas. De salientar a possibilidade de considerar as lajes de cofragem perfilada com a chapa
como elemento resistente ou não e de se poderem uniformizar os panos de laje de um piso (plano)
completo. O cálculo de esforços e flechas pode ser realizado pelo método isostático (vigotas
simplesmente apoiadas, similar ao cálculo manual) ou com diferentes graus de encastramento (elástico,
plástico e plástico com redistribuição limitada).
Existem ainda opções para definição de materiais, verificação de flecha e preferência de selecção da
chapa de cofragem perfilada para uma espessura superior de forma a diminuir o número de prumos em
obra.
A laje aligeirada aparecerá com os eixos das vigotas, nervuras, etc. representadas a traço contínuo nos
desenhos 2D sempre que comprovem e a tracejado sempre que não comprovem.
No ‘Manual de Instruções’ encontra-se toda a informação teórica relevante para a percepção do
significado de cada um dos parâmetros utilizados nas opções de dimensionamento ou comprovação dos
elementos.

Lajes Fungiformes Aligeiradas


As armaduras das lajes têm muitos aspectos em comum, como a existência de opções semelhantes para
as armaduras de base, de reforço, de ábaco e de punçoamento além das opções ‘Vários’ e ‘Ampliação’ (a
caixa de diálogo ‘Ampliação’ perdeu importância com a implementação do cálculo de 2ª ordem pelo que
não será de considerar).
As armaduras de base assentam na definição de uma armadura fixa para cada uma das direcções e para
cada uma das faces da laje. Essa armadura poderá ser definida através de uma percentagem do
momento máximo existente na laje (de difícil avaliação) ou através da definição de um diâmetro de
varão e de um espaçamento (por exemplo varão de 12mm afastados de 15cm em cada uma das
direcções e em cada uma das faces).
No caso das lajes fungiformes aligeiradas existe a particularidade de a armadura inferior se centrar nas
nervuras, pelo que se terá de definir directamente a armadura a colocar (número e diâmetro).
A armadura de reforço será colocada nas nervuras da grelha que modela a laje, nos locais estritamente
necessários, podendo posteriormente ser uniformizada (distribuída) com as funções do programa
(distribuir por zona e pela concentração máxima ou média de armadura existente em cada nervura).
No cálculo da armadura de punçoamento deverá sempre ter activada a opção de consideração da
excentricidade do punçoamento devido aos momentos no nó do pilar. De salientar que o perímetro
crítico com a opção do REBAP como regulamento de dimensionamento implica o cálculo do perímetro
crítico a 0,5xd do pilar e com a opção do EC2 implica o cálculo do perímetro crítico a 2,0xd do pilar,
situações muito distintas.
No ‘Manual de Instruções’ encontra-se toda a informação teórica relevante para a percepção do
significado de cada um dos parâmetros utilizados nas opções de dimensionamento ou comprovação dos
elementos.
Lajes Maciças
As armaduras de base assentam na definição de uma armadura fixa para cada uma das direcções e para
cada uma das faces da laje. Essa armadura poderá ser definida através de uma percentagem do
momento máximo existente na laje (de difícil avaliação) ou através da definição de um diâmetro de
varão e de um espaçamento (por exemplo varão de 12mm afastados de 15cm em cada uma das
direcções e em cada uma das faces).
A armadura de reforço será colocada nas nervuras da grelha que modela a laje, nos locais estritamente
necessários, podendo posteriormente ser uniformizada (distribuída) com as funções do programa
(distribuir por zona e pela concentração máxima ou média de armadura existente em cada nervura).
No cálculo da armadura de punçoamento deverá sempre ter activada a opção de consideração da
excentricidade do punçoamento devido aos momentos no nó do pilar. De salientar que o perímetro
crítico com a opção do REBAP como regulamento de dimensionamento implica o cálculo do perímetro
crítico a 0,5xd do pilar e com a opção do EC2 implica o cálculo do perímetro crítico a 2,0xd do pilar,
situações muito distintas.
No ‘Manual de Instruções’ encontra-se toda a informação teórica relevante para a percepção do
significado de cada um dos parâmetros utilizados nas opções de dimensionamento ou comprovação dos
elementos.

