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CURSO: ARQUITETURA E URBANISMO

DISCIPLINA ELETIVA: OFICINA DE PROJETOS DO CONSELHO TÉCNICO


PARA ALUNOS: 4º AO 12º SEMESTRES

PROFESSORES: JOÃO PAULO MEIRELLES DE FARIA / JULIANA BRAGA


DIA DA SEMANA: 4ª FEIRA
HORÁRIO: 09:00 – 13:00

ETAPA CARGA HORÁRIA ANO LETIVO


1º SEMESTRE 60 h/a 2019

OBJETIVOS
A disciplina pretende organizar um lugar de discussões e proposições acerca das demandas da
sociedade civil que se apresentam junto à Escola da Cidade através do Conselho Técnico,
estabelecendo um espaço de elaboração de projetos que procurem responder de forma crítica e
comprometida às aproximações entre o ambiente acadêmico e a comunidade.
Assim, pretende-se constituir um ateliê de projetos vinculado ao Conselho Técnico da Escola, no
qual seja possível não somente ensaiar a concepção dos espaços e suas relações com a cidade
pré-existente, mas também que procure discutir as intenções, os desejos, as restrições e
possibilidades pautadas pelas diversas demandas reais que buscam estabelecer diálogos com a
Escola da Cidade.

EMENTA
Nesse semestre, a disciplina irá trabalhar com três projetos específicos que representam
situações e abordagens distintas:
1. FUNARTE / SP
O conjunto de galpões da Funarte / SP, localizado nos Campos Elíseos abriga diversas funções e
instituições associadas ao Ministério da Cultura e tem no seu interior duas edificações
construídas em 1921, que são parte de um complexo de edifícios articulados por um pátio
arborizado. O conjunto edificado registra um processo histórico de ocupação de grande
complexidade e aponta a relação entre os modos de apropriação de edificações preexistentes de
uso institucional e as dificuldades de “coexistências” entre diversos usos e funções, assim como a

1
fragilidade na utilização e manutenção dos espaços não edificados e a inexistência de relações
com o entorno imediato.
2. ATELIÊ CENDIRA
O Ateliê Cendira é um espaço independente de trabalho e formação de mulheres, voltado à
economia solidária e aos processos de produção sustentáveis. Sediado numa casa no Jardim
São Luís, zona sul de São Paulo, o Ateliê Cendira possibilita o encontro e a produção coletiva,
representando um importante lugar de identidade e articulação das mulheres da comunidade em
seu entorno, engajadas em práticas de empreendedorismo e gestão compartilhada. A edificação
que abriga o Ateliê, no entanto, se encontra em condições precárias e o grupo vêm realizando
reformas emergenciais descoordenadas de um projeto mais global.
3. PARQUE INFANTIL – ESCOLA EM IGARAÍ
A Escola em Igaraí - distrito da cidade de Mococa, no interior paulista - é um dos projetos sociais
da FAF / Fazenda Ambiental Fortaleza, que produz cafés de alta qualidade através de processos
sustentáveis no interior de São Paulo. A Escola de Igaraí pretende inserir a comunidade em um
processo participativo de planejamento de um parque infantil em seu entorno. A proposta vem
sendo pensada a partir de uma parceria com a Universidade de Minnesota Crookston, que irá
trazer os estudantes do curso de agronomia para colaborarem na elaboração do espaço a partir
da ideia de um parque “natural”, que é o tema de seus estudos. A proposta é a de que o parque
seja construído em um tempo curto, em conjunto com os estudantes estrangeiros e comunidade
local.

METODOLOGIA
Como se trata de um curso que pretende enfrentar demandas muito distintas em cada um dos
objetos de estudo, a metodologia de trabalho é também um assunto a ser abordado e construído
a partir da aproximação a cada um dos temas e da discussão com os estudantes. Para cada um
dos objetos estudados serão definidos produtos próprios, no entanto, todos eles têm como
objetivo a elaboração e desenvolvimento de projetos de arquitetura.
A disciplina então se organiza a partir do entendimento e estabelecimento dos parâmetros e
programas para a elaboração das intervenções, que se estruturam a partir do diálogo com os
agentes ligados a cada instituição e compreensão de suas demandas.
A partir dessas definições, de modo geral, a oficina se organiza em 4 momentos de trabalho:
1- Levantamento arquitetônico e mapas conceituais das instituições e seu entorno
2- Aulas expositivas / discussão e análise de projetos exemplares
3- Hipóteses de Intervenção

