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Metodologia de

Pesquisa
Gestão de Projetos

Profa. Jane Marques


janemarq@usp.br
Projeto de Pesquisa
1. Escolha do tema:
delimitação do estudo e delimitação do período

2. Identificação do problema e das hipóteses

3. Definição dos objetivos: geral e específicos

4. Justificativa do estudo escolhido


Projeto de Pesquisa
5. Metodologia científica: levantamento das fontes secundárias,
definição dos tipos de pesquisa, amostragem, aplicação do
pré-teste, pesquisa de campo, tabulação, avaliação dos
resultados e conclusões

6. Cronograma (etapas/fases)
Partes de um Projeto
Capa
Parte referencial:
Folha de Rosto
Apêndices e anexos
Sumário
Bibliografia x
Partes obrigatórias: Referências bibliográficas
– Introdução
– Desenvolvimento
– Conclusão
Partes de um Projeto
Introdução
– Informações sobre o objeto estudado
– Informação sobre o objetivo do texto
– Justificativa
– Problematização
– Metodologia da pesquisa

Revisão da literatura (levantamento bibliográfico)


Partes de um Projeto
Desenvolvimento
– Exposição dos argumentos
– Contra-argumentos
– Provas

Conclusão
– Recuperação dos principais argumentos
– Limitações do estudo
– Indicação de futuros estudos
Bibliografia x Referências bibliográficas
Anexos e apêndices (apenas se necessário)
• O que fazer?
Tema/problema da pesquisa

• Por que fazer?


Justificativa teórico-metodológica

• Para que fazer?


Objetivos da pesquisa

• Como fazer?
Procedimentos/caminhos da pesquisa
Como fazer?
Métodos e técnicas de pesquisa
a serem usados para executar o
projeto
O Processo de Pesquisa Básica em Administração
Fase I: Formulação
Processo de Desenvolver:
• Teoria
Tomada de • Questões de Pesquisa
Decisão • Hipótese
• Plano de estudo

Fase III: Analítica Fase II: Execução


• Analisar dados Implementar projeto:
• Análise estatística • Criar dispositivos para
• Interpretação coleta dos dados
• Fazer inferências • Coletar dados
• Sustenta / não sustenta? • Verificar erros
• Interpretar resultados • Codificar dados
• Identificar limitações • Armazenar dados
(HAIR et al., 2005, p. 79)
Pesquisas Exploratórias e Conclusivas
Exploratórias Conclusivas
Objetivos Prover critérios e Testar hipóteses específicas e
compreensão do problema. examinar relações.
Características  Informações definidas de  Informações necessárias
forma ampla; são claramente definidas;
 Processo flexível e não  Processo formal e
estruturado; estruturado;
 Amostra pequena e não  Amostra grande e
representativa; representativa;
 Análise dos dados  Avaliação da confiabilidade
primários é geralmente das escalas e validade dos
qualitativa. resultados;
 Análise é quantitativa.
Pesquisas Exploratórias e Conclusivas
Exploratórias Conclusivas
Resultados  Não generalizáveis.  Generalizáveis.

 Insights para decisão.  Usadasna tomada de


decisões de marketing.
 Geralmente seguida por
outras pesquisas
exploratórias ou
conclusivas.
Tipos de Pesquisa

Pesquisa Pesquisa
Exploratória Conclusiva

Descritiva Causal

Transversal Longitudinal

Transversal Transversal
Única Múltipla
Comparação entre Tipos de Pesquisas
Exploratórias Descritivas Causais
Objetivos Descoberta de Descreve Determina
ideias e características ou relações de causa
percepções. funções do objeto e efeito.
investigado.
Características  Flexível;  Formulação  Manipulação de
 Versátil; prévia de uma ou mais
 Geralmente é o hipóteses variáveis
início do específicas; independentes;
processo de  Estruturada.  Controle de
pesquisa. outras variáveis
intermediárias.
Comparação entre Tipos de Pesquisas
Exploratórias Descritivas Causais
Métodos  Dados  Dados  Experimentos.
secundários. secundários.
 Pesquisas  Survey
qualitativas  Longitudinais/
 Entrevistas Paineis
em  Transversais
profundidade.  Observação.
 Grupos focais.
 Métodos
projetivos.
 Levantamentos
(estudos pilotos)
Classificação de Dados de Pesquisa
DADOS DE PESQUISA