Lajes de Fundação
As armaduras de base assentam na definição de uma armadura fixa para cada uma das direcções e para
cada uma das faces da laje. Essa armadura poderá ser definida através de uma percentagem do
momento máximo existente na laje (de difícil avaliação) ou através da definição de um diâmetro de
varão e de um espaçamento (por exemplo varão de 12mm afastados de 15cm em cada uma das
direcções e em cada uma das faces).
A armadura de reforço será colocada nas nervuras da grelha que modela a laje, nos locais estritamente
necessários, podendo posteriormente ser uniformizada (distribuída) com as funções do programa
(distribuir por zona e pela concentração máxima ou média de armadura existente em cada nervura).
No cálculo da armadura de punçoamento deverá sempre ter activada a opção de consideração da
excentricidade do punçoamento devido aos momentos no nó do pilar. De salientar que o perímetro
crítico com a opção do REBAP como regulamento de dimensionamento implica o cálculo do perímetro
crítico a 0,5xd do pilar e com a opção do EC2 implica o cálculo do perímetro crítico a 2,0xd do pilar,
situações muito distintas.
De salientar que no cálculo das armaduras das lajes de fundação se tem em consideração, na verificação
ao punçoamento, a existência de aberturas ou contornos exteriores de lajes a uma distância de 5xd, o
que para lajes com espessuras elevadas poderá ser demasiado exigente.

No ‘Manual de Instruções’ encontra-se toda a informação teórica relevante para a percepção do


significado de cada um dos parâmetros utilizados nas opções de dimensionamento ou comprovação dos
elementos.
Escadas e Rampas

As opções de dimensionamento das escadas têm muitos aspectos similares às opções de lajes já vistas
anteriormente, pelo que aproveitamos para, além de apresentar as imagens com as opções mais
comuns, referir que a maior dificuldade no dimensionamento da estrutura advém das acções horizontais
dos pisos e patamares (elementos de elevada massa) sobre a escada. Uma escada que facilmente
verifica quando calculada de forma isolada poderá ter muitas dificuldades em comprovar quando
incorporada em estruturas com acções horizontais significativas. Muitas vezes a solução passa por criar
elementos de grande rigidez perto da zona de escadas, que absorverão uma grande parte das acções
horizontais e que poderão estabilizar essa zona no que diz respeito aos efeitos de torção.
No ‘Manual de Instruções’ encontra-se toda a informação teórica relevante para a percepção do
significado de cada um dos parâmetros utilizados nas opções de dimensionamento ou comprovação dos
elementos.

Muros de Cave e Contenção

Sempre que possível, é preferível recorrer à modelação dos muros com elementos finitos através do
elemento ‘parede resistente’ do . Esta preferência deriva do facto da discretização por elementos
finitos permitir ao projectista ter mais versatilidade na definição da geometria do muro, na aplicação de
acções e na análise de resultados. Por exemplo a introdução de aberturas, lados inclinados, a aplicação
de acções em qualquer parte do muro e a possibilidade de visualizar o andamento dos deslocamentos e
tensões ao longo de toda a parede são alguns dos motivos que levam a sugerir, sempre que possível, a
utilização das paredes resistentes em vez dos muros de cave.
Ao nível do dimensionamento o muro de cave é modelado através da rigidez das barras que existem no
seu plano, sendo no mínimo exigíveis barras no lado esquerdo, direito e superior. Para as barras verticais
que estejam no plano do muro o programa aumenta a sua secção a 30º desde o topo do muro até à
base do muro, conferindo-lhe assim uma rigidez ligeiramente maior.
Como se depreende do processo de modelação do muro de cave, é importante que as barras existentes
no plano do muro tenham uma rigidez similar a da totalidade do muro pelo que é comum recorrer-se a
barras verticais espaçadas de 3m a 4m, com secções alongadas (25x50 por exemplo) e viga de grande
altura (100cm por exemplo).
Nas opções de dimensionamento importa chamar a atenção para os campos ‘Sobrecarga’, ‘Cota da
Rasante’ e ‘Ângulo do terreno’.
O campo ‘Sobrecarga’ permite definir uma acção em kN/m2 devido à existência de uma carga especial
(por exemplo uma estrada poderia introduzir-se como uma acção vertical de 10kN/m2), o campo ‘Cota
da Rasante’ permite definir até que cota existe terreno e o campo ‘Ângulo do Terreno’ permite definir o
ângulo do terreno com a horizontal à cota da rasante.
No ‘Manual de Instruções’ encontra-se toda a informação teórica relevante para a percepção do
significado de cada um dos parâmetros utilizados nas opções de dimensionamento ou comprovação dos
elementos.