2
4- Projeto Arquitetônico / desenvolvimento em ateliê
Existe a possibilidade de uma viagem para Igaraí (município de Mococa) na semana do dia 10 de
maio para a construção dos equipamentos do parque infantil, juntamente com os alunos da
Universidade de Minnesota Crookston.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada por meio da participação nos levantamentos, aulas expositivas,
orientações, desenvolvimento do projeto arquitetônico e uma banca de apresentação do final do
curso. A presença e participação do estudante em todos esses momentos é fundamental, além do
comprometimento com a discussão e proposição das hipóteses que possam vir a ser executados
em um possível desdobramento da disciplina – outras etapas do processo de projeto.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
sem fev apresentação do curso e das propostas
1 04 de trabalho

sem fev VISITA FUNARTE – levantamento


2 11 arquitetônico e conversas abertas
sem fev VISITA ATELIÊ CENDIRA – levantamento
3 18 arquitetônico e conversas abertas
sem fev ESCOLA IGARAÍ – levantamento
4 25 arquitetônico e conversas abertas
discussão e definição dos
programas e dos parâmetros das
intervenções

sem mar ateliê -


5 11 início dos
projetos

sem mar ateliê – hipóteses iniciais


6 18
sem mar ateliê – desenvolvimento
7 25

3
sem abr APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO
8 01 PRELIMINAR / Funarte / Cendira /
FAF

sem abr ateliê –


9 08 desenvolvimento

sem abr ateliê – desenvolvimento


10 15
sem abr ateliê – desenvolvimento
11 22
sem abr APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO
12 29 INTERMEDIÁRIA / Funarte / Cendira /
FAF
sem mai ateliê – desenvolvimento
13 06

sem mai VIAGEM IGARAÍ /


14 13 desenvolvimento e
construção

sem mai ateliê –


15 20 desenvolvimento
sem mai ateliê –
16 27 desenvolvimento
sem jun ateliê – finalização e
17 03 montagem das
apresentações

sem jun APRESENTAÇÃO


18 10 E DISCUSSÃO
FINAL

sem jun Avaliação

4
19 17

sem jun Avaliação


20 25

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALLEN, Stan. Points + lines: Diagrams and projects for the city. 1st ed. Nova York: Princeton
Architectural Press. 1999.
ATELIER BOW-WOW. Pet Architecture Guide Book Vol 2. Japan: World Photo Press, 2002.
AURELI, Pier Vittorio. 2011. The possibility of an absolute architecture. Cambridge, Mass.: MIT
Press. 2011.
EISENMAN, Peter. SuperCrítico: Peter Eisenman, Rem Koolhaas. São Paulo: Cosac Naify, 2013.
GIMENEZ, Luis Espallargas. “Autenticidade e rudimento. Paulo Mendes da Rocha e as
intervenções em edifícios existentes.” In: GUERRA, Abílio (Org.). Textos fundamentais sobre
história da arquitetura moderna brasileira – parte 1. São Paulo: Romano Guerra, 2010. pp. 163-
172. (Coleção RG bolso, v. 1).
GRACIA, Francisco de. Construir en lo construído – la arquitectura como modificación. 3a. ed.

5
revisada. Hondarribia: Nerea, 2001. (Arquitectura).
LYNCH, Kevin. A imagem da cidade. São Paulo: Wmf Martins Fontes, 2011.
MAKI, Fumihiko. Investigations in collective form. In A special publication, n.2, June. St Louis: The
School of Architecture Washington University. 1964.
MONEO, Rafael. Inquietação teórica e estratégia projetual na obra de oito arquitetos
contemporâneos. São Paulo: Cosac Naify, 1ª edição, 2008.
SOLÀ-MORALES, Ignasi de. Intervenciones. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 2006.
TEIXEIRA, Carlos Moreira. Entre. Belo Horizonte: Instituto Cidades Criativas, 2010
VAINER, André e FERRAZ, Marcelo (Org.). Cidadela da Liberdade: Lina Bo Bardi e o Sesc
Pompéia. São Paulo: Edições Sesc, 2013.
ZAERA-POLO, Alejandro. Arquitetura em Diálogo. São Paulo: Ubu Editora, 2016.

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