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QUARTEL DO COMANDO GERAL

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR


QUARTEL DO COMANDO GERAL

PORTARIA Nº 28/2007/DISTEC, de 24 de setembro de 2007.

Institui a Norma Técnica nº 27/2007/DISTEC, que


dispõe sobre instalação e manutenção de sistemas de
proteção contra descargas atmosféricas e dá outras
providências.

O COMANDANTE GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO


TOCANTINS, nos termos dos art. 4°, da Lei complementar 45, de 3 de abril de 2006, combinado com o art.
2º, inciso XVII, e art. 35 da Lei 1.787, de 15 de maio de 2007,

RESOLVE:

Art. 1º Instituir a NORMA TÉCNICA Nº 27/2007/DISTEC, dispondo sobre instalação e


manutenção de sistemas de proteção contra descargas atmosféricas, na forma do ANEXO a esta Portaria.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir
de 1º de janeiro de 2008.

Sirivaldo Sales de Lima – CEL QOPM


Comandante Geral
ANEXO ÚNICO À PORTARIA Nº 28/2007/DISTEC, de 24 de setembro de 2007.
NORMA TÉCNICA Nº 27/2007/DISTEC
SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS

1. OBJETIVOS
1.1 Esta Norma Técnica fixa as condições exigíveis ao projeto, instalação e manutenção de sistemas de
proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) de estruturas. O projeto e instalação não assegura a
proteção absoluta de uma estrutura, de pessoas e de bens, entretanto reduz de forma significativa os
riscos de danos devido às descargas atmosféricas.
1.2 Esta Norma não será aplicada aos sistemas ferroviários, sistemas de geração, transmissão e
distribuição de energia elétrica externos às estruturas, sistemas de telecomunicação externos às
estruturas, veículos, aeronaves, navios.
1.3 Esta norma não contempla a proteção de equipamentos elétricos e eletrônicos contra interferências
eletromagnéticas causadas pelas descargas atmosféricas.
1.4 Adota-se as definições da NBR 5419, com as inclusões e adequações de exigências constante nesta
Norma Técnica.

2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Para compreensão desta Norma Técnica é necessário consultar as seguintes normas, levando em
consideração todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-las:
2.1 Lei Complementar 45, de 3 de abril de 2006, que dispõe sobre a Organização Básica do Corpo de
Bombeiros Militar do Estado do Tocantins e adota outras providências.
2.2 Lei 1.787, de 15 de maio de 2007, que dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico em
edificações e áreas de risco no Estado do Tocantins.
2.3 NBR 5419 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas – Procedimento.
2.4 NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão – Procedimento.
2.5 NBR 6323 - Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente – Especificação.
2.6 NBR 9518 - Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas - Requisitos gerais – Especificação.
2.7 NBR 13571 - Hastes de aterramento em aço cobreado e acessórios – Especificação.
2.8 Resolução 04 – CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear).

3. APLICAÇÃO
3.1 Esta norma técnica aplica-se:
a) às estruturas comuns, utilizadas para fins comerciais, industriais, agrícolas, administrativos ou
residenciais;
b) às estruturas especiais, como:
1) chaminés de grande porte. Considera-se chaminé de grande porte quando a seção transversal
de seu topo for maior que 0,30m2 e/ou sua altura exceder 20m;
2) estruturas contendo líquidos ou gases inflamáveis e antenas externas de televisão e telefonia.