Paredes Resistentes
As opções de dimensionamento das paredes resistentes têm algumas similaridades com as opções de
dimensionamento de lajes por+em existem alguns aspectos que são totalmente diferentes e que
passamos a explicar.
A análise das paredes resistentes é realizada em tensão plana e flexão de placa com elementos finitos de
4 nodos. A armadura é calculada como sendo duas malhas de armadura de base (uma em cada face da
parede) não sendo colocada armadura de reforço. Existe a possibilidade de colocar estribos consoante
seja necessário, sempre ou nunca.

Nas opções de comprovação da parede existe a possibilidade de indicar que área da parede pretendemos
comprovar sendo habitual indicar valores entre 85% a 95%. Este opção está relacionada com o facto de
na ligação entre elementos lineares e os elementos laminares (parede de elementos finitos), surgirem
normalmente ‘picos’ de tensões muito superiores às tensões existentes na quase totalidade da área da
parede. Ao indicarmos que pretendemos calcular armadura suficiente para validar 90% da área da
parede, estaremos a desprezar os 10% de área da parede que têm tensões mais altas (normalmente os
tais ‘picos de tensões nas ligações dos elementos laminares com os elementos lineares). A zona excluída
(que pode ser localizada através do gráfico de erros da parede) deve ser objecto de armadura de
reforço.

Ter em atenção que, devido ao tipo de elemento finito utilizado, o projectista deve ter sempre o cuidado
de na ligação de barras a paredes resistentes segundo o plano destas, dever-se prolongar a barra ao
longo da parede (mais explicações no Manual de Instruções no capítulo referente às paredes resistentes
e ao tipo de elemento finito utilizado).
No ‘Manual de Instruções’ encontra-se toda a informação teórica relevante para a percepção do
significado de cada um dos parâmetros utilizados nas opções de dimensionamento ou comprovação dos
elementos.
Paredes de Contenção (moldadas, berlim, estaca-prancha)

Apresentam-se aqui as opções mais comuns para o dimensionamento\comprovação das paredes de


contenção. De salientar que neste módulo é importante definir correctamente as diferentes etapas de
escavação e construção das paredes de contenção pois os gráficos de deslocamentos e esforços serão
calculados em função da ordem de execução de cada um dos passos de escavação, ancoragem,
travamento e construção da parede de contenção.
No ‘Manual de Instruções’ encontra-se toda a informação teórica relevante para a percepção do
significado de cada um dos parâmetros utilizados nas opções de dimensionamento ou comprovação dos
elementos.

Cálculo ao Fogo
A configuração das opções e recintos de comprovação ao fogo e de dimensionamento do isolamento ao
fogo para os vários elementos da estrutura realiza-se em ‘Calculo\Opções de fogo’. Aqui existe a
possibilidade, através da função ‘Gerais…’, de definir as opções de comprovação ao fogo e de
dimensionamento do isolamento pretendido. Existe ainda a possibilidade, através da função ‘Recintos’ de
definir zonas na estrutura para a atribuição de condições particulares de comprovação ao fogo (por
exemplo pode-se definir um recinto para as garagens de um edifício terem opções de comprovação ao
fogo diferentes do restante edifício).

Abaixo apresentam-se imagens comentadas com a forma de configurar correctamente as opções de


comprovação ao fogo.
Para estruturas de aço existe igualmente a possibilidade de definir opções particulares por tipo de
elemento, como por exemplo para as vigas de aço, conforme exemplificado na imagem adjunta.
A introdução da base de dados dos isolamentos a utilizar realiza-se através da função ‘Secções e
Dados\Isolantes contra fogo…’ onde se tem acesso a uma tabela onde podemos indicar um texto
identificativo do isolante, as suas características isolantes, forma de aplicação, espessuras permitidas e
elementos aos quais se aplica.
Capítulo 16

Resultados e Gráficos
A obtenção de informação relativa à estrutura modelada é realizada no menu ‘Resultados’. A informação
pode ser meramente descritiva das opções e método de cálculo, numérica com os resultados da análise e
gráfica com informação de gráficos de esforços, deformadas e isovalores:

 as listagens encontram-se agrupadas nas funções ‘Resultados\Listagens’, e


‘Resultados\Relatórios’.
 os gráficos obtêm-se em ‘Resultados\Gráficos’
 a pormenorização de armaduras dos elementos em ‘Resultados\Armaduras’
 os desenhos das plantas dos pisos em ‘Resultados\Desenhos’.