Dados SECUNDÁRIOS Dados PRIMÁRIOS

Dados QUALITATIVOS Dados QUANTITATIVOS

DESCRITIVA CAUSAL

Dados de Dados de Dados


levantamento observação e outros experimentais
Pesquisa Qualitativa x Pesquisa Quantitativa
Método de
QUALITATIVO QUANTITATIVO
Pesquisa
Objetivo Obter uma compreensão Quantificar os dados e
qualitativa das razões e generalizar os resultados da
motivações subjacentes. mostra para a população de
interesse.
Amostra Pequeno número de casos Grande número de casos
(não representativos). (representativos)
Coleta de dados Não estruturada Estruturada

Análise de Não estatística Estatística


dados
Resultados Desenvolvem uma Recomendam um curso final
compreensão inicial de ação
Relações entre os tipos básicos de pesquisa
1. Quando pouco se sabe a respeito da situação problema:
pesquisa exploratória.
2. A pesquisa exploratória é, geralmente, apenas a primeira
etapa da pesquisa: é seguida por pesquisas conclusivas.
3. Não é necessário iniciar toda a concepção de pesquisa com
uma pesquisa exploratória.
4. Às vezes, uma pesquisa exploratória é feita após pesquisas
descritivas.
5. Regra fundamental em qualquer pesquisa: minimizar erros.
Tipos de Desenho de Pesquisa
Exploratória:
Descoberta de ideias e intuições.

Descritiva:
Determinar a frequência com que algo ocorre ou a relação entre duas
variáveis. Geralmente é guiada por uma hipótese inicial.

Causal:
Determinar uma relação de causa e efeito.
Etapas: Metodologia Científica
1. Levantamento bibliográfico ou de fontes secundárias
(busca de livros, capítulos, revistas, anuários, teses,
dissertações, jornais, internet).
Obs. O fichamento das obras deve observar as
normas técnicas (ABNT ou APA).
2. Fases da pesquisa ou esforço cuidadoso para a
descoberta de novas informações, bem como a
verificação e ampliação do conhecimento existente.
Etapas: Pesquisa Científica
Metodologias e amostragens distintas: “cada caso um caso”.
Tipos principais de pesquisa: quantitativa e qualitativa
1. Pesquisa quantitativa:
análise objetiva, importa a quantificação dos resultados e
a medição em laboratórios ou ambientes controlados.
2. Pesquisa qualitativa:
análise subjetiva, não há tanta preocupação em medição,
nem emprego de métodos estatísticos.
Pesquisa Bibliográfica
(Leituras e Fichamentos)

• Iniciar pelas obras de caráter geral para as específicas:


– Enciclopédias, anuários, catálogos, resenhas;
– Teses e dissertações;
– Livros e artigos científicos.
• Leitura prévia.
• Leitura seletiva.
• Leitura crítica ou reflexiva.
Estudos Exploratórios
• Servem para:
• Familiarizar o pesquisador com o fenômeno ou conseguir maior
compreensão sobre ele.
• Poder formular um problema mais preciso de pesquisa.
• Criar ou precisar hipóteses.
• Buscam descobrir ideias e intuições acerca do fenômeno e
de suas características.
• Correspondem ao passo inicial no processo de pesquisa.
• Na maioria das vezes são apenas fases de uma mesma
pesquisa.
Estudos Exploratórios: Finalidades

• Formulação mais precisa de um problema para investigação.


• Geração de hipóteses.
• Aumento de conhecimento sobre um fenômeno para estudo futuro.
• Compreensão de conceitos.
• Estabelecimento de prioridades para futuras pesquisas.
• Avaliação da viabilidade de realização de uma pesquisa.
• Identificação de problemas potenciais para os planejadores da
pesquisa.
Estudos Exploratórios: Fontes de informação

• Consulta bibliográfica / teórica


• Consulta a documentos
• Busca de outras fontes de dados secundários:
• consultas a entidades/ instituições;
• estudo em grupo ou individual;
• estudo de situações análogas.
Estudos Exploratórios: Funções na Pesquisa

• Caracterizar as circunstâncias nas quais o fenômeno ocorre.