4. EXIGÊNCIAS
4.1 O projeto de SPDA deverá ser elaborado de acordo com o prescrito na NBR 5419 e inserido no
processo de segurança contra incêndio e pânico, constando:
a) anotação de responsabilidade técnica (ART) junto ao CREA;
b) plantas baixas e cortes da edificação mostrando o encaminhamento dos condutores e transição
entre níveis;
c) detalhes de pontos importantes da instalação como conexões e pontos de medição e aterramento;
d) memorial descritivo contendo todos os dados técnicos da instalação, tais como: dados da obra
(quando em anexo ao projeto), nível de proteção, classificação da estrutura, método aplicado,
número de descidas, espaçamento médio das descidas, pontos de equalização de potenciais e
aterramento, nível de proteção e tipo de material e bitola dos condutores;
e) detalhes de interligação das estruturas para garantir a continuidade da corrente (quando for utilizado
elementos como descida);
f) detalhes de proteção mecânica dos cabos de descida (cordoalhas externas) até no mínimo 2,50m
acima do nível do solo;
g) para o dimensionamento do projeto deverão ser observados os afastamentos constantes na NBR
5419.
4.2 Por ocasião da vistoria final do serviço de segurança contra incêndio e pânico deverão ser
apresentados os seguintes documentos:
a) ART da execução e de laudos;
b) laudo de medição do aterramento;
c) para SPDA estruturais deverá ser apresentado o laudo de continuidade elétrica de acordo com a
NBR 5419.
4.3 Nos projetos deverão constar os captores, as descidas, a localização do aterramento, todas as
ligações efetuadas, as características dos materiais a empregar, bem como, as áreas de proteção
estabelecidas em plano vertical e horizontal.
4.4 Nenhum ponto das edificações, equipamentos e aparelhos a serem protegidos poderão ficar fora do
campo de proteção.
4.5 Na execução das instalações de SPDA, além dos pontos mais elevados das edificações, deverão ser
consideradas também as distribuições das massas metálicas, bem como as condições do solo e do
subsolo.
4.6 As interligações entre massas metálicas e o SPDA, devem ser tão curtas quanto possível.
4.7 Nas partes superiores das edificações, que servirem de terraço ou passagem, as instalações do SPDA
deverão ser protegidas para segurança de usuários e possíveis depredações.
4.8 Todas as instalações do SPDA deverão ter os captores e cabos de descida firmemente ligados às
edificações, formando com a terra um conjunto eletro-mecânico satisfatório.
4.9 Nas edificações com coberturas ou revestimento de metal, as instalações do SPDA deverão obedecer
às mesmas especificações indicadas para as demais edificações, porém as partes metálicas deverão
ser ligadas aos eletrodos de terra.
4.10 Onde houver gases corrosivos na atmosfera, o uso de cobre será obrigatório nas instalações.
4.11 Em qualquer vistoria técnica ou de constatação realizada pelo Corpo de Bombeiros, deverá ser
apresentado pelo responsável da edificação o relatório de inspeção acompanhado da anotação de
responsabilidade técnica (ART).
4.12 É proibido o uso de captores radioativos ou outros sistemas que tenham como objetivo o aumento da
área de proteção prescrita pelos métodos da NBR 5419. As edificações existentes que utilizam este
modelo deverão substituí-los, atendendo às recomendações do CNEN (Comissão Nacional de Energia
Nuclear).

5. MÉTODOS DE DIMENSIONAMENTO
5.1 Para o projeto de um SPDA, pode-se utilizar os seguintes métodos, separadamente, ou de alguma
forma combinada:
a) ângulo de proteção (Franklin);
b) Esfera rolante (eletrogeométrico);
c) Condutores em malha ou Gaiola (Método Faraday).
6. INSPEÇÃO
6.1 As inspeções deverão ser realizadas, conforme estabelecido na NBR 5419, devendo ser mantida no
local pelo proprietário ou responsável a seguinte documentação para acesso do CBMTO, quando em
vistoria:
a) projeto, conforme especificado no item 4.1;
b) laudo de medição e inspeções com a devida ART.
6.2 Periodicidade das inspeções:
6.2.1 Uma inspeção visual deve ser feita anualmente.
6.2.2 Inspeções completas com emissão de laudos devem ser efetuadas periodicamente, em intervalos
máximos de:
a) cinco anos, para estruturas destinadas a fins residenciais, comerciais, administrativos, agrícolas
ou industriais, excetuando-se áreas classificadas com risco de incêndio ou de explosão;
b) três anos, para estruturas destinadas a grandes concentrações públicas (hospitais, escolas,
teatros, cinema, estádios de esporte, centros comerciais e pavilhões), industriais contendo
áreas com riscos de explosão, conforme NBR 9518 e depósito de materiais inflamáveis;
c) um ano, para estruturas contendo munições ou explosivos, ou em locais expostos à corrosão
atmosféricas severas.
ADENDO “A” À NORMA TÉCNICA Nº 27/2007/DISTEC
ESPAÇAMENTO MÉDIO DOS CONDUTORES DE DESCIDA NÃO NATURAIS CONFORME O NÍVEL DE
PROTEÇÃO