Existe ainda uma função que possibilita a preparação de folhas finais de projecto, com margens, marcas
de dobragem, esquadria, margem de encadernação, legendas e todas as pormenorizações de
armaduras, desenhos, vistas renderizadas da estrutura e pormenores construtivos. Estas folhas podem
ser impressas directamente desde o ou exportadas em formato DXF\DWG para serem retocadas
em programas de CAD. A referida função encontra-se em ‘Resultados\Composição de
Folhas\Automática’.
Listagens
A sua principal função é a apresentação de resultados detalhados relativos ao cálculo efectuado pelo
programa. É possível obter as listagens no formato resumido ou completo (normalmente o formato
resumido só apresenta valores para a envolvente e o formato completo apresenta valores por tipo de
acção e para a envolvente). As listagens podem ser configuradas para listar a informação no número de
secções por barra ou nervura que se pretenda.
Numa primeira análise a informação gráfica permite-nos uma excelente pré-visualização do
comportamento da estrutura, sendo as listagens mais utilizadas para detalhar em pormenor valores para
cálculos efectuados.

Ver vídeo explicativo em: www.youtube.com


Principais Listagens
Resumo Descrição Localização
Apresenta todas as opções definidas
Dados de Cálculo pelo utilizador para o cálculo realizado ‘Resultados\Listagens\Dados de Cálculo’
bem como as acções introduzidas.
Explicação teórica de todo o cálculo
efectuado pelo (para todos os
Memória módulos). É uma memória de cálculo ‘Resultados\Listagens\Memória de
Descritiva generalista pelo que se aconselha a Cálculo’
utilização dos textos referentes só aos
módulos utilizados.
A possibilidade de obter os valores
‘Resultados\Listagens\Esforços\Deslocam
Deslocamentos dos deslocamentos nos nós por tipo
entos’
de acção e para a envolvente.
A possibilidade de obter os valores
dos esforços nos nós e secções das ‘Resultados\Listagens\Esforços\Esforços
Esforços em Nós barras por tipo de acção e para a em Nós 1’ ou ‘Esforços em Nós 2’ ou
envolvente. Existem dois formatos de ‘Esforços por Secções’
apresentação diferentes.
As reacções nos apoios, sem
‘Resultados\Listagens\Esforços\Reacções
Reacções majoração e com a informação listada