• Identificar problemas de pesquisa.
• Identificar variáveis relevantes.
• Identificar relações entre variáveis.
• Definir hipóteses de pesquisa.
• Avaliar métodos alternativos.
Dados secundários: a pesquisa exploratória
1. Definição do objetivo geral da pesquisa
2. Especificar a necessidade de informação
3. Delinear o projeto de pesquisa e determinar as fontes de dados
4. Fontes internas de dados secundários

5. Fontes externas de dados secundários

Fontes fechadas/bibliográficas Publicações gerais

6. Determinação de fontes de dados primários

Respondentes Situações análogas


Estudos Conclusivos
• Servem para:
– Caracterizar uma situação.
– Subsidiar decisões para determinar, avaliar e selecionar o
melhor curso de ação a ser tomado em determinada situação.

• Podem ser:
– Descritivos ou
– Causais.
Estudos Descritivos
• Servem para:
– Apresentar precisamente as características de uma situação, com ou
sem hipóteses iniciais específicas sobre a natureza dessas
características.
– Verificar a frequência, intensidade ou relacionamentos com que algo
ocorre, possibilitando a inferência para as populações em estudo.
– Prestar-se ao estabelecimento de previsões do fenômeno.

• A consideração fundamental é a exatidão. Daí a necessidade de


processos de pesquisa que:
– Reduzam vieses;
– Aumentem a confiabilidade dos resultados e a precisão das medidas.
Estudos Causais
• Servem para:
– Obter evidências de relações de causa e efeito.
– Testar uma hipótese de relação causal entre variáveis.

• Método:
– Experimentos. No entanto, muitos estudos de causalidade
não se apresentam sob a forma de experimentos.
Pesquisas Qualitativas
• Deve captar ao máximo realidade dos fatos
• Observador deve colocar-se no papel do(s) outro(s),
vendo o mundo pela visão dos pesquisados.
• Tipos principais:
1. Pesquisa Documental
2. Estudo de Caso
3. Pesquisa Etnográfica
Classificação dos processos de
pesquisa qualitativa
Procedimentos de
pesquisa qualitativa

Abordagem Direta Abordagem Indireta


(Não disfarçada) (Disfarçada)

Grupos de Entrevistas em Técnicas


foco profundidade projetivas

Técnicas de Técnicas de Técnicas de Técnicas de Técnicas de


associação completar construção expressão terceira pessoa
Entrevistas em Profundidade
Não estruturada Quanto à forma
Não disfarçada Quanto ao objetivo

CARACTERÍSTICAS
 Quadro comparativo:  Condições:
• Pesquisador experiente
Focus Group x
• Assunto focalizado
Entrevistas em profundidade
• “Cumplicidade” Pesquisador x Entrevistado
Entrevistas em Profundidade
Não estruturada Quanto à forma
Não disfarçada Quanto ao objetivo
CARACTERÍSTICAS
 Tempo e custo mais elevados
 Gravação / Transcrição
 Número pesquisadores envolvidos
 Pesquisador x Analista
Entrevistas em Profundidade
 Roteiro de entrevista
• Problema de pesquisa bem • Quantas questões?
definido • Estruturação:
• Que informações buscar? – Direcionamento
• Formulação das questões - – Focalização
“trade-off” • Linguagem
– Geral para específico
• “Pré-teste”
– Importância:
Entrevistas em Profundidade
• Forma: não-estruturada, direta e pessoal.

• Realizadas individualmente:
um respondente de cada vez.

• Entrevistador: altamente qualificado a revelar motivações,


atitudes e sentimentos sobre um determinado tópico.
Entrevistas em Profundidade
• Tempo médio de cada entrevista:
30 minutos a 1 hora.

• Entrevista segue o ritmo do entrevistado:


não tem uma ordem estritamente pré-estabelecida.

• Começa com perguntas genéricas para depois tratar de


questões mais específicas.
Entrevistas em Profundidade
Fazer perguntas e obter respostas:

– Contato face a face

– Por telefone

– Pela Internet
Características de grupos de foco
Tamanho do grupo 8 a 12 pessoas
Homogênea, respondentes pré-
Composição do grupo
selecionados
Atmosfera relaxada, descontraída,
Contexto físico
informal
Duração 1 a 3 horas
Gravação Uso de áudio e vídeo
Habilidades de observação,
Moderador interpessoais e de comunicação do
moderador
Procedimentos para planejar e conduzir
Grupos de Foco
Determine os objetivos do projeto de pesquisa de marketing e defina o problema

Especifique os objetivos da pesquisa qualitativa

Esclareça os objetivos a serem alcançados e as questões a serem respondidas


pelos grupos de foco

Elabore um questionário para selecionar os respondentes (perfil)

Desenvolva um esquema / roteiro para o moderador

Realize os grupos de foco

Repasse os registros gravados e analise os dados

Resuma os resultados encontrados e planeje uma pesquisa


ou uma ação de acompanhamento
Tipos de estratégia de pesquisa
que adotam pesquisa qualitativa

Etnografia

Estudo de caso

Pesquisa-ação
Dados documentais
quanto ao que se procura
• Estudo de caso – os fatos são importantes:
como, por quê?