Nível de proteção Espaçamento médio (m)

I 10

II 15

III 20

IV 25
ADENDO “B” À NORMA TÉCNICA Nº 27/2007/DISTEC
AUMENTO DA BITOLA DOS CABOS DE DESCIDAS DO PÁRA-RAIOS, PROPORCIONANDO MAIS
SEGURANÇA E CONFIABILIDADE AOS SPDA

TABELA DAS BITOLAS DOS CONDUTORES (mm²)

Equalização Equalização
Nível de Captação Descidas Aterramento
MATERIAL alta corrente baixa corrente
Proteção (mm²) (mm²) (mm²)
(mm²) (mm²)

I e IV cobre 35 16* 50 16 6

alumínio 70 25* - 25 10

aço 50 50* 80 50 16

* Para edificações acima de 20m, dimensionar a bitola das descidas e anéis de cintamento igual à bitola de
captação, devido à presença de descargas laterais.
ADENDO “C” À NORMA TÉCNICA Nº 27/2007/DISTEC
CLASSIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS REFERENTES AO NÍVEL DE PROTEÇÃO DO SPDA

Classificação Nível de
Tipo da estrutura Efeitos das descargas atmosféricas
da estrutura proteção
Perfuração da isolação de instalações
elétricas, incêndio, e danos materiais.
Residenciais III
Danos normalmente limitados a objetos no
ponto de impacto ou no caminho do raio.
Risco direto de incêndio e tensões de
passo perigosas.
Risco indireto devido à interrupção de
Fazendas, estabelecimentos
energia e risco de vida para animais III ou IV 2
agropecuários
devido à perda de controles.
Eletrônicos, ventilação, suprimento de
alimentação e outros
Danos às instalações elétricas (por
Teatros, escolas, lojas de exemplo: iluminação) e possibilidade de
departamentos, áreas pânico. II
Estruturas esportivas e igrejas Falha do sistema de alarme contra
Comuns1
incêndio, causando atraso no socorro.
Conforme item acima, além de efeitos
Bancos, companhias de
indiretos com a perda de comunicações,
seguro, companhias II
falhas dos computadores e perda de
comerciais e outros
dados.
Conforme item sobre teatros e escolas,
Hospitais, casa de repouso e além de efeitos indiretos para pessoas em
II
prisões tratamento intensivo e dificuldade de
resgate de pessoas imobilizadas.
Efeitos indiretos conforme o conteúdo das
estruturas, variando de danos pequenos a
Indústrias III
prejuízos inaceitáveis e perda de
produção.
Museus, locais arqueológicos Perda de patrimônio cultural insubstituível. II
Interrupção inaceitável de serviços
Estações de públicos por breve ou longo período de
Estrutura com
telecomunicação usinas tempo Risco indireto para imediações I
risco confinado
elétricas Indústrias devido a incêndio, e outros com risco de
incêndio.
Estruturas com Refinarias, postos de Risco de incêndio e explosão para
risco para os combustível, fábricas de instalação e seus arredores seus I
arredores fogos, fábricas de munições arredores.
Estruturas com Indústrias químicas, usinas Risco de incêndio e falhas de operação,
risco para o meio nucleares, laboratórios com conseqüências perigosas para o local I
ambiente bioquímicos e para o meio ambiente.
1) Os Equipamentos de Tecnologia da Informação (ETI) podem ser instalados em todos os tipos de estruturas,
inclusive estruturas comuns. É impraticável a proteção total contra danos causados pelos raios dentro destas
estruturas; contudo, devem ser tomadas medidas (conforme a NBR 5410) de modo a limitar os prejuízos em níveis
aceitáveis.
2) Estruturas de madeira: Nível III; estruturas contendo produtos agrícolas potencialmente combustíveis (pós de grãos)
sujeitos a explosão são considerados com risco para arredores.

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