em função dos eixos gerais.
São listagens mais adequadas à
apresentação de dados em Câmaras.
Incluem informação para cada pilar
Armaduras + dos esforços em flexão composta ‘Resultados\Listagens\Armadura de
Esforços Pilares desviada para cada troço, barras\Armaduras + Esforços Pilares’
comprimentos de encurvadura,
excentricidades consideradas e a
armadura resultante.
São listagens mais adequadas à
apresentação de dados em Câmaras.
Armaduras + ‘Resultados\Listagens\Armadura de
Incluem informação para cada viga
Esforços Vigas barras\Armaduras + Esforços Vigas’
dos esforços em flexão para cada
troço e a armadura resultante.
São listagens que permitem obter
uma estimativa de custo da estrutura
Medições pois englobam as medições dos ‘Resultados\Medições’
elementos modelados associadas aos
respectivos preços.
Gráficos
É a forma mais intuitiva, abrangente e completa de análise dos resultados da estrutura. Os gráficos de
deslocamentos, com a deformada da estrutura representada por hipótese de acção, com cores
identificativos do valor do deslocamento, com identificação automática dos limites superiores e inferiores
dos deslocamentos existentes em qualquer parte da estrutura, numa vista em planta, perspectiva ou
pórtico, de toda ou parte da estrutura, é uma ferramenta fundamental para analisar facilmente e com
rigor o comportamento da estrutura.
Da mesma forma, os gráficos de esforços com numeração associada, visualizados em pórtico ou
perspectiva, para a totalidade ou parte da estrutura, são uma ferramenta fundamental para o projectista.
Finalmente, os gráficos de isovalores, apresentam-se como a ferramenta ideal para visualizar os
deslocamentos, esforços e tensões em elementos laminares (lajes de grelha, paredes resistentes e placas
de ancoragem). Também aqui é possível pedir os gráficos por tipo de acção ou para a envolvente, de
parte ou da totalidade da estrutura.
Principais Gráficos
Resumo Descrição Localização
Representa de forma gráfica e numérica o
Centro de Massa e o Centro de Rigidez de
cada piso. É uma informação vital para
Centros de Massa ‘Resultados\Gráficos\Centros
permitir ao projectista aproximar o mais
e Rigidez de Massa e Rigidez’
possível o centro de massa do centro de
rigidez através da manipulação da rigidez dos
pilares e paredes de cada piso.
Permite visualizar um vídeo com os cinco
‘Resultados\Gráficos\Sismo\Cri
Animação Sísmica primeiros modos de vibração calculados para o
ar Animação’
sismo.
É um gráfico fundamental pois permite-nos ter
uma ideia muito boa do comportamento da
estrutura. Pode ser pedido por hipótese de
acção, para a envolvente, para parte da ‘Resultados\Gráficos\Deslocam
Deslocamentos
estrutura ou para a sua totalidade. É entos’
representado com um código de cores que
permite ter uma ideia muito aproximada da
grandeza dos deslocamentos representados.
Os gráficos de MZp e FXp em vistas de pórtico
são extremamente úteis para verificar o
correcto comportamento da estrutura
modelada. Todos os gráficos têm associada
‘Resultados\Gráficos\M.Flector
informação numérica e podem ser obtidos por
Esforços es’ e ‘Resultados\Gráficos\E.
hipótese de acção ou envolvente, para parte
Axiais’
ou totalidade da estrutura. Os gráficos de
esforços axiais são apresentados com cor
vermelha para compressão e azuis para
tracção.
Para as barras de aço é possível solicitar a ‘Resultados\Gráficos\Tensões
Tensões Aço e representação de um gráfico de cores Aço’ e
Madeira ilustrativo do grau de aproveitamento ao longo ‘Resultados\Gráficos\Tensões
da barra. Madeira’
São a representação gráfica por excelência
para a visualização de gráficos de
deslocamentos, esforços e tensões em
superfícies laminares. Os gráficos de isovalores
podem ser obtidos por hipótese de acção ou
envolvente, para parte ou totalidade da ‘Resultados\Gráficos\Isovalore
Isovalores
estrutura. Uma das visualizações obrigatórias é s…’
o gráfico de isovalores para os deslocamentos
em Y para o valor mínimo nos ELU nas lajes de
cada piso (saber imediatamente qual o
deslocamento máximo em cada laje e a
deformada do piso).
Capítulo 17

Armaduras de Elementos e Desenhos de


Planos
A apresentação da pormenorização das armaduras calculadas pelo programa distribui-se por dois
grandes grupos de funções: as armaduras de elementos estruturais (pórticos, muros, sapatas, lintéis,
etc.) e os desenhos de planos (plantas de pisos, de fundação, planos de coberturas, escadas, etc.)

O acesso à pormenorização das armaduras dos elementos da estrutura obtém-se através da função
‘Resultados\Armaduras’ e o acesso aos desenhos dos planos de lajes e paredes obtém-se através da
função ‘Resultados\Desenhos’.
Todas as pormenorizações de armaduras ou desenhos podem ser impressos directamente a partir do
para qualquer impressora ou plotter instalada no Windows ou podem ser exportados para o
formato DXF ou DWG para posterior edição em programas de CAD. É ainda possível, como veremos mais
adiante, compor todos os desenhos em folhas finais com legendas, marcas de dobragem, margens de
encadernação e esquadria. A selecção do periférico de saída é realizada em
‘Resultados\Armaduras\Opções’ e em ‘Resultados\Desenhos\Opções’.
Um dos importantes factores para a correcta visualização dos desenhos é a correcta definição da altura e
aspectos dos textos. A altura é definida em escala real e em cm (ou seja um texto com 30cm de altura
num pórtico com vigas de 25cm sairá fora do contorno da mesma) e o aspecto é a relação entre a altura
e a largura dos caracteres (por exemplo a escolha de um texto com aspecto 0,30 é mais estreito que um
texto com aspecto 0,6). Valores de altura entre 5cm e 15cm com aspecto entre 0,3 e 0,4 são comuns.

A visualização de qualquer pormenorização de armaduras ou desenho pode ser configurada através do


botão direito do rato, quando se está a visualizar a armadura ou desenho. Pode-se ainda recorrer a
funções para distribuição de armadura de reforço (calculada por nervura da laje) por zonas. Na imagem
seguinte apresenta-se um esquema onde se mostra como distribuir as armaduras.