• Pesquisa-ação – os dados principais estão na entrevista,


mas os documentos podem ajudar na identificação do
problema na fase exploratória.

Dados possibilitam diagnósticos de um problema que


sofrerá intervenção para efeitos de futura comparação.
Dados de observação
• Etnografia – interessam os aspectos identitários do grupo
social estudado, elementos culturais, diferenciações
quanto a variáveis importantes
• Estudo de caso – os fatos são importantes. Avalia como o
grupo se organiza, possíveis fatos contraditórios ao
discurso ou a análise de outras fontes.
• Pesquisa-ação – observa o antes e depois, e os sinais de
mudança não perceptíveis na fala nem nos documentos.
Pesquisa-Ação
• Os termos Pesquisa-ação e Pesquisa-participante têm
origem na psicologia social de Kurt Lewin (1946).
• Kurt Lewin – action research – voltada para a intervenção sobre a
vida social, com o intuito de transformá-la levando ao ajustamento
social no contexto (das minorias, da indústria, da guerra).
• Seus trabalhos se orientavam para a solução de problemas sociais e
a partir desses estudos, o conceito de intervenção na vida social com
o objetivo de transformá-la ganha corpo metodológico.
Pesquisa-Ação
• Quando o termo apareceu na literatura ele se referia a
quatro processos distintos:
– pesquisa diagnóstico,

– pesquisa participante,

– pesquisa empírica e

– pesquisa experimental.
(CHEIN; COOK; HARDING, 1948)
Pesquisa-Ação
“É toda tentativa continuada, sistemática e
empiricamente fundamentada de aprimorar a
prática”.

(TRIPP, 2005, p. 443)


Definição

Pesquisa Participativa;

Pesquisa Social.
4 Fases na Pesquisa-Ação

• Fase exploratória;

• Fase principal (planejamento);

• Fase de ação;

• Fase de avaliação.
4 Fases na Pesquisa-Ação
1. Fase exploratória – diagnóstico para identificar os problemas,
as capacidades de ação e de intervenção na organização

2. Fase de pesquisa aprofundada – quando é feita a coleta

3. Fase de ação – quando ocorre o planejamento e a execução


das ações realizadas coletivamente

4. Fase de avaliação – resgate do conhecimento obtido


Ciclo de Pesquisa-Ação
AGIR para implantar
Ação a melhora planejada

PLANEJAR uma Monitorar e DESCREVER os


melhora da prática efeitos da ação
AVALIAR os
resultados da ação Investigação

(TRIPP, 2005, p.446)


Ciclos de coleta de dados da
Pesquisa-Ação

(TURRIONI; MELLO, 2011).


Ciclos de coleta de dados da
Pesquisa-Ação

(TURRIONI; MELLO, 2011).


Estudo de Caso
“Meio de organizar os dados sociais preservando o caráter
unitário do objeto social estudado. Uma abordagem que
considera qualquer unidade social como um todo e inclui o
desenvolvimento dessa unidade que pode ser uma pessoa,
uma família, um grupo social, uma situação.”
(GOODE & HATT, 1969, p. 422).

“um estudo de caso refere-se a uma análise intensiva de uma


situação particular.”
(TULL, 1976, p. 323)
Estudo de Caso
“estudo de caso é uma descrição de uma situação gerencial.”
(BONOMA, 1985, p. 203)

“o estudo de caso é uma inquirição empírica que investiga um


fenômeno contemporâneo dentro de um contexto da vida real,
quando a fronteira entre o fenômeno e o contexto não é
claramente evidente e onde múltiplas fontes de evidência são
utilizadas.”
(YIN, 1989, p. 23)
3 Tipos de Estudo de Caso
1. DESCRITIVO – apresenta um relato detalhado de um fenômeno.
Ilustra a complexidade da situação e os aspectos nela envolvidos.

2. INTERPRETATIVO – além da descrição, busca encontrar padrões nos


dados e desenvolver categorias conceituais que possibilitem interpretar
os dados.