Ver vídeo explicativo em: www.youtube.com


Capítulo 18

Composição de Folhas
A função ‘Resultados\Composição folhas\Automática’ permite distribuir de forma automática e célere
toda a informação de armaduras em folhas de papel com as dimensões pretendidas e com legendas
programáveis, esquadrias, marcas de dobragem e margens de encadernação.

Quando se solicita a função ‘Resultados\Composição folhas\Automática’ surge-nos no ecrã informação


sobre todas as armaduras e desenhos passíveis de serem incluídos na composição bem como as opções
de configuração das armaduras, desenhos e folha de composição.
O primeiro passo passa por seleccionar no botão ‘Opções de Desenho\Composição\Papel’ o tamanho das
folhas que queremos gerar, sendo possível optar pelos formatos standard (A0, A1, A2, etc.) ou por
folhas com dimensões indicadas pelo projectista. Ainda no botão ‘Opções de Desenho’ é possível definir
todos os parâmetros relacionados com a composição que pretendemos realizar.

Seguidamente apresentamos uma pequena tabela com os passos fundamentais para a realização de uma
composição de folhas.
Composição Automática de Desenhos

Passo Função Descrição


Função ‘Resultados\Composição Entrar na função de composição de
01
Folhas\Automática’ desenhos em folhas
Permite escolher o tipo de folha sobre a
Botão ‘Opções de
02 qual vamos realizar a composição dos
desenhos\Composição\Papel’
desenhos.
Permite escolher um tipo de legenda para
Botão ‘Opções de
as folhas de composição. Normalmente
03 desenhos\Composição\Legendas e
opta-se por uma legenda da norma
Esquadrias’
portuguesa (nome começa por PT).
Definir as preferências de representação
Botão ‘Opções de pretendidas para as armaduras, incluindo
04
desenhos\Composição\Armaduras’ a escala das mesmas (não poderá estar
em ‘Autocentrado’).
Definir as preferências de representação
pretendidas para os desenhos dos planos
Botão ‘Opções de
05 (lajes, paredes, planta de fundações, etc.),
desenhos\Composição\Desenhos’
incluindo a escala das mesmas (não
poderá estar em ‘Autocentrado’).
Definir todas as opções de visualização e
Restantes botões da caixa representação pretendidas. Estas opções
06 ‘Resultados\Composição ficarão guardadas em memória para as
Folhas\Automática\Opções de desenhos’ composições futuras, no mesmo ou noutro
projecto.
Definir as armaduras e desenhos (planos)
a incluir nas folhas que se vão gerar, bem
como o seu método de agrupamento e
Caixa ‘Resultados\Composição
07 colocação (por pórticos, por cotas,
Folhas\Automática’
armaduras de direcções diferentes em
folhas diferentes, cotas diferentes em
folhas independentes, etc.).
Botão ‘Resultados\Composição Realiza a operação de composição das
08
Folhas\Automática\Compor’ folhas.
Permite visualizar as folhas criadas,
seleccionando-se o nome da folha e
Função ‘Resultados\Composição clicando no botão ‘Folhas’. Se o periférico
09
Folhas\Ver Composição…’ escolhido previamente for DXF\DWG
realizar-se-á a exportação para esse
mesmo formato.
Após conclusão das folhas com as composições pretendidas é possível visualizá-las no ecrã e, com o
botão direito do rato, seleccionar funções de movimentação de desenhos dentro da própria folha ou
entre folhas diferentes, alteração da escala dos desenhos, alteração do conteúdo da legenda da folha,
alteração das opções de representação de cada desenho de forma individual e até importação de
desenhos externos em formato DXF\DWG\JPEG entre outros (por exemplo importar os DXF de
pormenores construtivos fornecidos com o programa, imagens de renderização de parte ou da totalidade
da estrutura ou qualquer outro desenho).

Na imagem seguinte apresentam-se 4 folhas em simultâneo no ecrã com visualização das operações
passíveis de serem realizadas e com um exemplo da caixa de programação dos campos da legenda
automática.

Ver vídeo explicativo em: www.youtube.com


Capítulo 19

Peritagem e Edição de Armaduras


A transparência de cálculo é um aspecto fundamental num programa de cálculo de estruturas sendo
importante para o projectista aceder a gráficos e listagens que lhe permitam compreender com
simplicidade e rapidez o comportamento do modelo estrutural calculado.

Vimos, num capítulo anterior, como permite uma inegulável combinação de um conjunto de
gráficos, listagens e perspectivas do modelo estrutural que permitem ao projectista uma capacidade de
análise e interpretação dos resultados ímpar.

No entanto, para o dimensionamento e comprovação dos restantes elementos da estrutura é também


importante perceber a forma como o programa trabalhou para assim podermos ser criteriosos na análise
que realizamos.

dispõe de um conjunto de listagens de peritagem de resultados que poderão ser consultados no


Manual de Instruções do programa. Neste Manual de Iniciação abordaremos apenas as funções de
peritagem de armaduras de vigas, pilares e diagonais de betão armado, as funções de comprovação de
perfis de aço e a possibilidade de edição das armaduras de pórticos e lajes de betão armado, que são as
situações mais comuns.
Ver vídeo explicativo em: www.youtube.com
Capítulo 20

Exercício Final: Modelação de Estrutura

Exercício 02

Malha Tridimensional
X (cm): 500 500 500 500 500 (5 vãos)
Z (cm): 500 500 500 500 (4 vãos)
Cotas dos pisos
Piso -01: -300cm Sapatas isoladas, maciços e estacas, laje fundação e muros de cave
Piso +00: 000cm Laje maciça vigada
Piso +01: +300cm Laje maciça fungiforme
Piso +02: +600cm Laje fungiforme aligeirada
Piso +03: +900cm Laje aligeirada de vigotas
Piso +04: +1200cm Laje aligeirada de vigotas
Topo Caixa Elevador +1350cm Laje maciça

Outros
Varandas 120cm de vão
Abertura semi-circular 250cm de raio
Abertura caixa elevador 500cm x 250cm
Pilares de madeira e metálicos com 200cm de altura
Exercício Proposto
Utilização de ficheiros DWG de arquitectura do edificio representado para a implementação da estrutura.
Os ficheiros necessários à realização deste exercício são fornecidos pelo formador e devem ser colocados
numa nova subpasta do local
onde instalou o .
A unidade utilizada nos DWG foi
o ´mm´ pelo que na caixa de
importação dos ficheiros DWG
deve-se seleccionar como
unidade o ‘mm’.
Os materiais e utilizar são o
betão C30/37 e o Aço A500.
As opções iniciais de
dimensionamento\comprovação a
utilizar são as apresentadas neste
manual, nos capítulos anteriores.
O edificio destina-se a escritórios.
A acção das paredes de fachada
é de 10 kN/m e a acção dos
envidraçados é de 7 kN/m. A
zona sísmica é Zona C, segundo o RSA. O tipo de terreno é ‘Solos coerentes moles’ e a ductilidade
considerada é ‘normal’, segundo o RSA.
Cotas dos Pisos:
Pisos Cotas Altura
Piso 5 15,50m 3,05m
Piso 4 12,45m 3,10m
Piso 3 9,35m 3,10m
Piso 2 6,25m 3,10m
Piso 1 3,15m 3,10m
Piso 0 0,00m 3,15m

Secções Iniciais de Pilares e Vi-


gas:

Pilares Quadrados 30x30cm


Pilares Circulares 35cm
Vigas 30x45cm
Vigas laje fundaç- 25x80cm
ão

Espessura das Lajes:


Designação Tipo Espessura
Laje de Cobertura Laje Maciça Vigada 15cm
Laje de Piso Laje Fungiforme Maciça 20cm
Laje de Fundação Laje de Fundação 80cm
Exemplo de Sequência de Trabalho

Geometria
Definição da Geometria da Estrutura por: DXF, DWG, IFC ou funções internas do programa como
‘Geometria\Nave’ ou ‘Geometria\Rede’.
Definição de Conjuntos
Verificação de Geometria
Correcções de Erros de Geometria

Secções
Pré-dimensionamento Automático
Pré-dimensionamento Manual

Acções
Opções de Combinações de Acções
Introdução de Acções Sísmicas
Introdução da Acção do Vento

Cálculo
Materiais
Opções de Cálculo de Esforços (inclui impulsos)
Cálculo de Esforços (simples ou recursivo)
Opções gerais e opções particulares de Dimensionamento
Opções mais comuns no Dimensionamento
Erros de Dimensionamento

Resultados
Resultados Analíticos e Gráficos
Pormenorização Armaduras de Elementos e Planos
Composição final das Folhas
Relatório Dados de Cálculo e Memória Descritiva
Relatório de Medição

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