3. AVALIATIVO – preocupação é gerar dados e informações de forma


cuidadosa, empírica e sistemática, com o objetivo de apreciar o mérito
e julgar os resultados e a efetividade do programa (pesquisa aplicada).
Quando Usar o Estudo de Caso
• A opção depende do problema de pesquisa que orienta o
processo investigativo

DECISÕES:
– Onde observar? – O que observar?
– Quando observar? – Como observar?
– Quem observar?
Tipos de Estudo de Caso
• Estudo de Caso Único:
Consiste na observação detalhada de um contexto ou
indivíduo e de um acontecimento específico.

• Estudo de Casos Múltiplos:


Requer a observação de diversas variáveis, de modo a
comparar e constatar com outros casos.
Principais Métodos de Coleta
Possibilidades

• Documentos • Entrevistas

• Registros em arquivos • Observação direta

• Diário de campo • Observação participante


Principais Métodos de Coleta
3 principais:

• Observação

• Entrevistas

• Documentos:

– Primários – produzidos por quem viveu o evento;

– Secundários – pessoas que não estavam presentes na ocasião da ocorrência.


Protocolo de Estudo de Caso
• Visão geral do projeto do estudo de caso:
objetivos, ajudas, as questões do estudo de caso e as leituras
relevantes sobre os tópicos a serem investigados;

• Procedimentos de campo;

• Questões do estudo de caso, locais, fontes de informação, formulários


para o registro dos dados e potenciais fontes de informação para cada
questão;

• Guia para o relatório do Estudo do Caso.


Observação
Em relação ao tipo de interação

• Observação participante – vivenciar a perspectiva de membro


do grupo é fundamental para a compreensão de seus
aspectos. O Observador assume um determinado papel dentro
do grupo e participa das atividades que o caracterizam
• Observação não participante – ao contrário do que ocorre na
participante, o observador não se envolve com o contexto a
ser observado, realizando suas observações à distância.
Observação
Em relação ao tipo de interação

• Observação artificial – ocorre no contexto da pesquisa


experimental, na qual o pesquisador intervêm na
situação, manipulando uma ou mais variáveis
independentes e observando o comportamento dos
indivíduos em resposta a essas manipulações

• Observação naturalística
Observação
Em relação à forma de registro

• Observação sistemática – implica na adoção de uma série


de decisões prévias

• Observação assistemática – procura incluir tudo que está


sendo observado nos registros
Desvantagens da Observação
1. Abrange apenas seus próprios limites temporais e
espaciais, isto é, eventos que ocorrem fora do período de
observação não são registrados.
2. É uma técnica pouco econômica, pois exige muitas horas.
3. Geralmente requer alta dose de interpretação por parte do
observador, levando a inferências incorretas.
4. Presença do observador pode interferir na situação.
Vantagens da Observação
1. Independe do nível de conhecimento ou de capacidade
verbal dos sujeitos
2. Permite “checar” na prática a sinceridade de certas
respostas
3. Permite identificar comportamentos não intencionais
ou inconscientes e explorar temas desconfortáveis
4. Permite o registro do comportamento em seu contexto
temporal-espacial
Observação Participante
“(...) a pesquisa participante, assim como a pesquisa ação,
caracteriza-se pela interação entre pesquisadores e
membros das situações investigadas.” (GIL, 1991)

"Pesquisa participante é um processo de pesquisa no qual a


comunidade participa na análise de sua própria realidade,
com vistas a promover uma transformação social em
benefício dos participantes que são oprimidos.”
(GROSSI, 1981)
Considerações Finais
• Ler com inteligência sobre o tema escolhido.
• Colocar a problemática adotando auto-organização.
• Estabelecer ordem para as etapas/fases de trabalho.
• Realizar uma metodologia pré-definida
• Construir raciocínio com base nos resultados obtidos e no
material obtido
• Redigir começando pelo desenvolvimento, a seguir a
conclusão e, somente no final, a introdução.
Referências Bibliográficas
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MARTINS, Gilberto de Andrade. Estudo de Caso, Uma Estratégia de Pesquisa. São Paulo,
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MARTINS, Gilberto de Andrade; THEÓPHILO, Carlos Renato. Metodologia da Investigação
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TRIPP, David. Pesquisa-ação: uma introdução metodológica. Educação e Pesquisa, São
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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